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Prévia do material em texto

Sumário 
SAUDAÇÕES .............................................................................................................................. 2 
1. PONTUAÇÃO ......................................................................................................................... 3 
2. CONCORDÂNCIA VERBAL....................................................................................................... 8 
3. CONCORDÂNCIA NOMINAL: ................................................................................................ 17 
4. CONJUNÇÕES ...................................................................................................................... 26 
5. PECULIARIDADES DO VERBO “HAVER”................................................................................. 36 
6. DICAS PONTUAIS ................................................................................................................. 38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAUDAÇÕES 
Olá, assim como você, sou uma concurseira que já se digladiou muito com a língua 
portuguesa em provas de concurso. Pra mim, aprender português nunca foi intuitivo e até 
hoje eu ainda sofro bastante com algumas regrinhas, mas a paciência e persistência com 
essa matéria foram fundamentais para começar a obter resultados – bons resultados. 
 Se você se interessou por esse material, significa que em algum momento achou 
minhas dicas úteis e eu fico realmente feliz em contribuir. Entretanto, gostaria de lembrar 
que essa é uma ajudinha de concurseira para concurseira(o), eu não tenho formação em 
letras, tampouco pretensão em escrever uma doutrina, mas fiz um filtro nas minhas 
anotações pessoais e criei esse PDF com o que eu observei mais ser cobrado em 
concursos. Caso você note um erro, fico grata em ser informada, estamos todos aqui para 
isso: compartilhar e crescer! Gosto muito de uma frase de Esopo que diz que “ninguém 
é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar”. 
Escolhemos um caminho árduo e é dura a vida do concurseiro, então nos permitamos ser 
solidários e que estejamos sempre a serviço da humildade. 
 Ótimos estudos pra ti, e lembre-se sempre de nunca desistir do seu caminho, 
mesmo que tenha que trilha-lo sozinho  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. PONTUAÇÃO 
- Entre os termos básicos (sujeito, verbo e complemento) não há vírgula; 
 Ex: Eu, não fui ao mercado hoje. 
 - A vírgula está errada, pois separa o sujeito de seu verbo. 
 
- Nem entre nome e complemento nominal (termo paciente); 
 Ex: A crítica, no jornal enfureceu os eleitores daquele deputado. 
 
- Adjunto adverbial de longa extensão depois dos termos normais da oração 
(SVO) a virgula facultativa. 
- Se de longa extensão e vier antes, vírgula obrigatória. 
- Lembrem-se que o lugar normal do adjunto adverbial é no final da oração, então 
mesmo sendo longo, se ele estiver lá no final tudo bem ele não vir separado por 
vírgulas. 
 Ex: Na reunião de ontem à noite, os membros do Black Sabbath 
decidiram lançar um novo álbum. 
 - Sujeito: Os membros do Black Sabbath; 
 - Verbo: Decidiram; 
 - Objeto direto: Decidiram lançar um novo álbum; 
 - Viram que o adjunto adverbial de tempo está deslocado para antes dos 
termos essenciais da oração? Pois bem, ele deve ficar obrigatoriamente separado 
por virgula, pois é de grande extensão. 
 
- Termo explicativo: entre virgulas, entre parênteses ou entre travessões. 
 
- Objeto direto pleonástico: dar enfase: 
Ex: essa roupa(od), ninguém(s) a quer (vtd). 
- “a” = objeto direto pleonástico, neste caso, separamos o objeto direto por 
vírgula. 
 
- Objeto indireto pleonástico: 
Ex: ao amigo, não lhe peça tal coisa. 
 
- Predicativo do sujeito dentro de um predicado verbo-nominal: evitar 
confusão dos termos e seus sentidos. 
Ex: Os alunos, confiantes, saíram da sala da prova. 
 
- Predicado verbal: núcleo é um verbo nocional (verbos com transitividade 
ou verbo intransitivo) 
- Predicado nominal: apenas verbo de ligação. 
Coloco a vírgula no predicativo do sujeito no predicativo verbo-nominal, quando 
eu desloco ele. 
 
 
- Palavras denotativas de explicação sempre terão vírgulas: a saber, como, isto é. 
(como, por exemplo,) 
 
- Palavras denotativas de consideração: agora, afinal. 
 
- Virgula vicária: omitir uma palavra facilmente identificadas (verbo em elipse). 
Ex: as ruas estão esburacadas, os postes, sem luz. 
 
- Não pode haver vírgula entre o núcleo e o adjunto adnominal (sentido de posse); 
 Ex: Noites, de verão são muito agradáveis. 
- A vírgula está erroneamente empregada para separar o adjunto adnominal 
“de verão” de seu núcleo “noites”. 
 
- Dativo de opinião (pode figurar entre vírgulas): exemplo: para ele, na opinião 
dele, etc. 
 
 
1.2 PONTUAÇÃO EXTERNA 
- Fecha uma ideia chave (frase, período); 
 
- Reticências > quando quero que compreenda algo além do que foi dito. 
 
- O ponto vem antes das aspas; 
Ex: “O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios 
oprimidos.” 
 
1.3 PONTUAÇÃO DAS ORAÇÕES COORDENADAS 
 
- Deve-se colocar virgula antes da oração coordenada adversativa, conclusiva (é 
facultativa), explicativa. 
 
- Vírgula antes do conectivo “E”: 
- Quando o sujeito for diferente; 
- Quando o sentido for de contraste (posso trocar pelo “mas”); 
- Quando fizer parte de uma repetição da conjunção (enumeração subjetiva); 
Ex: acordou cedo, e tomou um banho, e fez uma refeição leve, e chegou 
tranquila, e fez a prova e saiu confiante. 
- Se eu tirasse esses “e” e deixasse apenas a vírgula e o último “e” sem 
vírgula, seria uma enumeração objetiva. 
 
Ponto e vírgula separa elementos coordenados, geralmente, de grande extensão; 
 
1.4 PONTUAÇÃO NAS ORAÇÕES SUBORDINADAS 
 
- Sintaticamente ligados, não posso separar do principal por ponto final (coisa que 
é possível na coordenada). 
 
- Oração subordinada intercalada 
- no início: vírgula obrigatória. 
- no meio: dupla vírgula obrigatória. 
 
Ex: Continuamos ansiosos, disseram os filhos ao pai, pela sua volta. 
- Tem um verbo nesse termo intercalado? Se sim, então é uma oração. 
- A oração intercalada está no meio, logo a dupla vírgula é obrigatória. 
Ex.2: Cremos nós, o trabalho não será difícil. 
- Aqui temos a oração intercalada no início, vírgula também obrigatória. 
 
- Oração subordinada adjetiva explicativa x Oração subordinada adjetiva 
restritiva 
- Temos aqui um tema que você tem que estudar tanto, mas tanto, que vai abusar, 
pois as bancas amam confundir os concurseiros com ele. (CESPE e IDECAN 
amam esse tópico). 
 
1) É uma oração, pois possui um verbo na sua estrutura; 
2) Subordinada, pois seus termos possuem dependência sintática (não tem 
sentido por si mesmos); 
3) Adjetiva, pois qualificam ou restringem um substantivo; 
4) Explicativas: são separadas da oração principal por pontuação – geralmente 
virgulas; 
- Acrescentam uma qualidade acessória. 
Ex: Os garotos, que são fãs do Scorpions, conseguiram ingresso para o 
show. 
- O termo entre vírgulas explica quem são os meninos. 
 
5) Restritivas: restringe o significado do antecedente; 
- Não são separadas por pontuação; 
Ex: A banda que se apresentaria naquela noite chegou bem cedo ao local. 
- Eu restrinjo as possibilidades; 
- Não é de qualquer banda que estou falando, mas a banda que se apresentaria 
naquela noite. 
As bancas (principalmente a CESPE) adoram perguntar se o sentido seria mantido 
caso uma virgula fosse retirada. Em geral, a resposta está errada, mas tem que prestar 
bastante atenção  
Fica ligado nesse detalhe: 
 
> Restritivo (somente aquele que – subtende-se que tem mais alguém ali). 
- Ou seja, no exemplo acima, havia várias bandas que chegaram cedo, mas estou 
falando única e exclusivamente daquela que se apresentaria naquela noite. 
 
> Explicativo (aquele que – somente aquela está ali –característica imanente do 
ser). 
- Ou seja, no exemplo dos meninos, só eles estavam ali, mas eu gostaria de dar 
algumas características deles. 
 
A gente é levado a achar que por ser restritiva significa que aquilo sobre o que 
se fala é o único que está na circunstância, quando na verdade há outros de mesma 
espécie, mas para que seja precisa a minha referência eu restrinjo o alcance para 
aquele que eu quero. 
 
 
1.5 VÍRGULA 
- Oração intercalada deve vir entre vírgulas; 
 Ex: estamos ansiosos, disseram os filhos, pela chegada do pai. 
 - Veja que a existência de um verbo marca a presença de uma oração, que 
neste caso está intercalada e, portanto, deve vir obrigatoriamente entre vírgulas; 
 
- Em uma relação de subordinação: Quando o que acontece primeiro aparece 
depois na frase >> é uma causa / se aparecer na ordem certa >> explicação; 
- Um pouco confuso, né? Acompanha o raciocínio: 
1) As coisas acontecem numa ordem cronológica, certo? Assim também deveria 
vir a oração, mas acontece de às vezes o período/frase/oração ser construído de forma que 
o que deveria vir antes está vindo depois e isso pode indicar algumas coisas. 
2) Quando o que deveria vir primeiro, está deslocado, vindo depois, temos então 
a indicação de que ele é uma causa (a causa veio depois do efeito); 
3) Se aparecer na ordem correta – primeiro a causa e depois o efeito – então temos 
uma explicação; 
Ex: Como somos fãs do Black Sabbath, fizemos todos os esforços possíveis para 
ir ao show. 
- Quem veio primeiro cronologicamente? Ser fã > é a causa; 
 
Ex.2: Fizemos todos os esforços possíveis para irmos ao show, pois somos fãs do 
Black Sabbath. 
- Quem veio primeiro cronologicamente? Ser fã! Mas a frase está invertida, desta 
forma, temos uma explicação! 
- Também seria fácil descobrir isso indo pela conjunção “pois” > quando o pois 
vem antes do verbo é explicação! 
- Esse assunto vai ser visto novamente mais a frente, vou até usar o mesmo 
exemplo pra você identificar logo de cara. 
 
 
- Usa-se vírgula ara separar nome de localidade e datas. 
 Ex: Petrolina, 08 de Março. 
 
