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Aula 7 - T ônus Muscular e Propriocepção Tônus Muscular É um estado de firmeza do músculo, percebido à palpação, e está presente em indivíduos saudáveis, com seu sistema neuromuscular intacto, músculos em repouso ou relaxados apresentam este tônus. As próprias condições fisiológicas mantém o estado de firmeza Em qualquer posição que você esteja tem um estado de tensão muscular (tônus fisiológico) Causa por níveis baixos de atividade contrátil em algumas unidades motoras. Por baixa frequência de impulsos que provem da medula espinhal e são controlados em parte por impulsos do cérebro para motoneurônios, e em parte por impulsos que se originam nos fusos musculares deste músculo. mais as atividades basais do músculo. (viscosidade, elasticidade e plasticidade) Mais as atividades basais do músculo (viscosidade, elasticidade e plasticidade) TÔNUS POSTURAL Desenvolvimento de tensão em músculos que estão empenhados em fazer a manutenção da postura músculos antigravitacionais (músculos do tronco, flexores dos MMSS e extensores dos MMII). . A gravidade é fundamental para a manutenção do tônus Quando em desequilíbrio: Hipotonia ( tônus- insuficiente) Hipertonia ( tônus- excessivo) Flutuante HIPOTONIA hipotonicidade - tônus baixo Ocorre perda de transmissão dos impulsos motores aos músculos. pelo funcionamento inadequado de neurônios motores superior ou inferior. Evolução patológica: Paralisia Flácida e Atrofia Progressiva ATROFIA PROGRESSIVA Por desuso: a quantidade de filamentos de actina e miosina diminui Ex: imobilização prolongada. Por denervação: perda do fornecimento contínuo de impulsos, o músculo perde a capacidade de gerar tensão. Ex: traumas dos motoneurônios (rompimento do nervo). Por diminuição de fluxo axoplasmático (é o trajeto do impulso nervoso através do axônio do neurônio): Desuso: diminui a síntese de substâncias tróficas e a deterioração funcional e estrutural. HIPERTONIA hipertonicidade – espasticidade Ocorre por aumento de impulsos nervosos para o músculo, aumenta a firmeza à palpação. Evolução patológica: patologias neurológicas reações de proteção frente a uma lesão ortopédica(posição antálgica). Posição Antálgica: posição errada Apresentam: resistência muscular ao alongamento passivo. lesão do controle voluntário e/ou reflexos – aumenta o tônus e acaba perdendo o equilíbrio disso, tendo um hiper - reflexo diminui o limiar para reflexos de estiramento muscular. a) Espasticidade: é o resultado de condições patológicas que afetam o SNC, é mais difícil de reverter ocorre um desequilíbrio entre impulsos facilitadores e impulsos inibidores. Em indivíduos normais é possível reverter TÔNUS FLUTUANTE É uma perturbação do tônus, onde hora o músculo é hipertônico e hora hipotônico ATETÓIDE (com o tônus muscular instável e flutuante) ATÁXICA (com tônus muscular variável, porém dominado pela hipotonia) Cinestesia e propriocepção Graças ao tônus fisiológico é possível a propriocepção e a cinestesia - caminham juntos Cinestesia é a percepção da posição e movimento das partes do corpo no espaço (percepção de forças internas e externas que tendem a mover ou estabilizar as partes corporais). Propriocepção refere-se ao uso do “input”sensorial dos receptores para definir a posição e movimentos articulares (direção, amplitude, velocidade e tensão sobre os tendões , regulam o equilíbrio da postura). dos vários receptores que contribuem para este processo, se destacam: OTG, fusos musculares e receptores articulares + fibras musculares = Sistema Nervo motor