Aula PU 29.4.11

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Haussmann e a
 Reforma de Paris
Georges-Eugène Haussmann (Prefeito por 17 anos do departamento do Sena, Paris, de 1853 à 1870)
Rue de Paris, temps de pluie (1877) de Gustave Caillebotte, Art Institute, Chicago
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"HAUSSMANN OU AS BARRICADAS"
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L'íle de la Cité. Plano Vaugondy de 1771
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L'íle de la Cité após as reformas, vias largas, espaços públicos e grandes construções
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Paisagem, cenário, arquitetura e perspectiva, higienização, guerras; a questão urbana; econômica; de controle. Palavras chave da intervenção de Haussmann
Napoléon III entrega ao barão Haussmann o decreto de anexação à Paris das cidades conurbadas (1860)
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Boulevard se espalham pelo
 Centro de Paris
Avenue de la 
Grande-Armée
Arco do Triunfo, Praça Estrela
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Principais alterações viárias das reformas Haussmann no Centro de Paris
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Visão Panorâmica do Arco do Triunfo
Virgílio Dias - Boulevard Haussman
 visto da Praça Santo Agostinho
 – Paris
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Escola de Chicago
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Grande Incêndio de 1971
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“Capital da Madeira” e prédios germinados foram combustível para a destruição
Ruínas nas ruas Dearborn e Monroe
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Na técnica, elevadores e avanços na engenharia abrem espaço para arranha-céus 
O urbano passa ser entendido para além do espaço imediato da cidade
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Ildefonso Cerda e o plano Barcelona
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Planta de Barcelona em 1806 – Cidade Murada
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Planta Vencedora da Seleção do Ayuntamiento de Barcelona, de Antoni Rovira i Trias
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Plano Cerdá
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Excessões na linearidade viária
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Planejamento no Rio de Janeiro até os anos 60
O primeiro Plano data de 1875 com a criação da Comissão de Melhoramentos da Cidade do Rio de Janeiro e dura até 1902. No entanto, este Plano não foi totalmente executado. 
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Reforma de Pereira Passos 1902-1906
Avenida Central (hoje Avenida Rio Branco) 1900
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No centro do Rio de janeiro – a Cidade Velha e adjacências – eclodiam habitações coletivas insalubres (cortiços), epidemias de febre amarela, varíola, cólera, conferindo à cidade a fama internacional de porto sujo ou "cidade da morte", como se tornara conhecida.
No início do século XX, o Rio de Janeiro passava por graves problemas sociais, decorrentes, em grande parte de seu rápido e desordenado crescimento, alavancado pela imigração européia e pela transição do trabalho escravo para o trabalho livre.
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Inspirado nas reformas de Haussmann, a reforma urbana de Pereira Passos, período conhecido popularmente como “Bota-abaixo”, visou o saneamento, o urbanismo e o embelezamento, dando ao Rio de Janeiro ares de cidade moderna e cosmopolita.
 Avenida Rio Branco
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Data desse período a abertura do Theatro Municipal e da Avenida Rio Branco, com os edifícios inspirados em elementos da Belle Époque parisiense, e a inauguração, em 1908, do Bondinho do Pão de Açúcar, um dos marcos da engenharia brasileira, em comemoração aos 100 anos da Abertura dos Portos.
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Após as obras de Pereira Passos e o trabalho do sanitarista Oswaldo Cruz o Rio de Janeiro perdeu o apelido de Cidade da Morte e ganhou o título de Cidade Maravilhosa 
Apesar das melhorias sanitárias e urbanísticas, o plano de Pereira Passos implicou alto custo social, com o início das formações de favelas na cidade.
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A Reforma de Carlos Sampaio - 1920-1922
Promoveu mais alargamentos, saneamentos e abertura de novas avenidas, mas sua obra mais marcante e polêmica foi o desmonte do Morro do Castelo.
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O Morro foi escolhido por Mém de Sá em 1567 para abrigar os portugueses que haviam participado da expulsão dos franceses comandados por Villegaigon. Desempenhou por muito tempo uma função estratégica. O telégrafo e o Observatório Astronômico funcionaram no seu topo.
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O Plano Agache 1926 – 1930 
 Alfred Hubert Donat Agache – arquiteto francês – fez o primeiro Plano Diretor para a cidade do Rio de Janeiro (grupo de técnicos estrangeiros) . 
A cidade é elaborada de forma global, com atenção especial para a área central – aspectos estéticos e de saneamento – Plano de Remodelação e Embelezamento. 
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Pioneiro no Brasil pela implantação de Zoneamento e Legislação Urbanística.
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Suas principais realizações foram a abertura da Avenida Presidente Vargas, a remodelação das quadras do Centro, a Avenida Brasil, a Avenida Tijuca, o Corte do Cantagalo, urbanização do bairro de Botafogo, remodelação da Floresta da Tijuca e duplicação do túnel do Leme. Em 1938 a idéia de remodelação das quadras do centro é resgatada do Plano Agache. É estabelecido que seja mantida uma área interna nas quadras, que limite a profundidade dos edifícios construídos.
 Prefeito Henrique Dorsworth – 1937 – 1945 - Plano de Obras da Comissão do Plano da Cidade – Propõe uma série de projetos dentre eles, o Plano de Extensão e Transformação da Cidade.