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Resumo Desportiva

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PROPRIOCEPÇÃO: Informações aferentes, incluindo noção de posição articular, cinestesia e sensação de 
resistência. 
POSIÇÃO ARTICULAR: reconhece a posição articular do espaço. 
CINESTESIA: percebe e reconhece os movimentos e a mobilização articular, 
RESISTÊNCIA: percebe as forças geradas no interior da articulação. 
 
 
 
 
CONTROLE NEUROMUSCULAR: os sinais proprioceptivos são transmitidos para a medula espinhal por 
meio de vias aferentes (sensoriais), e a resposta eferente (motora) é denominada como o controle 
neuromuscular. 
São responsáveis pela proteção das estruturas articulares em tensões excessivas. 
 FISIOLOGIA DOS MECANORRECEPTORES 
o RECEPTORES ARTICULARES 
 Terminações nervosas especializadas 
 Os mecanorreceptores traduzem a informação da deformação mecânica e manda um 
sinal neural, para dar um impulso elétrico. Portanto os mecanorreceptores funcionam como 
TRANSDUTORES da deformação mecânica para sinais neurais. 
ESTÍMULO MECÂNICO IMPULSO ELÉTRICO 
 Adaptação rápida (AR): Cessam as informações pouco depois do início do estímulo. As 
informações cinestésicas conscientes e inconscientes em resposta ao movimento articular ou 
aceleração. 
 Adaptação lenta (AL): Mantém as informações enquanto o estímulo estiver presente. 
Fornecem resposta e continua gerando informações proprioceptivas quanto ao 
posicionamento articular 
TIPOS MORFOLÓGICOS 
RECEPTORES LOCALIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS 
Corpúsculo de Ruffini Cápsula articular 
Camada fibrosa 
Monitoriza a posição articular (AL) 
Corpúsculo de Pacini Cápsula articular 
Camada fibrosa 
Detecta o movimento articular (AR) 
Corpúsculo de Golgi-Mazzoni Cápsula articular 
Face interna 
Responde a compressão 
perpendicular da cápsula (AL) 
Terminação ligamentar de Golgi Ligamentos intrínsecos e extrínsecos Sensível a tensão e ao alongamento 
imposto aos ligamentos (AL) 
Terminação nervosa livre Cápsula articular Receptor da dor 
DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA 
 
 
 
Controle do equilíbrio: 
Visuais; Labirinto; 
Informação do córtex; 
Mecanorreceptores (lesões 
desportivas) 
 
 
o RECEPTORES TENOMUSCULARES 
 Alteração no posicionamento articular Alteração simultânea no comprimento e na tensão 
do músculo. 
 
o FUSO MUSCULAR 
 Detectam o comprimento e velocidade das alterações do comprimento, e transmitem esses 
sinais através dos nervos aferentes. 
 Terminações anuloespirais e em buquê 
 As fibras nervosas aferentes dos fusos musculares projetam-se diretamente sobre os 
motoneurônios esqueléticos por meio de reflexos monossinápticos muito rápidos. 
 Quando os fusos são estimulados, eles produzem uma contração reflexa no músculo 
agonista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os mecanorreceptores são eliminados 
apenas quando estão sob grandes cargas. 
Músculos que 
realizam a mesma 
função muscular. 
DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA 
 
 
 
 
o ÓRGÃOS TENDINOSOS DE GOLGI (OTG) 
 Regulam a atividade muscular e são responsáveis pela monitorização da tensão muscular. 
 Se localizam na junção musculotendinosa, assim protegem essa unidade musculotendinosa 
ao inibir reflexamente a ativação muscular, quando o excesso de tensão pode provocar danos. 
 MOVIMENTOS LENTOS PARA ATIVAR O OTG. 
 Inibi a atividade do controle motor causando o relaxamento. 
 
 
 
 Lesão articular e déficit de controle neuromuscular 
 A lesão articular leva ao déficit do controle neuromuscular 
 O restabelecimento do controle neuromuscular é um componente primordial para a reabilitação de 
articulações patológicas. 
o TREINAMENTO NEUROMUSCULAR – visa complementar os programas de reabilitação. 
 Modulação dos sinais inflamatórios 
 Recuperação da ADM 
 Melhora da flexibilidade, força e resistência 
 Conseguir controle de movimento (OBJETIVO PRINCIPAL) 
 
o LESÃO 
 A lesão ligamentar que se repete por várias vezes (luxação, entorse), cria um déficit, no 
qual o ligamento vai criando uma frouxidão (instabilidade e déficits proprioceptivos). 
 Uma lesão nas estruturas articulares resulta não só em uma alteração mecânica, mas 
também em perda do senso posicional, em virtude da disfunção dos mecanorreceptores 
periféricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AVALIAÇÃO 
1. TESTE PARA PERCEPÇÃO DO MOVIMENTO ARTICULAR 
o Avalia CINESTESIA 
o O avaliador liga o equipamento, o paciente não consegue ver nada e hora que o paciente 
percebe o movimento, ele deve reagir. 
o DOIS PARÂMETROS: quanto tempo ele leva para perceber o movimento e quantos graus é 
esse movimento. 
o Faz o teste nos dois membros, e o membro acometido terá uma discrepância grande (ele 
demora mais tempo em uma amplitude maior). 
 
LESÃO LIGAMENTAR 
LESÃO REPETITIVA INSTABILIDADE 
DÉFICITS 
PROPRIOCEPTIVOS 
CONTROLE 
NEUROMUSCULAR 
ALTERADO 
INSTABILIDADE 
FUNCIONAL 
1º - ESTÍMULO PROPRIOCEPTIVO 
 
2º - RESPOSTA DO CONTROLE NEUROMUSCULAR (MOVIMENTO) 
OBSERVAÇÕES 
- Por conta da lassidão ligamentar, causada por micro traumas (subluxações), as vezes a pessoa já “se acostumou” 
e não sente dor. 
- SINAL DA DRAGONA (baseado na farda militar): deslocamento do úmero 
- Os MECANORRECEPTORES alterados, leva a instabilidade. E os que ficaram intactos também tem que ser 
trabalhados, para melhorar o controle. 
- O médico corrigi a instabilidade mecânica, e os fisioterapeutas tratam a instabilidade melhorando a 
PROPRIOCEPÇÃO. 
. 
 - Faz uma modificação no 
dinamômetro para avaliar a 
propriocepção. 
- Não pode deixar o paciente 
ver/olhar. 
DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA 
 
