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1 
 
 
 
Profº Dr. Enfermeiro Rubens Narcizo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
 
PRINCIPIOS ANATOMICOS E FISIOLOGICOS 
INTRODUÇÃO 
Fisiologia é um ramo da Biologia que estuda os processos, atividades e fenômenos 
característicos dos seres vivos. Observa o funcionamento e os mecanismos que os regulam e 
regem. A fisiologia humana baseia-se na anatomia para explicar a estrutura de nosso corpo. 
PLANOS ANATÔMICOS 
Planos seccionais: 
⚫ Plano Sagital Mediano: É uma linha imaginária que passa longitudinalmente através 
do corpo e o divide em lado direito e lado esquerdo; 
⚫ Plano Frontal ou Coronal: É todo Plano que intercepta o plano sagital mediano em 
ângulo reto e divide o corpo em metades anterior e posterior; 
⚫ Plano Transversal ou Horizontal: Plano que divide o corpo em metade superior e 
metade inferior; 
Planos tangenciais. 
⚫ Plano cranial (superior); 
⚫ Plano caudal (inferior); 
⚫ Plano ventral (anterior); 
⚫ Plano dorsal (posterior); 
⚫ Plano lateral (direito e esquerdo). 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
PLANOS ANATÔMICOS 
Principais Termos 
⚫ Medial: Mais próximo a linha mediana; 
⚫ Lateral: Mais afastado da linha mediana; 
⚫ Homolateral ou contralateral: mesmo lado; 
⚫ Superficial e profundo. 
 Ex: Um ferimento do tórax medial ao mamilo está localizado entre o mamilo e a linha média 
anterior e um ferimento lateral ao mamilo está localizado entre o mamilo e a linha axilar. 
⚫ O termo proximal significa mais próximo da raiz do membro ou origem do órgão e 
distal mais afastado. 
 Ex: No membro superior, o cotovelo é proximal em relação ao punho e o punho é distal em 
relação ao cotovelo; 
⚫ Superior significa mais próximo da extremidade superior e inferior mais próximo da 
extremidade inferior. Assim, temos o lábio superior e o inferior; a pálpebra superior e 
a inferior; 
DIVISÃO DO CORPO HUMANO 
 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjm96H9-c7ZAhXCslkKHcUvD3YQjRx6BAgAEAY&url=http%3A%2F%2Fwww.minutoms.com.br%2Ftres-lagoas%2Fjovem-sofre-traumatismo-craniano-apos-acidente-grave-entre-moto-e-caminhonete-em-tres-lagoas&psig=AOvVaw3q7uoEhq-nKPlGV9UbKmwd&ust=1520124856472922
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwje1qeu-s7ZAhUiwFkKHbl7AfgQjRx6BAgAEAY&url=http%3A%2F%2Fclubemontanhismodebraga.blogspot.com%2F2013%2F02%2Fsocorro-em-montanha-11-parte.html&psig=AOvVaw3q7uoEhq-nKPlGV9UbKmwd&ust=1520124856472922
 
 4 
 
DIVISÃO DO CORPO HUMANO 
⚫ O tronco é dividido em: 
- pescoço, 
- tórax, 
- abdome 
- pelve. 
⚫ O pescoço é suportado pela coluna cervical que abriga no seu interior a porção cervical 
da medula espinhal. 
⚫ O tórax contém no seu interior, na chamada cavidade torácica, os pulmões, o esôfago, 
o coração e os grandes vasos sangüíneos que chegam ou saem do coração. 
⚫ O abdome contém basicamente órgãos do aparelho digestivo e urinário. Possui, no seu 
interior, grandes vasos que irrigam as vísceras abdominais e os membros inferiores. 
 
SISTEMA ÓSSEO 
O esqueleto humano é composto de 206 ossos. Os ossos estão unidos formando uma 
estrutura que além de manter a forma corporal permite a sua movimentação. 
⚫ O esqueleto fornece proteção aos órgãos internos do organismo: 
● O encéfalo situa-se dentro do crânio. 
● Os pulmões, o coração e grandes vasos dentro do tórax. 
● A medula espinhal aloja-se no interior da coluna vertebral. 
⚫ Os ossos crescem durante a infância e a adolescência; 
⚫ Na fase adulta adquirem sua rigidez final; 
⚫ Com o envelhecimento tornam-se frágeis; 
Classificação dos Ossos 
⚫ Ossos Longos: Comprimento maior que a largura e a espessura. Exemplos: fêmur, 
rádio, ulna e falanges. 
⚫ Ossos Curtos: Comprimento, largura e espessura aproximadamente iguais: Exemplo: 
ossos do carpo. 
⚫ Comprimento e largura se equivalem e predominam sobre a espessura. Exemplos: 
escápula. 
⚫ Ossos Irregulares: Exemplos: ossos da base do crânio. 
 
 5 
 
 
SISTEMA ÓSSEO 
Tronco 
 A coluna Vertebral é o eixo principal de sustentação do corpo humano. É composto de 33 
ossos chamados de vértebras. Está dividida em cinco regiões: 
 Cervical, torácica, lombar sacral e coccígea. 
Dividida em 5 regiões: 
• Cervical (7) 
• Torácica (12) 
• Lombar (5) 
• Sacro (5) 
• Cóccix (4) 
• As vértebras mais freqüentemente afetadas: C5, C6, C7, T12 e L1. 
• 20% das quedas de uma altura > 4,5m envolvem fraturas associada a coluna lombar. 
 
 6 
 
 
 
 7 
 
 
 
⚫ A porção proximal dos membros inferiores é chamada de cintura pélvica (quadril ou 
pelve óssea). O quadril é formado pela junção dos ossos ilíacos, Ísquios e púbicos. 
⚫ É uma estrutura rígida e estável protegida por ligamentos fortes; para ser fraturado 
requer traumatismo de grande energia. 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwis79Hr_c7ZAhVmuVkKHWOvDDcQjRx6BAgAEAY&url=http%3A%2F%2Fwww.vertebralrs.com.br%2Fmonta.asp%3Flink%3Ddoencas%26qual%3D20&psig=AOvVaw0E_VqS0A6IVyiHEq8Cjw5V&ust=1520126277824225
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi739GY_s7ZAhUSwlkKHamWDVwQjRx6BAgAEAY&url=https%3A%2F%2Fwww.pinterest.com%2Fchristianeleite%2Fimagens-de-traumas%2F&psig=AOvVaw0E_VqS0A6IVyiHEq8Cjw5V&ust=1520126277824225
 
 8 
 
 
 
 9 
 
Articulação 
⚫ É o conjunto de partes moles e duras que servem como meio de união entre dois ou 
mais ossos próximos. 
⚫ As articulações podem ser classificadas quando a dinâmica, em três classes: móveis, 
semimóveis e imóveis. 
Principais Articulações 
⚫ Coluna Vertebral; 
⚫ Ombro; 
⚫ Cotovelo; 
⚫ Punho; 
⚫ Quadril; 
⚫ Joelho; 
Tornozelo; 
Principais Movimentos Articulares 
⚫ Flexão e Extensão; 
⚫ Adução e Abdução; 
⚫ Rotação; 
⚫ Eversão (movimento giratório dos pés para fora); 
 
 10 
⚫ Inversão (movimento para dentro); 
⚫ Retração e Protração (movimento para trás e para frente da mandíbula). 
⚫ Circundação: movimento giratório do ombro. 
 
 
 11 
 
 
MEMBROS SS e II 
⚫ MMSS: úmero, ulna, radio, metacarpos e falange. 
⚫ MMII: fêmur, tíbia, fíbula, metatarso e falange 
⚫ Os membros (superiores e inferiores), estão entre as mais freqüentes fraturas e 
possuem risco de vida se envolverem vasos sangüíneos calibrosos. 
 
 
 12 
 
 
 
 
 13 
 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
É composto por: 
⚫ Vias Respiratórias Superiores (Cavidade Oral e Nasal, Laringe, Faringe, Conchas 
nasais...); 
⚫ Principal Finalidade: Aquecer, Filtrar e Umidificar o ar inalado; Além de enviar o ar 
para a via respiratória inferior. 
⚫ Vias Respiratórias Inferiores ( Iniciam na Traquéia e se dividem em brônquios 
principais esquerdo e direito. 
 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjUhfH-hs_ZAhWxuVkKHX6WDH0QjRx6BAgAEAY&url=https%3A%2F%2Fgriddownmed.com%2F2015%2F02%2F05%2Fthe-rapid-trauma-assessment-part-ii%2Famp%2F&psig=AOvVaw11Yjx35O0qQZrQhJKRYqtk&ust=1520128408535080
 
 14 
 
 
 
 
O Pulmão esquerdo possui três lobos (superior, médio e inferior) e o direito apenas dois 
(superior e inferior). 
⚫ A epiglote é uma dobra de tecido que fecha a entrada da laringe quando ocorre a 
deglutição. 
⚫ A caixa torácica posterior é formada pela coluna vertebral e por 12 pares de costelas; 
são responsáveis pela sustentação e proteção permitindo a expansão e contração dos 
pulmões. 
 
