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AGREGADOS GRAÚDOS E MIÚDOS “MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I” Docente: Gersson F. B. Sandoval Engenheiro Civil Esp. em Geotecnia e Pavimentação Mestre em Engenharia de Edificações e Saneamento Doutor em Engenharia Civil Reviewer Construction and Building Materials Journal 1 EMENTA 2 Unidade 1 | Agregados graúdos e miúdos Seção 1.1 - Agregados Seção 1.2 - Constantes físicas dos agregados Seção 1.3 - Granulometria Unidade 2 | Aglomerantes Seção 2.1 - Cal e gesso Seção 2.2 - Cimento Portland Seção 2.3 - Materiais betuminosos Unidade 3 | Materiais da construção civil Seção 3.1 - Materiais cerâmicos Seção 3.2 - Madeira e materiais derivados Seção 3.3 - Materiais metálicos Unidade 4 | Materiais da construção civil Seção 4.1 - Materiais poliméricos Seção 4.2 - Materiais: concreto e argamassa Seção 4.3 - Entulho e materiais reciclados Gersson F. B. Sandoval CALENDÁRIO 3Gersson F. B. Sandoval Data Tema 18/08/2021 Presentação da disciplina 25/08/2021 Agregados 01/09/2021 Constantes físicas dos agregados 08/09/2021 Granulometria 15/09/2021 Cal e gesso 22/09/2021 Cimento Portland 29/09/2021 Prova oficial 1 06/10/2021 Semana de Palestras 13/10/2021 Materiais Betuminosos 20/10/2021 Materiais cerâmicos 27/10/2021 Madeira e materiais derivados 03/11/2021 Materiais metálicos 10/11/2021 Materiais poliméricos 17/11/2021 Materiais: concreto e argamassa 24/11/2021 Revisão prova oficial II 01/12/2021 Prova oficial 2 ENSAIOS DE LABORATÓRIO E RELATÓRIOS “MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I” Docente: Gersson F. B. Sandoval Engenheiro Civil Esp. em Geotecnia e Pavimentação Mestre em Engenharia de Edificações e Saneamento Doutor em Engenharia Civil Reviewer Construction and Building Materials Journal 4 • O uso de calçados fechados de couro ou similar, jaleco, são requeridos durante todo o período de trabalho no laboratório; • Não beba e não coma no laboratório; • Nunca use material de laboratório para beber ou comer; • É proibido fumar no laboratório ou em qualquer outro lugar que possa por em risco a segurança ou saúde das pessoas; • Caminhe com atenção e nunca corra no laboratório; • Nunca teste amostras ou reagentes pelo sabor e os odores devem ser verificados com muito cuidado; • Não leve a mão à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos; • Em caso de acidentes, mantenha a calma e chame o professor ou técnico responsável; • Objetos pessoais como bolsas, blusas, etc. Devem ser guardados em armários ou um lugar seguro; • Brincadeiras são absolutamente proibidas no laboratório; NORMAS NORMAS PROIBIÇÕES E RESTRIÇÕES https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=2ahUKEwizn52TkenjAhWsILkGHc8dD9wQFjAAegQIABAB&url=https://www.correios.com.br/precisa-de-ajuda/proibicoes-e-restricoes&usg=AOvVaw09WlDuytEHVnaqDvCaEUtk RELATÓRIOS OS RELATÓRIOS SERÃO ENTREGUES 8 DIAS DEPOIS DE REALIZADOS OS ENSAIOS, EM PDF E DEVIDAMENTE FORMATADOS, TAMBÉM DEVEM CONTER OS SEGUINTES ITEMS: 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS 3. MATERIAIS E METÓDOS 4. RESULTADOS E ANÁLISE 5. CONCLUSÕES 6. REFERÊNCIAS RELATÓRIOS 1. INTRODUÇÃO A introdução será uma contextualização do assunto abordado, além disso deverá conter também uma mini revisão bibliográfica que respaldara os conceitos e conhecimentos passados na aula. RELATÓRIOS Referências Unidades 1. INTRODUÇÃO RELATÓRIOS 2. OBJETIVOS Os objetivos sempre começam com um verbo em infinitivo e explicam as finalidades (alvos ou metas) do ensaio de laboratório. Exemplo: Verificar a resistência mecânica dos concretos realizados em laboratório e analisar se cumprem com os valores mínimos da norma (importante). A grande maioria dos ensaios possuem uma referência normativa NBR RELATÓRIOS 3. MATERIAIS E MÉTODOS Este item fará a descrição dos materiais utilizados com o uso de tabelas e gráficos que facilitem a sua analise. Tabelas e Figuras devem ter PDA RELATÓRIOS 3. MATERIAIS E MÉTODOS Na Figura 2 e na Tabela 1 são apresentadas as curvas