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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO Estudo fenológico de uma população arbórea em uma área de Caatinga do alto sertão sergipano Gabriel Alves Hougaz Orientador: Cláudio Sérgio Lisi São Cristóvão Agosto de 2021 Gabriel Alves Hougaz Estudo fenológico de uma população arbórea em uma área de Caatinga do alto sertão sergipano Projeto de Qualificação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ecologia e Conservação da Universidade Federal de Sergipe como requisito parcial para obtenção do título de Mestre. Orientador Cláudio Sérgio Lisi São Cristóvão Agosto de 2021 Sumário Lista de figuras ________________________________________________________ 4 Resumo ______________________________________________________________ 5 Introdução ____________________________________________________________ 6 Dendroecologia e fenologia ____________________________________________ 8 Objetivos _____________________________________________________________ 9 hipóteses ____________________________________________________________ 10 Metodologia _________________________________________________________ 10 Área de estudo______________________________________________________ 10 Indivíduos de Cedrela odorata estudados _________________________________ 13 Fenologia__________________________________________________________ 13 Incremento radial ___________________________________________________ 14 Cronograma de execução _______________________________________________ 16 Referências Bibliográficas ______________________________________________ 17 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Mapa de localização do município de Canhoba - SE ..................................... 11 Figura 2. Mapa de localização da área de estudo evidenciando a fazenda Zé da Mata .. 12 Figura 3. A) Aspecto geral da vegetação dentro do fragmento. B) Estrada de acesso ao fragmento.................................................................................................................... 13 Figura 4. Aspecto da copa de C. odorata em diferentes estádios fenológicos. A) Copa desprovida de folhas no auge da estação seca. B) Copa totalmente preenchida no auge da estação chuvosa com folhas completamente expandidas (fenofase de folhas adultas). . 14 Figura 5. A) Detalhes da faixa dendrométrica. B) Dendrômetro instalado no diâmetro à altura do peito (DAP). ................................................................................................. 15 RESUMO Estudos ecológicos da flora permitem conhecer a biodiversidade, as interações entre as plantas e com o ambiente, bem como compreender as alterações antrópicas. Algumas áreas da ciência se relacionam muito bem com estes temas, como a fenologia, a anatomia vegetal e os anéis de crescimento das plantas. A fenologia permite observar o ciclo de vida e as fenofases ocorrentes nas plantas. A anatomia vegetal descreve o organismo e relaciona a formação dos anéis de crescimento com as reações externas dos vegetais, como as trocas foliares. Neste estudo, o foco será na atividade cambial, que permite a formação dos anéis de crescimento. Todas estas áreas se interagem e possibilitam informações interdisciplinares importantes sobre as populações e/ou comunidades vegetais. Com o objetivo de aplicar estas áreas do saber para entender uma comunidade vegetal de caatinga e suas interações com o ambiente, será montada uma área experimental em uma propriedade particular no município de Canhoba (SE) que mantém um fragmento florestal de caatinga bem preservado e rico em espécies arbóreas. De janeiro/2020 a janeiro/2022, será avaliada a fenologia com observações visuais das árvores e o incremento em circunferência dos troncos de Cedrela odorata com dendrômetros permanentes, sendo realizados campos mensais nos meses de seca e quinzenais nos períodos de chuva, nos quais serão feitos registros das trocas foliares, floração, frutificação e dispersão de sementes. O índice de Fournier será empregado como técnica de estudo fenológico. Serão feitos registros