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REFRATÁRIOS PARA A INDÚSTRIA DE CIMENTO PORTLAND Eng. Ulisses Soares do Prado IBAR ROTEIRO MATERIAIS REFRATÁRIOS – CONCEITOS NOÇÕES DE FABRICAÇÃO PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS NORMAS BRASILEIRAS E FORMATOS MECANISMOS DE DESGASTE EM REFRATÁRIOS CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MATERIAIS INSTALAÇÃO DE MATERIAIS REFRATÁRIOS FUTURO E TENDÊNCIAS UM POUCO DE HISTÓRIA No Mundo Materiais argilosos ( Nilo ) Betume ( assírios e babilônicos ) Egito – “ queima” de rochas contendo gesso Início da Cal como aglomerante = Creta? Gregos e Romanos: mistura de rochas vulcânicas + cal + areia ( grandes obras ) Retrocesso na Idade Média 1756 – construção do farol de Eddystone –John Smeaton Vicat 1818 – possibilidade de fabricar cimento a partir de calcáreo e argila 1824 – Joseph Aspadin patenteou o “cimento portland” 1845 – I. C. Johnson obteve cimento mais próximo do que conhecemos 1885 – Frederick Ransome : “ primeiro” forno rotativo No Brasil Primeira tentativa – 1888 Comendador Antônio Rodovalho Primeira fábrica – 1926 em Perus ( SP ) Hoje: 45 fábricas produção em 2002 = 38.927 mt Coliseu Romano Forno usado por Aspadin UM POUCO DE HISTÓRIA 1893 Início da produção nacional de refratários ( Cia Cerâmica Nacional – Caetés ) 1923 Cerâmica São Caetano 1939 Descoberta das jazidas de Magnesita em Brumado – BA 1940 Magnesita S A 1942 IBAR S A 1962 Tijolos de Magnésia Cromita 1979 Concretos de Baixo Teor de Cimento 1985 Tijolos de Magnésia Espinela CONSUMO DE CIMENTO / PANORAMA Produção mundial 1.650.000 Mt Produção brasileira 38.927 Mt : 6a ( 2,3% ) Consumo per capta: 297 kg/hab 59 unidades produtoras de cimento 45 unidades produtoras de clínquer 10 grupos produtores 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 1980 1985 1990 1995 2000 ANO P R O D U Ç Ã O ( M t ) 0 1 0 00 0 2 0 00 0 3 0 00 0 4 0 00 0 5 0 00 0 1 99 3 1 99 4 1 99 5 1 99 6 1 99 7 1 99 8 1 99 9 A NO P R O D U Ç Ã O ( M t ) CL ÍN Q UER CIM ENTO 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 IN D IA IR Ã R Ú S S IA M É X IC O B R A S IL IT Á L IA JA PÃ O E S PA N H A A LE M A N H A E U A TA IW A N C O R ÉI A D O S U L PA IS C O N S U M O ( k g /h a b . ) 41,5 12,4 9,9 8,7 8,0 7,0 5,1 2,9 2,3 2,1 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 % V O T O R A N T IM J O Ã O S A N T O S C IM P O R H O L C IM C A M A R G O C O R R Ê A L A F A R G E C P - C IM E N T O S O E IC O M IT A M B É C IP L A N GRUPO PRODUÇÃO DE CIMENTO NO BRASIL POR GRUPOS EM 2002 Fonte: SNIC Itautinga – Manaus AM Cibrasa - Capanema PA Itapicuru - Codó MA Itapissuma - Fronterias PI Cearense - Sobral CE Ibacip - Barbalha CE Itapetinga - Mossoró RN Cimepar - João Pessoa PB Cipasa - Caaporã PB Itapessoca - Goiana PE Poty - Paulista PE Atol - S. Miguel dos Campos AL Cimesa - Laranjeiras SE Itaguassu - N. S. do Socorro SE Itaú - Salvador BA (**) Cimpor - Campo Formoso BA Cimpor - Brumado BA (*) Camargo Corrêa - P. Leopoldo MG Camargo Corrêa - S. do Paraíso MG (*) Holcim - P. Leopoldo MG Cmoc - Arcos - Cidade MG Cmoc - Arcos - Jazidas MG Cmoc - Uberaba MG Itaú - Itaú de Minas MG Matsulfur - Montes Claros MG Mauá - Matozinhos MG Holcim - Barroso MG Soeicom - Vespasiano MG Tupi - Carandaí MG Itabira - Cachoeiro de Itapemirim ES Holcim - Serra ES (*) Irajá - Rio de Janeiro RJ Mauá – Cantagalo RJ Mauá - São Gonçalo RJ (**) Holcim - Cantagalo RJ Tupi - Volta Redonda RJ (*) Votorantim - Cantagalo RJ Votorantim - Volta