- Quando eu puder substituir o “e” por “mas” coloca virgula antes do “e”, quando é 
adversativa; 
 Ex: Tentei gabaritar português no concurso, e não consegui. 
 - Vejam que o “e” é perfeitamente substituível pelo “mas”, veja a seguir: 
 Ex.2: Tentei gabaritar português no concurso, mas não consegui. 
 
- Separar sujeitos de orações diferentes; 
 Ex: Muitos almejarão a aprovação, poucos irão alcançá-la. 
 - Veja que temos dois verbos, logo, duas orações, vamos analisa-las: 
 - 1ª quem almejarão a aprovação? Muitos! > “Muitos” é nosso sujeito simples; 
 - 2ª quem irão alcança-las? Poucos! >> “Poucos” é nosso sujeito simples. 
 - Logo, percebemos que temos duas orações com sujeitos diferentes, devendo ser 
obrigatoriamente separadas por vírgula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. CONCORDÂNCIA VERBAL 
A concordância verbal parte do verbo em relação ao sujeito; 
2.1 TIPOS DE SUJEITO 
A) Determinado (identificável): facilmente identificável; 
- Simples: possui um só núcleo. 
Ex: ela foi à escola > sujeito: ela. 
- Composto: Mais de um núcleo > o verbo fica no plural (mas há exceções): 
Ex: Scorpions e Black Sabbath tocaram naquele festival > verbo no plural, 
concordando com o sujeito composto “Scorpions e Black Sabbath”. 
 
Ei, fica de olho na exceção! 
>> Às vezes, quando queremos chamar a atenção de um termo, invertermos a 
ordem dos termos para pôr em evidencia alguém: 
Ex: Ozzy e sua banda concederam entrevista; 
Ex.2: concedeu entrevista Ozzy e sua banda > neste segundo caso, eu estou 
dando ênfase a um dos termos, no caso Ozzy, mostrando que ele é a parte mais 
importante > chamada concordância atrativa. 
(Se fosse para chamar atenção para “banda”: concedeu entrevista a banda e o 
Ozzy). 
 
Obs: eu não posso dizer, quando eu evidencio um dos termos, que o outro foi 
excluído da ação. Nada disso! E prova disso é o conectivo “e”, entretanto, esse 
outro que não foi evidenciado apenas teve uma participação menor  
 
Essa concordância atrativa só será possível quando o verbo estiver antes do 
sujeito composto; 
 
Quando houver pronomes: 
 
Eu + outro pronome = nós = o verbo concordará com o pronome “nós” 
Ex: Eu e você fizemos aulas de canto. 
Tu + outro pronome (que não seja “eu”) = vós ou vocês >> concorda com 
“vós” ou “vocês” 
Ex: tu e ele fizeram aulas de canto. 
 
Será que nesse caso, no qual o sujeito composto é composto por pronomes, 
também cabe a concordância atrativa? Siiiiim! 
Imagine que eu e você fizemos aulas de canto e somos elogiados por Andrea 
Bocelli após uma apresentação, e eu, querendo levar mais mérito que você, 
explico a ele: 
- Fiz aula de canto eu e ela(e). 
- Então, chamando atenção para mim, eu estou dizendo que eu tive bem mais 
empenho nas aulas do que você. 
- sempre lembrando que o verbo deve vir antes do sujeito no caso da 
concordância atrativa. 
 
Vou aumentar o nível agora, veja o exemplo a seguir e me diz se a concordância 
está correta: 
 
Ex: Por que faltou tu e teus amigos às reuniões da igreja? 
 
Ah, fácil! Tu + teus amigos = vós ou vocês, então a concordância está errada, 
pois deveria ser “faltaram”, né? Não, na verdade está correta. 
 
- O sujeito composto está posposto ao verbo, então eu posso concordar com o 
primeiro termo, é o caso que já tratamos de concordância atrativa, dando 
ênfase a um dos termos. 
 
B) Sujeito composto + conjunção alternativa OU >> pode ter sentido de 
alternância ou exclusão. 
>> alternância > um não exclui o outro, concorda no plural. 
Ex: Scorpions e Black Sabbath são excelentes bandas. 
 
>> exclusão > só um pode vencer, concorda no singular. 
Ex: Scorpions ou Black Sabbath ganhará o Grammy este ano. 
 
C) Sujeito oculto (desinencial): ele não está expresso na frase, mas eu consigo 
identifica-lo de pronto, pois a desinência verbal me mostra quem é este sujeito. 
Ex: 
 
 Amo black Sabbath (sujeito oculto “eu”). 
 
D) Sujeito elíptico: também não está expresso na oração, embora eu saiba de quem o 
verbo está falando, pois está subentendido pelo contexto. No caso do sujeito 
elíptico o contexto é uma ferramenta muito importante, perceba: 
Ex: Os fãs ficaram muito contentes com as novidades apresentadas pela banda. 
Manifestaram-se a favor das novidades propostas. 
>> Perceberam como na nova oração o sujeito não aparece, mas ele retoma um 
termo anterior e facilmente identificamos que o sujeito é “fãs”? Isso não te 
lembra a figura de linguagem “elipse”? exatamente! Aqui eu vou ocultar um 
termo, para que não fique repetitivo, logo, eu posso dizer que o sujeito elíptico é 
um elemento de coesão, pois evita repetições. 
 
 
E) Indeterminado: ele existe, mas não é identificável. 
a) Verbo na terceira pessoa do plural: 
Ex: Correm até o pátio da escola >> sabemos que existe, mas não sei dizer entre 
as opções, qual seria (poderia ser tanto “eles” quanto “elas”); 
b) Sujeito indeterminado / índice de indeterminação do sujeito: VL, 
VI, VTI (3ª pessoa do singular) + SE (Índice de Indeterminação do 
Sujeito). 
Ex: Vive-se feliz aqui. 
 
F) Inexistente: dele incorrem as orações sem sujeito; a ação verbal não precisa de 
um sujeito; 
- fenômenos da natureza; 
- haver no sentido de existir; 
- haver e fazer – tempo decorrido; 
- ser, estar, ficar - tempo cronológico ou temperatura; 
 > Quando não há sujeito, o verbo fica no singular 
 Ex: Choveu muito durante a madrugada; 
 Ex: Há muito o que ser discutido sobre a crise econômica; 
 Ex: Há anos não a vejo cantar tão bem; 
Que massa, Amanda, entendi tudo! Mas e no caso do sujeito oracional, heim? 
Molezinha, vamos lá... 
G) O sujeito oracional força o verbo a ficar no singular; (oração subordinada 
substantiva subjetiva); 
Destrinchando.... 
O que é o sujeito oracional? É o sujeito que se apresenta na forma de oração. E, 
como sabemos, umaoração precisa ter um verbo! Veja o exemplo a seguir: 
 
Ex: Será necessário que você assista todas as aulas. 
 - O que será necessário? “que você assista todas as aulas”. 
 - Viu que esse “sujeitão” tem um verbo (assista) em sua composição? Pois é, é 
por isso que o nosso sujeito é uma oração! 
 - E tem um outro detalhezinho aí, o “que” é conjunção integrante que está 
introduzindo uma oração subordinada substantiva subjetiva  
 - Outro detalhe importante, que eu quero que você entenda, ISSO MESMO, 
ENTENDA, NÃO DECORE! é o motivo de o verbo sempre concordar no singular 
quando o sujeito é oracional, isso vem lá das regras do “que”. 
 - O “que” que introduz a oração subordinada substantiva subjetiva exerce função 
de conjunção integrante (a gente identifica ele facilmente pois podemos substitui-lo 
por “isso”). 
 - Vamos usar o exemplo já citado, substituindo o “que” por “isso” e colocando a 
concordância no plural pra você ver: 
 Ex: Serão necessários isso. 
 Puts, que negócio feio. Não dá, né? É por isso que nos sujeitos oracionais a 
concordância é obrigatoriamente no singular  
 
OBSERVAÇÃO: Estima-se que/percebe-se que/nota-se que/verifica-se que: 
- toda vez que eu puder trocar o que em diante por isso > fica no singular, pois ele 
introduz uma oração subordinada substantiva subjetiva ou seja, sujeito oracional. 
 
2.2 EXPRESSÕES PARTITIVAS 
("grande parte", "maioria" ou "minoria) 
- Expressões partitivas singular + complemento no plural > facultativa a 
concordância; 
- Pode concordar tanto com o núcleo sintático, quanto com o núcleo semântico. 
 
- Expressões partitivas >> concorda com o núcleo sintático (grande parte) ou com 
o núcleo semântico; 
Ex: A maior parte dos ouvintes gostou da música. 
Ex.2: A maior parte dos ouvintes gostaram da música. 
 
- Porcentagem >> com o numeral ou com seu complemento; 
Ex: 43% da casa foram queimados > concordando com 43%. 
OU 
EX: 43% da casa foi queimada > concordando com “casa”. 
- Quando temos uma expressão que indica quantidade aproximada seguida de um 
determinante o verbo irá concordar com o determinante. 
 Ex: Estima-se que mais de 0,99% das pessoas estejam expostas. 
Obs: A gramática só considera plural de 2 em diante, logo, abaixo de 2%, mesmo que 
seja 1,9%, será singular! 
 
2.3 CONCORDÂNCIA COM O PRONOME RELATIVO “QUE” 
As bancas adoooooram esse tema! 
- Nunca é demais relembrar, né? O pronome retoma um termo! Ou seja, nem todo 
“que” será pronome, ele também poderá exercer outras funções, como conjunção 
integrante ou partícula expletiva. 
Ex: Conversei com o fundador do Black Sabbath, que é mundialmente conhecido 
por seu talento com a guitarra. 
- O “que”, neste contexto, poderia ser substituído por “o qual” retomando o 
substantivo “fundador”, logo, temos um pronome relativo. 
- Ainda sobre esse exemplo, note que o “que” sintaticamente exerce função de 
sujeito na segunda oração. Vamos reestruturar essa oração pra você visualizar 
direitinho que estou dizendo? 
- Quem é mundialmente famoso? O fundador! Então este é o nosso sujeito? Não, 
pois ele foi substituído pelo pronome relativo, então ele fará as vezes de sujeito 
da oração  
 
Em resumo: 
Que: 
 - É invariável; 
- Refere-se a pessoas ou coisas; 
- Substituível pelo variável o qual; 
- É chamado de relativo universal, pois pode – geralmente – ser utilizado em 
substituição de todos os outros relativos; 
- Muito cuidado para não confundir o relativo que (= o qual) com a conjunção 
integrante que (= isso), ou com o pronome interrogativo que, ou com a partícula 
expletiva que (que faz parte da expressão formada por ser + que). 
Exemplo: (ESSA PARTE NÃO CAI EM PROVA, DESABA EM PROVAS!) 
a) Encontrei o homem que estava devendo o curso. (Pronome relativo)(Pode 
substituir por “o qual”); 
b) Eu disse ao homem que se afastasse dela. (Conjunção integrante)(pode ser 
substituído por “isso”); 
c) Eu não soube pelo homem que era para fazer. (Pronome 
interrogativo/indefinido) 
d) Foi este homem que nos agrediu, policial! (Partícula expletiva) 
Ainda vamos ter mais do “que” lá em conjunções. É realmente um tema que cai 
bastante. 
 
