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SEQUESTRO DO DIÓXIDO DE CARBONO ADSORÇÃO E REAPROVEITAMENTO 6 1 (2)

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UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO
ANA CAROLINA CARCI RAMOS
BRENO PAVONI CALMONA
BRUNO DE CASTRO ROVERCI
GABRIELLY MAGALHÃES DE ASSIS
LETÍCIA GALLI OTAVIANO
MARCOS VINICIUS PEREIRA DA COSTA
RINARA MARIA DO LAGO GONÇALVES
VITOR LUIZ ALVES CAZASOLA
SEQUESTRO DO DIÓXIDO DE CARBONO: ADSORÇÃO E REAPROVEITAMENTO
Título inferior: Times New Roman tamanho 12, em negrito e maiúsculo. Alinhamento ao centro e espaçamento de 1,5. Situado nas duas últimas linhas da folha.
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BAURU
2018
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ANA CAROLINA CARCI RAMOS
BRENO PAVONI CALMONA
BRUNO DE CASTRO ROVERCI
GABRIELLY MAGALHÃES DE ASSIS
LETÍCIA GALLI OTAVIANO
MARCOS VINICIUS PEREIRA DA COSTA
RINARA MARIA DO LAGO GONÇALVES
VITOR LUIZ ALVES CAZASOLA
SEQUESTRO DO DIÓXIDO DE CARBONO: ADSORÇÃO E REAPROVEITAMENTO 
Projeto de Pesquisa apresentado à Universidade do Sagrado Coração como parte integrante da disciplina de Métodos e Técnicas da Pesquisa, sob orientação da Profa. Camila Peres Buzalaf.
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BAURU
2018
SUMÁRIO
1. Introdução	04
1.1 Contextualização do tema	04
1.2 Problema e hipóteseS	06
1.3 objetivos	06
1.4 justificativa	06
2. fundamentação teórica	07
2.1 Ciclo do carbono 	07
2.2 Emissão de poluentes 	08
2.3 Tratados que visam a diminuição de poluentes	10
2.3.1 Protocolo de kyoto	10
2.3.2 Conferência de Estocolmo	11
2.3.3 Cúpula da Terra / Rio-92	12
2.3.4 Conferência Mundial	13
2.3.5 Rio+20 – 2012	13
2.5 Química verde	13
2.5 Utilização do carbonato de cálcio na indústria	15
3. Procedimentos metodológicos	16
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA	17
3.2 TÉCNICA DE COLETA DE DADOS	17
3.2.1 EXPERIMENTO DA PRODUÇÃO DE CARBONATO DE CALCIO....................19
4. cronograma	22
5. orçamento	23
referências	24
RESUMO
Devido ao grande aumento nas emissões do dióxido de carbono causados pelas indústrias e queima de combustíveis fósseis, que colabora para o aumento do efeito estufa, resultando na elevação significativa da temperatura no globo terrestre, órgãos governamentais e não governamentais vêm discutindo formas de minimizar a emissão desse poluente. Esse trabalho visa a adsorção do CO2 de forma mecânica transforma-lo em carbonato de cálcio para ser reaproveitado em outro ramo da indústria. 
Palavras-chave: Carbono. Adsorção. Reaproveitamento.
1. INTRODUÇÃO 
1.1 Contextualização do Tema
O ciclo biológico do carbono em meio terrestre Cerri, C. C., F. Andreux, and B. P. Eduardo. "O ciclo do carbono no solo." Microbiologia do solo. Campinas, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (1992): 73-90 ocorre por meio da remoção de dióxido de carbono da atmosfera principalmente pela fotossíntese das plantas terrestres, sendo devolvida pela respiração das plantas, animais e decompositores. Os animais liberam o CO2 na atmosfera pela respiração e obtêm o carbono de que precisam de forma direta se herbívoros, ou de forma indireta se forem carnívoros. Quando mortos, tanto animais quanto plantas sofrem a decomposição, se ela for completa, haverá a liberação de gás carbônico, gás metano e água, e se for parcial, virara material combustível e quando queimada, devolve o carbono na atmosfera na forma de CO2. Ou seja, o carbono fixado por fotossíntese, mais cedo ou mais tarde retorna à atmosfera pela decomposição da matéria orgânica morta. As florestas do mundo são os principais consumidores de dióxido de carbono, mas também o principal reservatório de carbono. Está provado que uma determinada molécula de CO2 da atmosfera entra em uma certa estrutura vegetal uma vez a cada 200 anos e que todo o oxigênio do ar é renovado pelos vegetais de 2000 em 2000 anos. Em épocas recentes, as atividades humanas, como o desmatamento e a utilização de combustíveis fósseis, têm contribuído significativamente para a alteração do reservatório de CO2 atmosférico, por exemplo, nos últimos 40 anos, os níveis de CO2 elevaram-se em 12%.
Cerri & Cerri (2007) citados por Jacimar Luis de Souza, Luiz Carlos Prezotti, André Guarçoni M. (2008), dizem que, o efeito estufa está relacionado com a emissão excessiva de gases, com ênfase no CO2, devido à utilização de carvão e petróleo nas atividades humanas, e que pela natureza foram estocados por milhões de anos, liberando CO2 para atmosfera de maneira irreversível. Outro componente na emissão de CO2 é o desmatamento das áreas florestadas, que, entretanto, pode ser reversível, esse contínuo aumento de gases de efeito estufa (GEE), acabou tendo como consequência uma maior interação com a radiação infravermelha refletida pela terra, e como consequência, aumento da temperatura do ar. Esse fator chama-se aquecimento global.
Watson et al. (2001), citados por Roscoe (2006), contido em uma pesquisa de Jacimar Luis de Souza, Luiz Carlos Prezotti, André Guarçoni M. (2008), relatam que, o CO2 é responsável por 70% do potencial de elevação da temperatura terrestre. Nos últimos 250 anos, a concentração de CO2 na atmosfera aumentou 31%, assim atingindo 366 ppm, mais alto nível observado nos últimos 420 mil anos.
A importância na redução de CO2 na atmosfera é devido ao fato de que a reversão dele é muito lenta, ou seja, mesmo que parássemos agora a emissão, o aquecimento ainda permaneceria por mais de um século. (Rosa, 2007).
Segundo Cerri & Cerri (2007) citados por Jacimar Luis de Souza, Luiz Carlos Prezotti, André Guarçoni M. (2008), o solo se constitui num ponto importante no processo de emissão e sequestro de carbono, pois há duas a três vezes mais carbono estocado no solo tendo como comparação a vegetação, e duas vezes mais em relação à atmosfera. Assim, manejos inadequados do solo podem causar grandes catástrofes, pois podem mineralizar a matéria orgânica e emitir grandes quantidades de GEE para a atmosfera. O impacto que o meio ambiente sofre com o acumulo do gás carbônico resulta em consequências como: desequilíbrios do efeito estufa por conta da elevação excessiva da temperatura do globo terrestre, mudanças climáticas, chuva ácida, acidificação de rios e florestas e danos para o desenvolvimento da flora.
