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Trabalho Atividade Prática – Queda Livre Resumo O objetivo geral do experimento realizado foi compreender como se dá a queda livre na prática, medindo de maneira automatizada o tempo de queda livre de uma esfera de aço ao cair de diferentes alturas. Além disso, buscar verificar a aceleração gravitacional que atua sobre um corpo durante esta queda no local onde foi realizado Laboratório Virtual Algetec. Por fim, comparar o MRUV com o movimento ideal de queda livre e concluir que este movimento é um caso particular do MRUV. INTRODUÇÃO A princípio, de acordo com as ideias de Aristóteles, ao compararmos dois corpos soltos de uma mesma altura pré-estabelecida com massas diferentes, o corpo de massa maior cairá mais rápido que o de menor massa. Em 1554 as ideias de Galileu Galilei revolucionaram as ideias de Aristóteles, onde inicialmente Galileu constatou que a queda dos corpos não depende de suas massas e sim da resistência do ar e altitude do local em relação ao nível do mar. Com isso, surgiu uma nova parte da física que denominamos de queda livre (DUARTE, 2011). Em torno da Terra existe uma região chamada campo gravitacional. Os corpos que estão nesta região são atraídos para o centro da Terra. Nesse contexto, queda livre é o movimento de subida ou descida que os corpos realizam no vácuo quando estão nas proximidades da Terra. Dizemos que um corpo está em queda livre na superfície de um planeta quando desprezamos o efeito da resistência do ar sobre ele, também conhecida como queda no vácuo. Em nossa natureza há a ação da resistência do ar, porém para minimizarmos esse efeito teríamos que visualizar corpos com certas massas e certos formatos (HALLIDAY e RESNICK, 1993). Desta forma, todos os corpos, independentemente de sua massa, forma ou tamanho, caem com aceleração constante e igual quando se encontram em queda livre. A aceleração constante de um corpo em queda livre é denominada aceleração da gravidade e é representada pela letra g, onde além de diminuir com a altitude varia também quando se passa do Equador (g=9,78 m/s2) para os polos (g=9,83 m/s2). A o nível do mar, na latitude 45º, a aceleração da gravidade tem o valor aproximado de 9,8 m/s² ou 10 m/s². O movimento de queda livre é uma particularidade do movimento uniformemente variado. Sendo assim, trata-se de um movimento acelerado, fato esse que o próprio Galileu conseguiu provar (DUARTE, 2011). Aplicando a equação do MRUA e considerando a aceleração da gravidade g é possível deduzir a equação horária da trajetória do objeto tal qual mostra abaixo: Y = Y0 + V0 * t + 𝑔∗𝑡² 2 = 𝑔∗𝑡² 2 Onde; Y= Espaço final Y0= Espaço inicial V0= Velocidade inicial t= Tempo gasto g= Aceleração da gravidade A imagem 1 abaixo traz algumas outras equações aplicáveis: Imagem 1: Equações do movimento de queda livre e representação da mesma. Através da queda livre de esferas de aço pode-se medir a aceleração da gravidade g. Se as esferas forem soltas de uma altura h, s em velocidade inicial (v0 = 0), vale a relação v = gt, onde v é a velocidade final da esfera e t, o intervalo de tempo de queda. Medindo-se os intervalos de tempo t, diferentes para cada altura h escolhida, podemos obter a constante g através da linearização dessa função quadrática. Se colocarmos em um gráfico diretamente h em função de t, teremos uma parábola. Mas se calcularmos os quadrados d e t, isto é, t², e fizermos um gráfico de h em função de t ², é como se estivéssemos analisando a função h= 𝒈𝒕² 𝟐 EXPERIMENTO v = g . t v² = 2.g . h h = g . t²/2 . Anotou -se então a medida obtida e repetiu -se a mesma operação mais quatro vezes sem alterar a posição do sensor, para que obtivéssemos 5 repetições para cada altura. Logo após, alterou -se a posição inicial do sensor por mais 5 vezes de modo que obtivéssemos 5 alturas diferentes observa das, repetindo todo o procedimento e anotando os valores obtidos de maneira adequada. Os demais valores de altura utilizados foram de 100 mm, 200mm, 300 mm, 400 mm e 500 mm. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os tempos obtidos para cada altura e repetição estão expostos na tabela Tempo médio, assim como tempo médio elevado ao quadrado foram calculados como explicado anteriormente e os resultados estão expostos na tabela . A gravidade foi calculada a partir da função h = 𝒈𝒕² 𝟐 , e os valores também foram os valores também foram expostos na tabela 1. ESFERA MENOR m= 7g Posição do sensor (mm) ∆y (mm ) t₁ (s) t₂ (s) t₃ (s) t₄ (s) t₅ (s) tmédio (s) tmédio ² g (m/s²) v (m/s) 12 0 112 100 0,139768 0,1397283 0,1397015 0,1397522 0,1397807 0,1397461 0,019529 9,85999 1,3778955 212 200 0,200008 0,2000272 0,1999884 0,2000117 0,199999 0,2000069 0,0400027 1,9720656 312 300 0,246038 0,2460006 0,2460258 0,2460625 0,2460173 0,2460288 0,0605302 2,4258419 412 400 0,2844101 0,2844459 0,2843892 0,2843984 0,284429 0,2844145 0,0808916 2,8043243 512 500 0,31835 0,3183731 0,3183209 0,3183691 0,3183516 0,3183529 0,1013486 3,1389568 y = -4E-07x2 + 0.0007x + 0.0751 R² = 0.9995 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0 100 200 300 400 500 600 Altura x tempo ESFERA MAIOR m= 57g Posição do sensor (mm) ∆y (mm) t₁ (s) t₂ (s) t₃ (s) t₄ (s) t₅ (s) tmédio (s) tmédio ² g (m/s²) v (m/s) 12 0 9,85999 0 112 100 0,131167 0,1311413 0,1310928 0,131066 0,1311167 0,1311168 0,0171916 1,2928099 212 200 0,1940732 0,1940732 0,1940986 0,194608 0,194084 0,1941874 0,0377087 1,9146858 312 300 0,2407617 0,2407594 0,240722 0,247472 0,2407839 0,2420998 0,0586123 2,3871016 412 400 0,28013 0,280156 0,2801918 0,2801353 0,2801444 0,2801515 0,0784849 2,762291 512 500 0,3146804 0,3146248 0,3146479 0,3145958 0,3146414 0,3146381 0,0989971 3,1023281 y = -1E-09x2 + 0.0002x - 0.001 R² = 1 0 0.05 0.1 0.15 0 100 200 300 400 500 600 Altura x tempo² Analisando o gráfico 2 é possível identificar a equação da reta representada pelo mesmo, essa equação é uma função do primeiro grau. De acordo com a literatura em uma função de primeiro grau F(x)= ax +b, onde a é o coeficiente angular, temos assim para a nossa função o coeficiente angular igual a 0,2048. Ainda sobre a análise dos gráficos é possível observar que mesmo os pontos fora da reta estão bem próximos da reta, isso pode ser justificado pela manipulação do equipamento. y = -7E-09x2 + 0.0002x - 0.0036 R² = 1 0 0.05 0.1 0.15 0 100 200 300 400 500 600 Altura x tempo² y = -5E-07x2 + 0.0007x + 0.063 R² = 0.9994 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0 100 200 300 400 500 600 Altura x tempo CONCLUSÃO A partir desse experimento foi possível compreender, observar e manusear, de forma prática, como se dá a queda livre de um determinado objeto. Foi possível também perceber a partir dos cálculos efetuados a diferença na aceleração gravitacional que atuou sobre corpo no momento da queda, a partir disso foi possível identificar que houve uma grande variação n a gravidade calculada comparado a gravidade determinada de 9,8m/ s² , essa variação pode ser explicada pelo manuseio errado do equipamento.
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