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Sumário SAUDAÇÕES .............................................................................................................................. 2 1. PONTUAÇÃO ......................................................................................................................... 3 2. CONCORDÂNCIA VERBAL....................................................................................................... 8 3. CONCORDÂNCIA NOMINAL: ................................................................................................ 17 4. CONJUNÇÕES ...................................................................................................................... 26 5. PECULIARIDADES DO VERBO “HAVER”................................................................................. 36 6. DICAS PONTUAIS ................................................................................................................. 38 SAUDAÇÕES Olá, assim como você, sou uma concurseira que já se digladiou muito com a língua portuguesa em provas de concurso. Pra mim, aprender português nunca foi intuitivo e até hoje eu ainda sofro bastante com algumas regrinhas, mas a paciência e persistência com essa matéria foram fundamentais para começar a obter resultados – bons resultados. Se você se interessou por esse material, significa que em algum momento achou minhas dicas úteis e eu fico realmente feliz em contribuir. Entretanto, gostaria de lembrar que essa é uma ajudinha de concurseira para concurseira(o), eu não tenho formação em letras, tampouco pretensão em escrever uma doutrina, mas fiz um filtro nas minhas anotações pessoais e criei esse PDF com o que eu observei mais ser cobrado em concursos. Caso você note um erro, fico grata em ser informada, estamos todos aqui para isso: compartilhar e crescer! Gosto muito de uma frase de Esopo que diz que “ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar”. Escolhemos um caminho árduo e é dura a vida do concurseiro, então nos permitamos ser solidários e que estejamos sempre a serviço da humildade. Ótimos estudos pra ti, e lembre-se sempre de nunca desistir do seu caminho, mesmo que tenha que trilha-lo sozinho 1. PONTUAÇÃO - Entre os termos básicos (sujeito, verbo e complemento) não há vírgula; Ex: Eu, não fui ao mercado hoje. - A vírgula está errada, pois separa o sujeito de seu verbo. - Nem entre nome e complemento nominal (termo paciente); Ex: A crítica, no jornal enfureceu os eleitores daquele deputado. - Adjunto adverbial de longa extensão depois dos termos normais da oração (SVO) a virgula facultativa. - Se de longa extensão e vier antes, vírgula obrigatória. - Lembrem-se que o lugar normal do adjunto adverbial é no final da oração, então mesmo sendo longo, se ele estiver lá no final tudo bem ele não vir separado por vírgulas. Ex: Na reunião de ontem à noite, os membros do Black Sabbath decidiram lançar um novo álbum. - Sujeito: Os membros do Black Sabbath; - Verbo: Decidiram; - Objeto direto: Decidiram lançar um novo álbum; - Viram que o adjunto adverbial de tempo está deslocado para antes dos termos essenciais da oração? Pois bem, ele deve ficar obrigatoriamente separado por virgula, pois é de grande extensão. - Termo explicativo: entre virgulas, entre parênteses ou entre travessões. - Objeto direto pleonástico: dar enfase: Ex: essa roupa(od), ninguém(s) a quer (vtd). - “a” = objeto direto pleonástico, neste caso, separamos o objeto direto por vírgula. - Objeto indireto pleonástico: Ex: ao amigo, não lhe peça tal coisa. - Predicativo do sujeito dentro de um predicado verbo-nominal: evitar confusão dos termos e seus sentidos. Ex: Os alunos, confiantes, saíram da sala da prova. - Predicado verbal: núcleo é um verbo nocional (verbos com transitividade ou verbo intransitivo) - Predicado nominal: apenas verbo de ligação. Coloco a vírgula no predicativo do sujeito no predicativo verbo-nominal, quando eu desloco ele. - Palavras denotativas de explicação sempre terão vírgulas: a saber, como, isto é. (como, por exemplo,) - Palavras denotativas de consideração: agora, afinal. - Virgula vicária: omitir uma palavra facilmente identificadas (verbo em elipse). Ex: as ruas estão esburacadas, os postes, sem luz. - Não pode haver vírgula entre o núcleo e o adjunto adnominal (sentido de posse); Ex: Noites, de verão são muito agradáveis. - A vírgula está erroneamente empregada para separar o adjunto adnominal “de verão” de seu núcleo “noites”. - Dativo de opinião (pode figurar entre vírgulas): exemplo: para ele, na opinião dele, etc. 1.2 PONTUAÇÃO EXTERNA - Fecha uma ideia chave (frase, período); - Reticências > quando quero que compreenda algo além do que foi dito. - O ponto vem antes das aspas; Ex: “O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos.” 1.3 PONTUAÇÃO DAS ORAÇÕES COORDENADAS - Deve-se colocar virgula antes da oração coordenada adversativa, conclusiva (é facultativa), explicativa. - Vírgula antes do conectivo “E”: - Quando o sujeito for diferente; - Quando o sentido for de contraste (posso trocar pelo “mas”); - Quando fizer parte de uma repetição da conjunção (enumeração subjetiva); Ex: acordou cedo, e tomou um banho, e fez uma refeição leve, e chegou tranquila, e fez a prova e saiu confiante. - Se eu tirasse esses “e” e deixasse apenas a vírgula e o último “e” sem vírgula, seria uma enumeração objetiva. Ponto e vírgula separa elementos coordenados, geralmente, de grande extensão; 1.4 PONTUAÇÃO NAS ORAÇÕES SUBORDINADAS - Sintaticamente ligados, não posso separar do principal por ponto final (coisa que é possível na coordenada). - Oração subordinada intercalada - no início: vírgula obrigatória. - no meio: dupla vírgula obrigatória. Ex: Continuamos ansiosos, disseram os filhos ao pai, pela sua volta. - Tem um verbo nesse termo intercalado? Se sim, então é uma oração. - A oração intercalada está no meio, logo a dupla vírgula é obrigatória. Ex.2: Cremos nós, o trabalho não será difícil. - Aqui temos a oração intercalada no início, vírgula também obrigatória. - Oração subordinada adjetiva explicativa x Oração subordinada adjetiva restritiva - Temos aqui um tema que você tem que estudar tanto, mas tanto, que vai abusar, pois as bancas amam confundir os concurseiros com ele. (CESPE e IDECAN amam esse tópico). 1) É uma oração, pois possui um verbo na sua estrutura; 2) Subordinada, pois seus termos possuem dependência sintática (não tem sentido por si mesmos); 3) Adjetiva, pois qualificam ou restringem um substantivo; 4) Explicativas: são separadas da oração principal por pontuação – geralmente virgulas; - Acrescentam uma qualidade acessória. Ex: Os garotos, que são fãs do Scorpions, conseguiram ingresso para o show. - O termo entre vírgulas explica quem são os meninos. 5) Restritivas: restringe o significado do antecedente; - Não são separadas por pontuação; Ex: A banda que se apresentaria naquela noite chegou bem cedo ao local. - Eu restrinjo as possibilidades; - Não é de qualquer banda que estou falando, mas a banda que se apresentaria naquela noite. As bancas (principalmente a CESPE) adoram perguntar se o sentido seria mantido caso uma virgula fosse retirada. Em geral, a resposta está errada, mas tem que prestar bastante atenção Fica ligado nesse detalhe: > Restritivo (somente aquele que – subtende-se que tem mais alguém ali). - Ou seja, no exemplo acima, havia várias bandas que chegaram cedo, mas estou falando única e exclusivamente daquela que se apresentaria naquela noite. > Explicativo (aquele que – somente aquela está ali –característica imanente do ser). - Ou seja, no exemplo dos meninos, só eles estavam ali, mas eu gostaria de dar algumas características deles. A gente é levado a achar que por ser restritiva significa que aquilo sobre o que se fala é o único que está na circunstância, quando na verdade há outros de mesma espécie, mas para que seja precisa a minha referência eu restrinjo o alcance para aquele que eu quero. 1.5 VÍRGULA - Oração intercalada deve vir entre vírgulas; Ex: estamos ansiosos, disseram os filhos, pela chegada do pai. - Veja que a existência de um verbo marca a presença de uma oração, que neste caso está intercalada e, portanto, deve vir obrigatoriamente entre vírgulas; - Em uma relação de subordinação: Quando o que acontece primeiro aparece depois na frase >> é uma causa / se aparecer na ordem certa >> explicação; - Um pouco confuso, né? Acompanha o raciocínio: 1) As coisas acontecem numa ordem cronológica, certo? Assim também deveria vir a oração, mas acontece de às vezes o período/frase/oração ser construído de forma que o que deveria vir antes está vindo depois e isso pode indicar algumas coisas. 