Captam alterações de tensão, posição, velocidade, etc.. das estruturas e transmitem para o SNC Receptores articulares Motoneurônios a recebem uma cópia da informação e realizam ajustes automáticos reflexos necessários. As unidades ordenadoras (os motoneurônios) recebem informações a cerca da tensão e da variação do comprimento das fibras musculares OTG: ação de válvula de segurança- previne uma lesão devido a contração excessiva., são localizados nas aponeuroses, ou junções músculo-tendinosas, e não dentro dos tendões, detectam variação da tensão mecânica sobre os tendões, estão em série com as FE Fuso Muscular: consiste de fibras musculares especiais, como as fibras intrafusais que são distintas das fibras musculares esqueléticas normais (fibras extrafusais), terminações sensoriais e motoras localizadas nos músculos, tendões e vestíbulo da orelha cujo reflexo está conectado com a locomoção ou a postura1. São numerosos principalmente nos músculos pequenos e delicados da mão e do olho e é o principal órgão sensitivo do músculo. Detectam a variação de comprimento das fibras musculares, estão paralelos ás FE Arco Reflexo Simples- ocorre quando faz o teste de reflexo e o joelho levanta e relaxa Correção de movimento Propriocepção Quais são as funções dos Órgãos Tendinosos de Golgi? Reflexo miotático inverso Durante a contração das FE além da co-ativação gama nos fusos os órgãos tendinosos de golgi também são estimulados As fibras aferentes ib disparam PA e as informações são levadas pelo sistema da coluna dorsal mas através de colaterais excital os interneuronios inibitórios que fazem sinapse com os motoneurônios a em fraca atividade Resultado: relaxamento do músculo CONTROLE PSICOMOTOR Faz a regulação da postura e do movimento, é uma das funções mais importantes do SNC Para que seja possível a realização dos movimentos, o corpo e os membros devem estar em posturas apropriadas para a cada ação, para isso os centros motores recebem um fluxo ininterrupto de informações sensitivas sobre o estado do corpo. Esse controle é adquirido através da maturação e aprendizado - o crescimento é acompanhado de mudanças na capacidade funcional que está relacionada com a maturação física e fisiológica. (aprendizado motor) desenvolvimento de habilidades motoras segue uma sequência progressiva; coordenações complexas não podem ser realizadas até que padrões básicos de movimento se tornem automatizados em reflexos; movimentos finos são aprimoramento de movimentos grosseiros são princípios neuromusculares, onde o treinamento motor inicial deve ser amplo, variado e geral , para fornecer base para o aprendizado posterior que é mais refinado, especializado e complexo Aula 8 – coluna vertebral A coluna é a base do nosso corpo, ponto de distribuição de forças para os membros inferiores e superiores, se eu tenho uma coluna alinhada as funções são realizadas mais facilmente, alicerc e do nosso “prédio” corporal Divididos em duas cadeias cinéticas, elas se comunicam com membro inferior e superior ( membros articulares que fazem essa comunicação) FUNÇÃO: - Suporte para a cabeça e o corpo - Proteção medular (contra traumas ) - Flexibilidade do tronco: duas articulações s que dão essa condição - Estabilização para membros superiores; músculos da pelve ,coluna lombar e ligamentos - Estabilização para ortostatismo, membros Inferiores e para marcha; - Transmitir forças entre as extremidades superiores e inferiores Tudo o que acontece na coluna cervical pode desencadear uma complicação na escápula torácica Superior: coluna cervical, ATM ( articulação tempora medular), coluna dorsal alta , escápula torácica Inferior: dorsal inferior, pelve - Cadeia cinética baixa do tronco com membro inferior: pelve que realiza a comunicação FORMAÇÃO DAS CURVATURAS DA COLUNA Ao nascimento: flexão total em C, uma cifose concavidade virada para frente e convexidade para posterior curva torácica primária. Com o desenvolvimento: posição pronadade decúbito ventral, quando ele começa a ganhar 2 novas curvaturas Obs.. Sacral e dorsal são cifoses novas curvaturas: lordose cervical lordose lombar CURVATURAS FISIOLÓGICAS Lordose cervical: concavidade posterior, convexidade anterior Cifose torácica: convexidade posterior, concavidade anterior Lordose lombar: concavidade posterior, convexidade anterior Cifose sacral: convexidade posterio , concavidade anterior Hiper ou hipo: Condições patológicas: se perder curvatura tem as retificações, não existe hipocifose sacral ( pode ficar apenas mais inclinado posterior ou anterior) Escoliose: a partir de um plano frontal as vértebras podem se deslocar p/direita ou esquerda FUNÇÃO PORÇÃO ANTERIOR: - sustentação do peso; - absorção de choques; - mobilidade. PORÇÃO POSTERIOR: - proteção da medula; - guia e limita movimentos; -aumenta a ação de alavanca do tronco e extremidades.(1 classe de equilíbrio) 1-eixo ou ponto de apoio 2-resistência: discos intervertebrais – distribui o peso e absorve o impacto/choque 3-Força: músculos e ligamentos. Características das vértebras Vértebras atípicas: Atlas e Áxis - Não tem corpo vertebral - Axis: processo espinhoso bem saliente Vértebras típicas: todas as outras vértebras - Todas iguais a seus componentes, porém proporções diferentes ANTERIOR Osso trabecular (coberyo por osso cortical) POSTERIOR Arco Vertebral Unidade funcional: duas vértebras e um disco intervertebral Pilar anterior: relacionado com a estática Pilar posterior: relacionado com a dinâmica Unindo esses pilares há o pedículo – pilar posterior + pilar anterior = pendículo ARTICULAÇÕES 1) Articulações cartilaginosas tipo sínfise. disco intervertebral: - separa as vértebras; - amortece choques; - favorece a articulação; - composição: Com o envelhecimento o núcleo vai se desidratando e se tornando uma estrutura rígida 2) Articulações facetarias Sinovial: plana , se encaixam uma na outra, define todo movimento , onde se encontra a força E - Guia para o movimento; - Responsável pela flexibilidade da coluna; -Protegem o disco contra forças de deslizamento; 3) Articulação Sacroilíaca: - Movimentos de nutação; - Movimentos de contra nutação; LIGAMENTOS Ligamento longitudinal anterior: controla e limita a hiperextensão da coluna Ligamento longitudinal posterior: rente ao corpo vertebral, durante a flexão eu afasto os processos espinhosos e controlo a quantidade de movimento e deslizamento Ligamento Amarelo ou Flavum: mantém a estabilidade da vértebra, uma vértebra alinhada com a outra Ligamento Supra-espinhal – corda fibrosa e resistente que une os ápices dos processos espinhosos a partir da 7ª vértebra cervical (C7) até o sacro. É considerado uma continuação do ligamento nucal. Ligamentos Interespinhais – finos e quase membranáceos, unem os processos espinhosos adjacentes. Ligamento Transverso – processos laterais, controla inclinação lateral da vértebra MECÂNICA DO DESLOCAMENTO DO NÚCLEO PULPOSO Flexão: Comprimo anteriormente o DI , faço uma força para que o núcleo se desloque para posterior, afastamento de processos espinhosos - Disco “pinçado” anteriormente; - Núcleo desloca-se para trás;1 Extensão: Aproximação processos