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PSICOMETRIA: TIPOS, USOS E 
CARACTERÍSTICAS DOS TESTES PSICOLÓGICOS
Prof. Dr. Renan de Almeida Sargiani
Curso – Psicologia 
Universidade Cruzeiro do Sul
Questões para a aula
• Quais são os contextos e obje0vos mais comuns da avaliação 
psicológica?
• Quais são as principais técnicas de avaliação psicológica?
• Quais são os 0pos de testes psicológicos?
• Quais são as principais caracterís0cas do testes obje0vos e 
proje0vos? 
• Como escolher um instrumento? 
• Como integrar resultados de diferentes instrumentos, que 
u0lizam sistemas diversos, quanto à sua equivalência, como 
percen0s, QIs, etc.?
• O que é padronização, fidedignidade e validade?
• Qual a diferença entre adaptar e desenvolver (construir) um 
teste?
Avaliação 
psicológica
• A avaliação psicológica é um processo, geralmente 
complexo, que tem por objetivo produzir hipóteses, ou 
diagnósticos, sobre uma pessoa ou um grupo. 
• Essas hipóteses ou diagnósticos podem ser sobre o 
funcionamento intelectual, características da 
personalidade, aptidão para desempenhar uma ou mais 
tarefas, conhecimentos e habilidades. 
• Não confundir avaliação psicológica com testagem 
psicológica. 
• A avaliação pode incluir testes, mas não se resume a 
isso. 
• A escolha das estratégias e dos instrumentos empregados 
é feita sempre de acordo com o referencial teórico, o 
objetivo e a finalidade (Ocampo et al., 2005).
Definindo a 
Avaliação 
Psicológica
• A avaliação Psicológica é um processo técnico-científico 
de coleta de dados, realizado com pessoa ou grupos, que 
tem por objetivo o estudo e interpretação de informações 
a respeito dos fenômenos psicológicos resultantes da 
relação do indivíduo com a sociedade, utilizando, para 
tanto, de métodos, técnicas e instrumentos psicológicos 
(Resolução CFP 07/2003). 
• Trata-se de um procedimento que integra informações 
provenientes de diversas fontes, como testes, técnicas, 
entrevistas, observações e análise de documentos. 
• Por meio da Avaliação Psicológica, é possível investigar 
diferentes características psicológicas como emoção, 
afeto, cognição, inteligência, motivação, personalidade, 
atenção, memória, percepção, entre outros.
LINS, M. R. C., & BORSA, J. C. (Eds.). (2017). 
Avaliação Psicológica: Aspectos teóricos e 
prá5cos. Petrópolis, RJ: Vozes. 
Técnicas de avaliação psicológica
Observação direta: Pode se usar a observação direta como um meio de obter informações sejam em situações 
naturais ou criadas para este fim.
Teste psicológico: é um instrumento que avalia (mede ou faz uma es>ma>va) de construtos (também 
chamados de variáveis latentes) que não podem ser observados diretamente. Ex.: altruísmo, inteligência, 
extroversão, o>mismo, ansiedade, etc.
Entrevistas: estruturadas: seguem um roteiro muito preciso de perguntas que devem ser feitas; 
semiestruturadas: tem um roteiro e um conjunto básico de questões, mas o entrevistador não fica totalmente 
preso a esse roteiro; informais ou não estruturadas: não tem um roteiro preestabelecido.
Outros métodos e técnicas: técnicas projetivas e outros procedimentos de investigação clínica, como jogos, 
desenhos, o contar estórias, o brincar, questionários, etc. 
Psicometria -Thurstone
• Psicometria, etimologicamente, representa a teoria e a técnica de medida 
dos processos mentais, especialmente aplicada na área da Psicologia e da 
Educação.
• Historicamente tem suas origens na psicofísica dos psicólogos alemães 
como Weber e Fechner; O Inglês Francis Galton também contribuiu muito 
para o desenvolvimento da psicometria, criando testes para medir os 
processos mentais, e é considerado o criador da psicometria. 
• Entretanto, Leon Louis Thurstone (1877-1955), o criado da análise fatorial 
múltipla, é que deu o tom à psicometria, diferenciando-a da psicofísica. 
• Contrário a ideia de um fator geral da inteligência, propôs uma bateria de 
testes de aptidão, cujos resultados são submetidos à análise fatorial, 
identificando sete aptidões primárias: aptidões espaciais e visuais, rapidez 
perceptual, aptidão numérica, compreensão verbal, memória, fluidez 
verbal e raciocínio.