2) Quando o que deveria vir primeiro, está deslocado, vindo depois, temos então a indicação de que ele é uma causa (a causa veio depois do efeito); 3) Se aparecer na ordem correta – primeiro a causa e depois o efeito – então temos uma explicação; Ex: Como somos fãs do Black Sabbath, fizemos todos os esforços possíveis para ir ao show. - Quem veio primeiro cronologicamente? Ser fã > é a causa; Ex.2: Fizemos todos os esforços possíveis para irmos ao show, pois somos fãs do Black Sabbath. - Quem veio primeiro cronologicamente? Ser fã! Mas a frase está invertida, desta forma, temos uma explicação! - Também seria fácil descobrir isso indo pela conjunção “pois” > quando o pois vem antes do verbo é explicação! - Esse assunto vai ser visto novamente mais a frente, vou até usar o mesmo exemplo pra você identificar logo de cara. - Usa-se vírgula ara separar nome de localidade e datas. Ex: Petrolina, 08 de Março. - Quando eu puder substituir o “e” por “mas” coloca virgula antes do “e”, quando é adversativa; Ex: Tentei gabaritar português no concurso, e não consegui. - Vejam que o “e” é perfeitamente substituível pelo “mas”, veja a seguir: Ex.2: Tentei gabaritar português no concurso, mas não consegui. - Separar sujeitos de orações diferentes; Ex: Muitos almejarão a aprovação, poucos irão alcançá-la. - Veja que temos dois verbos, logo, duas orações, vamos analisa-las: - 1ª quem almejarão a aprovação? Muitos! > “Muitos” é nosso sujeito simples; - 2ª quem irão alcança-las? Poucos! >> “Poucos” é nosso sujeito simples. - Logo, percebemos que temos duas orações com sujeitos diferentes, devendo ser obrigatoriamente separadas por vírgula. 2. CONCORDÂNCIA VERBAL A concordância verbal parte do verbo em relação ao sujeito; 2.1 TIPOS DE SUJEITO A) Determinado (identificável): facilmente identificável; - Simples: possui um só núcleo. Ex: ela foi à escola > sujeito: ela. - Composto: Mais de um núcleo > o verbo fica no plural (mas há exceções): Ex: Scorpions e Black Sabbath tocaram naquele festival > verbo no plural, concordando com o sujeito composto “Scorpions e Black Sabbath”. Ei, fica de olho na exceção! >> Às vezes, quando queremos chamar a atenção de um termo, invertermos a ordem dos termos para pôr em evidencia alguém: Ex: Ozzy e sua banda concederam entrevista; Ex.2: concedeu entrevista Ozzy e sua banda > neste segundo caso, eu estou dando ênfase a um dos termos, no caso Ozzy, mostrando que ele é a parte mais importante > chamada concordância atrativa. (Se fosse para chamar atenção para “banda”: concedeu entrevista a banda e o Ozzy). Obs: eu não posso dizer, quando eu evidencio um dos termos, que o outro foi excluído da ação. Nada disso! E prova disso é o conectivo “e”, entretanto, esse outro que não foi evidenciado apenas teve uma participação menor Essa concordância atrativa só será possível quando o verbo estiver antes do sujeito composto; Quando houver pronomes: Eu + outro pronome = nós = o verbo concordará com o pronome “nós” Ex: Eu e você fizemos aulas de canto. Tu + outro pronome (que não seja “eu”) = vós ou vocês >> concorda com “vós” ou “vocês” Ex: tu e ele fizeram aulas de canto. Será que nesse caso, no qual o sujeito composto é composto por pronomes, também cabe a concordância atrativa? Siiiiim! Imagine que eu e você fizemos aulas de canto e somos elogiados por Andrea Bocelli após uma apresentação, e eu, querendo levar mais mérito que você, explico a ele: - Fiz aula de canto eu e ela(e). - Então, chamando atenção para mim, eu estou dizendo que eu tive bem mais empenho nas aulas do que você. - sempre lembrando que o verbo deve vir antes do sujeito no caso da concordância atrativa. Vou aumentar o nível agora, veja o exemplo a seguir e me diz se a concordância está correta: Ex: Por que faltou tu e teus amigos às reuniões da igreja? Ah, fácil! Tu + teus amigos = vós ou vocês, então a concordância está errada, pois deveria ser “faltaram”, né? Não, na verdade está correta. - O sujeito composto está posposto ao verbo, então eu posso concordar com o primeiro termo, é o caso que já tratamos de concordância atrativa, dando ênfase a um dos termos. B) Sujeito composto + conjunção alternativa OU >> pode ter sentido de alternância ou exclusão. >> alternância > um não exclui o outro, concorda no plural. Ex: Scorpions e Black Sabbath são excelentes bandas. >> exclusão > só um pode vencer, concorda no singular. Ex: Scorpions ou Black Sabbath ganhará o Grammy este ano. C) Sujeito oculto (desinencial): ele não está expresso na frase, mas eu consigo identifica-lo de pronto, pois a desinência verbal me mostra quem é este sujeito. Ex: Amo black Sabbath (sujeito oculto “eu”). D) Sujeito elíptico: também não está expresso na oração, embora eu saiba de quem o verbo está falando, pois está subentendido pelo contexto. No caso do sujeito elíptico o contexto é uma ferramenta muito importante, perceba: Ex: Os fãs ficaram muito contentes com as novidades apresentadas pela banda. Manifestaram-se a favor das novidades propostas. >> Perceberam como na nova oração o sujeito não aparece, mas ele retoma um termo anterior e facilmente identificamos que o sujeito é “fãs”? Isso não te lembra a figura de linguagem “elipse”? exatamente! Aqui eu vou ocultar um termo, para que não fique repetitivo, logo, eu posso dizer que o sujeito elíptico é um elemento de coesão, pois evita repetições. E) Indeterminado: ele existe, mas não é identificável. a) Verbo na terceira pessoa do plural: Ex: Correm até o pátio da escola >> sabemos que existe, mas não sei dizer entre as opções, qual seria (poderia ser tanto “eles” quanto “elas”); b) Sujeito indeterminado / índice de indeterminação do sujeito: VL, VI, VTI (3ª pessoa do singular) + SE (Índice de Indeterminação do Sujeito). Ex: Vive-se feliz aqui. F) Inexistente: dele incorrem as orações sem sujeito; a ação verbal não precisa de um sujeito; - fenômenos da natureza; - haver no sentido de existir; - haver e fazer – tempo decorrido; - ser, estar, ficar - tempo cronológico ou temperatura; > Quando não há sujeito, o verbo fica no singular Ex: Choveu muito durante a madrugada; Ex: Há muito o que ser discutido sobre a crise econômica; Ex: Há anos não a vejo cantar tão bem; Que massa, Amanda, entendi tudo! Mas e no caso do sujeito oracional, heim? Molezinha, vamos lá... G) O sujeito oracional força o verbo a ficar no singular; (oração subordinada substantiva subjetiva); Destrinchando.... O que é o sujeito oracional? É o sujeito que se apresenta na forma de oração. E, como sabemos, umaoração precisa ter um verbo! Veja o exemplo a seguir: Ex: Será necessário que você assista todas as aulas. - O que será necessário? “que você assista todas as aulas”. - Viu que esse “sujeitão” tem um verbo (assista) em sua composição? Pois é, é por isso que o nosso sujeito é uma oração! - E tem um outro detalhezinho aí, o “que” é conjunção integrante que está introduzindo uma oração subordinada substantiva subjetiva - Outro detalhe importante, que eu quero que você entenda, ISSO MESMO, ENTENDA, NÃO DECORE! é o motivo de o verbo sempre concordar no singular quando o sujeito é oracional, isso vem lá das regras do “que”. - O “que” que introduz a oração subordinada substantiva subjetiva exerce função de conjunção integrante (a gente identifica ele facilmente pois podemos substitui-lo por “isso”). - Vamos usar o exemplo já citado, substituindo o “que” por “isso” e colocando a concordância no plural pra você ver: Ex: Serão necessários isso. Puts, que negócio feio. Não dá, né? É por isso que nos sujeitos oracionais a concordância é obrigatoriamente no singular OBSERVAÇÃO: Estima-se que/percebe-se que/nota-se que/verifica-se que: - toda vez que eu puder trocar o que em diante por isso > fica no singular, pois ele introduz uma oração subordinada substantiva subjetiva ou seja, sujeito oracional. 2.2 EXPRESSÕES PARTITIVAS ("grande parte", "maioria" ou "minoria) - Expressões partitivas singular + complemento no plural > facultativa a concordância; - Pode concordar tanto com o núcleo sintático, quanto com o núcleo semântico. - Expressões partitivas >> concorda com o núcleo sintático (grande parte) ou com o núcleo semântico; Ex: A maior parte dos ouvintes gostou da música. Ex.2: A maior parte dos ouvintes gostaram da música. - Porcentagem >> com o numeral ou com seu complemento; Ex: 43% da casa foram queimados > concordando com 43%. OU EX: 43% da casa foi queimada > concordando com “casa”. - Quando temos uma expressão que indica quantidade aproximada seguida de um determinante o verbo irá concordar com o determinante. Ex: Estima-se que mais de 0,99% das pessoas estejam expostas. Obs: A gramática só considera plural de 2 em diante, logo, abaixo de 2%, mesmo que seja 1,9%, será singular! 