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Sistema Motor + Semiologia

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Gaby Alfaro
Sistema Motor 
COMPONENTES CENTRAIS 
• Córtex motor: localizado no córtex pré-central; 
• Corpo celular do primeiro neurônio motor; 
• Primeiro neurônio motor: inicio do estimulo motor; 
córtex até o corno anterior da medula; 
• Cada região do corpo apresenta uma área de 
representatividade; 
Trato Corticoespinhal 
• Gera força muscular; movimentos; 
• Podem ser chamados de: primeiro neurônio motor, 
neurônio motor superior, trato piramidal; 
TRAJETO: 
- Córtex pré-motor (homúnculo); 
- Cada região, envia suas respectivas fibras e a região 
em que essas fibras ainda estarão SEPARADAS: 
coroa radial; 
- As fibras motoras se juntam na cápsula interna 
(trato cortico espinhal); 
- A partir disso, descem juntas passando pelo 
mesencéfalo, ponte até o bulbo; 
- No bulbo, existem as pirâmides bulbares ocorrendo 
as decussaçāo das pirâmides (cruzam pro outro 
lado- pro lado direito); 
- 90% das fibras cruzam no bulbo (decussaçāo das 
pirâmides; 
- Descem pela parte lateral da medula; (trato cortico 
espinhal LATERAL); 
- 10% das fibras nāo cruzam (parte anterior- trato 
cortico espinhal ANTERIOR); 
- Saem pelo corno anterior da medula; 
- Corno anterior: corpo celular do segundo 
neurônio motor ou neurônio interno (periférico); 
sinapse ocorre só no corno; 
Trato Corticonuclear 
• Quando chegam na cápsula interna, porém descem 
apenas até os nervos cranianos; 
• Movimentação dos músculos faciais; 
• Nervo oculomotor, abducente e troclear sāo 
responsáveis pela motricidade ocular; 
• Nervo hipoglosso: movimentação da língua; 
• Nervo facial: movimento dos rostos; 
• Os nervos estão localizados no tronco encefálico; 
Lesões 
• As lesões que ocorrem na cápsula interna: lesões no 
lado contralateralmente (MMSS e MMII de direita); 
paresia; quadro dimidiada (AVC, tumores); quadro 
dimídio a direita; 
• As lesões que ocorrem na coroa radiada: depende de 
qual obra atingida e do cruzamento; 
• As lesões que ocorrem na ponte: fraqueza 
contralateral; 
• As lesões que ocorrem abaixo da decussaçāo: lesão 
ipsilateral; 
• As lesões na medula: as fibras já cruzaram; lesões 
ocorrem no mesmo lado; ipsilateralmente 
• Paciente com AVC de lesão do tronco cerebelar: 
apresenta fraqueza e alteração de nervo craniano; 
lesão central; disfunção de nervo craniano; 
paciente com uma lesão dimidiada associada com 
disfunção de nervo craniano (LESĀO OCORRE NO 
TRONCO); 
Corno Periférico 
• Começa no corno anterior (puramente motor) da 
medula; doenças como ELA, ANNE 
• Raíz anterior; 
• Plexos; 
• Placas motoras terminais; 
• Núcleos dos nervos cranianos motores do tronco 
encefálico; 
• Trajeto: 
1
x Responsável por inervar os pares cranianos (3 
ao 12 par). 
x Cortex pré central → núcleo do par → nervo 
3° e 4° par: mesencéfalo 
5, 6 e 7° par: ponte 
8°: localização bulbo pontino 
9, 10, 11 e 12°: bulbo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Torres-Homem 
 
 
 
