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1
ORGANIZAÇÃO ESTATAL
(Este material destina-se EXCLUSIVAMENTE ao acompanhamento em sala de aula,
para melhor compreensão é necessária a utilização do texto constitucional e legislação em vigor, além da doutrina indicada e da jurisprudência.)
AULAS 5 e 6
PROF. ANTONIO SILVEIRA
1
6
ESTRUTURA CONSTITUCIONAL DO ESTADO 
(REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL)
FORMA DE ESTADO: É o modo pelo qual a organização estatal é estruturada. Ex.: Estado Unitário ( poder centralizado) e Estado Federal ( poder descentralizado, temos a existência de unidades federadas autônomas. É o modelo brasileiro). 
FORMA DE GOVERNO: É a maneira como se organiza e se exerce o poder político na sociedade. Ex.: Monarquia e República.
SISTEMA DE GOVERNO: É o modo de estabelecer o vínculo político-institucional entre os poderes legislativo e executivo. Alguns autores também o denominam de “sistemas de governo”. Ex.: Parlamentarismo e Presidencialismo
REGIME POLÍTICO: É o mecanismo que define o grau da participação popular na formação da vontade política. Ex.: Ditadura (antidemocracia) e Democracia.
FORMAS DE ESTADO
UNITÁRIO: É aquele predominante na maioria dos Estados. Caracteriza-se pela existência de uma única unidade de governo, o poder é centralizado, admitindo a possibilidade de distribuir atribuições sempre dependentes do governo central que detém o poder de delegar ou revogá-las.
FEDERAL:É um Estado composto por diversas entidades com autonomia política e administrativa, dotadas de governo, geralmente conhecidas como "estados-membros". Como regra geral, os estados federados se unem para constituir a federação, produzindo um Estado federal.
 Atenção: A Constituição Federal de 1988 estabelece mecanismos de proteção ao Estado Federal a fim de assegurar o equilibro federativo (ex vi Art. 34 ao 36).
FEDERALISMO BRASILERIO – CARACTERÍSTICAS GERAIS
FEDERAÇÃO
INDISSOLUBI-
LIDADE
(Ver o art. 60,§4º
Da CF/88)
AUTONOMIA
DESCENTRALIZAÇÃO
DE 
GOVERNO *
(O federalismo brasileiro
admite três graus:
Governo Federal, 
Estadual e Municipal)
Atenção: 
O Distrito Federal, não pode ser dividido em Municípios. Possui as competências dos Estados e Municípios, em regra. (Art. 32, §1º CF/88).
FEDERALISMO BRASILEIRO
O Federalismo teve seu desenvolvimento no final do Século XVIII.
Atualmente convivemos, basicamente, com dois tipos de federalismo: 
 a) Centrípeto (movimento de fora para dentro)
 b) Centrífugo (movimento de dentro para fora )
O Federalismo centrípeto tem como referência o modelo estadunidense, pois tem origem na reunião de duas Confederações (1787).
No Brasil, o movimento republicano criou o Federalismo Centrífugo, eis que, saímos de um Estado unitário para uma federação descentralizada.
No início (final do Séc. XIX) e até antes da Constituição de 1988, o nosso federalismo, apesar de descentralizado, era, basicamente de dois graus com governo federal e estadual, mas, muitas decisões centralizadas na União Federal.
A Constituição de 1988 ampliou a descentralização e concedeu uma autonomia maior aos Estados e Municípios (Art. 18, caput, CF/88). Hoje o nosso federalismo possui uma gestão governamental de três graus ou níveis, federal, estadual (distrital) e municipal.
 * O Distrito Federal, não pode ser dividido em Municípios e possui as competências dos Estados e Municípios (Art. 32. CF/88).
FEDERALISMO DE COOPERAÇÃO:
A Constituição Federal de 1988, com base no modelo alemão, adotou o “federalismo de cooperação ou de equilíbrio”, com competências comuns (art. 23) e concorrentes (art. 24) entre os entes federados.
“Ex vi” LC nº140/11: Art. 4o  Os entes federativos podem valer-se, entre outros, dos seguintes instrumentos de cooperação institucional:... 
Exemplos: Consórcios públicos, convênios etc.)
5
5
6
SISTEMA CONSTITUCIONAL DE CRISES
QUADRO ELUCIDATIVO
SISTEMAS
INTERVENÇÃO
 FEDERAL
ESTADO 
DE 
DEFESA
ESTADO
 DE 
SÍTIO
7
INTERVENÇÃO FEDERAL
DEFINIÇÃO: É o mecanismo político, típico do Estado Federal, que tem por escopo afastar temporariamente a autonomia da unidade da federação, a fim de restabelecer o bom funcionamento da federação. 
Obs.: 
O princípio constitucional adotado é o da não-intervenção. A intervenção federal ocorre sempre por exceção.
A intervenção Federal poderá ocorrer em Estados, no Distrito Federal e, se houver nos Municípios localizados em territórios Federais
Espécies:
ESPONTÂNEA – Art. 34, I ao III e V da CF
PROVOCADA – Art. 34, IV, VI e VII da CF
7
INTERVENÇÃO
FEDERAL
ESPONTÂNEA
PROVOCADA
8
O Presidente da República tem legitimidade para decretar e executar a Intervenção Federal (art. 84, inciso X)
Nem sempre a intervenção federal terá um executor nomeado (art. 36, §1º).
Compete ao Congresso Nacional aprovar a Intervenção Federal, exceto nos casos do art. 34, Incisos VI e VII (art. 36, §3º, ver também o art. 49 ,IV).
Nos casos de Intervenção Federal requerida com base no art. 34, VI e VII, o ato do Presidente da República, apesar das divergências doutrinárias, é vinculado e nos demais casos discricionário.
Estas regras, por simetria, também se aplicam aos estados-membros no caso de intervenção estadual.
A Representação Interventiva, também denominada de Ação Direta de Intervenção é um mecanismo de aferição de constitucionalidade, em face da violação dos princípios constitucionais sensíveis, cuja legitimidade caberá ao Procurador-geral da república, no âmbito da União e, o julgamento no STF (art. 36, III c/c art. 129, I da CF).
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:
9
 Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
        I - manter a integridade nacional;
        II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
        III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
   IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
        V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
        a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;
        b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
        VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
        VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
        a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
        b) direitos da pessoa humana;
        c) autonomia municipal;
        d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
     e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
10
        Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:
        I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;
        II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;
       III de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
        § 1º - O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
        § 2º - Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
        § 3º - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo CongressoNacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.
        § 4º - Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.
11
BIBLIOGRAFIA
Barroso, Luis Roberto, Curso de Direito Constitucional Contemporâneo, 1ª edição,Editora Saraiva, 2009, São Paulo;
Bulos, Uadi Lammêgo, Direito Constitucional ao alcance de todos, edição 2009, Editora Saraiva, São Paulo;
Miranda, Jorge, Teoria do Estado e da Constituição, 1ª edição, Editora Forense,2003, Rio de Janeiro;
Mendes, Gilmar; Coelho, Inocêncio Mártires e Branco, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito Constitucional, 4ª edição, Editora Saraiva, 2009, São Paulo.
Silva, Jose Afonso, Curso de Direito Constitucional Positivo, Ed, Malheiros, 2008.
Sarlet, Ingo W.; Marinoni, Luiz Guilherme; Mitidiero, Daniel, Curso de Direito Constitucional, 7ª edição, Editora Saraiva, 2018, São Paulo.
PESQUISA INTERNET:
-www.planalto.gov.br
-www.pciconcursos.com.br
-www.stf.jus.br

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