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Aula 07 - ORÇAMENTO DAS DESPESAS OPERACIONAIS

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ORÇAMENTO EMPRESARIAL
MONTAGEM DO ORÇAMENTO 
OPERACIONAL - ORÇAMENTO DAS 
DESPESAS OPERACIONAIS
- -2
Olá!
Nesta aula, você irá:
1- Continuar a elaboração da montagem do Orçamento Operacional composta pela Montagem do Orçamento de
Despesas Operacionais, contendo a:
• Previsão de despesas administrativas;
• Previsão de despesas comerciais, fixas e variáveis;
• Previsão de despesas com devedores duvidosos;
• Diferença entre regime de caixa e de competência.
Nesta aula, será continuada a elaboração da montagem do Orçamento Operacional com o Orçamento de
Despesas Operacionais, contendo a previsão de despesas administrativas, a previsão de despesas comerciais,
fixas e variáveis, a previsão de despesas com devedores duvidosos e a diferença entre regime de caixa e de
competência.
1 Montagem do orçamento de despesas operacionais
O Orçamento de Despesas Operacionais pode se tornar uma parte trabalhosa do processo orçamentário, visto
que há uma grande variedade de tipos de despesas a serem consideradas e é necessário detalhar os gastos para
cada setor da empresa. O planejamento em si das despesas deve envolver a todos e ser considerado ao longo do
tempo para recebimento contínuo de subsídios ao ciclo orçamentário.
Esse detalhamento nos diversos níveis administrativos visa que o orçamento de despesas possa ser elaborado
para cada setor da organização de forma realística. Um dos objetivos do orçamento de despesas é a identificação
dos itens que irão representar as saídas de caixa futuras.
“Ao se fazer o levantamento das despesas do período pretende-se também analisar quais destes itens poderão
ser reduzidos, eliminados ou aumentados, considerando os recursos disponíveis e os objetivos e metas
organizacionais.
O orçamento de despesas operacionais é montado de acordo com as informações coletadas.”
(ZDANOWICZ, 2000)
1.1 Despesas administrativas
As despesas administrativas decorrem do esforço desenvolvido pela empresa no sentido de cumprir eficazmente
as suas funções administrativas de planejamento, organização e controle.
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Podem representar salários do pessoal de administração, encargos sociais, viagens, publicações, comunicação via
telefone, fax, Internet etc.; material de escritório, computação, assessorias e depreciação, entre outras.
A estruturação destes gastos na forma departamental, para efeito de planejamento orçamentário, requer alguns
cuidados de como a finalidade da estrutura é estabelecida.
1.2 Atividade e Funcionalidade
Podemos priorizar a atividade e a funcionalidade, ou ambas, na construção de modelo de planejamento
orçamentário.
Atividade: ao priorizarmos a atividade, podemos não só estabelecer uma visão departamental, mas conhecer
como a atividade se comporta de forma macro na estrutura administrativa da organização.
Funcionalidade: Ao priorizarmos a funcionalidade, a chave contábil departamental permite entender melhor o
fluxo de gastos naquele setor da organização e permite que tomemos decisões de geração de eficiência
econômica associadas ao setor.
Como vimos, as duas opções acima implicam em modelagem estrutural distinta. Quando decidimos utilizar
ambas, obtemos uma boa vantagem por termos conhecimento do fluxo de gastos nas duas dimensões, mas o
modelo se torna mais complexo e muitas vezes necessitamos utilizar uma estrutura matricial de controle,
parecida com aquela que delineamos na busca de mecanismos de rateio mais próximos à realidade.
EXEMPLO DE ATIVIDADE/FUNCIONALIDADE
Um determinado setor da organização gasta recursos com cópias de documentos. Podemos buscar eficiência
departamental na medida em que o Planejamento Orçamentário de Gastos Administrativos, que gerencia estes
recursos, busca internamente em seu setor evitar gastos desnecessários. Ocorre que ao longo de vários setores
de uma organização outros locais gastam também com a atividade cópias de documentos. Se o modelo estrutural
for focado apenas na funcionalidade, dificilmente conheceremos o impacto de gastos com cópias em toda a
organização.