 15 
⚫ O Manúbrio, o corpo do esterno, o apêndice xifóide e as costelas formam a caixa 
torácica anterior. 
⚫ As costelas e as vértebras são numeradas de cima para baixo, sendo que os dois 
últimos pares de costelas são chamados de flutuantes por não se ligarem à caixa 
torácica anterior. 
⚫ Considerações Especiais 
⚫ Adultos em geralmente 12 a 20 RPM em repouso e crianças cerca de 40 RPM; 
⚫ Homens , crianças e bebês costumam usar a respiração abdominal ou diafragmática;por outro lado a maioria das mulheres usa a respiração torácica ou intercostal. 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
O Coração é a bomba que promove a circulação do sangue através dos vasos sangüíneos. É um 
órgão oco, composto de um tipo especial de músculo involuntário, o músculo estriado 
cardíaco, é do tamanho aproximado de um punho fechado. Localiza-se no tórax logo atrás do 
esterno e acima do diafragma. 
O aparelho cardiovascular é o responsável pela circulação do sangue através de todo o 
organismo. Seus componentes são o sangue, o coração e os vasos sangüíneos. 
 O sangue circula através de dois circuitos paralelos: a circulação pulmonar e a circulação 
sistêmica. 
 
 
 
 16 
O coração bombeia em média 5 litros de sangue por minuto quando em repouso. O volume de 
sangue bombeado por cada lado do coração em um minuto é chamado de débito cardíaco. 
 
Cada lado apresenta uma câmara superior chamada de átrio e uma câmara inferior chamada 
de ventrículo. Os átrios possuem a função de coletar o sangue e passar aos ventrículos que são 
bem mais musculosos e tem a função de bombear o sangue para as circulações sistêmica e 
pulmonar. 
 
 
 
 
 
 17 
O volume de sangue circulante corresponde de 7 a 8% do peso corporal. Assim um indivíduo 
de 70 kg apresenta em média de 4,9 a 5,6 litros de sangue. 
A contração dos ventrículos é chamada de sístole (contração) e o seu relaxamento de diástole 
(relaxamento). 
 
A freqüência com que o coração contrai é denominada de freqüência cardíaca. No adulto em 
repouso varia de 60 a 100 batimentos por minuto. 
Vasos Sanguíneos são as artérias, arteríolas, capilares, veias e vênulas. 
 
 
 
 18 
Principais Artérias 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
A pressão no interior das veias é bastante inferior à pressão arterial, por isso enquanto o 
sangramento arterial se faz em jatos o venoso se faz por derramamento. 
 
Principais Veias 
 
 
 
 
 19 
Os valores normais se situam entre é 60 e 90 mm/Hg para a pressão diastólica 100 e 140 
mm/Hg para a pressão sistólica. 
A variação da pressão dentro das artérias durante o ciclo cardíaco produz uma onda de 
pressão que pode ser sentida como um impulso à palpação a que chamamos de pulso. 
 Os melhores locais do corpo para se palpar os pulsos são: Pulso carotídeo no pescoço, 
femoral na raiz da coxa, radial no punho, braquial no braço, axilar na axila e pedioso no dorso 
do pé. 
 
SISTEMA NERVOSO 
O sistema nervoso se distribui por todos tecidos do organismo humano. É responsável pela 
regulação e integração da função dos órgãos, pela captação de estímulos do meio-ambiente e 
é sede de todas atividades mentais e comportamentais humanas. 
Anatomicamente: é dividido em duas partes: o sistema nervoso central e o sistema nervoso 
periférico. 
 Funcionalmente: é dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo 
O sistema nervoso somático regula as atividades sobre as quais há controle voluntário comer, 
beber, correr... 
 O sistema nervoso autônomo regula as atividades involuntárias essenciais ao funcionamento 
do organismo como a respiração, digestão, vasodilatação e vasoconstrição, entre muitas 
outras. 
Os neurônios são células especializadas que apresentam uma baixa ou nula capacidade de 
regeneração e reprodução no indivíduo adulto. 
 
 
O sistema nervoso central é o centro da consciência, responsável por todas nossas atividades 
corporais voluntárias, pela percepção e pela inteligência. 
 
 
 
 
 
 20 
É composto de três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. 
 
 
 
 
 
O tronco encefálico é a porção inferior do encéfalo que se comunica com a medula espinhal; 
A Medula Espinhal é um cilindro achatado que desce pelo interior da coluna vertebral. 
O sistema nervoso periférico é composto de 31 pares de nervos que saem da medula espinhal 
(nervos raquidianos) e 12 pares de nervos que saem do crânio (nervos cranianos). 
 
 
 21 
Dividi-se em simpático e o parassimpático. 
 - O simpático é responsável pela constrição vascular, aumento da freqüência cardíaca e 
dilatação pupilar, entre muitas outras funções. 
 - O parassimpático, por sua vez, é responsável pela vasodilatação, diminuição da freqüência 
cardíaca e contração pupilar. 
 
SISTEMA DIGESTIVO 
 
 
 
 
 
 22 
ABDOME 
A fim de facilitar a descrição da localização das lesões e sintomas abdominais o abdome é 
dividido em algumas regiões usando para isto referências anatômicas. 
 
 
 
 
 23 
Região Lesada Órgãos Possivelmente Atingidos 
Quadrante superior direito Fígado, vesícula biliar, pâncreas, estômago, duodeno, cólon direito, 
diafragma, rim direito e veia cava inferior. 
Quadrante superior 
esquerdo 
Baço, estômago, cauda do pâncreas, cólon esquerdo, rim esquerdo e 
diafragma. 
Quadrante inferior direito Intestino delgado, cólon direito, vasos ilíacos. 
Quadrante inferior esquerdo Intestino delgado, cólon esquerdo, reto, vasos ilíacos. 
 
 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjS4o_yis_ZAhXNjVkKHYcwBrQQjRx6BAgAEAY&url=http%3A%2F%2Fmedicinafontes.blogspot.com%2F2014%2F03%2Ftrauma-abdominal-fechado.html&psig=AOvVaw1Awuvl_VnmyOaRRcY8gbvO&ust=1520129677054426
 
 24 
SISTEMA TEGUMENTAR 
 
A pele é constituída de duas camadas principais – a epiderme e a derme. 
 Cada uma delas é composta de tipos de tecidos diferente e tem funções distintas 
 
A EPIDERME 
Camada mais externa da pele, e fina e avascular; costuma regenerar-se em 4 a 6 semanas. 
 Suas funções básicas são manter a integridade da pele e atuar como barreira física. 
A função da derme: É oferecer resistência, suporte, sangue e oxigênio à pele. 
 
TECIDO SUBCUTÂNEO 
É composto pelos tecidos adiposo e conjuntivo, além de grandes vasos sanguíneos, nervos e 
vasos linfáticos. 
 A espessura da epiderme, da derme e subcutâneo variam entre diferentes pessoas e 
partes do corpo. 
 
 
 
 25 
As seis funções da pele são: 
1. Proteção: a pele atua como barreira física contra microrganismos e outras substâncias 
estranhas, protegendo contra infecções e perda excessiva de líquidos. 
2. Sensibilidade: as terminações nervosas da pele permitem que a pessoa sinta dor, pressão, 
calor e frio. 
3 . Termorregulação: a pele ajuda a regular a temperatura corporal mediante vasoconstrição, 
vasodilatação e sudorese. 
 
4. Excreção: a pele ajuda na termorregulação, mediante a excreção de resíduos, como 
eletrólitos e água. 
5 . Metabolismo :a síntese de vitamina D na pele exposta à luz solar, por exemplo, ativa o 
metabolismo de cálcio e fosfato, minerais que desempenham um papel importante na 
formação óssea. 
6. Imagem Corporal: a pele detalha a nossa aparência, identificando de modo único cada 
indivíduo. 
 
 
 26 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
 
 
 
 
 28 
 
 
 
 
 29 
 
 
O sangue circula por todo o corpo em tubos chamados vasos sanguíneos (artérias, veias e 
vasos capilares ). 
 
 
 
órgão principal do sistema circulatório que funciona como uma bomba, impulsiona e 
empurra o sangue mantendo-o sempre em movimento. 
No adulto o coração “bate” cerca de 70 vezes por minuto. 
 São as passagens sucessiva do sangue para as artérias que nos dão a sensação de 
 que o coração está a “bater”. O sistema circulatório é formado pelo coração(que é o 
 órgão principal) e pelos vasos sanguíneos. 
 
