Resumo - Sistema Linfático

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Histologia – Medicina Veterinária – ANCLIVEPA - @cyndigstudy 
 
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Sistema Linfatico 
Sistema de defesa do organismo, faz drenagem de líquidos. Composto por linfa. 
 
COMPOSIÇÃO 
o sistema linfático é formado por: 
 células – há células isoladas do organismo que 
compõem o sistema linfático, a principal são os 
linfócitos. 
 tecido linfático – estão soltos em locais específicos do 
corpo com mais necessidade de combate inicial, como 
sistema respiratório (porta de entrada), sistema 
digestório, sistema reprodutor feminino 
 órgãos linfáticos – baço, timo e bolsa cloacal nas aves. 
Células 
Há dois grupos de células inicialmente: 
• Células fixas 
• Células moveis 
 
Imagem: material de aula 
CÉLULAS FIXAS 
são as que se movem, sendo elas elas: 
Macrófagos – torna-se fixa quando está no tecido. 
Antes da maturação, enquanto circula o sangue, é 
chamada de monócito. Efetuam fagocitose de 
restos teciduais, pequenas bactérias e vírus. 
 
Células Dendríticas e reticulares - presente nos 
órgãos linfáticos (baço, timo e até linfonodos) - 
não ajuda com defesa especificamente, porém 
possuem função de suporte. 
CÉLULAS MIGRATÓRIAS 
circulam o sistema linfático e circulatórios, sendo 
estas os linfócitos, que efetuam o ataque direto e 
destruição do antígeno. liberam citocinas e 
anticorpos. Utilizam mecânicas diferentes de 
ação. Há três tipos: 
• linfócitos T – liberam citocinas 
• linfócito B - liberam anticorpos 
• linfócito NK 
IMUNIDADE ADQUIRIDA 
 
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• Imunidade humoral – adquirida em contato 
com o antígeno, formada pelos linfócitos B 
(estratégico). 
• Imunidade celular – formada pelos linfócitos. 
Produzem citosinas para combater o antígeno 
(kamikaze). 
Ambos possuem memoria, caso ocorra um novo 
contato com os antígenos. O contato direto com o 
antígeno forma uma memória mais duradoura, 
enquanto a vacinação é uma memória “mais 
fraca” que necessita de novos contatos. 
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Tecidos Linfáticos 
Localizado estrategicamente, distribuídos pelo 
corpo, sendo eles: 
 Vasos linfáticos – presentes o corpo todos, 
fazem circulação da linfa 
 Tecido linfático difuso – um grupo de 
linfócitos espalhados no corpo – efetuam 
defesa regional, aleatoriamente. Autores 
sugerem que ele se desenvolve de acordo com 
a necessidade do animal, em combater 
antígenos. 
 
Imagem: material de aula 
É chamado de tecido linfático associado a mucosa 
(revestimento interno de partes tubulares). 
NÓDULOS LINFÁTICOS 
 Placas de Peyer – grupão de nódulos 
presentes no intestino, estrategicamente 
posicionados na região de transição do 
duodeno para o íleo. 
 
Imagem: material de aula 
Cada estrutura circular é identificável como 
nódulo – esse aspecto de nódulos unidos, 
formando uma placa é que caracteriza a placa de 
Peyer. 
Sua localização está relacionada pelo contato com 
as bactérias, tanto da microbiota normal quanto 
de seu aumento devido alimentação. 
 Tonsilas - amidalas (antigamente), atualmente 
chamadas de tonsilas palatinas – presente no 
final da cavidade oral. 
 
Imagem: material de aula 
 
Imagem: material de aula 
Sua superfície é enrugada - esse é um detalhe que 
expressa o quanto essa tonsila tem probabilidade 
de ser inflamada – os espaços formados pelas 
rugas são suficientes para acúmulo de sujeira ou 
bactérias que podem se proliferar – o que 
aumenta a propensão para inflamação. 
 
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NÓDULOS LINFÁTICOS NÃO 
CAPSULADOS 
 
Imagem: material de aula 
Os aglomerados de linfócitos formam o nódulo 
O meio do nódulo direito está mais claro, este é o 
centro germinativo, onde o processo de defesa se 
inicia, contendo muitos linfócitos jovens – a 
medida que amadurecem, migram para a 
periferia. Caso a lâmina presente o centro 
germinativo preenchido, é porque havia combate 
de antígenos no momento da tirada da lâmina. 
Não capsulados é o que vai diferencias um tecido 
linfático difuso ou nódulo de um órgão – por isso 
os órgãos possuem tecidos que fazem limite em 
torno dele. 
Órgãos Linfáticos 
É dividido em duas categorias: 
Primários: possuem maturação de linfócitos 
(diferente de produção - a produção de linfócitos 
ocorre na medula) 
• Timo (todas as espécies) 
• Bolsa cloacal (apenas aves) 
Secundários: (são secundários por terem o papel 
de proteção, mas não de maturação de linfócitos) 
• Linfonodos 
• Baço 
DISTRIBUIÇÃO DOS 
LINFONODOS 
 
