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4758 laboratório 2º bi jairo

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ALUNO: JAIRO ARAUJO MATOS
CURSO: BACHARELADO EM DIREITO	TURNO: NOTURNO SEMESTRE: 2021.1	PERÍODO: 7º
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE PRÁTICA SIMULADA II PROFESSORA: DEISY SANGLARD DE SOUSA
PESO: 6,0
NOTA: 	
Dia da avaliação: 08/06/2021 (TERÇA-FEIRA) 
2ª AVALIAÇÃO BIMESTRAL
1. CASO PRÁTICO (6 pts)
Caso hipotético:
TRISTÃO SOUZA se envolveu em acidente de trânsito com ISOLDA BRASIL, no dia 10 de novembro de 2020. Da colisão resultaram lesões corporais e fratura em uma das pernas, e por conta disso, ISOLDA BRASILSOUZA foi submetida à intervenção cirúrgica.
Ambas as partes não possuíam seguro veicular, e o carro de ISOLDA BRASIL teve perda total.
Por conta do ocorrido, ISOLDA BRASIL ingressou com AÇÃO INDENIZATÓR IA em face do TRISTÃO SOUZA, processo nº 010/2020, que tramitou perante a 8ª vara cível da Comarca de IMPERATRIZ-MA, na qual requereu danos no valor de R$ 200.500,00 sendo, R$ 100.000,00 (cem mil reais) por prejuízos que sofreu com a perda total de seu veículo (conforme orçamentos anexos e laudo pericial), o valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) por despesas com
medicamentos e ainda R$ 100.000,00 em razão dos danos morais suportados diante da angústia e sofrimento que suportou.
Devidamente instruído, o feito foi a julgamento, A SENTENÇA TOTALMENTE PROCEDENTE, reconheceu a culpa de TRISTÃO pelo acidente e reparação de danos materiais, conforme dispõe legislação cível nos arts. 186, 927 do Código Civil. Contudo, a sentença deixou de se manifestar sobre o valor da condenação e indenização por esses danos materiais; bem como nada relatou, a decisão, sobre os danos morais pleiteados.
Inconformada com a decisão do r. Juízo da 8ª vara cível da comarca de Imperatriz, para sanar irregularidade de tal decisão, se faz necessário a interposição de recurso adequado ao próprio juízo.
Na qualidade de advogado (a) de ISOLDA BRASIL, indique o meio processual adequado à tutela integral do seu direito, elaborando a peça processual cabível no caso, indicando os seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente. Considere que a intimação da sentença se deu em 05/06/2021.
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão.
DOUTO JUÍZO DE DIREITO DA 8ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE IMPERATIZ - MA
Autos nº 010/2020
ISOLDA BRASIL SOUZA, já qualificada nos autos de indenizatória, de número em epígrafe, que move em face de TRISTÃO SOUZA, também já qualificado, vem, respeitosamente, e seu advogado subscritor, à Vossa Excelência, com fundamento no art. 1.022 do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), opor os presentes EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, com os devidos efeitos infringentes,DA OMISSÃO e OBSCURIDA, pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas.
I - DA TEMPESTIVIDADE
A decisão ora recorrida foi prolatada em 05/06/2021, estando assim presentes embargos opostos de forma tempestiva, dentro do prazo legal de 5 (cinco) dias do caput do artigo 1.023 do NCPC.
II – BREVE RELATO DOS FATOS
A Embargante se envolveu em acidente de trânsito com o Embargado, da colisão resultou danos morais e materiais.
Ambas as partes não possuíam seguro veicular.
Por conta do ocorrido,ISOLDA BRASIL SOUZA, ora embargante, ingressou com ação indenizatória em face do Embargado, na qual requereu reparação por danos materiais, danos morais e despesas com medicamentos no valor total de R$ 200.500,00 (duzentos mil e quinhentos reais),conforme docs. em anexo.
Devidamente instruído, o feito foi a julgamento, a sentença restou desfavorável à Embargante, vez que este D. Juízo julgou TOTALMENTE PROCEDENTE e reconheceu a culpa do Embargado pelo acidente e reparação de danos materiais, conforme dispõe legislação cível nos arts. 186, 927 do Código Civil. Contudo, a sentença deixou de se manifestar sobre o valor da condenação e indenização por esses danos materiais; bem como nada relatou, a decisão, sobre os danos morais pleiteados.
III – DA OMISSÃO
Tendo em vista o artigo 5º inciso XXXV da Constituição Federal que dispõe que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário, lesão ou ameaça a direito.
Eis que os embargos de declaração são cabíveis sempre que ocorre no julgado contradição, obscuridade ou omissão, veja-se:
“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I – esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II – suprimir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III – corrigir erro material.
Parágrafo único. Considera-se omissão a decisão que:
I – deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento; 
II – incorra em qualquer das condutas do artigo 489, § 1º”.
Servem, portanto, para sanar questões que acarretam ou podem vir acarretar prejuízo no sentido de se ver diante de uma decisão contraditória, como neste caso, ou obscura, incompleta, ou com erro material.
Conforme palavras do Min. Marco Aurélio do E. STF:
"Os embargos declaratórios não consubstanciam crítica ao ofício judicante, mas servem-lhe ao aprimoramento. Ao apreciá-los, o órgão deve fazê-lo com espírito de compreensão, atentando para o fato de consubstanciarem verdadeira contribuição da parte em prol do devido processo legal." (STF-2ª Turma, A. I. 163.047- 5-PR-AGRG-EDCL, j. 18.12.95, v. U., DJU 8.3.96, p. 6.223. In Theotônio Negrão.Código de Processo Civil e Legislação em vigor, 35ª ed., São Paulo: Saraiva, p. 592, 2003).
Devem ser opostos conforme artigo 1.023 do NCPC, no prazo de cinco dias indicando o erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo.
Como é cediço em Direito, para alcançar o fim a que se destina, é necessário que a tutela jurisdicional seja prestada de forma clara e completa, sem omissão, obscuridade ou contradição.
No caso dos autos, entende-se que a decisão proferida por este Juízo, se manifestou contraditoriamente no tocante ao valor arbitrado a título de danos materiais, morais e com os medicamentos. Ademais, já restou esclarecido que conforme dispõe o artigo 1.022 do NCPC os embargos de declaração é recurso cabível contra qualquer decisão judicial.
Pois bem, feito os apontamentos da contradição por evidente percebido na sentença, passa a fazer o pedido.
Conclui-se que a respeitável sentença prolatada apresenta-se omissa tendo em vista o pedido de indenização pelos danos causados.
 Assim sendo, requer que seja sanado a omissão da respeitável sentença
IV– DO PEDIDO
Posto isso, requer a Embargante sejam recebidos com todos os seus efeitos e acolhidos estes embargos, a fim de que seja SANADA A OBSCURIDADE A OMISSÃO apontada e esclarecida a referida sentença.
Termos em que,
Pede deferimento.
Imperatriz – MA, 08 de Junho de 2021
Jairo Matos
 OAB/nº ..,

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