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NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - DIREITO PENAL Professor Me. Márcio Godofredo de Alvarenga 1. Direcionamento: A prática jurídica penal segue duas vertentes de trabalho: a) A preparação para a segunda fase do Exame de Ordem, sendo verificadas as técnicas exigidas na prova prática; redação jurídica; formatação e adequação às questões. Para tanto serão aplicadas questões que já foram utilizadas em exames; b) A preparação para a vida prática profissional na seara do Direito Penal, visando a preparação dos discentes à atuação no Inquérito Policial; na fase de Instrução; na fase Recursal e em demais petições afetas à área Penal. 1. A prova prático profissional do Exame de Ordem: A segunda fase do Exame de Ordem exige para aprovação a elaboração de peça profissional privativa de advogado em uma das áreas de escolha do candidato: penal, civil, trabalhista ou tributário ou constitucional ou administrativo ou empresarial, bem como a resolução de quatro questões práticas, sob a forma de situações-problemas, na área de opção do candidato, valendo 1,25 cada questão (totalizando 5,0 pontos) com extensão máxima do texto será de 30 (trinta) linhas para cada questão, além da peça prática valendo 5,0 (cinco) pontos, sendo permitidas consultas a legislação, súmulas, enunciados, orientações jurisprudenciais e precedentes normativos sem qualquer anotação ou comentário, não sendo permitida a utilização de obras que contenham formulários e modelos, sendo considerado aprovado o candidato que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis) inteiros, vedado o arredondamento, sendo permitido ao examinando reprovado repetir o Exame de Ordem, efetivando o reaproveitamento da primeira fase por uma única vez no exame subseqüente (MESSA, 2020, p. 24). AULA 01 – NOÇÕES GERAIS SOBRE A PRÁTICA PENAL NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - DIREITO PENAL Professor Me. Márcio Godofredo de Alvarenga 2. Critérios de avaliação: A segunda fase do Exame de Ordem exige para aprovação a elaboração de peça profissional, segundo Messa (2020, p. 25-26): a) adequação de endereçamento: autoridade que receberia a petição; b) capacidade de exposição e interpretação: o examinador avalia a capacidade do candidato de apontar a(s) tese(s) jurídica(s) na peça profissional, bem como o raciocínio jurídico, verificando se o candidato tem encadeamento lógico nas ideias colocadas na sua argumentação jurídica, e um pedido completo, que contemple as teses desenvolvidas; c) fundamentação e sua consistência: o examinador avalia se o candidato demonstrou a tese de maneira lógica e correta, inclusive com indicação correta dos dispositivos legais que dão fundamentação, além do reforço doutrinário e jurisprudencial; d) correção gramatical: o examinador avalia a observância das regras gramaticais como acentuação gráfica, concordância e outras; e) técnica profissional: o examinador verifica se o candidato sabe montar a peça prática, de acordo com a legislação e a prática advocatícia. De acordo com a FGV, o critério de avaliação é denominado estrutura correta e abrange divisão de partes/indicação de local, data, assinatura. Cabe ressaltar que caso a peça profissional exija assinatura, o examinando deverá utilizar apenas a palavra “ADVOGADO”. Ao texto que contenha outra assinatura, será atribuída nota 0 (zero), por se tratar de identificação do examinando em local indevido. A pontuação fica entre 0,00/0,10. Importante ainda se faz observar que, com a nova padronização do Exame da OAB Nacional, estabelecida pelo Provimento n. 144/2011, só é permitida ao candidato consulta a legislação, súmulas, enunciados, orientações jurisprudenciais e precedentes normativos sem qualquer anotação ou comentário, na área de opção do examinando. NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - DIREITO PENAL Professor Me. Márcio Godofredo de Alvarenga 3. Regras redacionais: Escrita com clareza, evitando parágrafos longos (de 06 a 08 linhas); Atenção à ortografia (dicionário); Atenção à correta grafia dos termos em latim, quando empregados devem estar em itálico; Evitar abreviaturas, exceto as de praxe (MM.; art. etc); Na medida do possível respeitar a