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atividade 2 avaliação critica de videos online sobre educação

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ATIVIDADE 2 – AVALIAÇÃO CRÍTICA DE VÍDEOS ONLINE SOBRE EDUCAÇÃO .
Assistir ao vídeo “As Mudanças na Sociedade e na Educação e o uso de Tecnologia no Ensino”, da Secretaria de Educação (Cascavel/PR), com a Dra. Patrícia Gravel. Acessível pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=KD_cCnfxPPQ. 
A live promovida com mediação da psicóloga Natasha Costa traz algumas reflexões e caminhos possíveis a serem seguidos no enfrentamento dos impactos da pandemia na Educação. Com o tema “Educação Integral em tempos de crise”.
Considera os efeitos do isolamento e da desigualdade social que se tornaram ainda mais tangíveis no contexto da pandemia do Covid 19. Pondera-se que seja justamente nessa situação que a educação pensada como um direito deve ter seu enfoque. Com a concepção de aprendizagem e desenvolvimento integral de todos e todas e como atingi-la.
Aprofunda o debate no cenário da educação para além da escola e nos desafios que a assimetria da nova realidade expõe com mais vigor; metade de nossas crianças e adolescentes (cerca de 27 milhões) vivem sob múltiplas privações; no Brasil, 58% dos domicílios não têm acesso a computador e 33% não possuem internet; O país possui aproximadamente 38 milhões de analfabetos funcionais, muitas das vezes incluindo os próprios pais dos alunos. Todos esses dados ajudam a demonstrar o contexto da crise que compreende, além desses, a suspensão da atividade econômica e a fragilização da rede de proteção social. Culminando na incerteza e insegurança.
Após exposta a dura realidade, a especialista adentra o núcleo do problema: “Como, na prática, começar um projeto de Educação Integral em plena pandemia?”, “Quais os objetivos educacionais para este período?”, “Como definir o calendário escolar?”
Estruturar uma resposta possível requer a observação dos princípios da Educação Integral na efetivação do direito à educação: equidade, inclusão, sustentabilidade, contemporaneidade. O direito de aprender e acessar oportunidades educativas diversificadas deve ser de todos. A diversidade e singularidade que acompanham os estudantes como sujeitos sociais com suas características e identidades deve ser reconhecida a partir da construção de projetos educativos pertinentes para todos e todas. Processos educativos contextualizados e sustentáveis que possibilite o que o que se aprende e o que se pratica a caminharem juntos. Promover o senso crítico com atenção na formação de subjetividades, gerando o pensamento autônomo e responsável consigo e com os outros.
A especialista se apoia em alguns caminhos que três municípios estão trilhando em tempos de pandemia, e que podem inspirar estratégias alinhadas a educação integral. Sendo eles Tremembé e Tarumã (São Paulo) e Manaus (Amazonas) que têm como elo a promoção do envolvimento das famílias e o uso de tecnologias da informação e comunicação.
Como principais características desses caminhos, apresentam-se:
1.Os bjetivos: o foco agora não é transferir a escola para dentro de casa. É manter as crianças em algum contexto de aprendizagem e apoiar as famílias neste momento tão desafiador em vários aspectos, não apenas no trabalho escolar. Isso significa apoiá-las a estruturar a rotina dos filhos, a lidar com as questões que surgem e também a colaborar com o processo de aprendizagem dos filhos.
2.Busca Ativa: implementação de estratégias colaborativas, encadeadas e em rede para chegar a 100% dos alunos
3.Escuta e estreitamento dos vínculos com as famílias: identificação das necessidades das famílias, compreensão profunda em relação às suas condições de vida, hábitos e conhecimentos, estabelecimento de contato permanente com elas
4.Construção do trabalho colaborativo entre professores: longe de materiais prontos, foco na construção coletiva de atividades com base na escuta das famílias, na identificação do que consideram essencial no currículo, da adaptação desses conteúdos a propostas que as famílias possam mediar e/ou que as crianças possam dar conta autonomamente.
5.Exploração e uso de diferentes linguagens: vídeos, áudios, desenhos, cards e canais: WhatsApp, Facebook, Instagram, Moodle no celular, materiais impressos, de forma a chegar de diferentes maneiras aos diferentes perfis de estudantes e famílias
6.Reconhecimento e articulação dos saberes dos territórios: identificação dos saberes das famílias, valorização dos conhecimentos das famílias e articulação das atividades com estes saberes para que façam sentido no contexto das casas;
7.Mobilização social: campanhas para engajamento de outros setores nos programas, envolvimento dos prefeitos e secretários nos canais de comunicação, criação de uma “agenda local” em torno das propostas.
8.Intersetorialidade: identificação de parceiros na saúde, na cultura, na assistência social para apoio às famílias e estudantes.
(Natacha Costa)
Por fim, Natasha acaba concluindo que é preciso ressignificar o papel das escolas colocando o processo educativo a serviço da vida, ou seja, apostar na construção de currículos que resultem em um processo de formação que reconhece os alunos como sujeitos multidimensionais, sociais, históricos e, sobretudo, competentes. Sujeitos capazes de produzir conhecimento a partir da mediação da escola na sua relação com o mundo, garantindo o aprendizado de todos e todas, não só em tempos de crise, mas em qualquer contexto.

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