 
 
 
2. TESTE PARA PERCEPÇÃO DA POSIÇÃO ARTICULAR 
o O avaliador coloca uma determinada posição alvo, e o paciente deve registrar a posição. 
Depois ele volta a posição para o 0, e o paciente deve reproduzir o movimento. Assim testa a 
percepção do movimento para o paciente. 
o Pode ser usado como exercício também, para trabalhar a percepção articular. 
3. TESTE PARA EQUILÍBRIO ESTÁTICO E DINÂMICO – não é um teste para a PROPRIOCEPÇÃO, 
mas deve estar na avaliação pois é um teste clínico. 
 TESTE DO Y: avalia o controle postural dinâmico (MMII). 
o Esse teste surgiu de um teste que antes era o da ESTRELA. Hoje usa o teste do Y como 
avaliação, e a ESTRELA como exercício. 
o Desenha um Y no chão com fita crepe ou coloca 3 fitas métricas. Comprimento de 1,20, e o 
ângulo entre cada fita tem que ser de 135º. 
o O paciente deve estar descalço, e fica na frente pra linha ANTERIOR, o hálux tem que ficar 
bem no centro das 3 linhas, mãos na cintura, e o paciente tem que tentar alcançar o mais 
distante possível, sem tocar no chão e sem tirar o calcanhar da perna base do chão. Ele deve 
fazer apenas um TOQUE no lugar mais alcançado sem deslocar o peso, e o terapeuta marca 
esse ponto. 
o Antes de iniciar o teste, deixa o paciente treinar, fazendo 6x o movimento. Depois dessa 
adaptação, pede para o paciente fazer mais 3x, que serão válidas. A tentativa de MAIOR 
ALCANCE é anotada. 
 VC = 
𝐴𝑁𝑇𝐸𝑅𝐼𝑂𝑅+𝑃𝑂𝑆𝑇𝐸𝑅𝑂 𝑀𝐸𝐷𝐼𝐴𝐿+𝑃𝑂𝑆𝑇𝐸𝑅𝑂 𝐿𝐴𝑇𝐸𝑅𝐴𝐿
3𝑋 𝑂 𝐶𝑂𝑀𝑃𝑅𝐼𝑀𝐸𝑁𝑇𝑂 𝐷𝑂 𝑀𝐸𝑀𝐵𝑅𝑂
. 
 
 
 
o Sempre que há uma diferença de 4cm de uma perna para outra, significa que o paciente é 
mais suscetível a ter uma entorse de tornozelo. 
 TRATAMENTO 
o OBJETIVO: Ganho/Melhora do controle de movimento 
 Controle do EDEMA e da Dor 
 Reestabelecer a ADM 
 Ganho de força muscular 
 Melhora do encurtamento muscular 
 
o Os exercícios proprioceptivos devem ser específicos para o tipo de atividade do paciente. – 
PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE 
 
 
 
 
O valor do índice 
deve ser em %, 
assim faz uma 
comparação de 
um membro para 
o outro. 
DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA1. Paciente não deve apresentar DOR ou EDEMA. 
2. Paciente deve apresentar RESTABELECIMENTO DA ADM – para possuir força adequada para 
realizar o exercício proposto. 
3. Pacientes PÓS OPERATÓRIO não deve fazer exercícios UNIPODAIS e GIRATÓRIOS, apenas 3 
meses depois da cirurgia. 
4. Deve haver uma progressão de exercício para o paciente, todavia que não ultrapasse o limite 
do mesmo – paciente deve conseguir fazer os exercícios completos 
5. DESAFIAR O PACIENTE: o atleta gosta de ser desafiado e que estimulem ele com relação ao 
esporte que ele pratica. A criatividade faz a diferença 
6. Pode trabalhar com os olhos abertos, mas uma progressão é fazer o paciente realizar os 
exercícios de olhos fechados. 
7. Começa com EXERCÍCIOS ESTÁTICOS e faz a PROGRESSÃO com EXERCÍCIOS DINÂMICOS 
 EXERCÍCIOS ESTÁTICOS: o paciente não perde contato com a superfície. Funcionam 
como atividade de treinamento preliminar para pacientes que necessitam de equilíbrio e 
controle durante as atividades. Esses exercícios não podem ser confundidos com exercícios de 
agilidade e pliométricos. A progressão deles pode ser: bipodal para unipodal; olhos abertos para 
olhos fechados; superfície estável para superfície instável. 
 EXERCÍCIOS DINÂMICOS: o paciente perde a superfície de contato constantemente. 
 EQUIPAMENTOS E OBJETOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO 
 
 
BOLA SUÍCA BOZU DISCO DE EQUILÍBRIO TÁBUA RETANGULAR 
Vários tamanhos e 
pesos diferentes. 
Pode ser utilizado dos 
dois lados. 
Vários tamanhos e 
formas diferentes 
Vários tamanhos e 
formas diferentes 
OUTROS: 
o Balanço de equilíbrio 
o Aste flexível 
o Bolas 
o Escada de agilidade 
o Espuma de densidade 
o Trampolim 
o Skate de equilíbrio 
o Caixa de areia 
o Cones e argolas 
DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA 
 
 
 
 
 A pliometria refere-se aos exercícios destinados a unir força e velocidade do movimento de forma 
a produzir um tipo de resposta muscular explosiva e reativa. 
POTÊNCIA + FORÇA = MOVIMENTOS RÁPIDOS 
 
