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ESTÁGIO I ADAPTADO WAGNER OK

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 (
 CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
) (
WAGNER ALVES DE ALMEIDA
) (
Plano de trabalho do curso de educação física 
Reformulado devido à pandemia covid-19: ESTÁGIO CURRICULAR I: iniciação e
treinamento desportivo
)
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
Educação Fìsica Bacharelado
 (
Rio de Janeiro/RJ
2021
)
 (
WAGNER ALVES DE ALMEIDA
)
 (
Plano de trabalho do curso de educação física 
Reformulado devido à pandemia covid-19: ESTÁGIO CURRICULAR I: iniciação e
treinamento desportivo
)
Relatório apresentado à UNOPAR, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio II do curso de Educação Física Bacharelado (
 
 
 
Relatório apresentado à UNOPAR, como requisito parcial para o aproveitam
ento da disciplina de Estágio I
 do curso de Educação Física Bacharelado
Tutor eletrônico
: 
Andressa Magalhaes Sampaio da Silva
Tutor de sala:
 
Israel
)
 (
Rio de Janeiro/RJ
2021
)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................04
2. ATIVIDADES .........................................................................................................05
2.1. Atividade A – Maturação e Desempenho......................................................05
2.2. Atividade B – Especialização Esportiva Precoce..........................................07
2.3. Atividade C – Método Tradicional ou Tecnicismo.........................................08
2.4. Atividade D – Ensino a partir de Jogos.........................................................11
2.5. Atividade E - Treinamento das capacidades motoras...................................14
 2.6. Atividade F – Os avanços científicos e tecnológicos do Treinamento Desportivo..................................................................................................................15
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................17
REFERÊNCIAS..........................................................................................................18
INTRODUÇÃO
 O presente estudo aborda a cerca da iniciação esportiva e os métodos mais eficazes para a aplicação da prática esportiva em crianças e adolescentes, realizando um rápido apanhando sobre a infância e as suas particularidades de desenvolvimento motor, psíquico e social. Sugerindo também a melhor época para iniciação da atividade esportiva, identificando e especificando cada fase do desenvolvimento motor, quais atividades físicas são adequadas a cada faixa etária e quais ações devem ser evitadas para não prejudicar o desenvolvimento do jovem atleta. Relevando ainda os benefícios adquiridos ao se praticar uma atividade física bem orientada que atue de acordo com desenvolvimento do indivíduo praticante, sempre respeitando seus limites e capacidades
O objetivo central dos estudiosos da área de desenvolvimento motor é entender como os seres humanos desenvolvem suas habilidades motoras, analisando o impacto da maturação infantil e das experiências ambientais na aquisição e no aumento da complexidade dos movimentos realizados Nesse contexto, a infância é entendida como um período de grande importância para o desenvolvimento motor, sobretudo porque é nesta fase que ocorrem o desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais que servem de base para o desenvolvimento das habilidades motoras especializadas que o indivíduo utilizará nas suas atividades cotidianas, de lazer ou esportivas 
O presente relatório está estruturado em etapas e realizado mediante o que foi proporcionado, os quais serão descriminadas todas as informações inerentes que serão relatadas e refletidas todas as atividades desenvolvidas durante os estudos.
2 ATIVIDADES
2.1. Atividade A: Maturação e Desenvolvimento
O objetivo central dos estudiosos da área de desenvolvimento motor é entender como os seres humanos desenvolvem suas habilidades motoras, analisando o impacto da maturação infantil e das experiências ambientais na aquisição e no aumento da complexidade dos movimentos realizados Nesse contexto, a infância é entendida como um período de grande importância para o desenvolvimento motor, sobretudo porque é nesta fase que ocorrem o desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais que servem de base para o desenvolvimento das habilidades motoras especializadas que o indivíduo utilizará nas suas atividades cotidianas, de lazer ou esportivas 
O presente relatório está estruturado em etapas e realizado mediante o que foi proporcionado, os quais serão descriminadas todas as informações inerentes que serão relatadas e refletidas todas as atividades desenvolvidas durante os estudos.
a) Como organizar a prática esportiva para que todos os alunos participem? 