granulométricas e a análise granulométrica dos agregados de escória Na Figura 2 é possível observar que a escória A apresenta uma tendência mais contínua, enquanto as escórias B e C apresentam granulometrias com tendência uniforme. RELATÓRIOS 3. MATERIAIS E MÉTODOS Os métodos basicamente são a receita do bolo. RELATÓRIOS 4. RESULTADOS E ANÁLISE Em este item serão expostos os principais resultados encontrados, analisados e feito um contraste com as principais referências. Geralmente os resultados são apresentados em Tabelas e Figuras. RELATÓRIOS 4. REFERÊNCIAS Será apresentado no final uma lista das referências utilizadas no relatório. CONTATO gersson.sandoval@kroton.com.br mailto:gersson.Sandoval@kroton.com.br 1. Qual é o material de construção mais utilizado no mundo? E no Brasil ? 2. O que vocês entendem por agregados? PERGUNTAS UNIDADE 1 19 Unidade 1 | Agregados graúdos e miúdos Seção 1.1 - Agregados Seção 1.2 - Constantes físicas dos agregados Seção 1.3 - Granulometria Gersson F. B. Sandoval DEFINIÇÃO 20 Os agregados são materiais inertes sem forma e volume definido e possuem dimensões e propriedades adequadas para diferentes usos em obras de engenharia. Segundo a NBR 7211, os agregados são materiais pétreos, obtidos por fragmentação natural ou artificial, possuindo dimensões nominais inferiores a 75 mm. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval NATUREZA DOS AGREGADOS 21 A maioria dos agregados pode ser encontrada na natureza, como e o caso das pedras britadas, dos seixos e das areias. As britas, por exemplo, passam por diversos processos, derivando de rochas que, apos sua extração em uma jazida, passam por diversos processos de beneficiamento para chegar aos tamanhos adequados aos diversos usos. Alguns agregados são os subprodutos resultantes das atividades industriais, como e o caso da escoria de alto-forno, resultado do resíduo produzido na fabricação de ferro e gusa Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval USO DE AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 22 A utilização dos agregados na Construção Civil e muito ampla e normalmente esta relacionada a fabricação de outros materiais que compõem a estrutura das obras de engenharia. Podemos citar alguns exemplos de suas aplicações, como: Argamassas e concreto Base para calcamentos e pavimentação Drenos e gabiões Lastros de ferrovias Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval USO DE AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 23 No concreto e na argamassa os agregados possuem uma função técnica e econômica. Técnica porque minimiza a retração, o calor de hidratação e aumenta a resistência química e a abrasão. Econômica, pois em um concreto comum mais de 60% da composição e de agregados. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval CLASSIFICAÇÃO AGREGADOS 24 Assim como os materiais da Construção Civil, os agregados também são classificados em relação a sua origem, tamanhos dos grãos e massa especifica. 1. Quanto à Origem Artificiais Naturais Industrializados Reciclados são encontrados na natureza na sua forma definitiva; e o caso da areia de rios, cascalhos, pedregulhos e seixos rolados. provenientes do “britamento” de rochas, pois necessitam da atuação do homem para que o tamanho dos seus grãos seja modificado; e o caso de pedrisco e pedra britada. aqueles obtidos através de processos industriais. Ex.: argila expandida e escoria de alto forno. originados da reciclagem dos resíduos da Construção Civil. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval CLASSIFICAÇÃO AGREGADOS 25 Assim como os materiais da Construção Civil, os agregados também são classificados em relação a sua origem, tamanhos dos grãos e massa especifica. 2. Quanto ao tamanho dos grãos Agregados Miúdos Agregados Graúdos Agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 150 μm, em ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. Agregado cujos grãos passam pela peneiracom abertura de malha de 75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 4,75 mm, em ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval CLASSIFICAÇÃO AGREGADOS 26 Assim como os materiais da Construção Civil, os agregados também são classificados em relação a sua origem, tamanhos dos grãos e massa especifica. 