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ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM MOTORA E INICIAÇÃO ESPORTIVA NO FUTEBOL BRAGANÇA – PA 2020 SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BRAGANÇA - PA 2019 ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM MOTORA E INICIAÇÃO ESPORTIVA NO FUTEBOL Trabalho de produção textual interdisciplinar individual, 3º semestre, apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial à obtenção de média bimestral do Curso de 2ª Licenciatura em Educação Física, nas disciplinas de Medidas e avaliação em Educação Física; Metodologia do ensino do basquetebol; Metodologia do ensino de futsal e futebol; Metodologia do ensino do Atletismo; Metodologia do ensino do Handebol; Práticas Pedagogicas: Gestão da Sala de aula. Orientado pelo profs. Alessandro. SUMÁRIO 1 ESTÁGIO DE APRENDIZAGEM MOTORA E INICIAÇÃO ESPORTIVA NO FUTEBOL .................................................................................................................. 3 - 5 2 SITUAÇÕES PROBLEMAS ....................................................................... 5 - 6 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 7 4 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 8 - 9 3 1. ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM MOTORA E INICIAÇÃO ESPORTIVA NO FUTSAL Todos os dias, desde o momento em que se acorda até o ir deitar, realiza-se uma serie de movimentos, estando presente em toda ação humana. E com o passar do tempo estes movimentos sofrem alterações por diversos motivos, como: idade, estrutura corporal, neural, etc. A aprendizagem motora acontece naturalmente, porém, o aprimoramento de muitos movimentos ocorrem com a atividade física, e a Educação Física é uma área do conhecimento aliada a este processo, concebida atualmente como um momento de aprendizagem, em especial a aprendizagem motora, definida por Rose (1997, Apud BENDA, 2006) como a “que apresenta [...] mudança relativamente permanente no comportamento motor, conforme as experiências anteriores, ocorrida em virtude de prática e inferida por meio de desempenho”. Deste modo a Educação Física vem contribuindo significativamente para o desenvolvimento dos alunos, em diferentes aspectos. Os jogos são estratégias muito utilizadas para ensinar o aluno a lidar com as adversidades, pois eles possuem uma extrema ligação com a competição, gerando a exclusão e/ou a inclusão de alguns alunos, e quando relacionados a vivenciar atividades físicas e a convivência com seus semelhantes, e Paes (2001. Apud COUTINHO E SILVA. 2009) corroboram ao afirmar que, é preciso pensar estas práticas com múltiplas possibilidades, atendendo tanto a pessoas que o praticam para ocupar o seu tempo livre, quanto àquelas que o procuram por questões de saúde; enfim, é preciso trabalhar com uma iniciação esportiva que permita aos cidadãos uma prática consciente, reflexiva e crítica. Defende, ainda, que o esporte na escola poderá permitir ao aluno o exercício de sua cidadania, na qual o trabalho e o lazer são fundamentais para uma boa qualidade de vida. O educador físico precisa reconhecer o seu papel enquanto mediador do processo de formação, atuando como orientador, facilitador e aconselhador da aprendizagem, utilizando-se de ferramentas valiosas para estimular aspectos cognitivos, afetivos, psicomotores e sociais, em uma perspectiva de domínio das habilidades motoras, observando os diferentes estágios durante a vida, que vão desde o nascimento do bebê, até a fase idosa. Segundo Greco, (2002. Apud BRAZ, 2010), “durante os estágios iniciais do processo ensino-aprendizagem-treinamento a atividade motora dos alunos é bastante imprecisa, possuindo muitas vezes aparência rígida”. E em muitos casos o tenta transformar rapidamente esses 4 movimentos numa ação motora mais eficiente, buscando a reprodução de movimentos considerados perfeitos numa análise biomecânica. A aprendizagem motora passa por estágios, que segundo Jardim (2012), definem-se em: 1ª – Fase Cognitiva: A criança efetua os movimentos com erros grosseiros, só que ela não consegue visualizar seu erro e nem corrigi-lo. 2ª – Fase Associativa: A criança efetua o movimento com erros grosseiros, visualiza o seu erro, mas não consegue corrigi-lo. 3ª – Fase Autônoma: É o terceiro estágio da aprendizagem motora pelo indivíduo, o indivíduo efetua os movimentos com erros