Fim da União Soviética/Queda da URSS

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DO RIO GRANDE DO NORTE – IFRN, CAMPUS APODI 
 
Discente: Wigna Élen de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIM DA UNIÃO SOVIÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apodi – RN 
Março de 2021
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1. CONTEXTO 
A União Soviética, por sua vez, trata-se de um país que representou o bloco 
comunista no mundo e lutou contra as forças capitalistas antes de 1991. Esta, formalmente 
chamada União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), foi formalmente 
estabelecida em 1922. Sendo um grande país continental, que reúne Rússia, Ucrânia, 
Bielo-Rússia, Trancokasia, Estônia, Lituânia, Letônia, Moldávia, Geórgia, Armênia, 
Azerbaijão, Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguistão e Tadjiquistão Stan. 
Esta União gerada, por sua vez, foi resultado de uma eclosão da Primeira Guerra Mundial, 
sendo crucial para a formação de um novo movimento revolucionário na Rússia e um 
grande país comunista. 
Lênin foi um grande nome para a formação da União Soviética, sendo o 
responsável por liderar os trabalhadores para que participarem da revolução e da 
construção da política e da economia do novo país. Após a morte de Stalin, ele assumiu 
o controle da União Soviética e estabeleceu uma ditadura socialista, que durou até os anos 
1950. 
A União Soviética, por sua vez, obteve um grande desenvolvimento por ser um 
país de base comunista, não sendo afetada pela crise de 1929, que abalou profundamente 
vários países capitalistas. Na Segunda Guerra Mundial, a União Soviética foi um dos 
maiores vencedores dos Estados Unidos. Ambos os países foram grandes vencedores da 
guerra, mas um deles, os Estados Unidos, defendeu a ideologia capitalista, enquanto a 
União Soviética defendeu a ideologia comunista. A polarização entre os dois países 
dividiu o mundo em um novo confronto iniciado em 1945, a Guerra Fria. Esta, foi a 
oposição de ideologias e chocou as ideologias capitalista e comunista no mundo. O líder 
do capitalismo são os Estados Unidos e o líder do comunismo é a União Soviética. 
Como os dois países são vencedores da Segunda Guerra Mundial e possuem armas 
que podem destruir um ao outro, não há confronto direto entre eles. Mas, em vez disso, 
devido à influência militar e econômica e ao apoio desses países, houve alguns conflitos 
em todo o mundo. O grande símbolo da Guerra Fria é o Muro de Berlim, que atravessa a 
cidade alemã de Berlim pelos lados oeste e leste. Sendo o oeste capitalista e o comunismo 
a leste. 
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Durante décadas, a União Soviética teve muitos conflitos com os Estados Unidos 
devido à sua influência ideológica em todo o mundo. No entanto, no início dos anos 1980, 
a União Soviética estava exausta e incapaz de manter sua ideologia. Seus produtos e 
estrutura política foram sucateados e algumas medidas foram tomadas para manter a 
sobrevivência do sistema. O povo não estava mais satisfeito com as promessas do Partido 
Comunista e se rebelou contra as rígidas regulamentações impostas pela União Soviética 
durante anos. Em 1989, o Muro de Berlim, símbolo da Guerra Fria, foi demolido. Muitas 
pessoas consideram esta ocasião como um marco no fim do socialismo mundial. No que 
diz respeito à União Soviética, acabou em 1991, quando foi dissolvida em vários outros 
países. 
2. POLÍTICA 
A queda do governo stalinista trouxe uma série de mudanças e abriu as portas para 
o fim da centralização política defendida pelo stalinismo. Durante o reinado de Nikita 
Kruchev, vários atos de corrupção e criminosos do regime de Stalin foram condenados. 