2.3 CONCORDÂNCIA COM O PRONOME RELATIVO “QUE” As bancas adoooooram esse tema! - Nunca é demais relembrar, né? O pronome retoma um termo! Ou seja, nem todo “que” será pronome, ele também poderá exercer outras funções, como conjunção integrante ou partícula expletiva. Ex: Conversei com o fundador do Black Sabbath, que é mundialmente conhecido por seu talento com a guitarra. - O “que”, neste contexto, poderia ser substituído por “o qual” retomando o substantivo “fundador”, logo, temos um pronome relativo. - Ainda sobre esse exemplo, note que o “que” sintaticamente exerce função de sujeito na segunda oração. Vamos reestruturar essa oração pra você visualizar direitinho que estou dizendo? - Quem é mundialmente famoso? O fundador! Então este é o nosso sujeito? Não, pois ele foi substituído pelo pronome relativo, então ele fará as vezes de sujeito da oração Em resumo: Que: - É invariável; - Refere-se a pessoas ou coisas; - Substituível pelo variável o qual; - É chamado de relativo universal, pois pode – geralmente – ser utilizado em substituição de todos os outros relativos; - Muito cuidado para não confundir o relativo que (= o qual) com a conjunção integrante que (= isso), ou com o pronome interrogativo que, ou com a partícula expletiva que (que faz parte da expressão formada por ser + que). Exemplo: (ESSA PARTE NÃO CAI EM PROVA, DESABA EM PROVAS!) a) Encontrei o homem que estava devendo o curso. (Pronome relativo)(Pode substituir por “o qual”); b) Eu disse ao homem que se afastasse dela. (Conjunção integrante)(pode ser substituído por “isso”); c) Eu não soube pelo homem que era para fazer. (Pronome interrogativo/indefinido) d) Foi este homem que nos agrediu, policial! (Partícula expletiva) Ainda vamos ter mais do “que” lá em conjunções. É realmente um tema que cai bastante. 2.4 FLEXÃO DO INFINITIVO COM O VERBO CAUSATIVO - Verbo causativo: transmite uma causa. Ex: O pai (suj) obrigou (vtdi) os filhos (od) a estudar (oi) > os filhos estudaram apenas porque o pai os obrigou: “obrigar” é verbo causativo. - flexão do infinitivo com o verbo causativo: Ex: O pai obrigou os filhos a estudar. - O pai: sujeito; - Obrigou: VTDI - Os filhos: Objeto direto - A estudar: Objeto indireto (rege preposição); > O Objeto Indireto nesse caso é uma Oração Subordinada objetiva indireta; - concordância facultativa no singular ou plural; - Sério que dá pra concordar no plural? Dá sim, vou explicar! - Na segunda oração, cujo verbo é “estudar” está com sujeito elíptico! Isso mesmo, o sujeito do verbo “obrigar” na primeira oração é “o pai”, mas na segunda oração ele está elíptico e é “os filhos”. Desta forma, o verbo “estudar” poderia concordar com “os filhos”. 2.5 VOZES VERBAIS A) Voz ativa: O sujeito pratica a ação e o objeto direto sofre a ação. - Sujeito: Agente - Objeto direto: Paciente Ex: O Black Sabbath tocou War Pigs. >> Black Sabbath: Agente > Praticou a ação. >> War Pigs: Paciente > sofreu a ação de ser tocada. B) Voz passiva: O sujeito é paciente. Na voz passiva NÃO EXISTE OBJETO DIRETO! b.1) voz passiva analítica Ex: War pigs foi tocada pelo Black Sabbath. Note então, que ao transpor a voz ativa para passiva o sujeito ativo da ativa vira paciente na passiva, e o paciente da ativa vira sujeito ativo na passiva. Além do mais, teremos ser + verbo no particípio. b.2) Voz passiva sintética: - VTD + Se + Sujeito paciente. - Na voz passiva NÃO EXISTE OBJETO DIRETO! - Ex: vendem-se roupas. - VTDI + Se + OI + Sujeito paciente. Ex: Enviaram-se ao chefe os documentos. - O “se” neste caso é chamado de pronome apassivador. - O verbo sempre deverá concordar com o sujeito paciente. Ex: alugam-se casas - Quem é alugada? Casa > verbo concorda no plural. b.3) Voz reflexiva: o sujeito pratica e recebe a ação. Ex: Tony Iommi feriu-se no trabalho - Quando eu puder substituir o “se” por “a si mesmo” será voz reflexia. - Tony Iommi: sujeito agente; - Se: objeto direto reflexivo ocupando o lugar de sujeito paciente; Amanda, bagunçou tudo aqui, eu tinha entendido que o sujeito agente e o paciente eram a mesma pessoa... Sim, de fato são, no entanto, sintaticamente o sujeito age e o objeto direto sofre a ação e ambos são representados por palavras diferentes na oração. Simples assim. Então teremos, no caso acima, o sujeito agente “Tony Iommi” e o sujeito paciente “se” que representa o “Tony Iommi”. b.4) Voz reflexiva recíproca: é o velho toma lá dá cá hehehe - O sujeito age, o objeto direto recebe a ação e em igual força e proporção devolve a ação. - Tony e Ozzy abraçaram-se. Agora veio uma dúvida, e como eu vou diferenciar quando o “se” for índice de indeterminação do sujeito e quando será pronome apassivador? A) Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para comprovar. Então, ficou na dúvida se é mesmo uma frase na voz passiva, tente coloca-la passiva analítica (o importante é conseguir identificar a presença de um sujeito paciente). Ex: Alugam-se apartamentos > Apartamentos são alugados (voz passiva analítica); B) Índice de Indeterminação do Sujeito: a principal forma de identificar que trata-se de IIS é o fato de eu a voz verbal é ativa. - Então se você tentou identificar um sujeito um sujeito paciente e não encontrou, então você estará dia de um “se” ISS e o sujeito daquela frase será indeterminado (redundância nunca é demais se for pra você decorar ;) ) - No caso de índicede indeterminação do sujeito, o verbo deve ficar na terceira pessoa. - Vamos a outros detalhes importantes sobre o índice de indeterminação do sujeito: 1) vem acompanhando um verbo transitivo indireto: Ex: Necessita-se de bom senso diante da pandemia >> quem “necessita”, necessita de algo ou alguém: VTI 2) Vem acompanhado de verbo de ligação: Ex: Neste país se é tratado como um rei. - é > verbo “ser” é verbo de ligação. 3) Vem acompanhado de verbo transitivo direto, em casos de objeto preposicionado (em geral o verbo transitivo direto + “se” é indicativo de voz passiva, então fique bem ligado nessa exceção) Ex: Ofende-se a todos. - “Ofender” é verbo transitivo direto, mas neste caso seu objeto direto “a todos” está preposicionado, pois iniciou com a preposição “a”, embora não fosse uma exigência da transitividade do verbo. Vamos a mais alguns exemplos para fixar bem o que foi dito acima? Ex.1: Destruiu-se a esperança de um futuro melhor. - VTD + SE = pronome apassivador. - Veja que “a esperança” é o nosso sujeito paciente, então não há dúvidas de que estamos diante de uma voz passiva sintética. Ex.2: Construiu-se um hospital neste bairro. - VTD + SE = Pronome apassivador, voz passiva sintética. Ex.4: Não se devem poupar esforços para conter a disseminação do vírus. https://www.infoescola.com/portugues/verbo-transitivo-direto/ https://www.infoescola.com/portugues/verbo-transitivo-indireto/ - usando nossa outra regrinha de tentar colocar na voz passiva analítica >> quem é nosso sujeito paciente? “esforços”. - “esforços não dever ser poupados para conter o vírus”. Ex.5: Anda-se cada vez mais preocupado com o progresso da economia. - quem é nosso sujeito paciente? Opa! Não temos, então estamos diante de um “se” índice de indeterminação do sujeito. Ex.6: Revogar-se-á a medida provisória. - temos um sujeito paciente? Temos sim e é “a medida provisória”. - Passando para a voz apassiva analítica “a medida provisória será revogada” >> logo, temos um pronome apassivador. Ex.7: Trata-se de um assunto recorrente em provas. - quem é nosso sujeito passivo? Não temos! Logo, é um índice de indeterminação do sujeito. 3. CONCORDÂNCIA NOMINAL: Nome que se flexiona de acordo com um núcleo; Quando um núcleo determinado por artigo é modificado por adjunto adnominal composto, podem ser usadas as seguintes construções: Ex: Estudo as culturas brasileira e europeia > o núcleo vai para o plural pois está marcando que são dois elementos > evita a repetição que veremos no caso abaixo. Ex: Estudo a cultura brasileira e a europeia > o artigo “a” deixa subentendido a palavra “cultura”. - A palavra “cultura” está singular pois irá aparecer duas vezes > vamos reescrever pra ficar mais fácil de visualizar? >> Estudo a cultura brasileira e a cultura europeia. - Para evitar essa repetição desnecessária, bastava colocar “culturas” no plural e excluir o artigo definido, de forma que assim eu indico que “cultura” vai se repetir duas vezes. - Sujeito: sujeito oculto “eu”; - Verbo: Estudo > VTD; - Objeto direto: A cultura brasileira e a europeia. Ex.2: O dedo indicador e o médio estavam feridos. - o artigo “o” antes de “médio” indica que está subentendida a palavra “dedo”, por isso que este fica no singular, pois sua repetição está implícita; - Reescrevendo para ficar mais fácil de visualizar: O dedo indicador e o dedo médio estavam feridos. - Perceba que o nosso sujeito é composto, por isso o verbo concorda no plural > para visualizar melhor, escreva com a palavra subentendida: sujeito = o dedo indicador e o dedo médio. Ex.2: Os dedos indicador e médio estavam feridos > O adjunto adnominal anteposto concorda com o núcleo mais próximo. Ex: Fotografei robustas mangueiras e abacateiros. - Nesta frase temos um objeto direto composto com dois núcleos: “mangueiras e abacateiros”. - Se o adjunto adnominal estiver antes desses dois núcleos, ele vai concordar com o mais próximo dele. O adjunto adnominal