 
 
 
 
É o 
 
 30 
A CIRCULAÇÃO 
Ao trajecto ou seja à viagem do sangue por todas as partes do corpo dá-se o nome de 
O sangue carregado de oxigénio sai do coração por uma artéria 
e percorre todas as partes do corpo, deixando o oxigénio e recebendo dióxido de carbono. 
Depois desta troca gasosa, o sangue regressa ao coração pelas carregado de dióxido de 
carbono. 
Este sangue que entrou impuro no coração, tem de ir aos pulmões purificar-se. 
 
 
Assim sai do coraçãopela artéria pulmonar 
e chega aos pulmões. 
 Aqui liberta o dióxido de carbono, que será expulso do organismo, e recebe oxigénio. 
 
 
 
 
 31 
O sangue purificado regressa ao 
 
 
 
 
 
pela veia pulmonar, para ser novamente impulsionado, pela artéria aorta, para todas as partes 
do corpo. 
 
 
Choque 
• Definição: 
• ¨circulação inadequada do sangue, resultando em hipoxia¨ 
 
Hipoxia Disfunção Falência 
 + celular orgânica 
Má perfusão 
• A hemorragia é a causa mais comum de choque no politraumatizado. 
• FUNDAMENTAL 
• Identificar o estado de choque 
• Determinar sua origem 
• Avaliação cirúrgica precoce 
• CHOQUE HEMORRAGICO esta entre as maiores causas de morte após trauma. 
• Agudamente: perda sanguínea maciça 
• Tardiamente: sepse e/ou falência orgânica múltipla 
• Portanto quanto maior a duração, maiores serão os danos decorrentes da isquemia 
tecidual. 
• TIPOS DE CHOQUE: 
• Choque neurogênico 
• Choque séptico 
• Choque cardiogênico 
 
 32 
• Choque hipovolêmico 
Sinais associados aos diversos tipos de choque 
 
Sinais Psicogê
nico 
Neurogê
nico 
Séptic
o 
Hipovolê
mico 
Temper
atura 
da pele 
fria, 
úmida 
quente, 
seca 
 fria, 
pegajo
sa 
 fria, 
pegajosa 
Coloraç
ão da 
pele 
pálida 
rosada 
 
pálida, 
 
rendilh
ado 
 
pálida,cia
nótica 
Pressão 
arterial 
diminuí
da 
 
diminuí
da 
 
diminu
ída 
 
diminuída 
Nível de 
consciê
ncia 
alterado 
mantido 
 
alterad
o 
 
alterado 
Enchim
ento 
 capilar 
retardad
o 
 
normal 
 
retarda
do 
 
retardado 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
 
 
Tolerância dos órgãos à isquemia 
 
Órgão Tempo de 
Isquemia Quente 
Coração, 
cérebro, pulmões 
 4-6 min 
Rins, fígado, 
trato 
gastrointestinal 
 45-90 
min 
Músculo, osso, 
pele 
 4-6 
horas 
Choque 
 
 
 
 34 
 
• hemorragias são classificadas em 4 classes 
Hemorragia Classe I 
• Volume (em porcentagem) = até 15%. Volume (pessoa com 70 kg, em ml)= até 4 
mililitros. Sinais e sintomas: mínimos. Ocorre apenas um leve aumento da freqüência 
cardíaca. Exemplos: uma mulher pode apresentar uma hemorragia uterina, pouco 
freqüente e muito perigosa, que é semelhante a uma menstruação comum e dura 
pouco tempo. 
Hemorragia Classe II 
• Volume (em porcentagem) = 15 a 30%. 
• Volume (pessoa com 70 kg, em ml) = de 750 a 1.500 ml. 
• Sinais e sintomas: Taquicardia (freqüência cardíaca acima de 100), taquipneia 
(respiração rápida) e diminuição da pressão do pulso (pulso fino) e leve diminuição da 
diurese. 
• Reposição: Em geral a reposição com cristalóides resolve, mas alguns poucos casos 
podem necessitar de sangue 
Hemorragia Classe III 
• Volume (em porcentagem) = 30 a 40%. 
• Volume (pessoa com 70 kg, em ml)= de 1500 a 2000 ml. 
• Sinais e sintomas: Além dos sintomas da hemorragia classe II, apresenta sinais clássicos 
de hipoperfusão. Existe diminuição do nível de consciência, palidez e sudorese fria. 
• Reposição: É provável necessário transfusões. 
 Hemorragia Classe IV 
• Volume ( em porcentagem) = mais de 40%. 
• Volume (pessoa com 70 kg, em ml)= mais de 2000 ml. 
• Sinais e sintomas : o paciente fica sem sangue. Apresenta taquicardia extrema, 
marcada queda da pressão sistólica e dificuldade para perceber a pulsação. Há perda 
total da consciência. 
• Reposição: estes pacientes sempre requerem, além dos cristalóides, transfusões 
sanguíneas e cirurgia urgente para sobreviver. 
 
 
 
 
 
 
 35 
 
 
HEMOSTASIA – Controle de Hemorragia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 36 
 
 
HEMORRAGIA NASAL 
 
 
 
 
 
 37 
TIPOS SANGUÍNEOS 
• O tipo sanguíneo de um indivíduo é determinado por uma proteína presente nos 
glóbulos vermelhos chamada de aglutinogênio. 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS SANGUÍNEOS 
• Um indivíduo do grupo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AB O A B 
= possui o aglutinogênio “B” nos glóbulos vermelhos. 
A
B 
O 
A 
B 
= não possui aglutinogênio nos glóbulos vermelhos. 
= possui o aglutinogênio “A” nos glóbulos vermelhos. 
= possui os aglutinogênios “A” e “B” nos glóbulos 
vermelhos. 
 
 38 
• No plasma existe uma proteína chamada de anticorpo. Um indivíduo do grupo “A” 
tem o anticorpo “anti-B”; o indivíduo “B” tem o anticorpo “anti-A”; o “AB” não 
possui anticorpos e o indivíduo “O” possui os anticorpos “anti-A” e “anti-B”. 
Grupo Sangüíneo Aglutinogênio 
(glóbulos vermelhos) 
Anticorpo 
(no plasma) 
A A anti-B 
B B anti-A 
AB A e B ------ 
O ------ anti-A e anti-B 
 
 
TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS 
 
 
 
 
 
 
 39 
- Um indivíduo do grupo: 
 
 
 
 
Atendimento de segurança no atendimento de primeiro socorros. 
Atendimento a Vítima 
• Atendimento de 3 S 
• Cena – Tem inicio com o deslocamento da ambulância com as informações repassadas 
a equipe. Como o tipo de ocorrência, condições gerais da cena, situação das vítimas. 
• Ao chegar ao local da ocorrência, o socorrista inicia o processo de observação e a 
coleta de dados com pessoas que presenciaram o acidente, interpretar a cinemática 
do acidente. 
 
• Segurança – antes de iniciar o atendimento, a equipe de socorrista deve garantir sua 
própria segurança durante o atendimento. 
• Uso de Epis, realizar a sinalização do local. 
• Os riscos do local podem ser explosão, eletricidade, afogamento, desmoronamento, 
atropelamentos, entres outros acidente no local. 
 
 
 
 
 40 
 
Pode ser necessário chamar outras equipes como: 
• 192 – SAMU 
• 193 – BOMBEIRO 
• 190 – POLÍCIA MILITAR 
• 195 – SABESP 
• 196 – ELETROPAULO 
• 199 – DEFESA CIVIL 
• 0800 11 8270 – ABIQUIM / PRÓ QUÍMICA 
• 56117254 – CETESB 
 
 
Situação 
• Após ter sido realizado as 2 etapas anterior, CENA , SEGURANÇA, realizar a triagem da 
vítima, para avaliar se faz necessário outras equipes no local. 
• Temos também realizar: 
• Uso do 3 C 
➢ Comando 
➢ Controle 
Comunicação 
 
 
 
Uso do 3 T
Triagem
Tratamento
transporte
 
 41 
 
 
 
 42 
 
 
 
 43 
 
 
 
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 49 
 
 
 
 
 
 50 
Avaliação inicial da vítima prioridades no atendimento 
Atendimento Pré-Hospitalar 
• Observação da ( s ) vitimai (s) 
• O momento mais importante e delicado num resgate é a observação geral das 
condições físicas em que se encontra (m) o(s) acidentados. 
• Em caso mais de uma vítima, procura-se socorrer inicialmente aquela que se 
encontrar em piores condições. 
• É uma decisão difícil, mas que precisa ser tomada; já que, pelo menos em tese, a 
pessoa em pior condição é a que corre maior risco de vida. 
• Em determinados casos, esta diferenciação é simples e óbvias. 
• Em outras situações, é grande a dificuldade . 
• Esta decisão deverá ser fria e calculista e, por esta razão, deverá estar desprovida de 
sentimento de ordem pessoal, preconceitos. 
• O bom senso é uma arma poderosa nestes momentos, em que se age sob forte 
pressão emocional, podendo-se até chegar ao estresse físico e mental. 
• A criança possui, por amparo legal, prioridade de atendimento em situações de 
emergência. 
 