do incremento radial dos trocos das árvores através de faixas dendrométricas. O índice de área foliar (IAF) também será empregado como análise da resposta da população de Cedro às variáveis climáticas. Estas análises servirão para comprovar que as árvores de cedro da região de estudo produzem anéis de crescimento anuais. Comparações dos resultados com o clima (precipitação, temperatura e evapotranspiração) também serão realizadas. Estes resultados interdisciplinares permitirão conhecer e caracterizar como esta população arbórea reage ao longo da vida das plantas às questões ambientais que influenciam em seus crescimentos, ampliando o conhecimento sobre a ecologia da flora do nordeste brasileiro. PALAVRAS-CHAVE: Meliaceae; neotropical; dendroecologia; INTRODUÇÃO A fenologia em seu conceito clássico, pode ser definida como estudo da ocorrência de fenômenos biológicos repetitivos, suas causas de ocorrência relacionadas às forças seletivas bióticas e abióticas e sua interrelação entre fases caracterizadas por esses eventos, numa mesma e em espécies diferentes (Lieth 1974). De modo mais simplificado, pode ser compreendida como estudo das diferentes fases de crescimento e desenvolvimento dos organismos. No caso das plantas, tanto sua fase vegetativa como a germinação, emergência, crescimento da parte aérea e das raízes, quanto sua fase reprodutiva, floração, frutificação e maturação. Em sua obra Philosophia Botanica, Linneu (1751) apresentou os primeiros métodos de compilação de calendários fenológicos, contendo anotações sobre emergência de brotos foliares, floração, frutificação e abscisão foliar. O conhecimento da fenologia dos vegetais é de grande importância em vários aspectos. Dentre suas principais aplicações destacam-se a regeneração e reprodução das plantas (Mantovani et al. 2004, Antunes et al. 2008, 2010), organização temporal dos recursos disponíveis dentro das comunidades (Agostini & Sazima 2003), melhor entendimento da interrelação animal-planta e história de vida dos animais, que são dependentes das plantas para alimentação (Morellato 1991, Siquieroli 2016). Eventos fenológicos e fatores abióticos possuem uma forte relação (Janzen 1967). Em regiões temperadas, variações sazonais na temperatura constituem o principal fator que determina o controle do crescimento e desenvolvimento das árvores (Rauber 2010). Em regiões tropicais, o principal fator que influencia no desenvolvimento e crescimento do vegetal é a precipitação anual, ou seja, a alternância das estações úmidas e secas (Opler et al. 1976). Outro fator abiótico que parece influenciar a emissão de folhas e flores, é o fotoperíodo e a intensidade luminosa. Wright & van Schaik (1994) apresentaram algumas evidências que o elemento luz foi um grande precursor da regulação fenológica de plantas tropicais. Alguns autores afirmam que variações nas temperaturas são irrelevantes, visto que, a variação não é tão significativa se comparada a regiões temperadas (Huxley & Eck 1974, Pereira et al. 1989). Fatores endógenos como a genética, também possui extrema relevância se tratando do ciclo de vida do vegetal (Huxley & Eck 1974, Pereira et al. 1989), em que plantas de mesma espécie podem emitir brotos ou crescer mais que outras, em um mesmo local (Rowe 1964). Nos dias atuais, além de ser uma importante ferramenta para aplicação de práticas silviculturais e agronômicas, o estudo fenológico também é considerado um dos melhores parâmetros para estudos ecológicos. Isto porque auxilia na caracterização e conhecimento da dinâmica de ecossistemas florestais (Morellato & LeitaoFilho 1992), interações de elementos bióticos e abióticos e devidas funções das espécies dentro da comunidade (Lieth 1974). Apesar de sua grande importância, estudos de comportamentos fenológicos em florestas tropicais é considerado um campo recente da ecologia, pois no passado existia a errônea teoria de que regiões tropicais não possuíam sazonalidade climática. Isto implicaria em padrões fenológicos com menores graus e também a não formação de anéis de crescimento (Jacoby 1989). Entretanto, estudos