Percussão digito-digital 
intensamente dolorosa, 
localizada e circunscrita, 
característico de abscesso 
hepático. 
Trajeto percorrido pelo 
estimulo motor
x Trato motor mais importante 
x Também chamado de sistema piramidal, 
neurônio motor ou 1° neurônio motor 
Trajeto: 
x O estimulo partirá do córtex pré central 
através das fibras que formarão a coroa 
radiada. 
x Essas fibras se unirão na cápsula interna, dali 
descem ipsilateralmente. Ao chegar no tronco 
x (Mesencéfalo, ponte e bulbo), 90% das fibras 
CRUZAM no bulbo (decussação das pirâmides) 
e as outros 10% DESCEM ipsilateralmente. 
x As fibras que cruzam descem 
contralateralmente e entram no corno anterior 
da medula formando o trato corticoespinhal 
lateral. 
x As fibras que não cruzam descem pela parte 
anterior formam o trato corticoespinhal 
anterior 
x A partir daí, uma vez feita a sinapse para a 
raíz anterior formando o 2° neurônio motor. 
 Córtex pré central → coroa radiada → cápsula interna → 
CRUZA bulbo (90%) → descem contralateralmente no lado 
lateral da medula → chegam no corno anterior da medula 
→ 
Córtex pré central → coroa radiada → cápsula interna → 
NÃO CRUZA (10%) → descem ipsilateralmente no lado 
lateral da medula → chegam no corno anterior da medula 
→ 
x Responsável por inervar os pares cranianos (3 
ao 12 par). 
x Cortex pré central → núcleo do par → nervo 
3° e 4° par: mesencéfalo 
5, 6 e 7° par: ponte 
8°: localização bulbo pontino 
9, 10, 11 e 12°: bulbo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Torres-Homem 
 
 
 
Percussão digito-digital 
intensamente dolorosa, 
localizada e circunscrita, 
característico de abscesso 
hepático. 
Trajeto percorrido pelo 
estimulo motor
x Trato motor mais importante 
x Também chamado de sistema piramidal, 
neurônio motor ou 1° neurônio motor 
Trajeto: 
x O estimulo partirá do córtex pré central 
através das fibras que formarão a coroa 
radiada. 
x Essas fibras se unirão na cápsula interna, dali 
descem ipsilateralmente. Ao chegar no tronco 
x (Mesencéfalo, ponte e bulbo), 90% das fibras 
CRUZAM no bulbo (decussação das pirâmides) 
e as outros 10% DESCEM ipsilateralmente. 
x As fibras que cruzam descem 
contralateralmente e entram no corno anterior 
da medula formando o trato corticoespinhal 
lateral. 
x As fibras que não cruzam descem pela parte 
anterior formam o trato corticoespinhal 
anterior 
x A partir daí, uma vez feita a sinapse para a 
raíz anterior formando o 2° neurônio motor. 
 Córtex pré central → coroa radiada → cápsula interna → 
CRUZA bulbo (90%) → descem contralateralmente no lado 
lateral da medula → chegam no corno anterior da medula 
→ 
Córtex pré central → coroa radiada → cápsula interna → 
NÃO CRUZA (10%) → descem ipsilateralmente no lado 
lateral da medula → chegam no corno anterior da medula 
→ 
x Responsável por inervar os pares cranianos (3 
ao 12 par). 
x Cortex pré central → núcleo do par → nervo 
3° e 4° par: mesencéfalo 
5, 6 e 7° par: ponte 
8°: localização bulbo pontino 
9, 10, 11 e 12°: bulbo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Torres-Homem 
 
 
 