o Os exercícios pliométricos envolvem o ciclo alongamento-encurtamento (CAE), que pode ser 
descrito como a realização de uma contração excêntrica (alongamento l desaceleração) seguida 
de uma ação concêntrica (encurtamento l aceleração). 
* EXEMPLO: agachamento + salto = ao realizar o agachamento realizará uma contração 
excêntrica pois alonga o quadríceps e precisa descer devagar. Ao pular (levantar + salto) realizará 
uma contração concêntrica, pois encurta a musculatura, tendo um movimento acelerado. 
o Pela combinação de movimentos CONCÊNTRICOS e EXCÊNTRICOS, a força muscular e a 
produção de potência durante a fase concêntrica são acentuadas. E isso permite que o atleta 
ganhe habilidades, como: correr mais rápido, pular mais alto, mudar de direção mais fácil etc. 
o OBJETIVO PRINCIPAL DO TRATAMENTO PLIOMÉTRICO: elevar a excitabilidade do sistema 
nervoso para melhorar a capacidade reativa do sistema neuromuscular. Assim, qualquer exercício 
que utilize o reflexo miotático ao alongar, para produzir uma resposta mais potente do músculo 
em contração, é de natureza PLIOMÉTRICA (CAE). 
 MODELOS PLIOMÉTRICOS 
o Dois modelos podem contribuir para um mecanismo complexo, os quais resultam em uma 
acentuada produção de potência durante a porção concêntrica do CAE. Portanto, ambos os 
modelos contribuem para a acentuação da força e da potência mecânica durante o CAE (CICLO 
DE ALONGAMENTO E ENCURTAMENTO) 
o Tanto excitabilidade dos receptores neuromusculares como o armazenamento de energia elástica 
no CAE são conseguidas por uma contração excêntrica, onde é realizado o alongamento do 
músculo imediatamente antes da contração concêntrica. 
* Contração excêntrica produz l Contração concêntrica executa 
o Quanto maior for o alongamento imposto ao músculo em relação ao seu comprimento de 
repouso, imediatamente antes da contração concêntrica, maior será a carga que o músculo 
consegue superar. 
o Quanto maior a potência da contração excêntrica, maior será a potência da contração concêntrica. 
 
 
 
 
TRABALHO E TEMPO CARGA 
DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA 
 
 
 
 
 MODELO MECÂNICO 
o Elementos Contráteis: Actina e Miosina 
o Elementos Não Contráteis: Componentes elásticos em série (músculo-tendão) 
 Componentes elásticos em paralelo (endomísio, envolve uma fibra 
muscular; perimísio, envolve um feixe muscular; epimísio, envolve o músculo todo). 
o Este modelo estabelece que a força muscular é aumentada devido a reutilização da energia 
elástica pelo CAE. Isto, é, o tecido conjuntivo tem prioridades elásticas, e quando aplica uma força 
rápida no tecido, ele gera uma energia elástica. A energia elástica é gerada na contração 
excêntrica, e irá aproveitar dela na contração concêntrica. 
 DEFORMAÇÃO ELÁSTICA: você aplica a carga até certo ponto que irá resultar nessa energia 
elástica. A região elástica irá deformar o tecido, mas depois volta ao comprimento original. 
 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA: quando deforma o tecido permanente. A região plástica é quando o 
tecido não volta ao seu comprimento original dele, pois a aplicação de carga constantemente 
(microlesão no tecido). 
o O alongamento excessivo gera deformação no músculo (DEFORMAÇÃO PLÁSTICA), para ganhar 
um novo comprimento no tecido gerando movimento. Assim, gera essas microlesões no tecido, 
mantendo o alongamento para passar do ponto de cessão e ganhar ADM. 
* Faz uma modulação do tecido pela carga. 
o A energia elástica e a contração reflexa acontece na contração excêntrica, e a potência gerada é 
utilizada na contração concêntrica. 
 
 
 
 
 
 
 MODELO NEUROMUSCULAR 
o Neste modelo é sugerido que a pré-ativação de um músculo (CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA) é 
parcialmente responsável pelo aumento da força e da potência durante a fase concêntrica do 
CAE. 
* Envolve o mecanismo do reflexo. 
o O exercício pliométrico envolve um pré-alongamento do musculo, ativando dessa forma o reflexo 
do estiramento. Isso é, quando faz o alongamento rápido do músculo, há uma ativação do fuso 
muscular e ele manda informações desse estiramento, que volta a resposta de contração reflexa 
para o músculo (envolve o neurônio motor). 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES 
- Alongamento de curta duração serve para 
aquecimento. 
- Paciente com frouxidão a região elástica é melhor. 
- Alongamentos geram desconforto (20-30 seg) 
 
- ALONGAMENTO LENTO E CONTROLADO: ativa o 
OTG (exercício proprioceptivo) 
- ALONGAMENTO RÁPIDO: ativa o CAE e a 
contração (exercício pliométrico) 
DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA 
 
 
 
 
 FASES DOS EXERCÍCIOS PLIOMÉTRICOS 
1. FASE EXCÊNTRICA: este é o período da pré-carga no qual o fuso muscular e os elementos 
não contrateis são pré-alongados antes da ativação muscular. 
 A pré ativação do musculo é feita pela contração reflexa 
 Ocorre um armazenamento de energia elástica. 
 Alongamento rápido do musculo. 
 
2. FASE DE AMORTIZAÇÃO: esse é o período entre a contração excêntrica e o início de uma 
contração concêntrica. Por tanto quanto maior a rapidez com que o atleta consegue superar a 
força excêntrica complacente e produzir uma força concêntrica, mais poderosa será a 
resposta. 
 Fase de transição, portanto deve ser o mais rápido possível. 
 Não deve parar no meio do exercício, se não perde toda a energia ganha até aqui. 
3. FASE CONCÊNTRICA: esta é a somação das fases excêntrica e de amortização, como o 
produto sendo uma contração concêntrica exacerbada. 
 
 
 
 
 
 
 INFORMAÇÕES GERAIS ANTES DE INICIAR O TREINAMENTO 
o Se o paciente não for capaz de executar o exercício com qualidade, deve melhorá-lo, 
corrigindo o movimento com exercícios mais simples. 
o Interrompa o exercício se o paciente sentir dores com as posturas adotadas ou com os 
movimentos realizados. 
o Solicite ao paciente para não prender a respiração durante os exercícios. 
o Solicite ao pacientepara manutenção correta da postura para proteger a coluna vertebral. 
o Assegure completa recuperação do paciente entre as séries de exercícios (intervalos de 2-3 
minutos para cada ex). 
o Confira todos os equipamentos, para caso haja defeitos, antes de cada sessão de exercícios. 
 
