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AULA_17_PFI_2019_USINAGEM_Processos

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Prof. Dr. Norival Ferreira dos Santos Neto
Departamento de Engenharia Mecânica - UEM
nfsneto@uem.br
4331 
Processos de 
Fabricação I
Maringá-PR 2019
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
2
Tópico 2 – Usinagem
 Formação do cavaco
 Processos de usinagem
 Geometria, Forças e Potências de corte
 Materiais das ferramentas
 Fluidos de corte
 Avarias e desgastes de ferramentas 
 Vida da ferramenta
 Condições econômicas de usinagem
 Retificação, Furação e Fresamento
 Sobrematerial
 Usinabilidade
4331 – Processos de Fabricação I
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
3
4331 – Processos de Fabricação I
AULA – 17
• Processos de Usinagem:
– Classificação
– Processos
– Máquinas-ferramenta
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
4
Classificação
Os Processos de Usinagem podem ser classificados em:
− Usinagem com Ferramenta de Geometria Definida.
− Usinagem com Ferramenta de Geometria Não Definida.
− Usinagem por Processos Não Convencionais.
• Processos de usinagem - operações que 
conferem à peça formas, dimensões e acabamento 
requisitados em projeto, retirando material na 
forma de cavaco.
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
5
• Torneamento
• Fresamento
• Furação
• Aplainamento
• Alargamento
• Brochamento
• Serramento 
(Serração)
• Rosqueamento 
(Roscamento)
• Outros
Classificação
Usinagem com Ferramenta de Geometria Definida:
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
6
Classificação
Usinagem com Ferramentas de Geometria Não Definida:
• Retificação
• Brunimento
• Lapidação
• Lixamento
• Limagem
• Polimento
• Jateamento
• Tamboreamento
• Outros
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
7
Classificação
• Remoção térmica
• Remoção química
• Remoção eletroquímica
• Remoção por ultra-som
• Remoção por jato d'água
• Outros
Usinagem por Processos Não Convencionais:
Processo de 
Usinagem por 
Eletroerosão
Processo de Corte 
por Jato d’água
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
8
Torneamento
• No torneamento, a matéria prima (tarugo) tem inicialmente e 
preferencialmente a forma cilíndrica. 
• Na operação, a ferramenta normalmente executa movimento de 
translação, enquanto a peça gira em torno de seu próprio eixo. 
• Abaixo, algumas das variações do processo de torneamento: 
Torneamento 
Cilíndrico Externo
Torneamento 
Cilíndrico Interno
Torneamento Radial 
(Sangramento)
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
9
Torneamento
Torneamento 
cilíndrico externo
Torneamento de 
faceamento
Torneamento 
cônico externo
Perfilamento radial
Roscamento 
externo
Torneamento 
cilíndrico interno
Torneamento 
cônico interno
Roscamento 
interno
Perfilamento radial 
interno
Torneamento Radial
(Sangramento)
Recartilhamento
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
10
Torneamento
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
11
D
d
ap
n
kr
f
Área da
seção do
cavaco
Direção
do avanço
Torneamento
Ângulo de 
Posição da 
Ferramenta
Capa
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
12
• Velocidade de Corte (vc) - É definida como a velocidade instantânea de 
um ponto de referência da aresta cortante da ferramenta, segundo a 
direção e o sentido do corte.
Torneamento
D – diâmetro externo da peça ou ferramenta (mm)
n – rotação da peça ou ferramenta (rpm)
{
[m/min]
1000
.n.
vc
D

•Para ap até 4mm, calcula-
se a vc com diâmetro 
externo da peça (anterior 
ao passe de usinagem, D).
•Para ap maiores, toma-se o 
diâmetro médio (Dm) da 
peça, diâmetros externos 
antes e após o passe de 
usinagem: Dm = (D + d)/2
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
13
• Velocidade de Avanço (vf) - É a velocidade instantânea da ferramenta 
em relação à peça. O avanço possui grande influência sobre a 
rugosidade superficial (acabamento) da peça usinada.
Torneamento







.D
1000.v
 f.f.nv cf

[mm/min] (f – avanço [mm/volta])
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
14
• Profundidade de Corte (ap) - É definida como a profundidade com que 
a aresta principal de corte penetra no material, medida na direção 
ortogonal ao plano formado pelas direções de corte e avanço.