 
2.4 FLEXÃO DO INFINITIVO COM O VERBO CAUSATIVO 
 
- Verbo causativo: transmite uma causa. 
Ex: O pai (suj) obrigou (vtdi) os filhos (od) a estudar (oi) 
> os filhos estudaram apenas porque o pai os obrigou: “obrigar” é verbo 
causativo. 
- flexão do infinitivo com o verbo causativo: 
Ex: O pai obrigou os filhos a estudar. 
- O pai: sujeito; 
- Obrigou: VTDI 
- Os filhos: Objeto direto 
- A estudar: Objeto indireto (rege preposição); 
> O Objeto Indireto nesse caso é uma Oração Subordinada objetiva 
indireta; 
 
- concordância facultativa no singular ou plural; 
- Sério que dá pra concordar no plural? Dá sim, vou explicar! 
- Na segunda oração, cujo verbo é “estudar” está com sujeito elíptico! Isso 
mesmo, o sujeito do verbo “obrigar” na primeira oração é “o pai”, mas na 
segunda oração ele está elíptico e é “os filhos”. Desta forma, o verbo “estudar” 
poderia concordar com “os filhos”. 
 
 
 2.5 VOZES VERBAIS 
 A) Voz ativa: O sujeito pratica a ação e o objeto direto sofre a ação. 
 - Sujeito: Agente 
 - Objeto direto: Paciente 
 Ex: O Black Sabbath tocou War Pigs. 
 >> Black Sabbath: Agente > Praticou a ação. 
 >> War Pigs: Paciente > sofreu a ação de ser tocada. 
 
 B) Voz passiva: O sujeito é paciente. 
 Na voz passiva NÃO EXISTE OBJETO DIRETO! 
 b.1) voz passiva analítica 
 Ex: War pigs foi tocada pelo Black Sabbath. 
 
 Note então, que ao transpor a voz ativa para passiva o sujeito ativo da ativa vira 
paciente na passiva, e o paciente da ativa vira sujeito ativo na passiva. 
 Além do mais, teremos ser + verbo no particípio. 
 
 b.2) Voz passiva sintética: 
- VTD + Se + Sujeito paciente. 
 - Na voz passiva NÃO EXISTE OBJETO DIRETO! 
 - Ex: vendem-se roupas. 
 
 - VTDI + Se + OI + Sujeito paciente. 
 Ex: Enviaram-se ao chefe os documentos. 
 - O “se” neste caso é chamado de pronome apassivador. 
- O verbo sempre deverá concordar com o sujeito paciente. 
 Ex: alugam-se casas 
 - Quem é alugada? Casa > verbo concorda no plural. 
 b.3) Voz reflexiva: o sujeito pratica e recebe a ação. 
 Ex: Tony Iommi feriu-se no trabalho 
 - Quando eu puder substituir o “se” por “a si mesmo” será voz reflexia. 
 - Tony Iommi: sujeito agente; 
 - Se: objeto direto reflexivo ocupando o lugar de sujeito paciente; 
 Amanda, bagunçou tudo aqui, eu tinha entendido que o sujeito agente e o paciente 
eram a mesma pessoa... 
 Sim, de fato são, no entanto, sintaticamente o sujeito age e o objeto direto sofre a 
ação e ambos são representados por palavras diferentes na oração. Simples assim. Então 
teremos, no caso acima, o sujeito agente “Tony Iommi” e o sujeito paciente “se” que 
representa o “Tony Iommi”. 
 
 
 b.4) Voz reflexiva recíproca: é o velho toma lá dá cá hehehe 
 - O sujeito age, o objeto direto recebe a ação e em igual força e proporção devolve 
a ação. 
 - Tony e Ozzy abraçaram-se. 
 
Agora veio uma dúvida, e como eu vou diferenciar quando o “se” for índice de 
indeterminação do sujeito e quando será pronome apassivador? 
A) Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e serve para 
indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para comprovar. Então, ficou na 
dúvida se é mesmo uma frase na voz passiva, tente coloca-la passiva analítica (o 
importante é conseguir identificar a presença de um sujeito paciente). 
Ex: Alugam-se apartamentos > Apartamentos são alugados (voz passiva 
analítica); 
 
B) Índice de Indeterminação do Sujeito: a principal forma de identificar que 
trata-se de IIS é o fato de eu a voz verbal é ativa. 
- Então se você tentou identificar um sujeito um sujeito paciente e não encontrou, 
então você estará dia de um “se” ISS e o sujeito daquela frase será indeterminado 
(redundância nunca é demais se for pra você decorar ;) ) 
- No caso de índicede indeterminação do sujeito, o verbo deve ficar na terceira 
pessoa. 
- Vamos a outros detalhes importantes sobre o índice de indeterminação do 
sujeito: 
1) vem acompanhando um verbo transitivo indireto: 
Ex: Necessita-se de bom senso diante da pandemia >> quem 
“necessita”, necessita de algo ou alguém: VTI 
 2) Vem acompanhado de verbo de ligação: 
 Ex: Neste país se é tratado como um rei. 
- é > verbo “ser” é verbo de ligação. 
 
 3) Vem acompanhado de verbo transitivo direto, em casos de objeto 
preposicionado (em geral o verbo transitivo direto + “se” é indicativo de voz passiva, 
então fique bem ligado nessa exceção) 
 Ex: Ofende-se a todos. 
- “Ofender” é verbo transitivo direto, mas neste caso seu objeto direto “a 
todos” está preposicionado, pois iniciou com a preposição “a”, embora não 
fosse uma exigência da transitividade do verbo. 
Vamos a mais alguns exemplos para fixar bem o que foi dito acima? 
 Ex.1: Destruiu-se a esperança de um futuro melhor. 
- VTD + SE = pronome apassivador. 
- Veja que “a esperança” é o nosso sujeito paciente, então não há dúvidas 
de que estamos diante de uma voz passiva sintética. 
 Ex.2: Construiu-se um hospital neste bairro. 
- VTD + SE = Pronome apassivador, voz passiva sintética. 
 Ex.4: Não se devem poupar esforços para conter a disseminação do vírus. 
https://www.infoescola.com/portugues/verbo-transitivo-direto/
https://www.infoescola.com/portugues/verbo-transitivo-indireto/
- usando nossa outra regrinha de tentar colocar na voz passiva analítica >> 
quem é nosso sujeito paciente? “esforços”. 
- “esforços não dever ser poupados para conter o vírus”. 
 Ex.5: Anda-se cada vez mais preocupado com o progresso da economia. 
- quem é nosso sujeito paciente? Opa! Não temos, então estamos diante de 
um “se” índice de indeterminação do sujeito. 
 Ex.6: Revogar-se-á a medida provisória. 
- temos um sujeito paciente? Temos sim e é “a medida provisória”. 
- Passando para a voz apassiva analítica “a medida provisória será 
revogada” >> logo, temos um pronome apassivador. 
 Ex.7: Trata-se de um assunto recorrente em provas. 
- quem é nosso sujeito passivo? Não temos! Logo, é um índice de 
indeterminação do sujeito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. CONCORDÂNCIA NOMINAL: Nome que se flexiona de acordo com um 
núcleo; 
 Quando um núcleo determinado por artigo é modificado por adjunto 
adnominal composto, podem ser usadas as seguintes construções: 
 
Ex: Estudo as culturas brasileira e europeia > o núcleo vai para o plural pois está 
marcando que são dois elementos > evita a repetição que veremos no caso abaixo. 
 
Ex: Estudo a cultura brasileira e a europeia > o artigo “a” deixa subentendido a 
palavra “cultura”. 
- A palavra “cultura” está singular pois irá aparecer duas vezes > vamos reescrever 
pra ficar mais fácil de visualizar? 
>> Estudo a cultura brasileira e a cultura europeia. 
- Para evitar essa repetição desnecessária, bastava colocar “culturas” no plural e 
excluir o artigo definido, de forma que assim eu indico que “cultura” vai se repetir 
duas vezes. 
 - Sujeito: sujeito oculto “eu”; 
 - Verbo: Estudo > VTD; 
 - Objeto direto: A cultura brasileira e a europeia. 
 
Ex.2: O dedo indicador e o médio estavam feridos. 
- o artigo “o” antes de “médio” indica que está subentendida a palavra “dedo”, por 
isso que este fica no singular, pois sua repetição está implícita; 
- Reescrevendo para ficar mais fácil de visualizar: O dedo indicador e o dedo 
médio estavam feridos. 
- Perceba que o nosso sujeito é composto, por isso o verbo concorda no plural > 
para visualizar melhor, escreva com a palavra subentendida: sujeito = o dedo 
indicador e o dedo médio. 
 Ex.2: Os dedos indicador e médio estavam feridos > 
 
 O adjunto adnominal anteposto concorda com o núcleo mais próximo. 
 
Ex: Fotografei robustas mangueiras e abacateiros. 
 
- Nesta frase temos um objeto direto composto com dois núcleos: “mangueiras e 
abacateiros”. 
- Se o adjunto adnominal estiver antes desses dois núcleos, ele vai concordar com 
o mais próximo dele. 
 
 O adjunto adnominal posposto concorda com os dois ou com o núcleo mais 
próximo. 
 
Ex: Fotografei abacateiros e mangueiras robustos. >> Neste caso, concordei com 
a totalidade, no caso “abacateiros e mangueiras” >> como os núcleos são de 
gêneros diferentes, eu concordo no masculino, que é o “neutro”. 
Ex: Fotografei abacateiros e mangueiras robustas. >> 
 
 
Observação: Quando tenho um adjetivo anteposto em referência a nomes de 
pessoas deve estar sempre no plural (As simpáticas Maria e Joaquina 
agradaram a todos). 
 
>> Adjetivo precedido de preposição: o ideal é deixar neutro, não flexionar o 
adjetivo, mas também é possível concordar por atração. 
 