A Constituição Federal de 1988 assim determinou, de forma clara em seu artigo 227, 
do capítulo V I I , da família, da criança, do adolescente e do idoso. 
 
 
 
 
 
 51 
 
Exames iniciais 
• O exames iniciais consiste numa análise das condições clínicas gerais do acidentado. 
• Este exame possui seis passos fundamentais: 
• Uso de barreiras de proteção, anamnese, o momento de crise, a situação das vias 
aéreas, as condições da coluna cervical e as condições circulatórias. 
 
 
 
 
 
 52 
Barreira de proteção 
• É importante que se usem barreirade proteção, tais como luvas descartáveis de 
procedimento, óculos apropriados e máscara facial descartáveis, assim dessa forma o 
socorrista estará zelando por sua segurança 
 
 
Anamnese 
• Inicia-se com um breve questionamento, a fim de se levantar a origem do problemas: 
a forma como ocorreu o acidente, se está sentindo dores ou outros sintomas, se é 
alérgico a algum tipo de medicamento, se está tomando medicamento com frequência 
e se possui algum problema clínico anterior ao acidente. 
• Por meio de tentativa de proceder à anamnese, o socorrista estará automaticamente 
verificando o nível de consciência da vítima. 
Momento de crise 
• 1- pedir ajuda e acionar as equipes de resgate e salvamento e apoio pelo telefone: 
• 190 Policia Militar 
• 192 SAMU 
• 193 Bombeiro 
• 2 – proceder de forma racional, pondo sempre a razão a frente da emoção 
• 3 – agir na forma da lei, irredutivelmente 
• 4 – fazer prevalecer o bom senso 
• 5 – não se esquecer de que os riscos devem ser calculados 
• 6 – agir dentro dos seus limites físicos e mentais 
• 7 – relacionar testemunhas que presenciaram o fatos ou estejam presente no 
momento do atendimento 
• 8 – lembrar que você, como todo ser humano, é sujeito a falhas, mas também é capaz 
de ajudar um semelhante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 53 
PCR no atendimento pré-hospitalar 
 
 
 
DINÂMICA DE EQUIPE PARA UMA RESSUSCITAÇÃO EFICAZ 
Funções do líder da equipe 
Coordenar as funções 
Designar as funções a cada colaborador 
Atuar diretamente no atendimento 
Checar se cada função designada esta sendo cumprida de forma eficaz 
Manter a equipe unida e preparada 
 
 54 
REGRAS DE COMANDO 
 Para que o atendimento funcione de forma adequada deve ser implantado 3 regras 
básicas 
 Controle: Manter-se calmo para entender e estudar o que fazer. 
 Comando: Comandar e designar funções para pessoas que ali estão. 
 Comunicação: Proporcionar a comunicação de forma direta e gentil entre a equipe 
 Funções do enfermeiro do plantão. 
 
 
Cadeia de sobrevivência 
 
Ajuda adulto e adolescentes 
 Pede ajuda e depois inicia compressões 
 Fazer uso do DEA assim que disponível 
Ajuda a crianças 
 Colapso presenciado ( segue etapa de adultos ) 
 Colapso não presenciado ( 2 minutos de RCP) 
Após 2 minutos deixe a vitima e peça ajuda 
 
 
 
 
 
 55 
Funções especificas 
 
Compressão 
 Até ventilação compressão continua 
 Após, ventilação básica 30 x 2 Adulto 
 Via aérea avançada, compressão permanente 
Ventilação a cada 6 segundos. 
 Deve ser usado AMBU a 4 mãos 
Para compressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 56 
MASCARA LARÍNGEA 
 
 
Funções especificas 
Ventilação 
 Introduzir Guedel 
 Vedar a mascara AMBU 
 Auxiliar nas vias aéreas avançadas 
 
CANULA DE GUEDEL 
 
 
 57 
 
 
 
Funções especificas 
Médico 
 Vias aéreas avançadas 
 Coordenar as drogas usadas 
 Tratar os 5 hs e 5 ts ( para crianças 6 Hs) 
 Desfibrilar quando necessário 
 Identificar com precisão os traçados do monitor 
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 
 A parada cardiorrespiratória ou PCR é a interrupção da circulação sanguinea que 
ocorre em consequência da interrupção súbita e inesperada dos batimentos 
cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes. Após uma PCR o 
indivíduo perde a consciencia em cerca de 10 a 15 segundos devido à parada de 
circulação sanguínea cerebral. 
 
 58 
Tempo da PCR 
Sem RCP inicial 
 10 % por minuto 
Com RCP inicial 
 03 % por minuto 
 Após 3 minutos inicio de morte cerebral, após 5 minutos parada da fibrilação. 
 
 
ATENDIMENTO INICIAL A VITIMA EM PCR 
 C Verificação de pulso 
 Não ultrapassar 10 segundos 
 Iniciar com compressões 
 C – A - B 
 
 
 
 59 
ATENDIMENTO INICIAL A VITIMA EM PCR 
A Liberação de vias aéreas 
 Aspirar se necessário 
 Retirar próteses e restos de alimentos 
 
 
B Ventilação 
 Expandir o tórax 
 30 x 2 para BLS 15 X 2 Pediátrico 
 De 6 a 8 segundos para avançada 
 Não ultrapassar de 1 segundo a ventilação 
 
Monitor cardíaco 
 
 
 
Ritmos AESP 
 Presença de um ritmo no monitor cardíaco, mas não é capaz de gerar um batimento 
cardíaco eficaz (pulso). Quando o DEA não indica choque, o cliente encontra-se em 
AESP ou ASSISTOLIA. 
 Tratamento: RCP 
http://4.bp.blogspot.com/-1LkFXEUaUnw/TdJ0kiwobgI/AAAAAAAAAD8/-QCoqSsvWdU/s1600/imagesf.jpg
 
 60 
 
 
Ritmos 
TV taquicardia ventricular 
 
 
São batimentos cardíacos tão rápidos que o coração não tem tempo para preencher as 
camarás cardíacas, pode chegar a bater 230 vezes por minuto, o sangue não é ejetado, 
sendo assim o cliente não apresenta pulso por não estar circulando o sangue , esta 
arritmia cardíaca pode ser revertida com choque nos primeiros 3 a 5 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 61 
Ritmos 
FV fibrilação ventricular 
 
 
 Fibrilação ventricular é um distúrbio causado na distribuição dos estímulos elétricos 
imitidos pelo coração, ao invés do estímulo iniciar no nó sinusal os mesmos iniciam por 
todo o coração 
 Tratamento : choque 
 
 
Localização das pás 
ATENÇÃO: o paciente deve ser colocado em superfícies não condutoras. Não utilize 
superfícies molhadas ou metálicas e, se necessário, seque seu peito antes da aplicação do 
choque. 
ATENÇÃO: não toque no paciente, no equipamento, nos acessórios ou em qualquer 
superfície metálica ou condutiva que esteja em contato com o paciente durante a 
desfibrilação. 
 
 
 
 62 
 
 Joule é a unidade d energia e trabalho, e definimos como 1 kg.m²/s² = 1 N.m = 1 W.s 
Um joule é o trabalho necessário p/ exercer a força d 1 Newton na distância d 1 metro. 
Essa mesma qte poderia ser dita como 1 Newton metro, mas p/ evitar confusão, o 
newton metro é normalmente usado como unidade d medida d torque, não energia. 
Um joule é tb o trabalho feito p/ produzir energia d 1 watt/segundo 
 
Choque em pediatria 
 Inicio de 2J/Kg aumentando gradativamente 
 Máximo permitido 10J/Kg 
 OBS: de preferencia com pá atenuada 
 
Protocolo de choque 
Ritmos chocáveis 
FV - Fibrilação Ventricular 
TV - Taquicardia Ventricular 
Após o choque o coração fica sem ritmo, leva alguns minutos para se organizar, devido 
a isso é necessário imediatamente a compressão torácica 
Compressão torácica 
 
 
 63 
Compressão torácica 
 De 5 a 6 centímetros de profundidade 
 A partir de 100 sendo no máximo 120 compressões 
 Retorno total do tórax 
 Troca a cada 5 ciclos ou 2 minutos 
Débito cardíaco 
 
Protocolo de atendimento 
INICIE RCP 
FORNEÇA O2 
APLIQUE O MONITOR/ DESFIBRILADOR 
 
 
 
 
 
 
 
 64 
5 motivos de PCR Hs 
 
 
 
TRÍADE DE BECK 
 Hipofonese (Redução da sonoridade vocal ou dos ruídos cardíacos, revelada à 
ausculta.) 
 Hipotensão arterial 
 Estase de jugular 
 
