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PORTIFÓLIO SARAH MUNIZ

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Campus Poços de Caldas
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Fisioterapia
Sarah Vilas Boas Muniz Vilela
Portfólio
Relatório Acadêmico
Pocos De Caldas
2021
Sarah Vilas Boas Muniz Vilela
Portfólio
Relatório Acadêmico apresentado
Programa de Graduação em Fisioterapia -
Trabalho da Informação Espacial da
Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais, como requisito parcial da obtenção
de nota na disciplina de Recursos
Eletrofototermofototerapeuticos.
Docente: Thathia Bonfin
Pocos De Caldas
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO À DISCIPLINA \ TERMOTERAPIA x CRIOTERAPIA 4
Relatório da Aula Prática - O3\02\2021 - Expectativas e Conhecimentos Prévios 4
Relatório da Aula Online - O9\02\2021 - Plano de Ensino e Cronograma 4
Relatório da Aula Prática - 10\02\2021 6
TERMOTERAPIA SUPERFICIAL 7
Relatório da Aula Online - 23\02\2021 - Introdução à Termoterapia e Crioterapia 7
Relatório da Aula Prática - 24\02\2021 10
Relatório da Aula Online - 02\03\2021 12
Relatório da Aula Prática - 03\03\2021 13
Relatório da Aula Online - 09\03\2021 - Termoterapia Superficial 1 e 2 14
Relatório da Aula Prática - 10\03\2021 16
CRIOTERAPIA 19
Relatório da Aula Online - 16\03\2021 - Crioterapia 19
Relatório da Aula Prática \ Online - 17\03\2021 21
TERMOTERAPIA PROFUNDA 30
Relatório da Aula Online - 23\03\2021- Aspectos Gerais 30
Relatório da Aula Prática \ Online - 24\03\2021 30
Relatório da Aula Online - 30\03\2021 - Ondas Curtas 30
Relatório da Aula Prática \ Online - 31\03\2021 34
Relatório da Aula Online - 06\04\2021 - MO 37
Relatório da Aula Prática \ Online - 07\04\2021 - Ultrassom 40
Relatório da Aula Online - 13\04\2021 43
Relatório da Aula Prática \ Online - 14\04\2021 - Prova Teórica 1 51
ELETROTERAPIA 51
Relatório da Aula Online - 20\04\2021 51
Relatório da Aula Online - 27\04\2021 51
Relatório da Aula Prática \ Online - 28\04\2021 - 7º Fórum de Pesquisa e 4º Mostra de
Extensão 53
Relatório da Aula - Eletroterapia 1: Analgesia e Corrente Diadinâmicas 54
Relatório da Aula - Eletroterapia 2: Eletroanalgesia de Baixa Frequência - TENS
(estimulação elétrica nervosa transcutânea) 55
Relatório da Aula - Eletroterapia 3: Eletroanalgesia de Média Frequência - Interferencial e
Aussie 56
Relatório da Aula - Eletroterapia 4: Eletroestimulação Muscular - Frequência Portadora
Baixa (FES) 57
Laserterapia 58
OPINIÃO A RESPEITO DA DISCIPLINA 59
REFERÊNCIAS 60
1. INTRODUÇÃO À DISCIPLINA \ TERMOTERAPIA x
CRIOTERAPIA
1.1. Relatório da Aula Prática - O3\02\2021 - Expectativas e
Conhecimentos Prévios
A aula prática foi realizada de maneira virtual (online) pela plataforma Teams. Foi
dada uma introdução sobre a matéria de Recursos Eletrotermofototerapêuticos, sobre o que
seria estudado, quais recursos aprenderíamos, como por exemplo a termoterapia profunda,
termoterapia superficial, crioterapia, eletroterapia e fototerapia.
Realizamos uma dinâmica, respondendo algumas perguntas no site, sobre quais eram
nossas expectativas da disciplina, se já conhecíamos algum recurso
eletrotermofototerapêutico, se já manejamos algum, entre outras. Eu respondi que ainda não
havia aplicado nenhum recurso e sabia pouco sobre o assunto.
1.2. Relatório da Aula Online - O9\02\2021 - Plano de Ensino e
Cronograma
A aula foi realizada de maneira virtual (online) pela plataforma Teams, nela foi
passado o plano de ensino, cronograma da disciplina e um exercício sobre crioterapia e
termoterapia, na qual tentei identificar qual era a categoria, o aparelho, para que ele era
indicado e quanto tempo deveria ser a aplicação. O exercício servia como um modelo para a
aula prática do dia 10\02\2021 e foi disponibilizado um artigo para o auxílio do exercício e
para complementar o estudo.
ARTIGO:
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS (CRIOTERAPIA E TERMOTERAPIA) NA
ESPASTICIDADE
INTRODUÇÃO
A espasticidade é um distúrbio motor em pessoas que possuem uma lesão no sistema
nervoso central. Sua fisiopatologia ainda é pouco esclarecida, acreditam que o aumento dos
reflexos de estiramento na espasticidade era o motivo da hiperatividade dos neurônios
motores gama, mas existem dúvidas sobre essa explicação, por isso que sua fisiopatologia não
é completamente compreendida.
O paciente que possui este distúrbio sofre de consequências mais graves, como
contraturas e deformidades que afetam o desenvolvimento funcional do paciente, causando
sua incapacidade, ou seja, o sistema músculo esquelético é afetado e com isso, a sua função
motora também, dificultando suas tarefas diárias.
Por ser um distúrbio que não tem cura, a fisioterapia, a reabilitação do paciente deve
basear-se na sua evolução funcional, visando a diminuição da sua incapacidade,
proporcionando o controle do tônus muscular, dos movimentos e melhora nas posturas. Os
recursos mais utilizados na fisioterapia são a cinesioterapia, crioterapia, termoterapia e
eletroterapia.
MÉTODO
A pesquisa é uma revisão bibliográfica entre os anos de 1998 e 2006, através das
fontes de dados Medline e Lilacs, livros e periódicos científicos, tanto nacionais quanto
internacionais. As palavras chaves utilizadas neste trabalho foram: espasticidade,
tratamento, crioterapia e termoterapia. O critério de inclusão foi escolher artigos que
relacionam espasticidade com termoterapia e crioterapia.
DISCUSSÃO
A crioterapia e a termoterapia são recursos que ajudam a diminuir a espasticidade do
paciente. A crioterapia é a aplicação do frio em uma temperatura de 0°C a 18,3°C, sendo
aplicada de três formas: a primeira é o resfriamento conectivo que envolve o movimento de
ar sobre a pele, seu uso terapêutico é bem raro. O resfriamento evaporativo é quando uma
substância aplicada à pele e por meio da energia térmica ela evapora, diminuindo a
temperatura da superfície. Já o resfriamento condutivo usa a aplicação de frio no próprio local
e, à medida que o calor do objeto mais elevado (corpo) é transferido para o objeto mais frio
fica, diminuindo a escala da temperatura. Os efeitos fisiológicos são a redução da atividade
do fuso muscular, junção neuromuscular e nervos periféricos. A termoterapia tem o efeito de
curta duração, entretanto facilita nas sessões que fazem a cinesioterapia também. Sua
aplicação pode ser por meio da condução que a troca de calor descendo um gradiente de
temperatura por meio de dois obje-tos de contato, a convecção que é a transferência de
calor se dá pelo fluxo de fluido quente e por último a radiação que é produzida diante do
aumento da atividade de moléculas com temperatura maior que zero. Os efeitos da
termoterapia incluem vasodilatação, melhora do metabolismo e circulação local, relaxamento
muscular, analgesia, redução da rigidez articular,aumento da extensibilidade do tecido
colágeno e alívio do espasmo muscular.
CONCLUSÃO
Por meio deste projeto e de estudos, confirmou a eficácia da utilização da crioterapia
no tratamento de pacientes com espasticidade, pois frio reduz os impulsos excitatórios,
promove o relaxamento muscular e reduz a espasticidade. Já na termoterapia, foram
encontrados poucos estudos e algumas divergências, mas o uso da termoterapia reduz o
espasmo muscular e, assim, na redução da espasticidade.
1.3. Relatório da Aula Prática - 10\02\2021
A aula era sobre o conhecimento da clínica e dos aparelhos. Nós tivemos contatos com
alguns equipamentos eletrotermofototerapêuticos, tais como: infravermelho; banho de
parafina; manta termica\almofada termica; compressas\bolsa de água quente\gel; forno de
bier; turbilhão; ultrassom; micro-ondas; ondas curtas; spray gelado; bolsa de água fria\ gel;
sacos de gelo; correntes tens; correntes fes; correntes diadinâmicas; correntes interferenciais;
correntes russas e lazer.
Em seguida, tentamos identificar seu recurso, o seu tempo de aplicação e para que o
equipamento é indicado.
Termoterapia Superficial
O infravermelho é indicado para alívio da dor; redução de espasmo; relaxamento
muscular; favorece a cicatrização e melhora a circulação.O seu tempo de aplicação é de 10 –
20 minutos (local maior → mais tempo- interferência de tecido adiposo). O banho de parafina
possui um tempo de aplicação de no máximo 15 minutos e é realizado nas extremidades
(mãos e pés). A manta térmica \ almofada térmica possui um tempo de aplicação de 15
minutos. Compressas\bolsa de água quente\gel possui um tempo de aplicação de 20 minutos.
O Forno De Bier Tempo de Aplicação: 20 minutos a 30 minutos e por último o Turbilhão.
Termoterapia Profunda:
O ultrassom é indicação para redução de inflamação; lesões de tecidos moles; fraturas;
inflamações articulares e redução de dor. O seu tempo de aplicação na fase aguda é 3 vezes
por dia e na fase crônica é no máximo de 15 minutos (depende do tamanho da área). Vale
ressaltar a profundidade de até 2,5 cm. O ultrassom possui dois tipos: superficial: 3MGHZ
(Dermatofuncional) e profunda: 1MGHZ (Músculo esquelético).
O micro-ondas é indicado para analgesia, o seu tempo de aplicação na fase aguda é de
até 5 minutos e na fase crônica é de 5 a 10 minutos. Sua profundidade é de até 2cm.
O ondas curtas também é indicado para analgesia e sua profundidade é de até 3 cm.
Crioterapia
O spray gelado é aplicado por meio de um jato instantâneo. A bolsa de água fria \ gel e
os sacos de gelo possuem um tempo de aplicação de 20 minutos. O tempo de aplicação do
turbilhão em água fria depende da temperatura, pois corre o risco de queimadura, que é de 5
minutos.
Eletroterapia
A correntes tens é indicada para controle de dor e relaxamento muscular. O seu tempo
de aplicação é de 15 a 30 minutos. A corrente FES é indicada para o fortalecimento muscular;
imobilização de membros; espasmos e avc \ paralisias. O seu tempo de aplicação é de 20 a 60
minutos. A corrente diadinâmica é indicação controle da dor\edema. A correntes
interferenciais é indicada para fortalecimento muscular e analgesia e por último, a corrente
russa é indicada para o fortalecimento muscular e atrofia muscular.