que ressaltam a relevância dessa abordagem se intensificaram nas últimas décadas, evidenciando que existe sazonalidade climática na região tropical, em menor grau, suficiente para causar diferenciação estacional em comunidades florestais em eventos de floração, frutificação, abscisão e mudança foliar (Jacoby 1989, Morellato & Leitão 1989, Pereira et al. 1989, Tomazello Filho et al. 2000, Engel 2001, Neves & Morellato 2004, Lisi et al. 2008, Lobão 2011). O gênero Cedrela P. Browne, 1756, pertence à família Meliaceae, contendo 8 espécies distribuídas desde o México até a Argentina, das quais 3 ocorrem naturalmente no Brasil, Cedrela odorata, Cedrela fissilis, Cedrela angustifolia (Tomazello Filho et al. 2000). Constitui o gênero neotropical de florestas tropicais úmidas e subtropicais. Seus hábitats costumam ser desde locais drenados e úmidos de planícies, até mesmo terras de grande altitude alcançando até 1200 metros (Tomazello Filho et al. 2000). Espécies do gênero são heliófitas, isto é, dependentes de uma alta disponibilidade de luz, sendo comumente encontradas em florestas em estágio de sucessão secundários (Pennington 1981, Reitz 1984). As espécies são caducifólias, com período de desfolha coincidindo com de dispersão das sementes aladas anemocóricas, sendo a estação seca a mais favorável para dispersão (Morellato & Leitão-Filho 1990). O desenvolvimento e maturação dos frutos se dá geralmente na transição da estação seca para a chuvosa quando há intenso brotamento foliar (Ferraz et al. 1999). No mundo, vários trabalhos foram realizados com espécies arbóreas em florestas tropicais. Destacando os trabalhos realizados na Costa Rica, que comparam o comportamento fenológico de árvores em florestas secas e úmidas (Frankie et al. 1974). Outro que evidencia a precipitação como um gatilho nas fenofases reprodutivas de árvores tropicais (Opler et al. 1976) e também o que avalia a influência do stress hídrico no comportamento fenológico de espécies arbóreas em uma floresta seca (Reich & Borchert 1984). No Brasil diversos estudos de fenologia são realizados abrangendo inúmeros táxons (Neves & Morellato 2004), sendo a região sudeste e sul os locais com maior concentração de trabalhos. Podem ser destacados os trabalhos realizados por Morellato e Leitão (1989), Ferraz et al. (1999), Santos e Takaki (2005) incluindo espécies arbóreas do gênero Cedrela. Dendroecologia e fenologia Para restaurar e regenerar comunidades vegetais, faz-se necessário pôr em prática o conhecimento acerca da ecologia e do crescimento de espécies nativas (Cusatis et al. 2013). Diversos estudos desenvolvidos até o presente com espécies da família Meliaceae, atraíram olhares de produtores e silvicultores devido seu grande valor socioeconômico (Ohashi et al. 1993). Intimamente ligada à fenologia, a dendrocronologia dispõe de métodos e análises dos anéis de crescimento das árvores correlacionando-os com os dados climáticos A dendrocronologia é uma importante ferramenta para detectar mudanças ambientais e climáticas, além de trazer informações preciosas, que levam ao entendimento mais robusto da dinâmica das populações de espécies arbóreas (Rauber 2010). Este tipo de estudo desperta interesses na reconstrução da variabilidade climática, acompanhamento do aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera, poluição entre outros fatores que afetam direta e indiretamente o crescimento das árvores (Roig 2000). Para que anéis de crescimento tenham uma periodicidade, é necessário que haja alternância sazonal dos fatores ambientais de períodos favoráveis para desfavoráveis. A exemplo disto, a sazonalidade dos recursos e condições que influenciam o incremento radial do vegetal (Worbes 1995). Diversos são os métodos de investigação do ritmo de crescimento em espécies tropicais. Além da fenologia, outro método não destrutível também é amplamente utilizado em estudos da periodicidade do crescimento em diâmetro de árvores tropicais em diversos continentes, trata-se da aplicação de fitas de aço inoxidável, mais conhecidas como faixas dendrométricas