Para possibilitar a participação dos alunos, a professora de educação física, fez um levantamento das principais dificuldades e limitações para o futsal e apresentar aos alunos, que em grupos discutir e apresentar as possíveis soluções para enfrentá-las, bem como elaboração de normas disciplinares e o compromisso de respeitá-las com responsabilidade, sendo concretizada posteriormente a inscrição nos jogos.
b) Como você pode avaliar o nível de maturação dos alunos? Descreva um método e suas características. 
A avaliação da maturação é um aspecto importante da prática desportiva por parte de crianças e adolescentes. Existem diferentes métodos de avaliação em crianças e adolescentes, cada um com pontos fortes e fracos.
Podemos avaliar o nível de maturação dos alunos de diversas maneiras, desde testes de fato formais, até mesmo através de provas informais como, por exemplo, uma corrida entre os alunos de uma trave a outra, para testar sua velocidade.
A maturação pode estar associada ao desempenho esportivo de modo que muitas vezes alunos mais maduros possuem capacidades físicas melhor desenvolvidas
c) Como a maturação está associada ao desempenho esportivo? 
Com relação à agilidade, alguns estudos apontaram o fato de que a maturação biológica estaria influenciando diretamente a capacidade funcional de jovens jogadores de futebol da faixa etária de 13 a 15 anos, sugerindo que o sucesso dos atletas jovens estaria relacionado à seleção daqueles com uma maturidade biológica 
2.2 ATIVIDADE B – Especialização Esportiva Precoce
a) Como você explicaria esta situação ao técnico? 
Teria uma conversa com o técnico, mostrando para o mesmo as ifiuldades que o atleta jovem tem em acompanhar os demais com experiências e pedia para que juntos planejamos treinamentos específicos para o adolescente mediante as suas limitações.
b) Considerando o tópico de Especialização Esportiva Precoce, qual o problema de colocar atletas de diferentes faixas etárias e experiências para realizar as mesmas atividades durante todo o treinamento? 
Alguns deles são: estresse de competição, saturação esportiva, lesões, formação escolar deficiente, unilateralização de desenvolvimento, reduzida participação em jogos e brincadeiras infantis, desistência do esporte, entre outros.
c) Quais os problemas decorrentes da Especialização Esportiva Precoce? 
Problemas de ordem física, como o aparecimento de lesões importantes, que podem até afetar o processo de crescimento e desenvolvimento, e de ordem psicológica, que podem levar à sérias conseqüências comportamentais.
2.3 ATIVIDADE C – Método Tradicional ou Tecnicismo
a) Elabore um texto sobre o método tradicional de ensino, apontando seus pontos fortes e fragilidades, para apresentar ao técnico o que irá fundamentar seu trabalho. 
Em posição pedagógica semelhante, ou seja, tradicional, compreende que o Futsal é a modalidade que possibilita trabalhar um conjunto de aspectos: técnico-tático do jogo, raciocínio rápido, coordenação motora, questões sociais, cooperação, respeito e liderança. Segundo ele, no processo da aprendizagem sobre a modalidadedo Futsal, as crianças vivenciam e passam por várias situações de aprendizagem diferenciadas.
Por outro lado, entende que é necessário construir uma pedagogia para a Educação Física e o ensino dos esportes centrada numa concepção crítico-emancipatória. Esta deve promover o ensino dos esportes e dos jogos, marcada por um sentido ampliado, que incorpore as dimensões éticas, e estético-expressivas do movimento humano. Superar a dimensão meramente instrumental e técnica do ensino do esporte torna-se para ele o grande desafio na prática do ensino do esporte futsal. Kunz trafega no âmbito das teorias críticas para pensar uma proposta pedagógica de ensino dos esportes pensando-os em sua dimensão educacional.