Torneamento
Profundidade 
de Corte (ap)
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEMTorneamento
• Velocidades de corte (vc) em torneamento: 
15
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
16
Tornos
• Constituintes de um TORNO:
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
17
Tornos
• Constituintes de um TORNO:
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
18
Tornos
• Constituintes de um TORNO:
Guias de 
escorregamento:
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
19
A fixação da ferramenta de 
corte no porta-ferramenta influi 
no rendimento e na qualidade 
do trabalho.
Tornos
• Constituintes de um TORNO:
O cabeçote móvel serve de suporte 
ao contra-ponto, destinado a apoiar 
uma das extremidades da peça a 
ser torneada.
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
20
Tornos
Placa universal: Neste tipo de acessório, as 
castanhas se movem simultaneamente
pela ação da chave introduzida em um dos 
furos existentes. 
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
21
Para peças cilíndricas de diâmetros 
menores e maciças a fixação é feita 
por meio da parte interna das 
castanhas voltada para o eixo da 
placa universal.
Para peças com formato de anel, de 
diâmetros maiores, utiliza-se a parte 
raiada externa das castanhas.
Placa universal:
Tornos
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
22
Lunetas: auxiliam na 
fixação de peças 
compridas e delgadas, 
de vão grande entre 
pontos ou entre placa e 
contra-ponta, evitando 
que ocorram vibrações 
e flexão da peça, 
tornando a usinagem 
possível. 
Tornos
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
23
Tipos de Tornos
Tornos revolver:
Sua principal característica é o 
emprego de várias ferramentas 
convenientemente dispostas e 
preparadas para realizar as operações 
de forma ordenada e sucessiva .
Torre revolver 
(castelo) 
possui forma 
hexagonal , 
com uma 
ferramenta em 
cada uma das 
pontas.
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
24
Tipos de Tornos
Tornos automáticos:
São máquinas nas quais todas as operações 
são realizadas sucessivamente, uma após 
outra, automaticamente.
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
25
Tipos de Tornos
Tornos de placa:
São empregados para tornear peças curtas e de grande diâmetro 
(polias, volantes, rodas, etc). São variantes dos tornos horizontais e a 
fabricação deste tipo de tornos tem sido cada vez menor em função 
da evolução dos tornos verticais.
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
26
Tipos de Tornos
Tornos verticais:
Com eixo de rotação 
vertical, são empregados 
para tornear peças de 
grande tamanho.
Diâmetro máximo torneável: 8.500 mm 
Altura máxima torneável: 2.400 mm 
Capacidade máxima na placa: 16 ton
Diâmetro da mesa: 3.000 mm 
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
27
Mandrilamento
• Processo mecânico de usinagem destinado à obtenção de superfícies de 
revolução com auxílio de uma ou várias ferramentas de barra. 
• Para tanto, a ferramenta gira e a peça ou a ferramenta se deslocam 
simultaneamente segundo uma trajetória determinada.
Mandrilamento 
Cilíndrico
Mandrilamento 
Radial
Mandrilamento 
Cônico
Mandrilamento 
Esférico
Prof. Dr. Norival Neto
UniversidadeEstadual 
de Maringá - UEM
28
Mandrilamento
Mandriladora de mancais
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
29
Furação
• Na furação uma ferramenta multicortante (broca) executa uma 
cavidade cilíndrica na peça. 
• O movimento da ferramenta é uma combinação de rotação e 
deslocamento retilíneo (ao longo do eixo do furo). 
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
30
Furação
• É um dos processos de usinagem mais utilizados:
− A maioria das peças industriais tem pelo menos um furo e 
somente uma minoria já é fabricada com furo pronto (fundição, 
forjamento, etc.)
− Em geral, as peças têm que ser furadas em cheio ou terem seus 
furos aumentados.
− Normalmente, há a necessidade de se fazer um furo de centro 
(evita excentricidade).
− Processo ainda com baixo avanço tecnológico (Brocas 
helicoidais de Aço Rápido ainda são muito utilizadas).
