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RESUMO- PSICOSSOMÁTICA II UNIDADE

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Aluna: Francielly Tamills Pereira de Araujo Matricula: 03211621
Curso: psicologia/ noite 
Disciplina: Psicossomática 
RESUMO
A gênese do adoecimento decorrente das agressões silenciosas.
Psicoimunologia
WIMER BOTTURA JUNIOR
Louis Pasteur criador da bacteriologia e da infectologia, trouxe contribuições fantásticas sobre a existência de micro-organismos. Em uma de suas pesquisas com galinhas, deixou-as em condições estressantes, e com isso por vou que elas se tronavam mais propensa a infecções por Antraz (normalmente conhecida como peste da Mangueira).
Em 1940 outros pesquisadores, publicaram suas observações sobre a mudança no estomago humano, antes difere de estímulos emocionais. Esses autores apresentaram que a emoção é algo mais abstrata, indo contra a ideia da corrente da época. Por tanto emoções se expressa de forma concreta e nas alterações da fisiologia do corpo humano.
 
Por exemplo o medo, desencadeia substância no organismo como a adrenalina que provoca alterações especificas, podemos verificar em outras emoções como a raiva, tristeza e alegria, provocam outro tipo de substância. Reforçando a ideia que a emoção tem função importante no desempenho da fisiologia humana. Outros fatores que ligam e criam condições para essa interferência, provavelmente, alguém triste tem mais chances de se sofre um acidente do que uma pessoa feliz, assim como de se contaminar com uma infecção viral ou bacteriana. Na verdade, não tem como desvincular a emoção dos fatos que acontecem no dia a dia. quando ocorre uma ocorrência pode ser considerado uma informação que o organismo envia ao cérebro. Se o estimulo é entendido com uma ameaça, liberam sustâncias e estruturas atuam com a finalidade de preservar a vida do indivíduo.
Nesse caso o corpo detecta a existência dessa demanda, diante do perigo e acontece a reação do processo psiconeuroimunológico, mesmo sendo uma informação verdadeira ou não.
Para entendermos melhor o tipo de informação capaz de gera essa reação de defesa do organismo podemos usar como exemplo: ao ser colocado em exposição a temperaturas muitas baixas. O Organismo percebe o perigo causado pelo frio, e já age em defesa com adaptações como tremores e espirros. Essa informação segue para o cérebro e assim processa a resposta. A emoção do medo vinda e acolhida pelo organismo provoca também, uma ação de tentativa, fugir do lugar que traz a ameaça. 
Segundo Sele um dos pesquisadores, apresentou na sua pesquisa que prova a existência do estresse, que o ser humano reage diante da ameaça. Produzindo adrenalina. Esta substância leva a uma contração irregular das artérias periféricas, pé o sangue precisa bombear concentrar para as áreas nobre do corpo, coração e cérebro onde são responsáveis pela sobrevivência do indivíduo. Ao mesmo tempo, contrai as artérias periféricas, sobrando menos sangue nas extremidades corporais; protegendo sangrando menos. Existem substancia que inibe a dor, proporcionando oportunidade de lutar ou fugir. Além de entender todo o mecanismo de defesa do organismo, acrescentamos os estímulos estressantes ou não, é necessário compreender por que as pessoas se sentem ameaçadas e reagem estressadas como se estivessem em perigo.
No artigo de Bauer, ele relata o cérebro com hipotálamo e diencéfalo funcionando como um correio, com o envio e recebimento de informações e apenas distribui as informações que recebe sem abrir as cartas, que espalham para o organismo sem saber a veracidade da informação.
O desempenho do Psicólogo aqui, é entender que "abrir o envelope" é descobrir o tipo informação contida e espalhar para o corpo. Podendo ter estímulos de objetos real ou virtual. O Real pode-se dizer que é o absoluto, e: qualquer pessoa sentir medo independente da natureza ou histórico do individual. Uma criança recém nata tem medo de altura. Mesmo estando no colo dos pais, realiza-se um movimento brusco, a criança automaticamente entende que vai cair e sente-se ameaçada. Existe também, o estimulo real relativo - que provoca respostas diferentes nas pessoas em virtude de diferença culturais ou experiências pessoais, apesar de ser fenômeno Objetos. Como se aproximar de animais selvagens. Mas pode variar de acordo com o contexto cultural. Já o estimulo virtual - é fruto das experiências individuais, algo singular vivido por umas pessoas traumatizou pelo resto da vida e a faz generalizar o medo. ex. umas pessoas que foi mordida por um cachorro (a situação foi tão traumática que passa a ter medo de a espécie canina). Ou pode ser dá pelo convívio com alguém que passou pela experiência traumática e acaba absorvendo o medo, podendo ser de forma direta ou indireta.
A psicologia explica que o poder de desequilibrar as pessoas que a visão da barata tem está no âmbito do simbólico. O medo não é do inseto, e sim do que ele representa já que não traz nenhuma ameaça virtual. Podemos usar como exemplo o medo do elevador. O medo não é pela falta de oxigênio, o medo é por aspecto simbólico. O significado simbólico explica: 