O esporte que vem sendo reproduzido nas escolas, tem se representado apenas em conteúdos e normas padrões, onde o jogo é realizado pelas suas regras e espaços apropriados. Levando isso em consideração, torna-se difícil a oportunidade de vivenciar outros movimentos, que poderiam ser desenvolvidos de forma criativas pelas crianças, de acordo com suas necessidades. Sendo assim, vem sendo essencial que o esporte seja considerado como uma importante fonte de conhecimento que o aluno deve possuir, além da importância de que ele esteja contextualizado enquanto prática social nas aulas de Educação Física. Desta forma, o ensino do esporte no âmbito escolar deve deixar de se basear apenas em técnicas e regras do jogo
O método tradicional de ensino serve principalmente para transmitir conhecimento, são essencialmente concebidos para trabalhar com todos os alunos com base no pressuposto equivocado de que todos os alunos são iguais e, ouvindo o professor passivamente, eles aprenderão a lição.
Dentre os pontos fracos do método tradicional temos: 
· O método tradicional promove o memorismo, a passividade, o academicismo teórico, contra a formação atitudinal e abrangente, ativo e prático.
· Os métodos tradicionais não promovem a pesquisa elementar, nem a pesquisa científica, são métodos que acostumam o aluno à passividade, dependência e submissão, ou seja, são imperativos e autoritários.
Algumas dos pontos fortes desse método são:
· O trato direto com os alunos permite empatia.
· Conhecer as necessidades do aluno, identificar suas habilidades e competências.
· Permite a socialização da educação e o trabalho solidário e colaborativo.
· Permite uma melhor avaliação do progresso cognitivo e atitudinal dos alunos.
· O professor acompanha o processo ensino-aprendizagem, orienta e esclarece dúvidas instantaneamente.
b) Apresente um planejamento de duas (2) semanas de trabalho, com dois (2) encontros semanais, pensando seu grupo de alunos: meninos de 10 a 12 anos de idade: Não esqueça de selecionar alguns fundamentos do futsal e planejar as atividades a partir do método tradicional de ensino.
Tema da aula: Jogos Coletivos - Futsal
Conteúdo:Fundamentos do Futsal - passe e chute.
Recursos materiais: Bolas de Futsal, cones.
Procedimentos didáticos:
Atividade1:Treinando e aprendendo o Fundamento Passe. Os alunos formam um círculo, a uma distância de 3 a 4 metros um do outro. No centro do círculo fica o bobinho. Os alunos têm que realizar passe entre eles sem que o bobinho toque na bola. O jogador que realiza um passe errado, deixando o bobinho tocar na bola passa a ser o bobinho. 
Atividade2:Treinando e aprendendo o Fundamento Chute de Ataque. Em duas colunas no meio da quadra, as bolas são arremessadas rasteiras do centro em direção aos tiros de canto de uma metade da quadra. Os alunos têm que correr pela lateral e chutar a bola no goleiro após esta ultrapassar por entre dois cones dispostos a 8 metros de distância. Após chutar de um lado, o aluno passa para o final da fila do outro lado para executar o chute com o outro pé. 
Atividade 3: Treinando e aprendendo o Fundamento Chute de Defesa. Formar uma só fileira de alunos no meio da quadra junto a lateral de frente para seu campo defensivo. O professor se posiciona no círculo central com várias bolas de futsal, e a 8 metros do centro em direção ao canto defensivo é colocado dois cones distantes 2 metros um do outro de forma que o professor jogue a bola rasteira entre os cones em direção ao canto oposto da lateral onde estão os alunos. Ao jogar a bola, o aluno deve correr em direção a esse canto e após a bola ultrapassar os cones é que deve chutar visando a goleira ofensiva, isto é, a goleira da outra metade da quadra. 
Atividade 4:O professor escolhe alguém entre os participantes e aperta levemente e simultaneamente as suas mãos. Explica que todos deverão passar os estímulos à frente, até que cheguem ao último do seu grupo. Quando isto acontecer, este último deverá levantar sua mão assinalando que o "choquinho" chegou até ele. 
 
2.4 ATIVIDADE D – O ensino a partir dos jogos
a) Quais as características do método de ensino a partir de jogos? 
O ensino dos esportes coletivos na escola vem sendo, principalmente a partir dos anos 80, alvo de inúmeras discussões e debates entre estudiosos de EF. De forma geral, estas discussões versam sobre a forma como estes esportes são desenvolvidos e sua finalidade no contexto escolar. Costa (1987) e Paes (2001) afirmam que, na maioria dos locais onde a prática esportiva se faz constantes, principalmente nas escolas, o ensino está baseado em uma prática desprovida de objetivos, ou seja, uma atividade com um fim em si mesma, seletiva e excludente.