 
 65 
Drogas de PCR 
ADRENALINA 
 Estimula o coração (aumenta os batimentos cardíacos), estimula a vasoconstrição, 
eleva a pressão arterial, libera a glicose armazenada no fígado, relaxa alguns músculos 
involuntários ao mesmo momento que contrai alguns outros. 
 Dose adulto 1 mg/ml 
 Dose pediátrica 0,01mg/Kg ( 0,1 ml )IO/IV 
A cada 3 ou 5 minutos 
AMIODARONA 
 Prolonga o intervalo do QRS no eletrocardiograma , prolongando o potencial de ação . 
Diminui a frequência cardíaca . Aumenta a irrigação pelos vasos sanguíneos coronários 
. 
 Dose adulto ataque 300 mg segunda dose 150 mg 
 Dose pediátrica 5mg/Kg IV/IO dose máxima 300 mg 
 
Naloxona 
 A Naloxona é uma droga antagonista de opioides, criada pela farmacêutica Sankyo nos 
anos 60. É comercializado sob várias marcas como Narcan, Nalone e Narcanti. 
 Dose adulto 2 mg via nasal ou 0,4 mg IM 
 
Lidocaina 
 É útil na fibrilação ventricular e na taquicardia ventricular sem pulso, uma vez que 
aumenta o limiar de estimulação ventricular. Pode alterar o sistema nervoso, pode 
substituiro amiodarona na falta do mesmo. 
 Dose adulto (Dose de ataque: 1 mg por kg de peso (numa velocidade de 25 a 50 mg 
por minuto); se necessário, repetir a dose após 5 minutos. Geralmente, instala-se uma 
infusão intravenosa para manter os efeitos.) 
 Dose pediatrica 1mg/Kg IO/IV 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Opioide
https://pt.wikipedia.org/wiki/Daiichi_Sankyo
 
 66 
BICARBONATO DE SÓDIO 
 Se a parada não passou de 3 minutos, o bicarbonato deve ser evitado, a menos que 
exista acidose prévia, pois sua administração excessiva é danosa para o paciente do 
que o seu não uso, devido ao risco de ocorrência de alcalose. 
 Adulto 
 
- 1 mEq/kg inicialmente, repetindo a intervalos de 10 minutos. 
 
Criança 
 
- A dose preconizada é de 1 mg/kg/dose ou 1 ml/kg do bicarbonato de sódio a 8,4% ou 
3 ml/kg da solução a 3%. Para os recém-nascidos, recomenda-se a dose de 0,5 
mg/kg/dose. 
 Não usar esta droga na presença da Epinefrina ou outra droga por motivo que ela é 
antagonista, 
 
REMOÇÃO DA VÍTIMA EM PCR 
 Após a organização dos procedimentos os socorrista tem 10 segundos para verificação 
de pulso, durante este tempo deve ser realizado a imobilização e pranchamento da 
vítima, aproveitando os dez segundos para não reduzir o aporte sanguíneo e 
oxigenação cerebral, por exemplo no primeiro tempo realiza a colocação de colar 
cervical, no segundo o rolamento e o posicionamento na prancha e retorna ao RCP, no 
terceiro tempo passagem de tirantes de corpo e fixação de cabeça, quarto tempo 
transporte da vítima para a viatura de resgate. 
 
 
FERIMENTOS Atendimento de primeiros 
socorros. 
• Conceitos 
• É a perda da integridade tecidual, produzindo lesão externa e /ou interna. O 
ferimento pode ocorrer em qualquer situação onde a vítima sofra agressões ou 
acidentes, de diversas formas e em diferentes locais 
• Tipos de ferimentos 
• Fechado: causado por impacto ou compressão, mas não provoca lesão da pele; 
• Aberto: ocorre rompimento da integridade da pele, como em ferimento corto contuso, 
 
 
 
 67 
 
 
Classificação 
• Fechados : Edema; 
• Hematoma; 
• Equimose. 
• Abertos : Feridas incisivas / cortantes; 
• Feridas contusas; 
 Feridas perfurantes 
 
Classificação(2) 
• Abertos : Feridas penetrantes; 
• Feridas transfixantes; 
• Escoriações ou abrasões; 
• Avulsão ou amputação; 
• Lacerações. 
 
Ferimentos Fechados(1) 
• Contusões : pode haver ou não lesão grave 
• de órgão internos 
 
 
 
 
 
 
 68 
 
 
Hematoma 
• É o extravasamento interno de sangue 
• entre os tecidos ( subcutâneo, músculos e 
• órgãos). 
 
Equimose 
• É o extravasamento interno de sangue e 
• o local pode ficar com coloração azulada. 
 
 69 
 
 
Edema 
• É o inchaço ocasionado pelo 
• extravasamento de líquido entre as células. 
• No trauma, surge de 1 a 3 minutos após o 
• impacto 
 
 
 70 
Ferimentos Abertos 
• Lacerações 
• É decorrente de pressão ou tração 
• exercida sobre o tecido, causando lesões 
• irregulares; 
• Ex: mordidas de animais; 
• Apresentam dor e 
• hemorragia 
 
 
 
 
 
Escoriações e Abrasões 
• É o ferimento produzido pelo atrito de 
• uma superfície áspera e dura contra a 
• pele; 
• Pequena quantidade de sangramento; 
• Pode conter partículas de 
• corpo estranho, graxa,terra. 
 
 
 
 71 
 
Feridas Incisivas / Cortantes 
• É o ferimento produzido pela ação de 
• deslizamento de agentes cortantes, afiados, 
• capazes de penetrar na pele 
• (bisturi,facas,estiletes); 
• Produz ferida linear com 
• bordas regulares e pouco 
• traumatizadas, 
• O sangramento depende 
 da estrutura do vaso lesado. 
 
 
 
• Procedimentos em Suporte Básico 
• Pesquisar o mecanismo da lesão; 
• Expor o ferimento; 
• Na presença de sangramento, proceder 
• às manobras de controle de sangramento; 
• Retirar corpos estranhos grosseiros e que 
• estejam soltos 
 
• Procedimentos em Suporte Básico 
• Fazer curativo nos ferimentos; 
• Comunicar a Central de Regulação 
• Médica e solicitar apoio / orientação. 
 
Ferimentos em Cabeça-Face-Nariz-Boca 
Procedimentos 
• Controlar sangramento no couro cabeludo, 
• aplicando curativo compressivo: compressão 
 
 72 
• direta nas bordas da ferida; 
• Realizar tamponamento nasal no caso de rinorragia; 
• Não fazer curativo oclusivo no canal auditivo. 
EVISCERAÇÃO 
• Lesão em que ocorre a saída de vísceras; 
• O segmento do intestino ou outro órgão 
• sai através de um ferimento e fica fora da 
• cavidade abdominal; 
 
 
 
 
 
Procedimentos em Suporte Básico 
• Cobrir as vísceras expostas com: 
• -compressas umedecidas em SF 0,9% ou 
• -protetor para evisceração; 
• Manter na posição encontrada; 
• Proteger o local com curativo 
• oclusivo, se possível; 
 
 73 
 
Procedimentos em Suporte Básico(2) 
• Manter MMII fletidos (exceto suspeita de lesão 
• na coluna e de MMII ); 
• Manter a vítima aquecida; 
• Ministrar oxigênio , conforme protocolo. 
 
Ferimentos Perfurantes 
• É um ferimento oriundo de trauma de um objeto fino e pontiagudo, capaz de 
• perfurar a pele e tecidos subjacentes; 
• Resulta em lesão puntiforme ou linear, de bordas regulares ou linear; 
 
 74 
 
Ferimentos Penetrantes 
• É um ferimento cujo agente agressor perfura a pele; 
• Geralmente é muito grave; 
• O objeto atravessa os tecidos e órgãos 
 
Ferimentos Perfurantes – Penetrantes 
• Orifício de Entrada 
• Orifício de Saída 
 
 75 
 
 
 
Ferimento penetrante por projétil 
• Orifício de entrada: não sangra, tem borda regular 
• proporcional ao projétil; 
Ferimento penetrante por projétil 
• Orifício de saída: bordas irregulares, sangra mais. 
 
 
 
 
 76 
Ferimento Aberto no Tórax 
• Aplicar curativo oclusivo, fixado em três pontas sobre o ferimento 
 
 
Ferimentos Encravados 
• Manter a permeabilidade das vias aéreas; 
• Em sangramento, realizar pressão manual sobre o local, do mesmo lado da lesão; 
• Não irrigar; 
• Não remover o corpo estranho, EXCETO se comprometer as vias 
• aéreas e a passagem de ar; 
 
 
 77 
Procedimentos em Suporte Básico 
• Estabilizar no mínimo 1/3 do objeto; 
• Na presença de sangramento, realizar pressão 
• manual, se possível; 
 
 
 
Objeto Encravado nos Olhos 
• Não remover o objeto encravado; 
• Estabilizar o objeto no mínimo 1/3 do objeto; 
• Não fazer curativo compressivo; 
• Não irrigar; 
• Cobrir os dois olhos, se possível. 
 
