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FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o VIAS EFERENTES Somáticas Viscerais o Vias Somáticas: relacionadas a ativação da musculatura estriada, na parte de movimentos voluntários/automáticos e na regulação do tônus e postura – grande papel no controle dos movimentos, execução dos movimentos, então pega a musculatura estriada, controle dos movimentos voluntários, automáticos (transferência do sentado para de pé, marcha), além do ajuste tônico (não tem o tempo todo um tônus elevado ou um tônus reduzido, ajusta esse tônus, exemplo: está caminhando, tropeça e precisa levantar o tronco para não cair, estava num tônus basal e teve a necessidade de um ajuste tônico – feito pelas vias eferentes somáticas). Classificada como consciente e voluntária, precisa da consciência para fazer uma execução, porém, chega um momento que execução fica automática. o Vias Viscerais: relacionada a musculatura lisa (coração, movimento peristáltico), funcionam nas vísceras e nos vasos. Classificada como inconsciente e involuntária. o Essas duas vias possibilitam uma comunicação entre os centros do sistema nervoso com os órgãos efetuadores, possibilitando que esses órgãos atuem de forma efetiva, eficaz e funcional. o As vias eferentes são dívidas em duas (de forma didática e não de forma patológica): Sistema Piramidal – tracto córtico espinhal, tracto córtico nuclear. Sistema Extrapiramidal – tracto rubro espinal, tracto tecto espinal, tracto retículo espinal, tracto vestíbulo espinal. o Essas divisão é feita didaticamente, não é mais utilizada na literatura para classificação patológica. o O nome do tracto diz respeito do local da sua origem até sua inserção, ou seja, o tracto córtico espinhal se originou no córtex e foi até os núcleos motores da medula espinhal. o Tracto Córtico Espinhal Ligação entre o córtex cerebral aos neurônios motores da medula. Tracto Córtico Espinhal Anterior: se origina no córtex, desce em direção a medula, é HOMOLATERAL, ou seja, se origina no córtex e quando chega na decussação das pirâmides não vai para o lado contralateral, continua do mesmo lado. Ex: se origina do lado direito, se insere do lado direito. SISTEMA PIRAMIDAL NEUROFISIOLOGIA CLÍNICA FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA Tracto Coórtico Espinhal Lateral: se origina no córtex, desce até a medula, é CONTRALATERAL, ou seja, se origina no córtex e quando chega na decussação das pirâmides, ele cruza. Ex: se origina do lado esquerdo e vai para o lado direito. o Quando uma pessoa vai executar uma tarefa, realizar um movimento, precisa de uma ativação do córtex visual e o córtex pré motor preparando para a execução do movimento. Quando, por exemplo, o tenista vai bater a bola com a raquete, já tem o córtex motor executando essa tarefa, tem pouca atividade do córtex visual, pois já foi preparado para isso e ocorre a ativação do córtex parietal posterior (sensibilidade, propriocepção). Não tem apenas o tracto córtico espinhal para exercer essa função, precisou passar pelos núcleos da base e estes constituem o sistema extrapiramidal. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA FUNÇÃO DO TRACTO CÓRTICO ESPINHAL o Atuam como um sistema excitatório ou inibitório sobre os neurônios alfa e gama. o Número significativo de origem na área somestésica do córtex e terminam na coluna posterior (controle sensitivo) – HOMÚNCULO DE PENFIELD. o Controlam musculatura axial assim como apendicular. o Principal responsável pela motricidade voluntaria. Tracto Rubro Espinhal: musculatura distal dos membros. Tracto Retículo Espinhal: musculatura axial e proximal dos membros. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS APÓS A LESÃO NO TRACTO CÓRTICO ESPINHAL o Ex: lesão no hemisfério direito, tem um predomínio que o lado contralateral seja mais fraco, danificado, com alterações motoras, pois o tracto córtico espinhal lateral é maior que o tracto córtico espinhal anterior, quando o tracto córtico espinhal lateral cruza, significa que 80% do tracto córtico espinhal lateral foi cruzado e 20% continua anteriormente (homolateral), causando fraqueza no lado homolateral também. o O tracto córtico espinal lateral representa a maior parte do tracto córtico espinal. o Ex: um paciente hemiparético a esquerda – não irá realizar o tratamento apenas no membro esquerdo, pois no membro direito ele tem 20% de força a menos. o Fraqueza muscular o Dificuldade de recrutramento para contração muscular. o Incapacidade de realizar movimentos independentes de grupos musculares isolados – perda da capacidade de fracionamento. Movimento de oponência entre o polegar e indicador. Abotoar camisa. o Sinal de Babinski positivo: característico de uma lesão no sistema piramidal. Faz um estímulo na lateral do pé até o hálux, de forma NÃO PATOLÓGICA tem uma flexão dos dedos ou fica neutro. Na forma PATOLÓGICA, quando faz o estímulo, ocorre o sinal do leque (abdução e extensão dos dedos. TRACTO CÓRTICO NUCLEAR o Sistema Piramidal o Mesmo valor funcional que o tracto córtico espinal (controle de motoneurônios alfa gama, motricidade), porém, transmite impulsos para os motoneurônios do tronco encefálico (tem uma grande quantidade de inervações do tronco encefálico para a musculatura da face). o Executa controle voluntário dos neurônios motores situados nos núcleos dos nervos cranianos. o Muitas fibras terminam em núcleos sensitivos do tronco encefálico. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Grande parte das fibras são homolaterais – o lado acometido é o lado que vai ter a manifestação clínica. DIFERENÇA ENTRE A PARALISIA FACIAL CENTRAL E PARALISIA PERIFÉRICA (PARALISIA DE BELL) PARALISIA FACIAL CENTRAL As informações saem do hemisfério, cruza, tem a conexão com o motoneurônio e chega no quadrante inferior. Para ter o movimento da face, tem também informações homolaterais que faz conexão com o quadrante superior. O quadrante superior recebe informações contralaterais também. No caso do AVC, irá ter paralisia do quadrante inferior contralateral à lesão – AVC à direita, diminuição da função no quadrante inferior esquerdo (desvio de rima – boca fica caída, torta). Não atinge o quadrante contralateral superior. Há suprimento vindo do neurônio homolateral. Não acontece paralisia no quadrante superior, pois recebe informação homolateral, ao contrário do quadrante inferior, que recebe informação contralateral também. PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA OU PARALISIA DE BELL Quando tem uma lesão periférica, tem o déficit de função é homolateral a lesão, acomete o quadrante superior e inferior. Nervos cranianos presentes na periferia, trazendo informações homolaterais. Na Paralisia Facial Periférica não tem a supressão do sistema nervoso central, então o quadrante superior e inferior estão deficitário. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Vias Extrapiramidais o Constituída por 4 Tractos: Tracto Rubro-Espinhal Tracto Retículo-Espinhal Tracto Tecto-Espinhal Tracto Vestíbulo-Espinhal o Os tractos vindo dos núcleos vestibulares, ou seja, o tracto vestíbulo-espinhal, é o único tracto que não vai receber aferência cortical. o O tracto rubro espinhal vai ser tracto córtico rubro espinhal, e o mesmo é feito para os outros tractos (tracto córtico retículo espinhal e tracto córtico tecto espinhal). O tracto vestíbulo-espinhal não recebe o nome córtico, pois não recebe aferências corticais. o Dividido em dois grupos: um grupo que trabalha a musculatura axial e proximal e outro grupo que trabalha musculatura distal, intrínseca e extrínseca da mão.o Tracto tecto-espinhal: envolvidos com reflexos, nos quais, a movimentação da cabeça decorre de estímulos visuais. o Tracto vestíbulo-espinhal: manutenção do equilíbrio, ajustes no grau de contração muscular. Permitindo manutenção do equilíbrio mesmo após alterações súbitas do corpo e tônus. o Tracto retículo-espinhal: recebe várias informações vindas do cerebelo e do córtex motor; executa a parte de controle dos movimentos voluntários e automáticos dos músculos proximais e axiais do membro; determina o grau adequado de contração muscular, atua no tônus muscular, na marcha; manutenção da motricidade após a lesão do tracto córtico espinhal; age sobre os motoneurônios alfa-gama (tônus – marcha). Projeta o que vai ser feito e faz o ajuste, a preparação para executar o movimento. A importância clínica do tracto retículo-espinal é o sistema que projeta o que vai ser feito. (ex: levanta-se e vai até a porta caminhando – o tracto retículo-espinhal faz o ajuste da onde vai parar para conseguir abrir a porta). Quando tem uma lesão no tracto retículo-espinhal, perde essa antecipação/preparação do movimento. SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL GRUPO A Tracto tecto-espinhal, tracto vestíbulo- espinhal, tracto retículo espinhal. Vão trabalhar as musculaturas proximais e axiais. GRUPO B Tracto rubro-espinhal. Irá trabalhar a musculatura distal e intrínseca e extrínseca da mão. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA LESÕES DAS VIAS MOTORAS SOMÁTICAS o Acometimento da capsula interna e/ou área motora do córtex o Fase aguda – paralisia flácida (dependente do grau da lesão). o Hipertonia. o Hiperreflexia. o Sinal de Babinski positivo. o Lesão na coluna anterior da medula ou em núcleos motores de nervos cranianos. o Destruição do neurônio motor inferior. o Paralisia flácida – não apenas na fase aguda, perdura durante a vida do indivíduo. o Perda de reflexos. o Hipertrofia. Síndrome do neurônio motor superior MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Síndrome do neurônio motor INFERIOR MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o O indivíduo com lesão no cerebelo entra na classificação de transtornos do movimento. o A principal função do cerebelo é fazer o planejamento e coordenação de atividades motoras complexas - exemplo: quando está caminhando, o cerebelo auxilia no planejamento e coordenação para executar o caminhar. Quando quer pegar um copo d’água, o cerebelo realiza o planejamento e a coordenação. O cerebelo faz o ajuste tônico para conseguir moldar o movimento de acordo com a situação desejada. o Influência os movimentos, principalmente pela modificação dos padrões de atividade dos NMS (neurônio-motor superior) através de projeções significativas a quase todos os circuitos que governam. o Diferença entre neurônio-motor superior e neurônio-motor inferior NMS: hipertonia, hiperreflexia, babinsk positivo. NMI: paralisia flácida, perda de reflexos, hipotrofia. o O cerebelo está presente na grande maioria das execuções de movimento. o Tem como função básica detectar “erro motor’ – exemplo: se está andando, pisa num buraco e desequilibra, o cerebelo é ativado para ter esse controle/correção. o As correções podem ser realizadas durante o movimento em curso ou também como forma de aprendizagem motora quando a correção é armazenada. o O cerebelo faz os ajustes do movimento até que se torne um movimento efetivo e esses erros cometidos antes, irão ficar armazenados para quando o movimento não for efetivo. Quando esse movimento fica efetivo, com performance de menor gasto energético e melhor velocidade, o cerebelo entendeu sua função e começou a reproduzir o movimento outras vezes, dessa forma, o movimento foi armazenado nos núcleos da base. Então, quando o movimento for efetivo, essa função fica armazenada nos núcleos da base e executam o movimento na sua melhor performance. Se vai fazer o movimento e tem uma falha, um erro, então o cerebelo é ativado e realiza a sua função de correção. o O cerebelo fica mais ativo no processo de aprendizagem do movimento, depois que esse movimento já ficou efetivo, ocorre uma diminuição da ativação do cerebelo para essa tarefa e uma maior ativação dos núcleos da base. o O cerebelo possui organizações para execução de movimentos: Cerebelo Cortical – regulação de movimentos que exigem grande habilidade, de modo especial, no planejamento e na execução de complexas sequencias de movimentos temporais e espaciais. CONTROLE DO MOVIMENTO CEREBELO FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA Espinocerebelo – região mediana: a única parte que recebe aferências diretamente da medula espinhal, as informações que chegam na medula se conectam direto com o cerebelo, quando chega a informação medula cerebelo, a resposta é muito rápida. Região lateral: relacionada ao controle dos movimentos dos músculos distais. Verme – movimentos dos músculos proximais e regula alguns movimentos oculares. Quando o indivíduo tem uma lesão no cerebelo, tem uma tendência a apresentar nistagmo, alteração dos movimentos oculares. Vestíbulocerebelos – recebe aferências dos núcleos vestibulares do tronco encefálico e está relacionado com a regulação dos movimentos envolvidos com a manutenção da postura e do equilíbrio. o As informações chegam ao cerebelo de vários setores do sistema nervoso central: chega da medula, do sistema vestibular e da área cortical. Essas informações assim que chegam ao cerebelo, irão passar pelos núcleos cerebelares (cada um tem uma função), de onde enviam as respostas eferentes do cerebelo. Esses núcleos são modulados pela ação inibitória das Células de Purkinji (células profundas do cerebelo). Esse sistema é chamado CIRCUITO CEREBELAR. o Conexões extrínsecas Aferentes – informações que chegam no cerebelo, terminam no córtex motor como fibras trepadeiras – distribuem-se por todo cerebelo e fibras musgosas (fibras profundas e conexões no cerebelo para essas áreas) que distribuem em áreas especificas. Núcleos vestibulares: informação sobre posição da cabeça. Medula espinhal: trazem sinais motores que chegam a medula através do tracto cortico- espinhal e impulsos proprioceptivo. Núcleos pontinos: informações quanto a intenção dos movimentos voluntários. Eferentes – são vias executadoras, saem do cerebelo e vai para algum lugar, influenciam neurônios motores da medula de forma indireta através do tronco encefálico, tálamo ou das próprias áreas motoras do córtex cerebral. Zona medial: levam impulsos motores à musculatura axial e proximal, sentindo em manter equilíbrio e postura. Zona intermediária: controle dos músculos distais, responsável por movimentos delicados. Zona lateral: atividade motora distal. o Perturbam a modulação e a coordenação dos movimentos em curso – inervação de sistemas sensoriais. o Dificuldade em produzir movimentos suaves e bem coordenados. o Apresentando movimentos espasmódicos e imprecisos – Ataxia Cerebelar (doença cerebelar mais comum). o Nistagmo – dificuldade em manter os olhos fixos. LESÕES E DOENÇAS CEREBELARES FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Diminuição do tônus (núcleos vestibulares) o Distúrbios nas sequências mais elaboradas de movimentos aprendidos. o A manifestação da incoordenação sempre ocorre do mesmo lado da lesão do cerebelo – se tem um tumor ou AVC no cerebelo, a lesão é homolateral Essas estruturas, através de suas conexões, estão envolvidas em vários processos, inclusive a modulação do controle motor – são responsáveis pelo movimento com maior controle, maior precisão. Transtornos dos movimentos o Cerebelo – organiza o tempo necessário para executar asatividades motoras, controla da intensidade da carga muscular e interação entre grupos agonistas e antagonistas. o Função: correção do erro – para corrigir, precisa organizar tempo, intensidade. o O cerebelo sequência, monitora, refina as atividades motoras e terminam os movimentos, mas não inicia os movimentos diretamente – após a ativação do movimento, o cerebelo ajusta para corrigir o erro, se for necessário. RELAÇÃO ANATÔMIA E CONTROLE DO MOVIMENTO FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Tálamo – funciona como “conector”, integrando diferentes estruturas do sistema extrapiramidal com o córtex motor. o Função: “secretária” – faz uma conexão com as estruturas do sistema extrapiramidal. Quando quer realizar algum movimento, o córtex pré motor envia uma informação para o tálamo sobre qual movimento realizar, o tálamo sabe onde está armazenado a informação nos núcleos da base, pega essa informação e manda para o córtex motor executar. o O tálamo sabe onde está armazenado a melhor performance do movimento. o Localizado no diencéfalo e constituído fundamentalmente por sustância cinzenta. o Núcleos da Base – responsáveis pela execução de padrões da atividade motora, controle cognitivo das sequências de padrões motores e auxiliam na alteração da cronologia e gradação da intensidade de movimentos. o Fica armazenado os movimentos em sua melhor performance, o que aprendeu de forma correta. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Hipotrofia – diminuição do volume. o Normotrofia. o Hipertrofia – aumento do volume. HIPERTRÓFICO o Aumento do volume da fibra muscular. o Conforme os estímulos e o uso diário, podendo ter aumento de massa/volume muscular. o Observando no tecido muscular quando este é submetido a uma carga de exercício físico. o Hipertrofia Patológica Hipertrofia do miocárdio. Hipertrofia da musculatura esquelética. Hipertrofia de musculatura lisa. Hipertrofia de células nervosas. Pseudo-Hipertrofia – distrofia muscular de duchenne – aumento de volume de fibra falso, é acúmulo de gordura. OBS: paciente hemiplégico pode treinar fortalecimento – quanto para trofismo e tônus, tem que fortalecer – melhora a funcionalidade. Corresponde ao volume de massa muscular existente no corpo. Quantidade de fibra muscular. Relacionado com o diâmetro, o volume e o tamanho muscular e consequentemente com a força muscular. Propedêutica neurológica TROFISMO FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA HIPOTROFIA o Diminuição da carga de trabalho – ex: não mexe tanto o braço direito, terá menos massa muscular no braço direito. o Perda da inervação – ex: lesão no plexo braquial, tem menor volume muscular. o Diminuição do suprimento sanguíneo (isquemia). o Nutrição inadequada das células. o Perda da estimulação endócrina. o Envelhecimento. AVALIAÇÃO DO TROFISMO o Exame físico – perimetria, inspeção. o Nem todos os pacientes irão responder a testes de força muscular (grau 0 a 5), então realiza as manobras deficitárias. o As manobras deficitárias não trazem apenas informações sobre função muscular, mas traz também informações sobre o tônus (se venceu a gravidade ou não), percepção corporal. MANOBRA DE MINGAZZINI – MEMBRO SUPERIOR o Para membros superiores. o Manobra dos braços estendidos. o Paciente fica sentado, com flexão de ombro à 90º por 30 segundos. Se aparecer uma falha (o membro cair ou ficar assimétrico), o teste é positivo. o Essa manobra mostra se o paciente tem fraqueza de flexores de ombro e extensores de cotovelo. MANOBRAS DEFICITÁRIAS FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA MANOBRA DE MINGAZZINI – MEMBRO INFERIOR o Para membros inferiores. o Paciente irá ficar em decúbito dorsal, com quadril, joelhos e tornozelos fletidos. Se acontecer uma falha (o membro cair ou ficar assimétrico), o teste é positivo. o Quando tem a queda do quadril – fraqueza de iliopsoas o Quando tem a queda do joelho – fraqueza de quadríceps e isquiotibiais. MANOBRA DE RAIMISTE o Manobra de membro superior. o Mãos e cotovelos. o Muito utilizada no exame neurológico na fase aguda, no período hospitalar. o Paciente fica deitado em decúbito dorsal, com os cotovelos fletidos à 90º e próximo ao corpo, os dedos devem ficar em abdução e extensão, o paciente deve manter a posição por 30 segundos. Se acontecer uma falha (o membro cair ou ficar assimétrico), o teste é positivo. o Se o membro cair em rotação interna, pode mostrar uma hipertonia de rotadores internos ou uma fraqueza de rotadores externos. o Se o membro cair em rotação externo, pode mostrar uma hipotonia/fraqueza do membro. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA MANOBRA DE BARRÉ o Para membros inferiores. o Paciente fica deitado em decúbito ventral e com os joelhos fletidos à 90º. o Avalia fraqueza de isquiotibiais. o Se o membro cai em direção a maca/colchão, o teste é positivo, mostrando uma fraqueza de isquiotibiais. o Se ocorrer a queda da perna para a lateral, mostra fraqueza de musculatura estabilizadora de quadril. MANOBRA DE WATEMBERG o Para membros inferiores. o Paciente deitado em decúbito dorsal, ficará com o quadril e joelhos fletidos e apoiará os dois pés na maca/colchão, deixando os joelhos e pernas juntos. A abertura da perna deve ficar até a altura do ombro, se a perna abrir mais, o teste é positivo, mostrando fraqueza de adutores de quadril. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA FUNÇÃO MUSCULAR GRAU PORCENTAGEM CONTRAÇÃO DESCRIÇÃO 0 0% Nula Ausência completa de movimento. 1 10% Esboço Presença de contração muscular, sem deslocamento articular (palpação). 2 25% Fraca Apresenta movimento do segmento sem ação da gravidade. 3 50% Regular Movimento ativo contra ação da gravidade. 4 75% Boa Movimento vencendo resistência mínima. 5 100% Normal Movimento completo com resistência máxima o Quando tem um paciente que não consegue responder a comandos, irá ver na neurofuncional o quanto de porcentos falta para a ADM completa. AMPLITUDE DE MOVIMENTO o Classificação da amplitude de movimento passivo o Se o indivíduo faz o movimento e não consegue completar toda sua ADM, o fisioterapeuta continua o movimento e vê se tem alguma restrição, se o fisioterapeuta conseguir fazer o movimento de forma passiva, significa uma fraqueza da musculatura. o Se o indivíduo faz o movimento e não consegue completar toda sua ADM, o fisioterapeuta continua o movimento e vê se tem alguma restrição, se o fisioterapeuta não conseguir fazer o movimento de forma passiva, significa uma restrição articular. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o O sistema nervoso central tem funções executoras (eferentes – que irão enviar as informações para que o corpo responda) e funções aferentes (informações que chegam da periferia para a compreensão do sistema nervoso central). o O tônus é uma manifestação clínica comumente avaliada na fisioterapia neurofuncional, tanto no adulto quanto na criança. o Tônus é definido como resistência muscular sentida/encontrada pelo examinador durante o movimento articular passivo imposto a um membro voluntariamente relaxado. o Resistência – componentes biomecânicos e morfológicos, como ligação fraca entre as proteínas contráteis musculares e a titina. o A alteração de tônus não se refere apenas a uma alteração que ocorre pela lesão no sistema nervoso central – pode ter uma alteração de tônus postural (tem pessoas que nasceram com isso). o Quando realiza o movimento, o fisioterapeuta observa uma resistência ao tentar realizaresse movimento, de forma passiva. o O tônus é neurologicamente modulado pelo centros controladores durante o planejamento do movimento. o O tônus responde de acordo com a necessidade, com a demanda que o movimento exige. o Espasticidade é uma das manifestações mais comuns de alteração do tônus. o Um segmento corporal suficientemente relaxado a resistência sentida pelo examinador é resultante somente do componente passivo, ou seja, das propriedades elásticas das articulações, vasos sanguíneos, músculos, etc. o Alteração do tônus, observadas na prática clínica, muitas vezes são causadas por fraqueza muscular ou contração ativa do paciente, quando este não consegue relaxar o suficiente. o POR QUE AVALIAR O TÔNUS? Grande parte dos distúrbios do movimento são acompanhados por alterações no tônus muscular. Normotonia – tônus normal. Hipertonia – aumento do tônus. Hipotonia – diminuição do tônus. Distonia – tônus flutuante (é leve e reduz). TÔNUS FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA FISIOPATOLOGIA o Existe o sistema inibidor e o sistema facilitador para o movimento. o Relação dos núcleos superiores com o reflexo miotático. o Quando tem uma lesão no sistema inibidor, está inibindo quem bloqueia, então o paciente terá hipertonia, o membro fica firme. o Quando tem uma lesão no sistema facilitador, o que facilita foi lesado, então paciente terá uma hipotonia, o membro fica flácido. o A hipertonia tem duas classificações – conhecida também como hipertonia neural (precisa ter uma lesão no sistema nervoso central para ser espástica ou rígida) o Se não tem lesão no sistema nervoso central, então tem uma hipertonia não neural – não é patológica. Espástica Hipertonia elástica. Fenômeno de canivete (abre e volta) Sistema piramidal. Acometimento de musculatura gravitacional – por isso a tendência de indivíduos com AVC ficarem com a mão dobrada ou ficar com pé equino. Reflexos tendíneos aumentados. Pode levar a contraturas. Ex: AVC Rígida Hipertonia plástica. Cano de chumbo/roda denteada (não volta). Sistema extrapiramidal. Grupos musculares acometidos igualmente – testar tônus axial. Reflexos tendíneos normais. Pode apresentar tremor adicional. Ex: Parkinson FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA AVALIAÇÃO DO TÔNUS o Avaliação do tônus é subjetiva – o comum é avaliação manual. O que foi validado (cotovelo, joelho) tem uma melhor evidência, concordância entre os examinadores. o Exame físico O paciente estará deitado/sentado, relaxado, o fisioterapeuta segura a mão do paciente e posiciona um apoio no cotovelo e irá fazer o movimento de flexão e extensão do cotovelo. Faz com velocidade dependente – começa fazendo movimento devagar e ve se tem resistência (hipertonia – podendo ser roda denteada ou canivete), quando fez umas 5 vezes e viu que tem uma resistência, aumenta a velocidade, se aumenta a velocidade e o tônus some (não tem mais a resistência), é um tônus não neural – não foi uma lesão no sistema nervoso central que levou a alteração no tônus. Se faz os movimentos lentos, percebe a resistência e quando aumenta a velocidade dos movimentos, a resistência ainda está ali, é um tônus neural – teve lesão no sistema nervoso central. Quando faz o teste de velocidade, irá identificar se é um tônus neural ou não neural. O tônus não neural tem maior potencial de melhora – a maioria dos pacientes possuem esse tônus. o Hipotonia Descrita como flacidez. Resistência anormal muito baixa à movimento passivo. Diminuição ou abolição dos reflexos miotáticos – hiporreflexia ou arreflexia. Pode apresentar fasciculações. Associada a lesões cerebelares. Imediatamente após lesão NMS. Exemplo: bebê com síndrome do down é hipotônico. Para conseguir um aumento do tônus, não pode fazer exercícios deitados, pois qualquer pessoa que deita tem o tônus diminuído. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Escala de Ashoworth Modificada Classifica o tônus de 0 a 4. OBSERVAÇÃO: Teste do pêndulo – o paciente fica com um aparelho na lateral do joelho e fica com a perna estendida, o fisioterapeuta solta a perna do paciente e esse membro fica se movimentando, então calcula o quanto teve de espasticidade. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o A sensibilidade está intimamente ligada com o controle do movimento – não consegue ter um movimento adequado, coordenado, ajustado, se tiver uma alteração de sensibilidade. o Se tem uma alteração motora, provavelmente não terá movimentos com destreza, que exigem sensibilidade, pois fica grosseiro. o A sensibilidade influência na execução motora assim como a execução motora influência na sensibilidade. o A sensibilidade auxilia na execução dos movimentos; controla a força e pressão aplicada ao objeto manipulado; realiza o reconhecimento de objetos sem utilizar a visão; o déficit sensorial altera a volição para a utilização daquela estrutura em uma ação particular; fornece o reflexo necessário para evitar traumas e lesões. o A sensibilidade não tem uma via até o encéfalo, tem uma via medular também. Exemplo: para pisar num prego e tirar rapidamente, o reflexo é medular (mais rápido). o O exame de sensibilidade é subjetivo – é necessário perguntar antes do início do exame se há alguma região com anestesia (ausência total de sensibilidade) ou parestesia (redução da sensibilidade). o POR QUE AVALIAR O SENSORIAL? A recuperação motora e participação funcional depende do retorno sensorial para conseguir uma melhor resposta perante ao estímulo, desafio, ambiente e sociedade. Trabalhar o sensorial antes da tarefa motora, pois precisa dar a informação sensorial para que tenha o movimento. Estereognosia – motricidade + sensibilidade – inervação eferente e inervação aferente. o A conexão motora e sensorial se dá devido ao reconhecimento dos dermátomos e miótomos. Precisa ter o reconhecimento de onde palpa, estimula, para conseguir identificar lesões de medula ou lesões encefálicas. SENSIBILIDADE FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA CLASSIFICAÇÃO o HEAD Protopática – profunda, grosseira, rápida, imprecisa. Epicrítica – superficial, fina, delicada, precisa. o SHERRINGTON Exteroceptiva – superficial, estímulos somáticos externos (algodão, ponto de pressão). Proprioceptiva – profunda, posição do corpo no espaço (propriocepção – exemplo: levanta um braço e pede para o paciente repetir o movimento com o outro braço). Enteroceptiva – visceroceptiva, estímulos originados no próprio organismo. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE o Não é uma avaliação fácil, pois o profissional pode interferir muito – perguntas que interferem: sentiu ou não sentiu? o O terapeuta deve ter paciência no momento da avaliação e solicitar atenção e colaboração do paciente. o O terapeuta não deve sugerir respostas e não se iludir com as respostas. o Respostas podem ser influenciadas por baixo nível intelectual do paciente. o Refazer o teste se for necessário. o Pegar algo quente com cheiro, pode interferir na resposta do paciente. Exemplo: pegar um copo de café, o paciente irá sentir o cheiro e já saberá que é quente. o Avaliação superficial (exteroceptiva) – tátil superficial, térmica, dolorosa. o Avaliação proprioceptiva – vibratória, cinético-postural, barestésica (compressão). o Avaliação proprioceptiva profunda – dolorosa profunda, discriminação de dos pontos,estereognosia (da um objeto na mão do paciente e pedir para que ele identifique). FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA SÍNDROMES SENSITIVAS o Podem estar comprometidos o sistema nervoso central ou o sistema nervoso periférico. o O envolvimento distal de todas as extremidades é sugestivo de resultante da lesão periférica ou de uma alteração metabólica. o Queixas sensoriais de curta duração podem ser indicativos de: epilepsia, isquemia cerebral ou alterações metabólicas. o Nas síndromes sensitivas, tem um acometimento em bota e luva – mãos e pés/pernas. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Capacidade de usar de forma mais eficiente o corpo, resultando em uma ação global mais eficaz, adaptável e com redução do gasto energético. Expondo assim a habilidade de executar respostas motoras com precisão, controle e fluidez. o A coordenação depende do sistema neuromuscular – precisa do sistema nervoso e do sistema musculoesquelético. CARACTERÍSITICAS DO MOVIMENTO COORDENADO o Como que vai avaliar, o que vai fazer, se é coordenado ou incoordenado. o Pegar medidas quantitativas – exemplo: velocidade, distância e direção – quanto tempo demora para percorrer 10 metros? – demorou 20 segundos, depois fez em 10/12 segundos, isso mostra que a coordenação melhorou, está tendo seu melhor desempenho com menor gasto energético. o Tensão muscular apropriada – como está o controle de tônus para executar uma função – o tônus está ativo na hora correta? Está tendo um controle neuromuscular para fazer o movimento? o Influências sinérgicas adequadas. o Fácil reversão entre grupos musculares – trabalha muito dinâmico na neurofuncional (contrai, relaxa, muda de direção). o Fixação proximal para movimento distal – precisa avaliar, pois o paciente pode se fixar no tronco, para ter grande mobilidade de mão, mas o tronco é dinâmico e a mão tem que ter alcançar objetos para conseguir ter um alcance anterior. Então, fixar o tronco não é uma boa estratégia para desenvolver uma coordenação efetiva. o Manutenção da postura – controle dinâmico. o Para ter um movimento coordenado e efetivo, utiliza muitas áreas do cérebro – exemplo: pegar um copo de água – as informações saem do giro pré-central, isso é enviado até o tálamo (secretária do SNC), o tálamo joga a informação para os núcleos da base, pega uma informação de D1 (via direta de movimento) e manda a informação para a área motora e essa executa a informação, enviando para a medula. Se tiver algum erro, o cerebelo corrige. o O estímulo sensorial que chega na medula, exige uma coordenação rápida – exemplo: se pisa prego com a planta do pé direita, a perna esquerda tem que estender para conseguir puxar a direito – é rápido, reflexo medular. o O reflexo postural (equilíbrio), precisa do cerebelo e do tronco encefálico, para que corrija esse movimento durante o ato e conseguir se alinhar. o Tarefas mais específicas (movimentos voluntários), as informações chegam do córtex motor, vão para o tálamo e núcleos da base, para poder executar o movimento. COORDENAÇÃO FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA AVALIAÇÃO CLÍNICA o Index: ponta do dedo. o Index – Nariz. o Index – Index. o Index – Dedo do Terapeuta. o Index – Nariz Alternado. o Oposição dos dedos. o Prono – Supinação. o Calcanhar – Joelho. o Desenha um círculo. Index - Nariz Oposição dos dedos e Prono - Supinação FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Teste de Romberg Solicitar ao paciente permanecer em pé com os pés juntos, mãos ao lado do corpo e olhos fechados por um minuto. O examinador deve permanecer perto do paciente por precaução, já que este pode cair. Considerado positivo quando se observa o paciente balançar. Avalia a coordenação para postura bípede. Faz os testes 30 segundos com os olhos abertos e observa se tem alguma alteração, depois faz 30 segundos com os olhos fechados e observa se tem alguma alteração. Romberg SemiTandem Tandem o Teste de Fukuda Mostra possível alteração cerebelar ou de labirinto. Movimento de marcha, elevando os joelhos aproximadamente 45º sem deslocar-se. Aproximadamente 60 passos e olhos fechados. Atenção do terapeuta – risco de queda. Avaliar deslocamento e rotações. Deslocamento maior do que 1 metro e/ou superior a 30º. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Teste de Babinski Weil Durante 1 minuto, anda em uma linha reta. Sempre com os olhos fechados. O teste é positivo quando o paciente se desloca o lado. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o AVC é uma doença caracterizada pelo início agudo de um déficit neurológico que persiste por pelo menos 24 horas, refletindo no envolvimento focal do SNC como resultado de um distúrbio na circulação sanguínea cerebral. o A persistência por 24 horas ou mais, diferencia o AVC do Ataque Isquêmico Transitório (AIT). o O Ataque Isquêmico Transitório (AIT) tem como sintomas o déficit neurológico focal de instalação súbita, com duração igual ou inferior a 24 horas. o EUA: 3ª causa de morte (500.000 novos casos por ano). o BRASIL: 1ª causa de morte (156 novos casos em cada 100.000 habitantes. São registradas cerca de 68 mil mortes anualmente. Representa a primeira causa de incapacidade. o De acordo com a OMS, as doenças cerebrovasculares são a 2ª causa de morte no mundo (2004). Tem uma estimativa que para 2030, continue sendo a 2ª causa de morte. o Um em cada 4 indivíduos terá AVC ao longo da vida. o Relação com a faixa etária – indivíduos acima de 50 anos tem uma chance maior de desenvolver AVC (1/100). o O AVC pode ocorrer em qualquer faixa etária (crianças, adolescentes, adulto, idoso). o Em 2035, a população estará mais velha, então terá uma grande chance de aumentar os casos de AVC. o Os indivíduos que sobrevivem ao AVC, 70% a 80% vão apresentar hemiplegia ou hemiparesia. Hemiplegia: ausência total de movimento no hemicorpo acometido. Hemiparesia: diminuição do movimento funcional – tem esboço de movimento, contração, mas não tem o movimento funcional. AVC do lado direito, a lesão será contralateral, ou seja, do lado esquerdo e vice versa. O tracto córticoesinal lateral é dominante no AVC. Doenças cerebrovasculares: etiologia, quadro clínico e tratamento fisioterapêutico Acidente vascular cerebral incidência FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Onze fatores de risco, sendo modificáveis ou não modificáveis. FATORES MODIFICÁVEIS FATORES NÃO MODIFICÁVEIS Fatores de risco 4. Hipertensão 3. Cigarro 2. Acúmulo de gordura abdominal 1. Sedentarismo 5. Alimentação rica em gorduras e carboidratos 6. Alto índice de gorduras no sangue 7. Diabetes 9. Consumo excessivo de álcool 8. Estresse e Depressão 11. Doenças Cardíacas 10. Anticoncepcional Idade Cor/Raça – negros tem mais chances. Sexo – feminino/masculino Fator hereditário FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o O encéfaloé altamente dependente de glicose e oxigênio, essas duas substâncias são transportadas pelo fluxo sanguíneo. Quando tem a