estrutura da peça (Espelho; Dos fatos; Do Direito e Dos pedidos); Usar elementos de ligação: Com efeito; Destarte; Assim; Não obstante; Nesse sentido; Desta forma; Contudo; Nesse diapasão etc; DICA: Leia em voz alta (se possível peça para alguém ler); 4. Estrutura da peça: Espelho: 1ª folha que inicia-se com o endereçamento, seguido da identificação das partes e a própria peça; Relatório: narrativa dos fatos – seu teor vai variar de acordo com a peça, por exemplo: na queixa-crime vai conter pormenorizado o desencadeamento fático; na Defesa Prévia, inicia-se com uma síntese da acusação, concluindo-se com a versão da defesa; Fundamentação: É a tese jurídica defendida, principal ponto, visto que demonstrará o raciocínio jurídico (adequação). Esta parte costuma receber como título: Do Direito ou, como preferimos: No mérito. Dispositivo: É o desfecho da peça (Dos pedidos), onde se demonstra o que se espera (coerência com a tese). DICAS: Buscar embasar as teses em Princípios ou dispositivos da Constituição, indo além das disposições ordinárias; Quando possível, tecer teses subsidiárias; Sempre que possível inserir nas peças doutrina e jurisprudência (sem excessos); Dentro do mesmo tópico pular uma linha, na mudança do tópico pular duas linhas; NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - DIREITO PENAL Professor Me. Márcio Godofredo de Alvarenga Os parágrafos devem conter de 06 a 08 linhas (com introdução, desenvolvimento e conclusão do raciocínio); Evitar argumentar por meio de questionamentos ou ironias; SEGUIR UM ROTEIRO ESTRUTURAL PADRÃO: Espelho (Endereçamento, Identificação dos autos; sujeitos e peça); A descrição dos fatos deve ser concisa, direta e com linguagem simples, jamais inventar dados; Na argumentação, apontar: a tese + motivo da tese + fundamentação legal Ex.: No caso em tela, ocorreu nulidade processual (tese), em virtude da falta de intimação das partes na expedição da carta precatória na oitiva das testemunhas (motivo da tese), nos termos dos artigos 222 e 564, inciso IV, ambos do Código de Processo Penal, combinados com o art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal (fundamento legal). Na demonstração da tese, apontar além dos artigos legais violados ou que sirvam de fundamento, Princípios Jurídicos, como por exemplo: Ex.: Destarte, a referida falta de intimação acarreta vício procedimental, desrespeitando, desta forma, a ordem legal e consequentemente, o Princípio do Devido Processo Legal, bem como o Princípio da Legalidade, alicerce do nosso Estado Democrático de Direito; Se possível, buscar amparo doutrinário e jurisprudencial, por exemplo: Nesse sentido, leciona Damásio Evangelista de Jesus: .... Nesse diapasão, entendem nossos Tribunais: .... Conclusão: retomar o parágrafo em que foi apontada a tese, com outras palavras: Ex.: Dessa forma, houve nulidade pela falta de intimação processual, já que a regularidade procedimental exige respeito e observância às exigências legais, no sentido de buscar a justa composição da lida. Não se esquecer de nos pedidos fazer ligação com a tese, por exemplo, se a tese é a NULIDADE, o pedido deve ser o TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL ou RELAXAMENTO DE FLAGRANTE (mas nunca absolvição = falta de justa causa para ação penal); NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - DIREITO PENAL Professor Me. Márcio Godofredo de Alvarenga 5. O Processo Penal – fases (em regra) – atenção aos ritos: 5.1 Inquérito Policial Atos administrativos (procedimento que não se confunde com processo) – sigiloso (art. 20, CPP), exceto para Juiz e advogado [art. 7º, III, Est.OAB] e dispensável): Notitia criminis – cognição: a) imediata: através da vítima diretamente ou por através de uma investigação); b) Mediata: por 3º (requerimentos; requisição ou representação); c) Coercitiva: prisão em flagrante/apresentação do autor. Diligências: a) Oitiva da vítima; b) Oitiva dos investigados/indiciado (indiciamento, ato formal); c) Oitiva das testemunhas; d) Perícias; e) Acareações etc; Relatório da autoridade policial (imparcial), concluindo o procedimento em regra, 10 dias para réu preso ou em 30 dias, exceções: a) Necessidade de novas diligências (justificadas); b) Complexibilidade (muitos