Ex: Sua vida não tem nada de sedutor (ou de sedutora). 
Ex.2: Os edifícios da cidade nada têm de elegante (ou de elegantes). 
 
 Adjetivo após vários substantivos 
 
a) Substantivos do mesmo gênero: permite duas formas 
- Adjetivo vai para o plural, ou 
- Concorda com o substantivo mais próximo. 
 
Ex: Irmão e primo recém-chegado estiveram aqui >> Aqui o adjetivo concordou 
com o mais próximo. 
 
Ex.2: Irmão e primos recém-chegados estiveram aqui >> concordou com os dois, 
indo para o plural. 
 
b) Substantivos de gêneros diferentes: também admite duas formas: 
- Vai para o plural masculino, ou 
- Concorda com o mais próximo. 
 
Ex: Ela tem pai e mãe loura. 
 
Ex.2: Ela tem pai e mãe louros. 
 
c) Adjetivo funciona como predicativo: vai obrigatoriamente para o plural 
Ex: O homem e sua esposa estavam perdidos. 
- Sujeito: O homem e sua esposa (sujeito composto, contendo dois substantivos); 
- Verbo: Estavam >> VL 
- Predicativo: perdidos (é um adjetivo qualificando o sujeito). 
 
 Um adjetivo anteposto a vários substantivos 
 
a) O adjetivo anteposto geralmente concorda em gênero e número com o mais 
próximo. 
 
Ex: Comi delicioso almoço e suco. 
 
b) Adjetivo anteposto funcionando como predicativo: concorda com o mais 
próximo ou vai para o plural. 
- Esta é uma tecla na qual venho batendo e sempre vou bater: para fazer a análise 
sintática e descobrir o valor de cada termo SEMPRE COLOQUE A FRASE NA 
ORDEM DIRETA! 
- Às vezes a inversão dos termos da oração implica diretamente na concordância 
e, por isso, deve ser analisado da forma como está, mas nem sempre vai ser fácil 
identificar qual a função sintática de um elemento se a frase estiver toda 
bagunçada, né? 
Ex: Estavam feridos pai e mãe. 
>> Qual seria a ordem direta desta frase? >> Pai e mãe estavam feridos. 
- Sujeito: Pai e mãe (sujeito composto) 
- Verbo: Estavam >> VL >> Como já vimos, VL não pede objeto direto e sim 
predicativo do sujeito! 
- Predicativo: perdidos (temos um adjetivo dando uma característica ao nosso 
sujeito) 
 
- Pronto, agora entendemos que “perdidos” tem função morfológica de adjetivo 
e função sintática de predicado. 
- Como esse adjetivo com função de predicado veio antes dos substantivos, então 
ele pode concordar com o mais próximo ou ir para o plural. 
 
 MESMO: quando tiver valor de advérbio, não irá se flexionar. Quando tiver 
valor de pronome demonstrativo ela terá o valor de “próprio”, ela será um 
reforço reflexivo e concordará com o seu referente. 
 
Ex: Eu fui mesmo ao show semana passada. 
- Qual o valor do “mesmo” nesse caso? >> advérbio. 
- Pra identificar se um termo é advérbio basta colocar a frase no plural, se esse 
termo não variar, então é um advérbio >> Nós fomos mesmo aos shows semana 
passada > viu como ele permaneceu inalterado? Significa que é um advérbio. 
 
Ex.2: Elas mesmas fizeram a maquiagem para o baile. 
- Qual o valor do termo em destaque? De cara a gente já sabe que não é um 
advérbio, pois está no plural. 
- O termo está fazendo referência a “elas”, demonstrando que foram elas que 
fizeram a maquiagem. 
- Poderia ser substituído por “elaspróprias”. 
- Terá, portanto, valor de pronome demonstrativo. 
 
>> MEIO: Indicando intensidade, será adverbio, não irá variar. 
 
Ex: Ela estava meio irritada > ela não estava irritada pela metade, e sim, um pouco 
irritada > advérbio de intensidade. 
 
>> MEIO: Indicando “parte” é um numeral e flexiona-se. 
 
Ex: Comi meia mação no café da manhã. 
Ex.2: O relógio marcava meio dia e meia >> esse é um detalhe bem importante e 
bastante cobrado, pois o que está subentendido neste trecho é “meia hora” 
- Ou seja: O relógio marcava meio dia e meia hora. 
 
 BASTANTE: Irá variar quando tiver u valor adjetivo. Para identificar esse 
valor, basta que seja possível substituir o bastante por “muitos”. 
 
Ex: Há bastantes pessoas passando fome no mundo >> Há “muitas” (...) > 
Variável, portanto. 
 
Ex.2: Eles eram alunos bastante dedicados >> Quando substituímos por “muito”, 
percebemos que ele não varia > neste caso, é um advérbio de intensidade. 
 
 LONGE: quando for adjetivo caracterizando substantivo irá flexionar. 
 
Ex: Visitaram longes países. 
- Neste caso temos o adjetivo “longes” caracterizando o substantivo “países” > irá 
se flexionar de acordo com o substantivo a que se liga. 
 
Ex.2: Eles moram longe de Pernambuco. 
- Neste exemplo, “longe” está se ligando a um verbo, logo, não pode ser adjetivo 
e, portanto, não varia. 
- É um advérbio modificando um verbo. 
 
 SÓ/SÓS 
- Quando expressa a ideia de “somente” >> será um advérbio. Invariável, 
portanto. 
- Quando expressa a ideia de “sozinho” ou “único” é adjetivo. Variável, 
portanto. 
 
Ex: Olharam ao redor e viram-se a sós na imensidão do mar > dá ideia de 
“sozinhos”. Portanto, temos um adjetivo. 
Ex.2: Só você não concorda com o que Nietzsche diz! > Dá ideia de “somente”, 
logo, trata-se de um advérbio. 
 
 OBRIGADA/OBRIGADA: Varia de acordo com o gênero de quem diz. 
Ex: Muito obrigada, disse Rafaela ao padeiro. 
 
Ex.2: Muito obrigado, disse o padeiro ao receber um elogio de Rafaela. 
 
 UM(A) E OUTRO(A)/NUM(A) E NOUTRO(A): Após essas expressões o 
substantivo fica sempre no singular e o adjetivo no plural. 
 
Ex: Amanda advogou um e outro caso fáceis. 
- Caso: substantivo; 
- Fáceis: Adjetivo. 
 
 Concordância nominal com base no predicativo. 
 
a) Predicativo do sujeito 
Ex: A casa é linda. 
 
b) Predicativo do objeto direto (dentro de um predicado verbo-nominal). 
>> O predicativo do objeto direto concorda com o objeto direto. 
 
- Predicado verbo-nominal: é um predicado verbal em que eu insiro um 
predicativo. 
 
Exemplo do que é um predicado verbo nominal: 
 
Ex: Os alunos saíram da sala confiantes. 
- Sujeito: os alunos; 
- Verbo: Saíram > VL > Verbo de ligação não pede objeto e sim predicado. 
- Predicado: da sala; 
- Predicativo: confiantes. 
 
Ex.2: Carlos chamou-a heroína. 
- Sujeito: Carlos; 
- Verbo: Chamou > VTD > pede objeto direto; 
- Objeto direto: a > o pronome relativo está substituindo “a menina”; 
- Predicativo do objeto direto: heroína. 
 
Esse próximo exemplo é mais complexo, fiquem ligados! 
 
Ex.3: São calamitosos a pobreza e o desamparo 
 
>> O predicativo está antes do sujeito. 
>> Sabemos que o verbo deve concordar com o sujeito composto, ficando no 
plural? Né? É sim! 
>> Mas se verbo vier antes do sujeito composto, ele poderá concordar com a 
totalidade ou com o mais próximo. 
>> Neste caso, o predicativo vai seguir o verbo! (se este verbo for um verbo 
de ligação). 
>> No exemplo acima, temos o verbo antes do sujeito composto no plural e o 
predicativo seguindo sua concordância. 
 
Ex.4: É calamitosa a pobreza e o desamparo. 
>> Aqui o verbo concordou com o mais próximo, sendo seguido pelo predicativo. 
 
Presta atenção aqui também! 
 
Ex.5: Julguei insensatas sua atitude e suas palavras. 
 - Sujeito oculto: eu; 
 - Verbo: Julguei > verbo transitivo direto; 
 - Objeto direto: sua atitude e suas palavras; 
 - Predicativo do objeto direto: insensatas; 
>> Como o predicativo está antes do objeto direto composto e não temos um verbo 
de ligação, ele poderá concordar com o mais próximo ou com a totalidade. 
 
São muitos detalhes, eu sei. Mas com algumas leituras e muito exercício isso 
acaba ficando automático!  
 
c) ANEXO/ANEXA: Na maior parte das vezes, será um predicativo. 
Ex: A sindicância segue anexa ao ofício. 
- Sujeito: sindicância; 
- Verbo: Segue > Verbo intransitivo; 
- Predicativo do sujeito: Anexa; 
- Complemento nominal: ao oficio. 
 
d) INCLUSOS: 
 
Ex: Seguem inclusos às caixas os documentos. 
 
- Sujeito: os documentos; 
- Verbo: Seguem > VI; 
- Complemento nominal: Às caixas. 
 
e) É PROIBIDO, É BOM, É NECESSÁRIO, É PROIBIDO: Se tiver 
determinante antes do substantivo, concorda com ele; 
 
Ex: É proibida a entrada de animais >> temos o determinante “a” antes de 
“entrada”, logo, deve concordar com ele. 
 
Ex.2: É proibido entrada de animais >> Não tendo o determinante, ficará 
“neutro”. 
 
Ex.3: É necessária a sua ajuda com os medicamentos; 
 
Ex.4: Água é bom. 
 
Ex.5: A água é boa. 
 
Ex.6: Bebida é proibida para menores. 
 
Ex.7: As bebidas são proibidas para menores. 
 
f) O MAIS POSSÍVEL/O MENOS POSSÍVEL: Gera o superlativo 
- Adjetivo superlativo: 
 
Ex: Quero os dois pães os mais claros possíveis. 
 
- O adjetivo sempre concorda com o núcleo a que ele está ligado > Claros está 
ligado ao substantivo pães. 
- A estrutura do “o mais possível” está congelada. Ou será “o mais possível” ou 
será “os mais possíveis”. 
- E aí tanto faz se eu quero concordar com o adjetivo ou não, de forma que a 
formação a seguir também se encontra correta: 
 
Ex.2: Quero dois pães o mais claros possível. 
 
