Buscar

Visita Domiciliar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Visita Domiciliar 
MEDICINA DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 
→ (MFC) é definida como a especialidade médica que 
presta assistência à saúde, de forma continuada, integral e 
abrangente, às pessoas, às suas famílias e à comunidade
 
SAÚDE NA ATENÇÃO DOMICILIAR 
• 2011: Política de Atenção Domiciliar 
• Equipe integrada com a Atenção Básica 
 
 A VISITA DOMICILIAR 
• As visitas domiciliares são reconhecidas como uma 
prática de inquestionável importância não apenas na 
descoberta, como também na abordagem de problemas, no 
diagnóstico, na busca ativa, na prevenção de agravos e na 
promoção da saúde 
UM POUCO DE HISTÓRIA... 
GRÉCIA 
• Hipócrates, no século V a.C., descreveu a eficiência de 
atender a pessoa no domicílio. 
• Samuel Hanneman, criador da homeopatia, no final do 
século XVII, visitava as pessoas enfermas, permanecendo 
junto aos leitos, no domicílio, a maior parte do tempo 
possível. 
Fim do séc IXI - Início do séc XX 
• O médico atendia a domicílio. Era um frequentador da 
casa da família e compartilhava parte dos momentos 
significativos da vida familiar, acompanhando o ciclo vital. 
• A carência dos recursos terapêuticos exigia escuta, 
compreensão e apoio no enfrentamento de dificuldades e 
perdas 
1930- 1940 
• Desenvolvimento tecnológico e aumento da expectativa de 
vida. 
• Valorização das especialidades e fragmentação da 
atenção 
• Hospital passa a ser centro essencial de cuidados, 
mudando completamente o processo de trabalho e a 
formação na área da saúde 
1970 
• Crise do modelo econômico. 
• Passa a existir um tipo de atenção domiciliar ambulatorial, 
profissionalizada e treinada 
Início da década de 1990 
• Tendência mundial serviço organizado na forma de 
cuidado domiciliar (home care) 
• Empresas privadas e grandes centros urbanos. 
• Secretarias municipais de saúde, junto a algumas 
iniciativas estaduais, surgiriam as primeiras experiências de 
SADs 
Década de 90 
• Criação do programa de ACS - 1990. 
• Estratégia de Saúde da Família (ESF) – 1994 
 O DOMICÍLIO 
- Traz informações valiosas (forma de viver, circular e 
respeitar os limites de privacidade) 
- Adentrar o domicílio e o quarto da pessoa é estar no lugar 
do outro, em que está o âmbito da máxima autonomia do 
sujeito em relação ao serviço de saúde, embora também 
seja um lugar onde se lide com a falta dela 
RELAÇÕES SOCIAIS E FAMILIARES: 
• Fortalecer o potencial de saúde 
• Contribuir para o processo de adoecimento 
VD - estratégia de reconhecimento de fragilidades, riscos, 
potencialidades e possibilidades 
REQUER AO MÉDICO: As habilidades de comunicação, 
diálogo, desenvolvimento de vínculo e confiança. 
OS CICLOS FAMILIARES 
• casamento, o nascimento do filho, a presença de um idoso 
ou de um familiar dependente de cuidados. 
• Novos ajustes e conformações no que diz respeito à 
estrutura da família 
REQUER AO MÉDICO: Entender a dinâmica 
CRITÉRIOS 
- Pode ser realizada como FIM e/ou como MEIO. 
FIM- objetivos específicos de atuação na AD terapêutica e 
visita a pessoas restritas ao domicílio, temporária ou 
permanentemente. 
MEIO- busca ativa, demanda reprimida, da vigilância em 
saúde relacionada aos programas prioritários 
QUEM E QUANDO VISITAR? 
VD estratégia importante na: 
- prevenção de institucionalização de crianças, 
- na abordagem de famílias de risco e multiproblemáticas, 
- nos casos de violência, 
- adolescentes delinquentes ou usuários de drogas 
ORGANIZAÇÃO DA VD 
EVOLUÇÃO E FATORES DE MUDANÇAS
 
O QUE É FAMÍLIA? 
→ Um sistema organizado onde os membros interagem 
entre si e se integram tendo como ferramenta chave a 
comunicação que liga seus integrantes e sustenta sua 
organização 
→ Formando uma unidade social dinâmica, onde há 
relação entre seus membros e o meio externo, na qual 
desempenham perante a sociedade papéis fundamentais 
de educação, socialização e reprodução 
CICLO DE VIDA FAMILIAR
 