• A Psicofísica era a medida de processos diretamente observáveis, ou seja, 
o estimulo e a reposta do organismo, enquanto a psicometria consistia na 
medida do comportamento do organismo por meio de processos mentais. 
Psicometria: 
conceituação e 
modelos
• A psicometria moderna tem duas vertentes: a teoria 
clássica dos testes (TCT) e a teoria de resposta ao item 
(TRI).
• De um modo geral, a psicometria procura explicar o sentido 
que tem as respostas dadas pelos sujeitos a uma série de 
tarefas, tipicamente chamadas de itens. 
• A TCT se preocupa em explicar o resultado final total, isto é, 
a soma das respostas dadas a uma série de itens, expressa 
no chamado escore total (T). 
• Ex: em um teste de 30 itens, valendo 1 ponto para cada 
acerto, se o sujeito acertou 20 e errou 10 itens, seu escore 
T seria de 20 e a TCT se perguntaria o que isso significa para 
o sujeito. 
• A TRI, por outro lado, não está interessada no escore total 
em um teste, ela se interessa especificamente por cada um 
dos 30 itens e quer saber qual é a probabilidade e quais são 
os fatores que afetam esta probabilidade de cada item 
individualmente ser acertado ou errado. 
Tipos de 
testes 
psicológicos
• Não existe um modelo único de classificação dos 
testes, muitos critérios diferentes são u8lizados.
• Anastasi (2011) classifica os testes em testes de 
Inteligência geral, testes de ap1dões específicas 
e testes de personalidade, incluindo subdivisões 
dentro dessas três divisões principais.
• Pasquali (2010), divide em testes referentes a 
critério, testes referentes a construto, testes 
referentes a conteúdo, testes comportamentais, 
levantamentos (survey) e novas tecnologias. 
• Pasquali também apresenta outras formas de 
divisão como: psicométricos versus 
impressionistas/proje1vos, segundo a forma de 
resposta e segundo o contruto que medem. 
Os testes 
podem ser 
divididos e 
subdivididos 
nas seguintes 
categorias:
A. Objetividade e Padronização: Testes psicométricos e 
impressionistas/projetivos;
B. Construto (processo psicológico) que medem: 
a) Testes de capacidade intelectual (inteligência geral – Q.I.); 
b) Teste de aptidões (inteligência diferencial: numérica, abstrata, 
verbal, espacial, mecânica, etc.); 
c) Testes de aptidões específicas (música, psicomotricidade, etc.); 
d) Testes de desempenho acadêmico (provas educacionais, etc.); 
e) Testes neuropsicológicos (testes de disfunções cerebrais, 
digestivos, neurológicos, etc.); 
f) Testes de preferência individual (personalidade; atitudes: 
valores; interesses; projetivos; situacionais: observação de 
comportamento, biografias);
C. Forma de Resposta: 
a) Verbal; 
b) Escrita: papel-e-lápis; 
c) Motor; 
d) Via computador:
LINS, M. R. C., & BORSA, J. C. (Eds.). (2017). 
Avaliação Psicológica: Aspectos teóricos e 
prá5cos. Petrópolis, RJ: Vozes. 
Escala Likert
Testes Psicológicos
Objetivos
BPR-5, Colúmbia, R2, 
G36, Raven, IHS, ISSL, 
ESI, ETDAH, Escalas 
Beck, WISC III, WAIS III
Ênfase na objeZvidade 
e padronização dos 
es]mulos e respostas
Respostas fechadas e 
elaboradas 
previamente
Projetivos/Subjetivos 
Ênfase na abrangência 
e riqueza das 
informações por meio 
de respostas livres 
Respostas abertas, 
construídas 
individualmente
Rorschach, HTP, 
Zulliger, Z-Test, 
Desenho da Família
Te
st
es
 P
sic
ol
óg
ic
os
Personalidade
Comportamentos sociais, adaptaIvos e 
problemáIcos, dinâmica familiar, relações 
interpessoais
Rorschach, HTP, Zulliger, Z-Test, Desenho da 
Família, EFN; EFS, IHS, SMHSC
Cognitivos/Inteligência
Atenção, funções sensoriomotoras, 
lateralidade, organização perceptual, 
aprendizagem e memória, raciocínio, funções 
execuIvas, linguagem, desempenho 
acadêmico.
