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POPULAÇÃO E MIGRAÇÕES alice

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ES T RU T U RA DA POP U LAÇ Ã O E 
MIGR AÇÕES 
ESTRUTURA ETÁRIA 
 Jovens: até 19 anos; 
 Adultos: de 20 a 59 anos; 
 Idosos: + de 60 anos. (de acordo com a ONU) 
 
 Essa divisão apresenta diferenças quanto aos intervalos de idade de acordo com a 
conveniência dos países e organismos interessados; 
 
 De acordo com o IBGE, jovens possuem idade de 0 a 14 anos, adultos entre 15 e 59 
e idosos com idade superior a 60 anos; 
PIRÂMIDE ETÁRIA 
 A partir da base, deduz-se a taxa de natalidade, enquanto pelo corpo infere-se a 
taxa de mortalidade. O ápice indica expectativa de vida; 
 
 Em relação aos países desenvolvidos, verifica-se que a expectativa de vida de sua 
população é maior, a proporção de jovens é menor e a de idosos, maior. Já nos 
países mais pobres, ocorre o inverso; 
 
 - A população brasileira está envelhecendo, enquadrando-se em uma situação 
de transição: resultado do declínio da mortalidade e da natalidade com aumento 
da faixa etária superior a 60 anos; 
 
 
ESTRUTURA POR SEXOS 
 As populações mundial e brasileira são constituídas basicamente por mulheres, 
embora a margem seja muito pequena. Tal fato ocorre devido à maior mortalidade 
masculina em todas as faixas de idade (a mulher possui maior expectativa de vida 
em quase todos os países do mundo); 
 
MAPA 
BRASILEIRO DA 
LONGEVIDADE 
ES T RU T U RA DA POP U LAÇ Ã O E 
MIGR AÇÕES 
 No Brasil, a maior concentração de mulheres ocorre nas cidades. Na área rural, a 
tendência se inverte. Além disso, somente a região Norte apresenta, em sua 
composição populacional, um número de homens maior do que o de mulheres; 
 
ESTRUTURA SETORIAL 
 A População em Idade Ativa (PIA) é uma classificação etária que compreende o 
conjunto de todas as pessoas teoricamente aptas a exercer uma atividade 
econômica. Esta, pode ser classificada em: População Economicamente Ativa (PEA) 
e População Economicamente Inativa (PEI); 
 
 População Economicamente Ativa: compreende o potencial de mão de obra para o 
setor produtivo; 
 
 População Economicamente Inativa: são as pessoas que estão desempregadas sem 
buscar emprego. O IBGE considera desalentado aquele desempregado que, no mês 
anterior à pesquisa, não buscou emprego, mas o procurou nos 6 meses anteriores; 
OS SETORES DE ATIVIDADE 
 Primário: setor da pecuária, do extrativismo ou da agricultura; 
 Secundário: setor das indústrias e da construção civil; 
 Terciário: setor da prestação de serviços (comércio, setor público, educação); 
 Quaternário: setor ligado à alta tecnologia, à pesquisa... 
 Quinário: setor da economia que engloba serviços sem fins lucrativos (polícia, 
bombeiro, ONG’s..). 
 
 Nos países desenvolvidos mais industrializados (EUA, Japão, Alemanha...), até a 
década de 1970, o setor secundário era considerado o mais importante. Com o 
advento da robotização e da automatização das tarefas de maneira intensa, houve 
diminuição da população nesse setor. Atualmente, é o setor terciário o que mais 
cresce e absorve mão de obra; 
 
 No Brasil, até 1940, dois terços da PEA concentravam-se no setor primário. O 
processo de industrialização/ urbanização, associado a outros fatores, como o 
avanço tecnológico, a busca por competitividade, contribuiu para mudanças 
também nos setores secundário e terciário brasileiros; 
 
 - Dados de 2011 (hodiernamente, o setor primário ocupa menos de 10%); 
 
LEGENDA 
 Primário 
 Secundário 
 Terciário 
ES T RU T U RA DA POP U LAÇ Ã O E 
MIGR AÇÕES 
MIGRAÇÕES POPULACIONAIS 
 As migrações, ou movimentos horizontais da população, são consideradas externas 
quando grupos populacionais se deslocam de um país para outro, e internas, 
quando ocorrem dentro do mesmo país. 
 
 Apresentam dois lados complementares: a emigração e a imigração; 
 
 As migrações contemporâneas ocorrem por diversas causas, muitas vezes 
complementares. Grupos humanos migram devido a perseguições religiosas, 
étnicas ou político-ideológicas, a guerras e a causas naturais; 
 
MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS 
 A demanda por mão de obra sem qualificação fez com que até a década de 1970 
muitos países estimulassem a imigração. Mais tarde, após a estabilização da 
economia no período Pós-Guerra, principalmente a partir da década de 1990, 
muitos países, visando à restrição da entrada de imigrantes, passaram a 
estabelecer regras rígidas para dificultar e coibir a entrada de estrangeiros e, além 
disso, intensificaram a vigilância nas fronteiras; 
 
CRISE DOS REFUGIADOS 
A atual crise dos refugiados se constitui na ida de imigrantes à Europa em busca de asilo e 
melhor padrão de vida. Quase 70% dos refugiados são homens, mas nota-se um aumento 
expressivo na chegada de mulheres menores e desacompanhadas. O ano de 2015 foi 
marcado pela migração de milhares de sírios e africanos em direção à Europa, o que gerou 
atos de repúdio e xenofobia. Há também outra modalidade de refugiados, os chamados 
refugiados ambientais, que buscam a sobrevivência no decorrer de impactos ambientais. 
 