Obs: Quando eu pego o artigo e coloco lá no início da oração, o “possível” não 
irá flexionar. 
 Ex: Quero os dois pães mais claros possível. 
 
 - Advérbio superlativo: 
 Ex: Tragam dois pães rapidamente. 
 Ex.2: Tragam dois pães rápido. 
Ex.3: Tragam dois pães o mais rápido possível. >> Como temos um advérbio, 
ele não irá flexionar nunca. 
g) SILEPSE: é uma concordância ideológica. 
- Vai ter relação tanto com a concordância verbal, quanto com a concordância 
nominal; 
- Ocorre silepse de número, gênero e pessoa. 
 
>>Número: 
 
Ex: O público chegou muito cedo para o show. Como faltava muito tempo para 
o início, começaram a cantar as músicas mais famosas. 
- Aqui a concordância está cabalmente errada. 
- Mas o que precisamos é compreender a intenção comunicativa do autor > que é 
concordar no plural com a ideia de coletividade que está por trás do substantivo 
“público”. 
 
Obs: plural de modéstia: 
 
Ex: Nossas músicas fazem muito sucesso lá, o que nos deixa satisfeito e 
comovido. 
- Verbo: deixar >> VTD >> Quem deixa, deixa algo ou alguém > pede 
complemento verbal direto (objeto direto); 
- Objeto direto: nos. 
- A concordância literal é no plural, pois o objeto direto “nos” está no plural, 
entretanto, temos aqui um plural de modéstia. 
- Só estará correta esta assertiva se ela pedir uma silepse, ou se ela pedir um plural 
de modéstia; 
- Quando, no exemplo acima o narrador coloca no singular, ele quiser dizer que 
apenas um ficou assim, embora todo mundo tenha feito alguma coisa como é 
indicado pelo “nos”. 
 
 
>> Gênero 
 
Ex: Vossa excelência está cansado. 
- Como eu tenho o núcleo substantivo “excelência” no feminino, ele deveria 
concordar no feminino, mas eu levo a concordância para o masculino para indicar 
o sexo da pessoa a que se refere. 
- Esse caso não é um erro, a gramatica permite. 
- Inclusive, pelo manual de redação da presidência da república é obrigatória a 
concordância siléptica. 
 
Ex.2: Alguém está com saudades de você, vá vê-la. 
 
- O pronome “la” está se referindo ao “alguém”, que é neutro, e deveria, portanto, 
levar a concordância de para o masculino, mas a intenção comunicativa é mostrar 
que esse alguém ao qual me refiro é do sexo feminino.Ex.3: São Paulo continua linda. 
- “São Paulo” que vem de “Santo Paulo” é um substantivo masculino; 
- A concordância aqui não pode ser literal, pois eu não estou falando do santo e 
sim da cidade de São Paulo, então fica subentendida “a cidade” na frase acima. 
 
 
>> Pessoa 
 Ex: Os brasileiros decentes queremos que acabem a impunidade e os privilégios. 
 - O autor quer se inserir no grupos; 
 - Queremos = os brasileiros, incluindo eu, queremos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. CONJUNÇÕES 
A conjunção é um conectivo 
- pode ligar orações. 
Ex: O festival terminou e a banda não tocou. 
- Pode ligar termos de uma mesma oração (fiquem ligados nisso, pois muita gente 
acha que a conjunção só liga orações). 
Ex: O Black Sabbath e o Scorpions tocaram naquele palco. 
>> As conjunções se dividem em coordenativas e subordinativas. 
 
4.1 Conjunções coordenativas 
- São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente, ou 
 - Termos da oração que têm a mesma função gramatical. 
 Ou seja, encontrou uma conjunção? Separa o que veio antes e o que veio depois 
dela e se pergunte se esses dois pedaços de oração que você tem possuem sentido por 
si mesmos, ou seja, não precisam uma do outro pra serem compreendidos, significa 
que aquela conjunção é coordenativa. 
 Agora vamos fazer um pacto entre nós, promete para mim que você NÃO VAI 
DECCORAR AS CONJUNÇÕES!!!!!!!! 
 ISSO MESMO! Decorar as conjunções é um dos erros que mais propagam por 
aí, pois uma conjunção pode ter vários significados a depender do contexto, se você 
decorar ao invés de aprender, corre o risco de perder uma questão (ou duas) se a banca 
for esperta. Quer ver? Vou ter dar um exemplo: 
 Considere a frase a seguir e julgue o item como certo ou errado: 
“Não só esqueceu as luvas, mas saiu de casa sem agasalho” a conjunção em 
destaque tem valor adversativo. 
( ) Certo ( ) Errado 
>> Aí o candidato que decorou as conjunções vai lá, lindo e pleno, e marca certa 
e dá a vaga pra você que aprendeu as conjunções e sabe que o “mas” nessa frase tem 
valor aditivo. 
E indo mais além, você que leu meu PDF, iria saber de cara que era uma conjunção 
aditiva, pois o “Não só” sempre vem acompanhado do “mas” ou “mas também”, é o 
que chamamos de expressões correlativas de adição, elas sempre andam juntas, tipo 
Chris e Greg. 
O que você precisa compreender é que as conjunções são elemento de coesão 
e coerência, portanto, decorar os valores puramente e não analisar o contexto é 
um erro feio, erro rude! 
 Vamos aos tipos de conjunção coordenativa: 
a) Aditivas – tem sentido de acrescentamento ou adição. 
 
Ex: A sua explicação é clara e objetiva. 
 - São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, 
bem como, não só... mas ainda. 
 Obs: A conjunção “nem” equivale à junção de “e” + “não”, então dispensa a 
formação “e nem”. Enem a gente deixa pros outros, né? O que a gente quer é concurso, 
rsrs. 
 Ex: Nem trabalha nem estuda. 
 >> Agora eu te pergunto, os dois “nem” dessa oração são conjunções? NÃO! 
>> Vamos substituir os “nem” pra ficar mais visível e veja que a frase vai ficar 
assim: 
 
“Não trabalha e não estuda”. 
 
>> O primeiro “nem” equivale ao “não” >> logo, ele é um advérbio; 
>> O segundo “nem” equivale a “e não” >> logo, é conjunção. 
 
Então seja bem cuidadoso com o “nem” pois essa conjunção é babado. 
 
 
Outra coisa bem importante de lembrar, são as expressões correlativas de 
adição: aquelas expressões que sempre andam juntas, e se eu usar uma sem a 
outra será uma quebra de coerência. São elas: 
 
- Não só... mas também (lembrando que o “também” é facultativo; 
- Não só... como também; 
- Não só... mas ainda. 
 
Mais um exemplo: 
 
“Girlene tinha um cabarett e trabalhava como garçonete” 
- Qual o valor da conjunção? Aditiva. 
 
Agora vamos nomear os bois? 
1) Qual a função do termo? Conjunção! 
2) Ela é coordenativa ou subordinativa? Coordenativa! 
3) Qual conjunção coordenativa ela é? Aditiva! 
 
Agora é só juntar tudo e você tem o nome e sobrenome do neném: Conjunção 
coordenativa aditiva 
 
b) Adversativas – ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste, 
de oposição. 
 
- São elas: Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante. 
 
Ex: Tentei conseguir um autografo do Ozzy, mas não consegui. 
 
Agora vamos nomear os bois? 
4) Qual a função do termo? Conjunção! 
5) Ela é coordenativa ou subordinativa? Coordenativa! 
6) Qual conjunção coordenativa ela é? Adversativa! 
Agora, jovem gafanhoto, é só juntar tudo e você tem o nome e sobrenome do 
neném: Conjunção coordenativa adversativa! 
>> Agora que você aprendeu os três passinhos, não vou mais repeti-los aqui, 
mas eles servem para identificar qualquer conjunção, sendo ela 
subordinativa ou coordenativa. 
 
Obs: Não obstante e inobstante: essas conjunções podem ser adversativas ou 
concessivas. 
Quem vai indicar o valor da conjunção é o verbo! 
>> Adversativa: quando o verbo vier no indicativo 
 Ex: Fui ao show, não obstante chovia. 
 - O verbo está no indicativo, logo é adversativa; 
 - Aqui eu poderia trocar o não obstante por porém > pois porém tem 
valor adversativo, mas não tem valor concessivo. 
 
>> Concessiva: no subjuntivo 
 Ex: Fui ao show, não obstante chovesse. 
 - O verbo está no subjuntivo. 
 - Poderia trocar por embora, conquanto. > ou seja, outras conjunções 
concessivas. 
 - O subjuntivo indica possibilidade, e ele é meio estranho, né? Nem 
sempre a gente consegue indicar de cara se o verbo está no subjuntivo, como no 
exemplo acima, então um macete que eu uso é sempre colocar antes do verbo o 
“se por acaso...” e se der certo, então está no subjuntivo. 
 
Veja >> se por acaso chovesse >> verbo está no subjuntivo. 
 
c) Alternativas: podem expressar: 
- Alternância, ou 
- Escolha (exclusão), indicando fatos que se realizam separadamente. 
 São elas: ou; ou... ou; ora... ora; já... já; quer... quer; seja... seja; 
 Ex: Ou você compra o ingresso, ou faz a viagem = sentido de exclusão, fazer 
uma coisa exclui a possibilidade de fazer a outra. 
 Ex: Ora se preocupava com a política ora se preocupava com a economia = 
sentido de alternância, não se excluem. 
 Mais um exemplo top: 
 Ex: A aplicação de sanção disciplinar é, portanto, um poder-dever do 
administrador. Tal poder tem origem no poder hierárquico ou disciplinar, a partir do qual 
é possível aplicar sanções aos subordinados. 
>> O “ou” neste caso, tem sentido de alternância ou de exclusão? Nenhum dos dois!! Ta 
vendo como é importante analisar o contexto? Neste caso, a aplicação de sanções não está 
ora no poder disciplinar e ora no poder hierárquico, tampouco estar em um exclui o fato 
de estar no outro. O “ou” aqui tem valor de adição. 
>> No caso em questão o “ou” é uma conjunção coordenativa aditiva. 
 
d) Conclusivas: ligam à anterior uma oração que expressa ideia de conclusão 
ou consequência. 
- Conclusão é sinônimo de consequência. 
São elas: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim. 
Obs: “logo” pode trazer a ideia de “conclusão” e também a ideia de “tempo”. 
Obs: “Pois” 
- O “pois” será conclusivo quando vier deslocado, ou seja, vem intercalado ou vem no 
final da frase, ou seja, VEM DEPOIS DO VERBO!!! 
Ex: Eles entenderam as conjunções; passaram, pois, no concurso. >> valor de conclusão. 
- O “pois” antes do verbo será explicativo ou causal. 
Ex: Vamos logo, pois o show está para começar >> valor de explicação. 
VISH! Meio complexo, né? Então se liga nesse BIZU: 
>> Sempre que aparecer o “pois”, verificar se ele está antes ou depois do verbo. 
PAVÊ => Pois Antes do Verbo Explicação 
PDVC => Pois Depois do Verbo Conclusão. 
 
e) Explicativas: justificam a ideia da oração a que se refere. 
São elas: que, porque, pois, porquanto. 
 Obs: “porquanto” = “porque”. 
 Ex: Vamos logo, pois o show está para começar >> o show vai começaré 
explicação do motivo pelo qual pedi que fossemos logo. 
 - Embora não seja uma regra, em geral o pois explicativo vem junto de um verbo 
no imperativo. Mas pode acontecer de não ser assim, vamos a um exemplo: 
 Ex: Perdida está, pois não se recuperam tão fáceis assim as florestas >> Mas regra 
do PAVÊ ajuda bastante Qual o verbo? Recuperar, o pois está antes do verbo, logo é 
explicação. 
 