3. Quanto a massa especifica (p): Leves Médios p < 1000 kg/m3 1000 ≤ p ≤ 2000 kg/m3 Pesados p > 2000 kg/m3 Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval AGREGADOS ¾ do volume de concreto são ocupados pelos agregados, logo a sua qualidade é de grande importância. Adam Neville 27 Naturais Artificiais 1. Intemperismo 2. Abrasão 3. Britagem 1. Produzidos segundo a necessidade Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval AGREGADOS O Conhecimento de certas características dos agregados (massa específica, granulometria, teor de umidade) é uma exigência para dosagem dos concretos. Mehta & Monteiro 28 As características dos agregados determinam as propriedades dos concretos no estado fresco. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval AGREGADOS 29 Porosidade e massa específica Composição mineralógica Propriedades físicas Propriedades do Concreto em estado fresco: 1.Consistência 2.Coesão 3. Massa específica Propriedades do Concreto em estado endurecido: 1.Resistência à Compressão 2.Resistência à abrasão 3. Módulo de elasticidade Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval MINEIRAÇÃO AGREGADOS 30Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval MINEIRAÇÃO AGREGADOS 31Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval MINEIRAÇÃO AGREGADOS 32Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval MINEIRAÇÃO AGREGADOS 33Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval BRITA 34 É um agregado obtido através de um processo industrial de fragmentação de rochas maiores, como granito, gnaisse, basalto em outras menores. Este processo recebe o nome de britagem, o produto gerado origina diferentes tamanhos de pedra, que por sua vez tem diferentes aplicações. E importante destacar que o nome de cada produto originado da britagem esta relacionado a dimensão do grão. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval BRITAGEM 35Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval PROCESSO DE BRITAGEM 36 1. Decapagem: E o processo de limpeza do terreno. São feitas as remoções das camadas de impurezas. 2. Desmonte: Apos o processo de limpeza do terreno (decapagem), e executado o desmonte da rocha natural com uso de explosivos. 3. Transporte: Neste processo e feito o transporte do material da mina para a britagem. Estes caminhões levam o material ate a britagem primaria. 4. Britagem primária: Os fragmentos das rochas são descarregados na baia de alimentação da britagem primaria. Da baia, seguem para o britador de mandíbulas através de uma esteira rolante, onde serão triturados. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval PROCESSO DE BRITAGEM 37 5. Britagem secundária: E o processo em que o material oriundo da britagem primaria e novamente triturado. E importante destacar que o produto proveniente da britagem secundaria possui dimensão inferior aos do produto da britagem primaria. 6. Britagem terciária: E o processo em que o material oriundo da britagem secundaria e novamente triturado. Este processo tem como objetivo corrigir o formato dos grãos, tornando-os arredondados. 7. Peneiramento, lavagem e classificação: Os materiais provenientes das britagens secundaria e terciaria são submetidos ao processo de peneiramento. Este processo e feito com peneiras vibratórias e, simultaneamente ao peneiramento, e feita a lavagem dos grãos. Após a lavagem, os materiais são classificados de acordo com sua dimensão através de ensaios granulométricos. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval PÓ DE PEDRA 38 Utilizado nas usinas de asfalto, para calçamentos com base asfáltica e de concreto para obtenção de textura fina, é usado principalmente em calçadas. Na fabricação de pré-moldados e como estabilizador de solo, na confecção de argamassa para assentamento e emboço. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval PEDRISCO 39 É muito requisitado na fabricação de vigas e vigotas, lajes pré-molduradas, intertravados, tubos, blocos, bloquetes, paralelepípedos de concretos, chapiscos e acabamentos em geral. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval BRITA 1 40 Apropriado para fabricação de concreto para qualquer tipo de edificação de colunas, vigas e lajes assim como em diversas aplicações na construção de edificações de grande porte. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval BRITA 2 41 Voltada para fabricação de concreto, que exijam mais resistência, principalmente em formas pesadas. Usada para fabricação de concreto bruto, para maior resistência, na construção de fundações e pisos de maior espessura. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval AREIAS 42 E um agregado miúdo que pode ser obtido de forma natural ou artificial. A areia natural pode ser extraída de depósitos eólios, leitos de rios, entre outros. Sua extração e feita predominantemente por processos de: escavação, dragagem e bombeamento. Antes de ser comercializado, independentemente do processo de extração, o material deve ser lavado e classificado. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval AREIAS 43 (Concrete Network, 2017) Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval O uso da areia como material de Construção Civil e muito amplo. Entre eles, podemos destacar: Concretos (betuminoso ou de cimento Portland) Argamassas Pavimentos Filtros de estacoes de tratamento de agua e esgoto AREIA FINA 44 A areia fina é empregada na fabricação do concreto e das argamassas. É a mais apropriada para rebocos em geral. Às vezes é misturada com areias médias ou grossas para melhor distribuição entre grãos. Modulo de Finura Tipo de areia <2,4 Fina 2,4-3,9 Média >3,9 Grossa Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval AREIA MÉDIA 45 A areia média é usada em todas as fases da obra. Além das aplicações na construção civil e fabricação de artefatos de concreto aparente, esse tipo de areia é muito utilizado para áreas de lazer, praias artificiais, campos de futebol de areia, vôlei de praia e tanques para recreação infantil. Modulo de Finura Tipo de areia <2,4 Fina 2,4-3,9 Média >3,9 Grossa Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval AREIA GROSSA 46 A areia grossa é a mais empregada como agregado miúdo na construção civil para fabricação de concretos e assentamentos de tijolos em paredes que serão rebocadas. Utilizada para fazer concreto em geral ou chapisco em muros e paredes externas. Modulo de Finura Tipo de areia <2,4 Fina 2,4-3,9 Média >3,9 Grossa Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval ARGILA EXPANDIDA 47Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval A argila expandida pode ser classificada como um agregado leve em função da sua baixa massa especifica. Para obtenção desse agregado, a matéria-prima, a argila, passa por um tratamento térmico e, com a expansão de gases, faz com que esse material se torne poroso. ESCÓRIA DE ALTO FORNO 48Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval E um subproduto obtido na produção do ferro e aço durante o processo de fusão e resfriamento da escoria de ferro. Pelo modo de resfriamento, a escoria pode ter diferentes tipos e tamanhos, sendo classificada em escoria expandida e escoria granulada. ESCÓRIA DE ALTO FORNO 49Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval • Escória expandida – Quando a escoria e resfriada com jatos de água fria. O agregado terá dimensão na ordem de 12,5 a 32 mm. Sua utilização pode ser em pecas isolantes térmicas e acústicas, como agregado graúdo e miúdo no preparo de concreto leve, e em concreto estrutural (com resistência de 8-20 MPa). • Escória granulada – Quando e imediatamente resfriada em água fria. O agregado terá dimensão na ordem de 0 a 4,8mm. Sua utilização principal e na fabricação do cimentoPortland de alto-forno. UNIDADE 1 50 Unidade 1 | Agregados graúdos e miúdos Seção 1.1 - Agregados Seção 1.2 - Constantes físicas dos agregados Seção 1.3 - Granulometria Gersson F. B. Sandoval DIAGRAMA DE FASES 51Unidade 1: Seção 1.2 Gersson F. B. Sandoval Ao analisarmos uma amostra de agregados e possível identificar um grande numero de partículas com formas e dimensões variadas, as quais formam o esqueleto solido. Apesar de ser uma estrutura grande, ela não e maciça, mas porosa e, por isso, apresenta vazios. Os vazios dessa amostra podem estar preenchidos de ar ou de água. DIAGRAMA DE FASES 52Unidade 1: Seção 1.2 Gersson F. B. Sandoval MASSA UNITÁRIA 53Unidade 1: Seção 1.2 Gersson F. B. Sandoval A determinação da massa unitária de um agregado e feita através da relação entre sua massa e seu volume sem compactar, considerando também os vazios entre grãos. Essa relação permite transformar massa em volume e vice-versa. A massa unitária compacta parte do mesmo principio, porem considera sua relação massa volume na forma compactada, também considerando os vazios existentes nos grãos. MASSA UNITÁRIA 54Unidade 1: Seção 1.2 Gersson F. B. Sandoval MASSA UNITÁRIA 55Unidade 1: Seção 1.2 Gersson F. B. Sandoval MASSA UNITÁRIA 56Unidade 1: Seção 1.2 Gersson F. B. Sandoval MASSA UNITÁRIA 57Unidade 1: Seção 1.2 Gersson F. B. Sandoval MASSA UNITÁRIA 58Unidade 1: Seção 1.2 Gersson F. B. Sandoval MASSA ESPECÍFICA 59Unidade 1: Seção 1.2 Gersson F. B. Sandoval A massa específica, assim como a massa unitária, relaciona massa com o volume, porem ela faz a relação da massa sólida pelo volume sólido, conforme apresentado a seguir:. MASSA ESPECÍFICA 60Unidade 1: Seção 1.2 Gersson F. B. Sandoval TEOR DE UMIDADE E ABSORÇÃO 61Unidade 1: Seção 1.2 Gersson F. B. Sandoval Conhecer o teor de umidade de um agregado miúdo (por exemplo, a areia que será utilizada no concreto) e fundamental, pois este valor pode interferir na dosagem correta do concreto. Define-se como teor de umidade do agregado a relação em porcentagem entre a massa total da agua envolvida na superfície dos grãos a qual preenche os poros permeáveis do agregado em relação a sua massa seca. UNIDADE 1 62 Unidade 1 | Agregados graúdos e miúdos Seção 1.1 - Agregados Seção 1.2 - Constantes físicas dos agregados Seção 1.3 - Granulometria Gersson F. B. Sandoval REQUISITOS 63 (Concrete Network, 2017) Os agregados devem ser compostos por grãos de minerais duros, compactos, estáveis, duráveis e limpos, e não devem conter substâncias de natureza e em quantidade que possam afetar a hidratação e o endurecimento do cimento, a proteção da armadura contra a corrosão, a durabilidade ou, quando for requerido, o aspecto visual externo do concreto. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval 64 Granulometria Gersson F. B. Sandoval Adaptado de: Klein (2017) Unidade 1: Seção 1.3 65 Granulometria Gersson F. B. Sandoval Adaptado de: Klein (2017) Unidade 1: Seção 1.3 66 Granulometria Gersson F. B. Sandoval Adaptado de: Klein (2017) Unidade 1: Seção 1.3 67 Granulometria Gersson F. B. Sandoval Adaptado de: Klein (2017) Unidade 1: Seção 1.3 68 Granulometria Gersson F. B. Sandoval Adaptado de: Klein (2017) Unidade 1: Seção 1.3 Agregados miúdos 69Gersson F. B. SandovalUnidade 1: Seção 1.3 Agregados miúdos 70 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,1 1 10 % R et id a A cu m u la d a Abertura da malha (mm) Gersson F. B. SandovalUnidade 1: Seção 1.3 Agregados miúdos 71Gersson F. B. SandovalUnidade 1: Seção 1.3 Agregados Graúdos 72Gersson F. B. SandovalUnidade 1: Seção 1.3 AGREGADOS 73 ORGANIZAÇÃO SIGLA Tamanho dos Grãos Brita Areia Silte Argila INSTITUTO TECNOLÓGICO DE MASSACHUSETTS MIT > 2 2 a 0,06 0,06 a 0,002 < 0,002 DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA DE ESTADOS UNIDOS USDA > 2 2 a 0,05 0,05 a 0,002 < 0,002 ASOCIACIÓN AMERICANA DE FUNCIONARIOS DEL TRANPORTE Y CARRETERAS ESTATALES AASHTO 76,2 a 2 2 a 0,075 0,075 a 0,002 < 0,002 SISTEMA UNIFICADOD E CLASIFICACIÓN DE SUELOS SUCS 46,2 a 4,75 4,75 a 0,075 Finos < 0,075 Gersson F. B. SandovalUnidade 1: Seção 1.3 Número Abertura (mm) 4 4.750 6 3.350 8 2.360 10 2.000 16 1.180 20 0.850 30 0.600 40 0.425 50 0.300 60 0.250 80 0.180 100 0.150 140 0.106 170 0.088 200 0.075 270 0.075 74 Aberturas sucessivamente menores Gersson F. B. SandovalUnidade 1: Seção 1.3 Ensaio NBR 7181 75 Solo Retido Passante Gersson F. B. SandovalUnidade 1: Seção 1.3 Ensaio NBR 7181 76 1. Porcentagem retida: é a porcentagem de material retido em uma determinada peneira. 