	
b) O que seria o Método Situacional? 
O método situacional – Vem com uma proposta para o ensino dos esportes coletivos através do desenvolvimento onde, o aprendiz busca a interrelação entre as capacidades técnicas, táticas, físicas e cognitivas para solucionar as situações problemas de jogo. Baseia-se na estruturação de situações de 1x0 até 3x3 mantendo os objetivos fundamentais, princípios e elementos inerentes ao jogo; Neste método são preconizadas diversas soluções para uma mesma situação problema onde, a tomada de decisão ocasionará (devido ao acerto ou erro), diferentes desfechos e alterações no cenário complexo do jogo. Considerando as diferentes possibilidades de ação diante de uma situação-problema, espera-se que o aprendiz se posicione criticamente (e inteligentemente) diante de comportamentos imprevisíveis no jogo.
c) Como você aplicaria o Método Situacional no contexto do Minivoleibol? 
Base para o mini-vôlei - 1x1  - Nesta fase a criança familiariza-se com a bola, a quadra, a rede, ensinando as posturas básicas e movimentação na quadra; segurando, arremessando, lançando e rolando diferentes tipos de bolas (plástico, borracha, futebol, vôlei, futebol, etc.), praticando diferentes tipos de pequenos jogos para desenvolver qualidades físicas como velocidade, agilidade, força e reação Nesta etapa o jogo é preferencialmente 1x1. A bola deve ser apanhada e arremessada por sobre a rede. "Bola sobre a rede" é o jogo ou exercício mais importante para a introdução do voleibol. É melhor realizar estes jogos introdutórios com uma bola de basquete ou medicine ball mais leve, porque são maiores e mais pesadas do que a bola oficial 
Introdução ao mini-vôlei - 2x2  -    Passada a fase de domínio da bola, a criança já pode começar a preparar-se para o toque, a manchete e o saque por baixo, permitindo um jogo de voleibol simples: 2x2. O principal objetivo é atacar e lançar a bola sobre a rede São ensinados os princípios de formação inicial, movimentos de acordo com as situações de jogo, cooperação com o colega, observação do oponente e posicionamento na quadra, bem como contínuo desenvolvimento de preparação física básica, através de movimentos rápidos na direção da bola, saltos e deslocamentos de diferentes formas
d) Elabore duas atividades para o ensino do Minivoleibol. 
ATIVIDADE 1
Conteúdo: Voleibol Adaptado
Material: Bolas e rede
Converse com a turma e explique a atividade que será realizada, o que ela propicia em termos de desenvolvimento de capacidades físicas (agilidade, velo cidade, coordenação etc) e habilidades (o movimento de volear, principalmente) explicandoquais são os seus benefícios para o corpo, além do aprendizado de voleibol.
Descrição do jogo
- Formação de equipes: 4 ou 5 estudantes por equipe, sendo o mínimo de 6 equipes. Caso haja mais de seis equipes, as mesmas entrarão em esquema de rodízio com as demais, à medida que a pontuação for conquistada.
Organização do espaço: Utilização da quadra de voleibol ou espaço para práticas corporais, dividindo-a ao meio, paralelamente à linha lateral; passar um barbante preso na altura das traves do gol, alinhado de uma extensão a outra da quadra, sobre a demarcação simétrica da divisão anterior; o barbante representará a rede do jogo. 
Desenvolvimento: a bola poderá ser manipulada utilizando todas as possibilidades de movimentos relacionados com a habilidade motora “volear”, ou seja, o estudante não poderá segurá-la durante a disputa do ponto no jogo.
As demais regras do jogo poderão ser adaptadas do voleibol, considerando-se as devidas discussões prévias com os estudantes.
Professor(a), não se esqueça de refletir com os estudantes sobre o que foi feito durante a aula, busque ampliar o diálogo para contemplar a proposta deste trabalho e debater sobre o voleibol em seus aspectos mais amplos: cultural, social, político e econômico.
