Introdução à Osteologia

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osteologia
 Introdução
 Osteologia é a parte da anatomia que estuda os ossos., os mes-
moque constituem a parte passiva do sistema locomotor e o
seu conjunto. O número exato de ossos vai depender de cada
espécie. Os ossos além de constituírem a parte passiva do siste-
ma locomotor têm outras finalidades, ex.: função hematopoiética
(produzir células sanguíneas), sustentação e manutenção de po-
sição das partes moles do corpo e proteção de outros sistemas
como, por exemplo, o sistema nervoso central.
Esqueletos
Esqueleto pode ser dividido em:
Esqueleto axial: composto pelos ossos do crânio, coluna vertebral,
costelas e esterno;
Esqueleto apendicular: composto pelos ossos dos membros pélvicos e
torácicos;
Esqueleto visceral: que se desenvolve no parênquima de determinadas
vísceras como, por exemplo, o osso peniano do cão e o osso cardíaco
bovino.
Cinturas: Une o esqueleto axial ao esqueleto apendicular. A cintura esca-
pular une o membro torácico ao tronco, enquanto a cintura pélvica une
o membro pélvico ao tronco.
Em carnívoros o esqueleto craniano pode ser dividio em:
Dolicocefálico: cabeça é longa e estreita com a testa muito inclinada e
o focinho longo. (ex.: border collie)
Mesocefálico: cabeça média com comprimentomoderado, focinho de
comprimento igual ao do crânio ou ligeiramente inferior. (ex: labradores)
Braquicefálico: têm um fucinho mais encurtado, são aqueles cães que
parecem ter um focinhop achatado. (ex: pug)
Tipos de esquetos
Exoesqueleto: uma estrutura esquelética que se localiza fora do
corpo do ser vivo, ou seja, é um esqueleto externo. São co-
muns em animais invertebrados, que não possuem estrutura
óssea interna.
Função: têm proteção mecânica, química e biológica, evitar perda excessi-
va de água, sustentação de músculos e serve de ponto de ligação para as
pernas, asas e outros apêndices, porém pode limitar o crescimento do animal
Endoesqueleto: é o que os vertebrados possuem, ele é reves-
tido por tecido epitelial e possuem ossos e cartilagens.
Função: têm proteção aos orrgãos do animal, ajuda na sustentação do cor-
po e no suporte dos músculos, evita a perda de água, protege de alguns
predadores.
Esqueleto esplânico: é constituido por ossos que estâo inseridos em te-
cidos moles e não se articula com o restante do corpo.
Em aves: ossos hióde
Em cão: ossos peniano
Em ruminantes: ossos cardíaco
Histologia dos ossos
O tecido ósseo primáriotecido ósseo primáriotecido ósseo primário, chamado de imaturo, é o primeiro tipo
de tecido que aparece em um osso e caracteriza-se por sua
menor quantidade de minerais e uma organização irregular das
fibras colágenas..
O tecido ósseo secundário tecido ósseo secundário tecido ósseo secundário, chamado de lamelar, aparece em
substituição ao tecido ósseo primário. Esse tecido apresenta fi-
bras colágenas organizadas formando lamelas, as quais podem
ser paralelas ou concêntricas ao redor dos canais de Harvers (lo-
cais onde passam vasos sanguíneos e células nervosas no interi-
or dos ossos).
O tecido ósseo pode ser classificado ainda em esponjoso e
compacto. O tecido esponjoso tecido esponjoso tecido esponjoso apresenta vários espaços inter-
comunicantes, e o tecido compactotecido compactotecido compacto apresenta-se praticamente
sem cavidades visíveis..
Classificação dos ossos
Ossos Longos: Uma das dimensões excede as demais. O osso
longo apresenta duas extremidades, as epífises e um corpo, de-
nominado diáfise. Entre a epífise e a diáfise encontra-se a metá-
fise. Nas crianças encontramos a linha epifisária composta pela
cartilagem epifisária, localizada na epífise. Essa cartilagem permite
o crescimento ósseo no eixo longitudinal.
 Ex.: Úmero e Fêmur.
Ossos Chatos, Planos ou Laminares: Apresentam pequena es-
pessura e equivalência entre o comprimento e a largura..
 Ex.: ossos da calota craniana.
Ossos Curtos: Suas dimensões, em todos os sentidos, são
semelhantes.
Ex.: os pequenos ossos do carpo ou do tarso.
Ossos Irregulares: Possuem uma caracterização muito específica,
não havendo relação nenhuma entre suas dimensões.
Ex.: Vértebras.
Ossos Pneumáticos: Apresentam em seu interior cavidade aerí-
fera. São eles: maxilar, etmóide, esfenóide e frontal.
Ossos Alongados: São longos, porém achatados e não apresen-
tam canal medular.
Ex.: costelas
Sesamóides: Ossos intratendíneos ou periarticulares. Exemplos:
Patela e fabela.
https://www.infoescola.com/animais/introducao-aos-invertebrados/
https://www.infoescola.com/biologia/endoesqueleto/
https://www.infoescola.com/biologia/vertebrados/
Arquitetura dos ossos
Medula óssea vermelha: Encontrada em animais jovens. É alta-
mente vascularizada e tem função hematopoiética. Com o cres-
cimento do animal vai adquirindo coloração mais clara (medula
rosada).
Medula óssea amarela: Encontrada em animais adultos. Adquire
coloração amarelada devido infiltração adiposa. Possui capacidade
hematopoiética latente.
Medula óssea gelatinosa: Com o avançar da idade, as células adi-
posas encontradas na medula óssea amarela são alteradas, tor-
nando-se amarelo-rósea com aparência gelatinosa.
Revestimento dos ossos
Periósteo: Membrana de tecido conjuntivo fibroso e muito resis-
tente que envolve o osso em toda sua extensão, exceto nos
pontos de articulação (revestido por cartilagem). Possui duas ca-
madas; A externa, fibrosa e formada por tecido conjuntivo den-
so, com função protetora e pouca atividade celular. E a interna,
formada por tecido conjuntivo frouxo, que possui células com
capacidade osteogênica
Endósteo: Membrana conjuntiva delgada que reveste a superfí-
cie interna da cavidade medular dos ossos longos. Possui células
com capacidade osteogênica, sendo de fundamental importância
para o crescimento e a regeneração óssea.
Tipos de células que compem os ossos
Osteócitos são células achatadas com forma de amêndoa que
atuam na manutenção da matriz óssea., são as mais abundantes
no tecido ósseo, são encontradas na matriz óssea em regiões
conhecidas como lacunas. Em cada lacuna há apenas um
osteócito, que possui prolongamentos que se estendem por ca-
nalículos. Esses prolongamentos garantem a comunicação entre
os osteócitos
Osteoblastos são as células responsáveis pela síntese de sub-
stâncias orgânicas da matriz óssea e mineralização da matriz. Es-
sas células ficam localizadas na superfície óssea, formando uma
camada de células (osteoide). Após sintetizarem a matriz, ficam-
presas em lacunas nesse material, passando a ser chamadas de
osteócitos.
Osteoclastos diferentemente dos demais tipos, são células
móveis e grandes encontradas em locais de reabsorção do teci-
do ósseo. Essas células são originadas de precursores provenien-
tes da medula óssea e atuam quebrando a matriz orgânica e
dissolvendo os cristais de cálcio, sendo responsáveis pelo pro-
cesso de reabsorção óssea..