 No entanto, as consequências desses gases poluentes vão além da questão ambiental, a convivência do ser humano com a poluição desenvolve efeitos prejudiciais à saúde devido ao acúmulo de presença de partículas de poluentes no ar, provocando assim constantes alterações clinicas na população, como doenças respiratórias. As partículas grossas provocam sintomas mais comuns e com grande incidência, como irritações nos olhos, narinas, gripes, rinites alérgicas, bronquites e asma, entretanto, as partículas finas provocam o aparecimento de problemas mais graves como câncer de pulmão e pneumoconiose.
 Logo, o CO2 é um dos produtos químicos que mais é liberado na atmosfera e com isso observamos a necessidade de atenção em gerenciar os riscos ambientais, os pontos vulneráveis e reagir com precisão para que a liberação do mesmo diminua e os ricos à saúde e ao meio ambiente também.
1.2 Problema e Hipótese
Devidas as emissões de dióxido de carbono em excesso, e em seus malefícios, muito se discute em minimizar sua produção sem afetar diretamente a economia já que os maiores causadores da poluição atmosférica é o setor industrial. O grande desafio é como reduzir o número de CO2 na atmosfera sem que interfira no setor industrial e consequentementena economia. 
A hipótese base desse trabalho é a adsorção do dióxido de carbono de forma mecânica utilizando uma máquina que remove o CO2 e com ajuda de uma solução de cálcio transforme-o em carbonato de cálcio. Desse modo a quantidade do poluente citado se reduzira sem impactos econômicos. 
1.3 Objetivos
Desenvolver uma máquina que faça a adsorção do dióxido de carbono e o transforme em carbonato de cálcio para ser aproveitado em algum segmento industrial, desta forma, haverá uma diminuição no índice de CO2 em excesso na atmosfera terrestre sem ocasionar impactos ao setor industrial e econômico, desta forma colaborando para redução do aquecimento global. 
1.4 Justificativa
Esse trabalho visa a diminuição dos impactos da poluição em especial o com dióxido de carbono, um dos principais gases que contribuí para o aumente da temperatura terrestre além de causar malefícios aos seres vivos, é de extrema importância cuidamos do meio ambiente. 
O problema da poluição já é bem antigo, embora a preocupação com suas consequências sege recente. Projetos que abordem essa temática têm extrema importância acadêmica, no ponto de avanços tecnológicos e novas descobertas, como no meio social por gerar melhores condições de vida no planeta reduzindo o nível de poluentes.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRIA
2.1 CICLO DO CARBONO
O aumento da emissão de gases é algo que vem preocupando em escala global e um dos gases é o carbono, a discussão sobre como diminuir a quantidade de emissão do mesmo é frequente, a preocupação sobre o assunto é evidente e os países já se manifestaram sobre o tal e chegaram a um acordo global pra reduzir os gases.(KRAUSKOPF, K. B., 1972)
O ciclo do carbono voltou a ser um tema de debate e destaque novamente, por causa do aumento da carga de CO2 na atmosfera por interferência dos humanos e algo assim afeta tanto quimicamente quanto biologicamente afetando assim animais, pessoas, natureza. (Pinto Coelho,R.M.,2000)
O ciclo do carbono ocorre na atmosfera, na terra e nos oceanos, que são os principais reservatórios de carbono do mundo. O mesmo é formado por dois ciclos, o ciclo biogeoquímico e o ciclo biológico.  O ciclo biológico está extremamente relacionada com o ciclo do oxigênio, pois a fotossíntese remove tanto o CO2 como produz O2, enquanto o processo respiratório produz CO2 e remove O2. Houghton, R. A. (1994). As florestas e o ciclo de carbono global: armazenamento e emissões atuais. Emissão x seqüestro de CO2–uma nova oportunidade de negócios para o Brasil, 38-76. (STILING,P., 2002)
O ciclo biológico do carbono em meio terrestre Cerri, C. C., F. Andreux, and B. P. Eduardo. "O ciclo do carbono no solo." Microbiologia do solo. Campinas, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (1992): 73-90 ocorre por meio da remoção de dióxido de carbono da atmosfera principalmente pela fotossíntese das plantas terrestres, sendo devolvida pela respiração das plantas, animais e decompositores. Os animais liberam o CO2 na atmosfera pela respiração e obtêm o carbono de que precisam de forma direta se herbívoros, ou de forma indireta se forem carnívoros. Quando mortos, tanto animais quanto plantas sofrem a decomposição, se ela for completa, haverá a liberação de gás carbônico, gás metano e água, e se for parcial, virara material combustível e quando queimada, devolve o carbono à atmosfera na forma de CO2. Ou seja, o carbono fixado por fotossíntese, mais cedo ou mais tarde retorna à atmosfera pela decomposição da matéria orgânica morta. As florestas do mundo são os principais consumidores de dióxido de carbono, mas também o principal reservatório de carbono. Está provado que uma determinada molécula de CO2 da atmosfera entra em uma certa estrutura vegetal uma vez a cada 200 anos e que todo o oxigênio do ar é renovado pelos vegetais de 2000 em 2000 anos. Em épocas recentes, as atividades humanas, como o desmatamento e a utilização de combustíveis fósseis, têm contribuído significativamente para a alteração do reservatório de CO2 atmosférico, por exemplo, nos últimos 40 anos, os níveis de CO2 elevaram-se em 12%.(MADINGAN, M.T., MSRTINKO, J.M.,PARKER,J., 2004)
2.2 EMISSÃO DE POLUENTES
A emissão do gás Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera são feitas através das queimas de combustíveis derivados do petróleo; produção de cimento (onde o total de emissões é de 75%); os processos do mal-uso da terra na conversão de florestas no uso agropecuário, desmatamentos e queimadas por todos os países. Vem comprometendo o efeito estufa com baixas temperaturas, umidades, pouco vento, onde caracteriza um ambiente desfavorável á dispersão dos poluentes atmosféricos do nosso planeta. Esta poluição atmosférica causada pela queima de combustíveis, vem representando sérios problemas a saúde pública e severos impactos ambientais ao meio ambiente, que é afetado de forma negativa e constante pelos níveis elevados de poluição, visto que a qualidade do ar é influenciado pela emissão de gases poluentes através das industrias, e pela grande frota de veículos automotores das grandes cidades. (SILVA,2016,p1)
