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Mapa Língua portuguesa

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MAPA – Material de Avaliação Prática de Aprendizagem
 O objetivo do trabalho é entender as mudanças semânticas as quais podem ocorrer com uso das conjunções “mas” e “e “ que simboliza contradição e adição, entretanto elas podem ter sentindo contrario principalmente no português falado, observa-se que ocorre diferenças de sentidos, com base em alguns exemplos que serão apresentados nota-se que as conjuções podem apresentar outro sentido adicionando contardições ou adicionando contraste. Analisa-se a seguir a carga semântica de oposição e quebra de expectativa da conjunção “e” com valor adversativo e “mas” com valor aditivo. No Enunciado 1: _ Fala, cara... E, aí, como vai a vida?, Enunciado 2:_ Vá com Deus, filho! – Disse a mãe. E o filho olhou-a com tristeza, afastando-se aos poucos.Enunciado 3 _ Adotei os dois cachorrinhos. _ Você conseguiu? ... E eles dão muito trabalho? ocorre uma sequência de acontecimentos oracionais interligado pela conjunção “e” Observa-se no exemplo 1 ,2 e 3 mostra a conjunção “e” com um valor semântico adversativo. As conjunções podem apresentar muitas interpretações, isso ocorre devido à relação estabelecida entre palavras e orações. As conjunções adversativas, também estabelecem uma relação de conexão entre os termos de uma oração, vale ressaltar que essas apresentam uma ideia de contraste, como pode-se notar nos enuciados Enunciado 4:_ Vou comprar um carro._ Mas, então, você conseguiu o dinheiro para comprar?Enunciado 5:_ Eu posso comer mais um pedaço de bolo?_ Mas é claro que pode. O exemplo 4 afirma o desejo de comprar um carro e o não cumprimeto do desejo, em contra partida tem-se o exemplo 5 ocorre uma adição que ele pode comer o bolo.
 Diante do exposto, é correto afirmar que não devemos nos apropriar apenas do valor por excelência da conjunção expresso na oração, como também é possível adquirir outras interpretações semânticas . Este conhecimento é muito importante no ensino da gramática, pois auxilia ampliar o pensamento crítico e interpretativo do estudante. Vale ressaltar que, a estrutura sintática não deve ser a única a fornecer o necessário para interpretação, recursos como as conjunções auxiliam no mapeamento entre forma e significado.
Referencias bibliográficas
CASTILHO, A, T, de. Gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível na biblioteca virtual da Unicesumar em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/35256 (da página 346 a 354)
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 6 ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2013.