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Também conhecido como meteorização, consiste na alteração física e química das rochas e de seus minerais. É um importante agente no processo de formação de solos e modelador do relevo. (É um tipo de Erosão) Intemperismo químico: Quebra da estrutura química dos minerais que compõe a rocha ou sedimento (material de origem). As rochas, então, sofrem um processo de decomposição. A intensidade deste intemperismo é relacionada com a temperatura, pluviosidade e vegetação, ocorrendo principalmente nas regiões intertropicais. Laterização do solo: enriquecimento da superfície do solo por óxidos hidratados de ferro ou alumínio. Nesse tipo de ocorrência, nota-se a composição de uma densa, endurecida e ampla área de formação superficial ferruginosa ou aluminosa. O processo de laterização resulta na formação de uma crosta endurecida na superfície do solo – ou pouco abaixo da superfície – constituída por minerais metálicos, como ferro e alumínio. É a laterita (ou laterito) que impede a penetração de água, intensificando ainda mais o processo de lixiviação. Intemperismo quinta-feira, 19 de setembro de 2019 13:50 Página 1 de Geografia água, intensificando ainda mais o processo de lixiviação. O que causa a laterização? Desmatamento - A retirada da cobertura vegetal deixa o solo desprotegido e, consequentemente, suscetível aos danos causados pela exposição prolongada ao sol e à lixiviação; • Irrigação – Os solos irrigados têm sua laterização intensificada pela ação do intemperismo químico e físico. Os nutrientes do solo são levados pela água (lixiviação), mas os minerais metálicos permanecem na superfície do solo; • Queimadas – além de contribuir para a retirada da cobertura vegetal, os solos submetidos às altas temperaturas ficam ainda mais ácidos e endurecidos, agravando, assim, o processo de laterização; • Mau uso do solo – A não utilização de técnicas de conservação do solo na agricultura, como curvas de nível, plantio direto e rotação de culturas, esgota os nutrientes do solo, deixando-o vulnerável ao processo de laterização. • Salinização do solo: é um processo de acumulação de sais minerais (Na+, Ca2+, Mg2+, K+, etc.) na terra. Esse aumento de concentração de sais prejudica as propriedades do solo e consequentemente o crescimento das plantas. Embora muitas causas de salinização do solo sejam de ordem natural, como a baixa pluviosidade ou ação das marés em áreas costeiras, esse processo pode ser intensificado com a atividade humana e o manejo incorreto do solo, desde o uso de fertilizantes, irrigação com água rica em sais e contaminação do solo. O alto índice de evaporação, por exemplo, em locais áridos e semiáridos, os quais apresentam altas temperaturas, pode acelerar esse processo. Note que a água possui uma quantidade de sais e quando ocorre a evaporação, ela evapora, no entanto, os sais ficam retidos no solo. Com o excesso de salinização do solo a terra torna-se imprópria, infértil e improdutiva para o desenvolvimento das espécies vegetais e animais. A salinização, como dito acima, reflete diretamente no equilíbrio do ecossistema, levando a perda da biodiversidade local, tornando a terra imprópria para uso e diminuindo as áreas de produção agrícola. Esse fator causa grande impacto no ambiente bem como nas populações que o habitam. Outros processos prejudicam diretamente a fertilidade com o uso inadequado do solo tais como: a compactação, a erosão, a desertificação e a sedimentação. O processo de salinização do solo pode levar a desertificação do local, ou seja, formação e expansão de desertos. Por isso, as regiões mais afetadas pelo processo de desertificação são as zonas áridas e semiáridas, donde o índice pluviométrico é baixo. Ao empobrecer o solo ele se torna estéril tal qual num deserto, o que implica na impossibilidade de desenvolver qualquer tipo de flora e fauna no local, transformando-se assim, numa terra infértil, improdutiva. Página 2 de Geografia https://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-desmatamento.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/formas-proteger-solo-contra-erosao.htm https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-agricultura.htm Lixiviação do solo: é a extração ou solubilização dos constituintes químicos de uma rocha, mineral, solo, depósito sedimentar entre outros, pela ação de um fluido percolante. Quando ocorrem ações físicas, a terra fica permeável de modo grosseiro, acontecendo o tal fenômeno, que também é chamado de lavagem. É um processo erosivo ocasionado a partir da lavagem da camada superficial do solo pelo escoamento das águas superficiais. Em geral, ocorre em solos sem a cobertura vegetal protetora, o que diminui, em elevado grau, a sua fertilidade ao longo do tempo. A lixiviação é um processo frequente nos solos das regiões tropicais e equatoriais, pois nesses locais as chuvas são mais abundantes e intensas. As enxurradas provocadas pelas precipitações carregam os materiais superficiais do solo para as áreas mais baixas. Justamente por isso, esse processo é mais significativo nas regiões de maior declividade. Desse modo, a água "lava" os solos, carregando para o lençol freático e para os cursos d'água os nutrientes disponíveis nele, favorecendo seu empobrecimento. Quanto mais materiais a água levar, menos solo haverá e mais rapidamente as raízes das plantas atingirão a rocha matriz, estagnando seu crescimento; • O solo lixiviado tem sua capacidade de armazenamento de água reduzida, uma vez que fica mais raso, assim, a vegetação original ou as culturas sentirão mais intensamente os efeitos no período de seca; • Quando as chuvas são muito intensas, a água pode atingir a rocha matriz e, não havendo mais solo para penetrar, pode encharcar o terreno, prejudicando a vegetação ou a lavoura cultivada; • As vertentes de morros e montanhas em regiões equatoriais e tropicais estão mais propensas a sofrer o processo de lixiviação, especialmente com a retirada da cobertura vegetal original. As águas que escoam durante as chuvas torrenciais transportam livremente o horizonte superficial do solo e em um processo contínuo pode alcançar a rocha matriz. • Página 3 de Geografia Intemperismo físico: Desagregação ou desintegração do material de origem (rocha ou sedimento) sem que haja alteração química dos minerais constituintes. Ele, portanto, causa uma desagregação de fragmentos cada vez menores, conservando as características de seus minerais, aumentando a superfície de contato dos fragmentos, o que colabora com o intemperismo químico. Em regiões desérticas e de clima semiárido esse processo é mais intenso. Página 4 de Geografia (Desertificação) Dentre os fatores que influenciam o intemperismo, tem-se, principalmente: Clima: principal agente do intemperismo, pois ele determina a quantidade de chuva e temperatura que atingirá a rocha, alterando quimicamente seus minerais. O clima também determina a quantidade de ventos, o que altera fisicamente as rochas. Relevo: Ele determina o fluxo de água e sua infiltração no solo. Em terrenos mais íngremes, a infiltração da água no solo será baixa, enquanto que em superfícies mais aplainadas ela será maior. Isso é importante, pois quanto mais tempo de contato entre água e rocha, mais reações químicas, aumentando assim a intensidade do intemperismo. Existem também outros fatores que influenciam o intemperismo, tais como a composição mineral das rochas, o tempo cronológico, cobertura vegetal e a rocha-mãe. Página 5 de Geografia
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