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prova 2- estudo do texto IV resolvida

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Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
Curso: LETRAS L.Portuguesa/ L. Inglesa Semestre: 2º
Disciplina: Estudo de Textos IV 
TIVIDADE AVALIATIVA ESPECIAL (AAE) P2) referente as aulas 05 a 08
Professor: Maria Alice de Mello Fernandes 
ORIENTAÇÕES 
O arquivo está em PDF, para entregar o aluno deverá abrir um arquivo em WORD e apresentar apenas o desenvolvimento e as respostas Cada questão terá o valor de 1.0 .O VALOR TOTAL DE CADA PROVA SERÁ DE 10.0
	1. C
	2. B
	3. D
	4. D
	5. C
	6. A
	7. E
	8. C 
	
	
	
	
OBRIGATÓRIO O PREENCHIMENTO DO GABARITO .
1. As línguas falada e escrita não podem ser separadas como se pensou em época anterior. Não é possível, também, afirmarmos que a escrita é “transcrição” da fala, porque a oralidade, mesmo sendo característica fundamental da língua falada, pode manifestar-se na escrita, enquanto a escrita pode manifestar-se na fala. A exemplo disso, pode-se citar a Rádio e a T.V., que se manifestam por meio da oralidade, mas seus discursos são escritos para serem lidos.
A escrita é um processo solitário em que o escritor planeja e elabora; não existe interação face a face, apesar do uso da língua ser sempre dialógico; já a fala destaca-se pela presença dos interlocutores, responsáveis pela instalação da dialogicidade. Há, então, na escrita, uma tendência para o planejamento e o não envolvimento, enquanto, na fala, há tendência para o contrário/ o oposto: o não planejamento e o envolvimento. Não é possível dizermos, todavia, que a língua falada não é nunca planejada, uma vez que o texto falado estrutura-se de acordo com as circunstâncias sócio-cognitivas que norteiam sua produção e é por essa visão que deve ser observada e analisada.
A fala não é, na verdade, planejada com antecedência em função do tempo; daí serem a formulação e a reformulação características da interação comunicativa; o texto falado é o seu próprio rascunho. Trata-se da interação face a face, onde os interlocutores partilham do mesmo contexto, sendo uma atividade que se constrói passo a passo ou, como afirma Koch (2003), “em sua própria gênese”.
Vale destacar, ainda, que o discurso falado diferencia-se do escrito por apresentar constantes descontinuidades, todas justificáveis por elementos de ordem cognitivo/interativa, ou seja, pragmática e, também, por ter uma sintaxe própria que, no entanto, apóia-se na sintaxe geral da língua (http://plataformaead.unigran.br/webaulas/index.php).
 
O texto acima, da disciplina Estudos de Textos IV, faz reflexões importantes para entendermos, entre outras questões, a do “continuum”. Diante disso, avalie as afirmações a seguir:
I. O texto falado é caracterizado pela dialogicidade, assim, não há, nunca, uma preparação prévia para ele;
II. É importante considerar, antes de tudo, o contexto: muitas vezes, o texto falado é planejado para que possa ser proferido em uma situação específica; 
III. O texto escrito é marcado pelo fato de ser uma prática solitária. Assim, é mais difícil produzir textos escritos do que textos falados, devido à ausência de interlocutor;
IV. Devido ao fato de “o texto falado ser o seu próprio rascunho”, erros de ordem sintática são mais presentes nesta modalidade.
V. É mais frequente que a escrita seja planejada e também mais usual que o texto falado não seja planejado.
 Está correto o que se afirma em:
a) I e II
b) I e III;
c) II e III;
d) III e IV;
e) II e IV.
2. Koch utiliza a definição abaixo para um conceito muito importante em conversação:
“segmentos discursivos de extensão variável que provocam uma espécie de suspensão temporária do tópico em curso, desempenhando funções interativas: explicar, ilustrar, atenuar, fazer ressalvas, introduzir avaliações ou atitudes do locutor etc.”.
 