Redonda RJ (*) Camargo Corrêa - Apiaí SP Holcim - Sorocaba SP (*) Ribeirão Grande - Rib. Grande SP Cmoc - Itapeva SP Cimpor - Cajati SP Tupi - Mogi das Cruzes SP (*) Votorantim - Cubatão SP (*) Votorantim - Itapevi SP (**) Votorantim - Salto de Pirapora SP Votorantim São Paulo SP (*) Votorantim - Votorantim SP Itambé - Balsa Nova PR Rio Branco - Rio B. do Sul PR Rio Branco - Itaperuçu PR Rio Branco - Itajaí SC (*) Rio Branco - Esteio RS (*) Rio Branco - P. Machado RS Cimpor - Candiota RS Cimpor - N. Sta. Rita RS (*) Mato Grosso - Nobres MT Camargo Corrêa - Bodoquena MS Itaú - Corumbá MS Goiás - Cezarina GO Itaú - Cocalzinho GO (**) Ciplan - Sobradinho DF Tocantins - Sobradinho DF Obs.: (*) Unidade de Moagem (**) Fábrica Parada MATERIAIS REFRATÁRIOS - CONCEITOS O que é refratário? Definição ABNT ( NBR 8826 / 98 ) Materiais, naturais ou artificiais, geralmente não metálicos, mas não excluídos aqueles que contenhham constituintes metálicos, capazes de suportar temperaturas elevadas em comdições específicas de emprego sem se deformarem acentuadamente. O cone pirométrico mínimo para que o material possa ser considerado refratário corresponde a C.O. 15 ( 1430°C ) Definição ASTM ( C-71 ) Material usualmente não metálico usado para resistir a altas temperaturas CLASSIFICAÇÃO DE REFRATÁRIOS Quanto a forma Conformados Formatos Padronizados arco cunha paralelo radial Formatos Especiais Não Conformados Argamassas Concretos densos e isolantes Massas Plásticas Massa de Projeçào Massas de Socar CLASSIFICAÇÃO DE REFRATÁRIOS Quanto ao processo de fabricação Conformados Queimados Impregnados Quimicamente Ligados Eletrofundidos Ligados ( curados ou não ) a piche a alcatrão a resina Não Conformados Pega Hidráulica Pega à quente ou cerâmica Pega ao Ar Pega Química CLASSIFICAÇÃO DE REFRATÁRIOS Quanto a natureza química ou mineralógica dos constituintes Äcidos Silicosos ou de Sílica Sílico-Aluminosos ou de Sílica-Alumina de Zirconita Básicos Magnesianos ou de Magnésia Magnesiano-cromíticos ou Magnésia-Cromita Cromo-Magnesianos ou de Cromita-Magnésia Dolomíticos ou de Dolomita de Magnésia-Carbono Neutros Aluminosos ou de Alumina de Alumina-Carbono de Alumina, - Carbeto de Silício - Carbono Aluminoso-Cromíticos ou de Alumina-Cromita Cromíticos ou de Cromita de Carbono de Zircônia Grafíticos ou de Grafite de Carbeto de Silício de Cordierita de Mulita CLASSIFICAÇÃO DE REFRATÁRIOS Quanto ao processo de Conformação Prensados Extrudados Moldados Manualmente Moldados por colagem Moldados por Vibração Eletrofundidos Quanto a Porosidade Refratários Densos Refratários Isolantes PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS de Materiais Refratários Análise Quimica Porosidade Aparente Massa Específica Aparente Resistência Mecânica ( RCTA /MRF/MRQ ) Dilatação Térmica Reversível Variação Dimensional Permanente Refratariedade ( Simples e Sob Carga ) Permeabilidade Resistência ao Choque Térmico Condutividade Térmica Resistência ao Ataque Químico Resistência „a Abrasão Ensaios Especiais NORMAS BRASILEIRAS ( ABNT ) Relacionadas com Refratários para Fornos de Cimento Especificação e Terminologia Classificação Padronização Procedimento Método de Ensaio FORMATOS PADRONIZADOS PADRÃO FORMATO DIMENSÔES (mm) H L a b ASTM C1 203 171 76 70 C2 203 171 76 63 C2/3 203 171 51 44 C3/4 203 171 57 51 C1 229 152 76 70 C2 229 152 76 63 C2/3 229 152 51 44 C1 229 152 57 51 VDZ B620 200 198 74 69 B320 200 198 76,5 66,5 B220 200 198 78 65 F200 200 198 71 65 F201 200 198 95 87 B622 220 