Fototerapia
O laser é indicado para lesões nervosas periféricas; processos inflamatórios e
degenerativos; cicatrização de lesões de pele; edemas; traumato ortopedia: lesões atm;
analgesia; cicatrização e regeneração. O led é outro equipamento da fototerapia.
2. TERMOTERAPIA SUPERFICIAL
2.1. Relatório da Aula Online - 23\02\2021 - Introdução à
Termoterapia e Crioterapia
A aula foi realizada de maneira virtual (online) pela plataforma Teams e vimos a
respeito sobre a crioterapia e termoterapia superficial, por meio de dois exercícios que
havíamos realizado.
O primeiro exercício é sobre o que é a crioterapia \ termoterapia e qual o método mais comum
de aplicação. A crioterapia é o uso do frio para finalidades terapêuticas em uma temperatura
de 0°C a 18,3°C, o seu método de aplicação é o resfriamento conectivo,por meio de um
fluido gelado, jato de ar gelado. O método condutivo é a troca de calor (2 objetos) e o
evaporativo são os produtos químicos que resfriam (spray). Já a termoterapia é o uso do calor
para finalidades terapêuticas, a temperatura não pode ultrapassar de 57 - 60 graus. Pode ser
superficial ou profunda. A superficial possui três métodos de aplicação: a condução que é a
troca de calor com 2 objetos de contato, a convenção que é o fluxo de fluidos (ar e água) e a
radiação que são recursos incandescentes de transferência de calor sem contato.
Vale ressaltar que vimos estes conceitos e métodos no artigo: Recursos
Fisioterapêuticos (Crioterapia e Termoterapia) na Espasticidade.
O segundo exercício está abaixo:
TERMOTERAPIA
SUPERFICIAL
Profundidade Até
1 cm- 2 cm
Contraindicação:
Ferida aberta
Sinais inflamatórios
agudos (calor, rubor,
edema(tumor)
Nome do Recurso Indicação / Tempo de Aplicação
Infravermelho Indicação:
Alívio Da Dor
Redução De Espasmo
Relaxamento Muscular
Favorece A Cicatrização
Melhora A Circulação
Tempo De Aplicação:
10 – 20 minutos (local maior ->mais
tempo- interferência de tecido
adiposo)
Banho De Parafina Indicação:
Tempo De Aplicação:
Máximo 15 minutos _
extremidades (mãos e pés )
Manta Térmica Almofada Térmica Indicação:
Tempo De Aplicação:
15 minutos
Compressas De Água Quente Indicação:
Tempo De Aplicação:
20 minutos
Bolsa De Água Quente/ Gel Indicação:
Tempo De Aplicação:
20 minutos
Forno De Bier Indicação:
Tempo De Aplicação:
20 minutos a 30 minutos
Turbilhão quente (imersão jatos de
turbilhonamento)/ IMERSÃO
(banheira/bacia)
Indicação: redução de espasmo
Tempo De Aplicação: 20 - 40
minutos
TERMOTERAPIA
PROFUNDA
Profundidade:
Us: Até 2,5 Cm
Mo: Até 2cm
Oc : Até 3 Cm
Nome Do Recurso Indicação / Tempo de Aplicação
Ultrassons
Tipos:
- superficial: 3MGHZ
(Dermatofuncional)
- profunda: 1MGHZ (Músculo
esquelético)
Indicação:
Redução de inflamação
Lesões de tecidos moles
Fraturas
Inflamações articulares
Redução de dor
Tempo De Aplicação:
Fase aguda: 3x por dia
Fase crônica: máximo de 15
minutos (depende do tamanho da
área)
Micro-ondas Indicação: Analgesia, regeneração
tecidual.
Tempo De Aplicação:
Fase aguda: até 5 minutos
Fase crônica: 5 a 10 minutos
Ondas Curtas Indicação:redução rigidez,
regeneração tecidual, redução
de dor.
Tempo De Aplicação:
Fase aguda: 5 a 10 minutos
Fase crônica: 15 a 20 minutos
CRIOTERAPIA Nome do Recurso Indicação / Tempo de Aplicação
Spray Gelado Indicação:
Tempo De Aplicação:
jato instantâneo
Jato de Ar Frio (Sauna Fria) Indicação:
Tempo De Aplicação:
Até 5 minutos
Bolsa de Água Fria \ Sacos De Gelo Indicação:
Tempo De Aplicação:
até 20 minutos
Bolsa de Gel Resfriada Indicação:
Tempo De Aplicação:
até 20 minutos
Imersão em Água Fria \ Gelo Indicação:
Tempo De Aplicação:
Depende da temperatura (risco de
queimadura) - 5 minutos
Turbilhão em Água Fria Indicação:
Tempo De Aplicação:
ELETROTERAPIA Nome do Recurso Indicação / Tempo de Aplicação
TENS Indicação: Controle De Dor
Relaxamento Muscular
Tempo De Aplicação:
15 a 30 minutos
Correntes Diadinâmicas (Correntes
Galvânica)
Indicação:Controle de Dor
Controle de Edema
Tempo De Aplicação:
FES Indicação: Fortalecimento
Muscular, Imobilização de
Membros, Espasmos,
AVC\TR\PARALISIAS
Tempo De Aplicação:
20 a 60 minutos
Correntes Interferenciais\ aussie Indicação:Analgesia
Fortalecimento Muscular
Tempo De Aplicação:
Correntes Russas Indicação: Fortalecimento
Muscular
Atrofia Muscular
Tempo De Aplicação:
Microcorrente Indicação:Dor\ estímulo
circulatório
Tempo De Aplicação:
FOTOTERAPIA Nome do Recurso Indicação / Tempo de Aplicação
Laser Indicação:Lesões Nervosas
Periféricas
Processos Inflamatórios e
Degenerativos
Cicatrização de Lesões de Pele
Edemas
Traumato Ortopedia: Lesões ATM
Analgesia
Cicatrização e Regeneração
Tempo De Aplicação:
Led Indicação:
Tempo De Aplicação:
2.2. Relatório da Aula Prática - 24\02\2021
Nesta aula vimos a respeito sobre o que é a crioterapia e termoterapia superficial, qual
a sua finalidade, método e tempo de aplicação e quais são os efeitos fisiológicos.
Crioterapia: é o uso do frio para finalidades terapêuticas. A temperatura varia de 0 a 18,3
graus.
O método mais indicado é:
● Resfriamento Conectivo: fluido gelado, jato de ar gelado.
● Condutivo: troca de calor - 2 objetos.
● Evaporativo: produtos químicos que resfriam (spray).
Os efeitos fisiológicos são:
● Diminuição da temperatura corporal
● Diminuição do fluxo sanguíneo
● Redução do metabolismo
● Redução da circulação local
● Redução da contratilidade muscular
● Vasoconstrição
● Redução da condução nervosa e dos reflexos musculares
O tempo de aplicação:
● 5 minutos (imersão)
● 20 minutos
● Máximo de 30 minutos (bolsas e compressas)
Termoterapia: é o uso do calor para finalidades terapêuticas. A temperatura não pode
ultrapassar de 57 - 60 graus. Podendo ser dividida em superficial e profunda:
● Superficial:
○ O método mais indicado é:
■ Condução: troca de calor com 2 objetos de contato;
■ Convenção: fluxo de fluidos (ar e água);
■ Radiação: recursos incandescentes de transferência de calor sem
contato.
○ Os efeitos fisiológicos são:
■ Aumento da temperaturacorporal;
■ Aumento do fluxo sanguíneo;
■ Aumento do metabolismo;
■ Aumento da circulação local;
■ Redução da rigidez articular;
■ Vasodilatação;
■ Aumento da extensibilidade dos tecidos moles e elasticidade dos
tecidos;
■ Redução do tônus muscular e dos espasmos;
■ Aumento da velocidade de condução.
○ O tempo de aplicação:
■ 10 minutos (região pequena).
■ 20 minutos - 30 minutos (região maior).
● Profunda:
Vimos também alguns equipamentos da termoterapia:
● Bolsa Gel Quente: mantém a transferência de calor até 15 minutos, perdendo calor
mais facilmente;
● Bolsa Água Quente: Em geral, mantém a transferência de temperatura por mais tempo,
sendo possível sustentar a temperatura por até 20 minutos.
2.3. Relatório da Aula Online - 02\03\2021
A aula foi realizada de maneira virtual (online) pela plataforma Teams. Relembramos
o que foi passado na aula prática do dia 24\02\2020, a respeito da crioterapia e termoterapia
superficial, qual era a sua finalidade, o seu método e tempo de aplicação e quais são os
efeitos fisiológicos. Dessa forma, relembramos que:
→ Tanto a bolsa de gel quente quanto bolsa de água quente possuem algumas
observações:
○ ambas superfícies, da bolsa de gel e da bolsa de água é de aproximadamente
39- 42 graus, com limite de 45 graus;
○ é bom utilizar uma atadura de crepe para fixação e para redução da perda de
calor para o ambiente, ou, uma toalha, que também protege a pele do paciente;
○ O tempo de aquecimento da água é de 60 graus, variando entre 5 e 6 minutos.
→ A compressa de água quente possui um manejo mais fácil, pois ela se molda na
superfície corporal com mais facilidade, entretanto ela mantém por menos tempo a
transferência de calor, tendo que repetir várias vezes o mesmo procedimento. o tempo ideal
para este recurso é de 10 minutos, e a compressa deve ser aplicada umas 5 vezes.
→ A almofada térmica demora cerca de 1 a 2 minutos para aquecer.
→ A manta térmica necessita de uma proteção para não queimar o paciente, pode ser
uma toalha, lençol de algodão. o tempo estimado para este procedimento é de 5 - 6 minutos, a
uma temperatura que varia de 42 a 45 graus.
→ O infravermelho demora cerca de 1 a 2 minutos para aquecer, é de extrema
importância por uma toalha para a proteção do paciente, pois sem nada o aquecimento é mais
rápido. se for uma toalha seca, ela irá proteger e aquecer mais rápido; se for uma toalha
úmida, irá demora para esquentar, sendo mais confortável e de melhor manejo, pois molda a
superfície corporal. Ambas devem estar a uma distância de 30 cm. A posição da lâmpada é
perpendicular, ou seja, sem inclinação em relação à superfície corporal a ser tratada. O tempo
estimado de aplicação é de 10 minutos (região pequena), 15 minutos (região média) e 20
minutos (região grande). As regiões são:
REGIÃO PEQUENA: dedos da mão e pé, mãos e pés;
REGIÃO MÉDIA: antebraço, braço, perna, punho, tornozelo, cotovelo, ombro, joelho,
coluna cervical;
REGIÃO GRANDE: quadril, coluna torácica e lombar, região abdominal, coxa.
→ O turbilhão não pode ser aplicado se o paciente possui feridas abertas ou sinais de
alergias, como micoses. Possui diferente temperatura, pois depende do membro a ser tratado,
variando de 37 – 38 - 40 graus.