Explique aos estudantes que todos esses movimentos aprendidos podem ser ampliados. Para isso, é necessário variar as possibilidades, como fizeram com as bexigas, por exemplo. Lembre-os também de que em diversas situações sociais podemos impor nosso ritmo, nossa forma, nosso jeito para participar da vida coletiva, por isso, não devemos cair no erro de padronizar ou buscar modelos. Explique que podemos adaptar regras para podermos participar e até mesmo recriar outras formas de jogar e que, ao brincar, estamos desenvolvendo nossas aprendizagens, capacidades e habilidades de forma integral.
Após a reflexão, é importante que façam um registro do que foi realizado, podem trabalhar com atividades como: pintar uma figura que represente o que fizeram e que considerem ser similar ao que vivenciaram ao jogo do voleibol.
ATIVIDADE 2
Dividir a turma em duplas, colocar um de frente para o outro, cada um em um lado da rede, pedir para que passem usando os fundamentos do vôlei, enfatizando que não é para deixar a bola cair. Observar durante a atividade, o aluno que não está conseguindo executar repetidamente, e deixa-lo segurar a bola, e depois usando o toque, projetá-la a seu companheiro
Alunos dispostos em um círculo.
Alunos dispostos um de frente para o outro, cada um em um lado da rede.
Uma bola de vôlei.
Bolas de vôlei e rede.
5 Minutos.
5 Minutos.
2.5 ATIVIDADE E – Treinamento das capacidades motoras
As capacidades físicas são qualidades próprias de cada indivíduo, correspondente à parte física corporal do movimento. Estas capacidades podem ser aprimoradas com atividades físicas específicas e, juntamente com as habilidades motoras, integram o desenvolvimento motor.Capacidades físicas ou capacidades motoras podem ser compreendidas como componentes do rendimento físico, são elas que nós utilizamos para realizar os mais diversos movimentos durante a nossa vida. São em um total de cinco: Resistência, Força, Flexibilidade,Agilidade e Velocidade. 
A capacidade física ou motora, na perspectiva desse trabalho, considera que o desenvolvimento das referidas capacidades está intrinsecamente relacionado ao processo de crescimento e desenvolvimento. Para alguns autores, estão relacionadas à fatores genéticos e seu desenvolvimento depende de estímulos (treinamento), e para cada capacidade, existem fases sensíveis para o seu desenvolvimento.
Velocidade: É a capacidade de realizar as ações vigorosas em um curto espaço de tempo. Essa capacidade só é utilizada, em geral, em atividades intervaladas, onde sempre há um intervalo entre cada ação. 
Resistência:
É a capacidade de suportar e recuperar-se da fadiga, ou seja, a capacidade de manter o esforço físico em um maior espaço de tempo
Força:É a capacidade de vencer uma determinada resistência através de uma contração muscular. Através dela é que conseguimos levantar, saltar, etc. Flexibilidade: É a capacidade de realizar os movimentos articulares na maior amplitude possível sem que ocorram danos as articulações. Ela é específica para cada exercício, um exemplo são os movimentos das danças
Agilidade: É a capacidade de mudar de direção rapidamente. Ela é dependente da velocidade e da força. É muito utilizada nos esportes coletivos e nas brincadeiras de “pira” onde as crianças têm de fugir do pegador
2.6 ATIVIDADE F – Os avanços científicos e tecnológicos do Treinamento Desportivo
a) Um marco histórico aconteceu em 1936, durante os Jogos Olímpicos de Berlim com o norte-americano Jesse Owens. 
Negro, americano do Alabama, sétimo filho de uma família de colhedores de algodão e neto de escravos, Jesse Owens (1913-1980) bateu quatro recordes olímpicos
b) O avanço tecnológico na chegada dos atletas em provas de corrida no atletismo. 
Um exemplo foi a invenção de aparelhos que registam o tempo exato em que os atletas chegam à meta. Também houveram avanços ao nível dos instrumentos utilizados pelos atletas, nomeadamente às varas utilizadas no salto à vara, aos dardos e ao objeto lançado no lançamento do peso.
c) Análise tecnológica de algumas situações que ocorrem em uma partida no Voleibol e no futebol. 
d) Avanço científico na análise de concentração de lactato sanguíneo e frequência cardíaca. 