198 74 69 B322 220 198 76,5 66,5 B222 220 198 78 65 F220 220 198 71 65 F221 220 198 95 87 CÁLCULO DE PEÇAS POR ANEL REFRATÁRIOS PARA A INDÚSTRIA CIMENTEIRA Moldados Magnésia – Cromita Magnésia – Espinela Dolomita Magnésia – Hercynita Magnésia – Zircônia Aluminosos Sílico-Aluminosos Isolantes REFRATÁRIOS PARA A INDÚSTRIA CIMENTEIRA Não Moldados Densos ou Isolantes Tipo de Pega CERÂMICA: endurecimento só ocorre em temperaturas elevadas HIDRÁULICA: endurecimentoatravés de hidratação em temperatura ambiente QUÍMICA: endurecimento por reação química em baixa temperatura AO AR: endurecimento devido a liga em solução aquosa REFRATÁRIOS PARA A INDÚSTRIA CIMENTEIRA Não Moldados Concreto Componentes Características Aplicações Principais Isolante Agregado isolante baixa resistência Mecanica e Isolamento em geral cimentos aluminosos alto poder de isolamento térmico Convencional agregados SA e AL ótima aplicabilidade e reparos em geral sílico-aluminoso + cimento aluminoso baixa refratariedade Convencional agregados aluminosos ótima aplicabilidade e reparos em geral aluminoso cimento aluminoso boa refratariedade (8 a 15% ) Baixo teor de agregados SA e AL + boa refratariedade , S A - torre de ciclones e cimento (BTC) cimento aluminoso baixa permeabilidade, resfriador (3 a 8% ) + aditivos alta res. mecânica e AL - resfriador e NR excelente res. à abrasão 2 Ultra baixo teor de agregados SA e AL + alta res. mecânica, idem anterior - Ci cimento (UBTC) cimento aluminoso baixa permeabilidade e uso pouco difundido (1 a 3% ) + aditivos excelente refratariedade FORNO DE CIMENTO Diagrama das transformações das matérias primas na queima ( “clinquerização”) BALANÇO TÉRMICO DURANTE A FORMAÇÃO DO CLINQUER PROCESSOS EXOTÉRMICOS: desidratação, descarbonatação e aquecimento Kcal/kg Desidratação das argilas Descarbonatação da calcita Calor de fusão Aquecimento da matéria prima até 1450oC TOTAL ~40 ~475 ~25 ~490 ~1030 PROCESSOS ENDOTÉRMICOS: calor de formação, resfriamento, CO2, H2O Kcal/kg Cristalização da argila desidratada Calor de formação de minerais do clínquer Cristalização da parte fundida Resfriamento do Clínquer Resfriamento do CO2 ( calcita ) Resfriamento da H2O ( argilas ) TOTAL ~10 ~100 ~25 ~335 ~120 ~20 ~610 Total Geral ~420 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MATERIAIS “NÃO EXISTEM FORNOS IGUAIS” MELHOR REFRATÁRIO AQUELE QUE SE ADAPTA MELHOR AS CONDIÇÕES DE PROCESSO “VIDA” DO REVESTIMENTO – Montagem – Refratário aplicado – Superaquecimento – Componentes Termoquímicos – Componentes termofísicos CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MATERIAIS torre de ciclones SOLICITAÇÕES – Temperatura varia de 300 a 1000oC – Temperaturas mais elevadas no calcinador – Formacão de colagens ou incrustrações – Ataque por gases alcalinos e cloretos – Perda de calor ( área exposta ) PRODUTOS – Materiais com baixa permeabilidade e resistencia ao ataque químico – Normalmente materiais silico-aluminosos – formados e concretos BTC – Materiais aluminosos em alguns casos – Isolantes ( Sílica diatomácea, silicato de cálcio, S/A ) CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MATERIAIS forno rotativo REGIÕES DO FORNO “DIDÁTICA” Calcinação (ZC) 3 a 5D Transição (ZT) 4 a 6D Clinquerização (ZQ) 6 a 8D Resfriamento (ZR) 1a 2D SOLICITAÇÕES ZC: perdas térmicas / compostos alcalinos ZT: compostos alcalinos / alta temperatura / esforçcos mecânicos ZQ: infiltração de líquidos / compatibilidade de colagem / alta temperatura ZR: ciclagem térmica / abrasão CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MATERIAIS ZC - ZONA DE CALCINAÇÃO sílico aluminosos ZT - ZONA DE TRANSIÇÃO aluminoso 70 a 85% Al2O3 magnésia-cromita magnésia-espinela magnésia-zircônia magnésia-hercynita ZQ - ZONA DE CLINQUERIZAÇÃO magnésia-cromita magnésia-espinela dolomita magnésia-hercynita dolomita ZR - ZONA DE RESFRIAMENTO aluminoso 60 a 85% Al2O3 magnésia-cromita magnésia-espinela magnésia-zircônia CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MATERIAIS Resfriador SOLICITAÇÕES Temperatura não ultrapassa 1000oC Desgaste pelo pó abrasivo Impacto na caída do clínquer PRODUTOS Materiais com alta resistência a abrasão Formados aluminosos ou sílico aluminosos Concretos BTC ou UBTC de 40 a 90% Al2O3 INSTALAÇÃO DE REFRATÁRIOS Forno Rotativo 1. Preparação e Planejamento · Limpeza da colagem · Sondagem do Forno · Avaliação do perfil de desgaste - pontos críticos?? · Análise crítica do trabalho · Definir as regiões que devem ser substituídas ( previsão de campanha ) · Checar materiais disponíveis para reforma · Determinar juntas de dilatação · Checar o cronograma dos serviços com interface com a montagem · Estroncar ou calçar o revestimento residual com chapas metálicas soldadas a carcaça 2. Traçagem da Linha Base · Marcar o “centro” do forno e traçar a linha base · É aconselhável fazer a traçagem de linhas transversais a cada 5m ( cordão de solda ) · Montar com muito cuidado a fiada base · Se a opção for pela montagem com juntas axiais alternadas, traçar uma segunda linha base, paralela e distante da primeira de X/2, onde X é a dimensão da ponta grossa do tijolo INSTALAÇÃO DE REFRATÁRIOS Forno Rotativo 1. INSTALAÇÃO DE REFRATÁRIOS Forno Rotativo 3. Montagem dos Anéis · Os tijolos devem ser muito bem apoiados sobre os vizinhos e a carcaça, com ajuda do martelo de borracha · Se o anel estiver inclinando, fazer uso de argamassa ou chapinhas (“língua de sogra”) para correção da inclinação · Nunca usar mais de uma chapinha na mesma fenda · Espessura recomendada da chapinha = 1mm · Independente do formato usado ( ISO, ASTM, VDZ ) a montagem é sempre realizada com duas cunhas cuja proporção pode ser calculada analiticamente · A proporção teórica é orientativa e os tijolos devem ser montados de modo que não haja formação de “dentes” · Quando atingir ~60% dos anéis, montar a banca e seguir o mesmo procedimento de montagem Importante: Havendo imperfeições na carcaça e cordões de solda, fazer a correção do nivelamento com massa ou concreto INSTALAÇÃO DE REFRATÁRIOS Forno Rotativo INSTALAÇÃO DE REFRATÁRIOS Forno Rotativo INSTALAÇÃO DE REFRATÁRIOS Forno Rotativo INSTALAÇÃO DE REFRATÁRIOS Forno Rotativo 4. Fechamento do Anel · Faltando 4 a 5 peças para terminar o anel, o mesmo deve ser apertado com macaco hidráulico · A pressão de aperto depende da resistência do tijolo usado · Se houver quebra de algum tijolo no aperto do anel, este deve ser substituído · Ë aconselhável usar uma tábua ou chapa metálica nas extremidades do pistão do macaco para distribuir melhor as tensões · Para fechamento do anel tomar os seguintes cuidados: – Þ nunca usar peças serradas de fecho – Þ uma peça de fecho jamais deve encostar em outra, tanto no sentido axial como no sentido radial – Þ se no cravamento da chapa metálica for observado dano em algum tijolo, este deve ser sacado – Þ preferencialmente a chapa metálica não deve ser cravado ao lado de peça de fecho – Þ Limitar o uso de chapas, no máximo quatro por anel – Þ jamais colocar