→ O banho de parafina deve ser aplicado nas extremidades (mãos e pés) do paciente,
a temperatura deve ser de 50 - 55 graus, pois não tem risco de ocorrer queimaduras devido a
mistura do óleo mineral com a cera, entretanto deve ter bastante cautela e realizar o teste de
sensibilidade mergulhando um dedo. Não pode ser aplicado se o paciente possui feridas
abertas ou sinais de alergias, como micoses
Vimos também quais são os efeitos fisiológicos do frio e do calor:
→ EFEITOS FISIOLÓGICOS FRIO: redução da temperatura, vasoconstrição,
diminuição do volume dos tecidos moles, dor / formigamento (choque) / anestesia: estímulo
receptores térmicos / redução da condução nervosa, alteração de sensibilidade / anestesia:
redução da velocidade de condução nervosa e rigidez dos tecidos.
→ EFEITOS FISIOLÓGICOS CALOR: aumento de temperatura tecido, aumento da
extensibilidade dos tecidos (expansão dos tecidos – aumento de volume), vasodilatação,
rubor: aumento do fluxo sanguíneo, formigamento: aumenta a condução nervosa/estímulo
receptores térmicos e alteração de sensibilidade: parecido com anestesia (sentia menos).
2.4. Relatório da Aula Prática - 03\03\2021
A aula foi realizada na clínica e tinha como objetivo obter uma experiência prática
com os recursos da termoterapia superficial e da crioterapia e ver os efeitos fisiológicos do
frio e calor.
Para isso, nós seguimos algumas orientações do roteiro fornecido pela professora e
tivemos um contato inicial com alguns equipamentos:
ROTEIRO:
1. Aquecer água fazendo uso de resistência elétrica: Registrar o tempo gasto para o
aquecimento da água.
2. Utilizar água aquecida para o preparo de banho de imersão em água quente
(Aproximadamente 40 graus)
3. Fazer imersão de extremidade (mão ou pé) no recipiente de água quente por pelo menos 2
minutos e registrar os efeitos fisiológicos observados.
4. Utilizar água aquecida (Aproximadamente 60 graus) para o preparo de compressa de água
quente, da bolsa de água quente e da bolsa de gel aquecida. Aplicar/fixar = FAZER USO DE
ATADURAS DE CREPE PARA PROTEÇÃO DE PELE E FIXAÇÃO DA BOLSA
QUENTE. Registrar os efeitos fisiológicos observados e diferença entre os recursos.
5. Preparar recipiente com água fria (água em temperatura ambiente e cubos de gelo).
6. Realizar imersão de extremidade (mão ou pé) no recipiente com água fria
(aproximadamente 15 a 20 graus) por pelo menos 2 minutos e registrar os efeitos fisiológicos
observados.
7. Preparar bolsa fria (água em temperatura ambiente e cubos de gelo) e bolsa de gel resfriada.
Aplicar/fixar = FAZER USO DE ATADURAS DE CREPE OU FILME PLÁSTICO PARA
PROTEÇÃO DE PELE E FIXAÇÃO DA BOLSA FRIA. Registrar os efeitos fisiológicos
observados e a diferença entre os recursos.
8. Preparar dois recipientes para o banho de contraste: um com água fria e cubos de gelo (15 a
20 graus) e um com água quente (aproximadamente 40 a 45 graus) – Aplicar no
“paciente-aluno”: 3 minutos na água quente e 1 minuto na água fria (Repetir este processo:
água quente e água fria - 3 a 4 repetições) – Registrar o nível de conforto, a sensação térmica
e os efeitos fisiológicos observados.
EQUIPAMENTOS:
→ manta térmica e da almofada térmica
→ infravermelho
→ turbilhão
→ banho de parafina
2.5. Relatório da Aula Online - 09\03\2021 - Termoterapia
Superficial 1 e 2
A aula foi realizada de maneira virtual (online) pela plataforma Teams. Demos início
ao conteúdo de termoterapia superficial 1. De acordo com o slide dado pela professora, temos:
Definimos a termoterapia como: a transferência de energia térmica entre o ambiente
externo e a superfície corporal e, entre os tecidos e fluídos componentes do próprio corpo,
assim como, com os efeitos terapêuticos do calor.
As leis da termodinâmica que governam processos envolvendo o movimento da
energia térmica de um ponto para outro. Os princípios básicos da termoterapia são a
transferência de calor (gradiente de temperatura) e o calor sendo uma forma de energia, é
perdido por um objeto mais quente e transferido para um objeto mais frio. O equilíbrio
térmico são dois sistemas na mesma temperatura (equilíbrio térmico e não há transferência de
calor). Quando há diferença de temperatura o calor é transferido do sistema de temperatura
maior para o sistema de temperatura menor até atingir um novo equilíbrio térmico.
Alguns modos de transferência de calor se dá por meio da condução que é um dos
meios de transferência de calor que geralmente ocorre em materiais sólidos. Consiste na
transferência de calor entre dois objetos que estão em contato físico. A troca de energia ocorre
por transferência de energia da área de alta temperatura para uma área de menor temperatura.
Temos como exemplo na fisioterapia a bolsa de gelo. A convecçãoé a transferência de calor
pela movimentação de um meio fluido, geralmente ar ou água (Transmissão de calor por
efeito mecânico). A energia térmica é transmitida por massas fluidas que se deslocam de uma
região para outra). Possui duas fases: a 1º Fase, as moléculas do fluido se aquecem ou
resfriam por condução e a 2º Fase, o movimento convectivo ascendente ou descendente.
Temos como exemplo na fisioterapia o turbilhão. A radiação é a transferência de energia sem
o uso de um meio. O calor ganho ou perdido por meio da radiação é igual a energia radiante.
Transmissão de calor por radiação por dupla transformação de energia: a primeira energia
radiante de um corpo chega ao outro por ondas de energia; a segunda parte da energia é
absorvida, transformando-se, novamente, em calor. Dessa forma, o calor pode ser transmitido
por radiação por qualquer superfície que tenha temperatura superior ao zero absoluto. Temos
como exemplo na fisioterapia o infravermelho.
→ EFEITOS FÍSICOS: aumento na temperatura, expansão do material, mudança no
estado físico, aceleração das reações químicas, produção de uma diferença de potencial
elétrico e redução na viscosidade dos fluidos.
→ EFEITOS TERAPÊUTICOS \ LOCAIS: aumento da temperatura no local de
aplicação do calor, vasodilatação, redução na viscosidade sanguínea, aumento da
permeabilidade capilar e do fluxo sanguíneo, aumento da taxa de metabolismo celular,
aumento da drenagem linfática e venosa, remoção dos resíduos metabólicos, aumento da
elasticidade dos ligamentos, cápsulas e músculos; aumento da velocidade de condução
nervosa; redução do tônus muscular ; redução do espasmo muscular e sedação dos nervos
(analgesia.)
→ INDICAÇÕES: quadros inflamatórios crônicos ou subagudos; redução da dor
crônica ou subaguda; espasmo muscular crônico ou subagudo; redução da amplitude de
movimento; resolução de hematomas e redução de contraturas articulares.
→ CONTRAINDICAÇÕES: traumatismos agudos; circulação insuficiente; regulação
térmica deficiente; áreas anestésicas e neoplasias.
RECURSOS: bolsa de água quente, compressa quente, mantas térmicas, banho de contraste.
De acordo com o slide dado pela professora do conteúdo de termoterapia superficial 2,
temos:
RECURSOS: banho de parafina, turbilhão, infravermelho, forno de bier.
A inflamação ou processo inflamatório é uma reação do organismo a uma infecção ou
lesão dos tecidos. Ela possui sinais e sintomas como calor, rubor (vermelhidão), tumor, dor e
alteração funcional devido ao tumor e dor. Vale lembrar que o tumor é edema.
2.6. Relatório da Aula Prática - 10\03\2021
Nesta aula prática realizada na clínica, tinha como principal objetivo aprender e
praticar o posicionamento adequado que o paciente deve ficar, seja ele em decúbito dorsal,
ventral, lateral e sentado. Verificamos se tinha necessidade de pôr apoio nos diferentes
decúbitos e a aplicação dos recursos da termoterapia superficial mais indicados para a
respectiva área que o paciente estava de decúbito.
RECURSOS: bolsa de água quente, compressa quente, mantas térmicas, banho de contraste,
banho de parafina, turbilhão, infravermelho, forno de bier.
Figura 1. Forno de Bier
Figura 2. Banho de Parafina
Figura 3. Infravermelho
Figura 4. Turbilhão
3. CRIOTERAPIA
3.1. Relatório da Aula Online - 16\03\2021 - Crioterapia
A aula foi realizada de maneira virtual (online) pela plataforma Teams. Demos início
ao conteúdo de crioterapia. De acordo com o slide dado pela professora, temos:
A crioterapia é a aplicação terapêutica na forma líquida, sólida e gasosa, de um
recurso com temperatura inferior à temperatura corporal (FRIO), promovendo a diminuição
da temperatura dos tecidos e a retirada de calor corporal.
A transferência de calor se dá por meio de um gradiente de temperatura, ou seja, um
objeto de maior temperatura transfere calor para o objeto de menor temperatura, por meio da
condução, convecção e evaporação. O calor é transferido do corpo e absorvido pela
modalidade de frio, fazendo com que o corpo responda com uma série de respostas locais e
sistêmicas.
Seu objetivo na fase aguda é a redução da temperatura tecidual da superfície a ser
tratada, isso induz a hipotermia, reduzindo a taxa metabólica local e diminuindo as
necessidades de oxigênio pela célula. Sua eficácia é em todos os estágios da resposta
inflamatória.
Uma técnica muito eficaz na fase aguda é a PRICE, seu objetivo é neutralizar a
resposta inicial do corpo à lesão, a primeira etapa é proteger e repousar, imobilizando a área
lesionada. Em seguida, coloca o gelo para diminuir o metabolismo e a necessidade de o2 e,
com isso, reduz a dor. A terceira etapa é a compressão, diminuindo o gradiente de pressão
entre vasos sanguíneos e os tecidos e, com isso, impede o edema e aumenta drenagem
linfática , o enfaixamento deve ser realizado de distal para proximal. Por último é a elevação
que diminui a pressão hidrostática no interior dos vasos e induz a absorção do edema pelo
sistema linfático.
→ EFEITOS FISIOLÓGICOS: vasoconstrição; diminuição do fluxo sanguíneo;
aumento da viscosidade sanguínea; diminuição da taxa de metabolismo celular; redução da
produção de resíduos celulares; redução da velocidade de condução nervosa; diminuição de
reflexos cutâneos e articulares; diminuição de força muscular e de habilidades motoras;
redução e/ou controle do processo inflamatório; diminuição da dor (analgesia); previne e
controla o edema e o hematoma; diminuição do tônus muscular: diminui o espasmo muscular
e auxilia na regeneração dos tecidos.
→ INDICAÇÕES: traumatismos e condições inflamatórias agudas; edemas e
hematomas pós-traumatismos; edema e dor pós-cirúrgica; dor aguda ou crônica; entorses,
luxações, contusões e traumatismos diversos; lesões ligamentares, musculares e tendinosas;
artroses e patologias reumatológicas diversas; espasmo muscular agudo ou crônico;
contraturas articulares, torcicolos, contraturas e distensões musculares; uso em conjunto com
exercícios de reabilitação; espasticidade que acompanha distúrbios do SNC.