Percussão digito-digital 
intensamente dolorosa, 
localizada e circunscrita, 
característico de abscesso 
hepático. 
Trajeto percorrido pelo 
estimulo motor
x Trato motor mais importante 
x Também chamado de sistema piramidal, 
neurônio motor ou 1° neurônio motor 
Trajeto: 
x O estimulo partirá do córtex pré central 
através das fibras que formarão a coroa 
radiada. 
x Essas fibras se unirão na cápsula interna, dali 
descem ipsilateralmente. Ao chegar no tronco 
x (Mesencéfalo, ponte e bulbo), 90% das fibras 
CRUZAM no bulbo (decussação das pirâmides) 
e as outros 10% DESCEM ipsilateralmente. 
x As fibras que cruzam descem 
contralateralmente e entram no corno anterior 
da medula formando o trato corticoespinhal 
lateral. 
x As fibras que não cruzam descem pela parte 
anterior formam o trato corticoespinhal 
anterior 
x A partir daí, uma vez feita a sinapse para a 
raíz anterior formando o 2° neurônio motor. 
 Córtex pré central → coroa radiada → cápsula interna → 
CRUZA bulbo (90%) → descem contralateralmente no lado 
lateral da medula → chegam no corno anterior da medula 
→ 
Córtex pré central → coroa radiada → cápsula interna → 
NÃO CRUZA (10%) → descem ipsilateralmente no lado 
lateral da medula → chegam no corno anterior da medula 
→ 
Gaby Alfaro
- Corno anterior-sinapse-sistema periférico; segundo 
neurônio motor 
- Saída da raíz anterior; 
- Míotomo: conjunto de músculos enervados por 
nervos diferentes porém originados por uma 
única raíz motora; lesão de raíz 
Lesāo no nervo ciático: lesão no nervo fibular, 
semimembranoso e tibial. Nervo do glúteo médio 
encontra-se normal; 
Hérnica distal: afetada todos por serem do mesmo 
míotomo; 
Pé Caído\fraqueza: músculo tibial anterior; ramo 
fibular; lesāo do ciático, lesão do fibular, 
radiculopatia (lesāo do L5); 
- Plexo: junção devários nervos espinhais; 
Lesāo sensitivo-motora; 
Plexo nāo é nervo; 
Junçāo de raízes C5 e T1; 
- Nervo Periféricos : 
Nervos unicamente sensitivos: sural, fibular-tibular; 
Maioria sensitivo-motora; 
-Placa motora ou junção neuromuscular: vesículas 
sinapses cheias de acetilcolina; nāo tem alteração de 
sensibilidade; lesões de músculo como a polineurite 
(parestesia e fraqueza); miastenia grave; 
Cerebelo 
• Nāo gera força muscular; 
• Localiza-se na fossa posterior, próximo ao tronco 
cerebral e íntimo contato com o tronco cerebral 
(ponte); 
• Ângulo ponta-cerebelar: tumores- compressão do 
cerebelo (compressão do trato cortico espinhal); ponte 
e cerebelo; síndrome cerebelar; comprime cerebelo, 
tronco cerebelar e nervos cranianos; 
• Estruturas: 2 hemisférios- direito e esquerdo; 
Hemisférios: coordenaçāo de braços e pernas; 
Vermix: postura e tônus do tronco; 
Lobo Floculonodular: equilíbrio; 
• As fibras cerebelares nāo cruzam; 
• Desequilibrado, incoordenado, hipotonia; 
• NĀO CAUSAM PARESIAS (sem fraqueza 
muscular); 
• Músculos da lingua incoordenado; 
• Apresenta força; o difícil sāo os movimentos finos; 
• Índex-nariz; 
• Papel importante na aprendizagem e memória; 
• As fibras cerebelares nāo cruzam; 
 
Avaliação da Motricidade 
FORÇA MUSCULAR 
• Queixa de perca de força\fraqueza: lesão no 
corticoespinhal ou alguma estrutura do sistema 
periférico que envolva fibra motora (raíz anterior; 
plexo; nervo ou junção neuromuscular e até o músculo 
músculo); 
• Graduação da força: reflexão do antebraço (bíceps); 
abdução do dedo; dorso-reflexão do pé; 
• GRAU 0: PLEGIA (ausência completa de ação 
muscular); 
• GRAU 1-4: PARESIA (FRAQUEZA MUSCULAR); 
Monoparesia ou monoplegia: uma extremidade 
com fraqueza; 
Paraparesia ou paraplegia : localização das 
pernas; 
Disparesia: localização nos 2 braços (membros 
superiores); 
Hemiparesia ou hemiplegia: um lado do corpo; 
4 membros acometido: tetraparesia ou 
tetraplegia; 
• Manobras Deficitárias: 
1-Manobra dos braços estendidos: 1 minuto; braço 
pode apresentar uma queda; 
2- Manobra de Mingazzini: queda da perna pelo fato de 
haver fraqueza da musculatura extensora; fraqueza 
anterior (quadriceps); avalia fraqueza na região 
anterior da coxa; 
3- Manobra de Barré: avalia compartimento posterior da 
perna; perna nāo consegue fletir; decúbito ventral; 
Músculos posterior da coxa: semitendineo, 
semimenbranoso e bíceps femoral; 
Tônus e Trofismo 
• Maior controle de tônus e trofismo: encontra-se na 
periferia; 
• Neurônio motor gama: controle muscular e trofismo; 
• Quando há lesão periférica de raiz, nervo ou plexo: 
perca de tônus e tropismo; 
• Reflexo, tônus e trofismo localizam-se na perīferia; 
2
2. Manobra de Mingazzini: avalia fraqueza da 
musculatura extensora de MMII (quadríceps – 
compartimento anterior da perna) 
 
 
 
 
3. Manobra de Barré: avalia fraqueza da 
musculatura flexora de MMII (semitendineo, 
semimenbranoso e bíceps femoral; compartimento 
posterior). 
 