espinhosos, comprimi o DI posteriormente e o núcleo vai anteriormente - Disco “pinçado” posteriormente; - Núcleo desloca-se para frente; Inclinação Lateral - Disco “pinçado” no lado côncavo; - Núcleo desloca-se para o lado convexo; Rotação: Fibras do ândulo ficam torcidas, diminui a altura do DI, gera uma força de compressão no núcleo - Fibras do disco se torcem; - Redução da altura do disco; - Compressão do núcleo. COLUNA CERVICAL Coluna cervical superior: - sustentação da cabeça; - movimentos independentes; (Alavanca de 1 classe)- articulação atlanto occipal e atlanto axial Coluna cervical inferior: - corpo vertebral pequeno; - disco pouco espesso; - grande mobilidade. - axis ao platô superior de T1 Movimentos: 3 graus de liberdade. - flexão e extensão: 0 a 45º. - flexão lateral: 0 a 45º. - rotação: 0 a 60º Alterações da cervical podem gerar disfunções na ATM (Articulação Têmporo-Mandibular) COLUNA TORÁCICA Vértebra torácica: - corpo vertebral mais alto; - processos espinhosos são mais alongados; - limita a hiperextensão; - disco um pouco mais espesso; - pouca mobilidade (caixa torácica); - suportam e permitem o movimento da cabeça, tronco e membros superiores; - está relacionado com os movimentos de costela - T12 é a vértebra de transição com a L1 (+movimento) RELAÇÃO DO DIAFRAGMA COM A COLUNA T12 + L1 = junção Tóraco Lombar Localização diafragma: cúpula das costelas, preso em L1 E L2 Em função de ter t12 intimamente ligada a L1, quando o diafragma encurta ele contrai todos seus pontos de fixação (entorno de força anterior, tracionando essas forças anteriormente). Diafragma encurta – encurta T12, L1 E L2 anteriormente lordose diafragmática patológica Retificação cervical: longo do pescoço, suboccipitais e transversários espinhosos Lordose interescapular pelos transversários espinhosos Lordose psolítica diafragmática Anteversão da bacia Elevação das 2 primeiras costelas pelos escalenos Diástase dos grandes , retos por excesso de , tensão nas fibras supra – umbilicais do transverso Aproximação dos EIAS , pelas fibras subumbilicais , do tranverso Reto Anterior Extensor dos artelhos Movimentos: 3 graus de liberdade - flexão e extensão: 10º - flexão lateral: 10º - rotação: 2º a 10º Amplitude de Movimento: Cervical > Torácica Articulações costais - Sinoviais, - 2 articulações: - costo vertebral: 2º a 10º; - costo transversa: 1º a 10º; - costo vertebral e costo transversal: permite o aumento ou diminuição do espaço entre as costelas gradio costal) - realizam movimentos de rotação e deslizamento. Movimentos: - flexão torácica: fechamento das costelas anteriormente; - extensão torácica: abertura das costelas; - flexão lateral: os espaços intercostais se alargam do lado convexo; - rotação: faz-se uma concavidade do lado da rotação e uma convexidade do lado oposto. COLUNA LOMBAR Mais volumosos, l5 –e mais alto anteriormente, acentuação da lordose lombar Vértebra lombar: - corpo vertebral mais volumoso; - processo transverso mais longo; - processo espinhoso curto; - o corpo de L5 é mais alto anteriormente; - disco intervertebral é mais espesso. Movimentos: - flexão e extensão: 12º a 20º (L4 / L5 / S1) - flexão lateral: 3º a 8º (L1 a L5) - rotação limitada: (Grégersen: rotação total entre L1 e S1 é 10º). - rotação segmentaria = 1º (cada lado e cada nível). Região Lombo Sacra - entre L5 e sacro; - base de L5 é inclinada anteriormente; - disco entre L5-S1é estreito posteriormente; Movimento Coletivo Flexão: lombar / torácica, 0 a 80º - SFM: firme. Extensão: lombar / torácica, 0 a 30º - SFM: firme/ dura . Flexão