→ CONTRAINDICAÇÕES: insuficiência circulatória ou doença vascular periférica
(arteriosclerose); doenças vasoespásticas (síndrome de raynaud); alergia ou hipersensibilidade
ao frio: a histamina, liberada pelos mastócitos, leva à formação de eritemas e angioedema;
diabetes avançada e áreas anestésicas.
→ PRECAUÇÕES: doenças cardíacas e hipertensivas; alteração de sensibilidade:
hipo ou hipersensibilidade da pele; fatores psicológicos adversos: pessoas acham o frio
desagradável; áreas onde o tecido nervoso seja muito superficial; condições reumáticas:
crioglobulinemia (proteínas precipitam a baixas temperaturas = bloqueio de vasos); usar frio
diretamente sobre a pele por períodos prolongados e realizar exercícios que causem dor ou
que exigem alto desempenho muscular após a aplicação da crioterapia.
→ RISCOS: queimadura, lesão por congelamento e lesão mais grave, na qual pode
causar necrose no tecido.
EQUIPAMENTOS: Aerosol (Spray de vapor frio), imersão em água gelada, bolsas frias,
sacos de gelo,compressas de gelo, banho de contraste, turbilhão, PRICE.
3.2. Relatório da Aula Prática \ Online - 17\03\2021
A aula prática foi realizada de maneira virtual (online) pela plataforma Teams, na qual
discutimos o trabalho 2 e 3, realizado em grupo (G4). Segue abaixo os trabalhos.
TRABALHO 2 - EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DE RECURSOS DE
TERMOTERAPIA SUPERFICIAL E CRIOTERAPIA EM GRUPO – 01 PONTO
• Conceito ou definição de lesão e de processo inflamatório.
• Lesão:
Lesão são todas as modificações anormais de um tecido biológico, podendo resultar da
ação de um agente patogênico, hipóxia, ou de um problema fisiológico, imunológico ou
metabólico. A lesão diz respeito a um dano causado no tecido corporal do paciente.
• Processo Inflamatório:
O processo inflamatório é a resposta à infecção ou lesão tecidual que ocorre para
erradicar micro-organismos ou agentes irritantes e para potencializar a reparação tecidual.Os
cinco sinais e sintomas são calor (aumento da temperatura), rubor (vermelhidão), tumor
(edema), dor e perda da função\alteração funcional. O calor e rubor são causados pela
dilatação e aumento dos vasos sanguíneos gerando aquela vermelhidão. O tumor surge a partir
da liberação e acúmulo de líquidos. A dor é um sintoma característico da inflamação, a
primeira etapa é a estimulação das terminações nervosas por algumas substâncias que foram
liberadas no processo inflamatório; a segunda etapa é o aumento da sensibilidade dolorosa
causada pelas prostaglandinas e pela bradicinina e por último ocorre a compressão pelo
edema. A alteração funcional na maioria das vezes é decorrente do edema e da dor.
O processo inflamatório possui a fase aguda que é uma resposta aos agentes
agressores, mandando mediadores de defesa para o local, como os leucócitos e proteínas
plasmáticas, por exemplo. Ela possui três características que são: alteração no calibre
vascular, que leva ao aumento do fluxo sanguíneo; mudança na estrutura microvascular, que
permite que as proteínas do plasma e os leucócitos deixem a circulação; e emigração dos
leucócitos da microcirculação e seu acúmulo, ativando - o para eliminar o agente agressor.
• Fases do processo inflamatório, incluindo a indicação de crioterapia e de
termoterapia para cada fase.
R: Fase Aguda- evento transitório caracterizado pelos sinais clássicos da inflamação.
Nessa fase é indicado o uso da crioterapia para promover a vasoconstrição e
consequentemente ocorre a dominuição do rubor e inchaço.
Fase Subaguda retardada- onde se nota, predominantemente, a infiltração
leucocitária. Assim como na fase aguda, também é indicado o uso da crioterapia para
os mesmos fins.
Fase Crônica- onde a proliferação é fato de destaque com a ocorrência da
degeneração tissular e da reparação fibrótica. Nesse caso é indicado o uso da
termoterapia pois promove a vasodilatação, usado principalmente para musculos,
ajuda a aliviar a dor e espasmos musculares, pontos de gatilho e estresse psicológico.
• TERMOTERAPIA SUPERFICIAL - Cite o nome do recurso, o tempo de
aplicação e uma indicação é uma contraindicação.
RECURSO TEMPO DE
APLICAÇÃO
INDICA
ÇÃO
CONTRAINDICAÇÃO
Bolsa de água quente Tempo total de
aplicação: 10 a 20
minutos
(Área menor = 10
minutos e Área
maior = 20 minutos)
Indicações:
• Alívio da dor
• Redução de espasmo
muscular crônico
• Resolução de
hematomas
• Como precursor:
massagem, mobilização,
tração
Contraindicações:
• Traumatismos e
lesões agudas
• Sensibilidade
térmica deficiente
• Circulação
periférica
insuficiente
Compressa quente Tempo total de
aplicação: 10 a 20
minutos
(Área menor = 10
minutos e Área
maior = 20 minutos)
Indicações:
• Alívio da dor
• Redução de espasmo
muscular crônico
• Resolução de
hematomas
Contraindicações:
• Traumatismos e
lesões agudas
• Sensibilidade
térmica deficiente
Após cerca de 3-5
minutos a
compressa já atingiu
a temperatura da
pele e deve ser
substituída
• Como precursor:
massagem, mobilização,
tração
• Circulação
periférica
insuficiente
Mantas Térmicas Tempo total: de 20 a
40 minutos
Indicações:
• Relaxamento muscular
• Pré-cinesioterapia
• Pré-massoterapia
• Tratamentos estéticos
O tratamento com manta
térmica é contraindicado
para quem tem pressão alta
e trombose, pois aumenta a
atividade sanguínea.
Banho de contraste Tempo total: 15 a
25
minutos
Indicações:
• Resolução de processos
subagudos e crônicos
• Alívio de dor
• Redução de edema e
resolução de hematomas
(CRÔNICO)
Contraindicações:
• Traumatismos
agudos
• Lesões abertas
• Sensibilidade
térmica alterada
• Circulação
periférica
insuficiente
• Dermatites
Banho de Parafina A área é submersa
por cerca de 1
segundo na cera,
retirar e esfriar por
2 ou 3 segundos,
repetir o processo
de 6 a 12 vezes.
Cera permanece na
área por cerca de 10
a 15 minutos
Indicações:
• Articulações dolorosas e
rígidas (principalmente
mãos)
• Artrites, artroses,
artralgia (principalmente
em mãos e dedos)
• Cicatrizes na pele
(diminuir aderência)
• Área com pele ressecada
(hidratação – estética)
Contra-indicações:
• Feridas abertas
(cera alojada
atraso cicatrização)
• Infecções de pele
(calor aumenta
atividade
inflamatória)
• Pacientes com
alergia a cera
• Dermatites (Cera e
outras formas de
calor pioram o
quadro)
• Sensibilidade
térmica alterada
• Circulação cutânea
deficiente
• Enxerto de pele
recente
(queimaduras
recentes)
Turbilhão Tempo de
aplicação: cerca de
15 a 20 minutos
Indicações:
• Articulações dolorosas e
rígidas (ADM reduzida)
• Artrites, artroses...
• Fraturas em geral (fase
crônica)
• Lesões de tecidos moles
em geral (fase crônica)
• Pré-cinesioterapia
Contra-indicações:
• Lesões em fase
aguda (água
quente)
• Feridas abertas
(Precaução)
• Infecções de pele:
dermatites
• Sensibilidade
térmica alterada
• Circulação cutânea
deficiente
• Edema agudo
Infravermelho Tempo de
aplicação: em geral,
15 a 20 minutos
(tamanho da área,
vascularidade,
natureza da
lesão)
Indicações:
• Redução da dor e do
espasmo muscular
• Redução da rigidez
articular e aumento da
flexibilidade
tecidos
• Promoção da
cicatrização e o reparo
superficial
Contraindicações:
• Sensibilidade
térmica cutânea
comprometida
• Circulação cutânea
deficiente
• Pacientes com nível
de consciência
reduzido
• Aumento da
vascularização /
circulação
• Doenças agudas da
pele: dermatite,
eczema.
• Queimadura – fase
inicial: enxerto
recente
• Regulação
deficiente da
pressão sanguínea
• Enfermidade febril
aguda
• Tumores de pele
Forno de bier Tempo de aplicação
de 15-20 minutos
depois que ocorre o
aquecimento
Indicações:
• Redução da dor crônica
• Redução de rigidez
articular
• Contratura muscular
(Crônico)
• Quadros inflamatórios
crônicos
• Aquecimento prévio a
cinesioterapia,
massoterapia
Contraindicações:
• Utilização em caixa
craniana
• Processos
hemorrágicos
ativos e quadros
inflamatórios agudos
• Queimaduras:
principalmente na
fase cicatricial
• Tumores
• Distúrbios de
sensibilidade
4) CRIOTERAPIA - Cite o nome do recurso, o tempo de aplicação e uma indicação é
uma contraindicação.
RECURSO TEMPO
DE
APLICAÇ
ÃO
INDICA
ÇÃO
CONTRAINDICAÇÃO
Compressas de gelo No máximo
20 minutos
Analgesia, diminuição do
processo inflamatório,
diminuição do edema e do
espasmo muscular, entorses
articulares, luxações e traumas.
Não aplicar antes da prática
esportiva, problemas
cardiovascular (insuficiência
circulatória), diabetes,
hipersensibilidade à crioterapia,
ferimentos abertos,
queimaduras,pele anestesiada
Banho de imersão 5 minutos Anestesia, analgesia, diminuição
do espasmo, corta o ciclo
dor-espasmo-dor, diminui o
metabolismo
Insuficiência cardíaca, diabetes,
regiões com falta de
sensibilidade, circulação
comprometida, lesões
abertas/infectadas.
Unidades
compressivas
No máximo
20 minutos
Diminuição do edema,da dor,
anestesia, redução da
inflamação, redução da
circulação
Insuficiência cardíaca, diabetes,
regiões com falta de
sensibilidade, circulação
comprometida, lesões
abertas/infectadas.
Spray Instantâneo Resfriamento do
tecido,analgesia,
Circulação comprometida, lesões
abertas/infectadas.
Massagem com gelo 10 segundos
a cada
repetição
Dor e espasmo muscular de
pequenas áreas a serem tratadas
Feridas abertas, áreas sem
sensibilidade, diabetes avançada.
Turbilhão 15-20
minutos com
cinesioterapi
a
Melhora da circulação, dor
crônica/aguda, redução de
edemas
Circulação comprometida, lesões
abertas/infectadas, diabetes,
regiões com falta de
sensibilidade,
TRABALHO 3 - RESOLUÇÃO DE CASOS CLÍNICOS
CASO 1 - SITUAÇÃO PROBLEMA:
O acadêmico de fisioterapia Anatolius estava em um dia de observação na Clínica Polis e
acompanhou o relato de duas pacientes com características similares que o deixaram
intrigado. A 1ª paciente, mulher, 27 anos, relatouuma entorse de tornozelo há 24 horas
e que por indicação da tia realizou um procedimento que inclui imersão em água
quente e água fria por 20 minutos, terminando na água quente. Segundo esta paciente
procurou a Clínica Polis porque após este procedimento o tornozelo ficou mais
edemaciado, quente e o hematoma aumentou. A 2ª paciente, mulher, 25 anos, também
relatou uma entorse de tornozelo, só que há 3 semanas. Em sua história relatou ter
realizado gelo apenas no dia da entorse com melhora da dor e do edema. Depois de
duas semanas, ainda apresentava edema e, por indicação de um amigo, também
realizou procedimento que inclui imersão em água quente e água fria por 20 minutos,
terminando na água quente. Segundo esta paciente o procedimento reduziu o edema, mas
como ainda percebe frouxidão no tornozelo procurou a clínica Polis.
