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Direito e Economia - Gabriel Matheus Vieira

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1 
 
 
 
 
Universidade Estadual do Paraná - Campus de Apucarana 
 
 
 
 
 
Aluno: Gabriel Matheus Vieira 
E-mail: gmathevieira@gmail.com 
Número tel: (43) 99921-2722 
 
 
 
 
 
-Atribuições exercidas por um profissional na área da Economia, e suas 
normas de conformidade com a legislação pertinente. 
 
-Interdisciplinaridade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
APUCARANA 
2021 
mailto:gmathevieira@gmail.com
2 
 
 
 
SUMÁRIO: 
 
1. Introdução................................................................................................p. 03 
2. Atribuições exercidas por um profissional na área da Economia............p. 03 
2.1 Estudo e análise de mercado financeiro e de capitais e derivativos......p.03 
2.2 Perícia Econômico-Financeira................................................................p.03 
2.3 Setor público...........................................................................................p.04 
2.4 Orientação em comercio exterior.......................................................... p.05 
2.5 Planejamento Estrategico..........................................................................p. 05 
2.6 Economia Agroindustrial.........................................................................p. 05 
2.7 Elaboração da viabilidade econômica de projetos..................................p. 05 
2.8 Entre outras profissões.......................................................................... p. 06 
3.0 O que é Interdisciplinaridade..................................................................p. 06 
4.0 Interdisciplinaridades entre o Direito e a Economia................................p. 06 
5.0 Referências utilizadas............................................................................ p. 08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Com base em pesquisas e ensinamentos do curso superior de Ciências 
Econômicas da UNESPAR, Campus de Apucarana, matéria de “Instituições de Direito para 
a Economia”, refere-se o trabalho sobre possíveis atribuições, profissões, suas normas na 
área da Economia e interdisciplinaridade com o Direito. 
Também contido no trabalho está uma análise sobre o que seja interdisciplinaridade 
e como se dão as interdisciplinaridades entre o direito e a economia. 
 
2. Atribuições exercidas por um profissional na área da Economia. 
 
As seguintes profissões a serem citadas, juntamente com suas normas, áreas de 
atuação, suas devidas formações acadêmicas necessárias, todas são reconhecidas pelo 
Conselho Regional de Economia (Corecon), que atua sob sua jurisdição com as 
atribuições de organizar e manter o registro profissional dos economistas em seus 
respectivos estados. 
 
2.1. Estudo e análise de mercado financeiro e de capitais e 
derivativos. 
 
O economista que deseja seguir carreira na área do mercado financeiro, deve ter 
em mente que os termos exigidos de competência, não necessariamente vistos somente 
na faculdade, mas construídos à base de estudos de educação formal, uma demanda de 
macroeconomia, de finanças, de matemática, de programação, e, até mesmo, 
conhecimento de direito. Então, é uma atuação bastante complexa, que engloba pessoas 
das mais diferentes formações. 
Com atuação podendo ser voltada em bancos, corretoras, seguros, distribuidores e 
no mercado financeiro das empresas. Nos bancos, ele acompanha a conjuntura 
econômica, realiza estudos de mercado para identificar novos clientes e avalia a 
concorrência, o planejamento e a programação empresarial frente aos planos 
econômicos. No setor financeiro, ele elabora e acompanha fluxos de caixa, orçamentos 
de investimentos e de despesas correntes, propõe e analisa projetos e ainda mantém 
contato com órgãos públicos para informá-los sobre questões relativas à empresa. 
O Economista está apto a trabalhar com mercado de títulos e valores imobiliários, 
que abrange corretoras e distribuidoras, agentes autônomos de investimento, corretores e 
autônomos de empresas de participação. Já no leasing ele trabalha em atividades 
financeiras típicas, para definir a vida útil dos bens e o perfil para a realização dos 
financiamentos. 
 