 
 78 
Enucleação 
• É a remoção do globo ocular causada por traumatismo. 
• Procedimentos em Suporte Básico: 
• Não recolocar o globo ocular na órbita; 
• Cobrir o globo ocular com gaze umedecida com SF 0,9% ; 
• Proteger com curativo oclusivo nos dois olhos; 
 
Esmagamento 
 
• É o ferimento produzido por compressão, em 
• todos os planos anatômicos do órgão lesado. 
 
Procedimentos em Suporte Básico 
• Controlar hemorragias; 
• Envolver o segmento esmagado em gaze ou compressa estéril; 
• Ministrar oxigênio conforme protocolo; 
• Transportar com urgência para o hospital. 
 
 
 
 79 
Atendimento de primeiro socorros em Fraturas, luxação E entorse 
Técnicas de Imobilização 
• IMOBILIZAÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES 
• Fraturas da Cintura Escapular Estas resultam geralmente de um traumatismo direto, 
estando presentes os sinais habituais das fraturas. São fraturas que não carecem no 
pré-hospitalar de grandes cuidados, bastando imobilizá-las colocando o braço ao peito 
passando depois uma ligadura sobre o tórax para que não exista rotações do membro 
durante o transporte . Um socorrista ajustará comodamente o membro superior 
lateralmente, com o antebraço fletido para a frente do corpo. Outro socorrista aplica 
as ligaduras, imobilizando o braço contra o tórax e apoiando o antebraço 
 
 
Fraturas do Úmero 
• Um socorrista ajusta sob tração mas comodamenteo braço a uma tala de madeira 
almofadada, lateralmente, com o antebraço fletido para a frente do corpo. 
• O outro socorrista aplicará as ligaduras, imobilizando o braço contra a tala e depois 
contra o tórax, apoiando o antebraço. São fraturas que carecem de atenção e muito 
cuidado na manipulação pré-hospitalar, uma vez que frequentemente há lesões 
vasculares e nervosas, pela proximidade de vasos e nervos junto ao osso 
 
 
 80 
• Perante uma fratura do úmero o socorrista deve pesquisar o estado circulatório do 
membro, palpando o pulso radial e a sensibilidade e mobilidade do membro. A 
pesquisa de mobilidade é passiva, ou seja, a vítima é que mexe ou não. O socorrista 
não deve mobilizar o membro ativamente sob risco de agravar as lesões existentes. Na 
ausência de pulso radial, deve-se fazer imediatamente tração e alinhamento, seguida 
de imobilização. O nervo que mais frequentemente encontramos lesionados é o nervo 
radial. Esta situação, apresenta caracteristicamente uma “mão pendente”, sendo a 
vítima incapaz de fazer a extensão da mão. As fraturas do úmero muito altas, devem 
ser imobilizadas com o braço ao longo do tronco 
 
 
Lesões a Nível do Cotovelo 
• Resultam habitualmente de traumatismo direto sobre o cotovelo. Para além dos sinais 
e sintomas habituais das fraturas, devemos pesquisar igualmente o estado circulatório 
do mesmo, pois as lesões a este nível podem também dar compromissos vasculares 
(palpar pulso radial). 
• A imobilização deve ser feita com o mínimo de tração sem forçar, (se a mesma não 
provocar dor local muito intensa e não houver resistência) já que a flexão associada ao 
edema que habitualmente se instala podem comprimir os vasos que passam a nível do 
cotovelo impedindo o fluxo normal de sangue. 
 
 
 
 81 
Fraturas do Antebraço 
• Ter em atenção que os sinais e sintomas normais das fraturas, podem estar mais ou 
menos mascarados quando apenas um dos ossos (rádio ou cúbito) é fraturado. As 
regras gerais de tratamento das fraturas, aplicam-se aqui sem exceções 
 
Fraturas do Punho e Mão 
• Enquanto a nível do punho o mecanismo mais frequente de fratura é o traumatismo 
indireto – fase pós-impacto, a nível dos dedos é o traumatismo direto sobre estes (Fig. 
8.8). A fratura do punho mais frequente, é a fratura de Coles no indivíduo idoso, em 
que habitualmente verificamos a existência de uma deformidade do punho “em 
garfo”. 
 
 
 82 
 
IMOBILIZAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES 
• Fraturas do Fémur 
• As fraturas mais frequentes a este nível, são as fraturas do colo do fémur do idoso, 
• resultantes de pequenas quedas e as fraturas provocadas por acidentes. 
• O sinal típico deste tipo de fraturas é a rotação externa do pé 
 
• A atitude a ter perante a suspeita de fratura do colo do fémur, segue as regras básicas 
de imobilização das fraturas: tração, alinhamento, e imobilização que deve ser feita 
com talas longas até à cintura e ultrapassando o pé, de forma a manter a tração e 
alinhamento do membro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 83 
• As fraturas do fémur propriamente dito, são habitualmente resultantes de acidente de 
viação e portanto de traumatismos violentos. A sua suspeita é fácil dado que 
habitualmente os sinais e sintomas são exuberantes e o tratamento segue as regras 
básicas das fraturas, devendo as talas de madeira ser colocadas até à cintura. Nunca 
esquecer que fratura do fémur pode implicar a perda de 1 a 2 litros de sangue sendo 
importante a vigilância dos sinais vitais 
 
 
 
 
 
 
 
 84 
 
Lesões a Nível do Joelho 
• Resultam habitualmente de quedas sobre o joelho, acidentes desportivos e acidentes 
de viação. Neste último caso, NUNCA nos devemos esquecer de pesquisar outras 
fraturas associadas: fémur, colo de fémur e bacia. 
• A imobilização deve ser feita na posição em que o membro é encontrado se não for 
possível fazer a sua extensão. As infeções em fraturas articulares são graves e 
altamente incapacitantes para o doente, pelo que, em caso de fratura exposta a nível 
do joelho, devemos ser ainda mais minuciosos do que o habitual, na lavagem e 
desinfeção da ferida. 
Fraturas dos Ossos da Perna 
• Resultam habitualmente de traumatismos diretos (acidentes de viação) podendo estar 
fraturados os dois ou só um dos ossos (tíbia ou perónio). São as fraturas que com 
maior frequência encontramos expostas, dado que a tíbia (canela) se encontra 
imediatamente por debaixo da pele. 
• Quando ocorre fratura de um só dos ossos, os sinais e sintomas habituais das fraturas 
podem estar mascarados, já que o outro osso serve de tala. A imobilização segue as 
regras básicas já referidas anteriormente. 
• Fraturas do Tornozelo A maior dificuldade nas fraturas do tornozelo consiste em fazer 
a sua distinção de um vulgar entorse uma vez que em ambas temos edema, dor e 
incapacidade funcional. No entanto, enquanto que na fratura a dor é intensa à 
palpação, das saliências ósseas, na entorse (distensão dos ligamentos por torção da 
articulação) a dor é mais intensa à palpação dos tecidos moles adjacentes. 
• Por vezes, estas fraturas complicam-se devido a luxação da articulação com 
compromisso da circulação (o pé começa a ficar roxo), sendo neste caso permitido 
tentar alinhar o pé com o restante membro, de modo a facilitar a circulação do 
mesmo. Se tal não for possível, deve-se imobilizar como está e transportar 
rapidamente para o hospital. 
• Fraturas do Pé Resultam habitualmente da queda de um objeto sobre o pé, ou da 
queda da vítima de um local alto. Neste caso, a situação mais frequente é a fratura a 
nível do calcanhar. Perante a queda de altura sobre os pés presumir a existência de 
fratura da coluna vertebral até prova em contrário. 
• Assim, imobilizar em conformidade com a suspeita ainda que a vítima não apresente 
sinais sugestivos. Dado que habitualmente o edema neste tipo de fraturas é grande e 
de instalação rápida, deve-se retirar o sapato com manobras suaves de modo a não 
agravar as lesões existentes. O pé deve ser mantido elevado durante o transporte e 
imobilizado com talas (Fig. 8.13). 
 