PERGUNTAS DO INÍCIO DO SEMESTRE:
1) Na sua opinião, indique o(s) aspecto(s) dos dois casos que deixaram o estagiário
Anatolius intrigado?
O acadêmico Anatolius ficou intrigado pois ambas as pacientes realizaram o mesmo
procedimento e apenas a segunda paciente teve a redução do edema, mas com uma certa
frouxidão. Portanto, a sua frustração foi pelo procedimento não funcionar, ou seja, não
resolver o problema das pacientes.
2) No lugar do Anatolius o que você estudaria antes de fazer perguntas e discutir os
casos com o supervisor- fisioterapeuta da Clínica Polis
Eu estudaria os efeitos fisiológicos da crioterapia e termoterapia e mais profundamente
os efeitos fisiológicos do banho de contraste, que foi realizado em ambas as pacientes, para
saber qual reduziria o edema.
PERGUNTAS DESTE TRABALHO:
3) O que explica o desfecho diferente nos dois casos de entorse de tornozelo?
Justifique sua resposta considerando os seguintes aspectos: fase da lesão, recursos
de escolha nos dois casos e indicação/contra indicação dos recursos utilizados.
O desfecho diferente nos dois casos se deu porque a 1 paciente realizou o banho de
contraste finalizando com a água quente e a lesão ficou mais edemaciada e o hematoma
aumentou, porque utilizou do calor e não da crioterapia. Quando usamos a crioterapia, ela
promove a vasoconstrição e consequentemente a diminuição do rubor e edema, que foi o que
aconteceu com a paciente 2, que colocou gela na lesão 3 semanas antes e quando fez o banho
de contraste, ela finalizou com a água quente, por isso a lesão ficou frouxa. Como já
explicado acima, deveria ter usado a crioterapia.
CASO 2: Chega à sua clínica um paciente com 4 semanas de fixação de fratura de
terço distal da tíbia esquerda com osteossíntese (uma placa e 5 parafusos). O paciente
apresenta na inspeção e na palpação: cicatriz em bom estado, sem aderências, sem
edema, sem aumento de temperatura e sem dor. No exame físico apresentou: redução
da amplitude de movimento e da força muscular de tornozelo, encurtamentos dos
músculos ao redor da articulação do tornozelo.
a) Indique o recurso de termoterapia superficial mais indicado para este caso.
Justifique sua escolha.
Os recursos termoterápicos que usaria nesse caso seriam:
● Infravermelho: o calor do infra localizado nos tecidos faz com que os mesmos
fiquem mais maleáveis e assim mais fácil de alongar e movimentar, diminuindo a
rigidez do músculos, o posicionamento da luz bem na região acometida é um ponto
positivo, o paciente terá que ficar parado pois o infra deve ficar a 90 graus e a luz
direcionada no local.
● Turbilhão: mesmo sendo mais caro e demorando mais tempo para ser preparado, ele
tem o ponto positivo que vai estar movimentando junto com os efeitos fisiológicos do
calor, consegue então unir a terapia e ganhar tempo, potencializando o ganho de
movimento.
● Parafina: a cuba teria que ser maior para abranger toda a região do pé, ou mergulhar
uma atadura de crepe e colocar no local, ponto negativo é que dá mais trabalho, já que
tem que aquecer a parafina que demora bastante.
● Bolsa de gel quente: se molda bem na superfície corporal, e é fácil de ser aplicado.
Dessa forma, pensando em uma clínica, onde se atende vários pacientes, creio que o
preparo do turbilhão e da parafina iriam ser mais demorados, já a bolsa de gel quente tem
todos os efeitos fisiológicos do calor e é mais fácil de ser aplicado, logo após realizando a
cinesioterapia para promover a recuperação de função do tornozelo.
b) Explique a técnica e os parâmetros adequados para a aplicação do recurso escolhido
para este caso.
Como a bolsa de água quente seria a opção mais recomendada pela praticidade e efeito
positivo, colocaríamos a bolsa no local, enrolaríamos com uma atadura de crepe para
aumentar a superfície de contato e proteger o paciente de possíveis queimaduras, e
aguardaremos de 10 a 15 minutos, pois passado esse tempo a bolsa esfriaria e perderia sua
eficácia.
c) Neste caso, você faria opção pelo uso da crioterapia? Justifique sua resposta e,
se for o caso, indique o recurso de crioterapia de escolha.
A Crioterapia promove a rigidez, que é o problema do paciente, queríamos o contrário
disso, provocar o alongamento dos músculos do tornozelo e aumentar a função, por isso não
seria uma boa escolha. Mas só que não seria totalmente contra indicado a crioterapia, só que
com o calor se tem mais resultados para ganhar essa amplitude e é mais confortável também.
CASO 3: Chega à sua clínica um paciente de 35 anos, trabalhador da construção civil,
com um quadro de lombalgia crônica devido a realização de movimentos repetitivos
da coluna lombar em flexão e rotação. O paciente não tem histórico de nenhuma
doença ou patologia associada, nunca realizou qualquer cirurgia e nem possui
qualquer tipo de implante metálico. Ao exame físico foi observado que não apresenta
edema e nem aumento de temperatura ou rubor, porém há contratura dos músculos
paravertebrais lombares e dores leves ao realizar todos os movimentos na coluna
lombar.
a) Indique o recurso de termoterapia superficial mais indicado para este caso.
Justifique sua escolha.
Poderia ser usado o infravermelho, pois com ele pode-se localizar os efeitos fisiológicos
do calor bem no local acometido, provocando o relaxamento e diminuição da dor mais eficaz
que outros recursos.
b) Explique a técnica e os parâmetros adequados para a aplicação do recurso escolhido
para este caso.
O infravermelho deve ser colocado perpendicular à coluna lombar e com a distância de
30cm, o paciente pode estar em decúbito lateral com uma almofada na cervical e outra entre
os joelhos para ser mais confortável ou também em decúbito ventral, com uma almofada no
abdômen e outra na cervical, alinhando segmentos corporais e não deixando um desconforto
em nenhum segmento corporal. Além disso, deve ser colocada uma toalha no local a ser
tratado, prevenindo contra queimaduras.Tempo de aplicação: como se trata de um local de
maior área e de uma lesão crônica, uns 15 minutos seriam eficazes
c) Neste caso, você faria opção pelo uso da crioterapia? Justifique sua resposta e,
se for o caso, indique o recurso de crioterapia de escolha.
Como dentre os efeitos fisiológicos do gelo tem a diminuição do espasmo e redução da
dor, poderia ser uma opção a crioterapia. Porém, não é muito usual, pois os pacientes
normalmente preferem calor, já que o frio é mais desconfortável e demora mais para
provocar o relaxamento do que o uso da termoterapia.
4. TERMOTERAPIA PROFUNDA
4.1. Relatório da Aula Online - 23\03\2021- Aspectos Gerais
A aula foi realizada de maneira virtual (online) pela plataforma Teams. Foi debatido
os trabalhos 2 e 3, de termoterapia superficial e crioterapia, entregues no dia 17\03\2021. Em
seguida demos início ao conteúdo de termoterapia profunda. De acordo com o conteúdo
entregue pela professora, temos:
A termoterapia profunda utiliza a mudança de temperatura dos tecidos do corpo para
realizar tratamentos terapêuticos, possui três recursos, ondas curtas, micro-ondas e ultrassom.
4.2. Relatório da Aula Prática \ Online - 24\03\2021
A aula prática foi realizadade maneira virtual (online) pela plataforma Teams. Demos
continuidade aos debates dos trabalhos 2 e 3, de termoterapia superficial e crioterapia,
entregues no dia 17\03\2021, e em seguida vimos como aplicamos os recursos de termoterapia
profunda, ondas curtas, micro-ondas e ultrassom, por meio dos vídeos.
4.3. Relatório da Aula Online - 30\03\2021 - Ondas Curtas
A aula prática foi realizada de maneira virtual (online) pela plataforma Teams.
Iniciamos o conteúdo de ondas curtas, recurso da termoterapia profunda. Segue abaixo um
resumo que fiz por meio do slide disponibilizado pela professora sobre esse conteúdo:
Ondas Curtas: recurso de termoterapia profunda que faz uso da corrente elétrica de
alta frequência, sob a forma de radiação eletromagnética intencional, para a produção de calor
em tecidos profundos e tratamento de diversas patologias (aumento da temperatura dos
tecidos para 40 a 45 graus).
● obs: O aumento da temperatura (produção de calor) ocorre em função da
resistência dos tecidos à passagem da corrente elétrica.
FREQUÊNCIA:
É uma grandeza física que indica o número de ocorrências\pulsos de um evento
(ciclos, voltas, oscilações, etc) em um determinado intervalo de tempo.
Figura 5 - Frequência
HERTZ (HZ):
É uma unidade de medida mais usada e corresponde ao número de oscilações por
segundo. Ex: 1 Hz = 1 ciclo por segundo • MHz = 1 milhão de hertz (1 milhão de ciclos por
segundo)
COMPRIMENTO DA ONDA:
É inversamente proporcional a sua frequência, já que, menores comprimentos da onda,
implica em menores distâncias entre suas fases consecutivas, fazendo com que tenha mais
pulsos por segundo.
● obs: quanto maior a frequência, menor o seu comprimento.
Figura 6 - Comprimento de Onda \ Frequência
● obs: (a roxa é a de maior frequência). Repare que o comprimento da onda é
inversamente proporcional à frequência. Frequência gera → vibração que gera
→ calor que gera → aumento de temperatura.
A PRODUÇÃO DE CALOR NOS TECIDOS PODE SER POR MEIO DE:
→ MOLÉCULAS CARREGADAS: (positivas ou negativas), nos tecidos vivos: são
os íons e algumas proteínas. Em alta frequência, as moléculas com cargas oscilam e
convertem a energia cinética → calor. Durante o tratamento por OC, o tecido que possui
muitas moléculas com cargas,será o mais aquecido.
→ MOLÉCULAS DIPOLARES: (positivo E negativo), nos tecidos vivos: são a água
e proteínas. Aquecimento pela rotação molecular (carga das placas se altera rapidamente).
fricção entre células → calor
→ MOLÉCULAS APOLARES: (não polares / sem carga positiva e negativa), nos
tecidos vivos: são a gordura (mau condutor). Não possuem polaridade (calor desprezível).
