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A Construção do Conhecimento na Universidade
Agora, vamos compreender o espaço em que tudo isso ganha sentido: a Universidade.
Bons estudos!
Você sabe o significado da palavra “Universidade”?
Essa palavra provém do latim universitate e significa universalidade, totalidade, conjunto, corpo, companhia, corporação e comunidade.
Porém, seu significado se expandiu e também serve para indicar o lugar de construção do conhecimento e da cultura.
Configurando, assim, uma instituição que tem a tarefa de promover a reflexão crítica da sociedade.
Formadora de recursos humanos para ciência e tecnologia.
Segundo WANDERLEY (1988, p. 23.): "A universidade tem o papel de formar a cidadania. Cabe-lhe e, talvez seja essa a sua principal função, desenvolver a inquietude do ser social”.
É papel da universidade em nossos dias promover a interdisciplinaridade, que é a capacidade de diálogo entre cientistas, provenientes de horizontes diversos trabalhando sobre um tema comum. E cada um contribuindo com sua metodologia específica para os conteúdos estudados.
Como surgiram as Universidades?
O surgimento da Universidade marcou um momento de transição na história da humanidade. Com o começo da vida urbana, do pensamento racional e da busca de novos paradigmas foi necessário criar espaços destinados à reflexão.
 Levando esse fato em consideração podemos afirmar que a Universidade encontra suas raízes na Europa medieval, por volta do século XII e XIII, tornando-se o lugar de debates e polêmicas, sofrendo intervenções reais e eclesiásticas.
Apesar de uma única história, cada parte do mundo, desenvolveu um modelo específico. 
Vamos conhecer agora um pouco do surgimento das Universidades e alguns destes modelos.
O surgimento da Universidade e alguns dos seus modelos
Estados Unidos
Os Estados  Unidos constituíram um sistema universitário competitivo, seletivo e completamente voltado para o mercado de trabalho.
Trata-se um sistema privado, porém sem fins lucrativos, pois toda a arrecadação é destinada aos centros de pesquisa.
A universidade Americana tem inserido no seu modelo o Junior College que são centros universitários  para a formação massiva de profissionais.
Brasil
O Brasil trabalha com um sistema universitário mais autônomo, desde o fim da Ditadura Militar.
Aqui se tem um sistema normatizado e politizado, com uma gestão de múltiplos conselhos. 
Existem modelos de Universidades Públicas e Privadas e ambos respondem ao governo, mas as regras internas, inclusive a dos currículos, são particulares.
Europa
A partir do final do século XII, começaram a surgir em diversas cidades europeias as primeiras Universidades que eram controladas diretamente pela Igreja Católica, destacando-se a de Paris, Oxford, Salamanca e Boloña.
	As universidades de Paris e Oxford tinham um modelo baseado na evangelização oriunda dos Jesuítas.
Nesse modelo, o professor era capacitado para oferecer um determinado conhecimento.
Já em Salamanca e Boloña, os estudantes se reuniam para exigir o aprendizado do conhecimento que eles desejavam, o que veio a inspirar o modelo Latino Americano. 
Essas primeiras universidades eram frequentadas somente por pessoas que possuíam condições econômicas, além, é claro, da forte influência católica que essas pessoas tinham.
Outra caraterística dessas Universidades era a falta de autonomia em relação à publicação de ideias que poderiam não agradar aos membros do clero, que fiscalizavam a produção intelectual. Foi somente a partir do período conhecido por Renascimento, em meados do século XV e XVI, que os intelectuais conquistaram mais autonomia para criar alternativas a esse padrão de educação controlado pela Igreja.
Em qual continente surgiram as primeiras Universidades?
Conforme vimos, foi a partir do final do século XII que começaram a surgir em diversas cidades europeias as primeiras Universidades que eram controladas diretamente pela Igreja Católica.
Mas que função especial a Universidade desempenha na vida das pessoas?
Sua função primordial é educar pessoas para trabalhar com o saber, fornecendo as condições para que estas pessoas sejam capazes de utilizar o conhecimento em um mundo complexo que não raras vezes é pensado de maneira simplificada ou ingênua. 
 É nesse aspecto que podemos afirmar que o debate entre estudantes e as pesquisas realizadas e apresentadas em espaços acadêmicos fortalecem a sua razão de ser.
O que podemos entender por uma construção crítica do conhecimento?
Trata-se de um ensino cuja preocupação deve focalizar o pensamento crítico do estudante.
Isso implica o compromisso com o pensamento autônomo e deve estimular uma conduta proativa e criativa. 
O que significa dizer que o estudante precisa estar consciente do que acontece em sua sociedade e no mundo e deve entender o processo de construção, expressão e articulação do conhecimento, pois aprender é recriar.
Assista ao vídeo do escritor, palestrante, professor e consultor de comunicação estratégica e marketing, Mário Persona, para saber mais sobre o assunto.
A produção científica estimulada nas universidades tem como objetivo o exercício da nossa capacidade de pensar e discernir, direcionados para análises de ambientes, dados e situações diversas. O que exige procedimentos intelectuais e técnicos (Gil, 1991).
Mas o que podemos entender por produção científica?
Podemos entender como o conjunto de atividades acadêmicas desenvolvidas por docentes e discentes nas instituições de ensino superior. 
 