 4.2 Conjunções subordinativas: palavra ou locução conjuntiva que liga duas 
orações, sendo uma delas, dependente da outra. A oração dependente, introduzida pelas 
conjunções subordinativas, recebe o nome de oração subordinada. 
 Ex: O show já tinha começado quando eu cheguei. 
>> Eu corto antes e depois da conjunção e se os pedaços que me restam ainda 
ficarem um pouco sem sentido, então eu tenho orações subordinadas, pois elas se 
completam reciprocamente. 
 
As conjunções subordinativas subdividem-se em INTEGRANTES e 
ADVERBIAIS. 
 
4.2.1 Integrantes: indicam que a oração subordinada que elas introduzem 
completa ou integra o sentido da principal. 
 
São elas: que, se 
 
>> O “que” conjunção integrante é bem fácil de identificar, pois ele poderia ser 
substituído pelo substantivo “isso” = por isso que essa conjunção inicia uma 
oração substantiva. 
 
BIZU: Isso > de trás pra frente > oração subordinada substantiva; 
 
 
Ex: Espero que eles toquem nossas músicas favoritas. >> Espero isso. 
 
Ex: Não sei se ainda me ama. >> Não sei isso. 
 
>> Quando o “que” puder ser substituído por “o qual” > não será mais conjunção 
integrante e sim pronome relativo. 
- BIZU: PROSA: pronome relativo que introduz oração subordinada 
adjetiva; 
>> Quando eu puder tirar o “que” da oração sem que ela perca o sentido > 
expletiva ou de realce > não exerce função nenhuma, nem sintática e nem 
morfológica; 
 
Obs: Ter + que > preposição: ter que (não é obrigação), ter de (é uma obrigação); 
 
Importante lembrar que o que pronome relativo opera no campo da coesão 
referencial e no campo da coesão sequencial; 
 
Obs: O que também pode ser pronome interrogativo: ex: que não tem mais 
brinquedo?. 
 
 
 Lembrando sempre de analisar o contexto, viu? Olha o exemplo abaixo: 
 
 
 
 
Vamos por partes. 
1) Lemos todo o parágrafo e entendemos o contexto; 
2) O “se” expressa condição? O autor quis dizer que 
averiguaremos as causas da explosão apenas se elas 
preencherem a condição de serem acidentais ou 
propositais? NÃO! 
3) Concorda comigo que o contexto quis dizer que a gente na 
verdade vai averiguar se elas são acidentais ou propositais? 
~ bom, eu espero que sim, pois este é caso. 
4) Ou seja, em uma outra construção dessa frase, ela ficaria: 
“... convinha que que se averiguasse se são acidentais ou 
propositais” >> convinha isso. 
 
 
4.2.2 Adverbiais: indicam que a subordinada que elas introduzem exerce a função 
de adjunto adverbial da oração principal; 
- Ou seja, elas indicam circunstâncias. 
a) Concessivas: introduzem uma oração que expressa uma ideia contrária/oposta à 
da oração principal, sem, no entanto, impedir eu se realize. 
São elas: ainda que; apesar de que; embora; mesmo que; conquanto; se bem 
que; por mais que; posto que; não obstante; etc 
 
Ex: Ainda que tenhamos saído com antecedência, chegamos atrasados no show 
>> indica o modo como saíram: com antecedência > e, mesmo assim, não impediu 
o resultado: chegar atrasado. 
- Neste contexto, caberia a substituição do “ainda que”, por outras conjunções 
subordinativas adverbiais como não obstante, conquanto embora, etc, e estaria 
preservado o sentido do texto. 
 
b) Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para 
a ocorrência da principal: 
 São elas: se; contanto que; salvo se; desde que; a menos que; a não ser que; 
caso; etc 
 Ex: Se precisar de carona, avise-me. 
 Obs: o “se” e o “caso” são conjunções condicionais, mas a troca de uma pela 
outra pode gerar erro gramatical se eu não mexer no verbo. 
 Ex: Se precisar de carona, avise me >> trocando o “se” pelo “caso” > “caso 
precisar de carona, avise-me” > temos um erro gramatical, é preciso ajustar o verbo > o 
correto seria > caso precise de carona, avise-me. 
 
c) Conformativas: Introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de 
um fato com outro. 
São elas: conforme; como ( com sentido de “conforme); segundo; consoante; 
etc 
 Ex: A volta para casa ocorreu como planejamos. >> “como” está com sentido de 
“conforme”. 
 
d) Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que 
se realiza a principal. 
São elas: para que; a fim de que; porque (= para que); que; etc 
 
Ex: Comprei aquela jaqueta para usar no show >> a finalidade de ter comprado a 
jaqueta foi para ser usada no show; 
 
e) Proporcionais: introduzem uma oração que expressa um fato relacionado 
proporcionalmente à ocorrência principal; ações que se desenrolam na mesma 
proporção. 
São elas: à medida que; à proporção que; ao passo que; quanto mais... mais; 
quanto mais... menos; quanto menos... menos; quanto menos... mais; etc 
 
Ex: Quanto mais perto do show, mais caros ficarão os ingressos >> ideia de 
proporção, se aumenta um, aumenta também o outro. 
 
Observação: 
- à medida que é diferente de na medida em que: 
 
- à medida que: tem sentido de proporcionalidade; 
- Na medida em que: é igual a “porque” e tem sentido de causa ou explicação. 
- à medida em que: erro. Essa construção não existe. 
 
f) Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo 
ao fato expresso na oração principal. 
São elas: quando; enquanto; assim que; logo que; todas as vezes que; desde que; 
depois que; sempre que mal (= assim que); etc 
Ex: A nossa música favorita começou assim que chegamos no show. 
>> Um macete que uso é sempre tentar substituir a conjunção por alguma expressão 
temporal que torne mais claro para mim o valor dela, geralmente eu uso o “no 
momento em que”. 
>> Vamos ver no exemplo acima: “A nossa música favorita começou no momento 
em que chegamos no show. 
- Presta atenção a conjunção “enquanto”, pois ela tem sentido de simultaneidade. 
- Olha que curioso, por ser temporal o “enquanto” pode ser fator atrativo de 
próclise. 
Ex: Enquanto se espalhavam os protestos, jovens decidiram revidar com poesia 
>> o “se” está em posição de próclise pois foi atraído pela conjunção temporal. 
 
g) Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com 
referência à oração principal. 
São elas: como; assim como; tal como; como se; (tão)... como; tanto como; 
tanto quanto; tal; qual; que (combinado com menos ou mais); mais... do que; 
etc 
 
Ex: A prova da semana que vem será mais difícil que a de ontem. 
- Vale ressaltar que tanto faz eu dizer “que” ou “do que” (essa é uma 
regra que só serve se estivermos tratando de uma comparação). 
 
Ex: O brasil não se mostra mais capaz de compreender a dimensão do que 
ocorre na Europa. 
- Trata-se de uma comparação? Não. Portanto, não posso retirar o “do”, 
pois a construção “do que” equivale a “isso”. 
 
Obs: cuidado com a conjunção “tal qual”, ela tem uma regrinha interessante, 
vejamos: 
- O “tal” concorda com o que vem antes, e o “qual” concorda com o que vem 
depois >> às vezes a construção pode ficar meio estranha, mas não se engane, está 
correta! 
 
Ex: A sobrinha vestia-se tal quais as tias >> O “tal” concorda com a 
sobrinha no singular, enquanto o “quais” concorda com o que vem depois, ou seja, 
“as tias” indo, portanto, para o plural. 
 
Ex.2: Os meninos agiam tais qual o seu ídolo – Neymar. >> Aqui o “tal” 
concorda com um termo no plural – o substantivo “meninos”-, enquanto o “qual” 
concorda com um termo no singular “ídolo”. 
 
h) Causais: Introduzem uma oração que traz a causa daquilo que ocorre na oração 
principal. 
- É causal porque vem com a consequência e indica o motivo da outra oração. 
São elas: porque; que;como; (= porque); pois que; uma vez que; visto que; 
porquanto; já que; etc 
 
Ex: Eu não fui ao show porque não tinha dinheiro. 
 
Passo a passo para encontrar a conjunção de causa e efeito: 
1) Sentir que uma coisa acontece por causa de outra coisa; 
2) Tentar encontrar uma relação de “o fato de... fez com que”; 
3) Organizar cronologicamente o que aconteceu – o que veio antes é a causa; o 
que veio depois é o efeito; 
4) A conjunção vai receber o nome do vem depois dela! 
 
i) Consecutivas: introduzem uma oração que expressa uma consequência que 
advém da oração principal. 
- São eles: de sorte que; de modo que; de forma que; sem que (= que não), 
que (tendo como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, 
cada, tanto, tamanho), etc. 
 
Ex: Estudou tanto durante o ano que na hora da prova sentiu-se preparado. 
 
- O que vem primeiro cronologicamente? O estudo > então será a causa; 
- O que vem depois cronologicamente? Sentir-se preparado > será a consequência; 
- Quem vem depois do “que”? a consequência > a conjunção será consecutiva. 
 
Observação: conjunção “como” pode ter sentido de: 
- conforme: conjunção conformativa; 
- Do mesmo modo que: Conjunção comparativa; 
- Porque: conjunção causal. 
 