BPR-5, Colúmbia, WISC III, Raven, WAIS III
Habilidades Específicas
Administração do tempo, orientação 
vocacional, estruturação familiar, ansiedade, 
déficitde atenção e hiperatividade
Diagnóstico Organizacional, EFE, EVHAD, Jogo 
Reflexivo do casal, CONFIAS, Jogo das 
Profissões, TDE, ISSL, ESI, ETDAH, Escalas Beck
Teste de Stroop – automaBsmo
• Diga as CORES e ignore as PALAVRAS:
AZUL VERMELHO ROSA PRETO VERDE
VERDE AZUL PRETO ROSA VERMELHO
ROSA VERMELHO AZUL VERDE PRETO
15
Teste de Stroop – automaBsmo
• Diga as CORES e ignore as PALAVRAS:
AZUL VERMELHO ROSA PRETO VERDE
VERDE AZUL PRETO ROSA VERMELHO
ROSA VERMELHO AZUL VERDE PRETO
16
Avaliação 
psicométrica: a 
qualidade das 
medidas e o 
entendimento 
dos dados
• É importante avaliar as propriedades 
psicométricas dos instrumentos psicológicos, ou, 
melhor, a qualidade de suas medidas.
• Quando trabalhamos com instrumentos 
quantitativos, precisamos entender 
adequadamente as medidas estatísticas para a 
integração dos resultados em um laudo.
• Psicólogos tem dúvidas com relação a qualidade 
dos testes e ao uso da estatística.
• Plano de avaliação: Qual instrumento escolher? 
• Fechamento da avaliação: como integrar 
resultados de diferentes instrumentos, que 
utilizam sistemas diversos, quanto à sua 
equivalência, como percentis, QIS, etc.
Quão bom é 
este teste? Ele 
realmente 
funciona?
• Essas questões normalmente resultam em 
discussões longas e inutéis. 
• Opiniões subjeBvas, palpites e tendências 
pessoais podem levar a afirmações 
extravagantes do que um teste pode fazer 
ou sua rejeição obsBnada;
• A única maneira apropriada de resolver 
isso é por meio de prova empírica.
• A avaliação objeBva dos testes 
psicológicos envolve primeiramente a 
determinação da fidedignidade e da 
validade dos testes em situações 
especificas.
O que são 
testes 
psicológicos?
• Testes psicológicos são essencialmente medidas 
obje6vas e padronizadas de uma amostra de 
comportamento. 
• São obje6vas porque a aplicação, a pontuação e a 
interpretação dos escores são independentes do 
julgamento subjeOvo de um determinado 
examinador. 
• Qualquer testando deveria obter os mesmos 
resultados independentemente de quem aplica o 
teste. 
• A determinação do nível de dificuldade, seleção de 
itens a serem incluídos e excluídos também são feitas 
de modo objeOvo com base na proporção de pessoas 
nas amostras experimentais que resolvem 
corretamente cada item. 
Padronização 
dos testes 
psicológicos
• Padronização implica uniformidade de procedimento na 
aplicação e na pontuação dos testes. 
• É importante para que os escores obVdos por pessoas 
diferentes sejam comparáveis, as condições de testagem 
devem, portanto, ser as mesmas para todas. 
• A formulação das instruções é uma parte importante da 
padronização de um novo teste. 
• A padronização se estende aos materiais exatos 
empregados, aos limites de tempo, às instruções orais, às 
demonstrações preliminares, às maneiras de manejar as 
perguntas dos testandos e a todos os outros detalhes da 
testagem.
• Cuidado: Mudanças suVs como a velocidade da fala e o 
tom de voz, pausas e expressão facial podem influenciar 
nos resultados. 
Fidedignidade
• Fidedignidade significa basicamente consistência;
• A fidedignidade de um teste é a consistência dos escores 
obtidos pelas mesmas pessoas quando retestadas com o 
mesmo teste ou com uma forma equivalente do teste;
• Os conceitos principais de fidedignidade de um teste 
tratam da estabilidade no tempo e ao problema de 
consistência interna da esclaa; 
• Se uma criança recebe um QI de 100 na segunda-feira e um 
QI de 80 quando retestada na sexta-feira, é obvio que 
nenhum dos escores merece muita confiança;
• Se em um teste de leitura de palavras o indivíduo identifica 
40 palavras corretamente em um conjunto de 50, e em 
outro conjunto semelhante ele identifica 20 palavras, 
nenhum dos dois é apropriado.
• Claro que apenas um dos resultados seja errado, mas isso 
só poderá ser avaliado com retestes de outras medidas 
adicionais. 