 85 
 
 
Primeiro Socorros – Queimados 
 
 
 
 
 86 
 
 
 
 
 
 87 
 
 
 
 
 
 88 
 
 
 
 
 
 89 
 
 
 
 
 
 90 
 
 
 
 
 
 91 
 
 
 
 
 
 92 
 
 
 
 
 
 93 
CHOQUE ELETRICO 
 
Introdução 
• A energia elétrica é um item essencial para quase todas as atividades modernas. 
Qualquer pessoa que tenha contato desprotegido com a eletricidade está sujeito a 
acidentes, pois se trata de algo silencioso, invisível, cujos efeitos variam entre 
queimaduras, paradas respiratórias, fibrilação ventricular e até a morte. De modo 
geral é atribuída à corrente elétrica os efeitos: Joule, eletromagnético, eletroquímico, 
luminoso e o fisiológico. O efeito fisiológico é o de maior interesse para este capítulo, 
pois é o que está diretamente relacionado ao choque elétrica 
• O meio pelo qual o choque elétrico causa as lesões ainda não é bem compreendido, 
entretanto já se sabe que quando uma corrente elétrica passa pelo corpo há uma 
conversão de energia elétrica em energia térmica e contrações musculares intensas. 
Os fatores que determinam a gravidade da lesão são a intensidade e o tipo de corrente 
elétrica, o tempo de exposição à corrente, a resistência do organismo à superfície de 
contato e a extensão percorrida pela corrente elétrica 
 
 
Objetivos
● Definir choque elétrico; 
● Classificar os tipos de choque elétrico; 
● Reconhecer os sinais da exposição a esse tipo 
de energia, bem como seus efeitos fisiológicos; e 
● Apresentar as condutas a serem tomadas em 
caso de eletrocussão
 
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Reconhecimento 
• O reconhecimento do choque elétrico advém da análise da cena, da cinemática do 
trauma e do histórico relatado pela vítima e/ou por terceiros. Devido à gravidade, 
deve-se levar em consideração que todo evento pode ser considerado comoparada 
cardiorrespiratória, até que a suspeita possa ser descartada. Em muitos casos, os 
acidentes elétricos estão relacionados a quedas e queimaduras, mas 
independentemente das suspeitas, todos são considerados como emergências. Outros 
sinais relacionados são: alterações de consciência como vertigens, lipotimia e síncope; 
quedas, dispneia; queimaduras; laceração; amputação traumática; hemorragia 
(decorrente de lesões associadas); lesões oftalmológicas; lesões musculoesqueléticas e 
parada cardiorrespiratória. 
• Outros sinais relacionados são: alterações de consciência como vertigens, lipotimia e 
síncope; quedas, dispneia; queimaduras; laceração; amputação traumática; 
hemorragia (decorrente de lesões associadas); lesões oftalmológicas; lesões 
musculoesqueléticas e parada cardiorrespiratória. 
• Efeitos fisiológicos: quando o corpo é submetido a uma diferença de potencial (ddp), o 
corpo é percorrido por corrente elétrica que pode provocar contrações musculares 
muito vigorosas; quando isso ocorre, dizemos que houve choque elétrico. Importam 
mais os casos em que a corrente elétrica entra por uma extremidade e sai por outra, 
atravessando o tórax de um lado a outro, pois tem grande chance de afetar tanto a 
respiração quanto os batimentos cardíacos. Além disso, outros efeitos fisiológicos são 
os seguintes: 
• Queimaduras: a circulação da corrente elétrica pelo organismo é acompanhada pelo 
desenvolvimento de calor produzido pelo efeito Joule, ocasionando queimaduras de 
todos os graus, principalmente nos pontos de contato, de entrada e saída da corrente 
elétrica; 
Tetanização: 
• o sistema nervoso controla a contração muscular por meio de impulsos elétricos, que 
por sua vez são superados pela corrente elétrica durante episódio de choque. Dessa 
forma, há contração muscular muito forte e permanente em todo o trajeto onde a 
corrente elétrica está passando, que muitas vezes pode impedir a pessoa de libertar-
se da fonte que origina o choque; 
Parada respiratória: 
• quando a parte afetada pela tetanização são os músculos da respiração ou o centro 
nervoso que controla a respiração, a vítima pode apresentar desde sinais de asfixia à 
parada respiratória. Caso a exposição permaneça devido ao déficit de oxigenação, a 
vítima poderá evoluir para situação de perda de consciência; e 
 
 
 
 
 
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Fibrilação ventricular: 
• o músculo cardíaco também é estimulado por impulsos elétricos. Entretanto, 
diferentemente dos outros músculos, o coração tem o próprio centro de impulsos 
elétricos, que não está ligado ao sistema nervoso central. Quando a corrente elétrica 
causada pelo choque supera os estímulos cardíacos, o efeito de tetanização ocorre 
também nesse órgão. 
• O risco maior aqui é o tempo de exposição e o período posterior, pois quando cessa a 
origem do choque elétrico o sistema de geração de impulsos próprio do coração pode 
apresentar-se desregulado, levando a contrações sem coordenação entre as câmaras 
cardíacas. A fibrilação ventricular é o movimento irregular dos ventrículos, que são 
responsáveis por enviar sangue para o pulmão para a troca gasosa e circulação 
sistêmica a fim de obter a oxigenação dos tecidos. Essa situação pode levar a vítima à 
morte caso não seja rapidamente revertida 
• Classificação Chama-se de choque elétrico os efeitos provocados no organismo 
quando a energia elétrica o percorre na tentativa de encontrar o menor caminho para 
se atingir o solo. São dois os tipos de choque elétrico: 
• Contato direto: é ocasionado pelo contato com condutores energizados de instalação 
elétrica, em local que deveria estar isolado ou por acidente de manuseio em que a 
haja contato com a parte energizada, dependendo dos fatores de gravidade de lesão, o 
choque geralmente é fatal. 
• Contato indireto: ocorre quando alguma pessoa entra em contato com partes de 
superfícies metálicas condutoras que normalmente deveriam estar sem tensão, mas 
que, por falha de isolamento, acabam acumulando cargas e durante o contato tendem 
a percorrer o tecido do organismo na tentativa de escoar pelo solo, sendo também 
perigoso mesmo não tão grave quanto o tipo anterior. 
 
 
 
Condutas para socorristas sem experiência: 
● Observar a segurança do local, levando em consideração 
a presença de fios, superfícies molhadas e eletrificadas; 
● Se houver segurança, tentar desconectar a fonte elétrica; 
● Manter vias aéreas desobstruídas, sobretudo se a vítima 
tiver rebaixamento do nível de consciência; 
 
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● Se o evento for seguido de queda, não tentar 
movimentar a vítima; ● Não movimentar a cabeça 
da vítima, nem mesmo para apoiar com travesseiro; 
● Não oferecer à vítima nada para comer ou beber; 
● Permitir que a vítima assuma a posição mais 
confortável; 
● Tentar tranquilizar e acalmar a vítima; 
● Pedir ajuda para pessoa próxima, caso seja 
necessário contatar outros órgãos
Condutas para socorrista especializado 
● Priorizar a segurança de todos envolvidos na cena; 
● Desligar ou afastar a fonte de energia da vítima, ou a vítima da fonte, antes de iniciar qualquer 
procedimento; 
● Manter vias aéreas pérvias; 
● Avaliar e tratar a queimadura, se houver. 
● Localizar o ponto de entrada e saída da corrente elétrica (para posterior tratamento da lesão); 
● Prevenir o choque e fornecer oxigênio a 15 L/minuto; 
● Observar o padrão dos sinais vitais e iniciar a RCP, caso necessário; e 
● Identificar e tratar lesões associadas como fraturas, hemorragias, TCE, TRM etc.
 
 97 
 
Estado de choque. 
 
Quadro clínico que resulta da incapacidade do sistema cardiovascular de 
promover circulação sangüínea suficiente para os órgãos. 
Classificação do choque: Hipovolemico, Cardiogênico, Distributivo e Obstrutivo. 
 
Sintomas do estado de choque: 
 * Ansiedade * Sede intensa * Pulso radial fraco 
 * Palidez * FR > 20 mrpm 
 * Taquicardia entre 100 e 120 bpm 
 * Cianose de extremidades 
 * Enchimento capilar lento > 2 seg. 
 * Sudorese, pele fria e pegajosa 
Técnicas de atendimento: 
• O transporte rápido p/ hospital é fundamental; após o exame primário e 
preparação para remoção 
• Controle de hemorragias 
• Posicionar a vítima em decúbito dorsal com os membros inferiores 
elevados 
• Não administrar líquidos 
• Agasalhar a vítima com cobertores e/ou envolve-lá em sacos plásticos 
• Suporte básico de vida, se necessário. (A, B, C). 
CONVULSÕES 
Contração muscular anormal, associada a alterações de comportamento ou 
inconsciência causada por atividades anormais do cérebro. 
Causas de crises convulsivas: 
 
 * Epilepsia * Hipoglicemia 
 
 * Abstinência Alcóolica * Lesões Cerebrais 
 * Meningite * Febre Alta 
 
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 * Overdose de Cocaína * Eclâmpsia 
Como Proceder: 
• Verificar nível de consciência da vítima 
• Não tentar conter a pessoa 
• Coloca-lá em posição de segurança 
• Proteger a mesma, segurando sua cabeça para não bater e afastar os 
objetos de sua volta 
• Verificar sinais vitais após convulsão, caso a pessoa não retorne use o A, 
B, C. 
• Solicitar auxílio médico se á crise durar mais de três minutos 
• Nas convulsões febris, resfrie a pessoa colocando compressas de 
água na testa, axilas e virilhas, em crianças de banho de emersão e 
procure auxilio médico 
caso a febre não seda rapidamente. 
 