O gás carbônico é um gás com a propriedade de reter calor, ele é conhecido como um dos gases de efeito estufa. O efeito estufa é um fenômeno natural do planeta Terra, que faz com que a temperatura interior seja maior que a temperatura exterior, garantindo a vida na temperatura que conhecemos. Porém, algumas atividades humanas, como a queima de combustíveis fosseis, liberação do gás em usinas termoelétricas, industriais, veículos em circulação e sistemas domésticos de aquecimentos liberam gases estufas, principalmente o CO2, que aumenta a concentração na atmosfera, e consequentemente a capacidade de absorção de energia é aumentada, ou seja, o efeito estuda é aumentado, causando inúmeros impactos. (BILLER, Dan, Efeito estufa e a convecção sobre mudança do clima, 1999, pg. 4).
Com o aumento do efeito estufa, há o desequilíbrio da temperatura terrestre, que causam diversos efeitos adversos, como o aumento do nível do mar, derretimento de geleiras, tempestades de chuvas e neves fortes e mais frequentes, e forte e rápido ressecamento do SO2 (BILLER, Dan, Efeito estufa e a convecção sobre mudança do clima, 1999, pg. 4).
Os efeitos na saúde humana são causados principalmente pelas partículas destes poluentes suspensos no ar. Onde as partículas mais grossas ficam retidas no nariz e garganta, provocam incomodo, irritação nos olhos, narinas, além de facilitar a instalação de doenças no organismo como: Gripe, renite alérgica, bronquite alérgica a poeira e asma. As partículas mais finas causam danos a parte interna do aparelho respiratório, com os alvéolos pulmonares, brônquios, traquéia, faringe, laringe que elevam a problemas mais severos como consequências, sendo o Câncer de Pulmão e Pneucomoconiose.(SILVA,2016,p.2) 
Cerca de 96% certa quantidade de carbono na forma de dióxido de carbono (CO²) e outros diversos gases são liberados à nossa atmosfera em processos manuseados por seres humanos. Maria Raquel Pereira dos Santos Pacheco; Maria Elisa Marcondes Helene (artigo Atmosfera, fluxos de carbono e fertilização por CO2)
 A concentração de CO² aumenta cada vez mais e decorrente na queima de combustíveis fósseis. Esse aumento na atmosfera vem ocorrendo apreensões nas consequências climáticas. A Preocupação é que está mudando o total equilíbrio no ambiente do planeta. Com a queima de combustíveis fósseis, pelo desmatamento das florestas e pelas mudanças no uso da terra para serem especificados, os aumentos em nossa atmosfera global prejudicam até os oceanos e biosfera. (artigo Atmosfera, fluxos de carbono e fertilização por CO2) 
 Para cultivos de produções agrícolas da terra, o desmatamento pela queima da biomassa é responsavelmente pelo crescimento de CO². Normalmente florestas obtém muito mais carbono e com o desmatamento é liberado na atmosfera em forma de dióxido de carbono e que é enviada pelas margens de rios e na terra.(artigo Atmosfera, fluxos de carbono e fertilização por CO2) 
 Levando em consideração a ação do homem vem levandoa poluição do ar, destruindo camadas de ozônio da estratosfera, com o qual seu papel reduz a quantidade de radiação solar que atinge a troposfera, provocado pelas emissões de CO², que absorve grande quantidade da radiação solar que retém o calor e redução da captação do dióxido de carbono. Sendo assim prejudiciais ao aquecimento global com mudanças climáticas. (edital da Rev Assoc Med Bras 2007; 53(3): 189-207).
 Embora que o Brasil não pertence aos poluidores dos gases de efeito-estufa, colabora com regiões para desestimular as altas concentrações, eliminado queimadas florestais, e até de cana-de-açúcar contribuindo então para a total preservação da saúde humana e é claro do nosso Planeta. (edital da Rev Assoc Med Bras 2007; 53(3): 189-207).
2.3 TRATADOS QUE VISAM A DIMINUIÇÃO DE POLUENTES
2.3.1 PROTOCOLO DE KYOTO
A Agenda 21 foi realizada em 13 de junho de 1992 no Rio de Janeiro, Brasil, esta cúpula foi realizada para realizar um plano de superar problemas ambientais, de saúde e sociais que o planeta enfrenta. Todas as nações que participaram da cúpula adotaram o acordo, essa parceria foi feita para reverter à degradação ambiental do planeta. Sitarz, D. Agenda 21: The Earth summit strategy to save our planet. United States: N. p., 1993. Web.
O Protocolo de Kyoto teve sua origem devido à meta de diminuir a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, assinado em 1997, o acordo internacional determinou a redução da emissão de gases, estipulando uma redução média de 5,2% entre 2008 até 2012, tendo como base da emissão do ano de 1990. E para as emissões em 2020 se espera um corte de no mínimo 20%, baseado nos níveis de 1990 para os países desenvolvidos. O Protocolo teve como escopo alcançar a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, em um nível que não interferisse perigosamente no clima e, portanto, na sustentabilidade do planeta. Estando longe de atingir essas metas, foi definida para os países com esse perfil a possibilidade de adquirir créditos de carbono caso tivessem projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Limiro, Danielle. Créditos de Carbono-Protocolo de Kyoto e Projetos de MDL. Jurua Editora, 2009.
O Brasil surge como um país atrativo para o recebimento destes projetos, por sua vocação para desenvolver fontes alternativas de energia e pela sua liderança no processo negociador do Protocolo. O MDL configura-se, portanto, em uma grande oportunidade para o Brasil, visto que esses projetos representam uma fonte de recursos financeiros para que o país busque o desenvolvimento sustentável, além de incentivarem um maior conhecimento científico e a adoção de novas tecnologias. VELA, Jorge Alberto Acalá, and Edson FERREIRA. "Vantagem competitiva do Brasil nos projetos de MDL." Anais do VIII Encontro Nacional de Gestão Empresarial e Meio Ambiente (ENGEMA). Rio de Janeiro/RJ, FEA (USP), EAESP (FGV-SP) e EBAPE (FGV-RJ) (2005).
2.3.2 CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
A Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente Humano foi realizada em 1972 em Estocolmo, na Suécia, para discutir os problemas ambientais no mundo. Idealizada pela ONU, a Conferência alertou os países sobre as consequências da degradação do meio ambiente para o planeta. 113 representantes de nações, de 250 organizações não governamentais e de organismos da ONU compareceram ao evento. O resultado obtido após debates foi a Declaração sobre o Meio Ambiente Humano, uma carta de princípios de comportamento e responsabilidades que deveria direcionar as decisões sobre políticas ambientais. Outra ação tomada foi a convocação de países e organizações a buscarem soluções para os problemas ambientais. Ribeiro, Wagner Costa. A ordem ambiental internacional. Editora Contexto, 2001.
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - 1983 a 1986 
A Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento foi criada pela ONU em 1983, após observar os resultados obtidos pelas ações propostas na conferência de Estocolmo. O novo organismo promoveu discussões entre líderes de governo e membros da sociedade civil, que resultaram no Relatório Nosso Futuro Comum. O documento citava o problema entre o desenvolvimento sustentável e os números de produção e consumo da época. O relatório sugeriu uma conciliação entre as questões ambientais e sociais em vez de parar com o crescimento econômico. O documento citava os perigos do aquecimento global e da destruição da camada de ozônio a velocidade de sua deterioração era maior do que a capacidade dos cientistas de avaliá-las e propor soluções. sobre o Meio, CMMAD–Comissão Mundial. "Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas 1998) Nosso Futuro Comum." Fundação Getúlio Vargas (1998).
2.3.3 CÚPULA DA TERRA / RIO-92
Após 20 anos da conferencia de Estocolmo, o Brasil sediou uma reunião convocada pela Assembleia Geral das Nações Unidas. O Rio-92 ou Eco-92 visava analisar e debater e debater a evolução das políticas de proteção ambiental. Seus principais objetivos eram avaliar como estava a situação ambiental perante o desenvolvimento econômico e social, desenvolver e ajudar países em desenvolvimento com tecnologias que não poluam, criar novas regras para a proteção ambiental perante o desenvolvimento que havia ocorrendo, entre vários outros aspectos. 172 países participaram da cúpula, representados por aproximadamente 10 mil participantes, incluindo 116 chefes de Estado. Integrantes de cerca de 1.400 organizações não governamentais também receberam credenciais para acompanhar as reuniões. Desde então, o papel dessas entidades foi se tornando cada vez mais importante nas negociações internacionais sobre o meio ambiente. Viola, Eduardo J., and Hector R. Leis. "O ambientalismo multissetorial no Brasil para além da Rio-92: o desafio de uma estratégia globalista viável." Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania: desafios para as ciências sociais (1995): 134-160.
A Cúpula da Terra produziu cinco documentos que, entre outros aspectos, alertavam para a necessidade de uma urgente mudança de comportamento, com o objetivo de preservar a vida na Terra. Foram eles:
•	Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Agenda 21, Princípios para a Administração Sustentável das Florestas, Convenção da Biodiversidade, Convenção sobre Mudança do Clima.
•	A Convenção Climática, cujo objetivo principal é estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, foi ratificada pelo Congresso Nacional em 28 de fevereiro de 1994, e entrou em vigor para o Brasil em 29 de maio do mesmo ano, com o respectivo depósito do instrumento perante o secretário-geral das Nações Unidas. 
•	A Convenção sobre Diversidade Biológica, que busca essencialmente a compatibilização entre a proteção dos recursos biológicos e o desenvolvimento social e econômico, foi ratificada pelo Congresso Nacional em fevereiro de 1994, ficando o Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e da Amazônia Legal com a responsabilidade do cumprimento do estabelecido na convenção. Dessa forma, o Brasil, assim como os demais países membros das Nações Unidas que subscreveram a Convenção, tem como compromisso elaborar programas de utilização sustentável e conservação da diversidade biológica.
2.3.4 CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, também chamada de Rio+10, aconteceu em Johanesburgo, na África do Sul, em 2002. O objetivo era avaliar os avanços e identificar os obstáculos que impediram os países de promoverem grandes avanços em relação aos compromissos assumidos no Rio-92. Nobre, Marcos, and Maurício de Carvalho Amazonas. Desenvolvimento sustentável: a institucionalização de um conceito. Edições IBAMA, 2002.
Na Conferência foram escritos dois documentos: o Plano de Implementação, que tem como base os resultados conseguidos desde o Rio-92 e busca acelerar o cumprimento dos demais objetivos, e a Declaração Política, que reafirma o compromisso dos países com o desenvolvimento sustentável.
2.3.5 RIO+20
Vinte anos após a Rio 92, mais de 45mil participantes, entre chefes de governo e sociedade civil, voltaram a se reunir na cidade do Rio de Janeiro, entre 13 e 22 de junho de 2012. O documento final da conferência, intitulado “O Futuro Que Queremos”, apontou a pobreza como o maior desafio a ser combatido.
2.4 QUÍMICA VERDE
As atividades produtivas na área de química são normalmente de risco e potenciais causadoras de poluição, visto que trabalha com substâncias muitas vezes tóxicas e/ou inflamáveis e após um processo químico normalmente geram um “lixo tóxico” que precisa ser tratado (resíduo). Inserida neste cenário está a Química Verde, também conhecida como Química Limpa, que é um tipo de prevenção de poluição causada por atividades na área de química. (SILVA,LACERDA,JUNIOR,2004,p.1)
Química verde consiste na utilização de um conjunto de princípios que reduzem ou eliminam o uso ou a geração de substâncias perigosas durante o planejamento, manufatura e aplicação de produtos químicos. (ANASTAS E WARNER, 1998)
 (LENARDÃO et al 2002,p.2) Basicamente, há doze tópicos que precisam ser perseguidos quando se pretende implementar a química verde em uma indústria ou instituição de ensino e/ou pesquisa na área de química:
1. Prevenção. Evitar a produção do resíduo é melhor do que tratá-lo ou "limpá-lo" após sua geração.