investigados etc); c) Previsão legal expressa (por ex.: Lei de Drogas). NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - DIREITO PENAL Professor Me. Márcio Godofredo de Alvarenga Envio dos autos do Inquérito ao Juízo para apreciação do representante do Ministério Público: Conclusão: a) Retorno dos autos à autoridade policial com a indicação de novas diligências ou esclarecimentos sobre determinados pontos; b) Oferecimento da Denúncia ou Pedido de arquivamento. c) Com o recebimento, o Juiz determina a citação do Denunciado para que apresente sua Resposta à Acusação em regra, no prazo de 10 dias contados da sua citação (exceções, como no rito especial Lei nº 11.343/06 – Lei Antidrogas (art. 55 – prazo de 10 dias para apresentação de Defesa Prévia – só após o juiz decidirá se receberá ou não a Denúncia, assim, o pedido não deve ser a absolvição, mas sim o não recebimento da Denúncia em face do “denunciado” ou “acusado”) - caso o advogado constituído não apresente, outro defensor será nomeado. Dispensabilidade do inquérito policial: O inquérito policial visa a formação da opinio delicti do acusador. É peça meramente informativa (art. 12 do CPP), assim, a denúncia ou queixa-crime podem ser oferecidas, independente da existência de Inquérito Policial. SUMULAS: Súmula Vinculante 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. Súmula 234 – STJ: A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarretará o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia. NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - DIREITO PENAL Professor Me. Márcio Godofredo de Alvarenga FLUXOGRAMA: NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - DIREITO PENAL Professor Me. Márcio Godofredo de Alvarenga 6. Propositura da Ação Penal Fundamento constitucional: Art. 5º, XXXV da CF. Conceito: é o direito de pedir ao juiz a aplicação do Direito Penal Objetivo a um caso concreto; Finalidade: a aplicação do mesmo Direito Penal Objetivo e a satisfação da pretensão punitiva do Estado; Condições Gerais da ação penal: requisitos para o exercício do direito de ação: a) Possibilidade jurídica do pedido: o fato narrado deve ser típico (previsto em lei); b) Interesse de agir: só poderá prosperar a ação que contenha prova de materialidade e indícios de autoria b) Interesse de agir: b1) Viabilidade: só poderá prosperar a ação que contenha prova de materialidade e indícios de autoria; b2) Punibilidade: não poderá existir nenhuma das causas do art. 107 do CP, por exemplo, prescrição; c) Legitimação para agir (ad causam): c1) ativa: se refere à titularidade da ação, ou seja, o legitimado ativo é o MP quando a ação penal for pública e o ofendido, quando a ação penal for privada (observada quando necessário a representação – A.P.P. Condicionadas ou Ações Privadas; c2) passiva: a ação só poderá ser movida contra quem praticar a infração penal, ou seja: autor, coautor e partícipe; 7. Observações: Coerência: esse é um dos requisitos do texto utilizado nas peças processuais, ou seja, deve haver harmonia entre a exposição dos fatos, demonstração das provas e o pedido formulado. Como leciona Ishida (2011, p. 01), O Código de Processo Civil, no art. 295, inciso II, do Parágrafo único, considera como inepta a petição inicial da qual a narração do fato não decorrer logicamente a conclusão. NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - DIREITO PENAL Professor Me. Márcio Godofredo de Alvarenga Concisão: o texto deve ser conciso, sem exageros, evitando-se a leitura carregada e excesso de termos que tornem a leitura cansativa, o que auxilia o julgador a focar na tese. Expressão “Excelência”: ao se referir ao julgador, seja em qualquer grau de jurisdição deve-se manter a expressão “Excelência”. No que se refere aos membros do Ministério Público, costuma-se empregar a expressão “doutor(a) representante do MP”, no entanto, o art. 243, inciso VI da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de São Paulo assegura como prerrogativa “receber o mesmo tratamento jurídico protocolar dispensado aos membros do Poder Judiciário perante os quais oficiem” (ISHIDA, 2011, p. 02). Emprego das expressões em latim: Trata-se da praxe, muitos são os termos latinos utilizados corriqueiramente na redação