Tais atividades são divulgadas através de publicações especializadas e/ou fóruns para debate público que apresentam à sociedade o resultado de pesquisas que apontam informações, alternativas, caminhos para solução de problemas em diversas áreas de saber.
Iniciação científica. O que é?
A Iniciação Científica é um programa que visa atender alunos dos cursos de graduação, colocando-os em contato com grupos/linhas de pesquisa. Busca, também, proporcionar ao aluno, orientado por pesquisador experiente, a aprendizagem de técnicas e métodos científicos, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa; o estudante pode desenvolver pesquisa no âmbito da Iniciação Científica com bolsa oferecida pelas agências tradicionais de fomento à pesquisa.
Agências de Fomento
As agências de fomento  CAPES e CNPq, bem como as fundações  de amparo à pesquisa, assumem função importante nesse processo de incentivo à produção científica.  
 
A CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), por exemplo, foi criada em 1951, pelo Decreto nº 29.741, com o objetivo de “assegurar a existência de pessoal especializado em quantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades dos empreendimentos públicos e privados que visam ao desenvolvimento do país”. 
 Assim, oferecem bolsas de estudos para iniciação científica, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. Além de auxílios à pesquisa, à participação em reuniões científicas, à editoração, entre outros.
Acesse o site do CAPES e do CNPq, para conhecer melhor essas agências de fomento.
O que é CNPQ:
CNPQ é a sigla de Conselho Nacional de Pesquisa, que atualmente é chamado de Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, e é um órgão público que tem o objetivo de incentivar a pesquisa no Brasil.
Capes 
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) tem como atribuições a avaliação da pós-graduação stricto sensu, acesso e divulgação da produção científica, investimentos na formação de especialistas de alto nível e promoção da cooperação científica internacional.
	
A Plataforma Lattes
A Plataforma Lattes  é um sistema de informação curricular desenvolvido pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que integra dados de currículos e instituições com o objetivo de avaliar a competência de candidatos à obtenção de bolsas e auxílios, selecionar consultores e membros de comitês e de grupos assessores e subsidiar a avaliaçãoda pesquisa e da pós-graduação brasileira.
 
Esse sistema é utilizado por várias instituições de ensino superior e também pela comunidade científica brasileira, a qual envolve pesquisadores, estudantes, gestores e profissionais. 
 
A plataforma registra as atividades acadêmicas realizadas pelos pesquisadores sendo, hoje, elemento essencial à análise de mérito e competência por ocasião em que apresentam projetos de pesquisa às Agências de Fomento.
 
Para isso, os bolsistas de pesquisa, em diferentes níveis — Mestrado, Doutorado e Iniciação Científica —, os orientadores e outros membros da comunidade devem estar cadastrados na Plataforma Lattes.
Qual é o principal objetivo das agências de fomento, como CAPES e CNPq?
As agências de fomento, bem como as fundações de amparo a pesquisa, têm como principal objetivo incentivar a produção científica. 
Esse incentivo muitas vezes vem através da concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos.
Concluindo...
Podemos dizer que falar de pesquisa é, na verdade, refletir sobre o papel da Universidade e seu compromisso com a sociedade, com o conhecimento e desenvolvimento da cultura, porque as ações realizadas no interior das instituições de ensino podem gerar mudanças sociais significativas. 
 E você faz parte desse processo!
  