Fidedignidade
• Antes de um teste psicológico ser liberado para uso geral, deve ser 
executada uma verificação cuidados e obje>va de sua fidedignidade. 
• Há diferentes >pos de testes e métodos de avaliar a fidedignidade:
• Método do teste-reteste (quesIonários, escalas não adiIvas)
• Método das formas paralelas (versão A e B do teste)
• Método das metades (metade dos itens correlaciona com a outra 
metade?)
• Coeficientes de consistência interna (alfa de Cronbanch em 
escalas adiIvas)
• Os métodos são alterna>vos, mas podem ser usados em paralelo;
• O número e a natureza das pessoas avaliadas também importa para a 
fidedignidade. 
• Com isso poderemos predizer se o teste será igualmente confiável para 
o grupo no qual eles pretendem usá-lo ou se ele provavelmente será 
mais ou menos confiável. 
Validade
• A pergunta mais importante sobre 
qualquer teste psicológico é sobre a sua 
validade (Anastasi & Urbina, 2000) .
• Validade é o grau em que o teste mede 
aquilo que ele se propõe a medir. 
• A validade proporciona uma verificação 
direta de quão bem o teste cumpre a sua 
função. 
• A determinação da validade requer 
critérios externos, independentes do que 
quer que seja que o teste tenha sido 
planejado para medir. 
Exemplo: teste 
de apBdão 
médica
• Para que um teste de ap>dão médica seja usado para selecionar 
candidatos promissores, o sucesso no curso de medicina seria um 
dos critérios de validade;
• No processo de validação o teste seria aplicado a um grande 
grupo de alunos e outras medidas como notas e avaliações de 
professores, sucesso ou fracasso no curso seriam usados para 
validar o teste. 
• Essas medidas compostas seriam o critério e seriam 
correlacionadas com o escore inicial do teste de cada aluno.
• Uma correlação alta, ou coeficiente de validade, significaria que 
aqueles indivíduos >veram um escore alto no teste foram 
rela>vamente bem-sucedidos na faculdade de medicina, um 
escore baixo indicaria os que não foram bem no curso. 
• Se a correlação for baixa, isso indica pouca correspondência entre 
o escore de teste e a medida de critério, e portanto pouca 
validade para o teste. 
• O coeficiente de validade nos permite determinar quão 
estreitamente o desempenho de critério poderia ter sido predito a 
par>r dos escores de teste. 
Categorias de 
Validade
• Segundo Anastasi (1988), podemos agrupar as medidas de validade em três 
categorias principais:
• Validade relacionada a conteúdo: os itens cobrem uma amostra representativa 
do universo do comportamento a ser medida.
• Validade de conteúdo (é relevante? Definido por juízes)
• Validade de face (como é apresentado, linguagem apropriada?)
• Validade relacionada a critérios: qualidade do instrumento em funcionar como 
preditor presente ou futuro de uma outra variável, o critério.
• Validade concorrente (medidas já existentes)
• Validade preditiva (predição do futuro)
• Validade relacionada a constructo: grau de medida do constructo teórico ou 
traço para o qual ele foi designado para medir. Constructo, não é diretamente 
mensurável, é uma variável latente não observável. 
• Validade convergente (correlação entre novo teste com outro já existente)
• Validade discriminante (não correlação com constructos distintos que 
deveriam diferir)
• Validade fatorial (traços psicológicos comuns ou fatores latentes)
Diagramas 
de dispersão 
- Correlação
O coeficiente de correlação linear mede o quão próximos estão os pontos de uma reta
HUTZ, C. S; BANDEIRA, D. R.; TRENTINI, C. M. Avaliação Psicológica da Inteligência e da Personalidade. Porto Alegre, 
Artmed, 2018. 
Distribuição 
simétrica (normal) e 
assimétrica 
Distribuição 
normal do QI
Por que 
controlar o uso 
de testes 
psicológicos?
• “Você poderia me dar um formulário do Stanford-Binet? Meu 
sobrinho vai fazê-lo na próxima semana para ser admitido na 
escola X e eu gostaria que ele praticasse um pouco para ser 
aprovado.”
• “Para melhorar o programa de leitura nas escolas, nós precisamos 
de um teste de QI independente da cultura, que meça o potencial 
inato de cada criança.”• Ontem à noite eu respondi às perguntas de um teste de 
inteligência publicado em uma revista e consegui um QI de 80 –
eu acho que os testes de inteligência são uma bobagem.”
• “Minha colega de quarto está estudando psicologia. Ela me 
aplicou um teste de personalidade e eu fui classificada como 
neurótica. Desde então, fiquei perturbada demais para ir à aula.”