Imagem: material de aula 
Estão altamente conectados uns com os outros – 
ao mesmo tempo que é bom, por receber linfa de 
outras partes do corpo e resolver a infecção, é 
ruim pois a bactéria ou antígeno pode se espalhar 
por essas vias e se proliferar no corpo. 
Ao contrário das artérias e veias, o vaso linfático 
tem um fim, sendo este a periferia do corpo, como 
pele ou dedos. Capta os líquidos dessas 
extremidades e manda de volta para a região da 
clavícula. Na remoção acidental de um vaso 
linfático, há a geração de um edema que nada 
mais é do que acúmulo de líquido. 
Linfonodos 
O linfonodo assemelha-se a uma bolinha, do 
tamanho de um grão de feijão (exceto o clavicular, 
pois é um pouco maior por ser o central). 
Possui uma região cortical (parte mais externa) e 
região medular (parte interna). Os nódulos 
linfáticos estão presentes na região cortical. Por 
ser um órgão, possui uma capsula de tecido 
conjuntivo o envolvendo, que o separa dos órgãos 
ao redor. 
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Recebe inúmeros vasos que trazem linfa. Essa linfa 
circula entre os nódulos linfáticos. Caso haja algum 
antígeno ou ango que deva ser combatido, os 
nódulos linfáticos aumentarão de tamanho, pois 
recrutarão mais células de defesa, formando a 
“íngua” (linfonodo reativo). 
 
Imagem: material de aula 
A histologia desses órgãos é simples, por serem 
compostas apenas de nódulos e um tecido de 
sustentação em que permanece a região da 
medula. 
 
Imagem: material de aula 
O córtex é sempre mais bem corado do que a 
região da medula. 
Nos linfonodos de suínos e equinos, há uma 
inversão das regiões cortical e medular. Em 
termos de função, não há comprovação cientifica 
de que há um melhor ou pior desempenho 
 
Imagem: material de aula 
 
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Timo 
Desaparece ao longo da vida, tornando-se uma 
“bolinha” de gordura – tecido adiposo. 
Tem como função efetuar a maturação dos 
linfócitos T. Quando o linfócito sai da medula 
(recém-formado), ele circula pela corrente 
sanguínea até chegar no timo (são chamado de 
timócitos), onde passara por um “controle de 
qualidade” fazendo com que o linfócito identifique 
o que é apropriado ou não para o organismo - caso 
um linfócito saia sem o devido reconhecimento, 
ele vai atacar células saudáveis – adquirindo 
proteínas da superfície de membrana 
(denominados CD4 e CD8 – torna-se linfócito T). 
Quando o linfócito reage ao antígeno, a célula 
sofre apoptose. 
 
Imagem: material de aula 
O timo possui uma capsula bem evidencia que o 
isola dos outros órgãos próximos a ele. Essa 
capsula emite projeções denominadas trabéculas, 
deixando o timo com um padrão 
compartimentalizado. Sua área cortical é bem 
corada e a medular menos corada. As células do 
centro são mais jovens enquanto as periféricas 
(corticais) são linfócitos maduros, prontos para 
seguirem na corrente sanguínea 
Ao perder o timo a função de maturar linfócitos T 
fica inativada – por isso é dito que no decorrer da 
vida (da puberdade em diante), a imunidade 
diminui. 
• Timo jovem 
 
Imagem: material de aula 
• Timo adulto 
 
Imagem: material de aula 
As células dendríticas e reticulares permeiam os 
linfócitos e atuam como apresentadoras de 
antígenos. As células mais coradas são os 
timócitos. 
 
Imagem: materialde aula 
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Baço 
O baço possui algumas regiões brancas e ao redor 
dessas regiões, ele tem coloração vermelha. A 
parte interna do baço é denominada polpa 
esplênica (tudo que é referente ao baço é 
esplênico). Essas regiões de diferentes colocações 
são diferenciadas em: 
 Polpa vermelha – é a polpa esplênica, 
composta por glóbulos vermelhos (hemácias) 
– ocupam o restante do espaço próximo as 
polpas brancas. Possui uma rede de sinusoides 
(rede de vasos muito pequenos) presentes em 
lugares muito irrigados. 
 Polpa branca - possui um grande número de 
células de defesa (glóbulos brancos) – também 
são os nódulos linfáticos. Na lâmina elas ficam 
bem coradas, devido aos linfócitos. 
 
Imagem: material de aula 
O baço possui grande irrigação devido a barragem 
de hemácias velhas (hemácias tem um período de 
circulação no corpo de 90 a 120 dias) –por não ter 
núcleo, elas não são capazes de entrarem em 
apoptose, sendo removidas pelo baço – na polpa 
vermelha. 
As células dendríticas monitoram as ramificações 
de sinusoides e identificam as hemácias velhas 
(sofrem alterações na membrana, como aumento 
de rigidez) fazendo a reciclagem dessas hemácias 
- esse processo é denominado hemocatarese. 
Caso o baço seja removido, quem assume essa 
função é o fígado. 
 
Imagem: material de aula 
Junto a capsula, o baço também contém 
trabéculas, que são compostas de tecido 
conjuntivo, com musculo liso e por isso ele é capaz 
de se contrair e liberar novas hemácias. 
CIRCULAÇÃO DE SANGUE 
Obrigatoriamente, no meio de um nódulo 
linfático, haverá um ramo da artéria esplênica 
passando por ele. Na lâmina, a arteríola 
demarcada é denominada artéria central da polpa 
branca. 
 
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Bolsa Cloacal 
É uma bolsa que fica ao redor da cloaca (canal 
comum entre sistema reprodutor, digestório e 
renal). Tem como função maturar os linfócitos B. A 
diferença é que na bolsa cloacal, os linfócitos 
adquirem a capacidade de desenvolver 
anticorpos. 
 
Na lâmina, cada bolinha equivale a um nódulo 
linfáticos, formados apenas por linfócitos B. 
REFERENCIAS 
Material utilizado em sala de aula.