lateral: lombar / torácica, 0 a 35º - SMF: mole. , aproximação de tecidos moles Rotação: sacro / lombar / torácica, 0 a 45º - SFM: firme. Tecido ligamentar controlando o movimento RITMO LOMBO PÉLVICO Movimento sincrônico da coluna lombar em flexão e rotação pélvica anterior Movimento de tronco = movimento da coluna lombar e pelve Flexão da coluna lombar, perde a curvatura fisiológica (aplanamento) e ângulo da pelve abre Pelve rígida – compromete a função, não consegue fazer a flexão de tronco Hiperextensão – aumento da curvatura fisiológica da coluna lombar e pelve roda posteriormente Na estática aumenta a curvatura da lombar, rotação anterior da pelve (antiversão) Estática # dinâmica Músculos que agem na coluna vertebral 1.Músculos posteriores do tronco e pescoço; 2.Músculos anteriores e laterais do pescoço; 3. Músculos do tórax; 4. Diafragma; 5 .Músculos laterais da coluna lombar; 6. Músculos anterolaterais do abdômen; 7. Diafragma pélvico MÚSCULOS DO ABDOME MÚSCULO OBLÍQUO EXTERNO MÚSCULO OBLÍQUO INTERNO MÚSCULO RETO DO ABDOME MÚSCULO TRANSVERSO DO ABDOME MÚSCULO QUADRADO LOMBAR MÚSCULO PIRAMIDAL Aula 12 – Quadril e Pelve CARACTERÍSTICAS E FUNÇÃO Suporte da coluna vertebral Posição pélvica influencia a curvatura da coluna lombar Suporte e proteção dos órgãos abdominais Transmite forças para tronco e MMIIs (se eu tiver bem posicionada a pelve consigo distribuir igualmente as forças para os membros inferiores) Sistema de grande estabilidade (centro de gravidade) Proporciona grande mobilidade para MMIIs Importante na locomoção SISTEMA TRABECULAR acomoda estress; possui uma área susceptível à fraturas(colo do fêmur) ARTICULAÇÃO SACROILIACA Sacro + ilio (não é levemente móvel, junção fibrosa) importantes para a movimentação do quadril Recoberta por cartilagem hialina Homens: sem mobilidade (ligamentos fortes e espessos) Mulheres: com muita mobilidade (frouxidão), ciclos menstruais e gestação maior movimento Envelhecimento é comum o surgimento de osteófitos e anquilose Movimento ocorre durante os movimentos do tronco e dos MMII NUTAÇÃO Promontório se desloca para baixo e anterior, o vértice do sacro e a extremidade do cóccix se deslocam para trás. As asas ilíacas se aproximam enquanto as tuberosidades isquiáticas se separam Limitados pelos ligamentos sacroespinhal e sacroiliaco anterior e pelo músculo multifidio Maior lordose fisiológica1 CONTRANUTAÇÃO Promontório se desloca para cima e para trás e a extremidade inferior do sacro e o vértice inferior do cóccix se deslocam para baixo e para frente e. As asas ilíacas se separam e as tuberosidades isquiáticas se aproximam Limitados pela tensão do ligamento sacroiliaco posterior e pelo músculo elevador do ânus ROTAÇÃO PÉLVICA Articula-se com o sacro e com o fêmur Diferenças entre feminina e masculina: ROTAÇÃO ANTERIOR Anteversão pélvica, semiflexão de quadril Músculos: iliopsoas, eretor da coluna retofemural. Espinha ilíaca anteroposterior fica mais baixa e a posterior mais alta Ângulo do quadril diminui ROTAÇÃO POSTERIOR Retroversão pélvica- semiextensão de quadril, aplanamento da coluna lombar Espinha ilíaca antero posterior fica mais alta e a posterior mais baixa Ângulo mais aberto Músculos: •reto do abdome, oblíquo externo, Isquiotibiais, glúteo maior LIGAMENTOS Sacrotuberal, sacroespinhal, ignal, ligamento arqueado do púbis SÍNFISE PÚBICA Articulação tipo sínfise. Pouco movimento. Frente a forças excessivas sofre luxações. ARTICULAÇÕES COCCÍGEAS Tipo sínfise. Pequenos movimentos Antero – posteriores que aumentam com a gravidez. Com o envelhecimento é