Como ensina João Álvaro Ruiz (2008, p. 19): 
 
Quem acaba de ingressar numa faculdade precisa ser informado sobre a maneira de tirar o máximo proveito do curso que vai fazer. Em primeiro lugar, o calouro vai perceber que muita coisa mudou em comparação àquilo com que estava acostumado em seus cursos de primeiro e segundo graus. E quem não souber compreender devidamente o espírito da nova situação para adaptar-se ativa e produtivamente a ela perderá preciosa oportunidade de integrar-se desde o início no ritmo desta nova etapa de ascensão no saber, que se chama vida universitária.
Bons estudos!
O que significa a palavra Projeto?
Projeto vem do latim projectu, particípio passado do verbo projecere, que significa lançar para diante ou, conforme coloca Moacir Gadotti (2001), lançar-se para frente, denotando o sentido de movimento ou mudança. 
	Nascido em 1941, Moacir Gadotti estabeleceu toda sua carreira na área de educação. 
Gadotti é professor titular da Faculdade de Educação da USP desde 1991 e é o atual diretor do Instituto Paulo Freire, localizado na cidade de São Paulo. 
O Educador é licenciado em Pedagogia e Filosofia, fez mestrado em Filosofia da Educação na PUC-SP e doutorado em Ciências da Educação na Universidade de Genebra – Suíça e doutorado em livre-docência pela Unicamp.
Possui várias publicações voltadas para a área de educação como: Educação e poder (Cortez, 1988); Paulo Freire: Uma bibliografia (Cortez, 1996); Pedagogia da Terra (Petrópolis, 2000); e Educar para um outro mundo possível (Publisher Brasil, 2007).
O termo, então, assume o sentido de plano ou descrição escrita e detalhada de um empreendimento.
Já Vasconcellos (1995, p. 143) diz que “Projeto [...] é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano [...], só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica  e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os agentes da instituição.”
Mas o que Vasconcellos quer dizer com Instrumento teórico-metodológico que visa ajustar a enfrentar os desafios do cotidiano?
Na verdade César Vasconcellos, ao falar de instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano, estava se referindo ao PPP — Projeto Político Pedagógico.
Mas você sabe o que é isso?
Toda instituição de ensino (principalmente as escolas) tem “objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado Projeto Político Pedagógico ― o famoso PPP.” (LOPES, 2013).
Perceba que as palavras que compõem o nome do documento já dão muitas pistas sobre ele:
Projeto =Propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.
Político =Considera a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
Pedagógico =Define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
Na verdade, o PPP nada mais é do que a organização das práticas pedagógicas, considerando todos os agentes envolvidos: alunos, professores, coordenadores, comunidade etc.
Pense bem!
Você viu que a palavra projeto vem do verbo projetar, lançar-se para frente, denotando o sentido de movimento ou mudança. 
Porém, este termo assume sentido diferente quando pensamos no papel da Universidade, certo? 
Então, marque a única opção abaixo que oferece uma informação errada acerca do Projeto Político Pedagógico:
Projeto Político Pedagógico é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano.
É um estudo que deve ser consciente, sistematizado, orgânico e participativo.
É uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os agentes de uma instituição de ensino.	
É o mesmo que extensão, ou seja, ações da Universidade junto à comunidade, disponibilizando o conhecimento adquirido com o ensino e a pesquisa.
A última opção está errada, pois o Projeto Político Pedagógico não pode ser confundido com as atividades de extensão desenvolvidas pelas Universidades.
É Projeto Político Pedagógico ou Projeto Pedagógico?
Vamos encontrar documentos que usam os dois termos. Segundo alguns autores, os nomes projeto pedagógico ou projeto político pedagógico não apresentam diferenças.
São duas formas que podemos usar para designar o mesmo sentido de projetar, de lançar, de orientar, ou dar sentido a uma ideia.
A colocação da palavra político ressalta que não há ação pedagógica sem o compromisso com uma ação transformadora, formando para o exercício da cidadania. 
Assim, em sua construção são observadas as seguintes questões (BAFFI, 2002):
• Concepção de homem e mundo;
• Concepção de sociedade;
• Concepção de educação;
• Concepção de universidade;
• Concepção de cidadão;
• Concepção de profissional;
• Concepção de conhecimento;
• Concepção de currículo;
• Relação teoria e prática.
E no Ensino Superior, qual é o papel do Projeto Pedagógico?
O processo de globalização, o avanço da tecnologia e da ciência, o cuidado na utilização de novas linguagens na construção do conhecimento exige muito mais das instituições de ensino em todos os níveis, concorda? 
Por isso, todos os profissionais que atuam no ensino vêm se preocupando com a melhor maneira de adequar-se aos novos tempos e em mudar a cara da educação. 
É nesse sentido que precisamos pensar na visão de mundo subjacente às nossas ideias e práticas.  
Assim, o ensino superior assume o papel de articulador da sociedade que contribui de maneira efetiva para a formação de profissionais capazes de pensar e agir criticamente. 
E, para que isso ocorra, não basta a simples ideia, mas um processo para torná-la realidade através de um planejamento.
Na Universidade cada curso expressa a sua leitura de mundo e deve contribuir, em seu conjunto, para uma discussão sobre os rumos da sociedade.
É preciso, então, pensar a construção do conhecimento a fim de elaborar um saber sobre a prática que realiza. E essa é a função de um Projeto Pedagógico.  
No Brasil, a Lei nº 9394/94 ― Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ―, em seu art. 12, inciso I, prevê que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, têm a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. 
  