Ex: Como somos fãs do Black Sabbath, fizemos todos os esforços possíveis para 
ir ao show. 
>> Consegue sentir o cheio de causa e efeito? >> viram que porque somos fãs, 
fizemos esforços > 
>> Quem veio primeiro cronologicamente? Ser fã > é a causa; 
>> Quem veio depois cronologicamente? Fazer esforços > é a consequência; 
>> Quem vem depois do “que”? a causa > logo, é conjunção subordinativa 
causal. 
 
PRESTA ATENÇÃO!! 
 
As conjunções causais são quase todas idênticas às conjunções explicativas, 
EXCETO o “como” que é exclusivamente CAUSAL! 
 
- Pra saber se é causal ou explicativa? Preciso perguntar se é uma causa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. PECULIARIDADES DO VERBO “HAVER” 
 Outro assunto que não cai, DESPENCA nas provas de concursos. 
 
H) A primeira e mais importante regra você já sabe (eu espero que saiba), é que 
“haver” no sentido de existir não flexiona JAMAIS! 
 
Mas e os casos em que o “haver” flexiona, você sabe? 
 
1. O verbo haver é empregado em todas as pessoas do discurso (ou seja, flexiona-
se) quando: 
 
a) é auxiliar do verbo pessoal, junto do particípio ou do infinitivo antecedido da 
preposição “de”. Nesse caso, ele terá o sentido equivalente a ter. 
 
Ex: Novas bandas hão de ser escolhidas pelos jurados. 
 
b) é verbo principal, possuindo o significado de “conseguir”, “obter”, 
“alcançar”, “adquirir”. 
 
Ex: Os fãs houveram a autorização para ir ao camarim. 
 
c) é verbo principal, com a forma reflexa, no sentido de “portar-se”, “proceder”, 
“comportar-se”, “conduzir-se”. 
 
Ex: Houveram-se com respeito durante a entrevista. 
 
d) é verbo principal, com a forma reflexa, possuindo o sentido de “entender-se”, 
“avir-se”, “ajustar contas”. 
 
Ex: Os culpados se haverão com a justiça. 
 
e) é verbo principal + infinitivo sem preposição, possuindo o sentido de “ser 
possível”. 
 
Ex: Não havia convencê-la: estava irredutível. 
 
Agora outras regrinhas sobre “Haver”. 
 
I) Há > não necessita de mais indicação de um tempo passado. 
 
Ex: eu nasci há dez mil anos atrás. 
- Neste caso temos um erro, visto que o “há” já indica tempo passado; 
- não necessita do atrás. 
 
J) O verbo HAVER ficará sem sujeito quando tiver sentido de: existir, ocorrer, 
acontecer, tempo decorrido. 
https://www.portugues.com.br/gramatica/os-pronomes-pessoais-caracteristicas-relevantes.html
https://www.portugues.com.br/gramatica/conjugacao-dos-verbos-auxiliares.html
 
 
 
K) Flexão verbal > o segundo é o principal e o primeiro é auxiliar >> é o auxiliar 
que flexiona; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
>> A partir de agora as dicas serão mais “aleatórias”. 
>> São temas que caem recorrentemente em provas de concurso, mas que eu acho 
que é muito mais valia se eu explicar esses tópicos pontualmente, ao invés de 
destrinchar todo o assunto em que eles estão inseridos. 
 
6. DICAS PONTUAIS 
 
 
1. GÊNERO TEXTUAL X TIPOLOGIA TEXTUAL 
L) Gêneros textuais são textos que cumprem uma função social em uma dada 
situação comunicativa. 
- Diferente dos tipos textuais, os gêneros textuais não têm uma estrutura limitada 
e definida, logo, eles são bastante diversos. 
- Eles podem sofrer algumas modificações ao longo do tempo, devido as 
mudanças de comunicação na sociedade. 
Dentre os gêneros textuais mais comuns estão: 
- conto; 
- crônica; 
- artigo; 
- resumo; 
- receita culinária; 
- carta; 
- propaganda; 
- novela; 
- dicionário; 
- resenha; 
- poema; 
- e-mail. 
Ou seja, lembre-se que o gênero textual refere-se ao papel que aquele elemento 
comunicativo exerce. Quando a banca quiser de você o gênero, sempre se 
pergunte “quem é este texto?” 
 
M) Tipologia textual, se configura por estabelecer a estrutura dos textos, seu objetivo 
e finalidade. 
Os mais usados são: 
- narrativo; 
- descritivo; 
- dissertativo; 
- expositivo; 
- injuntivo. 
 
Quando a banca quiser de você a tipologia textual, sempre se pergunte “como se 
estrutura este texto?” 
 
2. Índice de indeterminação do sujeito 
- essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto 
(verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). 
- O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoal do singular. 
 
Ex.1: Casaram-se ao som de Scorpions. 
- Casar > verbo intransitivo; 
 
Ex.2: Necessita-se de agasalhos para suportar o frio de São Paulo. 
- Necessitar > Verbo transitivo indireto; 
 
Ex.3: É-se feliz nesta casa. 
- Ser > Verbo instransitivo. 
 
Só não cabe verbo transitivo direto com índice de indeterminação do sujeito. 
 
3. Intercambiáveis: que podem ser substituídos um pelo outro sem prejuízo de 
sentido. 
- Vírgula, travessão e parênteses são intercambiáveis. 
 
4. Errôneo sujeito preposicionado: 
- Essa loucura aí, em todos esses anos nessa indústria vital, eu vi cair pouquíssimas 
vezes, mas sendo uma possibilidade, então é melhor aprender, né? Acompanha 
meu raciocínio. 
1) Sujeito pode vir preposicionado? NÃO! 
2) Mas, existem algumas construções que sem querer querendo a gente coloca e 
nem percebe que preposicionou o sujeito. 
3) Esses deslizes gramaticais são os errôneos sujeitos preposicionados! 
4) Ou seja, é um sujeito que sem querer eu preposicionei. 
Bora ver um exemplo que fica mais fácil: 
 
Ex: Já era tempo do Brasil acordar contra a corrupção. 
- Percebam que o “do” é a junção da preposição “de” + “o” > Colocando assim, o 
sujeito está erroneamente preposicionado. 
 
Moral da história: Não pode! 
 
5. Mais regrinhas sobre o ONDE: 
- É invariável; 
- Aparece com antecedente locativo real ou virtual; 
- NÃO retoma ideias não locativas (ex: há uma boa variedade de 
atividades onde o professor também é um observador = o correto seria das 
quais); 
- Substituível por em que, no qual (variações). 
 
6. VERBOS SIGNIFICATIVOS X VERBOS DE LIGAÇÃO 
 
N) Verbos significativos: indicam uma ação; 
O) Verbos de ligação: não indicam uma ação, apenas um estado, ligando uma 
característica ao sujeito. 
- Assim, verbos significativos opõem-se aos verbos de ligação. 
 
7. Uso de artigo definido após o pronome relativo “cujo”: erro gravíssimo! 
- Não se usa artigo definido após o “cujo”. 
 
8. Paralelismo sintático é uma sequência de estruturas sintáticas, como termos e 
orações, que são semelhantes ou possuem igual valor sintático. O uso de estruturas 
com essa simetria sintática confere clareza, objetividade e precisão ao discurso. 
Ex: “Mudou o jeito de escrever, de estudar, de morar e de se divertir. Mudou o 
valor da vida, do dinheiro e das pessoas. 
 
9. Quando tivermos um sujeito oracional a concordânciafica no singular. 
Ex: “É muito comum os pacientes pedirem para fotografar ou filmar o 
processo de confecção dos dentes de porcelana”. 
 
10. Crase antes de “meia” 
- não pode quando tiver sentido genérico (exemplo: a meia altura); 
- cabe quando for específico (exemplo: à meia hora); 
 
11. NOTÍCIA X REPORTAGEM: 
- Uma notícia é qualquer acontecimento considerado relevante para o 
conhecimento do público. 
- A reportagem é o aprofundamento da notícia, trazendo detalhes significativos 
para os interessados em determinado assunto. 
 
12. “Certo” 
- pronome indefinido. 
Ex: um certo senhor confinou-se em casa para nunca mais sair. 
 
13. Verbos de elocução: 
- São aqueles utilizados para introduzir um discurso direto, eles introduzem ou 
anunciam uma fala. 
- Os verbos de elocução mais comuns são: 
- falar; 
- perguntar; 
- afirmar; 
- responder; 
- indagar; 
- replicar; 
- argumentar; 
- pedir; 
- implorar; 
- comentar; 
- exclamar; 
- contar; 
- reforçar; 
 
14. Próclise 
 
BIZU: 
- PRóclise: PRimeiro que o verbo; 
- MEsóclise: MEio do verbo; 
- Ênclise: Bom, só sobra o final pra ela. 
 
São fatores atrativos de próclise: 
1) Advérbios; 
Ex: Agora se vestem como se fossem adultos; 
 
2) Palavras negativas; 
Ex: Não se sentia bem, por isso não foi ao show; 
 
3) Pronomes relativos; 
Ex: Encontraram duas moças que se encontravam perdidas; 
 
4) Pronomes demonstrativos; 
Ex: Isso me fez refletir bastante; 
 
5) Pronomes indefinidos; 
Ex: Poucos lhe deram oportunidade de ficar tão perto do palco; 
 
6) Conjunções subordinativas; 
Ex: Quando me vi tão perto da banda, quase chorei. 
 
Obs: A mesóclise é o pronome no meio do verbo e ocorre em verbos no futuro 
sem palavra atrativa! 
Ex: dar-lhe-ia a vida um dia 
 
15. Adjetivo 
- Quando se fala em intensificar, não necessariamente se está intensificando para 
mais, pois pode haver intensificação negativa. 
 
16. Toda/Todo 
- É pronome indefinido; 
- Diante de pronomes indefinidos não cabe crase. 
 
17. LETRAS E FONEMAS 
Fonema e Letra representam respetivamente sons (fala) e sinais gráficos (escrita). 
- Os fonemas são as unidades sonoras que compõem o discurso ou a fala e são 
representados entre barras oblíquas (//). 
- As letras, por sua vez, são os sinais gráficos que tornam possível a escrita. 
Juntas de forma ordenada, as letras constituem o alfabeto. 
 
Ex.1: coçar = 5 letras 
- /k/ /o/ /s/ /a/ /r/ = 5 fonemas 
 
Ex.2: máximo = 6 letras 
- /m/ /á/ /s/ /i/ /m/ /o/ = 6 fonemas 
 
Ex.3: Publicando -> 10 letras... 9 fonemas. Vejamos: /p/u/b/l/i/c/ã/d/o/. 
 
 
18. Vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!) 
 
Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, 
untar. 
 