comum sua ossificação. LÁBIO DO ACETÁBULO Forma a concavidade onde a cabeça do fêmue vai se encaixar, coabitação boa LIGAMENTOS Ílio femural - freia a extensão - limita a r.i . - impede que o tronco gire para trás quando ereto. Pubo femural - limita a abdução, extensão e rotação externa Ísquio femural - posteriormente; - limita a r.i. ARTICULAÇÃO ÍLEO FEMURAL Tipo sinovial esferóide. Grande estabilidade cápsula articular forte e densa. Flexão + abdução + r.i Aumenta a coaptação articular ANGULAÇÃO DO FÊMUR Ângulo formado entre o eixo do colo do fêmur e sua diáfise Determina a posição do fêmur Ângulo aumenta - coxa valga , aproxima cabeça femoral e afasta côndilos femorais do joelho (joelho varo) Ângulo diminui - coxa vara, afastamento das cabeças femorais e aproxima côndilos femorais do joelho (joelho valgo) Joelho valgo (Kiko) afastamento dos maléolos Joelho varo aproximação dos maléolos MOVIMENTOS: Flexão: SFM – macia Extensão: SFM – firme Abdução: SFM – firme Adução: SFM – firme e macia Rotação Externa: SFM – firme Rotação Interna: SFM – firme Posição de ajuste máximo: extensão + abdução + rotação externa. FUNÇÃO MUSCULAR Iliopsoas: ilíaco e psoas flexão do quadril e auxilia a r.e lordosante – se insere na coluna lombar, quando ele encurta traciona anteriormente as vértebras lombares aumentando a lordose fisiolófica Sartório (biarticular) flexão do quadril e Joelho, auxilia na abdução e R.E cruza o fêmur Reto femoral (biarticular) flexão do quadril e extensão do joelho Tensor da fáscia lata (biarticular) flexão, abdução e R.I do quadril; extensão do joelho; potente estabilizador. Pectíneo adução e auxilia na flexão do quadril Adutor magno, Grácil, Adutor Curto e Longo adução e auxilia na flexão do quadril Glúteo Máximo Extensão do quadril, R.E. Auxilia na Adução. Glúteo Mínimo R.I. e Abdução Glúteo Médio. Abdução e R.I Ísquitibiais a) Bíceps: extensão do quadril, R.E. e flexão do joelho., face lateral b) Semitendinoso: extensão do quadril, R.I. e flexão de joelho , face medial c) Semimembranoso : extensão de quadril, R.I. e flexão de joelho, face medial Piriforme, Quadrado Femoral, Obturador Interno e Externo, Gêmeo Superior e Inferior. Rotadores Externos do Quadril Aula 13- Joelho Articulação do Joelho Articulação sinovial, 1 graus de liberdade de movimento. (gínglimo – faz flexão e extensão) O que acontece no quadril pode atrapalhar a articulação do joelho e tornozelo ( mecanismo compensatório, assimetria muscular, alteração na impressão plantar) Grande parte do movimento de tornozelo e quadril são dependentes do movimento do joelho (ex: para subir escada precisa fletir joelho) Quem faz a rotação axial é a tíbia e não o joelho FUNÇÕES Suportar o peso corporal na posição ereta; Abaixar e elevar o centro de gravidade; Rotação do corpo, quando em apoio bipodal; Possui grande importância na marcha; Favorece a estabilidade e mobilidade dos MMIIs. CONSIDERAÇÕES: Trabalha essencialmente em compressão,devido à ação da gravidade e por ter uma fossa rasa, principalmente em cadeia cinética fechada Possui 2 contradições: grande mobilidade e estabilidade (platô tibial mais raso = maior estabilidade) ARTICULAÇÃO FEMÔRO TIBIAL Meniscos: - Discos fibrocartilaginosos; - Fixados ao platô tibial; FUNÇÕES - Acompanhar o côndilo femoral - Impede contato de osso com osso, diminuindo o estresse de superfícies articulares - Permitir o deslocamento do côndilo durante rotação da tíbia Menisco medial - conectado ao ligamento colateral medial; - menos móvel. - mais aberto e fixo, fibras de fixação mais fortes, mais hipomóvel