MIGRAÇÕES INTERNAS 
 Sempre ocorreu com grandes intensidades, sendo causado pelos desequilíbrios 
regionais do país; 
ÊXODO RURAL 
Esse tipo de migração traz graves consequências para as regiões urbanas, como o 
crescimento desordenado. Ocorre principalmente em países subdesenvolvidos 
industrializados. 
TRANSUMÂNCIA OU MIGRAÇÃO SAZONAL 
São deslocamentos temporários ou periódicos de uma determinada população de uma 
região para a outra. São condicionadas pelo clima, ocorrendo em determinadas estações 
do ano (Brasil – sertanejo e pantaneiro). 
ES T RU T U RA DA POP U LAÇ Ã O E 
MIGR AÇÕES 
MIGRAÇÃO PENDULAR 
Corresponde aos movimentos diários que ocorrem no sentido periferia-centro-periferia 
nas grandes cidades. Esse fenômeno cria as cidades-dormitórios (os habitantes saem cedo 
para trabalhar e voltam apenas para dormir). 
MIGRAÇÕES INTER-REGIONAIS 
 São realizadas entre regiões de um mesmo país; 
 
NORDESTE 
Região tipicamente emigratória devido à miséria gerada pela seca, pela má distribuição de 
renda... 
SUDESTE 
Região imigratória. A cultura do café, a industrialização e o rápido desenvolvimento, 
principalmente de São Paulo, contribuíram decisivamente para essa condição. 
CENTRO-OESTE 
Passou a figurar como área de imigração a partir da construção de Brasília e com o avanço 
da fronteira agrícola. 
IMIGRAÇÃO PARA O BRASIL 
 Até 1808, a migração para o Brasil era muito restrita, exceto para cidadãos 
portugueses. Após essa data, no entanto, as pessoas que entraram no Brasil foram 
consideradas imigrantes; 
 
 Com a independência e com a formação do Brasil Império, a imigração foi liberada 
e incentivada (visando obter mão de obra), tornando-se significativa; 
 
 Atualmente, com o aprofundamento da crise econômica e o aumento dos índices 
de desemprego no Brasil, fica parecendo que o país não é tão atraente ao 
imigrante. Porém, as dificuldades econômicas atingem diversos países do mundo, 
que também sofrem as consequências de uma crise internacional; 
 
 O Brasil possui, na atualidade, características que o tornam mais emigratório que 
imigratório, apesar do saldo migratório do país ficar muito próximo do zero; 
 
 Salienta-se, ainda, a questão dos decasséguis, filhos e netos de imigrantes 
japoneses, que, nas décadas de 1980 e 1990, tentaram um retorno ao Japão em 
busca de maior renda e de novas oportunidades, e dos brasiguaios (desde sem-
terra a grandes proprietários), que vivem na área de fronteira com o Paraguai, 
levados por vantagens de custeio desse país. 
 
ES T RU T U RA DA POP U LAÇ Ã O E 
MIGR AÇÕES 
INDICADORES SOCIAIS 
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO 
Composto, basicamente, de três dimensões: educação, saúde e renda. O IDH combina essa 
dimensões da seguinte maneira: Uma vida longa e saudável; Acesso ao conhecimento; Um 
padrão de vida decente. Baseando-se nesses indicadores sociais, o Programa das Nações 
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) elaborou uma notapara cada país que varia de 0 a 
1. Nessa perspectiva, quanto mais próximo de1, melhor é considerado o indicador do país 
(Noruega em 1º com 0,956; EUA em 13º com 0,924 e Brasil em 49º com 0,759). Com 
relação à América Latina, que entre as regiões em desenvolvimento é a que tem 
indicadores mais próximos dos países desenvolvidos, o Chile é o mais bem colocado, 
ocupando a 44º posição, com 0,843. É na área de educação que o Brasil precisa se 
concentrar mais intensamente para avançar. 
ALTERAÇÕES NOS CRITÉRIOS DO IDH 
Dos critérios utilizados, apenas a expectativa de vida não sofreu alteração. No critério 
econômico, foi introduzida a análise da Renda Nacional Bruta (RNB), em substituição ao 
PIB. No critério educação, a taxa de alfabetização foi substituída pela média de anos de 
estudo da população acima de 25 anos e pela expectativa de vida escolar. 
O IDH NO BRASIL 
Na última década, foi observado que o Brasil perdeu uma posição no ranking que mede o 
Índice de Desenvolvimento Humano. Especialistas afirmam que o IDH é um índice 
estrutural, sofrendo pouca variação de um ano para o outro 
COEFICIENTE DE GINI 
Mede a desigualdade de renda em um determinado local. Os seus valores variam de 0 a 1. 
 
	ESTRUTURA ETÁRIA
	PIRÂMIDE ETÁRIA
	estrutura por sexos
	ESTRUTURA SETORIAL
	oS SETORES DE ATIVIDADE
	MIGRAÇÕES POPULACIONAIS
	MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS
	MIGRAÇÕES INTERNAS
	MIGRAÇÕES INTER-REGIONAIS
	nordeste
	SUDESTE
	Centro-oeste
	IMIGRAÇÃO PARA O BRASIL
	INDICADORES SOCIAIS
	ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
	ALTERAÇÕES NOS CRITÉRIOS DO IDH
	O IDH NO BRASIL

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