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ECONOMIA_U3 UNASP

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ECONOMIA
ECONOMIA
Stephanie Bueno Zanichelli
São Paulo | 2016
ADMINISTRAÇÃO DA ENTIDADE MANTENEDORA (IAE)
Diretor Presidente Domingos José de Sousa
Diretor Administrativo Élnio Álvares de Freitas
Diretor Secretário Emmanuel Oliveira Guimarães
ADMINISTRAÇÃO GERAL DO UNASP
Reitor Martin Kuhn
Pró-Reitora de Pós-Graduação, 
Pesquisa e Extensão Tânia Denise Kuntze
Pró-Reitora de Graduação Sílvia Cristina de Oliveira Quadros
Pró-Reitor de Relações, Promoção 
de Desenvolvimento Institucional Allan Macedo de Novaes
Pró-Reitor Administrativo Élnio Álvares de Freitas
Secretário Geral Marcelo Franca Alves
CAMPUS VIRTUAL
Diretor Geral Ivan Albuquerque de Almeida
Gerente Acadêmico Everson Mückenberger
Gerente de Desenvolvimento Institucional Sâmela Carvalho de Lima
Gerente de Processos Valcenir do Vale Costa
Gerente de Produção Gilson Pereira Ferraz
PRODUÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO 
DELINEA TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Diretoria Executiva Charlie Anderson Olsen
Larissa Kleis Pereira
Margarete Lazzaris Kleis
Supervisão do Projeto Andreza Regina Lopes da Silva
Renata Oltramari
Coordenação do Projeto e de DE Cíntia Costa Macedo
Coordenação de Revisão Priscila Verçosa
Coordenação de Design Gráfico Cassiana Mendonça Pottmaier
Projeto Gráfico Cassiana Mendonça Pottmaier
Fernando Andrade
Conteudista Stephanie Bueno Zanichelli
Designer Educacional Ana Claudia Taú
Revisão Gramatical Daniel Mendonça
Diagramação Cassiana Mendonça Pottmaier
4E c o n o m i a
CONHEÇA A DISCIPLINA
Caro estudante,
Seja bem-vindo à disciplina de Economia. Nela faremos uma abordagem 
sobre os fatores macro e microeconômicos e suas interações no mercado. 
Você terá a oportunidade de estudar os fundamentos da demanda e da 
oferta no contexto dos agregados macroeconômicos e sobre o desenvol-
vimento das nações, da maximização do bem-estar e da sustentabilidade 
econômica, social e ambiental. 
Nesta disciplina você conhecerá a macroeconomia, ou seja, as contas na-
cionais, como o PIB, as políticas econômicas que os governos podem 
adotar, e com isso verá como elas podem influenciar nas empresas e nas 
nossas vidas. Também compreenderá a microeconomia, que aborda as 
interações entre consumidores e produtores, analisando como os consu-
midores têm suas decisões afetadas por vários fatores, inclusive o com-
portamento dos produtores. Por fim, estudará como ocorre o desenvolvi-
mento econômico dos países, verificando os indicadores que nos ajudam 
a analisar o nível de desenvolvimento e como a sustentabilidade é vista 
dentro desse conceito. 
A economia é uma ciência social muito importante para o administrador, 
pois dá as bases de análise do cenário externo à empresa. Sendo assim, o 
estudo da economia auxilia no entendimento da nossa realidade, princi-
palmente por lhe permitir o conhecimento de macroeconomia, microe-
conomia, desenvolvimento econômico e sustentabilidade nas organiza-
ções que gerir, analisando as políticas econômicas adotadas pelo governo 
municipal, estadual ou federal. A partir dos estudos de economia você 
poderá utilizar esses conhecimentos em sua vida pessoal, conhecendo 
melhor a realidade em que vive. Portanto, a economia propicia não só a 
boa gestão das organizações como também uma melhor gestão da vida 
pessoal, pois nos permite analisar melhor nosso processo de escolha de 
forma que possamos escolher de maneira mais eficiente. Nos estudos de 
economia temos a oportunidade de analisar como nós tomamos decisões 
de consumo, por exemplo, bem como decidimos sobre a administração 
de nossos recursos financeiros, de nosso tempo e de bens materiais.
E c o n o m i a 5
EMENTA
Fatores macro e microeconômicos e suas interações no mercado. Funda-
mentos da demanda e da oferta no contexto dos agregados macroeconô-
micos. Desenvolvimento das nações, da maximização do bem-estar e da 
sustentabilidade econômica, social e ambiental.
CAPÍTULO 5
DESENVOLVIMENTO 
DAS NAÇÕES
Objetivos
Conhecer o conceito de globalização e verificar 
como este influencia o desenvolvimento dos países. 
Compreender o problema da distribuição de renda. 
Verificar a utilidade dos indicadores de IDH (Índice de Desenvolvimento 
Humano) e do índice de Gini dentro do contexto brasileiro.
7E c o n o m i a
NOSSO TEMA
Nos capítulos anteriores estudamos como o governo pode utilizar as po-
líticas econômicas para melhorar a qualidade de vida da população. Essa 
melhoria de qualidade de vida pode ser percebida a partir de 
indicadores. Neste capítulo veremos como podemos mensurar a 
qualidade de vida, diferenciar o crescimento econômico do 
desenvolvimento econômico e ainda entender como a globalização 
afeta esses indicadores.
Você com certeza já usou muito a expressão globalização, não é mes-
mo? Ela se tornou bastante comum a partir dos anos 2000, pois com o 
maior acesso da população à internet começamos a perceber a extensão 
do mundo e como as referências externas nos influenciam cultural e eco-
nomicamente. 
Neste capítulo você verá como a globalização realmente pode nos afetar 
e como da mesma forma enviamos referências ao mundo. Você sabia 
que a partir da globalização é possível fazer investimentos na bolsa do 
Japão, mesmo ela operando em um horário diferente da nossa? Essa e 
outras influências da globalização você estudará neste capítulo.
Bons estudos!
8E c o n o m i a
TÓPICOS DE ESTUDO
5.1 Globalização
Todos nós já ouvimos falar sobre a globalização, logo, no entendimento 
da economia, a globalização nada mais é do que o aumento das trocas de 
informação, assim como se refere ao aumento das transações econômicas 
e da difusão dos valores políticos e morais em escala mundial. Logo, po-
demos perceber que o processo de globalização proporciona o aumento 
das trocas de informação que afetam as pessoas, as empresas, os movi-
mentos sociais e os governos. Além disso, a globalização influencia numa 
maior troca de bens, serviços e investimentos ao redor do mundo, assim 
como nos valores morais e políticos de todo o mundo.