TIPOS DE FAMÍLIA
 
FAMÍLIAS NO CONTEXTO DE VULNERABILIDADE 
1. ESTRUTURA 
2. HISTÓRIA PROGRESSA 
3. AMBIENTE 
FORMAS DE VIOLÊNCIA 
• FÍSICA 
• MORAL 
• SEXUAL 
• PSICOLÓGICA 
• GÊNERO 
• INSTITUCIONAL 
• PATRIMONIAL 
• ABUSO SEXUAL 
VIOLÊNCIA NA FAMÍLIA 
- IDENTIFICAÇÃO E ACOLHIMENTO 
- REGISTRO EM PRONTUÁRIO E NOTIFICAÇÃO 
- ORIENTAÇÃO E ACOMPANHEMENTO 
GENOGRAMA
 
Informações demográficas − data de nascimento e de 
mortes, profissão, grau de escolaridade. As idades devem 
ser colocadas junto às figuras. 
Informações sobre o funcionamento − anotar os dados a 
respeito do estado de saúde, qualidade das relações, 
comportamentos e emoções. 
Eventos críticos − eventos marcantes na família, como 
morte, nascimento, casamento, doenças graves, separação, 
mudança de cidade, entre outros 
ECOMAPA 
 
- Representação gráfica da rede social da família. 
- Complementa o genograma na compreensão da relação 
da família com o meio que a cerca. 
CICLOS DE VIDA 
QUEM É A CRIANÇA? 
- A criança é um ser humano em pleno desenvolvimento. 
- As experiências vividas nos primeiros anos de vida são 
fundamentais para a formação do adulto que ela será 
- O ambiente deve ser saudável, com afeto e com liberdade 
para brincar. 
A CRIANÇA E SEUS DIREITOS 
 
A INFÂNCIA E OS PROBLEMAS QUE OS CERCAM 
• MORTALIDADE INFANTIL• QUALIDADE DA PUERICULTURA (riscos e 
vulnerabilidades ) 
• OBESIDADE INFANTIL 
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL A 
SAÚDE DA CRIANÇA (PNAISC) 
 
REDES DE ATENÇÃO A CRIANÇA
 
ÊNFASE NA PRIMEIRA INFÂNCIA 
Criança: faixa etaria de 0 a 9 anos 
Primeira infancia: faixa etária de 0 a 5 anos 
 
RISCO SOCIAL 
 
Classificação do Desenvolvimento e Conduta 
 
 
 
 
 
 A MULHER 
A MULHER E OS PROBLEMAS QUE A CERCAM 
• RELAÇÃO DESIGUAL DE GÊNERO 
• DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS (violência 
obstétrica, mortalidade materna planejamento familiar, 
aborto, violência doméstica e sexual) 
• HIV/AIDS 
• DCNT 
• CÂNCER DE COLO E MAMA 
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL A 
SAÚDE DA MULHER (PNAISM) – HISTÓRICO 
• Ações a saúde da mulher eram limitadas e reduzidas ao 
período gravídico- puerperal para controle de natalidade 
• Mulheres restritas ao papel de mães e donas de casa 
• Em 1983 – criado um Programa de Atenção Integral à 
Saúde da Mulher (PAISM) 
 OBJETIVOS GERAIS DA PNAISM 
 ATENDIMENTO A MULHER 
 
NA VISITA DOMICILIAR: 
DEVEMOS OBSERVAR E IDENTIFICAR: 
- Situação conjugal: número de filhos, constituição familiar e 
relações familiares (forte, conflito, etc) 
- Identificar histórico sócio demográfico e de saúde geral 
(renda, lazer, alimentação, medicação, trabalho, realização 
de preventivo, uso de contraceptivos). 
- Identificar situações de violência. 
 O HOMEM 
POR QUE OS HOMENS NÃO PROCURAM OS 
SERVIÇOS DE SAÚDE? 
• Por vergonha/orgulho, dificuldade em verbalizar, medo de 
exposição, acham que nunca vão adoecer, medo de 
descobrir uma doença, não liberação no trabalho 
POR QUE OS HOMENS MORREM MAIS DO QUE 
AS MULHERES? 
• Estão envolvidos na maioria das situações de violência 
• Não praticam atividade física com regularidade 
• Utilizam álcool e outras drogas com maior frequência 
• Estão mais expostos aos acidentes de trânsito/ trabalho 
• Não se alimentam adequadamente 
• Estão mais susceptíveis a infecção de IST/AIDS 
• Não seguem os tratamentos recomendados
 PNAISH 
• Em 2009, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde 
do Homem foi aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde 
e em seguida, instituída pela Portaria 1944 
DIRETRIZ- Promover ações de saúde que contribuam 
significativamente para a compreeder a realidade singular 
masculina nos seus diversos contextos socioculturais e 
político-econômicos, respeitando os diferentes níveis de 
desenvolvimento e organização dos sistemas locais de 
saúde e tipos de gestão de Estados e Municípios. 
LINHAS DE AÇÃO DA PNAISH: 
- Criar estratégias para sensibilizar e atrair por meio de 
ações ampliadas (em diferentes espaços da comunidade) e 
da reconfiguração de estruturas e práticas da ESF/APS, 
com especial foco na sensibilização e capacitação da 
equipe de saúde 
- Definir estratégias contextualizadas com base no 
reconhecimento da diversidade (idade, condição 
socioeconômica, moradia, diferenças regionais/raça/etnia, 
deficiência física/mental, orientação sexual...) 
- Desenvolver campanhas sobre a importância dos homens 
cuidarem da saúde, tendo como público alvo, homens, 
mulheres e profissionais de saúde. 
- Incluir os homens como sujeitos nos programas de 
saúde/direitos sexuais e reprodutivos, especialmente no 
que se refere às ações de contracepção, pré-natal e 
puericultura e cuidados familiares; 
- Promover articulação entre os diferentes níveis de 
atenção, especialmente entre a emergência e a atenção 
primária, para que possam receber, além de atendimento 
humanizado em prontos-socorros, a garantia de 
continuidade da assistência 
- Apoiar ações de promoção de saúde para facilitar o 
acesso da população masculina aos serviços de saúde; 
LEGISLAÇÃO-PATERNIDADE E CUIDADO 
 