2. Economia de Átomos. Deve-se procurar desenhar metodologias sintéticas que possam maximizar a incorporação de todos os materiais de partida no produto final.
3. Síntese de Produtos Menos Perigosos. Sempre que praticável, a síntese de um produto químico deve utilizar e gerar substâncias que possuam pouca ou nenhuma toxicidade à saúde humana e ao ambiente.
4. Desenho de Produtos Seguros. Os produtos químicos devem ser desenhados de tal modo que realizem a função desejada e ao mesmo tempo não sejam tóxicos.
5. Solventes e Auxiliares mais seguros. O uso de substâncias auxiliares (solventes, agentes de separação, secantes, etc.) precisa, sempre que possível, tornar-se desnecessário e, quando utilizadas, estas substâncias devem ser inócuas.
6. Busca pela Eficiência de Energia. A utilização de energia pelos processos químicos precisa ser reconhecida pelos seus impactos ambientais e econômicos e deve ser minimizada. Se possível, os processos químicos devem ser conduzidos à temperatura e pressão ambientes.
7. Uso de Fontes Renováveis de Matéria-Prima. Sempre que técnica- e economicamente viável, a utilização de matérias-primas renováveis deve ser escolhida em detrimento de fontes não renováveis.
8. Evitar a Formação de Derivados. A derivatização desnecessária (uso de grupos bloqueadores, proteção/desproteção, modificação temporária por processos físicos e químicos) deve ser minimizada ou, se possível, evitada, porque estas etapas requerem reagentes adicionais e podem gerar resíduos.
9. Catálise. Reagentes catalíticos (tão seletivos quanto possível) são melhores que reagentes estequiométricos.
10. Desenho para a Degradação. Os produtos químicos precisam ser desenhados de tal modo que, ao final de sua função, se fragmentem em produtos de degradação inócuos e não persistam no ambiente.
11. Análise em Tempo Real para a Prevenção da Poluição. Será necessário o desenvolvimento futuro de metodologias analíticas que viabilizem um monitoramento e controle dentro do processo, em tempo real, antes da formação de substâncias nocivas.
12. Química Intrinsecamente Segura para a Prevenção de Acidentes. As substâncias, bem como a maneira pela qual uma substância é utilizada em um processo químico, devem ser escolhidas a fim de minimizar o potencial para acidentes químicos, incluindo vazamentos, explosões e incêndios.
2.5 UTILIZAÇÃO DO CARBONATO DE CÁLCIO NA INDÚSTRIA
Segundo Oliveira e Martins (2009), o carbonato de cálcio tornou-se o elemento mais utilizado como elemento de carga nas rotas processuais para as indústrias de papel e plástico. É utilizado em duas formas, a natural (GCC – Ground Calcium Carbonate) e a precipitada (PCC – Precipitated Calcium Carbonate).
Segundo Shreve e Brink Jr. (1977), citados em uma obra de Oliveira e Martins (2009), a polpa, para a fabricação do papel, é fabricada por dois processos gerais: na batedeira e no refinador, sendo este último o mais utilizado atualmente. Todos os papéis, exceto os do tipo absorvente, devem ter uma carga, cuja função é ocupar os espaços entre as fibras, dando uma superfície mais lisa, uma brancura mais brilhante, melhor recebimento da tinta e opacidade elevada. As cargas inorgânicas são finamente fragmentadas e adicionadas à polpa na batedeira ou no refinador, antes de se iniciar o batimento das fibras. O uso do carbonato de cálcio como carga origina a rota denominada de “alcalina” e o pH de operação fica entre 7,0 e 8,0.
Segundo o João Alves Sampaio e Salvador Luiz Matos de Almeida (2005), o consumo do carbonado de cálcio na produção de resinas plásticas e PVC é igual ao da indústria de papel, cerca de 1,3 milhões de toneladas por ano. Almeida e Sampaio (2005) afirmam que “O GCC com granulometria fina e os polímeros são adicionados à composição dos plásticos para melhorar suas propriedades físicas e as características de processabilidade.” Nesse caso os autores utilizam a sigla GCC (groundcalcium carbonate) para se referir ao carbonato de cálcio. 
Há muitas vantagens em utilizar o carbonato de cálcio nesse seguimento industrial, pois com ele é possível controlar o a viscosidade e o coeficiente de extensão térmica do plástico, da mais distância ao polímero de forma eficaz e barata e na quantidade certa pode fornecer dureza, propriedades de tensão, brilho e textura coretos ao PVC. (João Alves Sampaio e Salvador Luiz Matos de Almeida, 2005, p.380).
O carbonato de cálcio também é utilizado nas tintas principalmente nas automotivas é utilizado como agente de pintura. Para João Alves Sampaio e Salvador Luiz Matos de Almeida (2005):
Os minerais têm uma participação importante na composição das tintas como carga e extensor. A indústria de tintas exige uma granulometria muito fina do produto mineral. Isso decorre da necessidade de se formar em leitos muito finos sobre a superfície pintada. Os produtos minerais, na indústria de tinta, são mais utilizados quando se considera a ação do vento, da chuva, dos agentes corrosivos que atacam a superfície pintada, com mais Rochas e Minerais Industriais – CETEM/2008, 2ª Edição 381 extensões, os aços. Assim, os minerais que atendem à demanda para pigmentos, cargas e extensores na produção de tintas atendem desde 15% a mais de 30% da demanda. (João Alves Sampaio e Salvador Luiz Matos de Almeida, 2005, p.380).
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia utilizada nesse projeto de pesquisa será a hipotética dedutiva, que consiste na análise do problema e o levantamento de hipóteses através da dedução. Baseado no tipo de método seguido, a pesquisa científica será realizada em torno de experimentações que serão analisadas e a partir delas, formular o levantamento dos dados para a implicação dos resultados e posteriormente a conclusão da pesquisa.
Com base no contexto geral do trabalho cujo maior objetivo é a adsorção do dióxido de carbono e a transformação do mesmo em carbonato de cálcio para o reaproveitamento, será realizado um experimento para confirmar a veracidade da ideia. No laboratório, terá o uso dos seguintes materiais/substâncias para o procedimento:
	MATERIAIS/SUBSTÂNCIAS
	FINALIDADE
	 H2O e hidróxido de cálcio (cal hidratada)
	Utilizados para o preparo da solução 
	Enxofre
	Será queimado para gerar o SO2
	Bicarbonato de sódio 
	Será queimado para gerar o CO2
	Balão de destilação 
	Queimar o enxofre com NaHCO3
	