− Brocas de Metal Duro necessitam de velocidades de corte 
compatíveis (~200 m/min – d=10mm  RPM>6000).
Broca com Incerto Furação de Centro
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
31
Furação
Furos de precisão podem passar por processos posteriores:
• Rebaixamento
• Alargamento
• Brochamento
• Brunimento
• Mandrilamento
• Torneamento interno
• Retificação interna
• Escareação
Retífica de Furos
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
32
• Furadeiras são máquinas que têm como função principal executar furos nos 
mais diversos tipos de materiais. 
• Para tanto, o motor da furadeira aplica uma alta velocidade de rotação a uma 
ou várias brocas que serão responsáveis pela remoção de material desejada. 
• Para as diferentes condições de perfuração requeridas, foram criados 
diferentes modelos de furadeiras. 
• Antes de se escolher a furadeira ideal para o trabalho a ser realizado devem ser
avaliados os seguintes aspectos: 
– Forma da peça.
– Dimensões da peça.
– Número de furos a serem abertos.
– Quantidade de peças a serem produzidas.
– Diversidade no diâmetro dos furos de uma mesma peça.
– Grau de precisão requerido.
Furação
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
33
Furação
• Tipos de furação:
Execução de um furo em 
material cheio, ou seja, que 
ainda não foi furado. 
Execução de furo em 
material previamente 
furado. 
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
34
Furadeiras Sensitivas:
Utilizada para pequenas perfurações. O avanço 
do mandril se dá por meio de uma alavanca que 
o operador faz avançar aos poucos, assim 
sentindo o avanço da broca dentro do 
material. Por isso leva o nome sensitiva.
Furadeiras Portáteis:
A força de avanço vem do operador que força a 
furadeira contra o material, enquanto a rotação vem de 
um motor da própria furadeira. As furadeiras caseiras
classificam-se como portáteis. 
É utilizada comumente em peças já montadas onde a 
posição do local a ser perfurado impede a utilização de 
furadeiras mais precisas. 
Tipos de Furadeiras
Furadeira Manual
Furadeira Sensitiva
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
35
Furadeiras de Bancada:
São máquinas de pequenas 
dimensões onde o avanço da broca é 
feito manualmente. O seu motor tem 
capacidade geralmente em torno de 
0,5 CV. 
Tipos de Furadeiras
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
36
Furadeiras Múltiplas de Cabeçote Único:
Originaram-se da aplicação de cabeçotes de 
vários mandris a furadeiras de coluna. 
São mais úteis em peças a serem produzidas 
em série com necessidade de furação de muitos 
pontos em um ou vários planos.
Furadeiras múltiplas de 
cabeçote único 
Furadeiras Múltiplas de Múltiplos Cabeçotes:
Nessas furadeiras mais de um cabeçote atacam a 
peça a ser perfurada, eliminando a necessidade de 
reposicionar e virar a peça a cada vez que o plano de 
perfuração for alterado. 
São utilizadas para economizar tempo, uma vez que o 
tempo total de perfuração fica condicionado ao furo 
mais profundo.
Tipos de Furadeiras
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
37
Furadeiras de Árvores Múltiplas:
Úteis para trabalhos em peças que têm 
que passar por uma série de 
operações, como furar, alargar furos e 
rebaixar cônica e cilindricamente.
Tipos de Furadeiras
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
38
Furadeiras de Coluna:
As furadeiras de coluna se 
caracterizam por apresentarem uma 
coluna de união entre a base e o 
cabeçote. Esse arranjo possibilita a 
furação de elementos com as formas 
mais diversificadas, singularmente e 
em série.
Tipos de Furadeiras
1 Cabeçote fixo.
2 Conjunto de polias.
3 Motor elétrico.
4 Eixo (Árvore).
5 Porta ferramenta (Mandril)
6 Ferramenta (Broca).
7 Mesa ajustável.
8 Coluna.
9 Base.
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
39
Furadeira Fresadora:
Possuem uma mesa coordenada, 
que permite que sejam realizadas 
as operações de furação e 
fresamento.
Tipos de Furadeiras
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
40
Furadeiras Radiais
O sistema de cabeçote móvel elimina a necessidade de reposicionamento da 
peça quando se deseja executar vários furos. Pode-se levar o cabeçote a 
qualquer ponto da bancada, diminuindo o tempo de produção. Recomendada para 
peças de grandes dimensões, a serem furadas em pontos afastados da periferia. 
