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Conceito de Biossegurança

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Consiste em ações destinadas à prevenção, proteção, 
controle ou eliminação de riscos que possam interferir 
ou comprometer a qualidade de vida ou a saúde do 
trabalhador, minimizando os riscos inerentes às atividades 
de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento 
tecnológico e prestação de serviços; à saúde do homem 
e dos animais; e à preservação do meio ambiente. 
No âmbito do Ministério da Saúde, a biossegurança é 
tratada pela Comissão de biossegurança em Saúde. 
Esta, por sua vez, é coordenada pela Secretaria de Ciência, 
Tecnologia e Insumos Estratégicos, sendo composta pelas: 
✓ Secretarias de Vigilância e Saúde e de Atenção à 
Saúde; 
✓ Assessoria de Assuntos Internacionais; 
✓ Fundação Oswaldo Cruz; 
✓ Fundação Nacional de Saúde; 
✓ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
A Comissão foi instituída pela Portaria GM/MS nº 1.683, em 
28 de agosto de 2003. 
Objetivo 
O objetivo da Comissão é definir estratégias de atuação, 
avaliação e acompanhamento das ações ligadas à 
biossegurança de forma a obter o melhor entendimento 
entre o Ministério da Saúde e os órgãos e entidades 
relacionados ao tema. 
Principais Atribuições 
➢ Participar e acompanhar, nos âmbitos nacional e 
internacional, da elaboração e reformulação de normas de 
biossegurança, visando identificar seus impactos e suas 
correlações com a saúde humana; 
➢ Propiciar debates públicos, por intermédio de reuniões 
e eventos abertos à 
 
 
 
 
 
 
comunidade; 
➢ Estimular a integração de ações dos diversos órgãos 
do Sistema Único de Saúde nas questões de biossegurança 
em saúde; 
➢ Assessorar nas atividades relacionadas à formulação, à 
atualização e à implementação da Política Nacional de 
Biossegurança. 
A biossegurança começou a ser institucionalizada a partir 
da década de 1980, quando se tornou parte do Programa 
de Treinamento Internacional de biossegurança ministrado 
pela Organização Mundial de Saúde, que teve como 
objetivo estabelecer pontos focais na América Latina para 
o desenvolvimento do tema. 
 Em 1995 ocorreu a publicação da primeira Lei de 
Biossegurança – Lei nº 8.974, de 5 de janeiro de 1995, 
posteriormente revogada pela Lei nº 11.105, de 24 de março 
de 2005. 
Quando falamos de biossegurança no Sistema de Saúde o 
foco normalmente está relacionado ao agente biológico, 
levando em consideração a saúde do trabalhador e 
as condições de funcionamento de hospitais, 
laboratórios, indústrias, universidades e centros de 
pesquisa. 
É importante considerar que estes fatores podem ser 
influenciados por agentes químicos, físicos, 
biológicos, ergonômicos e de acidentes, podendo 
contribuir para a formalização de protocolos e para 
a formação de recursos humanos e fontes de 
financiamento, que devem estar contemplados na 
política nacional de biossegurança em saúde. 
Introdução à Biossegurança 
NR 9 – Risco Físico 
NR 17 – Risco Ergonômico 
NR 12 - Risco de Acidente 
NR 32 - Risco Biológico 
A Norma Regulamentadora nº 32 é uma legislação do 
Ministério do Trabalho e Emprego que estabelece 
medidas para proteger a segurança e a saúde dos 
trabalhadores de saúde, inclusive os que trabalham 
em escolas, ensinando ou pesquisando. 
 Seu objetivo é prevenir acidentes e o adoecimento 
causado pelo trabalho nos profissionais da saúde, 
eliminando ou controlando as condições de riscos 
presentes nos Serviços de Saúde 
Ela recomenda para cada situação de risco a adoção 
de medidas preventivas e a capacitação dos 
trabalhadores para o trabalho seguro. 
 A norma atinge não só os empregados próprios dos 
serviços de Saúde, como também os empregados das 
empresas terceirizadas, cooperativas, prestadoras 
de serviços e todos que trabalham na área de saúde. 
 Vale ressaltar que todos os trabalhadores que prestam 
assistência à saúde são abrangidos pela norma – por 
exemplo, atividades de limpeza, lavanderia, reforma e 
manutenção (COREN-SP, 2010).
Ela também abrange a questão da obrigatoriedade 
da vacinação do profissional de enfermagem 
(tétano, difteria, hepatite B e o que mais estiver contido 
no PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional), com reforços e sorologias de controle 
pertinentes, conforme recomendação do Ministério da 
Saúde. 
 Essa vacinação deve ser devidamente registrada 
em prontuário funcional com comprovante entregue 
ao trabalhador. 
 A NR-32 determina ainda algumas situações na 
questão de vestuário e vestiários, refeitórios e 
resíduos, além de capacitação contínua e permanente na 
área específica de atuação.

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