Logo, o Projeto Pedagógico de uma instituição de ensino é elaborado a partir de um conjunto de leituras e informações sobre as diretrizes que fundamentam os princípios e métodos da prática educativa, seu compromisso social de maneira contextualizada.Nesse instrumento são apresentados os currículos das diversas áreas com seus objetivos e especificidades. O currículo de um curso representa a síntese dos conhecimentos e valores que caracterizam determinada área de saber.  
	O termo provém do latim curriculum e significa “curso, rota, o caminho da vida ou das atividades de uma pessoa ou de um grupo de pessoas”. 
Pode ser definido como o programa do curso sistematizado, concebido em uma perspectiva abrangente.
Na atividade de planejamento do PPP são definidas as finalidades e necessidades dos alunos, professores, enfim, dos cursos de graduação. Por isso, não deve ser entendido como um documento acabado, mas em construção, considerando-se que, ao longo do tempo, algumas práticas precisam ser revistas e modificadas.
Até aqui você viu o que significa projeto pedagógico e observou que este apresenta a concepção de sua identidade quando define padrões referenciais, conceituais e estruturais.
Mas o que são padrões referenciais?
Padrões referenciais são aqueles que expressam a visão de sociedade, da instituição, bem como a determinação e análise das necessidades e problemas prioritários da área de estudo no país. 
 
Quando se pensa em padrões conceituais, focaliza-se no perfil baseado nas competências do profissional a ser formado. 
Nessa ótica, quando observamos os padrões estruturais, repensamos conteúdos, métodos e sistema de avaliação em sintonia com as concepções construídas nas etapas anteriores. Sem desconsiderar a relação entre ensino, pesquisa e extensão.
No que consiste um perfil baseado em competências?
Segundo o INEP, “competências são as modalidades estruturais da inteligência, ou melhor, ações e operações que utilizamos para estabelecer relações com e entre objetos, situações, fenômenos e pessoas que desejamos conhecer”.  
A essa modalidade estrutural dá-se  o nome de CHA, que significa Conhecimento, Habilidades e Atitudes.
	ATENÇÃO 
Capriche no CHA e não o deixe esfriar!
 Trabalhar o conhecimento, as habilidades e as atitudes é muito importante para ter um bom desempenho profissional fora da Universidade. 
Por isso, aproveite todas as ações inseridas no PPP do seu curso e desenvolva suas competências.
O Projeto Pedagógico compreende, portanto, a forma como a Universidade pretende realizar seu ideal pedagógico e, assim, configura o material básico que direciona a ação de todas as unidades acadêmicas, orientando suas práticas pedagógicas, em especial os projetos pedagógicos dos cursos que a integram, pensando sempre na construção do conhecimento, habilidades e atitudes que constituem a competência do aluno em formação.
Agora que você conhece um pouco mais sobre este assunto, poderá compreender o projeto pedagógico de alguns dos curso da Estácio:
• Gestão Ambiental
• Curso Superior de Tecnologia em Segurança do trabalho
• Engenharia de Petróleo e Gás/ CST em Petróleo e Gás/ Engenharia Química
• Ciências Aeronáuticas
• Arquitetura e Urbanismo
• CST em Automação Industrial
• Engenharia de Produção
• Engenharia Civil
• Engenharia  Ambiental
Leia o Artigo PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: UMA CONSTRUÇÃO “COLETIVA”? e conheça um pouco mais sobre PPP.(PDF Salvo)

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