forense, como por exemplo: medida inaudita altera parte (que significa: sem a oitiva da parte contrária); quantum (quantidade, expressão que de tanto uso já nem se colocam mais em itálico); ad exemplum ou verbi gratia (v.g.): que significa por exemplo. Mas a mais tradicional é: data venia, que também já se popularizou, utilizando alguns a versão aportuguesada data máxima vênia (nesse caso com acentos, ao contrário da expressão em latim), que é usada quando se vai discordar de alguém, como se pedíssemos uma licença para discordar. O uso das expressões latinas além de praxe demonstram erudição, elegância e estilo, além da tradição forense, no entanto, são perfeitamente dispensáveis. Folhas: Muitas vezes é necessário fazer referências a passagens do processo, como, provas ou documentos e para identificarmos utilizamos a expressão folhas ou fls., por exemplo, “como pode ser observado do documento de fls. 23”, inclusive quando se tratar da primeira folha dos autos, por exemplo, fls.01 (não se usa a expressão páginas, comuns em livros ou trabalhos acadêmicos). Abreviaturas mais utilizadas: A.: autuada (introduzida nos autos); art.: artigo; c.c.: combinado com; cls: conclusos (autos com o juiz (para decisão ou despacho) ou o promotor (para manifestação) – atenção, promotor não despacha, só magistrados; E.S.N.: e sendo necessário; MM.: Meritíssimo; MP: Ministério Público; op. cit. (opus citatum): obra citada; P.R.M.: pede e espera mercê (pede deferimento do pedido); P.I.R.: publique, intime-se e registre-se; P.P.: por procuração; S.M.J.: salvo melhor juízo (utilizado normalmente em pareceres, quando não se tem certeza absoluta sobre o aduzido); docs: documentos, dentre outras inúmeras (ISHIDA, 2011, p. 3). Promoção de arquivamento do Inquérito: ato que é exclusivo do Parquet (Ministério Público), incumbindo ao juiz o poder fiscalizador administrativo, tanto, que na petição formulada pelo MP é praxe o emprego na conclusão: “Diante do exposto, promovo o arquivamento, sem prejuízo do disposto no art. 18 do CPP.” NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - DIREITO PENAL Professor Me. Márcio Godofredo de Alvarenga ILUSTRÍSSIMO SENHOR DOUTOR DELEGADO DE POLÍCIA TITULAR DA DELEGACIA DE POLÍCIA CIVIL DE SANTA CECÍLIA - SP JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER, brasileiro, casado, dentista, residente e domiciliado na Rua dos Inconfidentes, 304, Vila Minas Gerais – Santa Cecília – SP – CEP 12.000-000, vem com o devido respeito e acato perante Vossa Senhoria, por seu advogado e bastante procurador, instrumento de mandato anexo, oferecer a presente NOTITIA CRIMINIS em face de SILVÉRIO DOS REIS, português, solteiro, produtor rural, residente e domiciliado na Fazenda dos Inconfidentes,sem número, Zona Rural desta Cidade e Comarca de Santa Cecília – SP, requerendo, com fundamento no art. 5º, II, do Código de Processo Penal, pela abertura de competente Inquérito Policial, pelas razões de fato e de direito que passa a relatar. DOS FATOS O Requerente, em meados do mês de junho do corrente ano, foi contratado pelo Requerido para a realização de tratamento dentário consistente na extração de dois dentes de sua arcada superior e obturações do primeiro e segundo molares da mesma arcada, como pode comprovar a segunda via do orçamento e o contrato (documentos anexos), comprometendo-se este a pagar a importância de R$ 2.000,00 (dois mil reais), sendo uma entrada de 50% e o restante ao final do pagamento. No dia 03 de julho último, foi realizada a primeira sessão de atendimentos, com as extrações, pagando o Requerido com um cheque no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), cuja compensação foi realizada normalmente e no dia 08 do mesmo mês, foram realizadas as obturações. Entretanto, alegando que havia esquecido sua carteira em casa, o Requerido comprometeu-se a voltar, ainda no mesmo dia no final da tarde e efetuar o pagamento, como pode ser comprovado da declaração firmada pela Sra. Francisca da Silva, secretária da clínica (documento anexo). NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - DIREITO PENAL Professor Me. Márcio Godofredo de Alvarenga Todavia, por volta das 17h00, do mesmo dia 08 de julho último, o Requerido deixou um comprovante de depósito