posposto concorda com os dois ou com o núcleo mais próximo. Ex: Fotografei abacateiros e mangueiras robustos. >> Neste caso, concordei com a totalidade, no caso “abacateiros e mangueiras” >> como os núcleos são de gêneros diferentes, eu concordo no masculino, que é o “neutro”. Ex: Fotografei abacateiros e mangueiras robustas. >> Observação: Quando tenho um adjetivo anteposto em referência a nomes de pessoas deve estar sempre no plural (As simpáticas Maria e Joaquina agradaram a todos). >> Adjetivo precedido de preposição: o ideal é deixar neutro, não flexionar o adjetivo, mas também é possível concordar por atração. Ex: Sua vida não tem nada de sedutor (ou de sedutora). Ex.2: Os edifícios da cidade nada têm de elegante (ou de elegantes). Adjetivo após vários substantivos a) Substantivos do mesmo gênero: permite duas formas - Adjetivo vai para o plural, ou - Concorda com o substantivo mais próximo. Ex: Irmão e primo recém-chegado estiveram aqui >> Aqui o adjetivo concordou com o mais próximo. Ex.2: Irmão e primos recém-chegados estiveram aqui >> concordou com os dois, indo para o plural. b) Substantivos de gêneros diferentes: também admite duas formas: - Vai para o plural masculino, ou - Concorda com o mais próximo. Ex: Ela tem pai e mãe loura. Ex.2: Ela tem pai e mãe louros. c) Adjetivo funciona como predicativo: vai obrigatoriamente para o plural Ex: O homem e sua esposa estavam perdidos. - Sujeito: O homem e sua esposa (sujeito composto, contendo dois substantivos); - Verbo: Estavam >> VL - Predicativo: perdidos (é um adjetivo qualificando o sujeito). Um adjetivo anteposto a vários substantivos a) O adjetivo anteposto geralmente concorda em gênero e número com o mais próximo. Ex: Comi delicioso almoço e suco. b) Adjetivo anteposto funcionando como predicativo: concorda com o mais próximo ou vai para o plural. - Esta é uma tecla na qual venho batendo e sempre vou bater: para fazer a análise sintática e descobrir o valor de cada termo SEMPRE COLOQUE A FRASE NA ORDEM DIRETA! - Às vezes a inversão dos termos da oração implica diretamente na concordância e, por isso, deve ser analisado da forma como está, mas nem sempre vai ser fácil identificar qual a função sintática de um elemento se a frase estiver toda bagunçada, né? Ex: Estavam feridos pai e mãe. >> Qual seria a ordem direta desta frase? >> Pai e mãe estavam feridos. - Sujeito: Pai e mãe (sujeito composto) - Verbo: Estavam >> VL >> Como já vimos, VL não pede objeto direto e sim predicativo do sujeito! - Predicativo: perdidos (temos um adjetivo dando uma característica ao nosso sujeito) - Pronto, agora entendemos que “perdidos” tem função morfológica de adjetivo e função sintática de predicado. - Como esse adjetivo com função de predicado veio antes dos substantivos, então ele pode concordar com o mais próximo ou ir para o plural. MESMO: quando tiver valor de advérbio, não irá se flexionar. Quando tiver valor de pronome demonstrativo ela terá o valor de “próprio”, ela será um reforço reflexivo e concordará com o seu referente. Ex: Eu fui mesmo ao show semana passada. - Qual o valor do “mesmo” nesse caso? >> advérbio. - Pra identificar se um termo é advérbio basta colocar a frase no plural, se esse termo não variar, então é um advérbio >> Nós fomos mesmo aos shows semana passada > viu como ele permaneceu inalterado? Significa que é um advérbio. Ex.2: Elas mesmas fizeram a maquiagem para o baile. - Qual o valor do termo em destaque? De cara a gente já sabe que não é um advérbio, pois está no plural. - O termo está fazendo referência a “elas”, demonstrando que foram elas que fizeram a maquiagem. - Poderia ser substituído por “elaspróprias”. - Terá, portanto, valor de pronome demonstrativo. >> MEIO: Indicando intensidade, será adverbio, não irá variar. Ex: Ela estava meio irritada > ela não estava irritada pela metade, e sim, um pouco irritada > advérbio de intensidade. >> MEIO: Indicando “parte” é um numeral e flexiona-se. Ex: Comi meia mação no café da manhã. Ex.2: O relógio marcava meio dia e meia >> esse é um detalhe bem importante e bastante cobrado, pois o que está subentendido neste trecho é “meia hora” - Ou seja: O relógio marcava meio dia e meia hora. BASTANTE: Irá variar quando tiver u valor adjetivo. Para identificar esse valor, basta que seja possível substituir o bastante por “muitos”. Ex: Há bastantes pessoas passando fome no mundo >> Há “muitas” (...) > Variável, portanto. Ex.2: Eles eram alunos bastante dedicados >> Quando substituímos por “muito”, percebemos que ele não varia > neste caso, é um advérbio de intensidade. LONGE: quando for adjetivo caracterizando substantivo irá flexionar. Ex: Visitaram longes países. - Neste caso temos o adjetivo “longes” caracterizando o substantivo “países” > irá se flexionar de acordo com o substantivo a que se liga. Ex.2: Eles moram longe de Pernambuco. - Neste exemplo, “longe” está se ligando a um verbo, logo, não pode ser adjetivo e, portanto, não varia. - É um advérbio modificando um verbo. SÓ/SÓS - Quando expressa a ideia de “somente” >> será um advérbio. Invariável, portanto. - Quando expressa a ideia de “sozinho” ou “único” é adjetivo. Variável, portanto. Ex: Olharam ao redor e viram-se a sós na imensidão do mar > dá ideia de “sozinhos”. Portanto, temos um adjetivo. Ex.2: Só você não concorda com o que Nietzsche diz! > Dá ideia de “somente”, logo, trata-se de um advérbio. OBRIGADA/OBRIGADA: Varia de acordo com o gênero de quem diz. Ex: Muito obrigada, disse Rafaela ao padeiro. Ex.2: Muito obrigado, disse o padeiro ao receber um elogio de Rafaela. UM(A) E OUTRO(A)/NUM(A) E NOUTRO(A): Após essas expressões o substantivo fica sempre no singular e o adjetivo no plural. Ex: Amanda advogou um e outro caso fáceis. - Caso: substantivo; - Fáceis: Adjetivo. Concordância nominal com base no predicativo. a) Predicativo do sujeito Ex: A casa é linda. b) Predicativo do objeto direto (dentro de um predicado verbo-nominal). >> O predicativo do objeto direto concorda com o objeto direto. - Predicado verbo-nominal: é um predicado verbal em que eu insiro um predicativo. Exemplo do que é um predicado verbo nominal: Ex: Os alunos saíram da sala confiantes. - Sujeito: os alunos; - Verbo: Saíram > VL > Verbo de ligação não pede objeto e sim predicado. - Predicado: da sala; - Predicativo: confiantes. Ex.2: Carlos chamou-a heroína. - Sujeito: Carlos; - Verbo: Chamou > VTD > pede objeto direto; - Objeto direto: a > o pronome relativo está substituindo “a menina”; - Predicativo do objeto direto: heroína. Esse próximo exemplo é mais complexo, fiquem ligados! Ex.3: São calamitosos a pobreza e o desamparo >> O predicativo está antes do sujeito. >> Sabemos que o verbo deve concordar com o sujeito composto, ficando no plural? Né? É sim! >> Mas se verbo vier antes do sujeito composto, ele poderá concordar com a totalidade ou com o mais próximo. >> Neste caso, o predicativo vai seguir o verbo! (se este verbo for um verbo de ligação). >> No exemplo acima, temos o verbo antes do sujeito composto no plural e o predicativo seguindo sua concordância. Ex.4: É calamitosa a pobreza e o desamparo. >> Aqui o verbo concordou com o mais próximo, sendo seguido pelo predicativo. Presta atenção aqui também! Ex.5: Julguei insensatas sua atitude e suas palavras. - Sujeito oculto: eu; - Verbo: Julguei > verbo transitivo direto; - Objeto direto: sua atitude e suas palavras; - Predicativo do objeto direto: insensatas; >> Como o predicativo está antes do objeto direto composto e não temos um verbo de ligação, ele poderá concordar com o mais próximo ou com a totalidade. São muitos detalhes, eu sei. Mas com algumas leituras e muito exercício isso acaba ficando automático! c) ANEXO/ANEXA: Na maior parte das vezes, será um predicativo. Ex: A sindicância segue anexa ao ofício. - Sujeito: sindicância; - Verbo: Segue > Verbo intransitivo; - Predicativo do sujeito: Anexa; - Complemento nominal: ao oficio. d) INCLUSOS: Ex: Seguem inclusos às caixas os documentos. - Sujeito: os documentos; - Verbo: Seguem > VI; - Complemento nominal: Às caixas. e) É PROIBIDO, É BOM, É NECESSÁRIO, É PROIBIDO: Se tiver determinante antes do substantivo, concorda com ele; Ex: É proibida a entrada de animais >> temos o determinante “a” antes de “entrada”, logo, deve concordar com ele. Ex.2: É proibido entrada de animais >> Não tendo o determinante, ficará “neutro”. Ex.3: É necessária a sua ajuda com os medicamentos; Ex.4: Água é bom. Ex.5: A água é boa. Ex.6: Bebida é proibida para menores. Ex.7: As bebidas são proibidas para menores. f) O MAIS POSSÍVEL/O MENOS POSSÍVEL: Gera o superlativo - Adjetivo superlativo: Ex: Quero os dois pães os mais claros possíveis. - O adjetivo sempre concorda com o núcleo a que ele está ligado > Claros está ligado ao substantivo pães. - A estrutura do “o mais possível” está congelada. Ou será “o mais possível” ou será “os mais possíveis”. - E aí tanto faz