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CIRURGIA PEDIÁTRICA - 3. Fimose

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CIRURGIA PEDIÁTRICA Mayara Suzano dos Santos – T XIV A 
 6º Semestre – 2021.2 
1 
 
 
Patologias em Cirurgia 
Pediátrica 
Disciplina de Cirurgia Pediátrica 
FASM 
MAYARA SUZANO DOS SANTOS 
TURMA XIV A 
6º Semestre – 2021.1 
CIRURGIA PEDIÁTRICA Mayara Suzano dos Santos – T XIV A 
 6º Semestre – 2021.2 
2 
 
FIMOSE 
EPIDEMIOLOGIA ETIOLOGIA FISIOPATOLOGIA 
95% das crianças 
possuem aderências 
ao nascimento → 
90% regride aos 3 
anos 
Fimose: 8% 
crianças 6-7 anos; 
6% dos 10-12 anos; 
1% dos 16-17 anos 
Primária = 
fisiológica 
Secundária = 
patológica 
Adquirida: 
balanopostites 
ou fissuras 
Congênita: aderências balano-prepuciais fisiológicas já ao nascimento que não regridem até os 3 anos e não permitem a exposição da 
glande 
Adquirida: 
▪ Manobras forçadas para exteriorização da glande em pacientes com fimose → fissuras e, posteriormente, fibrose cicatricial; 
▪ Algumas doenças (DM, trauma, prostite, doença dermatológica) também podem causar infecções (balanopostites) e fissuras → evolui 
com fibrose e palidez da abertura prepucial 
Parafimose: manobra de tração do prepúcio Grau III de Gardner sem retorna-lo ao local → garroteamento da veia dorsal superficial do pênis 
→ impede o RV peniano → edema → necrose, caso não seja abordado rapidamente 
Megaprepúcio: excesso de pele prepucial associado a fechamento do meato → quando o pct urina, esta urina fica retida dentro do prepúcio 
 
QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
Sinais e sintomas: na maioria dos casos, a fisiológica e algumas 
patológicas é assintomática 
▪ Postite (inflamação prepúcio) e balanite (inflamação da 
glande) + secreção purulenta 
▪ Dor 
▪ Sangramento se manobra forçada inadequada 
▪ Formação de smegma 
▪ Disúria ou retenção urinária 
▪ Ereção dolorosa 
 
Complicações: 
▪ Fissuras por trauma da massagem e evolui com fibrose 
cicatricial 
▪ Parafimose¹ (urgência) → edema → isquemia 
▪ Balanopostite → processo infeccioso do pênis (bacteriano) 
▪ Infeccção urinária 
 
Megaprepúcio: 
▪ Penis embutido 
▪ Balonamento do prepúcio durante micção resolvido 
apenas com ordenha manual 
Impossibilidade de exteriorizar 
a glande, devido a estenose do 
meato prepucial 
 
Classificação²: existem 3, mas 
nenhuma delas diferencia a 
congênita da adquirida 
▪ Grau III → pode evoluir 
para uma parafimose 
 
Dx diferencial: 
▪ Encurtamento do freio 
balano prepucial (ereção 
dolorosa, sangramento se 
rompimento) 
▪ Acolamento balano 
prepucial → descola-se 
sozinho, descamação de 
células epiteliais com cisto 
Fisiológica: necessário esclarecimento dos familiares quanto a ausencia de 
risco de doença e quanto aos cuidados (tração delicada e higiene) 
▪ Cirurgia só é indicada em caso de balanopostite ou ITU recorrentes 
 
Clínico: Corticoide tópico → massagear 3x/dia por 45 dias para pacientes Grau 
I e II (fisiológicas) sem fibrose → melhora praticamente 100% dos casos 
 
Cirúrgico: indicado para fimose com fibrose, principalmente Grau III (↑ risco de 
complicação) e IV 
▪ Postectomia clássica³ (circuncisão) → resscção da pele para exposição 
completa da glande após 2 anos 
▪ Postectomia com plastbell³ (indicado até os 9-10 anos) → colocação de 
anel plástico entre a glande e prepúcio, remove-se o excesso prepucial 
acima do dispositivo mantendo o prepúcio tracionado → cai em 14 dias 
▪ Em alguns casos pode ser necessário realizar frenulectomia e/ou 
metroplastia em associação a plastia de prepúcio 
 
Parafimose: 
▪ Manobra¹ para empurrar a glande e o sangue através do anel fibrótico 
▪ Se não funcionar, necessário anestesia e incisão 
CIRURGIA PEDIÁTRICA Mayara Suzano dos Santos – T XIV A 
 6º Semestre – 2021.2 
3 
 
FIMOSE 
DETALHES IMPORTANTES: 
 MORFOLOGIA DO PREPÚCIO 
O pênis é recoberto por uma pele redundante, denominada prepúcio, que normalmente se estende 1 cm além da 
glande, aproximadamente, e tem como função proteger o meato uretral e a glande do pênis. 
O revestimento epitelial escamoso do prepúcio interno é contíguo com a glande do pênis, resultando nas 
aderências circunferencialmente normais entre a camada interna do prepúcio e o epitélio glabro da glande do 
pênis. De modo geral, a separação do prepúcio da glande do pênis ocorre por descamação e começa no final da 
gestação, mas permanece incompleta na maioria dos bebês do sexo masculino ao nascer. Após o nascimento, 
o crescimento peniano e a ereção fisiológica auxiliam no processo de descamação e na formação de pérolas 
queratinizadas entre as camadas, o que afrouxa as aderências e permite a retração da pele prepucial. 
 
 
QUADRO 1. Parafimose 
Situação de emergência cirúrgica caracterizada pelo 
prepúcio retraído com um anel fibrótico constritivo 
localizado ao nível do sulco balano-prepucial 
 
 
CIRURGIA PEDIÁTRICA Mayara Suzano dos Santos – T XIV A 
 6º Semestre – 2021.2 
4 
 
FIMOSE 
DETALHES IMPORTANTES: 
 
FIGURA 2. Classificações da Fimose 
 
3. VÍDEO PARA ESTUDO: Postectomias 
Postectommia com Plastibel: https://www.youtube.com/watch?v=ZcUTrJFfXaA 
Postectomia Clássica:https://www.youtube.com/watch?v=4xN1Qfp6RuU 
https://www.youtube.com/watch?v=ZcUTrJFfXaA
https://www.youtube.com/watch?v=4xN1Qfp6RuU
CIRURGIA PEDIÁTRICA Mayara Suzano dos Santos – T XIV A 
 6º Semestre – 2021.2 
5 
 
REFERÊNCIAS: 
MAKSOUD, João Gilberto. Cirurgia pediátrica/ vol II. [S.l: s.n.], 2003.

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