 
 
Tônus 
Consistência muscular 
x Hipotonia (flacidez) – lesões periféricas, 
cerebelares, coma profundo, estado de choque 
(SNC) 
x Hipertonia. 
o Piramidal - (trato corticoespinhal): 
espasticidade, elástica. (AVC, tumor 
cerebral, doença de medula) 
o Extramiramidal – rigidez, plástica. 
(Parkinson) 
 
 
 
 
Trofismo 
Volume muscular 
x Hipo/atrofia – perde massa muscular. 
x Hipertrofia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Torres-Homem 
 
 
 
Percussão digito-digital 
intensamente dolorosa, 
localizada e circunscrita, 
característico de abscesso 
hepático. 
x Disfonia: rouquidão – lesões no ramo do nervo 
vago. 
x Dislalia: troca de letras 
x Disartria: dificuldade de articular palavras 
x Dislexia 
x Disgrafia 
o Micrografia 
o Macrografia 
x Disfasia ou afasia por alteração de percepção 
sensorial ou de Wernicke – incapacidade de 
compreensão. 
x Disfasia ou afasia de expressão motora ou de 
broca – não consegue expressar 
x Disfasia mista 
x Avaliar força muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Manobras dos braços estendidos: 30 segundos, 
se tiver fraqueza. Pode haver queda do membro 
Grau 0 = plegia 
 Graus 1-4 = paresia 
Attention 
Não confundir tônus com trofismo. Tônus = consistência do 
musculo e Trofismo = volume do musculo. 
 
2. Manobra de Mingazzini: avalia fraqueza da 
musculatura extensora de MMII (quadríceps – 
compartimento anterior da perna) 
 
 
 
 
3. Manobra de Barré: avalia fraqueza da 
musculatura flexora de MMII (semitendineo, 
semimenbranoso e bíceps femoral; compartimento 
posterior). 
 
 
 
Tônus 
Consistência muscular 
x Hipotonia (flacidez) – lesões periféricas, 
cerebelares, coma profundo, estado de choque 
(SNC) 
x Hipertonia. 
o Piramidal - (trato corticoespinhal): 
espasticidade, elástica. (AVC, tumor 
cerebral, doença de medula) 
o Extramiramidal – rigidez, plástica. 
(Parkinson) 
 
 
 
 
Trofismo 
Volume muscular 
x Hipo/atrofia – perde massa muscular. 
x Hipertrofia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Torres-Homem 
 
 
 
Percussão digito-digital 
intensamente dolorosa, 
localizada e circunscrita, 
característico de abscesso 
hepático. 
x Disfonia: rouquidão – lesões no ramo do nervo 
vago. 
x Dislalia: troca de letras 
x Disartria: dificuldade de articular palavras 
x Dislexia 
x Disgrafia 
o Micrografia 
o Macrografia 
x Disfasia ou afasia por alteração de percepção 
sensorial ou de Wernicke – incapacidade de 
compreensão. 
x Disfasia ou afasia de expressão motora ou de 
broca – não consegue expressar 
x Disfasia mista 
x Avaliar força muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Manobras dos braços estendidos: 30 segundos, 
se tiver fraqueza. Pode haver queda do membro 
Grau 0 = plegia 
 Graus 1-4 = paresia 
Attention 
Não confundir tônus com trofismo. Tônus = consistência do 
musculo e Trofismo = volume do musculo. 
 
2. Manobra de Mingazzini: avalia fraqueza da 
musculatura extensora de MMII (quadríceps – 
compartimento anterior da perna) 
 
 
 
 
3. Manobra de Barré: avalia fraqueza da 
musculatura flexora de MMII (semitendineo, 
semimenbranoso e bíceps femoral; compartimento 
posterior). 
 