 
 
 
 
 
DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA 
 
 
 
 
 TREINAMENTO PLIOMÉTRICO 
o A pliometria deve ser implementada nos estágios finais da reabilitação e deve reproduzir uma 
habilidade específica para a atividade do paciente (esporte). – ESPECIFICIDADE 
o Os exercícios devem progredir de uma baixa intensidade para uma alta intensidade. 
o Os quadros de dor muscular de início tardio podem acontecer em decorrência a aplicação dos 
exercícios pliométricos. Se for uma dor no tendão ou não articulação, deve esperar uma 
recuperação. 
o As contra indicações absolutas para a pliometria são: 
1. Cirurgia recente 
2. Instabilidade articular considerável 
3. Dor 
4. Paciente não ter realizado previamente um programa de treinamento abordando 
exercícios resistidos. 
* Pois o paciente precisa ter força para realizar esse tipo de treinamento. 
 
o Variáveis agudas: 
1. Volume 
Normalmente estabelecido pelo número de contatos dos pés com o solo para os MMII e de 
arremessos para os MMSS. 
2. Frequência 
Estabelecida pelo número de sessões por semana 
Evidências sugerem que dois ou três dias por semana pode ser ótimo para o aumento do 
rendimento. 
3. Intensidade 
Não existem evidências científicas que estabelecem a intensidade dos exercícios, porém o 
grau de dificuldade pode ser um parâmetro para se estabelecer a intensidade 
 TREINAMENTO DO MEMBRO INFERIOR 
o Os exercícios utilizados para o treinamento dos membros inferiores incluem saltos, que são 
utilizados para aumentar a velocidade, a potência e a habilidade do movimento. 
o ORIENTAÇÕES: 
✓ Assegurar o uso de uma superfície apropriada: limpa, seca e macia. 
✓ Aterrissagem suavemente na região do antepé. 
✓ Não permitir que os joelhos ultrapassem os artelhos. 
✓ Não permitir que os joelhos se curvem para valgo. 
✓ Minimizar o tempo de contato com o solo. 
✓ Utilizar o máximo de esforço em cada repetição. 
✓ Quando agachar, imaginar uma postura como fosse se sentar em uma cadeira. 
DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA 
 
 
 
 
EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS 
1. Agachar e saltar 
2. Saltar com o joelho no tronco 
3. Saltar e se deslocar (objetivo de colocar uma bola na cesta, ou pegar algo no alto) 
4. Saltar a frente - bipodal e unipodal 
5. Saltar alternado 
6. Salto sobre a linha - frente e trás; lateral; quadrado; diagonal 
7. Salto sobre o cone - frente e trás; lateral; diagonal 
 TREINAMENTO DO MEMBRO SUPERIOR 
o As manobras pliométricas para os membros superiores e tronco são instituídas geralmente 
com o uso de objetos como bola com peso (MEDICINE BALL). Deve-se considerar: 
✓ O peso da bola depende do exercício. 
✓ Movimentos rápidos utilizam bolas leves. 
✓ Movimentos lentos utilizam bolas pesadas. 
✓ Habitualmente utiliza-se nos treinamentos uma bola de 3Kg. 
EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS 
1. Passe de peito – decúbito dorsal sozinho ou com arremesso para o terapeuta; em pé 
2. Arremesso sobre a cabeça - em pé; decúbito dorsal realizando uma flexão do tronco 
3. Empurrar a parede – dois membros; com perda de contato (batendo palma); com perda de 
contato e carga adicional imposta pelo terapeuta. 
4. Flexão de braços – normal; com perda de contato (batendo palma) 
5. Arremedo com rotação de 90º - bola com peso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA 
 
 
 
 
 Ocorrem principalmente em atletas. 
MECANISMOS DE LESÃO 
 Podem acontecer de 3 formas: por contusão, distensão ou estiramento e laceração. 
 A laceração é uma forma bem incomum no esporte, tem eu ter um ferimento com corte contuso, 
algo que penetre a pele e faça um corte na musculatura, 
 Mais de 90% das lesões no esporte são por contusão ou por distensão. 
 A contusão ocorre quando um músculo é sujeito a uma força súbita de compressão (pancada, 
impacto), como um trauma direto na musculatura (esmagamento da musculatura). Há presença de 
hematoma na região do trauma. 
 A distensão muscular ou estiramento é uma forma bem comum no esporte, ocorre através de uma 
força de tensão/tração excessiva colocada sobre o músculo, causa um alongamento excessivo nas 
miofibrilas, levando a uma ruptura próxima a unidade musculotendínea (miofibrilas). Afeta principalmente 
os músculos superficiais que são biarticulares (atravessam duas articulações). Ex: reto femoral, isquiotibiais 
(músculo bastante suscetível em esportes de corrida e velocidade), gastrocnêmico. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO (Grau de lesão) 
 As distensões musculares são classificadas de acordo com o nível da gravidade: lesão de primeiro 
grau, lesão de segundo grau e lesão de terceiro grau. 
 
 
DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA 
 
 
 
 
o LESÃO DE PRIMEIRO GRAU 
 A distensão envolve algumas fibras musculares com edema e desconforto de menor importância. 
 Não está associada a perda de função, restrição de movimento é mínima. 
 Pode haver sensibilidade localizada, podendo aumentar a intensidade quando for aplicada alguma 
tensão (contração muscular ou alongamento) no músculo. 
 Alguns atletas podem continuar realizando atividades normalmente, porém, precisa fazer um 
monitoramento da exacerbação da lesão. O ideal é interromper a atividade para realizar o tratamento e 
impedir o aumento da lesão. 
OBS: contração muscular e alongamento muscular na distensão, exacerba os sintomas. 
 
o LESÃO DE SEGUNDO GRAU 
 A distensão envolve danos que vão de 5% a 50% do ventre muscular e tem perda de função. 
 Os pacientes sentem dores com as atividades, impedindo de continuar com a atividade esportiva. 
 Dor de intensidade moderada a grave e perda funcional significativa. 
 Os atletas não conseguem se manter em atividade. 
 A reabilitação das lesões de segundo grau ocorre num período de 4 semanas. 
 Presença de equimose. 
 Não rompe apenas o músculo, mas também vasos e nervos que estão presentes na região. 
 
DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA 
 
 
 
 
o LESÃO DE TERCEIRO GRAU 
 A distensão muscular envolve um rompimento maior de 50% do ventre muscular. 
 Presença de equimose. 
 Presença de deformidade muscular – perde a continuidade muscular. 
 Dor aguda e perda funcional 
 A intensidade da dor durante a tensão no músculo depende da integridade resultante do músculo. 
Um paciente com ruptura total não sente tanta dor, pois não existe ligação entre as partes – quando 
realiza contração ou alongamento. 
 Reabilitação das lesões de terceiro grau podem durar até 3 meses – dependendo do grupo muscular 
pode precisar de cirurgia – miorrafia. 
 