Assim, a partir da globalização as barreiras geográficas e temporais dimi-
nuem, repercutindo não só no nosso contato com culturas e notícias ao 
redor do mundo, mas também na dinâmica da economia, que é cada vez 
mais influenciada pela produção das multinacionais, pelo investimento 
de capitais externos na Bolsa de Valores local, pela maior presença da 
política internacional nos governos locais e pelo maior consumo de bens 
e de tecnologia importada (VASCONCELLOS, 2007).
Logo, a globalização pode ser dividida em esferas ou áreas de influência. 
São elas: 
• globalização tecnológica;
• financeira;
• produtiva;
• comercial.
A globalização tecnológica analisa como os avanços tecnológicos impac-
tam nas relações econômicas e sociais entre os países e seus habitantes. 
A globalização financeira analisa os movimentos dos capitais entre os 
países. A globalização produtiva estuda o movimento de globalização na 
BOLSA DE VALORES
Local em que são negociados 
ações e papéis das empresas 
de capital aberto.
E c o n o m i a 9
produção dos bens e serviços consumidos ao redor do mundo. A globali-
zação comercial estuda a participação do comércio internacional dentro 
dos países.
Portanto, não é possível atualmente a um país sobreviver de forma inde-
pendente dos demais. Isso porque é necessário estar incluído no cenário 
internacional e com isso poder participar do movimento de capitais, de 
pessoas e de produtos e serviços. Logo, um país que não recebe investi-
mento de empresas estrangeiras não consegue se autofinanciar em todos 
os setores da economia necessários para o bom desenvolvimento das re-
lações de consumo internamente. Perceba que um país tende a não ser 
relevante dentro do cenário internacional se não importar os produtos 
que o seu país não produz. 
Porém, é importante que você perceba que a globalização não ocorre de 
maneira uniforme em todos os países. Além disso, a globalização não 
busca promover uma igualdade entre os países (VASCONCELLOS, 
2007).Quando pensamos em globalização podemos notar que a parte 
econômica tende a se desenvolver de maneira mais rápida. Isso porque 
temos empresas multinacionais, os países realizam o comércio interna-
cional desde antes do descobrimento do Brasil e os investidores estão 
dispostos a investir nas bolsas de valores do mundo todo para conseguir 
ganhos extras de capital. Apesar disso, as condições econômicas dos paí-
ses continuam desiguais, ou seja, ainda temos países mais desenvolvidos 
comercializando com países menos desenvolvidos. 
Já na área política notamos que a globalização caminha a passos mais 
lentos, e isso se dá pela influência de vários fatores, inclusive a troca de 
presidente nos países. Assim, a cada eleição presidencial local, os candi-
datos precisam buscar apoio no cenário internacional para que se eleitos 
possam governar e manter as boas relações com os países com que reali-
zam comércio e têm acordos diplomáticos. Outro fator que influencia a 
globalização política são os movimentos sociais. Existem diversos movi-
mentos sociais que lutam contra os organismos internacionais, como a 
OMC e o FMI, pela diminuição da globalização e dos seus efeitos 
(DORNBUSCH; FISCHER; STARTZ, 2013).
OMC
Organização Mundial do 
Comércio, responsável por 
conciliar acordos de comércio 
e criar regulamentações para 
o comércio internacional 
entre os países.
FMI
Fundo Monetário 
Internacional, organização 
financeira responsável por 
auxiliar países em crise fiscal, 
a partir de empréstimos 
e orientações de como 
melhorar as contas públicas.
E c o n o m i a 10
Figura 8 – Manifestação no Canadá contra a política de austeridade econômica (2015).
Fonte: <http://br.123rf.com/>.
Em decorrência da globalização, as transformações sociais em alguns 
países têm caminhado a passos mais lentos. Isso ocorre devido ao au-
mento do desemprego, da informalidade, das privatizações e também à 
redução da importância dos movimentos sindicais (VASCONCELLOS, 
2007). Cada país terá suas características em relação a desemprego, in-
formalidade e pobreza, porém essas características têm sido encontradas 
em vários países, tanto desenvolvidos quanto em desenvolvimento. 
Por fim, na área cultural vemos um avanço, que podemos caracterizar 
como uma indústria cultural global. Essa indústria se caracteriza por 
uma divulgação da mídia televisiva e jornalística, das produções de ci-
nema e das gravadoras de música, assim como nos âmbitos intelectuais e 
artísticos mais elevados (VASCONCELLOS, 2007). 
Para exemplificar isso, veja a quantidade de séries de televisão americana 
e britânica que temos atualmente na televisão brasileira, assim como a 
divulgação rápida de notícias internacionais em nossos telejornais. Tam-
bém podemos observar o número de lançamentos de filmes estrangeiros 
nos cinemas nacionais e de músicas estrangeiras nas nossas rádios. Mas 
não fica só por aí: diariamente ouvimos sobre pesquisas científicas rea-
lizadas em outros países e megaproduções de teatro e circo têm visitado 
com mais frequência o Brasil.
http://br.123rf.com/
E c o n o m i a 11
PESQUISE!
Para você conseguir visualizar como a indústria cultural está glo-
balizada, note que todas as semanas somos informados a respeito 
de pesquisas realizadas nos Estados Unidos ou na Europa. A notí-
cia da revista Exame sobre o salário das mulheres obesas exem-
plifica isso – disponível em: <http://exame.abril.com.br/carreira/
noticias/mulheres-obesas-ganham-menos-que-homens-obesos-
-diz-estudo>. Acesso em: 13 jun. 2016.
Podemos notar a conexão entre os países quando os Estados Unidos de-
cide reduzir suas taxas de juros e normalmente temos uma vinda maciça 
de capitais ao Brasil, o que impacta numa valorização do real frente ao 
dólar. Essa valorização afeta diretamente nossas exportações, que ficam 
prejudicadas, visto que será mais caro comprar produtos brasileiros. Ou-
tras decisões desse nível também impactam na economia de outros paí-
ses em desenvolvimento como o Brasil. Portanto, podemos notar que os 
países em desenvolvimento normalmente estão expostos às decisões dos 
países chamados de desenvolvidos.
No entanto, a globalização é um movimento que pode progredir assim 
como regredir. Ela pode continuar avançando até uma completa glo-
balização dos aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais, como 
também pode regredir caso alguns países decidam se concentrar em de-
senvolver esses aspectos somente dentro das barreiras geográficas de seu 
país, cortando as relações econômicas, políticas, sociais e culturais com 
os demais. 
Porém, esse movimento dificilmente aconteceria, pois com o uso da in-
ternet e a maior interdependência dos países dificilmente um ou alguns 
países isolados sobreviveriam sem afetar drasticamente a qualidade de 
vida da sua população. Como regredir seria difícil, esse movimento pode 
se estagnar e ficar limitado a alguns aspectos, não eliminando assim to-
das as barreiras entre as nações (DORNBUSCH; FISCHER; STARTZ, 
2013).