Aquilo que o estimulo representa na vida da pessoa desenvolve todo o funcionamento de seu organismo. Liberando substancias de todas as alterações químicas e comportamentais produzidas pelo estresse. Também pode ser explicada pelo mecanismo de defesa do Freud - A Projeção onde a pessoa projeta no outro o comportamento que ela própria tem (apresenta). Uma pessoa que julga severamente o outro teme a ser julgado. Acredita que o excesso de medo de ser julgado seja uma das maiores fontes de estresse. Uma situação bem corriqueira é o pavor a entrevista de emprego. Em tese, o entrevistador quer contratar o entrevistado. Mas por que o medo do candidato?
Talvez seja porque ele se sinta menor, incapaz. Em função dos seus diálogos internos, levam a entender que a entrevista é uma ameaça. Que se classifica em aspecto virtual da informação que provoca o problema do estresse. Mudando a forma de encarar a informação melhora o funcionamento do organismo. O cérebro é compreendido como um sistema de transmissão de dados. Contendo inúmeros neurônios que é um instrumento ativíssimo. Que serve para processar informação. Assim quando mais próximo e fiel a realidade a informação que o cérebro tiver, melhor a reação do organismo. Quando se tem estímulos diferentes o corpo é capaz de produzir respostas fisiológicas semelhantes. Não importa se ameaça vem do vírus ou da bactéria, ou medo de uma barata, até mesmo de falar em Público, para o cérebro é processado com perigo, pois no cérebro chega de uma forma única. Quando temos uma bactéria na narina ou na garganta, automaticamente o cérebro processa o espirro como prevenção.
O organismo previne por meios de mecanismos sensoriais que providenciam resposta de defesa à nossa sobrevivência. 
Os seres humanos tendem a procurar nos macrotraumas as razões para o desencadeamento do estresse. Os Microtraumas são bem presentes no dia a dia com padrões repetitivos e corriqueiros, e ao se repetir geram resposta inadequadas do organismo, levando funcionamento indevido e irregular na produção de alguma substância.
Sabemos que o organismo é um sistema, então toda vez que ele fabrica em grande quantidade alguma substancia, aumenta a atividade de um órgão ou sistema, por qualquer motivo, entretanto sobrecarrega também outros componentes ou diminui a função de outros. 
Esse desequilíbrio compromete outros órgãos e interfere na fabricação de outras substancias. É uma reação em cadeia. Podendo depender da frequência, da intensidade e da duração dos estímulos, existe o consumo maior ou menor de algumas substancias. Como também é necessário repor ou perder se o equilíbrio for constante, pode gerar gradativamente uma enfermidade. 
Seguindo alterações energéticas, depois funcionais e depois estruturais. Nas alterações energéticas tem o cansaço (necessidade de dormir ou comer mais). Com a persistência desse desequilíbrio, os órgão tende a trabalhar mais para compensar os que trabalham menos. 
Mas as alterações funcionais, à priori não são considerados doenças. Só disfunção mesmo.
Contudode o tempo de permanecia for muito estendido com frequência, intensidade e duração significativas, haverá alterações e hipertrofia de um órgão ou musculo.
EMOÇÕES: COMPONENTES MUSCULAR,BIOQUÍMICO, COMPORTAMENTAL DE RESOLUÇÃO E FUNÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA
As emoções exibi componentes comportamentais, muscular, bioquímico e possuem função especifica de sobrevivência. 
Uma das experiências, mas realizadas nas escolas é colocar um estilete próximo ao nervo de uma rã, abraça o estilete preparando para lutar ou fugir. 
O Medo pode provocar diminuição dos músculos preparando o organismo para ação e defesa. A raiva vem na extensão dos músculos e em prol a complementar a contração causada pelo medo. 
A tristeza provoca apatia muscular, ficando menos ativo. Cada emoção tem um componente bioquímico, induzindo á produção de determinada substância. Onde o medo desenvolve a adrenalina, tristeza traz a dor da perda e alerta a necessidade de agir para não perder mais. A Alegria é o sentimento que motiva e impele a cuidar da vida. O Afeto estimula a conservar coisas para quem ama e ajuda a enfrentar certas dificuldades. O afeto acorda a vontade de ajudar e querer coisas boas a alguém. 
O ser humano não pode ficar com raiva ou medo o tempo todo, porque a manutenção provoca o desequilíbrio bioquímico. Na verdade, a manutenção desse equilíbrio acaba gerando outra forma de equilíbrio bioquímico e não natural, que leva a funcionar de forma estranha. Por isso é muito importante cessar as substancias envolvidas, como a adrenalina. 
Quando se fecha o ciclo emocional, o organismo tende a voltar para o modo de equilíbrio e fabricar substancias corretamente, tendo comportamentos adequados para sobrevivência. 
Se acontecer ao contrário, o ciclo não é fechado, são gerados outros desequilíbrios bioquímicos no organismo.

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