2.2. Perícia Econômico-Financeira 
 
4 
 
No campo da perícia econômica, que examina os fatos e situações econômico-
financeiras, podemos citar a análise da evolução de dívidas, empréstimos de curto e 
longo prazo, avaliação de empresas, lucros cessantes, danos emergentes e cálculos de 
liquidação de sentença trabalhista. Essas demandas, bem como tudo que havia em 
relação a cálculos, eram tratadas antigamente como Pericias Contábeis. Hoje, com a 
evolução das relações econômico-financeiras, a legislação atualizou e definiu a Perícia no 
Novo Código de Processo Civil (CPC) e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) como 
Perícia Técnica. 
O economista formado está apto a fazer pericias, tanto judicial, quanto extrajudicial 
e assistência técnica, mediação e arbitragem, em matéria de natureza econômico-
financeira, incluindo cálculos de liquidação e também podendo atuar como Perito do Juízo 
ou Assistente Técnico de uma das partes e tem como função elaborar um trabalho 
técnico-científico da demanda para analisar as prováveis causas que deram origem às 
questões econômico-financeiras. A área de atuação do Economista Perito pode ser na 
Justiça do Trabalho, na Justiça Federal, na Justiça Cível, bem como nas Câmaras de 
Arbitragem, Mediação e Conciliação. 
A sua formação deverá permitir a análise e identificação das principais correntes do 
pensamento para que tenha compreensão das mudanças e transformações que aconteça 
na sociedade. Deve ter conhecimento de microeconomia e macroeconomia, estatística, 
econometria, economia monetária, matemática financeira, finanças corporativas, bem 
como matérias relacionadas ao direito, ou seja, os conhecimentos adquiridos no âmbito 
acadêmico deverão ser utilizados para a elaboração do Laudo ou Parecer. A formação do 
economista é o diferencial em sua atuação no Judiciário, pois, através de seu 
conhecimento, pode interpretar e projetar as demandas com um viés econômico-
financeiro, possibilitando à Justiça informações claras a respeito do impacto econômico-
financeiro das diferentes demandas. 
 
2.3. Setor público 
 
O profissional economista que deseja seguir no setor público, tem grande missão em 
mãos, já que é uma das principais áreas para uma boa fluidez da economia no pais. 
Também é necessária uma boa visão macroeconômica, já que o estado necessita disso a 
nível federal, estadual ou municipal. O profissional atuante nesse seguimento tem como 
missão analisar as finanças e divulgar o resultado, o que gera um impacto no ambiente 
político e social de toda uma sociedade. Cinco áreas merecem destaque: são elas: 
planejamento, orçamento, financiamento, análise da conjuntura econômica e assessoria 
geral. 
Esses profissionais analisam as consequências econômicas de cada decisão 
político-econômica tomada e atuam no planejamento de projetos futuros. Nos setores 
municipais e estaduais, os economistas trabalham nas secretarias de Planejamento, 
Finança ou Fazenda, em órgãos setoriais e em bancos estatais. Já no carácter estadual, 
a maior parte deles se encontra nos ministérios do Planejamento de Fazenda, no Banco 
Central, nos setores econômicos dos demais gabinetes, empresas públicas mistas e 
autarquias. 
 
 
5 
 
 
 
2.4. Orientação em Comércio Exterior 
 
O economista também tem capacitação para atuar no comercio exterior. Sua 
função é analisar e diagnosticar as economias de outros países, e fazer gráficos e 
esquemas comparativos com a situação econômica brasileira, tanto para trazer coisas 
novas a economia brasileira, quanto também identificar possíveis áreas de investimento e 
comercio, descobrir oportunidades de investimentosque passam desapercebidas, dar 
consultoria às empresas estrangeiras sobre o processo de privatização brasileiro e outros. 
O economista é, nesta área, um pesquisador de mercado. Alguns dos pré-
requisitos que este profissional tem são formação cultural sólida, com ênfase em História 
Contemporânea e Geografia, domínio da língua inglesa, conhecimentos de recursos de 
informática, visão ampla de mercado para aferir cotações de preços, custos, câmbios, 
além de ter de ficar atento ao mercado de ações das principais bolsas mundiais. Ele ainda 
desenvolve uma percepção aguçada para entender o lado econômico que se esconde 
nas sombras das decisões políticas. 
 