Agora que você já conhece alguns dos impactos da globalização, veja a 
seguir como podemos notar esses impactos a partir dos indicadores de 
desenvolvimento, como o IDH e o índice de Gini.
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/mulheres-obesas-ganham-menos-que-homens-obesos-diz-estud
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/mulheres-obesas-ganham-menos-que-homens-obesos-diz-estud
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/mulheres-obesas-ganham-menos-que-homens-obesos-diz-estud
E c o n o m i a 12
5.2 Desenvolvimento econômico
Antes de iniciarmos a discussão sobre os indicadores do desenvolvimento 
econômico, cabe destacar a diferença entre os conceitos de crescimento 
econômico e desenvolvimento econômico. 
O crescimento econômico ocorre quando a renda per capita de uma socie-
dade aumenta persistentemente (VASCONCELLOS, 2007). Esse cresci-
mento econômico é acompanhado por transformações estruturais na so-
ciedade, como a diminuição da natalidade e da mortalidade, ampliação 
do sistema escolar e de saúde, maior acesso aos meios de comunicação e 
de cultura, maior urbanização e integração com as economias mundiais.
REFLETINDO...
Você já deve ter ouvido falar do Milagre Econômico que ocorreu na 
economia brasileira durante a década de 1970 no regime militar. 
Reflita sobre o período a partir do artigo Determinantes do “mila-
gre” econômico brasileiro (1968-1973): uma análise empírica. Dispo-
nível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi-
d=S0034-71402008000200006>. Acesso em: 13 jun. 2016.
Agora que você já conhece o conceito de crescimento econômico, vamos 
apresentar o que é desenvolvimento econômico. O conceito de desenvol-
vimento econômico pressupõe que ocorra uma melhoria das condições 
de vida para a maior parte da sociedade ao haver crescimento econômico 
(VASCONCELLOS, 2007). 
Portanto, podemos perceber que durante o desenvolvimento econômico 
espera-se que a maior parte da população seja beneficiada com a melhoria 
do padrão de vida, com melhores condições de saúde, educação e acesso 
aos bens materiais. Assim, somente por meio dos indicadores de distri-
buição de renda é possível percebermos se o crescimento econômico está 
sendo acompanhado de desenvolvimento econômico.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71402008000200006
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71402008000200006
E c o n o m i a 13
5.2.1 Distribuição de renda
A distribuição equitativa de renda, como vimos no capítulo 2, é um dos 
objetivos macroeconômicos. Mas por que esse é um objetivo a ser 
alcançado?
Como vimos anteriormente, é por meio da distribuição de renda que um 
país consegue se desenvolver economicamente. Quanto mais equitativa a 
distribuição de renda, melhor o acesso aos bens e serviços essenciais que 
a população terá e menor a distância entre as pessoas mais ricas de um 
país e as mais pobres.
Em sua pesquisa sobre o Milagre Econômico você deve ter notado que a 
economia cresceu cerca de 10% a.a.entre 1973 a 1975, porém verificou-
-se nesse período uma diferença grande no nível de renda da população 
(VASCONCELLOS, 2007). 
Essa diferença nos níveis de renda entre os diferentes grupos socioeconô-
micos nesse período foi chamada de “teoria do bolo”. Isso porque a visão 
do governo era primeiramente fazer a renda nacional crescer para depois 
distribuir entre a população (GARCIA; VASCONCELLOS, 2014).
Durante os períodos de industrialização, como no milagre econômico, 
há um aumento da demanda por mão de obra qualificada, e por haver 
uma menor oferta desses profissionais há um aumento de seus salários 
que excede os aumentos salariais dos trabalhadores menos qualificados, 
justificando assim a maior concentração de renda nesse período (VAS-
CONCELLOS, 2007).
Você deve estar se questionando como os economistas sabem qual o nível 
de concentração de renda de um país, não é mesmo? Uma das formas 
de analisarmos a distribuição de renda é por meio da divisão pessoal da 
renda, ou seja, o grau de concentração de renda entre a população do país 
(VASCONCELLOS, 2007). Para isso utilizamos o índice de concentra-
ção de Gini. 
Vasconcellos (2007) afirma que o índice de Gini é obtido a partir da 
utilização da curva de Lorenz, em que são utilizados o percentual de 
pessoas que ganham até determinada renda e o percentual da renda que 
E c o n o m i a 14
cada família ou pessoa recebe. Para facilitar o entendimento dessa curva 
observe o gráfico a seguir.
Porcentagem
da população
Porcentagem
da renda
20A
20
40
60
80
100
40 60 80 100
C
D
B
Gráfico 2 – Curva de Lorenz.
Fonte: Vasconcellos (2007, p. 472).
Porém, como chegamos ao índice de Gini? Para isso calculamos a área 
entre os pontos A, D e C e dividimos pela área do triângulo formado 
pelos pontos A, B e C. O resultado dessa divisão é o índice de Gini.
Vamos ver como analisar esse indicador na prática? O quadro a seguir 
nos mostra que no Brasil, em 2006, os 10% mais ricos detinham aproxi-
madamente 45% da renda nacional enquanto os 10% mais pobres deti-
nham 0,8% da renda, ou seja, a renda dos mais ricos era 56 vezes maior 
do que a dos mais pobres no Brasil (VASCONCELLOS, 2007).
Distribuição do rendimento da população ativa. Brasil. 1960-2006
Percentis 1960 1970 1980 1985 1990 1995 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006
10% mais pobres 1,90 1,20 1,20 0,90 0,80 1,10 1,20 1,00 0,90 0,70 0,80 0,90 0,80
30% mais pobres 5,90 6,20 6,20 5,30 4,60 5,60 6,20 6,50 6,50 6,60 6,80 7,20 7,30
50% mais pobres 17,40 15,10 14,10 13,10 11,20 13,00 13,90 14,40 14,40 14,80 15,20 15,70 16,10
30% mais ricos 66,10 71,70 73,20 74,60 76,40 74,50 73,10 72,60 72,70 72,00 71,30 70,90 70,30
10% mais ricos 39,60 46,50 47,90 47,70 49,70 48,20 46,80 46,90 47,10 46,10 45,40 45,40 44,90
1% mais ricos 12,11 14,51 13,50 13,30 13,90 13,40 13,00 13,60 13,50 13,20 13,00 13,30 13,10
Índice de Gini 0,497 0,565 0,592 0,660 0,620 0,592 0,576 0,572 0,573 0,566 0,559 0,552 0,548
Quadro 1 – Distribuição de renda da população economicamente ativa: 1960-2005.
Fonte: Vasconcellos (2007, p. 478).