Menisco lateral - ligamento colateral lateral está separado de seu menisco pelo tendão do poplíteo. - mais móvel e fechado, mais hipermóvel DESLOCAMENTO DOS MENISCOS EXTENSÃO FLEXÃO Me – menisco externo Mi – menisco interno FLEXÃO : Durante a flexão do joelho, a porção convexa (côndilo), desloca anteriormente e o segmento ósseo vai para sentido oposto, o menisco para impedir contato se desloca para o côndilo (porção anterior dele fica livre) e desloca posteriormente EXTENSÃO : Durante a extensão do joelho, a porção convexa (côndilos femorais), desloca posteriormente e aumenta contato anterior do côndilo com platô , com isso meniscos deslocam anteriormente ( onde tem maior compressão articular) ROTAÇÃO AXIAL DA TÍBIA Rot. Externa Rot. Interna ROTAÇÃO EXTERNA : Durante a rotação externa da tíbia, aumenta o contato do côndilo lateral posicionado mais anterior e côndilo medial mais posterior, logo, menisco lateral acompanha côndilo lateral e vai para anterior e menisco medial acompanha o côndilo medial e vai para posterior ROTAÇÃO EXTERNA : Durante a rotação interna da tíbia, aumenta o contato do côndilo medial posicionado mais anterior e côndilo lateral mais posterior, logo, menisco medial acompanha côndilo medial e vai para anterior e menisco lateral acompanha o côndilo lateral e vai para posterior Resumindo.... Menisco sempre acompanha o seu côndilo, um vai para frente e outro para trás DESLOCAMENTO PATELAR EXTENSÃO: Durante a extensão, patela alojada no sulco, possui maior comprimento das fibras, as fibras do quadríceps não estão exercendo força de compressão, , menor vetor compressivo e maior possibilidade de mobilização FLEXÃO: Durante a flexão maior tensão no tendão, patela desliza para frente, tendão gera pressão contra a articulação do joelho, maior vetor compressivo e maior coaptação com joelho, estã hipomóvel . SISTEMA LIGAMENTAR Extra capsulares Ligamento colateral medial (LCM) Função: limitar o estresse em valgo e auxiliar no alinhamento da articulação Ligamento colateral lateral (LCL) – não está em contato direto com menisco Função: limitar o estresse em varo Intra capsulares Ligamento cruzado anterior (LCA) – sai da porção superior lateral e vai para medial Função: Controla a extensão e o deslocamento anterior da tíbia, mantem alinhamento Ligamento cruzado posterior (LCP) Função: limita o deslocamento posterior da tíbia e mantem alinhamento MOVIMENTO ARTICULAR DO JOELHO Flexão: 120º a 150º SFM: macia Extensão : 0 a 15º SFM :firme Rotação medial da tíbia: 30º SFM :firme Rotação externa da tíbia : 40º SFM :firme Posição de ajuste máximo: extensão completa. Joelho tempo todo na posição de ajuste máximo Função Muscular Grupo Flexor 1) Isquiostibiais (biarticulares): flexão do joelho (principal flexor de joelho), extensão e RE de quadril. 2) Gastrocnêmios (biarticulares): auxilia na flexão do joelho, previne a hiperextensão e flexão plantar. 3)Poplíteo: flexão e rotação medial da tíbia. destrava o joelho. 4)Grácil (biarticular): flexão do joelho e rotação medial da tíbia, auxilia na adução1 5) Sartório (biarticular): flexão do joelho e flexão, abd e RE do quadril. Pata de ganso: tendões se inserem na região medial, grácil + semitendinoso + sartório (estabilizadores mediais). Grupo extensor 1) Quadríceps (biarticular): extensão do joelho e o reto da coxa faz flexão do quadril. 