grosseiros, visualiza seu erro, onde errou, e consegue corrigi-lo. (JARDIM, 2012). Quando se fala em aprendizagem de habilidade motora, relacionando-as ao desenvolvimento esportivo, é de suma importância considerar as etapas de aquisição, que levam a aquisição motora especifica para cada modalidade esportiva. Deste modo, para que esta aquisição ocorra, é necessária prática, pois, segundo Pellegrini (2000. Apud BRAZ, 2010), a prática é entendida como uma ação organizada de repetição de tarefas motoras para que possa alcançar uma aprendizagem de movimento. A autora ainda adverte para os processos subjacentes que influencia a prática e o processo de aprendizagem como a atenção, instrução, feedback e processos controladores e adaptativos. (PELLEGRINI, 2000. APUD BRAZ, 2010). Silva (2003) aprofunda explicações sobre feedback, classificando-o em categorias, com destaque ao conhecimento de resultados (CR), que é de suma importância nesse processo, para garantir o alcance dos objetivos, sendo o CR, refere-se à informação extrínseca, geralmente verbalizável, fornecida depois do término da ação, que diz aos alunos algo sobre a sucesso de suas ações em relação à meta ambiental pretendida. Ou seja, o CR é uma informação que vem após a resposta, sendo relacionada ao resultado da mesma no ambiente, possuindo funções muito importantes na aprendizagem das habilidades motoras. (SILVA, 2003. Pg. 24) Para a iniciação de uma habilidade esportiva, são apresentados fundamentos básicos da modalidade, no ambiente escolar, mais especificamente, nas aulas de educação física, o futebol é preferencia entre os alunos, atingindo todas as faixas etárias, sexos, etc. Porém ainda há muitos preconceitos relacionados a esta pratica esportiva, segundo Assis e Colpas (2013), “meninas são excluídas por não terem oportunidade perante os meninos, assim como os garotos menos habilidosos são 5 deixados de lado, atitudes essas inadequadas e inapropriadas para ambiente escolar”. Deste modo, a iniciação esportiva desta modalidade deve ser trabalhado de modo que promova saúde e bem estar, permitindo com que os cidadãos tenham uma prática consciente, reflexiva e crítica. Para Freire (Apud Assis e Colpas, 2013), parasse aprender futebol é necessário o desenvolvimento de habilidades motoras, sendo “capacidades próprias do organismo para dar base às ações humanas, como a resistência, a velocidade de movimentação, a agilidade e a flexibilidade”. Sendo habilidades gerais aos esportes. Deste modo o a iniciação esportiva do futebol precisa ser pensada e planejada pelos profissionais de Educação Física, de modo que contemple todos os envolvidos, de modo significativo. 2. SITUAÇÕES PROBLEMAS: SP 1: Passe Nas fases iniciais de aprendizagem, ou estagio cognitivo, o foco das atividades é o desenvolvimento básico, adaptando métodos, com o objetivo de estimular à prática do futebol, como das habilidades técnicas, regras e táticas básicas. Dando ênfase nas capacidades coordenativas: coordenação, flexibilidade e velocidade; no estimulo as habilidades de locomoção e manipulação, através de atividades individuais ou em pequenos grupos, com ou sem bolas, entre outras situações. Como a exemplo do “Passe”, um dos fundamentos mais importante e mais executado em uma partida de futsal, que consiste basicamenteem passar a bola para outro jogador. Há algumas atividades que podem contribuir para o desenvolvimento e aprimoramento das habilidades relacionadas ao futebol, como o “Passe”. Tais como: - Os alunos posicionados um de frente para o outro e distantes seis metros um do outro, trocam passes, tendo a frente um pequeno gol feito por dois cones; - Os alunos posicionados de frente um para o outro e distantes seis metros um do outro, trocam passes por cima do cone; - Os alunos posicionados de frente um para o outro e distantes cerca de seis metros, deslocam-se tocando a bola um para o outro, trocam passes com a parte interna e com a externa do pé; - Controle de bola com elevação, e passe. Organizar os alunos em duas filas, uma de frente para a outra. E consiste em: parar a bola, levantar, e passar para o 6 colega da frente, e ele repetirá o mesmo exercício com o próximo, até terminar as filas; - O jogo dos 10 passes: divida os alunos em duas equipes e coloque uma bola em jogo. O objetivo da atividade é que a equipe troque 10 passes entre si sem que o adversário intercepte a bola. Cada vez que isso ocorrer, o time marca um ponto. 