E c o n o m i a 15
O problema da distribuição de renda se agravou no Brasil nas déca-
das de 1970 e 1990. Apesar do Milagre Econômico, em 1970 ocorreu 
uma piora na distribuição de renda, pois houve um aumento da renda 
dos mais ricos em relação aos mais pobres. Isso se explicou pela forma 
de crescimento adotada, por meio da substituição de importações, em 
que se deu preferência para os bens de capital em vez da mão de obra 
(VASCONCELLOS, 2007). Essa preferência facilitou a acumulação de 
riqueza dos mais ricos, que são os detentores de capital (empresas, recur-
sos financeiros e investimentos).
Na década de 1990 a situação se inverteu, pois o país estava em um 
momento de pouco ou nenhum crescimento, enquanto a renda da 
maioria diminuía. Somente os mais ricos tiveram sua renda aumentada 
(VASCONCELLOS, 2007). Esse fato é explicado, pois durante o perío-
do de grande inflação da década de 1980 e início da de 1990 somente os 
mais ricos tinham mecanismos para se proteger das perdas ocasionadas 
pela inflação, com isso eles tiveram sua renda aumentada, enquanto o 
resto da população teve perda real de renda (VASCONCELLOS, 2007).
O Plano Real melhorou a distribuição de renda durante o final dos anos 
1990 e início dos anos 2000, pois sem inflação as classes mais baixas não 
tinham perdas reais (VASCONCELLOS, 2007). Porém, nos anos de 
2000 a 2003, com o aumento do desemprego e a precarização dos postos 
de trabalho a distribuição de renda piorou e a melhoria líquida foi redu-
zida. Veremos a seguir como as condições de vida da sociedade são medi-
das por meio do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
5.2.2 Indicadores sociais – IDH
O indicador social mais utilizado e divulgado é o IDH. Esse indicador 
foi criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, 
conhecido como PNUD. Esse programa faz o cálculo de um indicador 
que busca avaliar o progresso do desenvolvimento humano para os países 
que fazem parte da ONU (Organizações das Nações Unidas). O objetivo 
de sua criação foi oferecer um contraponto ao PIB, pois esse indicador 
consegue medir somente o crescimento econômico e não o nível de de-
senvolvimento econômico do país (PNUD, 2016).
PLANO REAL
Plano econômico 
implementado em 1994, no 
qual houve a troca da moeda 
para o Real, com o objetivo de 
reduzir a inflação e controlá-
la a partir de metas de 
inflação e controle dos juros 
(taxa Selic).
MELHORIA LÍQUIDA
Melhoria da renda percebida 
a partir da comparação entre 
o percentual de aumento 
da renda em relação ao 
percentual da inflação no 
mesmo período.
E c o n o m i a 16
O IDH resume o progresso de um país ou município ao longo de três 
dimensões básicas: renda, educação e saúde (PNUD, 2016). De acordo 
com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD 
(2016) essas três dimensões são mensuradas da seguinte forma:
• a expectativa de vida da população, representando a saúde;
• a educação é medida pela média de anos de educação de adultos
a partir de 25 anos e pelo número total de anos de escolaridade
que uma criança na idade de iniciar a vida escolar pode esperar
receber; e
• a renda é medida por meio da Renda Nacional Bruta (RNB) per
capita em dólar, tendo o ano de 2005 como referência.
O cálculo do IDH é feito anualmente e divulgado no Relatório de De-
senvolvimento Humano. No Brasil, esse indicador também é utilizado 
pelo governo federal e por administrações regionais para o cálculo do Ín-
dice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), que é realizado 
a partir dos dados dos Censos. Além do IDH e do IDH-M o Programa 
das Nações Unidas para o Desenvolvimento também calcula outros indi-
cadores sociais adaptados do IDH como IDHAD, IPM e IDG. 
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para ver quais são os índices de IDH em nosso território acesse o 
site: <http://www.pnud.org.br>.
Para saber mais sobre o IDH-M dos municípios brasileiros veja o 
seguinte documento: <http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/
Ranking-IDHM-Municipios-2010.aspx>. Acesso em: 23 jun. 2016.
O Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade 
(IDHAD) é um indicador de IDH em que a desigualdade é descontada 
de cada uma das dimensões do IDH (PNUD, 2016). O Índice de Desi-
gualdade de Gênero (IDG) também tenta medir a desigualdade, porém 
de gênero e em três dimensões distintas do IDH: saúde reprodutiva, au-
tonomia e atividade econômica (PNUD, 2016).
Já o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) foi introduzido em 2010 
e busca identificar as privações nos aspectos da educação, saúde e padrão 
de vida. De acordo com o PNUD (2016) o IPM é um indicador comple-
http://www.pnud.org.br
http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDHM-Municipios-2010.aspx
http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDHM-Municipios-2010.aspx
E c o n o m i a 17
mentar de acompanhamento do desenvolvimento humano e tem como 
objetivo acompanhar a pobreza. O índice da pobreza de renda é medido 
pelo percentual da populaçãoque vive abaixo de US$ 1,25 por dia. 
Agora que você já pôde compreender a diferença entre crescimento e de-
senvolvimento econômico, assim como percebeu quais são os indicadores 
utilizados para mensurarmos a qualidade de vida da população, podemos 
avançar no estudo da economia. No próximo capítulo, conheceremos a mi-
croeconomia, ou seja, como os consumidores e as empresas se 
relacionam.
18E c o n o m i a
APLICANDO A TEORIA NA PRÁTICA
A partir do que estudamos neste capítulo, vamos descobrir como po-
demos analisar os indicadores dos estados brasileiros, para verificarmos 
como podemos classificá-los em relação ao desenvolvimento, à 
longe-vidade, à educação e à desigualdade social. Para fazermos essa 
análise, vamos utilizar os dados disponíveis em: <http://
www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDHM-UF-2010.aspx>, 
referentes ao censo de 2010. O IDH dos estados e municípios é 
realizado a cada 10 anos, durante o censo nacional.
De acordo com os dados do PNUD, em relação ao desenvolvimento eco-
nômico, os cinco primeiros estados com maior IDH-M são:
Ranking 
IDHM 2010
Unidade da 
Federação IDHM 2010
1º Distrito Federal 0,824
2º São Paulo 0,783
3º Santa Catarina 0,774
4º Rio de Janeiro 0,761
5º Paraná 0,749
Quadro 2 – Ranking Geral IDHM 2010.
Fonte: PNUD (2016).