duas chapas na mesma abertura – Þ usar no máximo quatro peças de fecho por anel – INSTALAÇÃO DE REFRATÁRIOS Forno Rotativo INSTALAÇÃO DE REFRATÁRIOS Forno Rotativo INSTALAÇÃO DE REFRATÁRIOS Forno Rotativo 5. Recorte Final – · Definir qual o número necessário de cortes – · Deve-se evitar de cortar tijolo com menos de 2/3 da sua largura original – · O anel que ficará encostado no revestimento velho não deve ser cortado – · Para evitar muitos cortes deve-se utilizar tijolos com largura maior (“fechão”) INSTALAÇÃO DE REFRATÁRIOS Forno Rotativo INSTALAÇÃO DE REFRATÁRIOS Forno Rotativo INSTALAÇÃO DE REFRATÁRIOS Concretos Cuidados na preparação e aplicação a quantidade de água de mistura deve obedecer rigorosamente as instruções do fabricante Cuidado: sempre existe a tendência em se trabalhar com excesso de água que facilita a mistura e vibração, porém deteriora as propriedades finais do concreto o tempo de mistura varia normalmente entre 5 e 8min, dependendo co concreto e da eficiência do misturador o tempo de pega dos concretos BTC são muito sensíveis a temperatura, portanto evitar de deixar os pallets ao sol, e tentar trabalhar com a água em torno de 20C o tempo de pega também varia com a idade do concreto,portanto é importante observar a validade antes da aplicação Não vibrar o concreto em excesso para evitar segregação Na retirada do vibrador não fazê-lo rapidamente, pois deixará vazios irrecuperáveis na massa INSTALAÇÃO DE REFRATÁRIOS Concretos Tempo de Pega Aceleradores Hidróxido de Sódio, Potássio e Cálcio Silicato de Sódio e Potássio Sais de Lítio Retardadores Cloretos de Sódio , Potássio, Bário e Magnésio Boráx Açucar Água do Mar Água gelada INSTALAÇÃO DE REFRATÁRIOS Concretos Cura e Secagem Pega: endurecimento inicial ~ 100min- reação inicial da cura Cura: onde se processam a maioria das reações de hidratação Curvas / Patamares Ancoragens Usar ancora compatível com a solicitação Usar solda compatível com a âncora Recobrir o metal com material combustível Respeitar o espaçamento Juntas de Dilatação Formas e Gabaritos Equipamentos EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE REFRATÁRIOS Fornos Novos Menores consumos Há 20 anos 700 –1000 g/t Hoje: 100 –300 g/t Razões para queda de consumo Melhoria dos produtos refratários Equipamentos mais modernos Elevado nível de automação EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE REFRATÁRIOS DESENVOLVIMENTO DO CONSUMO MUNDIAL DE TIJOLOS BÁSICOS 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000ANO M t EVOLUÇÃO DO CONSUMO ESPECÍFICO GLOBAL DE TIJOLOS BÁSICOS 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000ANO C .E . ( g / t c lín q u e r ) TENDÊNCIAS DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CIMENTO Melhores práticas de processo Maior grau de pré calcinação da Torre Fornos Rotativos mais curtos Esforços tangenciais nas alianças Clinquer mineralizado Cimentos Aditivados Coprocessamento / Combustíveis Alternativos TENDÊNCIAS E FUTURO DO REFRATÁRIO Não Formados Aumento da participação relativa em relação aos formados Incremento da resistência a sulfatos, álcalis e cloretos Menooor permeabilidade Concretos com SiC Novas técnicas de aplicação: fluência livre e projeção TENDÊNCIAS E FUTURO DO REFRATÁRIO Formados Grande queda no consumo global Queda relativa dos produtos de magnésia cromita Consolidação da magnésia espinela Espaço para outros básicos FUTURO altíssima tenacidade e baixa permeabilidade
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