2)Tensor da fáscia lata (biarticular): extensor do joelho, flexor e abdutor do quadril. Aula 14 – Tornozelo e pé Parece com a articulação de punho e mão Contradição: flexível e rígida Flexível tecidos moles (arco do pé), capacidade de se moldar à irregularidade do solo Rígida capacidade de sustentar o peso e a carga Distribuição articular FUNÇÕES Suporte do peso corporal; Elevação do corpo; Amortecimento de choques; Operação de máquinas; Substituição da função da mão. (ex: pessoas que sofreram amputação ou má formação) Articulação Tíbio fibular Tipo sindesmose Auxilia na dorsiflexão e flexão plantar. Pequeno movimento de deslizamento Entre a tíbia e a fibula Articulação Talucrural Sinovial tipo dobradiça. Transmissão de forças – durante a marcha na flexão plantar SISTEMA LIGAMENTAR Resistem ao estresse (inversão e eversão) e ajudam no alinhamento do membro Lateral: talofibular anterior, calcâneo fibular e talofibular posterior. Suporta estresse de inversão Posterior: deltoide, suporta estresse de eversão Possui maior amplitude de movimento na inversão, pois a fíbula é mais baixa que a tíbia, maléolo lateral mais baixo que o maléolo medial, com isso a maior folga e maior movimento, mecanismo de lesão mais comum é na inversão Movimentos: Flexão Plantar: - 45º a 50º de amplitude; SFM:firme. Dorsiflexão: - 20º a 30º de amplitude; SFM: firme. Articulação subtalar Sinovial do tipo dobradiça, 1 GL Logo abaixo da art. Talocural Inversão e eversão CENTRO PROPRIOCEPTIVO SUBTALAR – da a capacidade de manter as oscilações de inversão e eversão Movimentos Inversão: - 40º de amplitude; SFM: firme. Eversão: - 20º de amplitude; SFM: firme. Articulação Transversa do Tarso Articulação Mediocarpal. (médio pé) Amputação de Chopart – fica somente o retropé Articulações: Talonavicular Calcâneo Cubóide (selar) Função: Abaixa o arco longitudinal. eversão Eleva o arco longitudinal. Inversão Maior adaptação do pé em diferentes posições 1 -Articulação Tarsometatarsianas 2- Articulação Metatarsofalângeanas e Interfalangeanas Movimentos MTF: - flexão 30º a 45º; hiperextensão 90º (ponta dos pés); abdução 10º e adução 0º. SFM: firme . IFP (proximal) e IFD(distal): flexão 35º e 60º respectivamente; - extensão 0º em ambos. SFM: firme . Posição de ajuste máximo: dorsiflexão completa BÓBODA PLANTAR Possui 03 arcos plantares: Funções - elevação dos arcos inversão. - abaixamento dos arcos eversão, peso para a borda medial e levanta a borda lateral plantar Arco longitudinal Medial Concavidade músculos e ligamentos; É mais flexível e se molda melhor ao solo Arco longitudinal Lateral É mais rígido Arco Transverso Forma côncava. APONEUROSE PLANTAR Possui 03 pontos de apoio : calcâneo – cabeça primeiro meta – cabeç 5 meta Função: sustentar uma maior carga fixar as articulações 1 2 FUNÇÃO MUSCULAR Grupo Anterior 1) Tibial anterior: dorsiflexão do tornozelo e auxilia na inversão do pé. 2) Extensor longo e curto do halux (biarticular): Ext. da MTF e IF do halux e auxilia na inversão e n a dorsif. 3) Extensor longo e curto dos dedos (biarticular): Ext. das MTFe auxilia na ext. das IF do 2º ao 5º dedo, na dorsif e na eversão. Grupo Lateral 1) Fibular longo e curto: eversão e auxilia na flexão plantar. Grupo Posterior 1) Gastrocnêmios e pantar (biarticular): flexão plantar e auxiliam na flexão de joelho. 2) Sóleo: flexão plantar do tornozelo 3) Flexor longo e curto do hálux (biarticular): flexão da IF do halux e auxilia na flexão da MTF, na flexão plantar e inversão. 4) Flexor longo dos dedos (biarticular): flexão da IFP, IFD e MTF do 2º ao 5º dedo e auxilia na flexão plantar e inversão. 5) Tibial posterior: inversão do pé e flexão plantar 6) Abdutor do halux: abdução do halux e auxilia na flexão da MTF.
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