A partir desses dados podemos visualizar que, dos cinco estados, dois são 
da região Sudeste, dois da região Sul e o Distrito Federal, que pertence 
à região Centro-Oeste. No entanto, será que esses cinco estados apre-
sentam os melhores indicadores nos parâmetros longevidade, educação 
e distribuição de renda? Primeiramente vamos observar os estados com 
melhor distribuição de renda. 
http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDHM-UF-2010.aspx
http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDHM-UF-2010.aspx
E c o n o m i a 19
Ranking 
geral Estado
IDH-M 
Renda
1º Distrito Federal 0,863
2º São Paulo 0,789
3º Santa Catarina 0,773
3º Santa Catarina 0,773
6º Rio Grande do Sul 0,769
17º Ceará 0,651
24º Pará 0,646
27º Alagoas 0,641
24º Piauí 0,635
26º Maranhão 0,612
Quadro 3 – Comparação ranking geral com IDHM distribuição de renda, 2010.
Fonte: Adaptado de PNUD (2016).
Com relação à renda, o estado do Rio Grande do Sul aparece como quin-
ta melhor distribuição de renda, apesar de ser o sexto estado no ranking 
geral do IDH-M. Além disso, podemos notar que a posição dos estados 
do Rio de Janeiro e de Santa Catarina se invertem. No entanto, há uma 
melhor distribuição no Distrito Federal, que pode ser justificada pela sua 
característica de capital do Brasil.
Em relação às piores distribuições de renda, a maioria dos cinco estados 
está na região Nordeste do país, tendo somente o Pará da região Norte. 
Podemos notar que há uma considerável diferença de distribuição de 
renda entre os cinco primeiros e os cinco últimos no ranking. O destaque 
cabe ao estado do Ceará, que se posiciona no ranking geral na 17ª posi-
ção, mas apresenta uma das cinco piores distribuições de renda do país. 
E c o n o m i a 20
Em relação à longevidade, o quadro a seguir nos mostra que a distância 
dos indicadores entre os cinco primeiros nesse indicador e os cinco últi-
mos estados não é tão longa.
Ranking 
geral Estado
IDH-M 
Longevidade
1º Distrito Federal 0,873
3º Santa Catarina 0,86
2º São Paulo 0,845
6º Rio Grande do Sul 0,84
9º Minas Gerais 0,838
20º Sergipe 0,781
21º Acre 0,777
24º Piauí 0,777
26º Maranhão 0,757
27º Alagoas 0,755
Quadro 4 – Comparação ranking geral com IDHM longevidade, 2010.
Fonte: Adaptado de PNUD (2016).
Santa Catarina nesse indicador está mais bem colocado do que o estado 
de São Paulo; já Minas Gerais aparece como quinto estado com maior 
longevidade de sua população. Em relação aos estados com menor lon-
gevidade, temos novamente um representante da região Norte, o Acre, 
e os demais são da região Nordeste. No entanto, como já mencionado 
anteriormente, não se percebe uma diferença tão grande entre os primei-
ros e últimos, com somente 0,11 de diferença entre o Distrito Federal e 
Alagoas.
E c o n o m i a 21
No quesito educação, os estados com os melhores indicadores são os mes-
mos estados com melhor IDH-M, como pode ser observado a seguir.
Ranking 
geral Estado
IDH-M 
Educação
1º Distrito Federal 0,742
2º São Paulo 0,719
3º Santa Catarina 0,697
4º Rio de Janeiro 0,675
5º Paraná 0,668
22º Bahia 0,555
23º Paraíba 0,555
24º Piauí 0,547
25º Pará 0,528
27º Alagoas 0,52
Quadro 5 – Comparação ranking geral com IDHM educação, 2010.
Fonte: Adaptado de PNUD (2016).
No entanto, os indicadores são menores do que nas categorias renda e 
longevidade. Portanto, podemos notar que esse é o indicador que melhor 
pode evoluir no Brasil para que possamos melhorar o IDH do país como 
um todo, juntamente com o dos estados. Note que os piores indicadores 
nessa categoria estão na metade da escala, ou seja, em 0,5, sendo que ela 
vai de 0 a 1. Logo, nos estados do Norte e Nordeste podemos avançar 
bastante na melhoria da educação e inclusão das crianças e adultos. 
A análise desses indicadores nos permite verificar quais são os estados 
que precisam de maior atenção e em quais áreas, para que assim o desen-
volvimento econômico do país possa ser mais homogêneo. Além de ho-
mogêneo, a análise desses indicadores em separado nos permite verificar 
quais são as áreas que necessitam de maior atenção, e a partir disso fica 
evidente que precisamos melhorar a educação e a distribuição da renda 
pelo país. 
Agora você como futuro administrador já é capaz de analisar os indica-
dores e perceber nichos de mercado para se trabalhar, como a educação e 
saúde. Esses indicadores ajudam na tomada de decisão de onde e em que 
área investir, por exemplo.
22E c o n o m i a
SÍNTESE
• A globalização pode ser entendida como a expansão dos fluxos
de informação para o aumento das transações econômicas e da
difusão dos valores políticos e morais em escala mundial.
• A globalização pode ser dividida em esferas ou áreas de influên-
cia, são elas a globalização tecnológica, a financeira, a produtiva
e a comercial.
• A globalização não ocorre de maneira uniforme em todos os paí-
ses.
• O crescimento econômico ocorre quando a renda per capita de
uma sociedade aumenta persistentemente.
• O conceito de desenvolvimento econômico pressupõe que ocorre
uma melhoria das condições de vida para a maior parte da socie-
dade ao haver crescimento econômico.
• O índice de Gini é obtido pela curva de Lorenz, em que são
utilizados o percentual de pessoas que ganham até determinada
renda e o percentual da renda que cada família ou pessoa recebe.
• O índice de Gini é obtido pela área entre os pontos A, D e C e
dividimos pela área do triângulo formado pelos pontos A, B e C.
• O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) resume o pro-
gresso de um país ou município ao longo de três dimensões bá-
sicas: renda, educação e saúde.
• O Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualda-
de (IDHAD) desconta a desigualdade de cada uma das dimen-
sões do IDH.
• O Índice de Desigualdade de Gênero (IDG) mede a desigual-
dade de gênero por meio de três dimensões distintas do IDH:
saúde reprodutiva, autonomia e atividade econômica.
• O Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) busca identificar
as privações nos aspectos da educação, saúde e padrão de vida.
23E c o n o m i a
REFERÊNCIAS
DORNBUSCH, Rudiger; FISCHER, Stanley; STARTZ, Richard. 
Macroeconomia. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 
GARCIA, M. E.; VASCONCELLOS, M. A. S. Fundamentos de eco-
nomia. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
PROGRAMA NACIONAL DAS NAÇÕES UNIDAS. Disponível em: 
<http://www.pnud.org.br/>. Acesso em: 27 jun. 2016.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Manual de econo-
mia. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
http://www.pnud.org.br/
CAPÍTULO 6
OFERTA E DEMANDA
Objetivos
Conhecer o objeto de estudo da microeconomia, 
além de abordar os comportamentos da oferta e 
demanda e do equilíbrio de mercado. 