ETIOLOGIA 
 Fatores não modificáveis e fatores modificáveis. 
FATORES NÃO MODIFICÁVEIS 
o Idade – mais velhos – lesões musculares mais frequentes. 
 
FATORES MODIFICÁVEIS 
o Desequilíbrio muscular – as lesões de isquiotibiais se tornam mais frequentes se tiver um 
desequilíbrio muscular entre quadríceps e isquiotibiais (quadríceps com força muito maior que os 
isquiotibiais), isso favorece a distensão dos isquiotibiais. 
o Fadiga muscular – indivíduos que estão fadigados durante uma atividade, tem mais chance de ter 
uma lesão. 
o Déficit de flexibilidade – músculos mais rígidos tem mais chance de sofrer uma lesão. 
o Aquecimento inadequado – falta de atividades específicas, só alongamento não previne lesões. 
o Lesões prévia – se o indivíduo já teve uma lesão muscular no mesmo grupo, tem mais chance 
de ter outras lesões. 
DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA DESPORTIVA 
 
 
 
 
FATORESDE RISCO PARA LESÃO DO GASTROCNÊMIO MEDIAL 
o Esportes que executam movimentos explosivos – corrida de aceleração, desaceleração, com 
mudança de direção. 
o Idade – mais velho – maior a chance de lesão 
o História prévia de perna de tenista – já teve lesão de gastrocnêmio medial. 
o Desidratação e fadiga – ex: individuo correndo maratona e não se hidratou adequadamente, isso 
leva a fadiga muscular, aumentando a possibilidade de lesão. 
o Superfícies duras e de alta reação – quadra de cimento é mais dura e adere mais, aumentando 
a chance de lesão. 
 
FATORES DE RISCO PARA LESÃO DOS ISQUIOTIBIAIS 
o Esporte de velocidade máxima e aqueles que realizam corrida com bola. 
o Idade – mais velho – mais chance de lesão. 
o História prévia de lesões do isquiotibiais – já teve lesão de isquiotibiais 
o Redução da força muscular – relação de força entre isquiotibiais e quadríceps – quadríceps é 
mais forte. 
o Falta de aquecimento 
o Superfícies que permitem um maior deslizamento. 
 
FATORES DE RISCO PARA LESÃO DE RETO FEMORAL (QUADRÍCEPS) 
o Esportes que realizam chutes e corridas de desaceleração – ex: futebol 
o Membro dominante para chute 
o História de lesões antigas 
o Superfícies muito aderentes – ex: quadra de futsal 
 
FISIOPATOLOGIA DA LESÃO 
 Cura de uma lesão musculoesquelético – reparação tecido muscular e tecido conjuntivo (fibrose). 
 Cura de uma lesão óssea – regeneração tecido ósseo 
 Célula satélite – localiza na parede do endomísio, desencadeia o processo de reparação, formado o 
tecido muscular. 
 A cura de uma lesão muscular segue um padrão razoavelmente constante, independente da causa 
da lesão (contusão, distensão ou laceração). 
Processo de cura: 3 fases. 
 
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FASE 1 – destruição tecidual 
o Pode ocorrer por contusão, distensão ou laceração. Ocorre ruptura e necrose das miofibrilas e 
vasos sanguíneos, com o rompimento dos vasos ocorre a formação de hematoma, isso 
desencadeia uma resposta inflamatória. Essa fase ocorre nas primeiras horas da lesão. 
FASE 2 – reparo 
o 2º dia de lesão – fagocitose do tecido necrosado (as células de defesa (macrófagos) chegam na 
área da lesão para começar a limpar o tecido). 3º dia – começa o processo de regeneração das 
miofibrilas (ativação das células satélites (se tornam mioblastos, ocorre a proliferação e se formam 
miotubos e depois miofibrilas) para chegar no local da lesão e começar a se proliferar e formar 
novas miofibrilas). 5º dia – produção de tecido cicatricial conectivo. 7º dia – as miofibrilas invadem 
a área da lesão, perfurando a cicatriz para tentar fazer uma fusão e fechar a falha da lesão. 
FASE 3 – remodelação 
o Período de maturação das miofibrilas, elas começam a adquirir resistência mecânica, ocorre 
reorganização do tecido cicatricial. O exercício terapêutico é fundamental para maturação das 
miofibrilas e reorganização do tecido cicatricial, sem os exercícios terapêuticos (estímulo 
mecânico) esses dois processos não acontecem de forma adequada. Ocorre recuperação da 
capacidade funcional do tecido, esse tecido tem que contrair adequadamente, gerando força e 
ser flexível para suportar tensões de amplitude de movimento. 
OBS: A partir do 7º dia, o indivíduo pode não sentir mais dor, caso não seja orientado corretamente 
pode voltar a fazer atividades precocemente e pode provocar uma nova lesão. 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
Tratamento baseado em lesão muscular em isquiotibiais para corredor 
o PRICE – crioterapia, compressão e elevação – controle dos sinais e sintomas da resposta 
inflamatória. 
o Bandagem compressiva – ajuda a controlar o edema. 
o Corrente analgésica – ex: interferencial – utilizada se o paciente estiver com muita dor. 
o Exercícios ativo livre – irá tentar e ver se o paciente consegue realizar 
 