De 1964 a 1982, depois que Leonid Brjnev assumiu o poder, ele estabeleceu sua própria 
posição na União Soviética. Depois disso, Andropov e Constantin Chernenko assumiram 
o governo russo. Nesse período, os problemas causados pela burocratização do governo 
soviético agravaram as condições sociais, políticas e econômicas do país. O bloqueio do 
país aos países não socialistas forçou a União Soviética a passar por um processo de atraso 
econômico, o que atrasou a indústria soviética. Além disso, devido aos custos da corrida 
armamentista da Guerra Fria, a União Soviética não podia enfrentar as potências 
capitalistas. 
A operação de renovação de Mikhail Gorbatchev causou uma divisão política 
dentro da União Soviética. Um relacionado com o estado e a burocracia militar se opôs 
fortemente à abertura política e econômica do estado soviético. Por outro lado, um grupo 
de liberais liderado por Boris Yeltsin defendeu a intensificação das mudanças com o 
desenvolvimento da economia de mercado e a privatização do setor industrial russo. Em 
agosto de 1991, um grupo de militares tentou cercar a cidade de Moscou com tanques, 
lançando assim um golpe político. Internacionalmente, a União Soviética tentou anunciar 
o fim da Guerra Fria. As tropas russas que ocupavam o Afeganistão retiraram-se do país 
e assinaram um novo acordo econômico com os Estados Unidos. Logo depois, as 
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autoridades soviéticas pediram a outros países capitalistas que prestassem assistência para 
fornecer apoio financeiro aos países soviéticos para superar suas dificuldades internas. 
O fracasso do golpe militar abriu a porta para os liberais tomarem o poder. Em 29 
de agosto de 1991, o Partido Comunista da União Soviética foi declarado ilegal. Temendo 
uma maior turbulência política na Rússia, os países que formaram a União Soviética 
passaram a exigir autonomia política em seu território. Letônia, Estônia e Lituânia foram 
os primeiros países a declarar independência. No final daquele ano, a União Soviética 
contava apenas com a integração do Cazaquistão e do Turcomenistão. 
Em 1992, o governo foi entregue a Boris Yeltsin. Apesar da implementação de 
várias medidas de modernização, o governo de Yeltsin ainda se caracteriza por crises de 
inflação, que colocam em questão o futuro da Rússia. Em 1998, a crise econômica russa 
atingiu um nível alarmante. Boris Yeltsin não conseguiu governar o governo. Ele estava 
doente e sofrendo de alcoolismo, por isso pediu demissão do governo. Somente depois de 
1999, durante o governo de Vladimir Putin, quando o petróleo se valorizou, a Rússia deu 
sinais de recuperação. 
3. MODELO SOVIÉTICO DE PRODUÇÃO 
O fordismo foi, perceptivelmente, o paradigma de produção que se estabeleceu 
com maior eficiência na primeira metade do século. Desde o princípio, o desenvolvimento 
fabril soviético estava marcado por uma tentativa de copiar para poder alcançar. Então, 
nos anos 30, com o início da industrialização stalinista forçada, este paradigma - alcançar 
e ultrapassar - não foi deixado para trás. Ao contrário, de acordo com Stalin, sobretudo, 
tendo em vista a falta de instabilidade da situação internacional e uma possível nova 
guerra mundial, afirmou que: “Nós estamos cinquenta ou cem anos atrás dos países 
avançados. Precisamos alcançá-los em dez anos. Ou conseguimos isso ou seremos 
tragados.” Portanto, o modelo fabril soviético, foi projetado com traços nitidamente 
fordistas propositalmente, com o intuito de alcançar os níveis de produção dos países 
capitalistas. 