INCONSCIÊNCIA 
Ausência de qualquer resposta psicologicamente compreensível á qualquer 
estimulo externo ou necessidade interna. 
Causas de Inconsciência: 
 Hipoglicemia Estado de Choque Hipoxemia 
 Choque Elétrico Hipoxemia Mal Súbito Intoxicações 
Como Proceder: 
 Posicionar a pessoa em decúbito dorsal 
 Avaliar nível de consciência 
 Desobstruir vias aéreas com manobras manuais 
 Verificar Sinais Vitais 
 Elevar membros inferiores 
 Não administrar líquidos ou medicaçõesUsar posição lateral de segurança, nos casos de vômitos ou secreções e acionar 
socorro médico 
 
 
 
 
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DESMAIOS 
Sinais: 
 Palidez 
 Pele fria e pegajosa 
 Pulso e Respiração fracos 
Como Proceder: 
Sentar a pessoa e baixar a cabeça entre as pernas e fazer leve pressão sobre a 
nuca 
 Deitar a pessoa afrouxar as vestes e elevar membros inferiores 
 Procure auxílio médico caso a vítima demore a retomar a consciência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Corpos estranhos no organismo 
 
 
 
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Afogamento 
 
 
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EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS 
Definição 
• Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular 
involuntária de todo o corpo ou de parte dele. 
 
• Provocada por uma descarga elétrica e anormal e excessiva de impulsos 
elétricos desorganizados em determinadas áreas cerebrais. 
Causas 
• Tumores cerebrais; 
• Má formação congênita; 
• Epilepsia (caracterizada por crises 
• convulsivas espontâneas e recorrentes); 
• Febre (até 5 anos); 
• Infecções; 
• Intoxicação exógena: álcool, cocaína, 
• anfetaminas; 
• Abstinência alcoólica e de drogas; 
• Trauma cranioencefálico; 
• Tumores do SNC e infecções do SNC; 
• AVE (isquêmico ou hemorrágico). 
 
 
 
 125 
Tipos 
• Crise de ausência 
• É um dos tipos de crise convulsiva; 
• Caracteriza-se por um “lapso’’ de consciência, em geral sem quedas 
• e sem atividade motora; 
• A pessoa fica com oolhar fixo e distante por alguns momentos. 
• Crises convulsivas generalizadas tônico clônica 
• Presença de movimentos desordenados dos MMSS 
• e MMII; 
• Liberação de glândulas salivares e esfincteres; 
• Confusão ou agitação. 
 
 
 
 
 
 
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Sinais de gravidade da crise convulsiva 
• Crise prolongada (≥ 5 minutos); 
• Sem recuperação da consciência entre as crises; 
• Gravidez (especialmente na crise tônico clônica generalizada); 
• Ferimento secundário à crise convulsiva; 
• Primeira crise convulsiva (sem histórico de crises prévias). 
 
Procedimentos em Suporte Básico 
 
• Avaliar segurança de cena; 
• Apresentação pessoal e da equipe; 
• Perguntar o que ocorreu; 
• Realizar avaliação primária e secundária; 
• Aspirar vias aéreas se necessário; 
• Administrar 02; 
• Aguardar até que a crise passe completamente, algumas 
• pessoas ficam confusas e agitadas após a crise; 
• Preservar a privacidade da vitima. 
• Crise parcial e crise de ausência: 
• Anotar o tempo de duração da crise; 
• Falar calmamente; 
• Não restringir a vítima; 
• Conduzir a vítima para um local seguro. 
 
• Durante a crise tonico-clônica generalizada (1): 
• Anotar o tempo de duração da crise, 
• quando > 15 minutos pode causar danospermanentes ao cérebro; 
• Afastar objetos que possam ferir a vítima; 
 
 
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Durante a Crise tonico-clonica generalizada 
• Proteger a cabeça da vítima e prevenir 
• quedas e traumas; 
• Lateralizar, se possível, a cabeça e ou corpo da vítima (desde que não haja 
suspeita de lesão de coluna); 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Apoiar a cabeça durante a crise; 
• Não coloque a mão ou qualquer objeto na boca; 
 
Procedimentos em Suporte Básico 
• Após as crises convulsivas: 
• Realizar avaliação secundária dando ênfase ao exame físico, antecedentes e 
parâmetros vitais; 
• Transportar a vítima na maca até a viatura; 
• Realizar contato com a Regulação Médica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS 
 
Conceito 
• Caracterizado pela ação de toxinas inoculada no corpo humano por animal de 
peçonha, produzindo ação nociva à saúde, podendo levar o indivíduo a perda 
de funções parcial ou total de sistemas e até a morte, quando não socorrido 
devidamente em tempo hábil. 
Definições 
Peçonha: órgão inoculador de veneno de um animal; 
 
Veneno: É qualquer tipo de substância tóxica, seja sólida, líquida ou gasosa, 
que possa produzir enfermidades, lesões ou alteração das funções orgânicas 
ao entrar em contato com um ser vivo, por reação química. 
• Antídoto: é uma substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um 
veneno.Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar e 
reverter a ação biológica causada por ele; 
 
Acidentes notificados por tipo de animal 
 
 
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Ofidismo – Acidentes com Serpentes 
• Corresponde aos acidentes com serpentes, destacamos as ações do seu 
veneno para os nossos estudos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Acidente e Ação do Veneno Sintomatologia Crotálico/Cascavél 
 Neurotóxica Miotóxica Coagulante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Acidente e Ação do Veneno Sintomatologia Elapídico/Coral Neurotóxica 
 
 
Araneísmo – Acidentes com Aranhas 
• No Brasil 3 gêneros de importância médica ganham destaque nos acidentes 
com aranhas: 
• Aranha Marrom (loxosceles); 
• Aranha Armadeira (Phoneutria); 
• Viúva Negra e Flamenguinha ( lactrodectus). 
• Os acidentes causados por Lycosa (aranha-degrama), bastante freqüentes e 
pelas caranguejeiras, muito temidas, são destituídos de maior importância. 
Loxosceles – Aranha Marrom 
 
 
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Phoneutria – Aranha Armadeira 
• Os acidentes causam dor local intensa, geralmente irradiando para a raiz do 
membro acometido, seguidos de edema, eritema, parestesia e sudorese. 
• A ação do veneno é mais grave para acidentes em crianças, podendo ocorrer 
sudorese, sialorréia,vômitos, diarréia, priapismo, hipertonia muscular, 
choque, colapso cardiocirculatório e EAP. 
 
 
 
Escorpionismo 
• Os acidentes escorpiônicos são importantes em virtude da grande freqüência 
com que ocorrem e da sua potencial gravidade, principalmente em crianças 
picadas pelo Tityus serrulatus. 
 
 
 
 
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• Os principais agentes de importância médica são: 
• T. serrulatus, responsável por acidentes de maior gravidade eT. bahiensis . 
 
 
T. bahiensis 
Escorpionismo – Evolução Clínica 
• A dor local, pode ser acompanhada por parestesias. 
• Em crianças, podem surgir manifestações sistêmicas: 
• Hipo ou hipertermia; 
• Sudorese profusa; 
• Náuseas e vômitos, sialorréia; 
• Arritmias cardíacas; 
• Hiper ou hipotensão arterial; 
• ICC e choque; 
• Taquipnéia, dispnéia e EAP; 
• Agitação, sonolência, confusão mental; 
• Hipertonia e tremores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lepidópteros – Lagartas 
 
 
• Manifestações clínicas 
• Dermatite urticante: causada por contato com lagartas urticantes 
 
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Lepidópteros – Lagartas 
• Dermatite papulopruriginosa: provocada pelo contato com cerdas da 
mariposa. 
 
 
 
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Periartrite falangeana por contato com pararama 
 
Síndrome hemorrágica: por contato com Lonomia 
 
Síndrome Hemorrágica 
 
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Himenópteros 
 Abelhas - Vespas – Formigas 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Acidentes por Celenterados 
 
Acidentes por Celenterados 
Manifestações 
Locais: 
• Ardência e dor intensa no local com duração de 30 min. a 24 h. 
• Placas e pápulas urticariformes lineares, podendo dar lugar a bolhas e 
necrose. 
• As lesões urticariformes dos acidentes leves regridem, deixando lesões 
eritematosas lineares, que podem persistir no local por meses. 
Sistêmicas: 
• Cefaléia, mal-estar, náusea, vômito, espasmo 
• muscular, febre, arritmia cardíaca; 
• A gravidade depende da extensão daárea comprometida; 
• Ingestão de celenterados pode levar a um quadro gastrintestinal alérgico e 
quadro urticariforme; 
• O óbito ocorre por envenenamento ou por anafilaxia(insuficiência 
respiratória e choque) .

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