 
 
Tônus 
Consistência muscular 
x Hipotonia (flacidez) – lesões periféricas, 
cerebelares, coma profundo, estado de choque 
(SNC) 
x Hipertonia. 
o Piramidal - (trato corticoespinhal): 
espasticidade, elástica. (AVC, tumor 
cerebral, doença de medula) 
o Extramiramidal – rigidez, plástica. 
(Parkinson) 
 
 
 
 
Trofismo 
Volume muscular 
x Hipo/atrofia – perde massa muscular. 
x Hipertrofia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Torres-Homem 
 
 
 
Percussão digito-digital 
intensamente dolorosa, 
localizada e circunscrita, 
característico de abscesso 
hepático. 
x Disfonia: rouquidão – lesões no ramo do nervo 
vago. 
x Dislalia: troca de letras 
x Disartria: dificuldade de articular palavras 
x Dislexia 
x Disgrafia 
o Micrografia 
o Macrografia 
x Disfasia ou afasia por alteração de percepção 
sensorial ou de Wernicke – incapacidade de 
compreensão. 
x Disfasia ou afasia de expressão motora ou de 
broca – não consegue expressar 
x Disfasia mista 
x Avaliar força muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Manobras dos braços estendidos: 30 segundos, 
se tiver fraqueza. Pode haver queda do membro 
Grau 0 = plegia 
 Graus 1-4 = paresia 
Attention 
Não confundir tônus com trofismo. Tônus = consistência do 
musculo e Trofismo = volume do musculo. 
 
Gaby Alfaro
• Tônus: consistência muscular; 
• LESĀO NO TÔNUS: HIPOTONIA (FLACIDEZ); lesão 
de nervo; SNP; 
• Cerebelo: importante pra questão da hipotonia 
também; 
• HIPERTONIA: lesão no SNC; 
- E s p a s t i c i d a d e : l e s ã o p i r a m i d a l( t r a t o 
corticoespinhal); pacientes com AVC, tumor cerebral, 
doença de medula; 
• Marcha de paciente com AVC: MARCHA 
CEIFANTE; 
- Rigidez: sinal da roda denteada; extrapiramidal; 
paciente com Parkinson; rígido com pequenos traços; 
• Trofismo: volume muscular; 
- Hipotrofia: lesāo no SNP (polineupatia, 
radiculopatia, doença do corno posterior); 
- Hipertrofia: distonia; 
- Nas lesões do SNC nāo ocorre alteração de atrofia 
por lesões diretas, apenas ocorrem por desuso; 
- Atrofia por desuso: musculatura atrofia por perca de 
uso; AVC; 
Reflexos 
• Órgão efetor: músculo intacto; 
• Patelar: músculo efetor- quadriceps; 
• Arreflexia e hiperreflexia: nāo sāo sempre patológicas; 
avaliar simetria; se há perca de força, tônus e trofismo; 
• Hiperreflexia\reflexo vivo (+++) : aumento de 
amplitude; 
• Hiperreflexia\exaltado (++++) : aumento de 
amplitude, policinesia (movimentos em etapa), 
aumento de área reflexogena (locais que nāo 
deveriam ter tanto reflexo, vāo começar a ter); 
sistema nervoso central; 
• SEMPRE PATOLÓGICO: reflexo exaltado; 
• Reflexo vivo: pessoas nervosas, magreza; 
-Reflexos da face: nasopalpebral e oro-orbicular; 
-Reflexos dos MMSS: bicipital (C5-C6); 
tricipital (C6-C8); estilorradial (C5-C6 e C7-C8-T1); 
flexores dos dedos (C7-C8-T1); 
- Reflexos dos MMII: patelar e aquileu 
- Alterações: 
1. Reflexo pendular: cerebelopatia; 
2. Hiporreflexia ou arreflexia: radiculopatias, 
poliomielite e miopatias; lesões periféricas 
3. Hiperreflexia: lesões piramidais; 
4. Reflexos vivos: ansiosos e nervosos; 
5. Clonus: hiperreflexia profunda; pé relaxado e realiza 
uma dorso reflexão (segurando); lesāo piramidal; 
I. Sinais de Liberação Piramidal: clonus, Babinksi e 
Hoffmann 
• Reflexos cutâneos superficiais: 
- Cutâneo Plantar: reflexo na planta do pé; estimulo 
na lateral e perto dos dedos na parte medial; reflexão 
do hálux e dedos do pé, normalmente; reflexo 
cutâneo plantar indiferente; 
A. Lesões piramidais\ primeiro neurônio motor: 
• Sinal de Babinksi: extensão dos dedos do pé; 
lesões piramidais; sempre patológico; 
• Sinal de Hoffman: pinçamento da falange 
distal do dedo médio, exercendo força sobre a 
unha; sinais de lesāo piramidal; pode ser 
encontrado em pessoas normais, isoladamente. 
 