Identificar como a demanda e a ofertase 
comportam para atingir o equilíbrio. 
Analisar como se tomam decisões de consumo a 
partir do preço dos bens e serviços.
25E c o n o m i a
NOSSO TEMA
Nesta aula você verá que, assim como o produtor, o consumidor também 
aloca seus recursos escassos para satisfazer suas necessidades ilimitadas. 
Dessa forma, você compreenderá o funcionamento da curva de deman-
da e da curva de oferta, conhecerá as principais variáveis que alteram as 
curvas e as preferências do consumidor e poderá analisar como elas inter-
ferem nas quantidades, demandas e ofertas dos produtos.
Após estudar as variáveis e como elas interferem no comportamento de 
compra e venda dos indivíduos, você será capaz de compreender como se 
dá o equilíbrio de mercado e como determinamos o preço e a quantida-
de no ponto de equilíbrio. Com esses conceitos em mente, você poderá 
conhecer os tipos de elasticidade existentes e analisar a elasticidade da 
demanda e da oferta de determinados setores. Agora que você já viu o 
que vai estudar, que tal começarmos?
26E c o n o m i a
TÓPICOS DE ESTUDO
6.1 Demanda
A demanda, ou procura, por um bem é a quantidade de determinado bem 
que os consumidores estão dispostos a comprar em um período de tempo. 
Podemos afirmar que os principais determinantes da demanda são:
• preço do bem;
• preços dos outros bens;
• renda do consumidor;
• gostos ou preferências do indivíduo.
A relação entre o preço do produto/serviço e a quantidade procura-
da ou demandada é inversa, quer dizer, quando o preço diminui, a 
quantidade demandada aumenta, pois tal bem fica mais barato em 
relação aos bens concorrentes.
Além disso, quando ocorre uma queda do preço isso significa que ele 
poderá comprar maior quantidade do bem com o mesmo gasto de an-
tes. Por exemplo, com R$ 50,00 podemos comprar dois CDs quando o 
seu preço unitário é R$ 25,00 ou quatro CDs quando seu preço atinge 
R$ 12,50.
Por outro lado, quando aumenta o preço do bem, ele fica mais caro em 
relação aos demais produtos, o que gera redução na quantidade deman-
dada, como podemos ver no quadro a seguir.
E c o n o m i a 27
Quantidade demandada 
(em milhares de dúzias) Preço unitário ($)
18 2
16 2,5
14 3
12 3,5
10 4
8 4,5
6 5
4 5,5
2 6
Quadro 6 – Escala de demanda de ovos.
Fonte: Elaborado pela autora (2016).
A demanda pode ser representada em um gráfico no qual o eixo vertical 
apresenta o preço do bem e o eixo horizontal a quantidade demandada. 
No quadro você pode perceber que a curva de demanda mostra a reação 
da quantidade demandada de um bem às variações nos seus preços, com 
todas as outras variáveis constantes, como a preferência do consumidor, 
incentivos do governo, salário, entre outras.
Quantidade demandada em milhares
Preço do
produto
em $
2
1
1,5
0,5
0
2,5
2
3,5
3
4,5
6,5
5,5
6
5
4
4 6 8 10 12 14 16 18
Gráfico 3 – Curva de demanda de ovos.
Fonte: Elaborada pela autora (2016).
E c o n o m i a 28
Note que, ao se aumentar o preço do bem, ocorre uma diminuição da 
quantidade demandada. O quanto a quantidade demandada vai dimi-
nuir é definido pelos efeitos renda e substituição somados. Veja a seguir 
algumas variáveis que podem afetar a demanda de um produto: 
• O efeito substituição: ocorre quando o bem possui um bem
substituto. Assim, ao aumentar o preço do bem, o consumidor
passa a adquirir o bem substituto, reduzindo assim a quantidade
demandada. Como exemplo pense no leite de caixinha e no leite
de saquinho. Quando o leite de caixinha se torna muito caro,
muitas pessoas podem substituí-lo pelo leite de saquinho. Assim,
a demanda pelo leite de caixinha diminui e a demanda pelo leite
de saquinho aumenta.
• O bem substituto: é aquele que pode substituir o bem “x” satis-
fazendo a mesma necessidade. Um exemplo de bem substituto
é a margarina em relação à manteiga. Ao ocorrer um aumento
do preço da manteiga, os consumidores passarão a demandar
margarina, reduzindo assim a demanda e, consequentemente, a
quantidade demandada de manteiga.
• O efeito renda: é uma taxa que mede a variação da demanda
quando houver uma alteração na renda do consumidor, manten-
do inalteradas todas as outras variáveis. Nesse sentido, caso haja
um aumento do poder aquisitivo haverá um aumento na deman-
da dos bens normais e uma redução dos bens inferiores. Se o
caso for a perda do poder aquisitivo haverá diminuição dos bens
normais e aumento dos bens inferiores.
• Os bens complementares: são aqueles que complementam o
consumo do bem, ou seja, precisam ser consumidos juntos para
gerarem maior satisfação. O exemplo que pode nos auxiliar a
entender melhor esse conceito é do leite e do achocolatado. Ao
comprarmos o leite, necessitamos do achocolatado para o seu
consumo, ou seja, o achocolatado é um bem complementar do
leite. Assim, um aumento no preço do leite vai diminuir não só
a quantidade demandada por leite, mas também pode diminuir
a quantidade demandada de achocolatado.
PODER AQUISITIVO
Poder de compra.
E c o n o m i a 29
Existem outras variáveis que tendem a afetar a demanda, tais como:
• a renda;
• os preços dos bens substitutos;
• os preços dos bens complementares;
• os gostos;
• a disponibilidade de crédito;
• as expectativas;
• o número de compradores.
É importante observar que, quando ocorre uma mudança por causa do 
preço do produto na quantidade demandada, temos um deslocamento 
interno, uma mudança dos pontos na curva de demanda. Porém, quando 
há um aumento ou uma queda da quantidade demandada de um bem, 
em decorrência das variáveis listadas, aqueles são visualizados como um 
deslocamento para a esquerda ou para a direita da curva de demanda.
Agora que você já sabe como ocorre o deslocamento, veja um exemplo no 
gráfico a seguir: 
Quantidade demandada em unidades
Preço
restaurante
R$ 50
10
A B
D1 D2
20
Gráfico 4 − Deslocamento da curva de demanda por fast food.
Fonte: Elaborada pela autora (2016).
FAST FOOD
Comida rápida e pronta, como 
as vendidas por grandes redes 
de lanchonete.