2. Porcentagem acumulada: é a soma das porcentagens retidas em uma determinada peneira e nas outras que lhe ficam acima da numeração. 3. Módulo de finura: é a soma das porcentagens acumuladas em todas as peneiras da série normal, dividida por 100. Quanto maior o módulo de finura mais grosso será o agregado. 4. Diâmetro máximo: é o número de peneira da série normal, na qual a porcentagem acumulada é inferior ou igual a 5%. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval RESULTADOS ENSAIO 77 Abertura (mm) massa retida por peneira (g) Massa por peneira (%) % Retido Ac. % Passante Ac. 4,75 2 0,85 Fundo Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval RESULTADOS ENSAIO 78 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,001 0,010 0,100 1,000 10,000 P as sa A cu m u la d o % Diamêtro dos graõs (mm) Curva granulométrica AreiasFinos Britas Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval TIPOS DE GRANULOMETRIA 79 a) b) c) Contínua Descontínua Uniforme Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval Resultados Ensaio 80 G. Uniforme -Poucos ponto de contato -Contatos pontuais -Elevada permeabilidade G. Contínua -Bom contato entre os pontos -Baixa permeabilidade G. Descontínua -Tamanhos limitados -Bom contato entre os grãos -Baixa permeabilidade Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval Exercício 81 Elabore a curva granulométrica segundo os resultados de laboratório, e verifique se o material cumpre com os limites da norma. Abertura da malha (mm) Massa retida por peneira (g) 4 0 8 5 16 10 30 50 50 645 100 270 Fundo 10 Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval Conclusões 82 • A granulometria determina a distribuição de tamanhos das partículas dos agregados; • É executada mediante o peneiramento mecânico; • Deve ser realizada a curva granulométrica para facilitar o entendimento e posterior classificação. Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval Ensaio de Granulometria 83Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval 84 Granulometria Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval 85 NBR 7217 Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval 86 NBR 7217 Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval 87 Ensaio de Granulometria Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval 88 Ensaio de Granulometria Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval 89 Exercícios Granulometria Numero da Peneira Peneira (mm) 4 4,8 8 2,4 16 1,2 30 0,6 50 0,3 100 0,15 Fundo Fundo Peso retido por peneira gr 0 5 10 50 645 270 10 = 990 % Retido por peneira 5𝑔∗100% 990 𝑔 = 0,5% % retido por peneira 0,00 0,51 1,01 5,05 65,15 27,27 1,01 % Retido Acumulado 0,00 0,51 Módulo de Finura = σ% 𝑅𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜 𝐴𝑐. 100 Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval 90 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,1 1 10 % R et id o A cu m u la d o Tamanho do grão (mm) Exercícios Granulometria Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval 91 Exercícios Granulometria Abertura (mm) Peso retido por peneira (gr) 37,5 0 25 0 19 30 9,5 2630 4,8 330 2,4 2,81 1,2 0,07 0,6 0,18 0,3 0,18 0,15 0,32 0,075 0,96 FUNDO 4,9 Abertura (mm) Peso retido por peneira (gr) 37,5 0 25 0 19 0 9,5 5 4,8 1510 2,4 1337,44 1,2 68,01 0,6 11,93 0,3 6,82 0,15 7,54 0,075 21,43 FUNDO 31,03 Abertura (mm) Peso retido por peneira (gr) 37,5 0 250 19 25 9,5 1383 4,8 880 2,4 654,14 1,2 26,47 0,6 4,06 0,3 2,51 0,15 2,25 0,075 8,68 FUNDO 13,58 Unidade 1: Seção 1.1 Gersson F. B. Sandoval 92Gersson F. B. Sandoval
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