se eu quero concordar com o adjetivo ou não, de forma que a formação a seguir também se encontra correta: Ex.2: Quero dois pães o mais claros possível. Obs: Quando eu pego o artigo e coloco lá no início da oração, o “possível” não irá flexionar. Ex: Quero os dois pães mais claros possível. - Advérbio superlativo: Ex: Tragam dois pães rapidamente. Ex.2: Tragam dois pães rápido. Ex.3: Tragam dois pães o mais rápido possível. >> Como temos um advérbio, ele não irá flexionar nunca. g) SILEPSE: é uma concordância ideológica. - Vai ter relação tanto com a concordância verbal, quanto com a concordância nominal; - Ocorre silepse de número, gênero e pessoa. >>Número: Ex: O público chegou muito cedo para o show. Como faltava muito tempo para o início, começaram a cantar as músicas mais famosas. - Aqui a concordância está cabalmente errada. - Mas o que precisamos é compreender a intenção comunicativa do autor > que é concordar no plural com a ideia de coletividade que está por trás do substantivo “público”. Obs: plural de modéstia: Ex: Nossas músicas fazem muito sucesso lá, o que nos deixa satisfeito e comovido. - Verbo: deixar >> VTD >> Quem deixa, deixa algo ou alguém > pede complemento verbal direto (objeto direto); - Objeto direto: nos. - A concordância literal é no plural, pois o objeto direto “nos” está no plural, entretanto, temos aqui um plural de modéstia. - Só estará correta esta assertiva se ela pedir uma silepse, ou se ela pedir um plural de modéstia; - Quando, no exemplo acima o narrador coloca no singular, ele quiser dizer que apenas um ficou assim, embora todo mundo tenha feito alguma coisa como é indicado pelo “nos”. >> Gênero Ex: Vossa excelência está cansado. - Como eu tenho o núcleo substantivo “excelência” no feminino, ele deveria concordar no feminino, mas eu levo a concordância para o masculino para indicar o sexo da pessoa a que se refere. - Esse caso não é um erro, a gramatica permite. - Inclusive, pelo manual de redação da presidência da república é obrigatória a concordância siléptica. Ex.2: Alguém está com saudades de você, vá vê-la. - O pronome “la” está se referindo ao “alguém”, que é neutro, e deveria, portanto, levar a concordância de para o masculino, mas a intenção comunicativa é mostrar que esse alguém ao qual me refiro é do sexo feminino.Ex.3: São Paulo continua linda. - “São Paulo” que vem de “Santo Paulo” é um substantivo masculino; - A concordância aqui não pode ser literal, pois eu não estou falando do santo e sim da cidade de São Paulo, então fica subentendida “a cidade” na frase acima. >> Pessoa Ex: Os brasileiros decentes queremos que acabem a impunidade e os privilégios. - O autor quer se inserir no grupos; - Queremos = os brasileiros, incluindo eu, queremos. 4. CONJUNÇÕES A conjunção é um conectivo - pode ligar orações. Ex: O festival terminou e a banda não tocou. - Pode ligar termos de uma mesma oração (fiquem ligados nisso, pois muita gente acha que a conjunção só liga orações). Ex: O Black Sabbath e o Scorpions tocaram naquele palco. >> As conjunções se dividem em coordenativas e subordinativas. 4.1 Conjunções coordenativas - São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente, ou - Termos da oração que têm a mesma função gramatical. Ou seja, encontrou uma conjunção? Separa o que veio antes e o que veio depois dela e se pergunte se esses dois pedaços de oração que você tem possuem sentido por si mesmos, ou seja, não precisam uma do outro pra serem compreendidos, significa que aquela conjunção é coordenativa. Agora vamos fazer um pacto entre nós, promete para mim que você NÃO VAI DECCORAR AS CONJUNÇÕES!!!!!!!! ISSO MESMO! Decorar as conjunções é um dos erros que mais propagam por aí, pois uma conjunção pode ter vários significados a depender do contexto, se você decorar ao invés de aprender, corre o risco de perder uma questão (ou duas) se a banca for esperta. Quer ver? Vou ter dar um exemplo: Considere a frase a seguir e julgue o item como certo ou errado: “Não só esqueceu as luvas, mas saiu de casa sem agasalho” a conjunção em destaque tem valor adversativo. ( ) Certo ( ) Errado >> Aí o candidato que decorou as conjunções vai lá, lindo e pleno, e marca certa e dá a vaga pra você que aprendeu as conjunções e sabe que o “mas” nessa frase tem valor aditivo. E indo mais além, você que leu meu PDF, iria saber de cara que era uma conjunção aditiva, pois o “Não só” sempre vem acompanhado do “mas” ou “mas também”, é o que chamamos de expressões correlativas de adição, elas sempre andam juntas, tipo Chris e Greg. O que você precisa compreender é que as conjunções são elemento de coesão e coerência, portanto, decorar os valores puramente e não analisar o contexto é um erro feio, erro rude! Vamos aos tipos de conjunção coordenativa: a) Aditivas – tem sentido de acrescentamento ou adição. Ex: A sua explicação é clara e objetiva. - São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Obs: A conjunção “nem” equivale à junção de “e” + “não”, então dispensa a formação “e nem”. Enem a gente deixa pros outros, né? O que a gente quer é concurso, rsrs. Ex: Nem trabalha nem estuda. >> Agora eu te pergunto, os dois “nem” dessa oração são conjunções? NÃO! >> Vamos substituir os “nem” pra ficar mais visível e veja que a frase vai ficar assim: “Não trabalha e não estuda”. >> O primeiro “nem” equivale ao “não” >> logo, ele é um advérbio; >> O segundo “nem” equivale a “e não” >> logo, é conjunção. Então seja bem cuidadoso com o “nem” pois essa conjunção é babado. Outra coisa bem importante de lembrar, são as expressões correlativas de adição: aquelas expressões que sempre andam juntas, e se eu usar uma sem a outra será uma quebra de coerência. São elas: - Não só... mas também (lembrando que o “também” é facultativo; - Não só... como também; - Não só... mas ainda. Mais um exemplo: “Girlene tinha um cabarett e trabalhava como garçonete” - Qual o valor da conjunção? Aditiva. Agora vamos nomear os bois? 1) Qual a função do termo? Conjunção! 2) Ela é coordenativa ou subordinativa? Coordenativa! 3) Qual conjunção coordenativa ela é? Aditiva! Agora é só juntar tudo e você tem o nome e sobrenome do neném: Conjunção coordenativa aditiva b) Adversativas – ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste, de oposição. - São elas: Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante. Ex: Tentei conseguir um autografo do Ozzy, mas não consegui. Agora vamos nomear os bois? 4) Qual a função do termo? Conjunção! 5) Ela é coordenativa ou subordinativa? Coordenativa! 6) Qual conjunção coordenativa ela é? Adversativa! Agora, jovem gafanhoto, é só juntar tudo e você tem o nome e sobrenome do neném: Conjunção coordenativa adversativa! >> Agora que você aprendeu os três passinhos, não vou mais repeti-los aqui, mas eles servem para identificar qualquer conjunção, sendo ela subordinativa ou coordenativa. Obs: Não obstante e inobstante: essas conjunções podem ser adversativas ou concessivas. Quem vai indicar o valor da conjunção é o verbo! >> Adversativa: quando o verbo vier no indicativo Ex: Fui ao show, não obstante chovia. - O verbo está no indicativo, logo é adversativa; - Aqui eu poderia trocar o não obstante por porém > pois porém tem valor adversativo, mas não tem valor concessivo. >> Concessiva: no subjuntivo Ex: Fui ao show, não obstante chovesse. - O verbo está no subjuntivo. - Poderia trocar por embora, conquanto. > ou seja, outras conjunções concessivas. - O subjuntivo indica possibilidade, e ele é meio estranho, né? Nem sempre a gente consegue indicar de cara se o verbo está no subjuntivo, como no exemplo acima, então um macete que eu uso é sempre colocar antes do verbo o “se por acaso...” e se der certo, então está no subjuntivo. Veja >> se por acaso chovesse >> verbo está no subjuntivo. c) Alternativas: podem expressar: - Alternância, ou - Escolha (exclusão), indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou; ou... ou; ora... ora; já... já; quer... quer; seja... seja; Ex: Ou você compra o ingresso, ou faz a viagem = sentido de exclusão, fazer uma coisa exclui a possibilidade de fazer a outra. Ex: Ora se preocupava com a política ora se preocupava com a economia = sentido de alternância, não se excluem. Mais um exemplo top: Ex: A aplicação de sanção disciplinar é, portanto, um poder-dever do administrador. Tal poder tem origem no poder hierárquico ou disciplinar, a partir do qual é possível aplicar sanções aos subordinados. >> O “ou” neste caso, tem sentido de alternância ou de exclusão? Nenhum dos dois!! Ta vendo como é importante analisar o contexto? Neste caso, a aplicação de sanções não está ora no poder disciplinar e ora no poder hierárquico, tampouco estar em um exclui o fato de estar no outro. O “ou” aqui tem valor de adição. >> No caso em questão o “ou” é uma conjunção coordenativa aditiva. d) Conclusivas: ligam à anterior uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. - Conclusão