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA → GERAÇÃO DE CALOR
→ Movimentação iônica (atrito – calor)
→ Excitação de íons, moléculas, membranas e células
→ Absorção de energia por parte dos tecidos
ONDAS CURTAS CONTÍNUO = produção de calor ocorre pelo atrito provocado nos
tecidos pela passagem da corrente elétrica de alta frequência = atrito constante = produção de
calor = intensa
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO CALOR (occ)
→ Vasodilatação
→ Aumento da vascularização ( fluxo sanguíneo)
→ Aumento da elasticidade tecidual
→ Redução do espasmo muscular
→ Melhora da mobilidade articular
→ Aumento da velocidade de condução das fibras nervosas
ONDAS CURTAS PULSADO = passagem de corrente elétrica não é contínua (EMISSÃO e
PAUSA) = a energia que seria somada e produziria calor se dispersa nos intervalos de pausa
(paciente recebe dose mais baixa de OC, Tecidos recebem carga térmica).
EFEITOS ATÉRMICOS
→ Aumento da atividade celular = Aumento do metabolismo
→ Aumento da taxa de deposição de fibrina
→ Aumento da produção de colágeno
→ Aumento da reparação dos tecidos
→ Auxilia na resolução do processo inflamatório
EFEITOS TERAPÊUTICOS DO OC GERAL:
→ Aumenta o fluxo sanguíneo e a vascularização
→ Ajuda na resolução da inflamação (reparo dos tecidos)
→ Aumenta a elasticidade dos tecidos moles
→ Diminui a rigidez articular • Diminui a dor
→ Diminui o espasmo nos músculos profundos
→ Regeneração de tecidos moles
– Maturação precoce das fibras de colágeno
– Regeneração mais rápida de fibras musculares • Auxilia na reabsorção de
hematomas
→ Auxilia na reabsorção de edemas
OC - INDICAÇÕES
→ Processos inflamatórios crônicos (OC contínuo)
→ Processos inflamatórios agudos, subagudos e crônicos (OC pulsado)
→ Afecções traumáticas dos tecidos moles
→ Dores localizadas: Cervicalgia / Dorsalgia / Lombalgia / Sacralgia / Mialgia
→ Processos Inflamatórios: Epicondilite / Tendinites / Bursites Sinovites / Capsulites /
Periostites / Miosites / Neurite
→ Espasmo muscular
→ Irritação raízes nervosas: Neuralgia / Ciatalgia / Lombociatalgia / Cervicobraquialgia /
Neuropatias
OC – CONTRAINDICAÇÕES
→ Marca-passos implantados (campos eletromagnéticos interferem!)
→ Implantes metálicos ou fixadores externos
→ Sensação térmica comprometida (Queimaduras e aquecimento excessivo)
→ Pacientes que não cooperam (distúrbios de movimento ou mentais)
→ Gestação
→ Áreas hemorrágicas ( hemorragia)
→ Fase aguda de patologias (é contraindicado o OC contínuo)
→ Período menstrual (aplicação pelve fluxo)
→ Tecido isquêmico
→ Tumores malignos (não deve ser aplicada nem dose baixa de OCP)
→ Trombose venosa recente
→ Tuberculose
→ Paciente com quadro febril
→ Região dos olhos
→ Áreas com tecido adiposo muito espesso ( 3 cm de espessura) Cuidado: epífise em
crescimento (pode aumentar taxa de crescimento)
4.4. Relatório da Aula Prática \ Online - 31\03\2021
A aula prática foi realizada de maneira virtual (online) pela plataforma Teams. Vimos
os parâmetros de aplicação dos recursos de termoterapia profunda: ondas curtas, micro-ondas
e ultrassom. Fiz um resumo sobre este conteúdo de acordo com o slide, segue abaixo:
ONDAS CURTAS:
APLICAÇÃO:
placas metálicas envoltas em plástico (Eletrodo Schiliephake): são eletrodos metálicos
chatos, arredondados, envolvidos por uma cobertura plástica transparente.
Figura 7 - Eletrodo
Eletrodos flexíveis envoltos em borracha (eletrodos maleáveis): São folhas metálicas
chatas cobertas com uma camada espessa de borracha. São geralmente colocados embaixo da
parte do corpo que requer tratamento.
Figura 8 - Eletrodo
OBSERVAÇÃO:
→ O posicionamento dos eletrodos influencia na distribuição da frequência dentro dos
tecidos.
→ Os eletrodos devem ser de tamanho igual, pois o tamanho desigual gera aquecimento mais
forte perto do eletrodo menor.
→ Os eletrodos devem ficar paralelos à superfície da pele, pois se não gera aquecimento
intenso → queimaduras.
→ Distância entre a pele e o eletrodo de 2 a 4 cm é a ideal: perto de mais → aquecimento
intenso; longe de mais→ a força do campo reduz.
DISPOSIÇÃO DOS ELETRODOS:
1) COPLANAR: Eletrodos colocados no mesmo lado do corpo/membro para tratar
estruturas mais superficiais (Ex: músculos vertebrais).
2) CONTRAPLANAR (Sanduíche): Eletrodos colocados nos lados opostos do
corpo/membro a ser tratado (Ex. resistores em série).
obs: MAIOR CONCENTRAÇÃO DE ENERGIA = MAIOR RISCO QUEIMADURA
3) LONGITUDINAL: Eletrodos colocados de cada lado do membro a ser tratado -
para a corrente entra longitudinalmente nos tecidos (Ex. resistores em paralelo).
PARÂMETROS:
1) Tempo: 15 a 20 minutos (Com Frequência é possível tempo maior)
2) Intensidade: percepção de cada paciente (aumenta intensidade → aumenta calor)
→ CASOS SUBAGUDOS: Intensidade mais baixa (2 ou 3)
→ CASOS CRÔNICOS: Intensidade mais alta (4 OU 5 - máximo 6)
→ Intensidade/Dose Mínima: Nível 1-2 (calor suave)
→ Intensidade/Dose Média : Nível 3-4-5 (calor moderado) + INDICADO!
→ Intensidade/Dose Máxima: Nível 6-7 (calor intenso)
3) Sintonia: máxima possível
4) Frequência:
→ CASOS AGUDOS: Frequência baixa (menor 60 Hz) – Pulsado atérmico
→ CASOS SUBAGUDOS E CRÔNICOS: Frequência alta (maior 100 Hz) – Pulsado térmico
(O paciente pode ter percepção mínima de calor)
SEGURANÇA RISCOS NO USO DAS OC INCLUEM:
→ Queimaduras.
→ Exacerbação desintomas, especialmente quando são usadas doses térmicas inadequadas
(doses altas).
→ Alastramento de patologias existentes, por ex. tumores, tuberculose ou patógenos
infecciosos.
→ Insuficiência cardíaca devido a choque elétrico ou interferência com marca-passos
cardíacos.
→ Interrupção de gestação precoce (primeiro trimestre).
MICROONDAS:
PARÂMETROS
→ Intensidade (Considerar a referência de sensação calor do paciente)
• Dose Baixa (1 – 3): Calor agradável = Fase sub-aguda
• Dose Moderada (4 – 6): Calor suportável (indicado) = Fase crônica
•Dose Alta (7 – 10): Calor intenso – Desconforto (Cuidado!)
obs: Sensação de desconforto indica sobredose
→ Tempo de aplicação
• Distância do emissor de 3 a 5 cm (10 a 15 minutos)
• Distância do emissor maior que 5 cm (15 minutos)
obs: Emissor a 90º (perpendicular) para evitar reflexão
ULTRASSOM
PARÂMETROS
→ frequência portadora do ultrassom: 1MHz (+ profundo) ou 3MHz (+ superficial)
- Modo Contínuo:
1) Dose (W/cm2) : 0,1 -2,0 w/cm²
2) Tempo: 1 minuto por cenrḿetro
- Modo Pulsado:
1) Frequência do Pulso (100Hz - 48Hz - 16Hz);
2) Regime/Ciclo do Pulso (10% - 20% - 50%);
3) Dose (W/cm2); 0,1 -2,0 w/cm²
4) Tempo: 1 minuto por cenrḿetro
4.5. Relatório da Aula Online - 06\04\2021 - MO
A aula foi realizada de maneira virtual (online) pela plataforma Teams. Vimos os
princípios físicos, fisiológicos, efeitos terapêuticos, indicações e contraindicações do recurso
microondas. Fiz um resumo sobre este conteúdo de acordo com o slide, segue abaixo:
Ondas eletromagnéticas de alta frequência e pequeno comprimento de onda.
→ Frequência do Equipamento de Micro-ondas = 2450 MHz
→ Comprimento de onda do Equipamento de MO = 12,24cm
obs:Hz = 100 KHz = 103 MHz = 106 (1 milhão ciclos por segundo)
O feixe de MO é transmitido pela antena emissora (refletor esférico) → Deve ser
direcionado perpendicularmente em relação a área a ser tratada. → MO penetra os tecidos:
absorvido pelos fluídos (água). → MO = método efetivo para a cicatrização de tecidos moles.
obs: Pode ser aplicado na forma contínua ou pulsada
Na teoria, as micro-ondas são capazes de passar através do osso, na prática, a energia é
fortemente impedida de entrar no osso devido à reflexão significativa na sua superfície.
COMO AGEM AS MICRO-ONDAS NO CORPO HUMANO?
Moléculas de água se alinham com as micro-ondas → Inversão no sentido da onda =
inversão das moléculas H2O → Vibração / Agitação das moléculas de H2O → PRODUÇÃO
DE CALOR
Reflexão:
• Pele – ar (50% de perda)
• Gordura (acúmulo de calor no tecido adiposo)
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO CALOR
EFEITOS CIRCULATÓRIOS
• Vasodilatação
• Aumento do fluxo sanguíneo
EFEITOS NEUROMUSCULARES
• Aumento da velocidade condução nervosa
• Aumento do limiar de dor
• Diminuição do espasmo muscular
• Aumenta a extensibilidade dos tecidos moles
EFEITOS METABÓLICOS
• Aumento do fornecimento de oxigênio e nutrientes
• Aumento do metabolismo
EFEITOS TERAPÊUTICOS
• Acelera o processo inflamatório (resolução): quadros crônicos ( calor) / subagudos ( calor)
• Redução da dor
• Relaxamento muscular
• Aumento da temperatura dos tecidos
• Aumento da maleabilidade dos tecidos • Redução da rigidez articular
• Aumento da amplitude articular
INDICAÇÕES
• Tratamento de quadros inflamatórios crônicos e subagudos
• Tendinites
• Bursites
• Capsulites
• Contraturas e espasmos musculares
• Contraturas articulares
• Quadros dolorosos crônicos em tecidos moles
CONTRAINDICAÇÕES
– Gestantes
– Portadores marca-passo ou dispositivos elétricos implantados
– Portadores de aparelho auditivos (retirar)
– Implantes metálicos (placas, parafusos, fios...)
– Estados febris
– Olhos e testículos
• Quadros inflamatórios agudos (PULSADO PODE!)