Kitassato com rolha 
	Será utilizado para manter o contato entre os gases formados pela solução de Ca (OH)3 e H2O, resultando no produto – CARBONATO DE CÁLCIO
	Mangueira
	Ligação entre as vidrarias 
	Tripé e tela de amianto 
	Sustentação para o balão de destilação
	Bico de Bunsen
	Fonte de calor
	
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
Será realizado uma pesquisa de campo, onde em laboratório, em um sistema fechado será testadoa hipótese e a realização da coleta de dados. Sendo assim, como modo de pesquisa teremos a experimentação, podendo assim, chegar a uma conclusão sobre o assunto.
Optamos por essa linha de raciocínio, pois é a que mais se adequa as necessidades do projeto, já que, ele possui como base reações químicas, no qual o dióxido de carbono reagirá com a solução de hidróxido de cálcio gerando o carbonato de cálcio. 
3.2 TÉCNICA DE COLETA DE DADOS
A pesquisa em campo seria realizada com uma parte do grupo visitando indústrias da região para ter noção da quantidade de CO2 (dióxido carbônico) liberado na atmosfera como substancia produzida durante a produção, queima ou algo relacionado ao processo que estaria sendo executado pela indústria.
O experimento será realizado no laboratório de química da USC (Universidade Do Sagrado Coração), e o material utilizado será disponibilizado pela própria instituição de ensino, o projeto será realizado com a supervisão do responsável pelo laboratório e contará com a permissão do mesmo e da reitoria para utilizar o local e os equipamentos, além do laboratório e do material necessário, também foi solicitado às substâncias e elementos que serão utilizados para a realização do experimento.
Os materiais que serão utilizados são respectivamente o balão de destilação, kitassato com rolha, mangueira, tripé com tela de amianto e o bico de Bunsen. Já as substancias e elementos que serão utilizadas serão o H2O (água), Ca (OH) 2 (hidróxido de cálcio), S (enxofre) e NaHCO3 (bicarbonato de sódio). A técnica que será utilizada para o experimento é chamado de gas trap (armadilha de gás).
É esperado que a ideia e o objetivo do projeto sejam passados de forma simples e de fácil compreensão para que todos entendam. 
Têm-se como principal foco de público alvo empresas que liberam CO2 (dióxido de carbono), pois o objetivo é capturar essa substancia, impedir que certa parte vá para a atmosfera, e usa-la para produzir CaCO3 (carbonato de cálcio) , assim evitando o aumento da poluição e propiciando o reaproveitamento, que é uma parte importante para a preservação do meio-ambiente.
Os dados coletados para o trabalho vieram de diversas fontes, dentre elas estão sites como: Scielo, Google Acadêmico, Portal Capes que foram utilizados como base de tudo, principalmente na teoria, devido à vasta quantidade de artigos relacionados com nosso projeto. Foram utilizados simples métodos para a pesquisa, colocando somente palavras chave, que levavam a muitos arquivos sobre e de diversos ramos de atuação. E por fim, até mesmo os professores foram fontes, orientando para pesquisar de uma maneira correta e também aumentar o conhecimento na área da química.
O experimento ocorrera da seguinte maneira que será descrita a baixo:
O balão de destilação que possui uma saída lateral e é usado para destilações e o kitassato é um utensilio normalmente utilizado para filtrações a vácuo. Tendo uma pequena solução H2O e cal hidratada produziremos o carbonato que após ser produzido venderemos para indústria interessadas.
O tripé e a tela de amianto serão utilizados para a sustentação do balão de destilação enquanto o bico de Bunsen será a fonte de calor que queimara os elementos e as substâncias. As substancias que serão queimadas no balão de destilação será o enxofre que após a queima irá liberar SO2 e o bicarbonato de sódio que com sua queima irá liberar CO2.
O H2O e o Hidróxido de cálcio serão utilizados para o preparo das soluções e misturados com os gases formados e serão presos no kitassato com a rolha para resultar no produto carbonato de cálcio.
3.2.1 EXPERIMENTO DA PRODUÇÃO DE CARBONATO DE CALCIO
O experimento foi realizado no laboratório E 003 da Universidade Sagrado Coração (USC) dia 27/04/2018 com supervisão do professor e ajudantes responsáveis pelo laboratório.
Os materiais utilizados para a realização do experimento foram bicarbonato de sódio, hidróxido de cálcio, enxofre, balão de destilação de 250 ml, um béquer de 100 ml e dois de 50 ml, kitassato com rolha de 250 ml, dois suportes universais com garras, manta aquecedora para balão com regulador de potencia, balão volumétrico e uma mangueira.
Uma pequena quantidade de hidróxido de cálcio foi transferida a um béquer de 100 ml e pesada na balança analítica dando a massa de 0.089 g, após a pesagem, foi adicionado ao mesmo béquer, agua destilada ate ficar completamente dissolvida a cal hidratada, a solução foi transferida para um balão volumétrico e preenchida com mais água destilada ate a marcação e posteriormente agitada.
A solução diluída foi transferida ao kitassato que estava acoplado ao suporte universal com a garra e depois foi tampado com uma rolha com a mangueira em sua parte superior, Que ligava diretamente ao balão de destilação acoplado no outro suporte universal com garra e o mesmo estava acima da manta aquecedora, enquanto a abertura lateral do kitassato havia uma mangueira a vácuo interligando a torneira com o kitassato.
Uma pequena quantidade de bicarbonato de sódio e de enxofre foi adicionado ao balão de destilação a seco e misturado e acoplada novamente no suporte universal. A manta foi acionada e os itens que estavam no balão de destilação começaram a evaporar, (para os gases não escaparem foi posto uma rolha na boca do balão de destilação), periodicamente a rolha era retirada do balão de destilação para haver entrada de oxigênio e o odor dos gases emitidos lembrava ovo podre, com o passar do tempo era perceptível a mudança da coloração do enxofre com o bicarbonato de sódio, eles estavam adquirindo uma coloração mais escura.
O gás emitido era transportado pela mangueira até o kitassato e entrava em contato com a solução, ocorrendo uma mistura entre os dois. Ao final do experimento, a mistura liquida foi deixada no laboratório para que no próximo teste ela seja transformada em sulfato de cálcio. 
Equação balanceada: Ca(OH)2 + SO2 = CaSO4 + H2
Bicarbonato de sódio Enxofre Hidróxido de cálcio
Balão de destilação béquer kitassato
Solução de Ca(OH)2 Solução no kitassato Balão com NaHCO3 e S 
 na manta aquecedora 
Simulação em sistema fechado Durante a queima 
 do material
Reação entre o S e Filtração a vácuo Sulfato de cálcio e 
 CO2 com o Ca Carbonato de cálcio 
. recolhido 
4. CRONOGRAMA
Com base nos dados da tabela a seguir, pode-se perceber que as etapas realizadas foram concluídas semanalmente. O projeto de pesquisa teve início com a discussão sobre o tema que levou aproximadamente duas semanas para se concretizar tendo em vista o embasamento teórico necessário para a elaboração completa do trabalho.Com a escolha do método hipotético dedutivo por experimentação, houve a realização dos testes laboratoriais para comprovar e desenvolve o levantamento dos dados e posteriormente a conclusão. Por fim, a pretensão é montar uma representação minimalista do projeto para apresentar juntamente com a teórica propriamente dita.
	ATIVIDADES
	Semanas
	DESENVOLVIDAS1ª Semana
	2ª Semana
	3ª Semana
	4ª Semana
	5ª Semana
	6ª Semana
	7ª Semana
	8ª Semana
	10ª Semana
	11ª Semana
	12ª Semana
	13ª Semana
	14 Semana
	Discussão sobre o tema 
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do projeto
	