ou dendrômetros (Détienne 1989, Worbes 1995). Através dos dendrômetros, é possível obter uma medição continua do crescimento em diâmetro dos troncos de espécimes vegetais, tornando capaz a determinação dos períodos de atividade cambial durante o tempo e sua relação com a sazonalidade climática (Botosso & Vetter 1991, Botosso & Tomazello Filho 2001). Durante muitos anos, autores defendiam o ponto de vista de que espécies tropicais não possuíam anéis de crescimento aparentes, devido à grande constância das condições ambientais e recursos naturais nos trópicos (Jacoby 1989). No entanto, essa ideia foi sendo dissolvida ao longo das últimas décadas com estudos que comprovam a formação de anéis de crescimento anuais em espécies florestais de clima tropical (Junk et al. 1989, Worbes 1995, Worbes & Junk 1999, Tomazello Filho et al. 2000). A prática inadequada de manejo de um espécime vegetal ocasionado pela falta de conhecimento do desenvolvimento e crescimento do mesmo, tem um profundo efeito negativo na estrutura e dinâmica da comunidade florestal local. Isto pode, muitas vezes ser irreversível aos danos causados por estas práticas irresponsáveis (Lobão 2011). A dendrocronologia junto à fenologia são grandes aliadas na tomada de decisões direcionada ao manejo florestal eficiente e sustentável, e quanto ao melhor método silvicultural a ser utilizado. Isto se deve a grande facilidade ao acesso de informações como idade, taxa de crescimento das árvores, épocas de grande contribuição ecológica como a dispersão, dinâmica temporal dos recursos disponibilizados pelas plantas e entre vários outros (Roig 2000, Tomazello Filho et al. 2000, Lisi et al. 2008). OBJETIVOS Obtenção de informações acerca das manifestações fenológicas em árvores de Cedro em fragmento preservado de Caatinga no município de Canhoba. Como objetivos específicos, pretende-se: Analisar a relação entre as manifestações fenológicas com sazonalidade climática em região de Caatinga no estado de Sergipe; Investigar a periodicidade do crescimento radial no lenho das espécies de árvores estudadas e dos fatores que a influenciam; Analisar a influência do incremento radial e da fenologia na formação dos anéis de crescimento da espécie na região de estudo. HIPÓTESES H1: A estacionalidade da precipitação é o principal fator de gatilho para incremento radial, fenologia e formação anual dos anéis de crescimento dos indivíduos de Cedrela odorata na Caatinga Em regiões tropicais, onde a variação de temperatura e fotoperíodo são muito baixas, a precipitação anual, assim como variações na intensidade da luz solar, parece controlar mais fortemente o crescimento e reprodução de árvores (Alvim 1964). METODOLOGIA Área de estudo O estudo será conduzido em uma área experimental localizada dentro de uma propriedade particular no município de Canhoba SE, nas coordenadas 10° 7'56.50"S e 37° 3'23.42"O (Figura 1), nomeada “Fazenda Zé da mata”, que mantém um fragmento florestal de caatinga bem preservado e rico em espécies arbóreas (Figura 2 e 3). Este município se encontra a 132km de distância da capital sergipana, Aracaju. Figura 1. Mapa de localização do município de Canhoba - SE Sergipe Figura 2. Mapa de localizaçãoda área de estudo evidenciando a fazenda Zé da Mata Figura 3. A) Aspecto geral da vegetação dentro do fragmento. B) Estrada de acesso ao fragmento. Indivíduos de Cedrela odorata estudados A população consiste em indivíduos adultos com fustes retos e sem bifurcações ou deformidades aparentes. As árvores apresentam alturas superiores a 12 metros, ocupando o estrato emergente da floresta e DAP (diâmetro à altura do peito) médio de 120.46cm. Foi feita a seleção de 15 indivíduos que ocorrem ao longo de um transecto para o estudo do comportamento fenológico e do crescimento do tronco e atividade cambial durante todo o período de coleta de informações. Fenologia Durante todo o período de coleta de dados, janeiro/2020 até agosto/2021, foi acompanhado o comportamento fenológico de todos os 15 indivíduos de C. odorata selecionados. O monitoramento é feito de forma mensal