Tipos de Furadeiras
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
41
Alargamento
• Uma variante da furação é o alargamento de furos, onde uma 
ferramenta similar à broca, porém com múltiplos gumes, remove 
material de um furo, aumentando seu diâmetro, ao mesmo tempo 
conferindo-lhe um alto grau de acabamento. 
• Este é um processo típico de acabamento. 
Alargamento Cilíndrico 
de Acabamento
Alargamento Cônico de 
Desbaste
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
42
Alargamento
• O processo de furação é basicamente um processo de desbaste, que 
gera peças com tolerâncias pobres (ISO IT11 – IT14). 
• Quando são necessários melhores acabamentos superficiais ou 
tolerâncias mais apertadas (ISO IT7 – IT8), é necessário o uso de 
ferramentas que o permitam, os alargadores.
• O uso de alargadores serve para prover a furos já existentes a 
tolerância dimensional e o acabamento superficial desejado.
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
43
Alargamento
• Tipos de Alargadores:
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
44
Trepanação
Processo de furação em que apenas uma parte de material 
compreendido no volume do furo final é reduzida a cavaco, 
permanecendo um núcleo maciço.
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
45
Brunimento
• Processo mecânico de usinagem por abrasão, empregado no 
acabamento de furos cilíndricos de revolução, no qual todos os 
grãos abrasivos da ferramenta abrasiva estão em constante 
contato com a superfície da peça e descrevem trajetórias 
helicoidais. 
• Para tanto, a ferramenta ou a peça gira e se desloca 
axialmente com movimento alternativo. 
Brunidora
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
46
Brunimento
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
47
• O brunimento de cilindros é uma 
operação de usinagem para acabamento 
da superfície interna. 
• São proporcionados “riscos” em ângulo, 
que normalmente podem variar de 90° a 
120°.
Este acabamento tem a função de vedação, 
controle de consumo e retenção de óleo 
lubrificante para lubrificação da parede dos 
cilindros e dissipação de calor entre anéis e 
cilindro, que varia conforme a rugosidade 
especificada.
Brunimento
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
48
Brunimento
Aplicações: furos em bielas, camisas de 
cilindro, tambores de freiosetc.
Vantagens: curto tempo de fabricação, alta 
taxa de remoção, possibilidade de correção 
de erros de circularidade, forma e medida.
Desvantagens: não é possível corrigir um 
erro de posição.
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
49
Brochamento
• Brochamento consiste no processo de usinagem mecânica com 
finalidade de remover material da superfície de uma peça, de forma 
linear e progressiva, pela ação sucessiva e ordenada dos fios de corte da 
ferramenta de dentes múltiplos dispostos em série, à qual denominamos 
brocha. 
• O grau de acabamento é superior no brochamento. 
• O processo é caro devido ao custo da ferramenta. 
• O brochamento pode ser interno ou externo. 
Brochamento Interno
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
50
Brochamento
Partes Constituintes da Brocha:
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
51
Brochamento
Brocha 
Externa
Brochas 
Internas
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
52
Alojamento incorreto do cavaco ou falta de afiação da ferramenta
aumentam o esforço do corte, causando a ruptura ou o aprisionamento
do cavaco (por falta de espaço).
Formação do Cavaco:
Brochamento
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
53
Brochamento
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
54
- Força de tração.
- Possibilita trabalhos com ferramentas de grandes comprimentos.
- Montagem deve ser cuidadosa para evitar a flexão da brocha.
Brochadeira Horizontal:
Tipos de Brochadeiras
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
55
Brochadeira Vertical:
• Força de tração ou 
compressão ou ambas.
• Brochamento interno ou 
externo.
• Indicada para locais com 
pouco espaço físico.
Tipos de Brochadeiras
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
56
Brochamento
Brochadeiras:
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
57
Aplainamento
• Na operação de aplainamento, o corte normalmente gera superfícies 
planas. 
• A ferramenta de corte tem movimento de translação enquanto a 
peça permanece estática, ou vice-versa. 