E c o n o m i a 30
Ao analisar o gráfico podemos identificar duas situações: 
1ª Suponha que tenha ocorrido um aumento na renda dos consu-
midores de fast food. Com o preço das refeições em restaurantes 
permanecendo o mesmo, em R$ 50,00, os consumidores fica-
riam estimulados a ir mais vezes ao fast food, o que aumentaria a 
quantidade de refeições, o que por sua vez levaria a um desloca-
mento da demanda para a direita (curva D2). 
2ª Por outro lado, a diminuição na renda ou um aumento no preço 
dos combustíveis resultariam em queda na quantidade demanda-
da, isto é, um deslocamento da curva de demanda para a esquerda.
Veja a seguir como podemos nomear os bens de consumo a partir de sua 
demanda: 
• Bem normal – nos casos em que ocorre aumento da renda do
consumidor, ocorrem aumento da demanda e consequentemente
aumento da quantidade demandada do bem, como no exemplo
das refeições em restaurantes. Nesse caso chamamos o produto
ou serviço de bem normal, que recebe esse nome devido ao com-
portamento normal da curva de demanda. Vale destacar que, se
for uma redução da renda do consumidor, o efeito será inverso.
O refrigerante normalmente é tido como um bem normal, pois
quando há aumento da renda tendemos a consumir mais desse
produto, já quando nossa renda diminui, nossa tendência é di-
minuir o consumo dele.
• Bem inferior – quando ocorrem o aumento da renda do con-
sumidor e a redução na quantidade demandada do bem, temos
um bem inferior. Um exemplo nesse caso pode ser a carne de
segunda. O consumidor, ao ter aumento em sua renda, tende a
reduzir a quantidade demandada de carne de segunda e aumen-
tar a quantidade demandada de carne de primeira (vale destacar
que houver redução da renda o efeito será inverso).
• Bens de consumo saciado – existem alguns produtos cuja quan-
tidade demandada não aumentamos mesmo com o aumento de
nossa renda, não é mesmo? Por exemplo, arroz e feijão: se com a
nossa renda atual já satisfazemos a nossa necessidade de arroz e
feijão, o aumento da renda não resultaem aumento de quantida-
E c o n o m i a 31
de demandada para tais produtos. Esses produtos são chamados 
de bens de consumo saciado, pois o consumo desses bens já está 
saciado e o aumento de renda não afeta a quantidade demandada.
A partir de agora, você já está pronto para entender como funciona a aná-
lise da oferta de produtos e serviços em determinada economia. Prossiga! 
6.2 Oferta
A oferta demonstra o comportamento do vendedor no que se refere às es-
colhas das quantidades de produtos ou serviços que coloca à venda com o 
objetivo de aumentar ao máximo seu lucro. Mesmo com um orçamento 
restrito, com as tecnologias existentes e disponíveis, e os custos dos fato-
res de produção, a intenção é reduzir esses custos ao mínimo possível e 
aumentar sua receita com a venda dos produtos.
Dessa forma, podemos definir a oferta como as quantidades de bens ou 
serviços que as empresas desejam oferecer no mercado por determinado 
período. Assim como vimos na demanda, a oferta também tem relação 
com o preço, porém essa relação é direta, pois quanto maior o preço do 
produto, maior a quantidade que o vendedor estará disposto a oferecer. 
Note no quadro a seguir como se relacionam as variáveis preço e quanti-
dade ofertada, para o caso da oferta.
Quantidade ofertada 
(em milhares de dúzias) Preço unitário ($)
6 2
7 2,5
8 3
9 3,5
10 4
11 4,5
12 5
13 5,5
14 6
Quadro 7 – Escala de oferta de ovos.
Fonte: Elaborada pela autora (2016).
SACIADO
Satisfeito, ou seja, termo 
usado na economia para 
quando o consumo do bem 
está satisfeito.
E c o n o m i a 32
Veja na imagem a seguir o comportamento da curva de oferta para a es-
cala vista no quadro anterior.
Quantidade ofertada em milhares
Preço $
6
2
0
4
6
8
7 8 9 10 11 12 13 14
Gráfico 5 – A curva de oferta.
Fonte: Elaborada pela autora (2016).
Quando o mercado possui uma alteração na variável preço, temos o deslo-
camento entre os pontos da curva, porém se ocorre uma alteração de uma 
variável externa acontece então, novamente, o deslocamento da curva.
As variáveis externas que podem causar deslocamento na curva de oferta 
são: 
• preço dos insumos;
• tecnologia;
• expectativas;
• número de produtores;
• disponibilidade de crédito;
• clima.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para entender melhor como esses motivos afetam a demanda e a 
oferta, leia o blog Café com Economia, que detalha mais a fundo 
essas alterações. Disponível em: <http://cafecomeconomia.web-
node.com/products/a15-motivos-para-o-deslocamento-da-curva-
-da-demanda-e-da-oferta/>. Acesso em: 13 jun. 2016.
http://cafecomeconomia.webnode.com/products/a15-motivos-para-o-deslocamento-da-curva-da-demanda-e-da
http://cafecomeconomia.webnode.com/products/a15-motivos-para-o-deslocamento-da-curva-da-demanda-e-da
http://cafecomeconomia.webnode.com/products/a15-motivos-para-o-deslocamento-da-curva-da-demanda-e-da
E c o n o m i a 33
Assim como ocorre na curva de demanda, podemos visualizar as altera-
ções na oferta do produto a partir do deslocamento para a esquerda ou 
direita da curva de oferta, conforme pode ser visto no gráfico a seguir. 
Quantidade demandada em unidades
Preço
restaurante
R$ 50
10
O1
O2
20
Gráfico 6 − Deslocamento da curva de oferta.
Fonte: Elaborada pela autora (2016).
Retomando o exemplo dos fast foods, podemos notar na análise do grá-
fico que, no caso dos empresários, com um aumento no preço do pão, 
eles terão um aumento nos custos por sanduíche, o que resultará numa 
retração da oferta, ou seja, um deslocamento de O1 para O2. 
Dessa forma é possível concluir que o aumento no preço dos pães em um 
primeiro momento ocasiona a redução da quantidade ofertada de 20 para 
10 sanduíches, com o preço se mantendo constante em R$ 50,00. 
Você verá no próximo tópico que essas alterações são corrigidas pelo 
equilíbrio de mercado. Acompanhe. 
E c o n o m i a 34
6.3 Equilíbrio de mercado
Você viu anteriormente como a demanda e a oferta por determinado pro-
duto ou serviço são definidas. Agora você verá que a demanda e a oferta 
não ocorrem de maneira isolada. A interação dos compradores e vende-
dores no mercado resulta numa tendência que chamamos de equilíbrio 
de mercado.
