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DISCIPLINA: ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL PROFESSOR TUTOR: Paula Adriana Afonso Dos Santos ALUNO: Alex Segundo de Sousa CURSO: Análise e desenvolvimento de Sistemas TRABALHO – AP1_AV1 ∙ INDICADORES E CORREÇÃO INDICADORES PONTUAÇÃO Coerência de resposta ao enunciado proposto 0 a 2,0 pontos Capacidade argumentativa e clareza na exposição das ideias e conceitos 0 a 1,0 ponto Correção Gramatical 0 a 0,5 décimos Utilização das normas da ABNT na formatação, citações e referências 0 a 0,5 décimos TOTAL 4,0 pontos ∙ PROPOSTA PROPÓSITO DESTA ATIVIDADE: FAZER O ALUNO REFLETIR A RESPEITO DA A DISSEMINAÇÃO DE FAKE NEWS NA SOCIEDADE ATUAL TEXTO TÍTULO DO TEXTO: FAKE NEWS NA POLÍTICA Houve muita paixão e crítica em relação à aprovação do presidente dos EUA, Donald Trump (45º. Presidente americano, que governou os EUA de janeiro de 2017 a julho de 2021). A convulsão em relação a Trump deu-se desde o anúncio de sua candidatura (em 2016). As eleições americanas de 2016 foram, aliás, bastante intempestivas. Muita fake news circulou durante a eleição. Tais notícias não foram produzidas por Trump, Bernie Sanders ou Hillary Clinton, mas acabaram por beneficiar Trump, afirmam certos especialistas. O documentário da Globo News intitulado “FAKE NEWS: BASEADO EM FATOS REAIS”, procurou trazer um pouco de luz a esta confusa história que reside por trás dos bastidores das fake news americanas de 2016, bem como tangencia as fakes news por trás da vitoriosa campanha do Brexit, no Reino Unido. O documentário intitulado “FAKE NEWS: BASEADO EM FATOS REAIS” passa pelo Estados Unidos, Inglaterra e Rússia até chegar até Velles, Macedônia, pequena cidade industrial que é considerada capital mundial da produção de notícias falsas. A conversa com um dos “Velles boys” é o ponto alto do documentário. Na cidade de Velles há muitos jovens, mas os empregos são escassos. Foi lá que um grupo de jovens com habilidades para navegar pelo mundo digital decidiu criar notícias falsas, com a intenção de gerar cliques (ou hits) e, consequentemente, dólares no Google Adsense. Estes jovens, conhecidos como “Velles boys” perceberam que notícias a respeito de política geravam muito mais clique ou “hits”. Assim, começaram a procurar por temas de relevância na política ocidental. A ideia foi simples: eles criaram dezenas de milhares de sites para fazer apologia a certas práticas, candidatos ou tendências. Eles observavam que tipo de fake news gerava mais cliques (e/ou engajamento) e começaram a direcionar mais e mais conteúdo com aquela temática para o mercado em questão. Apenas um dos “Velles boys” aceitou conceder entrevista e revelar o rosto. Ele afirmou que reconhece que sua atuação (bem como a de seus colegas) certamente teve impacto para o desfecho da eleição americana e para o desfecho bem-sucedido da campanha em prol do Brexit, mas ele afirma que não se importa, pois, o objetivo era somente juntar dinheiro para estudar fora da Macedônia – e ele e seus colegas conseguiram. O viés político também não lhe interessa. Ele contou que eram criadas notícias falsas sobre todos os candidatos, mas foi realmente o retorno que definiu qual lado seria mais apoiado pelas fake news - foi tudo uma questão de oferta e demanda, afirmou o rapaz entrevistado. O rapaz chega a comentar, no filme, que os eleitores de Bernie Sanders seriam mais esclarecidos e acreditariam menos em fake news. Assim, rapidamente eles perderam o interesse em publicar coisas sobre este candidato. Texto adaptado. Autor: Nick Ellis. Matéria original disponível no link: <https://meiobit.com/372974/documentario-fake-news-em-busca-da-verdade-por-tras-das mentiras/>. O documentário em questão - intitulado “FAKE NEWS: BASEADO EM FATOS REAIS” - pode ser acessado através do link: <https://canaisglobo.globo.com/assistir/globonews/globonews documentario/v/6186746/>. APÓS LEITURA DO TEXTO ACIMA, REFLITA SOBRE O QUE SE PEDE... O que os “Velles boys” ou garotos de Velles fizeram não é necessariamente um crime, pois fica numa zona ou área ainda não sistematizada pela legislação vigente americana ou inglesa. Eles não coagiram ninguém a votar em alguém e as fakes news que eles criaram não tinham o propósito ou a pretensão de se passarem por reais. Eles afirmam que apenas desejavam hits para ganhar dinheiro no Google Adsense. O rapaz entrevistado afirma ter se surpreendido com o fato de que muitas pessoas acreditaram nas fake news que eles criaram e mais ainda no fato de que um jornal americano de grande respeito e circulação tenha republicado uma das fake news sem checar fonte ou veracidade. O rapaz, no entanto, não se sente culpado, pois acredita que é dever de cada um checar fatos e fontes. Elabore sobre questões éticas e questões morais associadas a esta história. Os rapazes de Velles não infringiram lei alguma, sendo assim, atuaram dentro da moralidade e da ética (ou não)? Eles foram éticos ou antiéticos? Será que foram morais, imorais ou amorais? Como você compreende a questão da responsabilidade ética e da responsabilidade moral associada à disseminação de fake news? Justifique sua resposta. Sua resposta precisa ter no mínimo 15 linhas e no máximo 30. Procure utilizar termos e conceitos trabalhados na disciplina em sua resposta. Lembre-se de utilizar suas próprias palavras ao responder. Por fim, lembre-se também de que este curso é de ÉTICA, sendo assim, ao responder, procure utilizar argumentação consistente e respeitosa. _____________________________________________________________________________ RESPOSTA Os rapazes de Velles atuaram dentro da ética deles, mas não da moral coletiva. Já que, de acordo com os mesmos, eles não estavam preocupados com o resultado de nenhuma das eleições, apenas com o que aquilo iria objetivar que era dinheiro suficiente para estudarem fora do país deles. Além disso, eles também agiram dentro da lei, já que nenhum dos países tem lei contra fake news. Por outro lado, acabaram sendo imorais, pois acabaram agindo contra o processo coletivo por fazerem muitas pessoas acreditarem em notícias falsas, mesmo esta não sendo a intenção deles. Vale lembrar que não é de hoje que fake news são propagadas, mas com o aumento das redes sociais essas publicações se popularizaram por vários motivos. As fake news podem ser usadas para criar boato e também reforçar um pensamento entre mentiras e espalhando ódio, e com isso prejudicando pessoas Compreendo a questão da responsabilidade moral nas fakes news como bem preocupante, pois as pessoas acabam espalhando fake news sem nenhuma responsabilidade, prejudicando, assim, o bem estar coletivo. As notícias deveriam ser previamente checadas, para que fosse possível descobrir que são falsas para não serem espalhadas e não acabarem atrapalhando um grupo, alguém ou uma causa. Já na questão ética, as pessoas que divulgam estão preocupadas com si próprias, no seu ganho, se resguardando no fato de que não existe nenhuma lei que as proíbam disso, não saindo, então, da ética individual delas.
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