é sinônimo de consequência. São elas: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim. Obs: “logo” pode trazer a ideia de “conclusão” e também a ideia de “tempo”. Obs: “Pois” - O “pois” será conclusivo quando vier deslocado, ou seja, vem intercalado ou vem no final da frase, ou seja, VEM DEPOIS DO VERBO!!! Ex: Eles entenderam as conjunções; passaram, pois, no concurso. >> valor de conclusão. - O “pois” antes do verbo será explicativo ou causal. Ex: Vamos logo, pois o show está para começar >> valor de explicação. VISH! Meio complexo, né? Então se liga nesse BIZU: >> Sempre que aparecer o “pois”, verificar se ele está antes ou depois do verbo. PAVÊ => Pois Antes do Verbo Explicação PDVC => Pois Depois do Verbo Conclusão. e) Explicativas: justificam a ideia da oração a que se refere. São elas: que, porque, pois, porquanto. Obs: “porquanto” = “porque”. Ex: Vamos logo, pois o show está para começar >> o show vai começaré explicação do motivo pelo qual pedi que fossemos logo. - Embora não seja uma regra, em geral o pois explicativo vem junto de um verbo no imperativo. Mas pode acontecer de não ser assim, vamos a um exemplo: Ex: Perdida está, pois não se recuperam tão fáceis assim as florestas >> Mas regra do PAVÊ ajuda bastante Qual o verbo? Recuperar, o pois está antes do verbo, logo é explicação. 4.2 Conjunções subordinativas: palavra ou locução conjuntiva que liga duas orações, sendo uma delas, dependente da outra. A oração dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração subordinada. Ex: O show já tinha começado quando eu cheguei. >> Eu corto antes e depois da conjunção e se os pedaços que me restam ainda ficarem um pouco sem sentido, então eu tenho orações subordinadas, pois elas se completam reciprocamente. As conjunções subordinativas subdividem-se em INTEGRANTES e ADVERBIAIS. 4.2.1 Integrantes: indicam que a oração subordinada que elas introduzem completa ou integra o sentido da principal. São elas: que, se >> O “que” conjunção integrante é bem fácil de identificar, pois ele poderia ser substituído pelo substantivo “isso” = por isso que essa conjunção inicia uma oração substantiva. BIZU: Isso > de trás pra frente > oração subordinada substantiva; Ex: Espero que eles toquem nossas músicas favoritas. >> Espero isso. Ex: Não sei se ainda me ama. >> Não sei isso. >> Quando o “que” puder ser substituído por “o qual” > não será mais conjunção integrante e sim pronome relativo. - BIZU: PROSA: pronome relativo que introduz oração subordinada adjetiva; >> Quando eu puder tirar o “que” da oração sem que ela perca o sentido > expletiva ou de realce > não exerce função nenhuma, nem sintática e nem morfológica; Obs: Ter + que > preposição: ter que (não é obrigação), ter de (é uma obrigação); Importante lembrar que o que pronome relativo opera no campo da coesão referencial e no campo da coesão sequencial; Obs: O que também pode ser pronome interrogativo: ex: que não tem mais brinquedo?. Lembrando sempre de analisar o contexto, viu? Olha o exemplo abaixo: Vamos por partes. 1) Lemos todo o parágrafo e entendemos o contexto; 2) O “se” expressa condição? O autor quis dizer que averiguaremos as causas da explosão apenas se elas preencherem a condição de serem acidentais ou propositais? NÃO! 3) Concorda comigo que o contexto quis dizer que a gente na verdade vai averiguar se elas são acidentais ou propositais? ~ bom, eu espero que sim, pois este é caso. 4) Ou seja, em uma outra construção dessa frase, ela ficaria: “... convinha que que se averiguasse se são acidentais ou propositais” >> convinha isso. 4.2.2 Adverbiais: indicam que a subordinada que elas introduzem exerce a função de adjunto adverbial da oração principal; - Ou seja, elas indicam circunstâncias. a) Concessivas: introduzem uma oração que expressa uma ideia contrária/oposta à da oração principal, sem, no entanto, impedir eu se realize. São elas: ainda que; apesar de que; embora; mesmo que; conquanto; se bem que; por mais que; posto que; não obstante; etc Ex: Ainda que tenhamos saído com antecedência, chegamos atrasados no show >> indica o modo como saíram: com antecedência > e, mesmo assim, não impediu o resultado: chegar atrasado. - Neste contexto, caberia a substituição do “ainda que”, por outras conjunções subordinativas adverbiais como não obstante, conquanto embora, etc, e estaria preservado o sentido do texto. b) Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para a ocorrência da principal: São elas: se; contanto que; salvo se; desde que; a menos que; a não ser que; caso; etc Ex: Se precisar de carona, avise-me. Obs: o “se” e o “caso” são conjunções condicionais, mas a troca de uma pela outra pode gerar erro gramatical se eu não mexer no verbo. Ex: Se precisar de carona, avise me >> trocando o “se” pelo “caso” > “caso precisar de carona, avise-me” > temos um erro gramatical, é preciso ajustar o verbo > o correto seria > caso precise de carona, avise-me. c) Conformativas: Introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de um fato com outro. São elas: conforme; como ( com sentido de “conforme); segundo; consoante; etc Ex: A volta para casa ocorreu como planejamos. >> “como” está com sentido de “conforme”. d) Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que; a fim de que; porque (= para que); que; etc Ex: Comprei aquela jaqueta para usar no show >> a finalidade de ter comprado a jaqueta foi para ser usada no show; e) Proporcionais: introduzem uma oração que expressa um fato relacionado proporcionalmente à ocorrência principal; ações que se desenrolam na mesma proporção. São elas: à medida que; à proporção que; ao passo que; quanto mais... mais; quanto mais... menos; quanto menos... menos; quanto menos... mais; etc Ex: Quanto mais perto do show, mais caros ficarão os ingressos >> ideia de proporção, se aumenta um, aumenta também o outro. Observação: - à medida que é diferente de na medida em que: - à medida que: tem sentido de proporcionalidade; - Na medida em que: é igual a “porque” e tem sentido de causa ou explicação. - à medida em que: erro. Essa construção não existe. f) Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas: quando; enquanto; assim que; logo que; todas as vezes que; desde que; depois que; sempre que mal (= assim que); etc Ex: A nossa música favorita começou assim que chegamos no show. >> Um macete que uso é sempre tentar substituir a conjunção por alguma expressão temporal que torne mais claro para mim o valor dela, geralmente eu uso o “no momento em que”. >> Vamos ver no exemplo acima: “A nossa música favorita começou no momento em que chegamos no show. - Presta atenção a conjunção “enquanto”, pois ela tem sentido de simultaneidade. - Olha que curioso, por ser temporal o “enquanto” pode ser fator atrativo de próclise. Ex: Enquanto se espalhavam os protestos, jovens decidiram revidar com poesia >> o “se” está em posição de próclise pois foi atraído pela conjunção temporal. g) Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com referência à oração principal. São elas: como; assim como; tal como; como se; (tão)... como; tanto como; tanto quanto; tal; qual; que (combinado com menos ou mais); mais... do que; etc Ex: A prova da semana que vem será mais difícil que a de ontem. - Vale ressaltar que tanto faz eu dizer “que” ou “do que” (essa é uma regra que só serve se estivermos tratando de uma comparação). Ex: O brasil não se mostra mais capaz de compreender a dimensão do que ocorre na Europa. - Trata-se de uma comparação? Não. Portanto, não posso retirar o “do”, pois a construção “do que” equivale a “isso”. Obs: cuidado com a conjunção “tal qual”, ela tem uma regrinha interessante, vejamos: - O “tal” concorda com o que vem antes, e o “qual” concorda com o que vem depois >> às vezes a construção pode ficar meio estranha, mas não se engane, está correta! Ex: A sobrinha vestia-se tal quais as tias >> O “tal” concorda com a sobrinha no singular, enquanto o “quais” concorda com o que vem depois, ou seja, “as tias” indo, portanto, para o plural. Ex.2: Os meninos agiam tais qual o seu ídolo – Neymar. >> Aqui o “tal” concorda com um termo no plural – o substantivo “meninos”-, enquanto o “qual” concorda com um termo no singular “ídolo”. h) Causais: Introduzem uma oração que traz a causa daquilo que ocorre na oração principal. - É causal porque vem com a consequência e indica o motivo da outra oração. São elas: porque; que;como; (= porque); pois que; uma vez que; visto que; porquanto; já que; etc Ex: Eu não fui ao show porque não tinha dinheiro. Passo a passo para encontrar a conjunção de causa e efeito: 1) Sentir que uma coisa acontece por causa de outra coisa; 2) Tentar encontrar uma relação de “o fato de... fez com que”; 3) Organizar cronologicamente o que aconteceu – o que veio antes é a causa; o que veio depois é o efeito; 4) A conjunção vai receber o nome do vem depois dela! i) Consecutivas: introduzem uma oração que expressa uma consequência que advém da oração principal. - São eles: de sorte que; de modo que; de forma que; sem que (= que não), que (tendo como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc. Ex: Estudou tanto durante o ano que na hora da prova sentiu-se preparado. - O que vem primeiro cronologicamente? O estudo > então será a causa; - O que vem depois cronologicamente? Sentir-se preparado > será a consequência; - Quem vem depois do “que”? a consequência > a conjunção será consecutiva. Observação: conjunção “como” pode ter sentido de: - conforme: conjunção conformativa; - Do mesmo modo que: Conjunção comparativa; - Porque: conjunção causal. Ex: Como somos fãs do Black Sabbath, fizemos todos os esforços possíveis para ir ao show. >> Consegue sentir o cheio de causa e efeito? >> viram que porque somos fãs, fizemos esforços > >> Quem veio primeiro cronologicamente? Ser fã > é a causa; >> Quem veio depois cronologicamente? Fazer esforços > é a consequência; >> Quem vem depois do “que”? a causa > logo, é conjunção subordinativa causal. PRESTA ATENÇÃO!! As conjunções causais são quase todas idênticas às conjunções explicativas, EXCETO o “como” que é exclusivamente CAUSAL! - Pra saber se é causal ou explicativa? Preciso perguntar se é uma causa. 