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Aluno / matrícula: 202011575 Turno: DIURNO _______________________________________________________________________ AULA PRÁTICA: Osmose em Células Vegetais INTRODUÇÃO A célula consegue manter uma composição química diferente do meio que a rodeia graças a uma fina membrana (a membrana plasmática) que controla a entrada e a saída de moléculas e íons. A membrana plasmática é constituída por uma bicamada lipídica à qual se associam proteínas globulares. Essa bicamada é mantida pela insolubilidade dos radicais apolares dos lipídios no meio aquoso circundante e apresenta uma permeabilidade diferencial ou seletiva. Esta seletividade é, na verdade, o reflexo de sua estrutura e composição química lipoprotéica. Moléculas apolares pequenas tais como o oxigênio (O2) e o dióxido de carbono (CO2) e moléculas polares não carregadas (água, etanol, glicerol) podem mover-se a favor de seus gradientes de concentração através da própria bicamada lipídica por simples difusão (difusão passiva). Neste caso, estas substâncias se difundem em direção ao meio menos concentrado, tentando equilibrar as concentrações. Em contraste, as bicamadas lipídicas são altamente impermeáveis a todos os íons e moléculas carregadas, independente do seu tamanho. Neste caso, proteínas transportadoras especializadas são necessárias para transferir estas substâncias através das membranas celulares. Se, por exemplo, um soluto está presente em maior concentração fora da célula do que dentro dela, e uma proteína transportadora está presente na membrana plasmática, o soluto mover-se-á espontaneamente através da membrana, pela própria proteína transportadora, para dentro da célula por transporte passivo, sem gasto de energia. Contudo, para mover um soluto contra seu gradiente de concentração, a proteína transportadora gasta energia. O movimento de solutos, deste modo, é denominado transporte ativo. Portanto, a manutenção de determinadas substâncias, dentro ou fora das células, contra um gradiente de concentração, só pode ocorrer se as membranas celulares permanecerem íntegras. Tratamentos com solventes orgânicos (acetona, por ex.), que dissolvem lipídios, alteram a permeabilidade da membrana por desestruturarem a bicamada lipídica. Temperaturas elevadas também atuam alterando a integridade e a seletividade da membrana, uma vez que o calor desnatura a maioria das proteínas celulares, geralmente envolvidas no transporte de substâncias através da membrana. A membrana plasmática é, normalmente, mais permeável à água que aos solutos nela dissolvidos. Quando essa membrana separa duas soluções aquosas com diferentes concentrações de soluto, há uma tendência da água movimentar-se, preferencialmente, no sentido da solução mais concentrada. Essa difusão da água é um tipo de transporte passivo denominado osmose. A osmose cria problemas gerais no balanço de água para as células. Uma célula presente em um meio hipotônico tende a intumescer devido à absorção de água por osmose, enquanto que, em meio hipertônico, tende a perder volume, devido ao movimento de saída de água. Portanto, dizemos que a água passa, por osmose, do meio hipotônico para o meio hipertônico (onde há maior concentração de soluto). As células vegetais são adaptadas a viver em um ambiente hipotônico, do qual tendem a absorver água por osmose, mas são impedidas de intumescer (inchar) até se romperem devido à resistência da parede celular. Quando colocadas em meio hipertônico, as células perdem água e sofrem uma retração que altera a sua forma original. Essa modificação é chamada, no caso de células vegetais, de plasmólise, sendo o resultado de uma retração do protoplasma em relação à parede celular. O fato de o protoplasma retrair-se, e não a parede celular, mostra que as membranas celulares plasmática e vacuolar são seletivamente permeáveis e estão envolvidas no processo de osmose. A parede celular é bastante permeável aos solutos e, portanto, não age como membrana osmótica. A plasmólise temporária não é destrutiva para a célula. Esta pode recuperar rapidamente a sua condição de turgidez normal, se a colocarmos em um meio diluído ou em água pura. A essa recuperação da forma normal, damos o nome e deplasmólise. PERGUNTAS 1) Qual foi a modificação observada na forma das células quando montadas em solução salina 5%? Explique. concentração dos cloroplastos na região das células, A solução tem mais soluto que o citoplasma fazendo com que a água saísse da célula, o que fez a membrana retrair e se afastando da parede celular e retendo água na região central das células. 2) Que nome se dá a este fenômeno em células vegetais? osmose 3) O que ocorreu com as células após a substituição da solução salina por água destilada? Explique. A água que foi colocada contém menos que o citoplasma com isso a água estava no meio interno entra na celular, e a membrana plasmática que estava retraída volta a encostar na célula 4) Que nome se dá a esta modificação? plasmolização 5) Por que as células observadas não se rompem com a absorção excessiva de água? Ela não se rompe, pois é revestida pela parede celular ou membrana celulósica
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