interrupção do fluxo sanguíneo, terá uma falta de glicose e O2, quando acontece essa redução de glicose e O2, o encéfalo pre isa fazer algumas alterações do metabolismo para prevenir um comprometimento maior (se for possível) e então, ocorre a diminuição (parada) da atividade funcional. o O tempo é um fato importante para a melhoria do indivíduo, quanto mais precoce for o atendimento para o indivíduo que apresentou um déficit neurológico súbito agudo, melhor a chance de evoluir para recuperação total ou grande parte. o Existem dois tipos de AVC: isquêmico e hemorrágico. o 80% é AVC isquêmico e 20% é hemorrágico. AVC ISQUÊMICO o Ocorre devido a uma obstrução da artéria cerebral. o É provocado por coágulos formados em depósitos de gordura nas artérias ou no coração. Os sintomas surgem de repente e dependem da área afetada. No acidente isquêmico transitório, os sintomas são passageiros. AVC HEMORRÁGICO o Extravasamento de sangue, a artéria se rompe. o A artéria se rompe e forma um hematoma. Seus sintomas incluem dor de cabeça muito forte, que surge de repente, perda de força e sonolência. Metade dos indivíduos que sofrem grandes hemorragias, morrem em apenas alguns dias. o Ocorre o aumento da pressão intracraniana, alterando a homeostase cerebral. o Mais grave que o isquêmico. fisiopatologia FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Processos patológicos que acometem os vasos cerebrais. Embolias. Tromboses. Hemorragias. o Lobo Frontal: processamentos complexos (cognição, planejamento e iniciação dos movimentos voluntários). o Lobo Parietal: área de projeção e processamento somestésico. o Lobo Temporal: área de projeção e processamento auditivo. o Lobo Occipital: área de projeção e processamento auditivo. o Se tem uma lesão na artéria, as alterações vão depender de qual área essa artéria irriga – relação de lesão primária, não quer dizer que o indivíduo não vai ter outras alterações. Importância da vascularização do snc Interrompem a circulação de determinadas áreas encefálicas Necrose. Amolecimento do tecido nervoso. ACOMPANHADAS DE Alterações motoras Alterações sensitivas Alterações psíquicas neuroanatomia FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Obstrução de artéria cerebral importante: média, posterior e anterior. o Basilar e vertebral menos comum. o Pode ocorrer de 3 formas: lacunar, trombótico e embólico. o A artéria mais comum de ser lesada é a artéria média. AVC Isquêmico Trombótico Doença aterosclerótica – obstrução por ateromas que vão diminuir o fluxo sanguíneo cerebral. Afeta as artérias intra e extra cranianas de maior porte. AVC Isquêmico Embólico Êmbolos secundários (coágulo de sangue – se deslocam até o SNC) em locais grandes mais comuns de êmbolos: coração e artéria carótida. Ocorre de modo súbito. Quase não há perda de consciência. Dor de cabeça aguda. Grave incapacidade. AVC Isquêmico Lacunar Infarto na região das artérias mais profundas que irrigam: cápsula interna, núcleos da base, tálamo. Causas de AVC isquêmico lacunar – causas mais comuns: hipertensão arterial crônica e diabetes melitus; causas menos comuns: estenose do tronco da artéria cerebral média e microembolia. o Incidência de AVC Isquêmico afetando cada artéria cerebral Artéria cerebral média – 69%. Artéria cerebral anterior – 2%. Artéria cerebral posterior – 2%. Artéria vertebral extracraniana – 7%. Artéria vertebral intracraniana – 5%. Artéria basilar – 7%. Ramos isolados da artéria cerebral média e artéria cerebral anterior – 7%. Outra circulação posterior – 2%. Avc isquêmico FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Tríade: vômitos, cefaleia e rigidez de nuca. o 60% dos indivíduos que apresentam um AVC hemorrágico, tiveram os sintomas da tríade. o Hemorragia nas partes mais profundas do cérebro. o Hipertensão. o Paredes arteriais enfraquecidas, pequenas Herniações ou microaneurismas, hematomas. o Pode apresentar outros sintomas: cefaleia sentinela (30%), rigidez na nuca (75%), alteração do nível de consciência (50%), déficit neurológico (60%), convulsões (25%). o O sangue extravasado começa a deslocar a massa encefálica e o cérebro começa a ficar apertado na caixa craniana e então, começa a acometer regiões adjacentes. o Hemorragia Subaracnóide Visível nas artérias mais escuras, mais proeminentes na região do tronco encefálico. o Hemorragia Intraparenquimatoso Núcleos da base, tálamo, lobar, ponte cerebelo. Tem uma representação muito grande nos AVCs hemorrágicos e muitas das vezes, no período inicial, não sei sabe se é um AVC ou uma síndrome parkinsoniana. Nos AVCs hemorrágicos, 45,2% acontecem nos núcleos da base. o Tem representação importante nas doenças cerebrovasculares, pois cada uma das artérias faz a irrigação de áreas especificas do encéfalo. Avc hemorrágico Polígono de willis FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o ARTÉRIAS CEREBRAIS Artéria Cerebral Anterior Irriga o lobo frontal e um pouco o lobo parietal. Alterações de personalidade Hemiplegia contralateral. Perda hemissensorial. A falta de irrigação para os ramos profundos resulta em disfunções motora por lesão do putâmen anterior e de axônios fronto pontinos na capsula interna. Artéria Cerebral Média Ramo principal da carótida interna, percorre o sulco lateral. Este território compreende áreas corticais importantes: área motora, área somestésica, o centro da palavra falada e outras. Obstrução: quando não são fatais, determinam paralisia e diminuição da sensibilidade do lado oposto do corpo. Artéria Cerebral Posterior Ramo da bifurcação da artéria basilar, contornam o pedúnculo cerebral e a face inferior do lobo temporal, ganham o lobo occipital. Irriga a área visual situada no lobo occipital. Obstrução: causa cegueira em uma parte do campo visual. Irriga o pedúnculo cerebral na fase inferior do corpo temporal e o lobo occipital. o O indivíduo com AVC terá alterações de movimento (classificar se é plégio ou parético), alterações cognitivas, alterações de sensibilidade, alteração de percepção; podem apresentar sintomas depressivos (emoção), diminui a independência e qualidade de vida. o O indivíduo com AVC sofreu uma neuroplasticidade, pode ser interpretada como adaptativa (plasticidade positiva) ou mal adaptativa (plasticidade negativa). conclusão FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o É a facilitação de aprendizagem adaptativa. o FEEDBACK FEEDFORWARD o Encontrar estratégias que irão facilitar a aprendizagem desse indivíduo para uma neuroplasticidade adaptativa. o A experiência possibilita uma aprendizagem, essa aprendizagem pode ser positiva ou negativa. o O papel do fisioterapeuta com esse paciente será de possibilitar o maior número de experiências para que ele possa ter uma aprendizagem e com isso uma neuroplasticidade adaptativa. o Neuroplasticidade, plasticidade cerebral, plasticidade neural – capacidades adaptativas do SNC. o Existe neuroplasticidade medular também. o A neuroplasticidade nem sempre é bem-vinda, a neuroplasticidade mal adaptativa não é benéfica para o paciente. Exemplo: mão em flexão de punho, pé equino, deslocar todo o peso de um lado. o A neuroplasticidade mal adaptativa será trabalhada para que o paciente reaprenda e tenha uma neuroplasticidade adaptativa. o FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL: o tratamento é para a função,não para o movimento isolado ou para o tônus. o A plasticidade tem seu máximo na infância, mas ocorre no adulto também, um pouco mais retida. Identificar problemas e necessidades. Relacionar os problemas aos fatores modificáveis e limitantes. Definir probçemas e mediadores alvos; selecionar as medidas adequadas. Planejar, implementar e coordenar intervenções. Avaliar efeitos. Fisioterapia após acidente vascular cerebral neuroreabilitação O que o paciente traz de limitação Estratégias para resolução dos problemas e necessidades Traçar um objetivo e buscar as melhores alternativas. Buscar na literatura a prática para reabilitação desse indivíduo. Planejar a terapêutica, implementar e ver se está tendo efeito FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Desempenho – rápido – Exemplo: paciente se queixa de transferência de sentado para em pé (apoia as duas mãos para ficar de pé), o fisioterapeuta faz a sessão e então termina a sessão e aí pede para o paciente levantar-se novamente e dessa vez ele levanta sem apoio. ELE TEVE UMA MELHORA DO DESEMPENHO. o Funcionalidade – lenta – acontece depois de um longo período de reabilitação. Só pode falar que o paciente teve uma melhora funcional, quando ele consegue reproduzir em casa, no seu dia a dia. Lesão primária Diminuição da atividade do SNC e motora Menos movimento Diminuição da zona de representação cortical Insucessos nas tentativas motoras Punição Supressão comportamental e habilidade massacrada Padrões comportamentais compensatórios Reforço positivo Comportamento menos efetivo reforçado NÃO USO APRENDIDO Hipótese do não uso aprendido Homúnculo de Penfield. A representação cortical é alimentada pelos movimentos O insucesso de não conseguir fazer os movimentos, faz o indivíduo ter um sentimento de punição, que irão levando a alterações comportamentais A punição pode ser intrínseca ou extrínseca, vir do próprio individuo (intrínseca) ou do cuidador, família (extrínseca). 