Você pode identificar o equilíbrio de mercado através da intersecção en-
tre as curvas de demanda e oferta. Nesse ponto, que chamamos de ponto 
de equilíbrio, definimos o preço de equilíbrio e a quantidade de equi-
líbrio desse mercado. Observe no gráfico a seguir como se dá esse ponto 
equilíbrio: 
Quantidades demandadas e ofertadas
Demanda
Preço
unitário $
20
1
1,5
0,5
0
2,5
2
3,5
3
4,5
6,5
5,5
6
7
5
4
4 6 8 10 12 14 16 2018
Oferta
Gráfico 7 − Ponto de equilíbrio.
Fonte: Elaborada pela autora (2016).
O gráfico anterior demonstra o ponto de equilíbrio a partir dos Quadros 
6 e 7 estudadas anteriormente. Observe que o ponto de encontro entre as 
curvas se localiza na quantidade de equilíbrio de 10 mil dúzias de ovos e 
no preço de equilíbrio de $4,00. 
E c o n o m i a 35
Podemos identificar o ponto de equilíbrio pelo encontro das curvas 
de demanda e oferta.
As alterações de demanda e oferta que você viu neste capítulo afetam 
o ponto de equilíbrio do mercado. Portanto, as mesmas variáveis que
deslocam a demanda e as que deslocam a oferta vão forçar o mercado a 
um novo ponto de equilíbrio. Retomando o exemplo de deslocamento 
da oferta em que ocorre um aumento no preço do pão, veja no gráfico a 
seguir como ocorre esse processo:
Quantidade ofertada e demandada em unidades
Preço
restaurante
R$ 50
R$ 60
15
O1
D1
A
B
O2
20
Gráfico 8 − Deslocamento da curva de demanda.
Fonte: Elaborada pela autora (2016).
Considerando que estamos no momento 1, ou seja, sem que tenha ocor-
rido um aumento na renda dos consumidores, o ponto de equilíbrio pas-
sará para: preço de equilíbrio R$ 60,00 e quantidade de equilíbrio de 15 
unidades.
PESQUISE!
O artigo “O uso do jogo de empresas GI-EPS no treinamento de de-
cisões relativas a preços” (disponível em: <https://repositorio.ufsc.
br/xmlui/handle/123456789/76554>, acesso em: 23 jun. 2016) lhe 
possibilitará conhecer melhor como as empresas tomam decisões 
de preços a partir de pesquisas de mercado. 
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/76554
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/76554
E c o n o m i a 36
Agora que você já conhece como funciona a relação entre demanda e 
oferta, ou seja, consumidores e produtores, assim como as variáveis que 
podem afetar a disposição em comprar ou vender desses agentes 
eco-nômicos, já pode avançar seus estudos na microeconomia. No 
próximo capítulo vamos conhecer como o mercado, no qual estão a 
demanda e a oferta, pode se estruturar, ou seja, como as diferentes 
estruturas podem influenciar no ponto de equilíbrio que estudamos 
aqui. Siga em frente e bons estudos!
37E c o n o m i a
APLICANDO A TEORIA NA PRÁTICA
Para que você entenda como é feita a curva de demanda e oferta dos mer-
cados, vamos utilizar como exemplo o mercado de chicletes. O quadro 
8, a seguir, nos mostra o mercado de chicletes sem açúcar em milhões de 
unidades.
Demanda Oferta
Preço Qd Qs
0,8 2000 8000
0,7 3000 7000
0,6 4000 6000
0,5 5000 5000
0,4 6000 4000
Quadro 8 – Mercado de chicletes em milhões de unidades.
Fonte: Elaborado pela autora (2016).
A partir da análise do quadro podemos identificar para esse mercado o 
gráfico de demanda e oferta a seguir. Observe que colocamos a quantida-
de no eixo X e o preço no eixo Y.
20000
0,2
0,3
0,1
0
0,5 0,5
0,4 0,4 0,4
0,7 0,7 0,7
0,6 0,6 0,6
0,9
0,8 0,8 0,8
4000 6000 8000 10000
Demanda
Oferta
Gráfico 9 – Mercado de chicletes em milhões de unidades.
Fonte: Elaborada pela autora (2016).
A partir desse gráfico podemos observar que as curvas de demanda e 
oferta se cruzam no ponto em que a quantidade é 5000 e o preço é $0,5. 
Portanto, esse ponto (5000; 0,5) é o ponto de equilíbrio nesse mercado. 
E c o n o m i a 38
No segundo momento, há o lançamento de uma pesquisa que apontou os 
benefícios do consumodesses chicletes para o emagrecimento. A partir 
disso, temos uma nova curva de demanda, chamada de D2.
Demanda inicial Oferta Nova demanda
Preço Qd1 Qs Qd2
0,8 2000 8000 4000
0,7 3000 7000 5000
0,6 4000 6000 6000
0,5 5000 5000 7000
0,4 6000 4000 8000
Quadro 9 – Mercado de chicletes em milhões de unidades.
Fonte: Elaborada pela autora (2016).
A partir desse quadro podemos traçar no gráfico anterior a nova curva de 
demanda e verificar se houve expansão ou retração da curva de demanda 
em relação à demanda inicial.
20000
0,2
0,3
0,1
0
0,5
0,4
0,7
0,6
0,9
0,8
4000 6000 8000 10000
Demanda inicial
Oferta
Nova Demanda
Gráfico 10 – Mercado de chicletes em milhões de unidades.
Fonte: Elaborada pela autora (2016).
A partir desse gráfico, podemos notar que houve uma expansão da de-
manda, indo de D1 para D2 em vermelho. Com essa nova demanda, o 
ponto de equilíbrio, ou seja, o encontro entre a nova demanda e a oferta 
será na quantidade de 6000 e no preço de $0,6; logo, temos um aumento 
tanto da quantidade quanto do preço. 
E c o n o m i a 39
Isso pode ser explicado pela divulgação da pesquisa, que fez com que 
novos consumidores passassem a consumir os chicletes para ajudar com 
o emagrecimento, assim como os antigos consumidores podem ter au-
mentado a quantidade demandada a partir da divulgação da pesquisa.
40E c o n o m i a
SÍNTESE
• A curva de demanda é obtida através da soma das demandas
individuais e mostra a relação inversa entre a quantidade deman-
dada e o preço do produto.
• As alterações na curva de demanda se dão por causa das expecta-
tivas dos consumidores, disponibilidade de crédito, renda, entre
outros fatores.
• A curva de oferta é obtida através da soma das ofertas indivi-
duais e mostra a relação positiva entre a quantidade ofertada e o
preço do produto.
• As alterações na curva de oferta se dão por causas como: o preço
dos insumos, a expectativa dos produtores, os impostos, a dispo-
nibilidade de crédito, entre outras.
• O equilíbrio de mercado ocorre pela intersecção da curva da
demanda e da curva da oferta, ou seja, em que as quantidades e
preço se igualam.
41E c o n o m i a
REFERÊNCIAS
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Manual de econo-
mia. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
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