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“Mem���n� P�a�máti��: Es��ut���, Pro����da���, Funções e Es����al���ções” A membrana plasmática possui diversas funções, funciona como barreira seletiva mantendo o meio intracelular separado do extra celular, possui receptores para hormônios e outros sinais químicos, estabelece conexões entre células e com a matriz celular, é composta por uma bicamada fosfolipídica, apresentando a característica de mosaico fluido (fluidez dos lipídios e das proteínas associados), onde estão inseridas moléculas de proteínas que podem exercer homeostase, locomoção e sinalização celular. Essas proteínas são classificadas como intrínsecas (ou intrínsecas transmembranares - caso estejam entre a bicamada fosfolipídica) ou extrínsecas, sendo a primeira fortemente associadas a lipídios, possuindo muitos aminoácidos hidrofóbicos, caracterizando-se como uni ou multi passo e sendo extraída somente com detergentes, enquanto a segunda liga-se à membrana e pode ser extraída com soluções salinas ou variação de pH. Contamos também com os carboidratos na porção externa da membrana plasmática na forma de glicoproteínas e glicolipídios constituindo o glicocálice. Suas funções são de reconhecimento e comunicação celular, pelo fato de 2 monossacarídeos formarem 11 dissacarídeos diferentes, além de especificarem os grupos sanguíneos O, A, B e AB pelos carboidratos glc, gal, GalNac e fuc. Sinalização celular A sinalização celular (processo onde as células interagem através de sinais físico-químicos com o ambiente externo e com outras células é primordial para o funcionamento e coordenação de diversos órgãos dos metazoários, devendo ser específica e objetiva, há diversos mecanismos moleculares de sinalização, um deles é o modelo receptor-ligante, onde o ligante se junta ao receptor e desencadeia uma cascata de respostas, temos também a fosforilação, os íons cálcio e o cAMP, esses processos respondem a duas lógicas: a “e” (onde dois receptores diferentes precisam ser preenchidos, ao mesmo tempo, por seus respectivos ligantes para funcionar) e a “ou” (em que somente um receptor preenchido por seu ligante já é o bastante para o obtenção de uma resposta). Temos também as comunicações entre células através de hormônios, quando a distância percorrida pelo estímulo hormonal é curta, contamos com 5 tipos de comunicação: parácrina, sináptica, autócrina, neuroendócrina e “gap junctions” (por contato), quando a distância é longa vemos o transporte de hormônios por via sanguínea (endócrino), assim, as células podem desempenhar funções especializadas, sobreviver, proliferar ou se diferenciar e especializar em, por exemplo, glicocálice, eritrócitos, mitocôndrias e células epiteliais absortivas do intestino, possuindo suas microvilosidades, junções e desmossomos.
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