1. Use ou Perca – se para de fazer uma função, um movimento, tem uma tendência a perder, apresenta mais dificuldade. 2. Use e Melhore – quanto mais treina uma função, melhor a função fica. 3. Especificidade – quanto mais específico for o treinamento, melhor. 4. Repetição – ter variabilidade do movimento, quantas formas de fazer existem. 5. Intensidade – precisa ser desafiador para o paciente, tirar ele da zona de conforto. 6. Tempo – quanto mais tempo executa a tarefa direcionada, melhor a chance de desenvolver uma plasticidade. 7. Manutenção – as tarefas que faz durante a sessão, precisa de uma manutenção em casa. 8. Idade – não é determinante para os indivíduos idosos, mesmo a neuroplasticidade sendo maior na infância, nos adultos ela também ocorre 9. Transferência – usar as atividades do tratamento no dia a dia. 10. Interferência – quando começar a interferir no dia a dia do paciente, significa que teve uma neuroplasticidade adaptativa. Atingir isso leva a melhora funcional FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Um estudo mostrou que o exercício aeróbico aumenta o BDNF. o O BDNF (fator neuroplástico) facilita a aprendizagem motora. o Treino cognitivo + Exercício aeróbico. o O treino cognitivo auxilia no processo de neuroplasticidade do indivíduo com AVC. Task Pratice – tarefa direcionada a prática. SPP – suporte parcial de peso. TCI – terapia de contenção induzida. Hipertonia não é significado de força. Neuroreabilitação – prática clínica com evidência TRATAMENTO • 30 minutos BDNF • Residência • < Sedentarismo • Alteração do tipo de fibras AERÓBICOS • Terapia do Espelho • Indução do movimento • Eletroterapia • Cinesioterapia • TBA FACILITADORES • Tarefa específica • Variabilidade • Focada no indivíduo • Neuromodulação FUNCIONAL FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA Informações complementares FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Definição curta: doença degenerativa do sistema nervoso central encefálico, que ocorre na forma crônica e progressiva, devido a redução do neurotransmissor dopaminérgico. o Definição longa: definida como uma doença degenerativa do sistema nervoso central (encéfalo), é uma doença crônica, não acontece de forma súbita, a degeneração acontece por anos. É uma doença progressiva, provavelmente o indivíduo com a doença de Parkinson irá ter outras comorbidades, leva a limitações progressivamente. No primeiro momento de diagnóstico da doença, o indivíduo ao decorrer dos anos, vai tendo alguns comprometimentos. Exemplo: diagnosticou a doença com 60 anos e tinha tremores e lentidão, com o passar do tempo pode ocorrer dificuldade na deglutição, a voz ficar mais baixa. Isso tudo ocorre, pois tem a redução da dopamina (neurotransmissor), a dopamina tem uma influência nas vias diretas e indiretas do movimento (D1 e D2). o A síndrome é a manifestação de um ou mais sinais de uma doença. Para você ter uma doença, você precisa ter todos os sinais apresentados na literatura, se não tem todos os sinais (tem um ou mais), tem-se uma síndrome. o Para que o indivíduo apresente o diagnóstico da doença de Parkinson, ele precisa apresentar a tríade (tremor, bradicinesia e rigidez). Se não tem essas três manifestações, o indivíduo é diagnosticado com a síndrome de Parkinson. Doenças cerebrovasculares: etiologia, quadro clínico e tratamento fisioterapêutico parkinson Síndrome de parkinson FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Manifestação típica da síndrome, mas não é utilizada para o diagnóstico é a instabilidade postural. 90% a 95% dos indivíduos com Parkinson apresentam instabilidade postural, porém, a instabilidade postural não entrou como classificatória para a doença. Faz os testes, vê se tem instabilidade ou não, mas não entra como critério para determinar se tem a doença de Parkinson. Aplica o teste do puxão – o terapeuta fica atrás do paciente, coloca as mão sobre os ombros e puxa o paciente sem avisá-lo. É esperado que os pacientes com Parkinson de uns três passos para trás, para conseguir se equilibrar. Tremor Bradicinesia Rigidez T RÍ A D E D O P A RK IN SO N Tremor em repouso – tremor da mão, queixo ou língua. O tremor pode reduzir quando o paciente começa a andar, mas não some/desaparece. Com a progressão da doença, esse tremor começa estar presente durante o movimento. Bradicinesia – lentidão em executar o movimento, o indivíduo com Parkinson leva um tempo maior para executar o movimento, mas não quer dizer que ele não saiba executar. Algumas vezes, a progressão da doença pode apresentar alterações cognitivas e vai perdendo essa capacidade de resolução de problemas. Precisa que chegue informações positivas (estimuladoras) no tálamo, para que ele envie para o córtex motor, na doença de Parkinson tem uma redução da via que estimula o tálamo, então chega menos estímulos no tálamo, fazendo com que o início do movimento leve um pouco mais de tempo. Rigidez – o Parkinson didaticamente, entra numa síndrome extrapiramidal. No Parkinson, tem uma hipertonia plástica, que é classificada como uma rigidez, pode ser uma roda denteada: resistir e soltar (solta e resiste) durante todo o arco de movimento ou cano de chumbo: resistir durante todo o arco de movimento. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Os núcleos da base não tem apenas função e atividade motora, que são: cortar alimentos, levantar-se, sentar-se, correr. Os núcleos da base também tem atividades não motoras, relacionadas ao cognitivo, resolução de problemas, emocional. oA doença de Parkinson irá ter alterações em atividades motoras e atividades não motoras. o Na doença de Parkinson irá trabalhar dupla tarefa, ou seja, irá fazer atividades motoras e não motoras. o Por exemplo: pode fazer um circuito, na estação 1 o paciente tem que sair de sentado para de pé e vai até a estação 2 que é colocar as argolas de cores que está a frente, vai até a estação 3 que tem que fazer alternância de degraus e volta para estação 1. Apresenta isso para o paciente uma vez e pede para ele realizar a sequência – atividade cognitiva de lembrar qual é a sequência. o Exemplo 2: paciente andando na esteira e o fisioterapeuta pergunta para o paciente, por exemplo, “quanto é 2 + 3?”. Pode colocar um tablet e fazer ele jogar jogo da velha. o Os indivíduos com Parkinson apresentam uma redução da substância negra e então mostra uma redução da dopamina. o VIAS DIRETA E INDIRETA DE MOVIMENTO A degeneração da substância negra leva a redução dopaminérgica nas vias D1 e D2, essa redução dopaminérgica faz com que o estriado (formado por putâmen e caudado) tenham uma diminuição da sua função, que é inibitória tanto de globo pálido interno quanto de globo pálido externo. Se diminui o inibidor do globo pálido interno, automaticamente continua inibindo o tálamo, então não chega movimento. Se diminui o inibidor do globo pálido externo, irá ocorrer a inibição do núcleo subtalamico, que é estimulador do globo pálido interno, que por sua vez é inibidor do tálamo. neuroanatomia Indivíduo normal Indivíduo com Parkinson FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA VIA D1 (facilitatória) O putâmen e o caudado mesmo recebendo estímulos, não é o suficiente para conseguir inibir o globo pálido interno. Dessa forma, ocorre a diminuição da inibição do globo pálido interno, este por sua vez tem como função inibir o tálamo, como não está sendo inibido, essa função é aumentada, ocasionando na diminuição de função do tálamo. VIA D2 Estimulação do córtex pré motor Manda informação para o estriado O estriado tem a função de inibir o globo pálido interno Quando inibi o globo pálido interno, o tálamo faz a função de executar o movimento CONDIÇÕES NORMAIS Estimulação do córtex pré motor Mesmo estimulando o estriado, ele vai diminuir a sua função de inibir o globo pálido interno O globo pálido interno inibi o tálamo Não chega o comando de movimento até o tálamo Estimulação do córtex pé motor Manda informação para o estriado O estriado tem a função de inibir o globo pálido externo O globo pálido externo inibi o núcleo subtalâmico, que tem como função estimular o globo pálido interno Com a inibição do núcleo subtalâmico, consequentemente ocorre a inibição do globo pálido interno Quando inibi o globo pálido interno, o tálamo recebe os estímulos e executa sua função CONDIÇÕES NORMAIS REDUÇÃO DA DOPAMINA FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Ocorre comprometimento da substância negra compacta. o Levando a uma redução da atividade do neoestriado sobre as vias de saída direta e indireta. o Promovem intensificação da atividade inibitória consequentemente, uma redução da estimulação cortical – chega menos informações ao córtex para executar o movimento. o Pela bradicinesia, rigidez e tremores, o parkinson é uma síndrome hipocinética. o Síndrome hipocinética – síndrome com pouco movimento. Estimulação do córtex pré motor Mesmo estimulando o estriado, ele vai diminuir sua função de inibir o globo pálido externo O globo pálido externo tem a função de inibior o núcleo subtalâmico, este estimula o globo pálido interno, porém, o globo pálido externo inibido, ele não consegue executar a sua função inibitória do núcleo subtalâmico O núcleo subtalâmico estimula o globo pálido interno O globo pálido interno sendo estimulado, impede que chegue estímulos ao tálamo, e este não consegue executar a sua função. REDUÇÃO DA DOPAMINA SÍNDROME HIPOCINÉTICA FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Manifestação clínica a partir dos 60 anos (+/.