Equilíbrio 
• Estruturas responsáveis: 
1. Sistema motor; 
2. Sensibilidade proprioceptiva: sensibilidade 
profunda; 
3. Aparelho vestibular; 
4. Aparelho visual: suporte; 
5. Cerebelo-lobo medular; 
• Ataxia: desequilibrio; 
- Cerebelar: 
 I. Nāo tem sinal de Rumberg; 
 II. Dismetria; 
 III. Disdiadoconesia 
 IV. Prova do rechaço alterado; 
 MARCHA ÉBRIA: base alargada, passos irregulares, 
oscilantes e rápidos; 
- Sensitiva (perca da propriocepçāo): 
 I. Sinal de Rumberg; 
 II. Dismetria que agrava ou surge com os olhos 
fechados; 
 III. Sem prova do rechaço alterada; 
3
x Reflexo pendular: relacionado a cerebelopatia 
x Hiporreflexia ou arreflexia: relacionado a 
radiculopatias, poliomielite e miopatias 
x Hiperreflexia: lesões piramidais 
x Reflexos vivos: ansiosos e nervosos 
x Clonus: hiperreflexia profunda 
Equilíbrio 
x Estruturas responsáveis: 
o Sistema motor 
o Sensibilidade proprioceptiva 
o Aparelho vestibular 
o Aparelho visual 
o Cerebelo – lobo medular. 
x Teste de romberg: avalia degeneração 
combinada subaguda da medula, neuropatia 
diabética e diftérica. 
x Sinal de romberg (+): Causas: lesão no cordão 
posterior de medula podendo ser causado por 
sífilis, deficiência de sensibilidade profunda, 
diminuição de vitamina B12, alteração de 
gânglio da raiz dorsal 
x Sinal de romberg estereotipado: pct tem 
desequilíbrio e queda sempre para o mesmo 
lado provocado por labirintopatia. 
x Em Cerebelopatias - apresentam oscilações e 
aumentam a base de sustentação (abasia) 
 *não tem sinal de romberg 
Coordenação 
Pode estar alterada por lesão cerebelar ou de 
sensibilidade profunda 
x No arquicerebelo (lobo floculonodular): alteração 
de equilíbrio. 
x No paleocerebelo (Vermix): alteração da 
motricidade automática. 
x No neocerebelo: alteração na motricidade 
voluntaria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Torres-Homem 
 
 
 
Percussão digito-digital 
intensamente dolorosa, 
localizada e circunscrita, 
característico de abscesso 
hepático. 
Reflexos 
Classificação: 
 
 
 
 
x Observações: no reflexo abolido (0) indica 
alteração no 2°nm; no reflexo diminuído (+) 
pode indicar nervosismo do pct ou magreza; no 
reflexo vivo, há um aumento na amplitude; no 
exaltado (++++) é sempre patológico e pode 
apresentar aumento de amplitude, policinesia 
(movs em etapa) e aumento da área 
reflexogena. 
Axiais da face 
x Nasopalpebral 
x Oro-orbicular 
x Massetérico 
Reflexos dos MMSS 
x Bicipital – centro: C5-C6 
x Tricipital – centro: C6-C8 
x Estilorradial – centro: C5-C6 e C7-C8-T1 
x Flexores dos dedos – centro: C7-C8-T1 
Os 2 últimos podem estar ausentes em pacientes normais. 
Reflexos dos MMII 
x Patelar – centro: L2-L4 
x Aquileu – centro: L5-S2 
x Cutâneo-abdominais – centro: T6-T12 
x Cremastéricos – centro: L1-L2 
x Cutâneo plantar – centro: L5-S2 
o Abolição – fase inicial das lesões piramidais 
o Sinal de Babinski e Sinal de Hoffman - 
lesão piramidal/1º neurônio motor 
 