• “No ano passado, vocês aplicaram um novo teste de 
personalidade em nossos empregados para fins de pesquisa. Eu 
gostaria de ter os escores para colocar em suas fichas pessoais”. 
Cuidados 
com os três 
aspectos 
principais da 
testagem
• Seleção do teste: 
• Os testes não podem ser escolhidos por critérios superficiais como nome, 
autor, capa, ou outras marcas de identificação;
• Preço, tempo de testagem, facilidade e rapidez de pontuação são 
importantes, mas não determinantes;
• É essencial avaliar os méritos técnicos em termos de características como 
validade, fidedignidade, nível de dificuldade e normas;
• Aplicação e Pontuação: 
• É fundamental seguir os todas as instruções para que os resultados sejam 
comparáveis;
• Erros de pontuação são mais comuns do que se imagina;
• Interpretação:
• A interpretação apropriada dos escores requer um entendimento 
completo do teste, do testando e das condições de testagem;
• Dados de background relativos ao indivíduo que está sendo testado são 
essenciais na interpretação de qualquer escore. O mesmo escore pode ser 
obtido por pessoas diferentes por razões muito diferentes.
Construção 
de itens para 
instrumentos 
objetivos
• Etapas para a construção de instrumentos:
a) Conceitualização do teste; 
b) Revisão da literatura acerca do construto em 
questão;
c) Criação dos itens;
d) Aplicação destes a uma amostra;
e) Análise dos itens;
f) Revisão do teste.
• As três primeiras etapas podem ser chamadas 
de procedimentos teóricos e as duas 
seguintes de procedimentos empíricos e 
procedimentos analí8cos (Pasquali, 2001) .
Adaptação de 
instrumentos 
objetivos
• A International Test Commission (ITC) é uma 
comissão que criou diretrizes com o objetivo de 
orientar o processo de adaptação de 
instrumentos psicológicos e educacionais em 
diferentes contextos culturais.
• A Adaptação precisa considerar o contexto 
cultural em que o teste será utilizado. 
• As 22 diretrizes são dividas em 4 categorias: 
contexto, desenvolvimento e adaptação do teste, 
administração e interpretação dos escores.
• Essas diretrizes também foram utilizadas para a 
criação do Satepsi. 
Adaptação é 
composta 
por alguns 
passos
a) Tradução dos itens por juízes;
b) Compilação das traduções apresentadas pelos 
juízes em uma versão preliminar do instrumento;
c) Comparação da versão preliminar com o 
instrumento original;
d) Entrevistas com sujeitos representantes da 
amostra final;
e) Grupos focais (3 a 5 participantes verificam 
adequação dos itens);
f) Tradução reversa;
g) Compilação da tradução reversa;
h) Comparação com a versão original do instrumento;
i) Aplicação à amostra-piloto;
j) Aplicação à amostra-alvo. 
Referências • AMBIEL, R.A.M. et al. “E viveram felizes para sempre”: a longa (e 
necessária) relação entre psicologia e estagshca. In: AMBIEL, R.A.M. et 
al. (Orgs). Avaliação Psicológica: guia de consulta para estudantes e 
profissionais de Psicologia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011, p. 49-80. 
[E-book].
• ANASTASI A & URBINA S. Testagem Psicológica. 7a edição. Porto Alegre: 
Artes Médicas, 2000. 575 páginas. 
• FACHEL, J.M.G.; CAMEY, S. Avaliação Psicométrica: a qualidade da 
medida e o entendimento dos dados. In: CUNHA, J.A. e cols. 
Psicodiagnós>co-V. 5. ed. rev. e ampl. Porto Alegre: Artmed, 2007, p. 
158-170. [E-book].
• HUTZ, C. S; BANDEIRA, D. R.; TRENTINI, C. M. Avaliação Psicológica 
da Inteligência e da Personalidade. Porto Alegre, Artmed, 2018. 
• LINS, M. R. C., & BORSA, J. C. (Eds.). (2017). Avaliação Psicológica: 
Aspectos teóricos e prá5cos. Petrópolis, RJ: Vozes. 
• PASQUALI, Luiz. Psicometria. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo , v. 43, n. 
spe, p. 992-999, Dec. 2009 . Available from
<hwp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arwext&pid=S0080-
62342009000500002&lng=en&nrm=iso>. access
on 27 Feb. 2020. hwps://doi.org/10.1590/S0080-
62342009000500002.

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