5. PECULIARIDADES DO VERBO “HAVER” Outro assunto que não cai, DESPENCA nas provas de concursos. H) A primeira e mais importante regra você já sabe (eu espero que saiba), é que “haver” no sentido de existir não flexiona JAMAIS! Mas e os casos em que o “haver” flexiona, você sabe? 1. O verbo haver é empregado em todas as pessoas do discurso (ou seja, flexiona- se) quando: a) é auxiliar do verbo pessoal, junto do particípio ou do infinitivo antecedido da preposição “de”. Nesse caso, ele terá o sentido equivalente a ter. Ex: Novas bandas hão de ser escolhidas pelos jurados. b) é verbo principal, possuindo o significado de “conseguir”, “obter”, “alcançar”, “adquirir”. Ex: Os fãs houveram a autorização para ir ao camarim. c) é verbo principal, com a forma reflexa, no sentido de “portar-se”, “proceder”, “comportar-se”, “conduzir-se”. Ex: Houveram-se com respeito durante a entrevista. d) é verbo principal, com a forma reflexa, possuindo o sentido de “entender-se”, “avir-se”, “ajustar contas”. Ex: Os culpados se haverão com a justiça. e) é verbo principal + infinitivo sem preposição, possuindo o sentido de “ser possível”. Ex: Não havia convencê-la: estava irredutível. Agora outras regrinhas sobre “Haver”. I) Há > não necessita de mais indicação de um tempo passado. Ex: eu nasci há dez mil anos atrás. - Neste caso temos um erro, visto que o “há” já indica tempo passado; - não necessita do atrás. J) O verbo HAVER ficará sem sujeito quando tiver sentido de: existir, ocorrer, acontecer, tempo decorrido. https://www.portugues.com.br/gramatica/os-pronomes-pessoais-caracteristicas-relevantes.html https://www.portugues.com.br/gramatica/conjugacao-dos-verbos-auxiliares.html K) Flexão verbal > o segundo é o principal e o primeiro é auxiliar >> é o auxiliar que flexiona; >> A partir de agora as dicas serão mais “aleatórias”. >> São temas que caem recorrentemente em provas de concurso, mas que eu acho que é muito mais valia se eu explicar esses tópicos pontualmente, ao invés de destrinchar todo o assunto em que eles estão inseridos. 6. DICAS PONTUAIS 1. GÊNERO TEXTUAL X TIPOLOGIA TEXTUAL L) Gêneros textuais são textos que cumprem uma função social em uma dada situação comunicativa. - Diferente dos tipos textuais, os gêneros textuais não têm uma estrutura limitada e definida, logo, eles são bastante diversos. - Eles podem sofrer algumas modificações ao longo do tempo, devido as mudanças de comunicação na sociedade. Dentre os gêneros textuais mais comuns estão: - conto; - crônica; - artigo; - resumo; - receita culinária; - carta; - propaganda; - novela; - dicionário; - resenha; - poema; - e-mail. Ou seja, lembre-se que o gênero textual refere-se ao papel que aquele elemento comunicativo exerce. Quando a banca quiser de você o gênero, sempre se pergunte “quem é este texto?” M) Tipologia textual, se configura por estabelecer a estrutura dos textos, seu objetivo e finalidade. Os mais usados são: - narrativo; - descritivo; - dissertativo; - expositivo; - injuntivo. Quando a banca quiser de você a tipologia textual, sempre se pergunte “como se estrutura este texto?” 2. Índice de indeterminação do sujeito - essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). - O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoal do singular. Ex.1: Casaram-se ao som de Scorpions. - Casar > verbo intransitivo; Ex.2: Necessita-se de agasalhos para suportar o frio de São Paulo. - Necessitar > Verbo transitivo indireto; Ex.3: É-se feliz nesta casa. - Ser > Verbo instransitivo. Só não cabe verbo transitivo direto com índice de indeterminação do sujeito. 3. Intercambiáveis: que podem ser substituídos um pelo outro sem prejuízo de sentido. - Vírgula, travessão e parênteses são intercambiáveis. 4. Errôneo sujeito preposicionado: - Essa loucura aí, em todos esses anos nessa indústria vital, eu vi cair pouquíssimas vezes, mas sendo uma possibilidade, então é melhor aprender, né? Acompanha meu raciocínio. 1) Sujeito pode vir preposicionado? NÃO! 2) Mas, existem algumas construções que sem querer querendo a gente coloca e nem percebe que preposicionou o sujeito. 3) Esses deslizes gramaticais são os errôneos sujeitos preposicionados! 4) Ou seja, é um sujeito que sem querer eu preposicionei. Bora ver um exemplo que fica mais fácil: Ex: Já era tempo do Brasil acordar contra a corrupção. - Percebam que o “do” é a junção da preposição “de” + “o” > Colocando assim, o sujeito está erroneamente preposicionado. Moral da história: Não pode! 5. Mais regrinhas sobre o ONDE: - É invariável; - Aparece com antecedente locativo real ou virtual; - NÃO retoma ideias não locativas (ex: há uma boa variedade de atividades onde o professor também é um observador = o correto seria das quais); - Substituível por em que, no qual (variações). 6. VERBOS SIGNIFICATIVOS X VERBOS DE LIGAÇÃO N) Verbos significativos: indicam uma ação; O) Verbos de ligação: não indicam uma ação, apenas um estado, ligando uma característica ao sujeito. - Assim, verbos significativos opõem-se aos verbos de ligação. 7. Uso de artigo definido após o pronome relativo “cujo”: erro gravíssimo! - Não se usa artigo definido após o “cujo”. 8. Paralelismo sintático é uma sequência de estruturas sintáticas, como termos e orações, que são semelhantes ou possuem igual valor sintático. O uso de estruturas com essa simetria sintática confere clareza, objetividade e precisão ao discurso. Ex: “Mudou o jeito de escrever, de estudar, de morar e de se divertir. Mudou o valor da vida, do dinheiro e das pessoas. 9. Quando tivermos um sujeito oracional a concordânciafica no singular. Ex: “É muito comum os pacientes pedirem para fotografar ou filmar o processo de confecção dos dentes de porcelana”. 10. Crase antes de “meia” - não pode quando tiver sentido genérico (exemplo: a meia altura); - cabe quando for específico (exemplo: à meia hora); 11. NOTÍCIA X REPORTAGEM: - Uma notícia é qualquer acontecimento considerado relevante para o conhecimento do público. - A reportagem é o aprofundamento da notícia, trazendo detalhes significativos para os interessados em determinado assunto. 12. “Certo” - pronome indefinido. Ex: um certo senhor confinou-se em casa para nunca mais sair. 13. Verbos de elocução: - São aqueles utilizados para introduzir um discurso direto, eles introduzem ou anunciam uma fala. - Os verbos de elocução mais comuns são: - falar; - perguntar; - afirmar; - responder; - indagar; - replicar; - argumentar; - pedir; - implorar; - comentar; - exclamar; - contar; - reforçar; 14. Próclise BIZU: - PRóclise: PRimeiro que o verbo; - MEsóclise: MEio do verbo; - Ênclise: Bom, só sobra o final pra ela. São fatores atrativos de próclise: 1) Advérbios; Ex: Agora se vestem como se fossem adultos; 2) Palavras negativas; Ex: Não se sentia bem, por isso não foi ao show; 3) Pronomes relativos; Ex: Encontraram duas moças que se encontravam perdidas; 4) Pronomes demonstrativos; Ex: Isso me fez refletir bastante; 5) Pronomes indefinidos; Ex: Poucos lhe deram oportunidade de ficar tão perto do palco; 6) Conjunções subordinativas; Ex: Quando me vi tão perto da banda, quase chorei. Obs: A mesóclise é o pronome no meio do verbo e ocorre em verbos no futuro sem palavra atrativa! Ex: dar-lhe-ia a vida um dia 15. Adjetivo - Quando se fala em intensificar, não necessariamente se está intensificando para mais, pois pode haver intensificação negativa. 16. Toda/Todo - É pronome indefinido; - Diante de pronomes indefinidos não cabe crase. 