7 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante das pesquisas realizadas verificou-se que há ferramentas pedagógicas importantes, que ajudam no desenvolvimento da coordenação, aprimorando o desenvolvimento esportivo do futebol de forma prazerosa, contribuindo dentro e fora do contexto escolar. Verificou-se que as atividades lúdicas são as mais significativas para as crianças menores, que ainda estão em processo de formação cognitiva, e domínio das habilidades motoras, com a criatividade aflorada, e que melhor compreendem pelo brincar, deste modo as atividades esportivas relacionadas ao futebol, são melhor compreendidas pelos mais novos quando apresentadas de modo lúdico, pois estimulam suas capacidades motoras e cognitivas. As aulas de Educação Física, são muito mais do que o momento da brincadeira. Apesar de que, a brincadeira quando bem planejada, oferece aos educandos aprendizados significativos, aprimorando as habilidades esportivas de futebol, de modo mais prazeroso e atrativo, no decorrer da prática. Pois, na maioria das vezes, só se torna hábil em qualquer coisa, quando praticado e aprimorado. Logo, com aulas bem planejadas, práticas diferenciadas e material adequado, o professor atingirá os objetivos, quanto ao ensino e prática de futebol em seus devidos estágios de aprendizagem. 8 REFERÊNCIAS ASSIS, João Vitor de. COLPAS, Ricardo Ducatti. A pedagogia esportiva e o ensino do futebol na escola. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 185. Disponível em https://www.efdeportes.com/efd185/a-pedagogia- esportiva-e-o-futebol.htm. Acesso em 28/04/2020. BENDA, Rodolfo Novellino. Sobre a natureza da aprendizagem motora: mudança e estabilidade... e mudança. Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.20, p.43-45, set. 2006. Suplemento n.5. Disponível em http://www.eeffto.ufmg.br/gedam/publi/artigos/Benda_2006.pdf. Acesso em 26 de abil de 2020. BOMPA. Tudor O. Periodização Teoria e Metodologia do Treinamento. São Paulo: Phorte, 2002. BRASIL, Lei 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Ministério da educação e do Desporto, 1996 BRAZ, Tiago Volpi. Estrutura de prática na aprendizagem motora e pedagogia do ensino de modalidades desportivas coletivas. 8ª Mostra acadêmica UNIMEP. 2010. Disponível em http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/8mostra/5/440.pdf. Acesso em 25 /04/2020. COUTINHO, Nilton Ferreira; SILVA, Sheila Aparecida Pereira dos Santos.Conhecimento e Aplicação de Métodos de Ensino para os Jogos Esportivos Coletivos na Formação Profissional em Educação Física. Porto Alegre, v. 15, n. 01, p. 123-150 janeiro/março de 2009. Disponível em: <http://www.seer.ufrgs.br/Movimento/article/viewFile/2086/4829>. Acesso em 10 de abril de 2020 JARDIM, Marcelo Bittencourt. (2012). O afeto como instrumento primordial na atuação do educador físico com crianças e jovens de comunidades carentes. Rio de Janeiro: IBMR / Laureate International Universities, Pós-Graduação Psicomotricidade (Educação e Clínica). MIQUELETI, L. H. da C; SILVA, E. P. A Importância do Futsal para Crianças de 7 a 10 anos. 2015. Disponível em: http://fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/gPWmsrICYHtBbME_2 017-1-20-19-54-10.pdf. Acesso em 18/04/2020. SILVA, Fabiane da. A importância da apresentação do feedback extrínseco no processo de ensino-aprendizagem das habilidades motoras. TCC-UNICAMP. 2003. Disponível em http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?down=000323723. Acesso em 25/04/2020. https://www.efdeportes.com/efd185/a-pedagogia-esportiva-e-o-futebol.htm https://www.efdeportes.com/efd185/a-pedagogia-esportiva-e-o-futebol.htm http://www.eeffto.ufmg.br/gedam/publi/artigos/Benda_2006.pdf http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/8mostra/5/440.pdf http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?down=000323723 9 SILVA, Silvio Ricardo da. CAMPOS, Priscila Augusta Ferreira. Futebol Educação Física na Escola: Possibilidades de uma Relação Educativa. Futebol Artigos, Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v66n2/v66n2a15.pdf. Acesso em 22/04/2020. http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v66n2/v66n2a15.pdf SUMÁRIO REFERÊNCIAS BOMPA. Tudor O. Periodização Teoria e Metodologia do Treinamento. São Paulo: Phorte, 2002.
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