Sob a influência desse paradigma, a industrialização soviética alcançou bons 
resultados no que diz respeito a termos quantitativos, com elevadas taxas de crescimento 
nos anos: 30, 40 e 50. A partir disso, surgiram problemas a partir dos anos 60, quando a 
produção mundial entrou numa etapa de aprofundamento da Revolução Científico-
Técnica, a qual trazia novas exigências na produção. O fordismo não se mostrou adequado 
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para enfrentar estas novas exigências, surgindo, então, o toyotismo, um novo paradigma 
organizacional mais adequado para este novo período. Porém o modelo soviético não foi 
modificado de maneira fundamental, seguindo um modelo fabril fordista-taylorista 
O modelo soviético foi, então, um modelo “híbrido”, de mudança entre o 
capitalismoe o socialismo, com alguns aspectos dos dois modos de produção. Estes meios 
de repressão traçavam um paralelo com os meios repressivos postos pelo capitalismo em 
seus estágios iniciais de desenvolvimento e industrialização. Assim, a propriedade 
coletiva dos meios de produção, bem como o planejamento central, seriam os pontos do 
sistema que representaria o socialismo ali em estado incipiente. Como sistema “híbrido”, 
o modelo soviético manteve, por toda a sua duração de desenvolvimento, esta fixa tensão 
entre seus pólos “socialista” e “capitalista”. 
Com as novas necessidades dos padrões de flexibilidade, informação e qualidade 
dentro da RCT, não haveria mais a possibilidade de recorrer, novamente, a um 
fechamento do regime a partir da força. Então, o modo de produção soviético, não 
conseguiu mais atuar de forma competitiva e, durante a sua última tentativa de reforma 
radical (perestroika), foi, inevitavelmente, levado à desintegração. 
4. ECONOMIA 
Durante os seus 69 anos de existência, a União Soviética manteve-se com uma 
economia planejada. Essa, diferentemente de uma economia de mercado, tinha total 
interferência do governo, o qual controlava todos os tipos de coisas que era fabricadas, 
desde itens simples (como roupas, por exemplo), até negócios mais grandiosos, como 
automóveis e outros. Tal tipo de economia era denominada de “Gosplan” e tinha como 
objetivo principal determinar e fiscalizar a quantidade de tudo que era produzido em 
fábricas, indústrias e empresas da URSS. 
Apesar da época em que a economia encontrava-se expressiva, com o passar dos 
anos a União Soviética começou a enfrentar uma estagnação e, posteriormente, uma crise 
– em 1970. Nessa década, Leonid Brejnev era o líder que comandava o país, tendo 
ocupado o cargo após Kruschev ter sido afastado. 
O presidência de Brejnev foi marcada por atos que não cooperavam de maneira 
positiva para a economia da URSS, pelo contrário, a tornava cada vez mais antiquada e 
desatualizada. 
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A gestão ineficiente e incompetente de Brejnev resultou no imenso desequilíbrio 
da URSS, a qual teve que dar início à importação de comidas que vinham de nações 
ocidentais, tudo isso em consequência da decadência do abastecimento – tendo em vista 
que a agricultura também foi fraquejada com a crise. Desse modo, a economia da União 
Soviética apenas decrescia. Porém, além desses fatores, outros dois episódios, ocorridos 
anos depois, cooperaram fortemente para a crise econômica do país: a Guerra do 
Afeganistão (1979) e o Acidente de Chernobyl (1986). 
5. MIKHAIL GORBACHEV 
Mikhail Gorbachev nasceu em 2 de março de 1931, na região agrícola de 
Stravropol que pertencia a União Soviética. Já aos 10 anos viu sua região ser invadida por 
tropas nazistas, aos 14 decidi entrar para a Liga Comunista da Juventude e com 21 torna-
se membro do Partido Comunista. Com a ascensão meteórica dentro do partido, Mikhail 
aos 39 anos chegou a se tornar primeiro secretário e aos 49 chega ao Comitê Executivo 
do Partido Comunista da União Soviética, sendo o mais jovem a alcançar esse cargo e 
somente 5 anos isso inicia seu governo que dura de 1985-1991. Ainda em 1990, 
Gorbachev ganha o Nobel da paz por suas políticas que diminuíram as tensões da guerra 
fria. 