2.5. Planejamento Estratégico 
 
A maioria das empresas elabora regularmente um planejamento estratégico. Esse 
planejamento determina o crescimento da empresa e as ações que serão tomadas nos 
próximos anos. Um planejamento estratégico bem estruturado exige a participação de um 
economista, que contribui com avaliações de risco e de oportunidades de investimento. Ele 
pode apontar também o tempo de retorno do investimento e os aspectos econômicos variáveis 
deste planejamento. 
O economista pode ainda avaliar se a empresa deve redirecionar seu foco de atuação, 
investir ou comprar outras empresas, se deve aumentar as vendas, impulsionar ou reagir ao 
mercado entre outros. 
 
2.6. Economia Agroindustrial 
 
O setor de agroindústria é um dos principais contribuintes para o PIB do nosso país. 
Nesse ramo, o economista acompanha e analisa o mercado, ajudando a definir preços e custos 
dos produtos e matérias geradas. 
Análises de competitividade, oportunidades, agroindustriais, definição de custos e 
preços, mercados de manufaturados (indústria), produção agrícola, preços nacionais e 
internacionais, concorrência, nichos de mercado, desempenho de bolsas de mercadorias, 
situação de colheitas, demandas por commodities no Brasil e no resto do mundo são 
algumas das atividades da assessoria dos economistas nestes setores. 
O economista está atento a questões como o desempenho do agrobusiness, das 
bolsas de mercadorias, situação das colheitas e demanda por commodities no Brasil e no 
resto do mundo. Este profissional tem sido muito procurado para acompanhar a conjuntura 
do País e desenvolver estudos e projetos setoriais para agroindústrias e agrobusiness. 
 
2.7. Elaboração da Viabilidade Econômica de Projetos 
 
O Economista verifica se a elaboração de um determinado projeto é ou não viável. 
Ele deverá assinar como responsável técnico por todo projeto de investimento. Desta forma, 
6 
 
o economista é responsável pelo estudo de mercado e comercialização, estudos de custos 
e receitas, de tamanho ou escala do projeto. 
Também faz parte da função dele avaliar as fontes financeiras, a análise da 
localização do projeto, a estruturação do fluxo de caixa e da capacidade de pagamento, 
além da apuração dos índices econômico-financeiros, dentre eles, margem de lucro, 
rentabilidade sob investimentos e receita. Os projetos podem ser: final (é mais amplo); e 
viabilidade (é uma espécie de pré-projeto) ou ainda para financiamento. 
 
2.8. Entre outras profissões 
 
A área de trabalho do ramo econômico é bem amplo, contendo várias outras possíveis 
profissões, fora as citadas a cima, tais outras como: 
 
 Desenvolvimento de Projetos de Infraestrutura 
 
 Orientação Financeira 
 
 Elaboração de Estudos Mercadológicos 
 
 Consultoria e Assessoria 
 
 Professor 
 
 Arbitragem 
 
 Análise de Conjuntura Econômica e Pesquisas 
 
 Consultoria em Fusão, Aquisição e Incorporação de Empresas 
 
3.0 O que é Interdisciplinaridade. 
 
A interdisciplinaridade, segundo o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, diz de 
algo “que estabelece relações entre duas ou mais disciplinas ou ramos de conhecimento” 
ou “que é comum a duas ou mais disciplinas”. 
Ou seja, o conceito diz da integração entre duas ou mais disciplinas ou áreas do 
conhecimento para um fim comum. É uma abordagem metodológica que integra 
conceitos, teorias e fórmulas na tentativa de compreender o objeto de estudo como um 
fenômeno sistêmico. 
 