• Abaixo as possíveis operações de aplainamento:
Aplainamento de Rasgos Aplainamento de Perfis Aplainamento de Ranhuras 
em “T”
Aplainamento de 
Superfícies Côncavas
Aplainamento de Guias
Prof. Dr. Norival Neto
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58
Aplainamento
Plaina Limadora
Prof. Dr. Norival Neto
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de Maringá - UEM
59
Fresamento
• Processo mecânico de usinagem que visa a 
obtenção de superfícies quaisquer utilizando uma 
ferramenta multicortante.
• Na operação de fresamento a ferramenta de 
corte possui vários gumes e executa movimento 
de giro, enquanto é pressionada contra a peça. 
• A superfície usinada resultante pode ter 
diferentes formas, planas e curvas. 
Fresamento Tangencial Fresamento Frontal Angular
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
60
Fresamento
O Processo de fresamento:
Combinação de dois movimentos
principais: 
O movimento de rotação da fresa e 
o movimento da mesa da máquina, 
onde a peça a ser usinada é fixada. 
Prof. Dr. Norival Neto
Universidade Estadual 
de Maringá - UEM
61
Fresamento
Movimento Discordante:
Onde a peça é levada contra o 
movimento de rotação do dente 
da fresa.
Movimento Concordante:
Onde a peça é levada no 
mesmo sentido de rotação 
da fresa.
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de Maringá - UEM
62
Fresamento
Tangencial (Periférico):
O eixo da fresa esta disposto 
paralelamente a superfície da peça.
Tipos de Fresamento
Frontal ou de Topo:
O eixo da fresa é perpendicular à 
superfície de trabalho.
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63
Fresamento
Fresa:
É a ferramenta de trabalho 
multicortante que compõe a 
fresadora.
Tipos de Fresas:
• Fresas de perfil constante.
• Fresas cilíndricas ou tangenciais.
• Fresas frontais ou de topo.
• Fresas angulares.
• Fresas para rasgos.
• Fresas de incertos intercambiáveis.
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64
Fresamento
Fresas de perfil constante:
São utilizadas para abrir 
canais, superfícies 
côncavas e convexas ou 
gerar engrenagens.
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65
Fresamento
Fresas cilíndricas ou tangenciais:
Possuem os dentes dispostos na 
superfície cilíndrica externa e as 
superfícies frontais são planas e 
paralelas. 
 
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66
Fresamento
Fresas frontais ou de topo:
Possuem os dentes ativos na
superfície frontal da ferramenta.
O eixo da fresa é perpendicular à
superfície gerada.
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67
Fresamento
Fresas Angulares:
São utilizadas para usinagem de perfis em ângulos, como rasgos
prismáticos e encaixes do tipo rabo de andorinha.
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de Maringá - UEM
68
Fresamento
Fresas para rasgos:
São utilizadas na 
construção de rasgos de 
chavetas e rasgos em T.
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69
Fresa de Incertos Intercambiáveis:
São também chamadas de cabeçote de fresamento.
As pastilhas de metal duro são fixadas por parafusos, pinos ou 
garras, podendo ser substituídas facilmente.
Fresamento
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70
Fresamento
Tipos de Fresadoras:
• Fresadora horizontal
• Fresadora vertical
• Fresadora universal
• Fresadora copiadora
• Fresadora pantográfica
• Fresadora CNC
Partes Principais de uma Fresadora
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71
Fresamento
Fresadora Vertical:
Fresamento 
Frontal
Fresamento de 
cantos a 90°
Fresamento de 
ranhuras em T 
Fresamento de 
guias em forma 
de cauda de 
andorinha
Fresamento de 
canais
Faceamento
Tem o eixo-árvore perpendicular a mesa.
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Fresamento
Fresadora Horizontal:
Fresamento de 
formas complexas
Fresamento 
periférico ou 
tangencial
Fresamento de 
ranhuras (chavetas) 
Fresamento de 
guias prismáticas
Fresamento de 
ranhuras com 
perfil constante
Fresamento de 
canais
Fresamento de 
ranhuras e 
contornos
Fresamento de 
roscas
Tem o seu eixo-árvore paralelo a mesa da máquina.
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Fresamento
Fresadora Universal:
• Todas as aplicações citadas 
anteriormente podem ser executadas na 
fresadora universal.