Koch se refere ao conceito de:
a) Inserção, definido como as pausas que ocasionam oscilações no processo conversacional;
b) Inserção, entendido como as rupturas que “quebram” o tópico inicial, mesmo que momentaneamente, mas que podem contribuir para o sentido do texto;
c) Tópicos, que definem o assunto abordado;
d) Tópicos, entidades variáveis durante um processo conversacional;
e) Pausa, segmento discursivo responsável por permitir a ambos os falantes se expressarem durante o diálogo.
3. Analise as asserções abaixo:
I-A fala não obedece a princípios linguísticos, pois nela há presença de frases incompletas,  “hesitações”, “repetições” e “marcadores não-lexicalizados”. Ao falar, o indivíduo pode se utilizar de inúmeros recursos expressivos como gestos, sons não identificados, expressão facial, riso, que são fundamentais para que a comunicação se concretize.
PORQUE
 II-A fala não é, na verdade, planejada com antecedência em função do tempo; daí serem a formulação e a reformulação características da interação comunicativa; o texto falado é o seu próprio rascunho.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
4. O fenômeno da hesitação na linguagem faz parte, em maior ou menor intensidade, de qualquer tipo de falante, de qualquer faixa etária, em qualquer situação de comunicação. Quase sempre é um problema de memória, mas pode refletir o precário domínio, pelo falante, do assunto desenvolvido na conversação.
Diante disso, a hesitação pode ser caracterizada:
1. pela repetição de um mesmo vocábulo seguidas vezes;
 2. pelo alongamento de sílabas, seguido de pausas de menor ou maior duração;
 3. pelos marcadores de hesitação: éh, éhn, ahn, uhn, agora, digamos, mas, etc.
 Tendo em vista as três características da hesitação, relacione-as  aos exemplos, retirados do arquivo de Dino Preti. Em seguida, marque a opção que indica a sequência correta, respectivamente.
(     )  L1 meias de seda ... marca Aguia que eram as mais finas 
L2 uhn::: ...
            L1 eram as mais finas ... e:::      vestidos de ::: ... vocês usavam vestidos para para       para para baile de organdi...             regra geral ...
L2 éh::
L1 de organdi ... ou:: ... outros tecidos que desapareceram como:: ... o:: ... digamos ... o::: ... o voile ... o voile de lã ... (NURC/SP D2linhas 90-7, falantes com mais de 80 anos).
(     )  L1 o rapaz iria iria iria tirar uma moça ... ele estava sujeito a levar uma tábua mesmo... 
Documentadora ((riso))
L1 estava sujeito a levar porque as moças ... eram muito mais ... mais::: ... bom os costumes eram muito mal evidentemente.
(     )  L1 e::: sempre ... quem manda é:: ... (4 segundos) os ... a::: ... - como é que se diz? ... (5 segundos) especulação imobiliária né? (NUC/SP, 343 D2, linhas 78-9, falante de 26 anos, masculino) 
a) 1,2,3
b) 2,1,3
c) 3,2,1
d) 3,1,2
e) 1,3, 2 
5. É necessário que se observe algumas regras para a transcrição. Uma delas é:
a) Iniciais maiúsculas: para nomes próprios, marca de entonação ou para siglas (USP etc.);
b) Fáticos: para questionar o interlocutor: ah, éh, ahn, ehn, uhn, ta (não por está: tá? você está brava?)
c) Podem-se combinar sinais de pausa, tópicos da língua escrita, como ponto-e-vírgula, ponto final, dois pontos, vírgula. As reticências marcam qualquer tipo de pausa;
d) Nomes de obras ou nomes comuns estrangeiros são redigidos em caixa alta, de modo a destacá-las;
e) Números: não se redige por extenso. Não se indica o ponto de exclamação (frase exclamativa).
6. Os “idosos velhos” (acima de 80 anos), em virtude de suas características psicofísicas decorrentes do envelhecimento ou das pressões sociais que atua sobre essa classe de falantes, socialmente marginalizada, nem sempre encontram interlocutores dispostos a participarem da interação verbal, ou mesmo simplesmente, ouvi-los”.
Diante disso, avalie a relação entre as asserções que se seguem:
 
“Para entender por que o idoso se marginaliza na conversação, é preciso ter em mente que o processo de envelhecimentoadiantado prejudica as habilidades de comunicação, pois a conversação, como um jogo, possui regras e convenções marcadas e, não raro, negociadas previamente entre os interlocutores de acordo com os parâmetros culturais de uma sociedade”.
PORQUE
“Uma das causas que colaboram para o desinteresse dos falantes de outras faixas etárias pelo discurso dos idosos é que o envelhecimento se manifesta com intensidade sobre as reações psíquicas, sobre o poder de reflexão e análise sobre a capacidade comunicativa e receptiva, gerando uma natural lentidão no ‘idoso velho’: que impede o processamento, recepção e compreensão das informações, numa velocidade compatível com os padrões conversacionais dos demais falantes”.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
7. A respeito das inserções, avalie as informações que se seguem:
I. Segundo Brown & Yule (1983:73) [...] é “aquilo acerca do que se está falando”. Trata-se, então, da unidade discursiva que se constrói mediante a interação dos participantes no processo dialógico e explica-se pela centração e organicidade.
II. “segmentos discursivos de extensão variável que provocam uma espécie de suspensão temporária do tópico em curso, desempenhando funções interativas: explicar, ilustrar, atenuar, fazer ressalvas, introduzir avaliações ou atitudes do locutor etc.”
III. “Existem duas modalidades de inserção: uma, de menor extensão textual, que não gera outro tópico ou mudança de centração, permanecendo, em curso, o mesmo tópico, não afetando a coerência e, outra, que apresenta maior extensão textual assim como “estatuto tópico”, uma vez que há mudança de centração, provocando a divisão do tópico em destaque em segmentos”.
 Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas;
b) II, apenas;
c) III, apenas;
d) I e II, apenas;
e) II e III apenas.
8. No que tange às estratégias de construção do texto falado, pudemos ver em nossas aulas que há conceitos fundamentais a serem assimilados. Sendo assim, leia as definições abaixo, relacione-as aos respectivos conceitos e marque a opção correta.
1) reformulação;
2) correção;
3) repetição;
4) adjunção;
5) hesitação.
 