realizado por meio de caixa eletrônico, o que depois, se verificou não ter ocorrido de fato, havendo o mesmo realizado o procedimento em uma unidade da agência bancária, depositando dolosamente o envelope vazio, simulando a operação financeira, como pode ser comprovado dos documentos anexos (extrato bancário e declaração do gerente da conta). DO DIREITO Com efeito, resta comprovada a prática de estelionato, previsto no art. 171 do Código Penal, tendo em vista que o Requerido obteve para si, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo em erro terceiro de boa fé, estando presentes materialidade e autoria delitiva, conforme as provas acostadas à presente. DOS PEDIDOS Ante ao exposto, requer-se pela instauração do competente Inquérito Policial, para apuração dos fatos e conseqüentes providências de estilo, seguindo ao final o rol de testemunhas que podem esclarecer o necessário. Termos em que, Pede Deferimento. Santa Cecília, 09 de agosto de 2021. NOME COMPLETO Advogado(a) ROL DE TESTEMUNHAS 1. FRANCISCA DA SILVA, brasileira, solteira, secretária, residente na Rua Mariana, 26, Centro – Santa Cecília – SP 2. JOÃO FERNANDES, brasileiro, casado, gerente PJ, residente e domiciliado na Avenida do Contratador, 178, Bairro Diamantina – Santa Cecília – SP NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - DIREITO PENAL Professor Me. Márcio Godofredo de Alvarenga PROPOSTA 01: Ronaldo Queiroz, brasileiro, casado, vendedor autônomo, residente na Rua Direita, nº 15, apto. 02, Centro, nesta cidade de Santa Cecília- SP, lhe contratou visando o emprego de medidas jurídicas na área criminal, informando que vendera a José da Silva, brasileiro, solteiro, de qualificação desconhecida, residente na Rua das Flores, 234, centro, nesta cidade de Santa Cecília-SP, uma bicicleta, de sua propriedade, marca ALVARENGA, modelo de estrada, ano 2021, cor preta em detalhes vermelhos, no dia 08 de agosto deste ano, pagando com um cheque no valor de R$ 16.000,00. Na mesma data lhe fora entregue a bicicleta, porém, após depositar o cheque, Ronaldo foi informado pelo banco que o cheque seria devolvido por falta de fundos. No dia seguinte, o vendedor entrou em contato telefônico com o comprador, informando o ocorrido, sendo informado pelo mesmo que realmente havia se descuidado em suas finanças, mas que no prazo de dois dias poderia o cheque ser reapresentado na mesma agência, o que foi feito, todavia, pela segunda vez foi o mesmo devolvido. No dia 12 de agosto último, em nova conversa telefônica, JOSÉ admitiu que nunca teve a quantia correspondente ao valor da bicicleta e que pretendia comprar e revender o bem à Mariana da Silva, residente na Rua da Maré, 18, bairro das Palmeiras, nesse Município de Santa Cecília, o que foi confirmado pela mesma, que inclusive, deixou claro que pode testemunhar o fato, caso seja necessário. Assim sendo, na condição de advogado(a) formule a peça jurídica cabível para providências na área criminal. NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - DIREITO PENAL Professor Me. Márcio Godofredo de Alvarenga ROTEIRO PRÁTICO FATOS:___________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS - DIREITO PENAL Professor Me. Márcio Godofredo de Alvarenga Fase Processual:___________________________________________________________ Peça:____________________________________________________________________ Competência:_____________________________________________________________ Infração Penal: ___________________________________________________________ Ação Penal: ______________________________________________________________ Pena concreta: ____________________________________________________________ Penal em abstrato:_________________________________________________________ Rito Processual: ___________________________________________________________ Autor (réu/querelado):______________________________________________________ vítima (querelante):______________________________________________________ Situação prisional:_________________________________________________________ Teses:_____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Pedidos:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________
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