19. Dígrafo: junção de duas letras para formar um único fonema; 
Ex: Em; in; on; lh; qu; lh; 
 
20. Sinestesia: é uma figura de linguagem que consiste na união de termos que 
expressam diferentes percepções sensoriais 
- Eu tenho que ter mais de uma percepção sensorial para que seja sinestesia; 
 
Ex: O cheiro doce da infância invadia a casa quando mamãe fazia seu bolo de 
cenoura. 
 
21. Adjunto Adnominal x Complemento nominal 
 
Adjunto Adnominal: 
> Pode ou não ser preposicionado 
> Refere-se ao substantivo CONCRETO OU ABSTRATO 
> Tem natureza AGENTE > de praticar a ação; 
> Traz uma ideia de posse! 
 
Complemento Nominal: 
 
> Sempre preposicionado 
> Refere-se ao substantivo ABSTRATO, ADVÉRBIO OU ADJETIVO 
> Tem natureza PACIENTE > de sofrer a ação. 
 
>> O castelo e o amor podem ser adjunto adnominal ou complemento nominal. 
>> Mas o tempo e o elogio apenas complemento. 
 
É importante frisar a diferença entre entre Adjunto Adnominal e 
Predicativo, pois muitas bancas gostam de fazer confusão com esses dois 
termos. 
Predicativo: representa um termo essencial ao enunciado linguístico, visto 
que sem ele o sentido estaria efetivamente comprometido. 
 
Ex: O dia está lindo. 
Adjunto Adnominal: funciona como termo acessório da oração, parte de um 
termo essencial ou integrante dela. Se suprimido não provoca alteração de 
sentido. 
 
22. Desses x Destes 
 
>> Desse: perto da pessoa com quem eu falo. 
 
Ex: Quando for embora, por favor, lembre desse envelope que está aí ao seu 
lado! 
 
>> Destes: próximo de quem fala. 
 
Ex: Você gostaria de saber o preço deste livro?. 
 
23. Derivação regressiva 
- Faz-se pela redução da palavra primitiva. 
Ex: trabalho (trabalhar), choro (chorar). 
 
- O processo de derivação regressiva produz os substantivos deverbais, esses são 
substantivos derivados a partir de verbos). 
Ex: influenciar (influência); queimar (queima). 
 
24. “Então” 
- pode ser advérbio de tempo. 
 
 
25. Verbos pronominais são aqueles conjugados em conjunto com um pronome 
oblíquo átono, que são: me, te, se, nos, vos, se. 
 
Ex: Arrepender-se; 
- Queixar-se; 
- Zangar-se; 
- Suicidar-se; 
- Condoer-se; 
 
26. Depois da preposição “entre”, usa-se o pronome “mim”! 
 
Ex: Entre mim e ela não há nada! 
 
27. APOSTO 
 
Há 6 tipos de aposto: 
 
1° Explicativo: Sempre vem entre pontuação. 
Ex: Ozzy, vocalista do Black Sabbath, apresentou-se bem naquela noite. 
 
2° Especificativo: Não apresenta pontuação. 
- Formado de (substantivo + preposição de + nome próprio). 
- Formado de (substantivo + nome próprio). 
 
Ex: O país da escócia é lindo. 
 
3° Enumerativo: sempre apresenta sinal de pontuação (principalmente dois 
pontos); 
- Sempre explica dois ou mais termos. 
 
Ex: comprei duas camisas ontem: uma do Black Sabbath e uma do 
Metallica. 
 
4° Resumitivo: 
- Resume uma sequência de termos. 
- Apresenta pronomes indefinidos "tudo, nada, nenhum". 
- Apresenta pontuação antes do pronome indefinido. 
 
Ex: Informações, sabedoria, filosofia, nada mais seduzia o Douglas. 
 
5° Distributivo: 
- Apresenta pontuação. 
- Apresenta pronomes demonstrativos "este, esse, aquele, outra..." 
- É usado para retomar elementos no texto. 
 
Ex: Amanda e Marina amam música. Esta gosta de MPB; aquela 
Heavy Metal; 
 
6° Circunstancial: 
- expressa comparação, tempo, causa, etc. e pode ser acompanhado de palavra que 
marca essa relação. Ele ainda acrescenta um dado a mais acerca do fundamental. 
 
Ex: A ti, como general, compete o comandar.'' 
 
- Veja que o “como” marca a relação da pessoa com quem se fala, ao cargo de 
general. 
 
OBS: Há BIZUS que dizem que o aposto não pode conter verbo. Isto é uma 
falácia, pois há apostos oracionais que contém verbo sim! 
Ex: Minha meta é esta: estudar até passar. 
 
28. Num = em + um >> é um pronome indefinido. 
 
 
 
29. Ninguém resta, é algo que resta a alguém; 
- É algo que resta a alguém, e não alguém que resta 
Ex: Resto perdida no assunto explicado na semana que faltei. 
- Esta construção está errada, pois alguém não pode restar. 
 
Ex.2: A mim restou explicar os motivos da falta. 
- Esta construção está correta, pois algo pode restar a alguém – no caso, explicar 
alguma coisa. 
 
 
30. Educação a distância = não possui crase. 
- Distância sendo especificada (uso de crase feita de maneira correta); educação 
a distância (sem crase, pois não há especificação). 
 
 
31. Vocativo, características: 
1. Termo que põe em evidência algum ser a quem se dirige; 
2. Indica a invocação de alguém ou algo; 
3. Vem sempre separado por vírgulas; 
4. Pode se deslocar pela oração. 
5. O vocativo não mantém relação sintática com nenhum termo de uma oração, 
diferentemente do aposto! 
 
32. Regências verbais especiais 
1. Agradar 
- VTD: no sentido de “fazer carinho” 
Ex: O esposo agradava a mulher. 
- VTI: no sentido de “ser agradável”. 
Ex: O show não agradou aos fãs. 
 
2. Ajudar 
- VTD ou VTI (sem alteração de sentido). 
Ex: O professor ajudou os (aos) alunos. 
 
3. Aspirar 
- VTD: no sentido de sorver (o ar), sugar. 
Ex: A meninaaspirou o cheiro da flor. 
- VTI: no sentido de desejar, almejar, querer. 
Ex: Nós aspiramos a um cargo público. 
 
4. Assistir 
- VTI: no sentido de ver, presenciar. 
Ex: Eu assisti ao show do Black Sabbath. 
- VTD (preferencialmente) ou VTI: no sentido de dar assistência, ajudar. 
Ex: O médico assiste os (aos) enfermos. 
- VI: no sentido de morar. 
Ex: A família assiste em Brasília. 
 
5. Atender 
- VTI ou VTD (sem alteração de sentido). 
Ex: O vocalista atendeu (a) todos os fãs. 
 
6. Chamar 
- VTD: no sentido de convocar. 
Ex: A mãe chamou o filho para ir ao cinema. 
- VTD ou VTI: no sentido de “dar nome” ou “apelidar” 
Ex: Eles chamavam a (à) mãe de heroína. 
 
7. Chegar 
- VI: mas, quando acompanhado de expressões locativas, deve-se usar a 
preposição “a”. 
Ex: Chegaremos cedo à escola. 
 
8. Implicar 
- VTD: no sentido de “acarretar”, causar. Efeito ou consequência. 
Ex: A devolução do imóvel implica multa. 
 
9. Lembrar/lembrar-se (também válido para esquecer/esquecer-se) 
- VTD: lembrar/esquecer (sem o pronome). 
Ex: Ele lembra onde deixou a blusa. 
- VTI: lembrar-se/esquecer-se (com o pronome). 
Ex: Ele não se lembra de onde deixou as chaves. 
 
10. Obedecer 
- VTI. 
Ex: Eles não obedecem ao regulamento. 
 
11. Proceder 
- VTI: no sentido “de iniciar”, “executar”. 
Ex: O ator procedeu à apresentação. 
- VI: no sentido de “ter procedência”, “ser verdadeiro”. 
Ex: As informações não procedem. 
 
12. Visar 
- VTD: no sentido “de mirar”, “ver”. 
Ex: O atirador visou o alvo. 
- VTI: no sentido “almejar”, “desejar”. 
Ex: Nós visamos a um cargo público. 
 13. Precisar: 
 - VTD: indicar com precisão. 
 Ex: O policial precisou o lugar do crime. 
 - VTI: necessitar seguido da preposição “de”. 
 Ex: Amanda precisa de seu feedback. 
 14. Influenciar: 
 - VTD: no sentido de “induzir”: 
 Ex: O desemprego influencia a economia. 
 
33. - Polissíndeto > repetição da conjunção; 
- O polissíndeto forma as orações coordenadas sindéticas sendo que os elementos 
mais utilizados são: e, ou, nem. 
- Essa figura de sintaxe é muito utilizada como recurso estilístico, sobretudo nos 
textos poéticos e musicais. 
- Esse uso repetitivo das conjunções dá uma ideia de acréscimo, sucessão e 
continuidade, oferecendo mais expressividade ao texto. 
 Ex: 
“Enquanto os homens exercem seus podres poderes 
índios e padres e bichas, negros e mulheres 
E adolescentes fazem o carnaval 
(Podres poderes – Caetano Veloso)”. 
 
34. “Entregue” e “entregado” 
- O verbo “entregar” é abundante e possui dois particípios: Entregue e 
entregado. 
- Entregue: use a forma irregular com os auxiliares “ser” e “estar”; 
- Entregado: use o particípio regular com os auxiliares “ter” e “haver”. 
 Ex: O chefe reclamou pois o administrador não tinha entregado os 
documentos. 
 
35. “Ganho” e “ganhado” 
- “Ganhar” é um verbo abundante e possui duas formas de particípio: 
- Ganhado: particípio regular, usado preferencialmente na voz ativa, com os 
com os verbos auxiliares “ter” e “haver” 
 Ex: Aquele rapaz já tinha ganhado vários prêmios. 
- Ganho: particípio irregular, utilizado preferencialmente na voz passiva, com 
os verbos auxiliares “ser” e “estar”. 
 Ex: Os prêmios tinham sido ganhos por aquele rapaz. 
 
 
 
 
 
 
 
	SAUDAÇÕES
	Olá, assim como você, sou uma concurseira que já se digladiou muito com a língua portuguesa em provas de concurso. Pra mim, aprender português nunca foi intuitivo e até hoje eu ainda sofro bastante com algumas regrinhas, mas a paciência e persistência...
	1. PONTUAÇÃO
	2. CONCORDÂNCIA VERBAL
	4. CONJUNÇÕES
	5. PECULIARIDADES DO VERBO “HAVER”
	6. DICAS PONTUAIS

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