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Prova direito Processual - Lorena da Silva Horn-1

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Nome: Lorena da Silva Horn 
Prova: Direito Processual
Professora: Talita Weber Dias 
Turma: 0400 
FATOS DO CASO: Ao impulsionar um processo de execução de título extrajudicial, fundamentado em um contrato, o magistrado se vê obrigado a aplicar uma multa ao executado (devedor), pois percebeu que ele estava resistindo à ordem de penhora e expropriação, tentando ocultar bens penhoráveis. Quando o executado foi intimado da aplicação da multa, decide apresentar recurso, impugnando a aplicação da sanção processual por ausência da advertência prévia. Quando o processo vai para o Tribunal de Justiça, para julgamento do Agravo de Instrumento, a turma julgadora julga o caso nos seguintes termos: A multa por ato atentatório à Dignidade da Justiça pode ser aplicada de imediato, prescindindo da prévia advertência do devedor de que a sua conduta constitui ilícito processual. A aplicação da previsão legal de advertência fica a critério do Juiz, podendo ser adotada quando este considerar que será de fato proveitosa.
Processo de Título Extrajudicial
 Diante do fato ocorrido acima podemos aqui dizer 3 princípios, conforme estudados em sala de aula. O primeiro é o Princípio é o Devido Processo Legal, o magistrado não pode se aplicar uma multa ao devedor, mesmo sabendo que ele está resistindo a ordem de penhora e expropriação, tentando ocultar seus bens, está expressamente descrito no Art. 5º da CF/88 LIV – Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens, sem o devido processo legal, ou seja, ninguém será privado de seus bens sem que antes passe por um julgamento justo, que respeite as etapas, prazos, valores que são definidos pela Constituição em relação ao processo, este é o princípio fundamental, então este devido processo legal deve ser julgado de forma formal (obedecer a lei) e substancial (que deve ser justo). 
 O segundo Princípio será o Princípio de Acesso à Justiça, pois o devedor conforme intimido a pagar a multa, recorre da decisão, impugnando a aplicação da sanção processual pela ausência de advertência prévia, conforme descrito no Art. 601 do CPC, pode ser aplicado de imediato, prescindindo da prévia advertência do devedor de que sua conduta constitui ato atentatório à dignidade da justiça, ou seja, todo cidadão tem direito à acesso a justiça. Está disposto também no Art. 5º XXXV da CF/88 - A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário , lesão ou ameaça de direito. E da mesma forma no Art. 3º. Este princípio possibilita que todos reivindiquem seus direitos e busca garantir uma atuação do estado para tomar as medidas necessárias caso ocorra violação ou ameaça de algum direito ou garantia. Assim ele é colocado no órgão responsável para decidir os conflitos de forma imparcial ou com base na legislação. O acesso à justiça garante a democracia.
 E para finalizar, o terceiro Princípio será o Princípio do Contraditório, onde o devedor vai ao tribunal mediante a um processo contra a intimação de penhora sem o devido aviso prévio, ou seja, conforme acima citado no texto, a parte tem ciência do processo (devedor), tem o conhecimento do processo contra si, sendo levado ao tribunal, as partes poderão se manifestar, alegar, será tido a oportunidade de ambas as partes, levando a petição, contestação, produzindo provas, e com isso acabar influindo o convencimento do juiz com relação a matéria do caso onde foi aplicado a multa para o magistrado por reincidir do aviso prévio e o devedor julgado de acordo com sua dívida, sendo assim decidido pelo juiz se proveitosa.

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