Gaby Alfaro
 IV. Hipo\apalestesia (diminuiçāou ou ausência da 
vibração); fibras estão juntos; 
 MARCHA TANOLANTE: pisar com força no chão; 
se perde no espaço com os olhos fechados; 
- Vestibular: 
 I. Sinal de rumberg estereotipado; 
 II. Coordenação normal; 
Apresentam náuseas, vômitos, tonturas; 
MARCHA EM ESTRELA 
Como avaliar? 
1. Marcha; 
2. Teste de equilíbrio dinâmico (MARCHA EM 
TANDEM): pedir pro paciente andar com o pé na 
frente do outro, tocando o calcanhar com os dedos 
dos pés de trás. 
- Pacientes com ataxia nāo conseguem fazer a 
marcha em Tandem; 
3. Teste de equilíbrio estático: paciente em pé e de 
olhos fechados. Sinal de Rumberg: aparecimento de 
oscilações ou quedas; 
- Sensitivo: sinal de Rumberg; 
- Lesões vestibulares (labirintopatias): sinal de 
Rumberg estereotipado (repetição de padrão); 
sempre oscila pro mesmo lado; 
- Lesões cerebelaras: nāo tem sinal de rumberg; 
oscilações nāo pioram quando fecham os olhos pelo 
fato da propriocepçāo estar preservada; 
 
• Coordenação 
- D e p e n d e d a s e n s i b i l i d a d e p r o f u n d a ; 
propriocepçāo e cerebelo; 
- INDEX-NARIZ ou CALCANHAR-JOELHO: teste de 
metria do paciente (capacidade de atingir um alvo- 
coordenaçāo); DISMETRIA- nāo conseguiu realizar o 
teste; sempre realizar o teste de olhos abertos e 
posteriormente de olhos fechados; 
- Prova dos Movimentos Alternados Rápidos: 
testando o disdiadoconesia (incapacidade de 
realizar o movimento rápido e alternado); 
- Prova do Rechaço: faz uma força contra o braço do 
paciente e solta; 
Marchas 
• Ceifante: espasticidade; lesāo central unilateral 
• Em tesoura: espasticidade bilateral (avaliação do 
tônus); 
• Tanolante\ tabética\ calcânea : marcha atáxica; 
sensitiva 
• Ébrio: marcha atáxica; cerebelar 
• Em estrela: marcha atáxica; vestibular; 
• Anserina: gestantes ou miopatias; fraqueza da 
musculatura proximal; 
• Escarvante: marcha do pé caído; nervo cíatico; nervo 
fibular; neuropatia periferica; ponta do pé toca no 
chāo; lesāo periferica de nervo; 
• Em pequenos passos: Parkinson; 
Movimentos involuntárias anormais 
• Corea: 
- Movimentos sem finalidade, desordenados, 
irregulares; 
- Geralmente é mais distal e arrítmicos; 
- Doenças genéticas, vasculares e infecções toxicas, 
coréia reumática; 
- Atingem mais māo e pé; língua, face e região vesical 
também; 
- GENERALIZADA: ATINGE TODOS OS MEMBROS; 
• Atetose: 
- Pega também proximidade distal, porém nāo é 
generalizada (poupa língua, face); 
- Paralisia cerebral; 
• Balismo: 
- M o v i m e n t o s d e gr a n d e s a m p l i t u d e s ; 
neurotuberculose, sifilis 
• Espasmo Facial: contraçao do todo músculo; 
• Fasciculações: contrações involuntárias de grupos de 
fibras musculares. Irregulares; segundo neurônio 
moto-periférico, plexo, raiz e corno; fraqueza; 
perca de tônus; 
• Cāimbras: associadas à fadiga e a privação de sal; 
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