Porém, se os gastos com cópias for uma atividade individualizada, para conhecermos as relações de
funcionalidade, precisaremos criar controles adicionais que podem ser mais onerosos do que o próprio gasto.
Ao combinar as visões podemos, para cada funcionalidade departamental, associar um conjunto de atividades
que permitem tanto que um gerente de um setor busque ações de melhoria da eficiência econômica quanto à
controladoria da organização perceba a possibilidade de decisões estratégicas globais para a organização que
foquem nas atividades.
Assim, em uma ação matricial, tanto o encarregado de um setor pode tomar ações para diminuir gastos com
cópias quanto, estrategicamente, a organização pode escolher entre utilizar diferentes tecnologias de impressão
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ou modificar a dispersão espacial das copiadoras para ampliar a economia de gastos na atividade cópias de
documentos, de uma forma que não seria alcançada pela mera superposição de ações funcionais de cada
encarregado de setor.
1.3 Despesas Comerciais
As despesas comerciais resultam da atividade que a empresa desenvolve com o objetivo de colocar mercadorias
e serviços ao alcance do consumidor, influenciando, ao mesmo tempo, as suas decisões de compra.
As despesas comerciais Podem representar gastos com salários, encargos sociais, comissões, viagens,
publicidade, material de escritório, comunicação, fretes, combustível e lubrificantes, seguros e depreciação, só
para enumerar algumas.
Despesas:
A respeito do que se poderá apressadamente supor, a análise e o controle das despesas administrativas e
comerciais apresenta uma complexidade maior do que aquela encontrada no estudo das despesas de fabricação,
principalmente em função de dois fatos distintos...
• Os custos de fabricação têm sido exaustivamente estudados desde os primórdios da chamada 
“administração racional”, enquanto os métodos e princípios dessa mesma administração racional só 
muito mais recentemente têm sido aplicados à análise dos custos comerciais.
• A apuração dos custos administrativos e de distribuição por produto ou por programa é, em geral, muito 
mais complexa do que o cálculo dos custos de fabricação. Isso porque os custos comerciais compõem-se 
de um mínimo de gastos diretos, classificando-se todos os demais como indiretos.
Interesse da análise das despesas:
Podemos enfatizar que a análise das despesas interessa à administração no qualquer momento, obter resposta
de questões como...
• Qual produto mais lucrativo?
• Qual o distrito ou região de vendas mais lucrativo?
• Que departamento ou escritório funciona dentro de bases mais econômicas?
• Quais os vendedores mais eficientes em termos de quantidade vendidas e de lucros realizados?
Exemplos de despesas financeiras: juros de empréstimos, financiamentos, descontos, taxas de serviços,
reciprocidade, seguros, cadastros, cauções etc. Ainda há despesas junto aos fornecedores, como juros por atraso,
multas etc.
O objetivo da análise das despesas administrativas e comerciais consiste, exatamente, em responder
parcialmente (em associação com análise de outros tipos de custos) a perguntas desse tipo.
Base da análise de despesas:
A base da análise de qualquer despesa reside no Sistema de Registro Contábil mantido pela empresa.
É comum que tais gastos sejam analisados relativamente a sua porcentagem sobre as receitas líquidas.
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As análises serão, por conseguinte, tanto mais fáceis e eficientes quanto mais adequados forem os registros
contábeis disponíveis.
De posso das informações, monta-se o quadro orçamentário:
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1.4 Previsão de despesas com devedores duvidosos
Sabe-se, por experiência de mercado, que normalmente uma parte das vendas a prazo acaba não sendo recebida
por inadimplência dos clientes. Com base nisso, e considerando os pressupostos teóricos assentados nos
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princípios da competência dos exercícios e da prudência, é que a ciência contábil admite a constituiçãodessa
provisão.
Por quê orçar os devedores duvidosos?
• Controle de variabilidade do modelo;
• Minimizar impacto financeiro nos fluxos de caixa;
• Gerenciar melhor os resultados contábeis.
Por que orçar junto com as despesas operacionais?
Contabilmente, a provisão para devedores duvidosos deve ser constituída com base em procedimentos que,
efetivamente, reflitam as perdas esperadas. Para tal, é importante que sejam considerados os fatores de risco
conhecidos, com o objetivo de estimar, criteriosamente, a expectativa de perdas com contas a receber.