-) – não significa que a doença começou aos 60 anos, só irá ter manifestações clínicas quando tiver o acometimento de 60% a 70% da substância negra.. o Aumenta com a idade e afeta um em cada mil habitantes, predominando a partir dos 55 anos de idade (2% dos indivíduos acima de 65 anos). o Acomete ambos os sexos – 3 homens para 2 mulheres. o Parkinsonismo de início precoce: com menor incidência, que se inicia na faixa dos 30 a 40 anos. o No brasil o número é estimado entre 150 mil a 200 mil. etiologia Circuito básico do movimento Ajuda na habilidade de produzir movimento Redução de dopaminérgicos em substância negra e tronco encefálico Ocasionada pela degeneração da substância negra e do tronco encefálico. Em indivíduos normais, o neurônio consegue liberar bastante dopamina para os receptores, para que essa dopamina liberada consiga chegar de uma forma efetiva no córtex, estimulando o tálamo e executando o movimento. Em indivíduos com Parkinson, tem uma redução da dopamina, ou seja, tem pouco estímulo e chega pouco estímulo no tálamo, então tem problemas motores, pois não chega tanto estímulo cortical via talâmica. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Caminhar apresenta-se com hipometria (passos pequenos) e bradicinesia (andar mais lento). o Escrita tende a diminuir o tamanho, fica lenta e desalinhada. o Movimentos repetitivos, ficam afetados. o Movimentos automáticos ficam reduzidos ou perdidos (expressão facial e a oscilação normal do braço na marcha). o Propensos a quedas, devido a incapacidade de gerar correções posturais. o Máscara Parkinsoniana – perde a expressão, a mímica facial. o Hipertonia da musculatura do pescoço – dificuldade na deglutição. o Tremores (hipercinesias) O tremor típico afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Pode ocorrer em um lado ou nos dois, podendo ser mais forte em um lado que no outro. Tremor de repouso. o Instabilidade postural – protrusão da cabeça, cifose torácica, alteração no centro da gravidade – leva alterações na postura, equilíbrio. A estimulação do SN causa a contração constante do músculo, aumentando a resitência ao movimento. Resistência aumentada do arco completo do movimento. Decorre da facilitação direta dos neurônios motores alfa por parte dos neurônios motores superiores Resistência em "cano de chumbo" - resistência plástica. Resistência em "roda denteada" - resistência é intermitente Hipertonia no parkinsoniano Manifestações clínicas FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA SÍNDROME DE PARKINSON Sinais e sintomas característicos do parkinsonismo Sintomática Secundários a outros transtornos (drogas, encaflite viral, arteriosclerose, traumas, isquemia dos núcleos da base) DOENÇA DE PARKINSON Patologia degenerativa primária IdiopáticaOcorre na segunda metade da vida com curso progressivo FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Escala de estadiamento de Hoehn e Yahr – classifica os acometimentos da doença de Parkinson. DIAGNÓSTICO FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Farmacoterapia O tratamento é destinado, portanto, a repor a dopamina, administrando-se a levedopa percussora da dopamina e reduzir a acetilcolina com fármacos anticolinérgicos, como o benzexol ou a oxfenadrina. Tratamento bem específico. Se tem uma redução da dopamina, irá tomar medicamentosque promovem o aumento da dopamina. o Procedimentos cirúrgicos Palidotomia: visa precisamente atingir uma pequena região no globo pálido. A destruição destas células consideradas hiperativas no processo da doença, pode ter bons resultados funcionais. Faz a destruição das células inibitórias do tálamo, faz uma microlesão no globo pálido interno e então, para de ser inibitório do tálamo. Reduz a bradicinesia, o tremor em repouso. Tratamento com estimulação encefálica profunda: para tratar os tremores, eletrodos são implantados no tálamo. Estimulação elétrica contínua de alta frequência inibe a descarga dos neurônios talâmicos hiperativos. Implantam placas de eletrodos que ficam na região do tálamo, esses eletrodos no tálamo são estimulados por meio de uma corrente elétrica de alta frequência, então a descarga talâmica ocorre e deixa mais hiperativo. o A classificação HY dá uma ideia para o tratamento. o Manter ou aumentar a amplitude de movimento em todas as articulações. o Impedir contraturas. o Corrigir as posturas defeituosas. o Impedir a atrofia por desuso e a fraqueza. o Melhorar o equilíbrio estático e dinâmico, em pé ou sentado. o Manter ou aumentar a independência funcional. o Treino de marcha. OBS: como já tem bradicinesia, a tendência é que o indivíduo comece a ficar parado, não se movimento tanto. Fisioterapia no Parkinson – prática baseada em evidências Tratamento da doença de Parkinson fisioterapia FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA Áreas centrais Postura Respiratória Manejo da Dor Fazer um programa terapêutico com esses 3 itens ao lado e depois desenvolve um programa terapêutico com os itens citados abaixo (marcha, capacidade física, transferência, atividades manuais, equilíbrio). A dor está presente em 70% da população com Parkinson. O fisioterapeuta não trabalha tanto o movimento fino do paciente com parkinson, isso é uma função da T.O, mas pode colocar o paciente para transferir objetos de um lado para o outro. Exemplo: andando na esteira, pegar um objeto e colocar do outro lado. Movimento de sentado para de pé, pega o prendedor de roupa e prende na corda. Tratamento de acordo com a classificação da Escala de Hoehn e Yahr O indivíduo com Parkinson precisa se movimentar, então no tratamento fisioterapêutico pensar em exercícios de esteira, bicicleta, pois mostra ao paciente que ele é capaz de andar, de realizar os exercícios. Porém, não pode deixar o paciente apenas na esteira ou bicicleta. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o No paciente com Parkinson, pode-se realizar exercícios de mobilização torácica, para ter a expansão pulmonar; alongamentos assistidos; exercícios de rotação e dissociação de tronco; exercícios de mobilização torácica, entre outros. Definir metas para esses pacientes é importante. Azul – condutas terapêuticas com maior evidência. Verde – condutas terapêuticas com média evidência. Amarelo – condutas terapêuticas com moderada evidência. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o A poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infecto-contagiosa (de fácil transmissão) viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. o A criança para de movimentar as pernas e tem uma flacidez. o Agente etiológico: poliovírus pertencente ao gênero enterovírus. o Transmissão: contato direto pessoa a pessoa Via fecal-oral (a principal), alimentos e água contaminados com fezes de doentes. Via oral-oral, através de gotículas de secreções da orofaringe (falar, tossir, espirrar). o Período de incubação: 7 a 12 dias, podendo várias de 2 a 30 dias. Doenças neuromusculares: etiologia, quadro clínico e tratamento fisioterapêutico Síndrome pós pólio Doenças neuromusculares Grupo de afecções que comprometem a unidade motora, ou seja, o corpo do neurônio motor inferior (NMI), o seu prolongamento, a junção neuromuscular ou o tecido muscular. Por ser neurônio motor inferior é paralisia flácida, se fosse neurônio motor superior poderia ter uma tendência a hipertonia ou espasticidade. poliomielite FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Cefaléia, febre e sintomas gastrointestinais, seguidos de comprometimentos motores da medula espinhal – paralisia, em geral: Dos membros inferiores de forma assimétrica/desproporcional. Flacidez muscular. Arreflexia no segmento atingido. o A progressão da paralisia cessa em 5 a 7 dias. o Depois, há um período de estabilidade e, nos meses sequentes, pode haver reinervação (parcial) para os músculos que paralisaram. o Doença encontra-se erradicada no país desde o início dos anos 90. o Não tem flacidez, não é paralisante. Tem os sintomas, mas não fica sem os movimentos. Dor de cabeça Dor de garganta Espirross Fraqueza Mal estar geral Vômitos Dor/rigidez no tronco = MMSS e MMII sintomas Poliomielite não paralítica Poliomielite paralítica Período inicial Dor de cabeça. Dor de garganta. Fraqueza. Dor muscular. Rigidez na nuca. Período grave Dificuldade de locomoção brusca. Dificuldade de respirar. Dificuldade de deglutição. Espasmos musculares. Fadiga muscular. EVOLUI Leva a uma paralisia Acomete membros inferiores, membros superiores, músculos respiratórios, músculos do tronco. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Foi descrita pela primeira em 1875, pelo Dr. Jean Marin Charcot. o É uma desordem do sistema nervoso que se manifesta em indivíduos por volta dos 40 anos de idade que tiveram poliomielite há pelo menos 15 anos. Os pacientes melhoram da poliomielite e ai passa um tempo e começa a ter sintomas parecidos, então ficou conhecida como uma síndrome pós pólio o Acredita-se que tenha uma degeneração progressiva da unidade motora, causando uma diminuição da capacidade funcional. o Disfunção das unidades motoras devido ao “overwork” (trabalho por um longo tempo de um neurônio na junção muscular). o Envelhecimento prematuro das unidades motoras afetadas. o Uso excessivo dos neurônios motores ao longo dos anos. o Quando tem esse déficit de até 95% nos neurônios motores do corno anterior da medula é uma degeneração muito excessiva. O corpo tem um fator plástico, então faz essa neuroplasticidade no início da poliomielite para superar a necessidade da morte dos neurônios. Depois que tem a morte, os neurônios motores começam a ficar sem inervação, leva a perda de função muscular, levando a paralisia e atrofia. O vírus pode danificar até 95% dos neurônios motores do corno anterior da medula, matando pelo menos 50% deles. Neurônios motores → músculos de sua área de atuação ficam sem inervação → paralisia e atrofia. Embora danificado, os neurônios remanescentes → ramificações para ativar esses músculos órfãos (compensação). Com isso, a função neuromuscular é recuperada parcial ou totalmente, dependendo do número de neurônios envolvidos na "adoção". Assim, um neurônio inerva um número muito maior de fibras neuromusculares do que normalmente faria, restabelicdo a função motora. Porém, sobrecarregadi após muitos anos de estabilidade funcional, começa a se degenerar, surgindo o novo quadro sintomatológico. Desgaste proveniente da utilização excessiva dos neurônios motores próximos daqueles que foram destruídos pelo poliovírus. SÍNDROME PÓS POLIOMIELITE fisiopatologia FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Corno posterior – sensorial. o Corno anterior – motor. o O indivíduo com poliomielite não pode fazer exercícios com carga,pois irá aumentar o trabalho dos neurônios para que consiga fazer a função. o O vírus se estabiliza na forma inicial da poliomielite e faz com que o corpo se ajuste, para conseguir fazer as funções, porém, ao decorrer do tempo o corpo começa a sofrer com isso. o O neurônio se ramificando, ele divide os seus 25% entre a sua função e a função da parte não inervada, então fica 12,5% para cada área, fazendo ter um excesso de atividade neural. o Os neurônios que continuaram vivos, ramificam-se e dividem a função para onde não tem mais inervação. Ocorre o aumento neural para que o músculo funcione, isso ao longo prazo é chamado de overwork (trabalho excessivo), causando uma fraqueza nos neurônios e então esses neurônios que estavam suprindo a parte não inervada, não conseguem mais suprir, por isso ocorre a síndrome pós pólio. Situação normal Neurônios mortos Cada neurônio trabalha 25%, resultando em 100% no total. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Não existe tratamento específico – multidisciplinar. o A fisioterapia é um recurso essencial para ajudar a manter a função muscular. o Aeróbicos leves, alongamento, hidroterapia, órteses, resistência com pouca carga, controle da dor e da ansiedade. o Quando os neurônios dividem a função, não melhora 100%, mas consegue melhor uns 60% e isso se perdura por anos. Quando passar 15 anos, em média, tem uma perda da função do neurônio, pois entra em overwork e essa perda vai aumentando cada vez mais, até chegar a uma parada respiratória, uma disfagia e até o indivíduo vir a óbito. tratamento 5 anos 10 anos 15 anos Idade com poliomielite Tempo FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o A esclerose múltipla é uma das principais doenças de incapacidade neurológica em adultos, jovens de meia idade, com manifestações multiformes (várias formas de manifestações podem ocorrer). o É um doença crônica, que perdura ao longo da vida. o Alterações autoimune como agressoras ao SNC. A esclerose múltipla tem um aumento de citocina que irá destruir as células brancas, principalmente em bainha de mielina. As manifestações podem ser desde um simples déficit neurológico transitório (parestesia, formigamento, déficit de função muscular, desequilíbrio, diplopia – visão dupla) até a forma mais grave, incapacitante (locomoção, deglutição, comunicação, dor). o O controle emocional está envolvido na produção de citocina no corpo. o O paciente que chegou na avaliação com um déficit leve, pode ser exposto a uma situação de estresse, ansiedade, depressão e na próxima sessão ele pode chegar de cadeira de rodas. o As manifestações começam por volta dos 35 anos. Doença desmielinizante Destruição da Bainha de mielina Medida pela sistema imunulógico Aumento de citocina Relativa preservação de outros elementos do SN Doenças neuromusculares: etiologia, quadro clínico e tratamento fisioterapêutico Esclerose múltipla Doença progressiva, degenerativa Essa degeneração da bainha de mielina faz com que os impulsos chegue de uma forma mais lenta nos seus devidos lugares. Alterações do sistema imunológico faz com que ocorra a desmielinização. Citocina – estrutura protetora do corpo. Em excesso começa a degenerar a bainha de mielina e com isso tem a desmielinização, os impulsos saltatórios não ocorrem de forma efetiva, diminuindo a função muscular, respiratória, etc. Cognitivo e preservado na maioria das vezes. FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Aumento da citocina, começa a desmielinizar a região da bainha de mielina, atacando as células branca. o Os impulsos ficam reduzidos, pois o caminho não permite que faça o impulso saltatório (mais rápido). Com isso, tem uma redução das informações que irá chegar para uma neurotransmissão. o Fazem parte da células da glia. o Ramificam-se em vários processos, que vão para o axônios circundantes (conectam-se com os axônios). o O envoltório auxilia na produção de substância branca na região dos axônios. o Esses processos envolvem os axônios em organelas membranosas especializadas. oligodendrócitos FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o Estruturas que ficam entre as bainhas de mielina. Ele permite que o potencial de ação ocorra de maneira efetiva. o Condução saltatória: condução do impulso, condução rápida e eficiente. o Mielina: rica em lípides inibi a transferência iônica. o Perda da mielina: o potencial de ação não é conduzido normalmente e a função do nervo cessa rapidamente. o A substância branca que forma as bainhas de mielina, possibilita os impulsos saltatórios e os nódulos de ranvier possibilitam o potencial de ação efetivo. o Disseminadas de forma aleatória e total: Hemisférios cerebrais. Tronco encefálico. Cerebelo. Medula espinhal. Interior do nervo óptico e quiasma óptico (uma das primeiras alterações que ocorrem na esclerose múltipla. Pode ter alteração da visão, diplopia). Nódulos de ranvier Substância branca FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o HLA – marcador de gene para um possível diagnóstico. Pode encontrar indivíduos com HLA positivo e esclerose múltipla, porém, pode encontrar também indivíduos com HLA negativo e que tem presença de esclerose múltipla. O HLA pode estar positivo também é a pessoa não ter esclerose múltipla. A maioria da população com esclerose múltipla tem o fator HLA positivo. o Não é um fator determinante. Variabilidade da prevalência da esclerose múltipla, de acordo com a latitude Ex: regiões equatoriais (< 1 em 100.000) Climas temperados do norte europeu e da América do Norte (> 100 em 100.000) Fator Genético HLA-DR, B e A (marcadores para o gene de suscetibilidade) Tendência Familiar 15% dos pacientes com esclerose múltipla tem um parente afetado Gêmeos idênticos tem 30% de chance Gêmos não idênticos tem 5% de chance Ambiental Exposição a agentes externos: cvírus - resposta autoimune. Substância branca Temperaturas frias Estudos apontam que sobrecarga, má alimentação, estresse também podem estar associado ao desenvolvimento da esclerose múltipla FEITO POR VICTORIA MESSAGE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA o A recidivante com remissão acomete mais o adulto jovem. O paciente apresenta alguns surtos, são momentos que ele perde as funções que apresentam maiores manifestações clínicas. o A progressiva primária acomete mais idosos. Déficit neurológico cumulativo. o Depois de um período de remissão, a doença entra numa fase que ocorre a progressão com ou sem recidiva. Tem uma tendência que a recidivante com remissão se torne uma progressiva secundária. o Acontecimentos inesperados – queixam-se de vagas sensações de mal-estar (fadiga) nos meses ou anos precedentes. o Sensações – distúrbios sensoriais esporádicos (parestesia), incômodos e dores ou letargias. Começa a fazer tarefas mais devagar, com mais dificuldade. o HMA – visão dupla (aparece na fase aguda da doença), cegueira, vertigem ou fraqueza nos membros (episódio anterior de desmielinização). o O início dos sintomas: aguda (minutos) ou crônicos (meses). RECIDIVANTE COM REMISSÃO Caracterizada por recidivas recorrentes e discretas entremeadas, por período de remissão quando a recuperação é completa. Progressão da doença a incapacidade aumenta. PROGRESSÃO SECUNDÁRIA Depos de um período de remissão, a doença entre em uma fase em que há deterioração progressiva com ou sem recidivas sobrepostas indentificáveis (efeitos cumulativos das recidivas). PROGRESSIVA PRIMÁRIA Déficit neurológico progressivo e cumulativo
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