Com a posse da direção do Partido Comunista, uma grande transformação geral 
foi instituída, sendo marcada pela "Perestroika" e a "Glasnost". A primeira delas é uma 
reconstrução econômica que visava diminuir a intervenção e centralização do estado na 
economia, além de permitir, depois de décadas, investimentos privados no setor 
produtivo, principalmente no agrícola. Já a Glasnost estava mais interligada a 
transparência seja política ou de opinião, combatendo o autoritarismo e a falta de 
expressão. Essas decisões culminaram em conflitos internos no partido e em agosto de 
1991 Gorbachev sofre um fracassado golpe de estado, mas em dezembro do mesmo ano 
ele decidi ceder e renuncia do cargo de presidente da então união Soviética. 
6. ACIDENTE DE CHERNOBYL 
O acidente de Chernobyl aconteceu no dia 26 de abril de 1986, foi o maior acidente 
nuclear da história esse acidente aconteceu na Usina V. I. Lenin. Em uma cidade a cerca 
de 20 km de Chernobyl, chamada Pripyat, na extinta União Soviética. Essa tragédia matou 
milhares de pessoas e colaborou para precipitar o fim da União Soviética. O acidente 
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ocorreu durante um teste de segurança, que acabou em uma explosão do reator 4. A 
explosão deixou o reator nuclear exposto, e o incêndio que se espalhou durante dias foi 
responsável por jogar na atmosfera uma grande quantidade de material radioativo 
O acidente de Chernobyl foi causado por uma sucessão de erros humanos e 
violações dos procedimentos de segurança, durante o desligamento de rotina, os técnicos 
da usina testaram o reator Chernobyl 4, que incluiu a determinação de quanto tempo a 
turbina pode girar após uma queda repentina de energia. O teste havia sido realizado no 
ano anterior, quando se constatou que a turbina havia parado de funcionar muito 
rapidamente. Para solucionar esse problema, novos equipamentos foram instalados e 
testados ao longo do ano. Durante o experimento, o operador da usina cometeu alguns 
erros críticos, como desativar o mecanismo de desligamento automático do reator e 
desligar quatro das oito bombas de água que resfriam o reator. Quando o operador 
percebeu o estado do reator, já era tarde demais. A reação nuclear já é muito instável e a 
energia que produz excedeu 100 vezes a sua potência normal. 
Cientistas estimam que a área de Chernobyl deverá permanecer desabitada por até 
20.000 anos, até que seja seguro para humanos viverem. No entanto, há evidências de que 
algumas pessoas voltaram a viver na chamada "zona proibida". 
Logo após a explosão, o governo soviético estabeleceu um comitê para descobrir 
a causa do acidente. Um julgamentos foi realizado em Chernobyl (também uma cidade 
fantasma como Pripyat) e seis pessoas foram julgadas no acidente. Entre eles, três foram 
condenados a dez anos de prisão: Viktor Bryukhanov, Nikolai Fomin e Anatoly Dyatlov. 
Bryukhanov e Dyatlov cumpriram cinco anos de prisão e receberam anistia. Bryukhanov 
vive atualmente em Kiev e Dyatlov morreu em 1994 devido à exposição à radiação. 
Fomin teve um colapso mental, tentou suicídio e foi transferido para uma clínica 
psiquiátrica. 
7. PAISES QUE SE FORMARAM APÓS A URSS 
As 15 diferentes repúblicas que formavam a URSS conquistaram a sua 
independência ao fim dessa nação, em 1991. Essas eram: Rússia, Ucrânia, Belarus, 
Estônia, Letônia, Lituânia, Armênia, Geórgia, Moldávia, Azerbaijão, Cazaquistão, 
Tadjiquistão, Quirguistão, Turcomenistão, Uzbequistão. 
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Vale salientar que no início nem todas essas repúblicas faziam parte da URSS, 
pois algumas delas foram anexadas ao território soviético somente a partir da década de 
1940, como as nações ao bálticas (Lituânia, Letônia e Estônia). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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