4.0 Interdisciplinaridades entre o Direito e a Economia. 
 
O Direito e a Economia possuem diferenças que dificultam o diálogo entre 
profissionais de cada área, entretanto, a relação entre as disciplinas pode ser visualizada 
em diversas questões, pois os sistemas jurídicos ocasionam reflexos nos fatores que 
determinam o desempenho econômico e, assim, quanto aos temas que possuem efeitos 
socioeconômicos, mostra-se a abordagem multidisciplinar, a qual propicia a eficiência 
econômica e o desenvolvimento social. 
7 
 
A união entre Direito e Economia surgiu na América do Norte, e foi caminhando 
para diversas outras partes do mundo. A relação entre os mesmos tornou-se notória nos 
Estados Unidos, inclusive as disciplinas tornando-se frequentemente presente em grades 
curriculares uma das outras, em diversas universidades. O fato com o tempo deixou de 
ser presente somente no pais americano, agora também é realidade em diversos outros 
países. Um exemplo disso, é a universidade Unespar, a qual se dirige esse trabalho, o 
curso de Ciências Econômicas da mesma, conta com a matéria de “Instituições de Direito 
para a Economia”. 
Na sua essência o Direito é verbal, hermenêutico, almeja a justiça e analisa 
questões sob o enfoque da legalidade. A Economia, por sua vez, embora também verbal, 
é primordialmente matemática, almeja ser científica e examina questões tendo em vista o 
custo (SALAMA, 2008, p. 49). 
Todavia, consoante Bruno Meyerhof Salama, o Direito e a Economia apresentam 
pontos comuns, pois ambos procuram solucionar problemas de coordenação, estabilidade 
e eficiência na sociedade (2008, p. 49). 
Preceitos jurídicos relativos aos custos do processo litigioso, normas legais e 
constitucionais acerca da responsabilidade civil, direitos de propriedade e direitos 
contratuais, influenciam o crescimento econômico e constituem apenas alguns exemplos 
da relação entre o Direito e a Economia. 
A globalização, também caracterizada pelo processo de integração econômica 
internacional que envolve contratos e regulamentações, ressalta a necessidade de 
integração entre as disciplinas. Em razão da concorrência no mercado internacional 
desencadeada pela globalização, o Direito, ao regulamentar a produção de bens e a 
prestação de serviços, e a Economia, ao buscar formas ou modelos econômicos 
adequados a um melhor desempenho diante da competição, encontram-se em 
progressivo intercâmbio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
5.0 Referências Utilizadas. 
 
https://www.mundovestibular.com.br/cursos/economia-areas-de-atuacao-do-economista 
 
http://corecon-es.org.br/economista/areas-de-atuacao/ 
 
http://www.coreconrs.org.br/economia-em-dia/1576-o-economista-e-o-mercado-
financeiro.html 
 
http://www.coreconrs.org.br/economia-em-dia/288-a-pericia-economico-financeira.html 
 
https://www.ciadeestagios.com.br/carreira-areas-economia/ 
 
https://www.guiadacarreira.com.br/carreira/o-que-faz-um-economista/ 
 
https://educacaointegral.org.br/glossario/interdisciplinaridade/ 
 
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-107/a-relacao-entre-o-direito-e-a-
economia/amp/ 
 
SALAMA, Bruno Meyerhof. O que é “direito e economia”. In: TIM, Luciano Benetti 
(Org.). Direito & economia. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008. 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.mundovestibular.com.br/cursos/economia-areas-de-atuacao-do-economista
http://corecon-es.org.br/economista/areas-de-atuacao/
http://www.coreconrs.org.br/economia-em-dia/1576-o-economista-e-o-mercado-financeiro.html
http://www.coreconrs.org.br/economia-em-dia/1576-o-economista-e-o-mercado-financeiro.html
http://www.coreconrs.org.br/economia-em-dia/288-a-pericia-economico-financeira.html
https://www.ciadeestagios.com.br/carreira-areas-economia/
https://www.guiadacarreira.com.br/carreira/o-que-faz-um-economista/
https://educacaointegral.org.br/glossario/interdisciplinaridade/https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-107/a-relacao-entre-o-direito-e-a-economia/amp/
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-107/a-relacao-entre-o-direito-e-a-economia/amp/
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