• A fresadora universal dispõe de dois 
eixos-árvore, um horizontal e outro 
vertical. 
• O eixo vertical situa-se no cabeçote, 
parte superior da máquina. 
• O eixo horizontal localiza-se no corpo 
da máquina. 
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Fresamento
Fresadoras Copiadoras:
Essas fresadora usinam peças a partir de 
um modelo.
Funcionam com dois cabeçotes: um 
apalpador e um de usinagem.
Fresadoras Pantográficas:
Semelhante a copiadora, porém a 
transmissão é coordenada 
manualmente pelo operador .
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Fresamento
Fresamento por geração (Método Renânia):
A fresa e o disco de aço onde são 
usinados os dentes da engrenagem 
apresentam movimento de rotação .
Fresa caracol
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Utilizam fresas semelhantes a engrenagens cilíndricas de dentes 
retos, apresentando cunha de corte nos dentes.
Fresamento por geração (Método Fellows):
Fresamento
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Retificação
• Na retificação a ferramenta remove 
material da peça por ação de grãos 
abrasivos. 
• A ferramenta gira emtorno de seu 
próprio eixo além de poder executar 
movimento de translação. 
• A peça a usinar também pode 
movimentar-se. 
• O processo é de alta precisão 
dimensional e proporciona grau de 
acabamento superior. 
Retificação Plana
Retificação Interna
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RETIFICADORAS:
Retificação
Máquinas utilizadas para usinar peças que necessitam exatidão de 
medidas e elevada qualidade de acabamento de superfícies.
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• quando se deseja atingir tolerâncias dimensionais 
superiores às obtidas com as máquinas ferramentas já 
vistas.
• quando se necessita de um melhor acabamento 
superficial.
• para corrigir deformações geométricas, decorrentes 
de outras operações de usinagem ou tratamento 
térmico.
Situações que exigem o uso de uma retífica:
Retificação
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80
• A partir de 0,001 mm, sendo comum 0,005 mm.
• Operações de desbaste: empregadas penetrações de 0,01 a 0,03 mm
• Operações de acabamento fino: 0,002 a 0,005 mm
Tolerâncias obtidas:
Retificação
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Características das retificadoras:
• Não é uma máquina propriamente de produção, pois o seu processamento é 
lento. É mais encontrada na manutenção e ferramentaria.
• Normalmente exige um operador bem treinado e experiente.
• É o processo de fabricação mais caro, sendo que o salário dos operadores 
costumam ser os maiores na fábrica e a hora/máquina a mais alta.
• A retificadora é uma máquina perigosa, exigindo procedimentos mais 
rigorosos de segurança.
• A atenção maior deve ser dada ao rebolo (ferramenta usada na retífica) e ao 
seu estado com relação a rachaduras: por serem frágeis, os rebolos devem ser 
protegidos de pancadas e choques e armazenados em local seco. Antes de 
serem usados, devem ser testados quanto a rachaduras, pelo método do som 
(martelo de madeira) ou pelo ultra-som.
Retificação
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Rebolos
Constituintes:
• Grãos abrasivos, duros e 
de arestas aguçadas, 
unidos por um aglutinante.
• Os rebolos são, portanto, 
ferramentas multi-cortantes, 
com milhares de arestas de 
corte, formadas pelos 
grãos.
Retificação
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Tamboreamento
• Tamboreamento ou Vibroacabamento: processo 
de acabamento de superfícies de peças produzidas 
em série, propicianto: polimento, rebarbação ou 
acabamento de cantos.
• As peças são colocadas em um recipiente 
denominado de caçamba, normalmente revestida 
de borracha ou poliuretano, contento corpos 
abrasivos (chips abrasivos, porcelanas, inox, 
grãos vegetais, compostos, etc.). 
• O processo pode ser auxiliado por aditivo em pó, 
líquido ou pasta. Estes aditivos podem ser 
abrasivos ou não abrasivos e ácidos, alcalinos ou 
neutros.
• Uma força aplicada na caçamba, através de 
motovibrador ou sistema vibratório faz com que a 
caçamba friccione e proporcione o atrito entre o 
material abrasivo e as peças.

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