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CRITÉRIOS: regressão da dor durante o movimento ativo livre, diminuir aplicação do PRICE, não utilizar 
recursos analgésicos, paciente já consegue fazer o exercício ativo livre. 
PROGRESSÃO 
 
o Ultra som terapêutico – utilizar após o 3º/4º dia, estimula a atividade biológica do tecido. 
o Laser terapêutico 
o Exercício ativo livre – posição alongada – gera uma intensidade maior de estímulos sobre a 
musculatura 
o Treino de marcha 
o Exercícios isométricos – 90º/45º 
CRITÉRIOS: sem dor a contração isométrica submáxima e marcha normalizada. 
PROGRESSÃO 
o Bicicleta ergométrica – trabalhar endurance 
o Auto alongamento 
o Exercício ativo resistido – joelho em posição mais alongada: contração excêntrica – flexão – 
está trabalhando os isquiotibiais. 
o Exercício ativo resistido – quadril em extensão. 
o Controle excêntrico – na hora que estende o joelho, consegue trabalhar esse controle 
o Equilíbrio – corrida – princípio da especificidade. 
CRITÉRIOS: sem dor durante a contração excêntrica em posição não alongada, sem dor durante trole 
leve. 
PROGRESSÃO 
o Elíptico 
o Cadeira flexora – excêntrico 
o Stiff Bipodal segurando halter – contração concêntrica e excêntrica dos isquiotibiais. 
o Exercício ativo resistido em posição alongada. 
o Stiff Unipodal segurando halter. 
o Exercício ativo resistido com bola – contração concêntrica e excêntrica – trabalha estabilização 
do segmento lombopélvico. 
o Controle excêntrico – exercício de propriocepção 
o Equilíbrio – corrida em cama elástica. 
o Corrida na esteira 
o Stiff Unipodal com carga 
o Nordic assistido – ativação importante dos isquiotibiais – paciente de costas para o espaldar, 
ajoelhada sobre o estabilite com um theraband na região do tronco – faz uma inclinação do 
tronco. 
o Ponte e vai dando pequenos passos. 
o Ponte slide – prancha que permite o deslizamento do membro inferior 
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o Ponte – unipodal 
o Avanço em superfície instável – utiliza o bosu 
 
CRITÉRIOS: força muscular normalizada e sem queixa de dor durante corrida rápida. 
PROGRESSÃO 
o Educativos de corrida – skipping utilizando escada horizontal; carioca – corrida lateral e cruzando 
os pés na passada; anfergen – toca o calcanhar no bumbum; skipping alto 
o Nordic – fisioterapeuta estabiliza o pé e o paciente faz a inclinação do tronco sem ajuda do 
theraband 
o Pliometria – avanço com saltos. 
o Corrida de aceleração e desaceleração. 
LIBERAÇÃO PARA TREINAMENTO 
o Avaliação funcional 
o Alongamento terminal sem dor – flete todo o quadril e faz o alongamento em cima da extensão 
do joelho. 
o Avaliação excêntrica sem dor – decúbito ventral – faz contração e aplica uma força no membro. 
o Hop Test – teste de salto – avalia a potência muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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–
 BIOMECÂNICA 
o Articulação móvel – articulação mais móvel do corpo humano 
o Articulação mais instável do corpo 
ESTABILIDADE ARTICULAR 
o MECANISMOS PASSIVOS 
1. Conformidade articular – cavidade glenóide é muito rasa – favorece mais a mobilidade do que 
a estabilidade. 
OBS: ARTICULAÇÃO DO QUADRIL – acetábulo mais profundo, concavidade maior – isso 
favorece o encaixe da cabeça do fêmur, melhorando a congruência entre as superfícies e 
favorecendo a estabilidade. Articulação que dificilmente se desloca. 
 
2. Volume finito – pressão intra-articular (ocorre em todas as articulações sinoviais, pois estão 
envolvidas por uma cápsula e dentro ocorre uma pressão intra-articular negativa). A pressão 
intra-articular negativa faz com que as superfícies articulares se afastem e voltem (caso 
tracione). Se houver alguma perfuração na cápsula, a pressão intra-articular é alterada e se 
torna positiva e perde o mecanismo de estabilização – depois é retomado com o processo 
de recuperação. 
 
3. Mecanismo de adesão e coesão – o líquido sinovial fica aderido entre as duas superfícies 
articulares e entãoexiste uma força de coesão entre as moléculas do líquido. Quando tenta 
separar esse mecanismo contribui para estabilidade articular 
 
4. Lábio da glenóide – FUNÇÕES: 
a. ampliar a superfície de contato entre a cabeça do úmero a glenóide – melhora a estabilidade. 
b. Aprofundar a cavidade glenóide – ela estando mais funda ocorre maior e melhor encaixe da 
cabeça do úmero na glenóide. 
o Ligamentos glenoumerais superior, médio e inferior. O ligamento glenoumeral inferior possui duas 
bandas: anterior e posterior, reforçando a cápsula articular. 
➢ Ligamento glenoumeral superior: impedir a translação inferior da cabeça do úmero em 
relação a glenóide. 
➢ Ligamento glenoumeral médio: impedir o deslocamento anterior da cabeça do úmero em 
relação a glenóide no movimento de abdução do ombro (0º - 45º). 
➢ Ligamento glenoumeral inferior: banda anterior – mesma função do LGUM, porém numa 
amplitude maior de abdução do ombro (acima de 45). Banda posterior – impede um 
deslocamento posterior da cabeça do úmero em relação a glenóide quando faz o 
movimento de rotação medial e abdução. 
 
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o MECANISMO ATIVO 
1. Manguito Rotador – promovem uma compressão umeral na glenóide, gerando estabilidade. O 
subescapular, infra-espinhal e redondo menor geram o mecanismo de depressão, quando eles 
contraem, deprimem a cabeça do úmero, indo contra a ação do deltoide que eleva anteriormente 
a cabeça do úmero quando faz a elevação do braço. 
a. Músculo Subescapular – limita a rotação lateral do ombro. Forma uma barreira na região 
anterior da cabeça do úmero, impedindo o deslocamento. Porém, quando faz uma 
abdução acima de 90º perde a capacidade estabilizadora, a barreira não funciona mais de 
forma efetiva. 
b. Músculo Infra-Espinhal e Redondo Menor – contraem e puxam a cabeça do úmero 
posteriormente, ajudando a banda anterior do LGUI, reduzem a tensão da banda anterior. 
 
o CLASSIFICAÇÃO 
Grupo I – Atraumática 
Grupo I I – Traumática 
Grupo I I I – Adquirida 
1. INSTABILIDADE ATRAUMÁTICA 
o Individuo com lassidão/frouxidão congênita 
o Frouxidão generalizada – afeta outras articulações. 
o Não tem lesão do lábio da glenóide. 
o O primeiro episodio de instabilidade não fica definido, a instabilidade se instala de forma 
progressiva. 
o Reduç]ao espontânea – o ombro luxa e reduz espontaneamente por conta da frouxidão. 
o Multidirecional – desloca a articulação do ombro em todas as direções. 
 