	
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão de Literatura
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ajustes no projeto inicial
	
	
	
	
	
	x
	
	
	
	
	
	
	
	Testes em laboratório
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	
	Coleta de dados 
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	Discussão sobre o protótipo
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	Elaboração do protótipo 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	
	Redação do artigo final
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	
	Apresentação do semiárido 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
5. ORÇAMENTO
	 
	ORÇAMENTO
	 
	Materiais permanentes
	 
	 
	Descrição dos materiais
	Valor Unitário R$
	Valor Total R$
	 Espaço com colher aço inox 18 cm
	R$14,10
	R$42,30
	 Balão volumétrico 250 ml
	R$84,00
	R$84,00
	 Kitassato 250 ml em vidro com saída superior
	R$64,00
	R$64,00
	Balão de destilação 1000 ml com saída lateral
	R$221,00
	R$221,00
	Manta aquecedora com regulador de temperatura
	R$335,76
	R$335,76
	Suporte universal com base em aço carbono e haste de alumínio
	R$42,79
	R$85,58
	Garra para condensador com mufa fixa 3 dedos 60mm
	R$30,00
	R$60,00
	Pesa filtro forma baixa com tampa esmerilhada 10 ml
	R$47,12
	R$141,36
	Rolha de borracha antiácida
	R$20,61
	R$41,22
	 Béquer 50 ml
	R$13,00
	R$39,00
	Mangueira latex
	R$12,71
	R$12,71
	Subtotal
	R$885,09
	R$1126,93
	Materiais de Consumo
	 