 
(   ) “na reconstrução do texto falado, o locutor esqueceu-se de algum dado importante sobre o assunto tratado e é necessário completar a ideia ou relembrar ao interlocutor alguma coisa que já foi dita antes, contribuindo para melhor compreensão”. 
 (   ) “existe no texto falado por não se poder “apagar” como na escrita. Realiza-se, às vezes, ao repetir o dito ou o inadequado, sendo o uso do “não”comum antes do reparo”.
 ( ) “faz-se por meio de repetições e parafraseamentos. Seu objetivo principal é fortalecer a argumentação a qual Koch denomina informalmente de ‘técnica da água mole em pedra dura”, uma vez que contribui para o entendimento do(s) interlocutor(es) mediante a “desaceleração do ritmo da fala’”.
 (   ) “aparecem quando há dificuldades por parte do locutor para conduzir o processo, mas não se pode esquecer que essas dificuldades podem ser “criadas” com a intenção de mostrar ao ouvinte que o falante é uma pessoa cuidadosa, atenta e reflexiva”.
 
(   ) “sua função é resolver problemas percebidos em segmentos, ou seja, esclarecer o que o parceiro não entendeu, evitando-se confusões ou mal-entendimentos de interpretações. Importante destacar, ainda, que pode ser igual ao trecho do segmento em que foi detectado o problema ou com variações que podem ser em graus menores ou maiores, chegando, inclusive, à paráfrase”.
a) 2,4,1,5,3 
b) 3,2,1,4,5
c) 4, 2,1,5,3
d) 3,5,2,5,4
e) 1,2,3,4,5
9.   Se tivesse que produzir um projeto sobre “O processo de produção textual” para alunos do 9º ano, devido a dificuldades em relação à organização de textos coesos e coerentes, qual seria sua justificativa e seus objetivos geral e específicos? (10 linhas).
A justificativa para a realização de um projeto de produção textual com essa temática seria que na contemporaneidade tem sido requisitado, com uma maior intensidade, a existência de alunos letrados que avancem para além de aprender as regras gramaticais e saibam empregar as habilidades de leitura e escrita em diferentes contextos sociais adequando-as as seus objetivos. Sendo esse projeto uma oportunidade de formar futuros leitores e escritores que atendam as exigências socioculturais e do próprio mercado de trabalho.
O objetivo geral dessa atividade é promover a construção de textos pelos alunos, atendendo aos requisitos de coesão e coerência. 
Os objetivos específicos podem ser: 1. Compreender os conceitos de coesão e coerência; 2. Realização de atividades de construção e reconstrução do texto escrito; 3. Estimular o aprendizado sobre os diferentes usos sociais da escrita. 
10. Produza um pequeno texto argumentativo sobre a seguinte afirmação: "A escrita é um processo solitário em que o escritor planeja e elabora; não existe interação face a face, apesar do uso da língua ser sempre dialógico; já a fala destaca-se pela presença dos interlocutores, responsáveis pela instalação da dialogicidade. Há, então, na escrita, uma tendência para o planejamento e o não envolvimento, enquanto, na fala, há tendência para o contrário/ o oposto: o não planejamento e o envolvimento. Não é possível dizermos, todavia, que a língua falada não é nunca planejada, uma vez que o texto falado estrutura-se de acordo com as circunstâncias sócio-cognitivas que norteiam sua produção e é por essa visão que deve ser observada e analisada."
O parágrafo deve ter em torno de 10 linhas. 
Apesar da escrita e fala serem partes de continuum, sendo atividades profundamente interligadas; as mesmas possuem diferentes características que precisam ser observadas. A realização do processo de escrita, como visto na citação acima e discutido ao longo da disciplina, é uma atividade que demanda tempo, organização e a realização de correções. Ao longo da atividade de escrita caberá pensar nos objetivos a que ela se destina e se a mesma está passando uma mensagem clara para seus leitores, demandando uma atividade de pensar e elaborar o que será escrito afim de que se atinjam os requisitos planejados. Já a fala possui uma dinâmica mais rápida que na maioria das vezes não demanda tanto planejamento e as correções são feitas ao longo do próprio processo. O objetivo da fala é estabelecer uma comunicação e a mesma pode ser adequada conforme o público a quem se destina e qual a sua proposta.

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