 EIXOS DA PNAISH 
 
ESTRATÉGIAS DE APROXIMAÇÃO DO HOMEM 
COM A EQUIPE DE SAÚDE 
 
 O IDOSO 
• São idosas todas as pessoas a partir de 60 anos de idade 
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA 
 
ENVELHECIMENTO ATIVO E SAUDÁVEL 
 
EVOLUÇÃO DA ATENÇÃO A SAÚDE DO IDOSO 
 
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA 
IDOSA (PNSPI) 
Senescência - somatório de alterações orgânicas, 
funcionais e psicológicas do envelhecimento normal. 
Senilidade - caracterizada por modificações determinadas 
por afecções que frequentemente acometem o idoso 
Autonomia - exercício de autogoverno; ser responsável 
por si mesmo, ter liberdade de tomar decisões e ter sua 
privacidade respeitada 
Independência - habilidade de executar funções 
relacionadas à vida diária/autocuidado, viver 
independentemente na comunidade com alguma ou 
nenhuma ajuda de outros. 
→ O indivíduo pode ter autonomia e não ser independente 
- sequela de AVC; E ao contrário: demências 
CAPACIDADE FUNCIONAL E COGNITIVA 
- Definida como a manutenção da capacidade de realizar 
Atividades de Vida Diária (AVDs) e Atividades Instrumentais 
da Vida Diária (AIVD), necessárias e suficientes para uma 
vida independente e autônoma. 
- A funcionalidade global é a base do conceito de saúde do 
idoso, que e considerado saudável quando e capaz de 
realizar suas atividades sozinho, de forma independente e 
autônoma, mesmo que tenha doenças → Manutenção da 
Cognição 
ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA-AVDs→ São as 
relacionadas ao autocuidado e que, no caso de limitação de 
desempenho, necessitam a presença de um cuidador para 
auxiliar (Alimentar-se, Banhar-se, Vestir-se, Mobilizar-se, 
Deambular, Ir ao banheiro, Manter controle sobre suas 
necessidades fisiológicas) 
ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DA VIDA DIÁRIA -
AIVDs→ São aquelas relacionadas à participação do 
individuo em seu entorno social e indicam a capacidade do 
mesmo em levar uma vida independente dentro da 
comunidade (Utilizar meios de transporte, Manipular 
medicamentos, Realizar compras, Realizar tarefas 
domésticas leves e pesadas, Utilizar o telefone, Preparar 
refeições, Cuidar das próprias finanças) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE DEVO OBSERVAR NA 
VISITA DOMICILIAR? 
ASPECTOS DA AVALIAÇÃO GLOBAL 
• Alimentação e nutrição; 
• Acuidade visual e auditiva;• Alterações na fala e comunicação; 
• Alterações na mobilidade, transferência e independência; 
• Relato de quedas / risco de quedas; 
• Alterações na cognição, coerência e compreensão. 
• AVD e AIVD 
HISTÓRICO CLÍNICO E BUSCA POR SERVIÇOS 
DE SAÚDE 
• Doenças / Condições Pré Existentes; 
• Medicamentos prescritos / utilizados; 
• Adesão ao tratamento indicado; 
• Busca por serviços de saúde – primário e secundário; 
• Hábitos de vida e relação com processo saúde e doença. 
SUPORTE SOCIAL /REDE DE APOIO 
• Situação conjugal; 
• Vínculo e constituição familiar; 
• Relações familiares; 
• Redes de suporte social e familiar; 
• Atividades de lazer; 
• Fonte de renda mensal familiar 
SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE E 
NECESSIDADE DE CUIDADO 
• Situação de violência (física, moral, psicológica, 
patrimonial, negligência, etc.); 
• Situação de risco social; 
• Situação de dependência de cuidados; 
• Necessidade de cuidador formal ou informal; 
• Autopercepção de saúde.

Continue navegando