	 
	Descrição dos materiais
	Valor Unitário R$
	Valor Total R$
	 Sódio hidrogeno carbonato 1 kg
	R$301,00
	R$301,00
	 Cálcio hidróxido 1 kg
	R$1206,00
	R$1206,00
	 Enxofre 1 kg
	R$24,00
	R$24,00
	Subtotal
	R$1531,00
	R$1531,00
	Serviços de terceiros e recursos humanos
	 
	Descrição dos materiais
	Valor Unitário R$
	Valor Total R$
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Subtotal
	 
	 
	TOTAL
	 
	  2657,93
	 
	 
	 
RESUMO
O projeto de pesquisa tratou-se da produção de carbonato de cálcio (Cac03) usando o carbono emitido das chaminés industriais além de visar a diminuição da quantidade de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Foi utilizado o método hipotético dedutivo, que analisou o problema da alta quantidade de gás carbônico no ar levantando a hipótese de como seria possível diminuir/ transformar o gás carbônico e através dos experimentos laboratoriais realizados, houve a tentativa de imitar as emissões das chaminés industriais possibilitando assim a transformação do CO2em matéria-prima, podendo concluir que é possível reduzir a poluição atmosférica sem afetar a produção industrial.
Palavras-chave: Carbono. Adsorção. Reaproveitamento
REFERÊNCIAS
NOVAES, Washington. Eco-92: avanços e interrogações, Estudos avançados, São Paulo, v.06, n.15, 1992 Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v6n15/v6n15a05.pdf >. Acesso em: 20 março 2018.
Sitarz, D. Agenda 21: The Earth summit strategy to save our planet. United States: N. p., 1993. Web. Disponível em: <https://www.osti.gov/biblio/6289330-agenda-earth-summit-strategy-save-our-planet>. Acesso em: 20 março 2018
Umberto G. Cordani; Jacques Marcovitch; Eneas Salati. Avaliaçãoes das ações brasileiras após a Rio-92, Estudos Avançados, São Paulo, v. 11, n.29, 1997 disponível em <http://www.scielo.br/pdf/ea/v11n29/v11n29a19.pdf>. Acesso em: 10 abril 2018.
Autor desconhecido, Acordos globais, Governo do Brasil, Brasília, v., n., 2012 disponível em: <http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/01/acordos-globais>. Acesso em: 11 abril 2018.
LISBOA, M. A proibição da Basiléia: ética e cidadania planetárias na era tecnológica. Tese de Doutoramento. São Paulo, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUC-SP, 2000. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000103&pid=S0102-8839200200020000600002&lng=en>. Acesso em: 12 abril 2018.
 LISBOA, M. e ROCHA, S. Chumbo grosso: o caso das Baterias Moura. São Paulo, Greenpeace e Aspan, 1997. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000104&pid=S0102-8839200200020000600003&lng=en>. Acesso em: 12 abril 2018
TICKNER, J. "A Map Toward Precautionary Decision Making". In: RAFFENSPERGER, C. e TICKNER, J. (orgs.). Protecting Public Health and the Environment: Implementing the Precautionary Principle. Washington DC/Covelo, 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000105&pid=S0102-8839200200020000600004&lng=en>. Acesso em 12 abril 2018
TÖPFER, K. "Editorial". Notre planète. Nairobi, PNUD, v.2, n.4, 1999. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151786921998000400001&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 13 abril 2018 
LISBOA, Marijane Vieira. Em busca de uma política externa brasileira de meio ambiente, São Paulo em perspectiva, São Paulo, v.16, n.2, 2002. Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010288392002000200006&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em 13 abril 2018
Roscoe, R. 2006 O seqüestro de carbono no sistema plantio direto: Possibilidades de contabilização. In: Roscoe, R.; Mercante, F.M.; Salton, J.C. (Org.). Dinâmica da matéria orgânica do solo em sistemas conservacionistas: Modelagem matemática e métodos auxiliares. Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste, pp. 43-61. Acesso em 13 abril 2018
OLIVEIRA, Felipe Ventura; MARTINS, Afonso Henriques. Precipitação de carbonato de cálcio para aplicação industrial, Rem: Revista Escola de Minas, Ouro Preto, v.62, n.2, 2009. Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/rem/v62n2/v62n2a08.pdf>. Acesso em 14 abril 2018
PACHECO, Maria Raquel Pereira dos Santos; HELENE, Maria Elisa Marcondes. Atmosfera, fluxos de carbono e fertilização por CO2. Estados avançados, São Paulo, v.04, n.09, 1990. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v4n9/v4n9a10.pdf> . Acesso dia 15 abril 2018
Quim. Nova, Vol. 26, No. 1, 124, 2003, citada no artigo ““ GREEN CHEMISTRY” – OS 12 PRINCÍPIOS DA QUÍMICA VERDE E SUA INSERÇÃO NAS ATIVIDADES DE ENSINO E PESQUISA” LENARDÃO et al 2002,p.2
http://www.scielo.br/pdf/qn/v26n1/14310.pdf 
Citação do Química Verde: teoria e prática, 1998, Paul T. Anastas e John C. Warner.
http://www.ufjf.br/baccan/files/2012/11/Seminario-Quimica-Verde-2S2013.pdf
Quim. Nova, Vol. 28, No. 1, 103-104, 2005, citada no artigo “DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E QUÍMICA VERDE” SILVA,LACERDA,JUNIOR,2004,p.1.
http://www.scielo.br/pdf/qn/v28n1/23046.pdf

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