Assim como as demais previsões de despesas vistas até agora nesta aula, é comum que tais provisões sejam
.analisadas relativamente a sua porcentagem sobre as receitas líquidas
A principal variável explicativa das despesas de Provisão para Devedores Duvidosos é o montante de contas a
receber. O montante que será provisionado para se prevenir contra clientes duvidosos dependerá da qualidade e
do montante de crédito oferecido.
Na perspectiva de gerenciamento dos resultados contábeis, acredita-se que a variação do lucro líquido em
relação a períodos anteriores e o endividamento serão cruciais para a definição do montante que será
provisionado pelas empresas.
Assim, a Provisão para Devedores Duvidosos tem por principal função contábil reconhecer, por estimativa, as
Perdas Potenciais Futuras decorrentes do não recebimento de créditos por vendas a prazo.
1.5 Regime de Competência e regime de caixa
Muitas vezes nos deparamos com a dúvida sobre o que é e quais são as diferenças entre o Regime de Caixa e
Regime de Competência.
Veja o conceito de Regime de Caixa e o conceito de Regime de Competência...
Regime de caixa:o Regime de Caixa representa o reconhecimento das receitas, custos e despesas, pela entrada e
saída efetiva da moeda.
No Regime de Caixa, as receitas são reconhecidas somente no momento em que o cliente paga a fatura, e as
despesas são reconhecidas no momento em que são efetivamente pagas. Na biblioteca da disciplina
disponibilizamos os enquadramentos atualizados da legislação que identificam quem e quando pode-se utilizar o
Regime de Caixa.
Regime de competência:a adoção do Regime de Competência tem por finalidade reconhecer, na contabilidade,
as receitas, custos e despesas, no período a que competem, independente da sua realização em moeda.
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O Princípio da Competência do exercício relaciona-se com o reconhecimento do período contábil, isto é, quando
uma receita ou uma despesa deve ser reconhecida.
Um exemplo para ilustrar e melhor compreendermos seria quando uma empresa realiza uma venda para
pagamento em 60 (sessenta) dias; a receita é reconhecida na data da venda e, portanto, o valor da venda estará
indicado na Demonstração do Resultado do Exercício daquele mês. As empresas tributadas com base no lucro
real estão obrigadas a adotar o Regime de Competência para fins de apuração dos tributos.
Podemos dizer que o Regime de Caixa leva em consideração o desembolso efetuado para pagamento de gastos
ou o recebimento de vendas. Já o Regime de Competência leva em consideração o fato gerador, ou seja, quando
efetivamente houve o gasto ou a receita, independente de haver ou não dinheiro “entrando” no caixa. Contudo,
para melhor entendimento, vamos nos aprofundar um pouco mais:
Como regra geral, a pessoa jurídica apura a base de cálculo dos impostos e contribuições pelo Regime de
Competência, sendo exceção os rendimentos auferidos em aplicações de renda fixa e os ganhos líquidos em
renda variável, os quais devem ser acrescidos à base de cálculo do lucro presumido quando da alienação, resgate
ou cessão do titulo ou aplicação
Entretanto, poderá a pessoa jurídica adotar o critério de reconhecimento das receitas das vendas de bens e
direitos ou da prestação de serviços com pagamento a prazo ou em parcelas na medida dos recebimentos, ou
seja, pelo Regime de Caixa, desde que mantenha a escrituração do livro Caixa e observadas as demais exigências
impostas pela legislação em vigor.
2 O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você estudará sobre os assuntos seguintes:
Elaboração da montagem do Orçamento de Investimentos, contendo a:
• Ampliação da capacidade instalada;
• Aquisição de participações societárias;
• A aquisição de bens do ativo imobilizado; e
• Os planos de aquisições, baixas e depreciações.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Continuou a elaboração da montagem do Orçamento Operacional composta pela Montagem do 
Orçamento de Despesas Operacionais, contendo a:
• Previsão de despesas administrativas;
• Previsão de despesas comerciais, fixas e variáveis;
• Previsão de despesas com devedores duvidosos;
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• Previsão de despesas comerciais, fixas e variáveis;
• Previsão de despesas com devedores duvidosos;
• Diferença entre regime de caixa e de competência.
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