nos períodos de baixa pluviometria e quinzenal nos períodos de alta pluviometria. A observação é realizada por visualização direta a olho nu das copas das árvores. As fenofases vegetativas investigadas são brotamento foliar, abscisão foliar e presença de folhas jovens, adultas ou senescentes (Figura 4). As fenofases reprodutivas constam floração e frutificação (dispersos ou fechados). A B Figura 4. Aspecto da copa de C. odorata em diferentes estádios fenológicos. A) Copa desprovida de folhas no auge da estação seca. B) Copa totalmente preenchida no auge da estação chuvosa com folhas completamente expandidas (fenofase de folhas adultas). Para a análise matemática das fenofases, é realizada uma avaliação quantitativa através do índice de intensidade de Fournier (Bencke & Morellato 2002), estimando intervalos percentuais de 25% para cada fenofase. Índices de 0 a 4 (0 = ausência da fenofase; 1 = 1-25%; 2 = 26-50%; 3 = 51-75%; 4 = 76-100%) O Percentual de intensidade de Fournier é calculado por meio do somatório dos índices de Fournier dos indivíduos em cada uma das fenofases, dividido pelo máximo valor possível. Incremento radial Para o acompanhamento do crescimento em espessura dos troncos de 15 indivíduos de C. odorata, foram utilizadas faixas dendrométricas permanentes de aço inoxidável A B com escala graduada em milímetros e nônio com precisão de leitura de 0,2 mm. Todas elas são tracionadas nos troncos das árvores por uma mola de aço inoxidável, dispostas no tronco das mesmas, numa altura de DAP média de 1,30m da base do tronco (Figura 5). As faixas dendrométricas foram instaladas 3 meses antes da coleta dos primeiros dados, no intuito das faixas se acomodarem aos troncos das árvores, evitando dilatações do metal. A coleta de dados foi realizada toda vez em que foram feitas as coletas de informações fenológicas. Figura 5. A) Detalhes da faixa dendrométrica. B) Dendrômetro instalado no diâmetro à altura do peito (DAP). A B CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Atividades 2020 2021 2022 M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A Realização de disciplinas X X X X X X X X X X X X Revisão da literatura X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Definição da área de estudo X Coleta de dados X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Compilação de dados X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Análise de dados X X X X X Redação da dissertação X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Tirocínio X X X X Qualificação da dissertação X Defesa da dissertação X REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Agostini, K., & Sazima, M. 2003. Plantas ornamentais e seus recursos para abelhas no campus da Universidade Estadual de Campinas, Estado de São Paulo, Brasil. Bragantia, 62(3), 335–343. DOI: 10.1590/S0006-87052003000300001 Alvim, P. de T. 1964. Periodicidade do crescimento das árvores em climas tropicais., pp. 479–495 Porto Alegre. Antunes, L. E. C., Gonçalves, E. D., Ristow, N. 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Alguns Aspectos Sobre A Periodicidade e Taxa de Crescimento Em 8 Espécies Arbóreas de Floresta de Terra Firme (Amazonia)., 3(2), 163–180. Cusatis, A. C., Trazzi, P. A., Júnior, M. D., & Higa, A. R. 2013. Dendroecologia de Cedrela fissilis na Floresta Ombrófila Mista. Version 75. Pesquisa Florestal Brasileira, 33(75), 287–297. DOI: 10.4336/2013.pfb.33.75.474 Détienne, P. 1989. Appearance and Periodicity of Growth Rings in some Tropical Woods. IAWA Journal, 10(2), 123–132. DOI: 10.1163/22941932-90000480 Engel, V. L. 2001. Estudo fenológico de espécies arbóreas de uma floresta tropical em Linhares, ES. Ferraz, D. K., Artes, R., Mantovani, W., & Magalhães, L. M. 1999. Fenologia de árvores em fragmento de mata em São Paulo, SP. Revista Brasileira de Biologia, 59(2), 305–317. DOI: 10.1590/S0034-71081999000200013 Frankie, G. W., Baker, H. G., & Opler, P. A. 1974. Comparative Phenological Studies of Trees in Tropical Wet and Dry Forests in the Lowlands of Costa Rica. 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