• Alterações circulatórias • Alteração de sensibilidade
• Áreas úmidas (excesso de suor)
• Quadros infecciosos
• Tumores
• Crianças
PARÂMETROS
→ Intensidade (Considerar a referência de sensação calor do paciente):
• Dose Baixa (1 – 3): Calor agradável = Fase sub-aguda
• Dose Moderada (4 – 6): Calor suportável (indicado) = Fase crônica
•Dose Alta (7 – 10): Calor intenso – Desconforto (Cuidado!)
obs: Sensação de desconforto indica sobredose
→ Tempo de aplicação
• Distância do emissor de 3 a 5 cm (10 a 15 minutos)
• Distância do emissor maior que 5 cm (15 minutos)
obs: Emissor a 90º (perpendicular) para evitar reflexão
RISCOS
1) Queimaduras
2) Exacerbação de sintomas após tratamento de:
a. condições inflamatórias
b. distúrbios infecciosos
c. áreas com sinais inflamatórios agudos
d. condições hemorrágicas
e. doença cardíaca grave
3) Insuficiência cardíaca ou uso de marca-passos cardíacos
4) Alastramento de patologias existentes: tumores
5) Início de gestação (primeiros 3 meses) - calor pode ser teratogênico
4.6. Relatório da Aula Prática \ Online - 07\04\2021 - Ultrassom
A aula prática foi realizada de maneira virtual (online) pela plataforma Teams. Vimos
os princípios físicos, fisiológicos, efeitos terapêuticos, indicações e contraindicações do
recurso ultrassom. Fiz um resumo sobre este conteúdo de acordo com o slide, segue abaixo:
É o tratamento por meio de vibrações mecânicas com frequência acima de 20.000Hz .
O número de oscilações produzidas pelo CRISTAL localizado dentro do cabeçote do aparelho
de US é que determina a frequência do US.
→ frequência de 1 MHz:
(↑ comprimento de onda -↑ profundidade)
( ↓ frequência - ↑ profundidade)
obs: Menor frequência → Maior comprimento de onda
→ frequência de 3 MHz:
(↓ comprimento de onda ↓ profundidade).
( ↑ frequência - ↓ profundidade)
obs: Maior frequência → Menor comprimento de onda
Figura 9
→ Tipos de ondas:
- Ondas Transversais:
Ex.: corrente elétrica
- Ondas Longitudinais
Ex.: onda sonora (US)
obs: essas ondas requerem de um meio para sua propagação (não se propagam no vácuo).
EFEITOS FISIOLÓGICOS US (NÃO-TÉRMICOS)
→ Aumento permeabilidade da membrana.
→ Aumento transporte de íons cálcio.
→ Degranulação de mastócitos (Fagocitose)
→Aumento da síntese e elasticidade de colágeno.
→Aumento da taxa de síntese de proteína.
-→Diminuição da atividade elétrica tecidos
→Aumento da atividade enzimática celular
→ Movimentação de fluidos e oscilação de tecidos.
EFEITOS FISIOLÓGICOS US (TÉRMICOS)
→ Aumento da temperatura tecidual
→Aumento do metabolismo.
→Vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo
→Aumento de extensibilidade do colágeno.
→ Aumento da taxa de atividade enzimática.
→Aumento permeabilidade capilar
→Aumento a taxa de difusão.
EFEITOS TERAPÊUTICOS US (NÃO-TÉRMICOS)
→Regeneração tissular e reparação tecidual.
→Síntese de proteína e Estimulação do calo ósseo.
→Diminuição de espasmo muscular.
→Normalização do pH e Estimulação de fibras aferentes.
→Ativação do ciclo do cálcio (síntese proteica e regeneração).
→Efeito Anti-inflamatório – efeito analgésico
→Efeito Pró-inflamatório – Acelera a regeneração tecidual
→Efeito de relaxamento muscular
EFEITOS TERAPÊUTICOS US (TÉRMICOS)
→Aumento da circulação sanguínea.
→Aumenta a velocidade do processo de reparação/cicatrização (CRÔNICO).
→Resolução do processo inflamatório crônico.
→Diminuição do espasmo muscular.
→Analgesia
INDICAÇÕES
→Condições inflamatórias agudas (pulsado)
→Condições inflamatórias crônicas (pulsado ou contínuo)
→Lesões e traumatismos (Sistema neuro-músculo-esquelético)
→Tendinites e Bursites
→Espasmos e torcicolos, contraturas e distensões musculares
→Artroses, Artrites e patologias reumatológicas diversas
→Neuromas e neuralgias
→Tecido cicatricial e aderências
→Entorses, luxações, contusões e traumatismos diversos
→Lesões ligamentares, musculares e tendinosas
→Edemas e hematomas • Celulite / Gordura localizada – Aplicações área estética
CONTRAINDICAÇÕES
→Útero em gestação
→Ovários e testículos
→ Tumores e lesões pré-cancerígenas
→ Áreas tratadas com radioterapia
→Problemas vasculares como trombose, embolia, flebite, aterosclerose
→ Quadros infecciosos (agudos)
→ Área cardíaca / área sobre marca-passoscardíacos
→ Olhos e região craniana (tecido cerebral)
→Placas epifisárias (área de crescimento ósseo)
→Áreas com implantes metálicos (regiões superficiais)
→Áreas com sensibilidade alterada (US contínuo)
→ Cicatrizes em pós-operatório imediato (com sutura)
PARÂMETROS
→ frequência portadora do ultrassom: 1MHz (+ profundo) ou 3MHz (+ superficial)
Modo Contínuo:
1) Dose (W/cm2) : 0,1 -2,0 w/cm²
2) Tempo: 1 minuto por cenrḿetro
Modo Pulsado:
1) Frequência do Pulso (100Hz - 48Hz - 16Hz);
2) Regime/Ciclo do Pulso (10% - 20% - 50%);
3) Dose (W/cm2); 0,1 -2,0 w/cm²
4) Tempo: 1 minuto por cenrḿetro
4.7. Relatório da Aula Online - 13\04\2021
A aula foi realizada de maneira virtual (online) pela plataforma Teams. Nós tiramos
dúvidas a respeito da termoterapia superficial, crioterapia e termoterapia profunda, pois
realizamos a prova no dia seguinte. Apresentamos um artigo sobre ultrassom e o trabalho 5
realizado em grupo (G4). Segue abaixo o fichamento realizado pelo grupo e o respectivo
trabalho:
EFEITO DO ULTRASSOM PULSADO E DO ULTRASSOM CONTÍNUO
ASSOCIADO A EXERCÍCIOS EM PACIENTES COM OSTEOARTRITE DE
JOELHO: ESTUDO PILOTO
INTRODUÇÃO
A osteoartrite (OA) é uma doença crônica que causa limitação funcional e
dependência. A OA afeta principalmente indivíduos acima dos 65 anos, cerca de 50 %, e o
principal sintoma é a dor que piora com o movimento ao final do dia. A diminuição da força
muscular é nítida nos músculos que são responsáveis pela estabilização da articulação.
Podendo causar perda da função. As estratégias fisioterapêuticas são realizadas
O objetivo desta pesquisa é comparar o efeito do ultrassom pulsado ao ultrassom
contínuo, associando exercícios isolados para a melhora da dor e da função articular, com
intuito de minimizar a incapacidade, além da realização das atividades diárias, visando o bem
estar do paciente.
METODOLOGIA
● AMOSTRA:
○ Ao todo foram 30 participantes com OA de joelho, de ambos os sexos,
entre 50 e 75 anos.
○ Foram divididos em três grupos, sendo eles: três Ultrassom Contínuo
(USC), Ultrassom Pulsado (USP) e Exercícios (EXE).
○ Critérios de inclusão: graus 2-4 de OA, dor no joelho e redução
funcional nos últimos 3 meses.
○ Critérios de exclusão: diabetes mellitus, demência, câncer, hipertensão
arterial sistêmica não controlada, obesidade mórbida.
Os participantes foram auxiliados a não utilizarem nenhum tipo de medicamento como
analgésicos e anti-inflamatórios durante o estudo. Ambos (fisioterapeuta e paciente)não
tiveram acesso ao resultado do estudo.
Foi realizado uma avaliação fisioterapêutica iniciado por uma anamnese e seguindo de
alguns questionários, para relatar a dor, a funcionalidade, a amplitude de movimento de flexão
de joelho, a força muscular do quadríceps e a mobilidade. Em seguida foi realizada uma
intervenção fisioterapêutica, na qual foi utilizado o ultrassom modelo: Sonopulse Compact –
1 MHz da marca Ibramed, numa área de 3,5 cm2, com potência de 7W, o tempo de aplicação
foi um total de 5 minutos no lado medial e 5 minutos no lado lateral do joelho, sendo três
sessões semanais por quatro semanas e o grupo de exercícios por oito semanas, sendo duas
séries com 30 repetições com uma duração de 45 minutos (10 minutos de aquecimento
(esteira ou bicicleta ergométrica), 30 minutos de exercícios, 5 minutos de alongamento
(isquiotibiais, quadríceps, adutores do quadril e gastrocnêmios).
RESULTADOS
Para as variáveis: idade, peso, altura, índice de massa corporal (IMC), sexo e grau de
OA, a tabela 1 mostra a distribuição dos três grupos no início do tratamento e conclui-se que
não teve uma diferença estatisticamente significante entre os grupos.
Na tabela 2, mostra os intervalos de confiança do grupo de ultrassom contínuo e
obtiveram uma melhora para as variáveis de dor e função.
Na tabela 3, mostra os intervalos de confiança do grupo de ultrassom pulsado e indica
melhora na variável dor ao repouso.
Na tabela 4, mostra os intervalos de confiança do grupo de exercícios e houve uma
melhora na variável de mobilidade.
Na tabela 5, mostra a comparação entre os três grupos, das variáveis da dor,
mobilidade, ADM, força muscular e funcionalidade.
DISCUSSÃO
Nesta pesquisa pode se observar o alívio da dor, a melhora da função e da qualidade
de vida de ambos os grupos tratados, por meio do ultrassom e exercícios. Entretanto, em uma
comparação realizada o grupo de ultrassom pulsado obteve menos sucesso que os outros.
A analgesia relatada em ambos os grupos, ocorreu devido ao controle da inflamação
peri articular causada pelo ultrassom que foi aplicado em pontos específicos sobre a cápsula
articular.
CONCLUSÃO
Dessa forma, a pesquisa mostra que a associação do grupo de ultrassom contínuo a
exercícios foi mais efetiva na melhora da dor, da mobilidade articular, funcionalidade e
qualidade de vida em pacientes com OA de joelho, do que o grupo de ultrassom pulsado
associada a exercícios ou à aplicação isolada de exercícios.
TRABALHO 5- CASOS CLÍNICOS: TERMOTERAPIA SUPERFICIAL, PROFUNDA
E CRIOTERAPIA
CASO 1. Paciente de 30 anos, secretária, com um quadro de cervicalgia crônica. A paciente
não tem histórico de nenhuma doença ou patologia associada. Ao exame físico apresentou dor
na coluna cervical e dores ao realizar todos os movimentos na coluna cervical.
A) Indique um recurso de termoterapia superficial que pode ser utilizado neste caso e
justifique sua escolha.
R: O recurso do qual eu optaria seria a luz infravermelha pela sua praticidade no dia a
dia.
B) Cite os parâmetros adequados do recurso escolhido para este caso (1ª. Sessão).
R: Os parâmetros adequados consistem na temperatura do aparelho a 40°C, intensidade
média da luz. Utilizando um tempo de 15 minutos na região.