17. LETRAS E FONEMAS Fonema e Letra representam respetivamente sons (fala) e sinais gráficos (escrita). - Os fonemas são as unidades sonoras que compõem o discurso ou a fala e são representados entre barras oblíquas (//). - As letras, por sua vez, são os sinais gráficos que tornam possível a escrita. Juntas de forma ordenada, as letras constituem o alfabeto. Ex.1: coçar = 5 letras - /k/ /o/ /s/ /a/ /r/ = 5 fonemas Ex.2: máximo = 6 letras - /m/ /á/ /s/ /i/ /m/ /o/ = 6 fonemas Ex.3: Publicando -> 10 letras... 9 fonemas. Vejamos: /p/u/b/l/i/c/ã/d/o/. 18. Vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!) Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar. 19. Dígrafo: junção de duas letras para formar um único fonema; Ex: Em; in; on; lh; qu; lh; 20. Sinestesia: é uma figura de linguagem que consiste na união de termos que expressam diferentes percepções sensoriais - Eu tenho que ter mais de uma percepção sensorial para que seja sinestesia; Ex: O cheiro doce da infância invadia a casa quando mamãe fazia seu bolo de cenoura. 21. Adjunto Adnominal x Complemento nominal Adjunto Adnominal: > Pode ou não ser preposicionado > Refere-se ao substantivo CONCRETO OU ABSTRATO > Tem natureza AGENTE > de praticar a ação; > Traz uma ideia de posse! Complemento Nominal: > Sempre preposicionado > Refere-se ao substantivo ABSTRATO, ADVÉRBIO OU ADJETIVO > Tem natureza PACIENTE > de sofrer a ação. >> O castelo e o amor podem ser adjunto adnominal ou complemento nominal. >> Mas o tempo e o elogio apenas complemento. É importante frisar a diferença entre entre Adjunto Adnominal e Predicativo, pois muitas bancas gostam de fazer confusão com esses dois termos. Predicativo: representa um termo essencial ao enunciado linguístico, visto que sem ele o sentido estaria efetivamente comprometido. Ex: O dia está lindo. Adjunto Adnominal: funciona como termo acessório da oração, parte de um termo essencial ou integrante dela. Se suprimido não provoca alteração de sentido. 22. Desses x Destes >> Desse: perto da pessoa com quem eu falo. Ex: Quando for embora, por favor, lembre desse envelope que está aí ao seu lado! >> Destes: próximo de quem fala. Ex: Você gostaria de saber o preço deste livro?. 23. Derivação regressiva - Faz-se pela redução da palavra primitiva. Ex: trabalho (trabalhar), choro (chorar). - O processo de derivação regressiva produz os substantivos deverbais, esses são substantivos derivados a partir de verbos). Ex: influenciar (influência); queimar (queima). 24. “Então” - pode ser advérbio de tempo. 25. Verbos pronominais são aqueles conjugados em conjunto com um pronome oblíquo átono, que são: me, te, se, nos, vos, se. Ex: Arrepender-se; - Queixar-se; - Zangar-se; - Suicidar-se; - Condoer-se; 26. Depois da preposição “entre”, usa-se o pronome “mim”! Ex: Entre mim e ela não há nada! 27. APOSTO Há 6 tipos de aposto: 1° Explicativo: Sempre vem entre pontuação. Ex: Ozzy, vocalista do Black Sabbath, apresentou-se bem naquela noite. 2° Especificativo: Não apresenta pontuação. - Formado de (substantivo + preposição de + nome próprio). - Formado de (substantivo + nome próprio). Ex: O país da escócia é lindo. 3° Enumerativo: sempre apresenta sinal de pontuação (principalmente dois pontos); - Sempre explica dois ou mais termos. Ex: comprei duas camisas ontem: uma do Black Sabbath e uma do Metallica. 4° Resumitivo: - Resume uma sequência de termos. - Apresenta pronomes indefinidos "tudo, nada, nenhum". - Apresenta pontuação antes do pronome indefinido. Ex: Informações, sabedoria, filosofia, nada mais seduzia o Douglas. 5° Distributivo: - Apresenta pontuação. - Apresenta pronomes demonstrativos "este, esse, aquele, outra..." - É usado para retomar elementos no texto. Ex: Amanda e Marina amam música. Esta gosta de MPB; aquela Heavy Metal; 6° Circunstancial: - expressa comparação, tempo, causa, etc. e pode ser acompanhado de palavra que marca essa relação. Ele ainda acrescenta um dado a mais acerca do fundamental. Ex: A ti, como general, compete o comandar.'' - Veja que o “como” marca a relação da pessoa com quem se fala, ao cargo de general. OBS: Há BIZUS que dizem que o aposto não pode conter verbo. Isto é uma falácia, pois há apostos oracionais que contém verbo sim! Ex: Minha meta é esta: estudar até passar. 28. Num = em + um >> é um pronome indefinido. 29. Ninguém resta, é algo que resta a alguém; - É algo que resta a alguém, e não alguém que resta Ex: Resto perdida no assunto explicado na semana que faltei. - Esta construção está errada, pois alguém não pode restar. Ex.2: A mim restou explicar os motivos da falta. - Esta construção está correta, pois algo pode restar a alguém – no caso, explicar alguma coisa. 30. Educação a distância = não possui crase. - Distância sendo especificada (uso de crase feita de maneira correta); educação a distância (sem crase, pois não há especificação). 31. Vocativo, características: 1. Termo que põe em evidência algum ser a quem se dirige; 2. Indica a invocação de alguém ou algo; 3. Vem sempre separado por vírgulas; 4. Pode se deslocar pela oração. 5. O vocativo não mantém relação sintática com nenhum termo de uma oração, diferentemente do aposto! 32. Regências verbais especiais 1. Agradar - VTD: no sentido de “fazer carinho” Ex: O esposo agradava a mulher. - VTI: no sentido de “ser agradável”. Ex: O show não agradou aos fãs. 2. Ajudar - VTD ou VTI (sem alteração de sentido). Ex: O professor ajudou os (aos) alunos. 3. Aspirar - VTD: no sentido de sorver (o ar), sugar. Ex: A meninaaspirou o cheiro da flor. - VTI: no sentido de desejar, almejar, querer. Ex: Nós aspiramos a um cargo público. 4. Assistir - VTI: no sentido de ver, presenciar. Ex: Eu assisti ao show do Black Sabbath. - VTD (preferencialmente) ou VTI: no sentido de dar assistência, ajudar. Ex: O médico assiste os (aos) enfermos. - VI: no sentido de morar. Ex: A família assiste em Brasília. 5. Atender - VTI ou VTD (sem alteração de sentido). Ex: O vocalista atendeu (a) todos os fãs. 6. Chamar - VTD: no sentido de convocar. Ex: A mãe chamou o filho para ir ao cinema. - VTD ou VTI: no sentido de “dar nome” ou “apelidar” Ex: Eles chamavam a (à) mãe de heroína. 7. Chegar - VI: mas, quando acompanhado de expressões locativas, deve-se usar a preposição “a”. Ex: Chegaremos cedo à escola. 8. Implicar - VTD: no sentido de “acarretar”, causar. Efeito ou consequência. Ex: A devolução do imóvel implica multa. 9. Lembrar/lembrar-se (também válido para esquecer/esquecer-se) - VTD: lembrar/esquecer (sem o pronome). Ex: Ele lembra onde deixou a blusa. - VTI: lembrar-se/esquecer-se (com o pronome). Ex: Ele não se lembra de onde deixou as chaves. 10. Obedecer - VTI. Ex: Eles não obedecem ao regulamento. 11. Proceder - VTI: no sentido “de iniciar”, “executar”. Ex: O ator procedeu à apresentação. - VI: no sentido de “ter procedência”, “ser verdadeiro”. Ex: As informações não procedem. 12. Visar - VTD: no sentido “de mirar”, “ver”. Ex: O atirador visou o alvo. - VTI: no sentido “almejar”, “desejar”. Ex: Nós visamos a um cargo público. 13. Precisar: - VTD: indicar com precisão. Ex: O policial precisou o lugar do crime. - VTI: necessitar seguido da preposição “de”. Ex: Amanda precisa de seu feedback. 14. Influenciar: - VTD: no sentido de “induzir”: Ex: O desemprego influencia a economia. 33. - Polissíndeto > repetição da conjunção; - O polissíndeto forma as orações coordenadas sindéticas sendo que os elementos mais utilizados são: e, ou, nem. - Essa figura de sintaxe é muito utilizada como recurso estilístico, sobretudo nos textos poéticos e musicais. - Esse uso repetitivo das conjunções dá uma ideia de acréscimo, sucessão e continuidade, oferecendo mais expressividade ao texto. Ex: “Enquanto os homens exercem seus podres poderes índios e padres e bichas, negros e mulheres E adolescentes fazem o carnaval (Podres poderes – Caetano Veloso)”. 34. “Entregue” e “entregado” - O verbo “entregar” é abundante e possui dois particípios: Entregue e entregado. - Entregue: use a forma irregular com os auxiliares “ser” e “estar”; - Entregado: use o particípio regular com os auxiliares “ter” e “haver”. Ex: O chefe reclamou pois o administrador não tinha entregado os documentos. 35. “Ganho” e “ganhado” - “Ganhar” é um verbo abundante e possui duas formas de particípio: - Ganhado: particípio regular, usado preferencialmente na voz ativa, com os com os verbos auxiliares “ter” e “haver” Ex: Aquele rapaz já tinha ganhado vários prêmios. - Ganho: particípio irregular, utilizado preferencialmente na voz passiva, com os verbos auxiliares “ser” e “estar”. Ex: Os prêmios tinham sido ganhos por aquele rapaz. SAUDAÇÕES Olá, assim como você, sou uma concurseira que já se digladiou muito com a língua portuguesa em provas de concurso. Pra mim, aprender português nunca foi intuitivo e até hoje eu ainda sofro bastante com algumas regrinhas, mas a paciência e persistência... 1. PONTUAÇÃO 2. CONCORDÂNCIA VERBAL 4. CONJUNÇÕES 5. PECULIARIDADES DO VERBO “HAVER” 6. DICAS PONTUAIS
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