2. INSTABILIDADE TRAUMÁTICA 
o Mecanismo específico para desencadear a instabilidade – TRAUMA DIRETO – individuo 
recebe uma pancada/impacto na cabeça do úmero, empurrando-a para fora da glenóide. 
TRAUMA INDIRETO – mais comum – cai com a mão espalmada, tem um trauma direto na 
região da mão e de toda essa energia do trauma é transferida para articulação do ombro e 
pode gerar um deslocamento. 
o Ocorre a desincerção do lábio da glenóide 
o Defeito da cabeça umeral devido ao impacto com a glenóide – principalmente quando o 
individuo tem uma luxação recidivante. 
o Não tem sintomas prévios. 
o Tem um primeiro episodio bem definido. 
o Precisa de auxílio para fazer a redução do deslocamento do ombro. 
o Unidirecional – a mais comum é instabilidade anterior. 
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3. INSTABILIDADE ADQUIRIDA 
o Estresse repetitivo decorrentes a atividades como natação, vôlei, esportes de arremesso – o 
movimento de rotação lateral e abdução vai afrouxando a cápsula anterior do ombro, 
aumentando o volume articular, com isso a cabeça do úmero começa a sofrer translações 
maiores, principalmente no sentido anterior e então começa a gerar uma instabilidade se o 
individuo não tiver mecanismos ativos adequados para poder estabilizar a articulação. 
o O lábio da glenóide fica intacto, podendo sofrer uma desincerção tardia, principalmente se a 
instabilidade aumentar. 
o Trauma de menor intensidade para sofrer o deslocamento do ombro – devido a frouxidão – 
associada a frouxidão, ocorre a auto redução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Incidência global da instabilidade traumática anterior é de 2%, mas em indivíduos que praticam atividades 
físicas a incidência pode dobrar. 
A instabilidade anterior representa 95% das instabilidades no ombro (instabilidade posterior 4%, 
instabilidade inferior 1%). Instabilidade superior é difícil de acontecer, pois existe o arco coracoacromial 
que impede o deslocamento superior da cabeça do úmero. 
 
LESÕES ASSOCIADAS 
1. LESÃO DE BANKART 
o Desincerção do lábio da glenóide 
o A cabeça do úmero é deslocada anteriormente e força todo o complexo capsulolabral da borda 
anterior da glenóide. A desincerção do complexo lábio e capsula acontece na região anteroinferior 
da glenóide. 
 
2. LESÃO DE HILL-SACHS 
o Principalmente em indivíduos com luxação recidivante. Fratura por impressão/impactação na 
região póstero superior da cabeça do úmero, ocorre pelo impacto da cabeça do úmero contra 
a glenóide durante uma luxação anterior do ombro. 
 
 
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AVALIAÇÃO – Luxação Traumática Aguda 
Médica 
o Avaliação no local do trauma – nunca tentar reduzir o deslocamento do ombro na hora, pois não 
sabe realmente o que aconteceu, o ideal é proteger a articulação e encaminhar para o hospital. 
o No hospital, o indivíduo costuma chegar com o membro afetado suportado pelo contralateral por 
conta do desconforto, vai ter bastante resistência em movimentar o membro, vai apresentar 
uma deformidade chamada de sinal de dragona (quando a cabeça do úmero desloca antero 
inferiormente, cria-se um vazio deixando a área do acrômio mais saliente). 
 
o Antes da redução é importante realizar avaliação neurovascular, principalmente para os nerbos 
axilar, supra-escapular e torácico longo. 
o Após a redução, o ombro será imonbilizado e o indivíduo terá que fazer repouso do membro. 
o Exame Físico: confirmar instabilidade. 
o Individuo com episódio de trauma no ombro há um tempo e chega referindo que o ombro se 
desloca em determinadas atividades e chega referindo que o ombro se desloca em determinadas 
atividades, sente desconforto e tem perda funcional. 
o TESTES ESPECIAIS 
1. Teste De Apreensão: paciente deitado, o fisioterapeuta posiciona o membro superior do 
paciente em abdução de 90º e faz uma rotação lateral, pode ou não aplicar uma pressão 
posteroanterior. POSITIVO: o indivíduo relata sensação de deslocamento da articulação do 
combro e presença de dor, se durante o teste o indivíduo relatar somente dor não é 
considerado positivo. 
2. Teste De Apreensão E Relocação: paciente deitado, o fisioterapeuta posiciona o membro 
superior do paciente de abdução de 90º e faz uma rotação lateral, pode ou não aplicar uma 
pressão posteroanterior, quando o paciente começar a relatar sensação de deslocamento da 
articulação e dor, o fisioterapeuta irá aplicar uma pressão anteroposterior, mobilizando a 
articulação do ombro e irá verificar se os sintomas do paciente desaparece. POSITIVO: se os 
sintomas do paciente desaparecerem na relocação. 
3. Teste Surpresa (Liberação Anterior): paciente deitado, o fisioterapeuta posiciona o membro 
superior do paciente em abdução de 90º e faz uma pressão anteroposterior na região do 
úmero, realiza o movimento de rotação lateral e tira a mão da parte anterior do ombro. 
POSITIVO: se o paciente relatar sensação de deslocamento da articulação quando o 
fisioterapeuta retira a mão 
Se os 3 testes derem positivo a chance do individuo estar com uma instabilidade anterior no ombro é 
alta. 
 
 
 