Na seção Fisiologia do Lactato e Treinamento Esportivo nós mencionamos a necessidade de se medir a intensidade do treinamento. Lactato é a melhor maneira disto, por que ele mede o stress e efeitos do treinamento nos músculos. Freqüência Cardíaca sozinha somente mede o stress no coração o que é uma pequena parte da imagem global do estado de um atleta. Enquanto um sistema cárdio-circulatório bem condicionado é altamente desejável para todo mundo, treinamento para melhorar o sistema cardíaco não irá necessariamente criar adaptações em determinados músculos necessários para uma ótima performance. Entretanto, o inverso é verdadeiro. Através de uma otimização o treinamento dos músculos o atleta irá quase certamente ver as grandes melhoras no sistema cárdio-circulatório.
Entretanto, técnicos e atletas não deveriam perder de vista o fato do motivo de se medir freqüência cardíaca é fornecer uma estimativa dos níveis de lactato e não porque freqüência cardíaca são uma medida verdadeira de intensidade de trabalho. Se correlacionada com níveis de lactato, monitores de freqüência cardíaca podem fazer um bom trabalho fornecendo estimativas de intensidade de treinamento. Mas freqüentemente freqüência cardíaca sem análise de lactato fazem um trabalho impreciso nestas estimativas. Freqüência cardíaca sozinha não reflete níveis do metabolismo pois muitas outras fatores afetam uma freqüência cardíaca individual.
e) A utilização do GPS (global positioning system) que é um sistema de navegação por satélite que também passou a ser utilizado de maneira ampla no esporte 
O GPS é utilizado somente para os esportes individuais, engana-se. Nos esportes coletivos, a tecnologia é empregada para ajudar a criar estratégias, se transformando em ferramenta de grande utilidade para que treinadores e técnicos monitorem, com alto grau de detalhamento, o rendimento de seus atletas em jogo. Além do futebol, o GPS pode ser empregado em outros esportes coletivos realizados ao ar livre, como corridas de longa distância, rúgbi, hóquei sobre a grama e futebol americano, entre outros.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A iniciação ao futebol é ideal para adquirir habilidades coordenativas motoras básicas. A princípio, o treinamento técnico deve objetivar a aprendizagem de movimentos, e não o gesto técnico específico do futebol.
Deve-se lembrar que a criança é levada à prática do influenciado pelo meio e aspirando tornar-se um atleta profissional de futebol. Mas, para que isto aconteça, deve-se considerar que este pequeno atleta o pode ser submetido ao mesmo processo de formação técnica e competitivados adultos.
O trabalho feito com crianças deve ter a adaptação adequada para ela, considerando seu desenvolvimento, além de respeitar também os seus interesses. No período dos 09 aos 12 anos, a criança encontra-se na primeira infância escolar (09 anos) e infância escolar tardia (10/11 e 12 anos). Este período de tempo compreende a época de melhor aproveitamento para a aprendizagem dos gestos esportivos sem, entretanto, propor a formação especificada de gestos.
Isto explica-se pelo fato de que a criança nesta idade já passou por um período de aprendizagem multilateral e plurificado, formando uma ampla gama de movimentos generalizados, que formam uma base consistente para o aprendizado de movimentos com maior teor técnico.
A estratégia ou planejamento tático deve ser simples sem muitas variações de jogo (defensivas e ofensivas), podendo ser em forma de jogos reduzidos com elementos e objetivos essenciais ao jogo formal.
Para concluir, lembramos que a criança não é um adulto em miniatura e que o professor além de sua tarefa técnica, também deve ter responsabilidade pedagógica com o futuro da criança a ele confiado.
REFERÊNCIAS
ARBIERI, Fabio A.; BENITES, Larissa C.; MACHADO, Afonso A. Especialização precoce: Algumas implicações relacionadas ao futebol e futsal. Especialização Esportiva Precoce: Perspectivas Atuais da Psicologia do Esporte – Jundiaí, SP: Fontoura, 2014.
BOMPA, Tudor O. Treinamento Total Para Jovens Campeões. Barueri, São Paulo, Brasil. Manole. 2013.
KROGER, Christian. ROTH, Klaus. Escola da Bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo. Phorte. 2012.

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