CASO 2. Paciente com 40 anos de idade, jardineiro, com queixa de dor crônica em joelho
direito, e diagnóstico médico de bursite infrapatelar. Ao exame físico não apresenta sinais
inflamatórios agudos em joelho, mas ao teste de força de extensores de joelho relata dor.
A) Indique como os três recursos de termoterapia profunda podem ser utilizados neste caso,
indicando: posição do paciente, técnica e parâmetros do recurso.
R: Ondas curtas – eletrodos posicionados 1 na coxa anterior e 1 na perna posterior.
Microondas – emissor direcionado na região anterior (bursa/tendão patelar) há 5cm
de distância de maneira perpendicular.
Ultrassom – na região anterior (bursa/tendão infrapatelar) durante 5 minutos, o
cabeçote tem contato com a superfície e desliza com o auxílio do gel que transmite
ondas US.
B) Indique qual destes três recursos você utilizaria nesta situação. Justifique sua escolha.
R: Ultrassom pelos seus efeitos fisiológicos e pela sua localização mais específica por
ser uma região menor
CASO 3. Chega em sua clínica um atleta de futebol, 18 anos de idade, com diagnóstico de
contratura muscular leve em reto femural à direita. Ao exame físico inicial apresentou:
- Dor, edema e aumento de temperatura em região de ventre muscular do reto femural (1/3
medial de coxa);
- Espasmo muscular na região de ventre muscular do reto femural (1/3 medial de coxa);
- Redução da amplitude de movimento (ADM) da articulação do joelho (flexão e extensão);
- Redução da força muscular (FM) e da flexibilidade dos músculos: quadríceps, iliopsoas e
isquiotibiais;
Você tem a disposição em sua clínica todos os recursos de termoterapia superficia,
termoterapia profunda e crioterapia. Considerando que você tem 40 minutos para realizar
intervenção fisioterapêutica neste paciente e que você tem que escolher o(s) melhor(es)
recursos, responda:
A) Cite qual(is) recurso(s) você utilizaria em sua 1ª. Intervenção e justifique sua escolha.
Após a sua escolha do(s) recurso(s), indique os parâmetros do(s) recurso(s).
Na 1ª intervenção, utiliza 3 recursos, e são eles: termoterapia profunda (ondas
curtas pulsado), crioterapia e cinesioterapia.
Inicia-se com a termoterapia profunda, com o ultrassom pulsado (100HZ), pois
trata deuma área menor, o ciclo de 10% (fase aguda), a dose para retofemoral está mais
pra superfície 0,6 w/cm², tempo de 7 min, tipo de ultrassom 1MHZ, pois se trata de
tecido muscular.
O paciente deve estar de short, em decúbito dorsal, com apoio embaixo dos
joelhos e cervical. É necessário cobrir a área com toalha úmida ou seca na área
lesionada.
A segunda parte do tratamento nesta primeira intervenção é a cinesioterapia, 13
minutos de exercícios para aumento da força muscular e melhora na mobilidade da
ADM.
A terceira e última etapa é o PRICE, pois o processo diminui a dor que possa ter
acarretado nos recursos utilizados nesta primeira intervenção, a temperatura, o espasmo
muscular, há menor inibição da ADM e da força muscular. Deve ser realizado por 20
minutos e este recurso é indicado pois tem como objetivo neutralizar a resposta inicial
do corpo da lesão.
○ Proteção e Repouso: imobilização da área lesionada por meio de ataduras.
○ Bolsa de gelo: diminui o metabolismo e a necessidade de O2, reduzindo a
dor.
○ Compressão: diminui o gradiente de pressão entre vasos sanguíneos e os
tecidos, ou seja, impede o edema e aumenta drenagem linfática .
○ Elevação: diminui pressão hidrostática no interior dos vasos e induzem
absorção de edema pelo sistema linfático.
O paciente deve estar de short, sentado, com apoio embaixo dos joelhos e na
coluna. É necessário cobrir a área com toalha úmida ou faixa elástica umedecida na
área lesionada, em seguida deve fixar a bolsa na área lesionada com uma faixa de crepe
e deve verificar regularmente as condições da pele para que o paciente não sofra uma
lesão por congelamento.
O tempo total desta intervenção é de 40 minutos.
B) Considere que este mesmo paciente apresentou sinais melhora após a 5ª. intervenção
fisioterapêutica. Após a 5ª intervenção, ao exame físico não apresenta mais edema e nem
aumento de temperatura; a dor aparece só aos esforços e já recuperou quase
completamente a ADM e a FM. Na 6ª. Intervenção, qual(is) recurso(s) você utilizaria?
(Justifique sua escolha). Após a sua escolha do(s) recurso(s), indique os parâmetros do(s)
recurso(s).
Nesta etapa do tratamento,o paciente recuperou bem do edema, não teve
aumento de temperatura e a dor aparece só aos esforço, com isso, deve mudar os
parâmetros do ultrassom, ou seja, aumentar a dose, alterar frequência para 48hz e o
ciclo para 50%, e o tempo é de 8 minutos. O paciente deve estar de short, em decúbito
dorsal, com apoios embaixo do joelho e cervical, para um maior conforto, com uma
toalha úmida ou seca sobre o local de aplicação.
Para uma maior eficácia do tratamento, no aumento da força muscular e ADM,
os exercícios de cinesioterapia são indicados por 20 minutos.
CASO 4. O ultrassom pode ser utilizado em quadros inflamatórios agudos, subagudos e
crônicos. Considerando que você tem uma paciente com diagnóstico de tendinite do glúteo
médio e que oscila entre fases agudas e fases crônicas, indique como é seu procedimento e
intervenção fisioterapêutica com esta paciente. Indique os parâmetros do recurso para cada
fase da lesão e justifique. 
*** A tabela abaixo pode te auxiliar no raciocínio clínico dos parâmetros a serem ajustados
no recurso.
Fase da
Lesão
 
Tipo US
(Freq.
Portadora)
Modo
US
E.R.A.
Frequência
do pulso
(Hz)
Ciclo do
pulso
(%)
Tempo
(min)
Intensidade/Dose
(W/cm2)
AGUDA 1MHz Pulsado 3,5 cm² 100Hz 10% 8 min 0,5 W/cm2
SUBAGUD
A
1Mhz Pulsado 3,5 cm² 48Hz 20% 8 min 0,8W/cm2
CRÔNICA 1Mhz
 Continu
o
 3,5 cm² x x 8 min 1,0 w/cm2
Procedimento e intervenção fisioterapêutica: para realizar o tratamento, deve ser aplicado o
ultrassom da forma correta, colocando uma camada de gel condutor diretamente na área
afetada e depois acoplar a cabeça do equipamento, fazendo movimentos lentos e circulares
para aumentar os efeitos terapeuticos, em forma de 8, de cima para baixo, ou de um lado para
o outro, mas nunca pode ficar parado sobre o mesmo lugar, pois pode ter a chance do risco de
lesão do tecido.
Parâmetros do recurso para cada fase da lesão
Levando em conta que a lesão se encontra em maior profundidade(tendão do músculo) o
parâmetro ideal para a frequência portadora seria de 1MHz, pois quanto maior o comprimento
de onda é maior a profundidade atingida.
● Na fase crônica usar o ultrassom Continuo , já que a quantidade de energia é maior,
suficiente para gerar calor nos tecidos profundos. ERA de 3,5cm2 pois se trata de uma
área maior, tempo de 8 min já que se considera 1 min para cada cm2, e como se trata
de uma lesão crônica e uma profundidade média usar 1,0w/cm² a intensidade do
ultrassom
● Na fase aguda usar o ultrassom pulsado, pois está na fase inicial e dinâmica do
reparo, ocorre a entrada e saída de numerosas células da área lesada, com isso o
ultrassom interage com essas células e acelera o reparo, como está nessa fase de
reparo não se pode usar o calor, por isso usando o regime pulsado que gera efeitos
atermicos. ERA de 3,5cm2 pois se trata de uma área maior, tempo de 8 min já que se
considera 1 min para cada cm2, frequência de pulso para lesões agudas é recomendado
100Hz e com ciclo de pulso de 10% que gera calor nenhum. Intensidade para fase
aguda tem que ser dose baixa, logo 0,5 W/cm2
● Na fase subaguda que é a fase proliferativa do reparo, o melhor a ser usado é o
ultrassom pulsado, com ERA de 3,5cm2 pois se trata de uma área maior, tempo de 8
min já que se considera 1 min para cada cm2, frequência de pulso para lesões
subagudas é recomendado 48Hz, com ciclo de pulso de 20%. Intensidade para fase
subaguda é recomendado dose média em torno de 0,8w/cm²
CASO 5: Indivíduo com queixa de dor lombar difusa. A dor compromete toda a região
lombar de L1-L5, incluindo região de vértebras e toda a musculatura paravertebral (Figura 1).
Considerando o caso clínico descrito acima, indique a técnica e os parâmetros adequados para
aplicação de termoterapia profunda com o recurso ONDAS CURTAS, com possibilidade de
ajustes dos parâmetros em diferentes fases do processo inflamatório (AGUDA - SUBAGUDA
- CRÔNICA).
Utiliza-se o recurso de ondas curtas para tratamento de região lombar,incluindo raizes
nervosas,vértebras e musculatura vertebral.
É necessário utilização de toalha seca,devido à questões higiênicas e de proteção do
paciente.Utiliza-se placas superior e inferior á região lombar,com a técnica coplanar com
a necessidade de fechar o circuito de correntes elétricas, auxiliando o paciente a deitar-se
sobre as placas de modo que as mesmas fiquem na região correta.
⦁Na fase aguda: Utiliza-se o ondas curtas pulsado,em baixa frequência (60 Hz) durante 15
minutos, intensidade em 4,0w/cm² devido ao calor produzido em altas frequências, já que o
tecido lesionado se encontra na fase aguda, porém, gerando aumento da atividade metabólica
celular,melhorando o processo inflamatório
⦁ Fase Subaguda: na fase subaguda,utiliza-se o ondas curtas pulsado com uma média
frequência (120 Hz), durante 15 minutos, intensidade em 4,0 w/cm², gera vibrações nos
tecidos com efeitos atérmicos, não ocorrendo a piora de sinais inflamatórios, melhorando a
atividade metabólica local, melhorando a dor local e irritação das raízes nervosas
⦁ Fase Crônica: Na fase crônica,utiliza-se o onda curtas em modo contínuo, produzindo
efeitos térmicos (calor), devido à melhora após a fase aguda de sinais inflamatórios, já sendo
indicado efeitos térmicos no local, gerando relaxamento e melhora da dor local. Também
pode-se utilizar o modo pulsado,com maior frequência (200 Hz), durante 15 minutos à
intensidade de 4,0 w/cm²
4.8. Relatório da Aula Prática \ Online - 14\04\2021 - Prova Teórica
1
Neste dia foi realizada a primeira prova teórica da disciplina.
5. ELETROTERAPIA
5.1. Relatório da Aula Online - 20\04\2021
A aula foi realizada de maneira virtual (online) pela plataforma Teams. Nós tiramos
dúvidas a respeito da prova teórica 1, realizada no dia (14\04\2021), especificamente das
questões abertas e sugerimos que

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