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TRATAMENTO 
o Dois fatores importantes: idade do paciente e nível de atividade. 
o Pacientes jovens – 15 a 25 anos – pacientes submetidos a cirurgia precocemente, pois a taxa derecorrência e perda da funcionalidade é muito alta, indivíduos mais jovens acabam desenvolvendo 
novos episódios de deslocamento principalmente se for um indivíduo com nível de atividade alto 
(esportista). 
o Pacientes com idade entre 25 a 40 anos – pode fazer tratamento conservador, pois com o 
avançar da idade a taxa de novos episódios de deslocamento é menor. 
 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
o Membro imobilizado em rotação medial, utiliza de 3 a 4 semanas. 
o Após a imobilização, inicia-se a fisioterapia – reestabelece a amplitude de movimento, tomando 
cuidado para não expor o ombro a instabilidade (combinando movimento de rotação lateral e 
abdução), fortalecimento da musculatura do ombro, principalmente músculos de manguito rotador 
e cintura escapular, treinamento neuromuscular. 
o Entre 8-12 semanas, começa a retornar para a atividade. 
o Se o tratamento conservador for falho (o paciente começa a ter mais instabilidade) vai para 
tratamento cirúrgico. 
 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
o Cirurgia feito por vídeo. 
o Reparar a lesão de Bankart, reinserir o lábio da glenóide. 
o Imobilizado durante 4 semanas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Frouxidão na capsula anterior e sintomas na parte posterior do ombro. 
o Estresse repetitivo decorrentes, envolvendo como por exemplo: atividades como arremesso 
acima da cabeça. 
o Aumento do volume articular – produz um afrouxamento, lassidão – principalmente na região 
anterior. 
o Lábio da glenóide intacto, mas pode ocorrer uma lesão tardia se continuar acontecendo 
subluxações. 
o Grau de instabilidade é menor. 
o A instabilidade adquirida também é conhecida como micro instabilidades. 
DEFINIÇÃO: microinstabilidade glenoumeral (instabilidade adquirida) é caracterizada pela alteração na 
artocinemática normal durante os movimentos osteocinemáticos específicos, em decorrência da lassidão 
adquirida e déficit na estabilização dinâmica. O atleta desenvolve uma frouxidão capsuloligamentar que 
irá alterar os movimentos entre as superfícies articulares (movimento artrocinemático), essa alteração 
acontece durante o movimento osteocinemático (movimentos fisiológicos), ocorre principalmente em 
atletas de arremesso. Essa associação da lassidão adquirida com o déficit de estabilização dinâmica faz 
com que o indivíduo se torne sintomático. 
 
MECANISMO DE LESÃO 
o Movimento excessivo de abdução e rotação lateral vão tensionar repetidamente a capsula 
anterior do ombro e isso cria uma lassidão, frouxidão na capsula anterior e essa lassidão vai 
permitir uma translação excessiva anterior do úmero em relação a glenóide. 
 
QUADRO CLÍNICO 
o A lassidão adquirida evolui para microinstabilidade e pode desencadear lesões, como por exemplo: 
tendinopatias do manguito rotador, lesões do lábio da glenóide e isso gera sintomas no ombro 
do indivíduo. 
 
LESÃO ASSOCIADA 
o IMPACTO INTERNO POSTERIOR: combinando o movimento de rotação lateral e abdução e a 
capsula estiver frouxa, vai permitir que a cabeça do úmero faça uma translação anterior, as 
estruturas posteriores do manguito rotador vao impactar contra a borda posterior da glenóide e 
então pode ocorrer um impacto nos tendões do manguito rotador, podendo ocasionar uma 
tendinopatia (principalmente no tendão do infra-espinhal e supra-espinhal). Individuo sente dor na 
parte posterior do ombro. 
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EXAME FÍSICO 
o Amplitude de movimento – goniometria – fazer o monitoramento do movimento da escapula, 
pois pode compensar com a escapula e aumentar a ADM de rotação medial – principalmente 
rotação lateral e medial. 
OBS: Alguns pacientes por conta da lassidão tem um aumento da ADM de rotação lateral e uma 
diminuição da ADM de rotação medial. 
o GIRD (déficit de rotação medial) – diminui, pois os rotadores laterais do ombro sofrem uma carga 
muito grande na hora do arremesso, pois realizam uma contração excêntrica para desacelerar o 
movimento e essa carga excêntrica dos rotadores laterais acaba gerando microlesões na parte 
tendinosa e muscular dos rotadores laterais e isso causa uma fibrose e perda de flexibilidade dos 
rotadores mediais. 
o Força muscular – principalmente do manguito rotador e dos rotadores laterais e mediais. 
a. Comparar a força do membro dominante de arremesso e do membro não dominante, 
geralmente o membro dominante é mais forte. 
b. Avaliar a relação de força entre os rotadores laterais e mediais – rotadores laterais do 
ombro precisam ter perlo menos 66% da força dos rotadores mediais, se a força dos 
rotadores laterais for inferior a 66% isso mostra um desequilíbrio, mostra que os rotadores 
laterais apresentam uma fraqueza. 
OBS: Os rotadores laterais precisam ser fortes, pois quando tem o movimento de arremesso (abdução 
e rotação lateral excessiva) o rotador lateral puxa a cabeça do úmero para a glenóide, evitando que 
ocorra o deslocamento anterior excessivo. 
 
TESTES 
1. SINAL DO IMPACTO POSTERIOR: paciente em decúbito dorsal, ombro em abdução de 90º - 110 
º e extensão de 10º, força o máximo que conseguir a rotação lateral – se o individuo tiver 
microinstabilidade e impacto posterior, quando combinar os movimentos de abdução e rotação 
lateral, a cabeça do úmero vai deslocar anteriormente e ocorre o pinçamento das estruturas 
posteriores. POSITIVO: paciente relata dor em região posterior do ombro. 
o Pode fazer a relocação após o teste do Sinal do Impacto Posterior e isso faz os sintomas 
desaparecerem – mantem a mobilização e continua fazendo o movimento, tira a mão da parte 
anterior do ombro, se o individuo tiver a microinstabilidade, o individuo volta a sentir os sintomas. 
 
 
 
 
 
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TRATAMENTO 
o Tratamento conservador SEMPRE. 
o Reestabelecer ADM – principalmente de rotador medial. 
o Melhorar força muscular – principalmente manguito rotador e rotadores laterais. 
o Melhorar a resistência local a fadiga – para manter estabilização do ombro 
o Aprimorar o controle muscular. 
o Alongamento de rotadores laterais – sleeper test e cross body – ambos em decúbito lateral. O 
sleeper test inclina o tronco um pouco para tras e o cross body em decúbito lateral para estabilizar 
a escapila durante o alongamento. 
o Exercícios ativos resistidos – melhorar a força dos rotadores laterais em relação aos rotadores 
mediais (em atletas tem que ser 76% da força dos rotadores mediais). 
o Avaliação funcional (ADM, função) – parte fundamental do processo de tratamento. 
o Tratamento com foco no fortalecimento do manguito rotador e treinamento sensóriomotor. 
 
OBSERVAÇÕES 
o Impacto posterior do ombro está relacionado, na maioria das vezes a microinstabilidade 
glenoumeral. 
o Afeta atletas de arremesso. 
 
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