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Relatório de Anatomia

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Universidade Paulista UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
Lucimar dos Santos Nunes 
RA 0440232 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia 
Relatório de Anatomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sorocaba 
2021 
 
Lucimar dos Santo Nunes 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia 
 
Relatório de Anatomia 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Paulista UNIP 
 Laboratório de Anatomia 
 Polo Èdem 
 
 
 
 
 
 
Sorocaba 
25/09/2021 
 
Sumario páginas 
Introdução ----------------------------------------------------------------------------- 03 
Aparelho locomotor ----------------------------------------------------------------- 04 
sistema esquelético e sistema articular 
Sistema muscular e sistema cardiovascular --------------------------------- 05 
Sistema respiratório e sistema digestório ------------------------------------- 06 
Tabela esqueleto humano --------------------------------------------------------- 07 
Imagem do crânio e esqueleto humano --------------------------------------- 08 
Articulações: articulações fibrosas ---------------------------------------------- 09 
Articulação cartilaginosa ----------------------------------------------------------- 10 
Articulação sinovial ----------------------------------------------------------- 11 á 12 
Resultados e Discussão 
Sistema muscular tabela ---------------------------------------------------- 13 á 22 
Imagem do sistema cardiovascular --------------------------------------------- 23 
Imagem sistema circulatório ------------------------------------------------------ 24 
Imagem sistema respiratório ----------------------------------------------------- 25 
Imagem sistema digestório ------------------------------------------------------- 26 
Referencias --------------------------------------------------------------------------- 27 
 
 
 
 
 
Introdução 
 Nas aulas de anatomia podemos aprender como o corpo humano funciona, na 
aula pratica de laboratório vimos peças anatômicas sintéticas e biológicas assimilando 
todo conteúdo visto no vídeo aulas, textos complementares, atlas de anatomia, tudo isso 
acompanhado de um roteiro para identificarmos toda a anatomia humana desde o 
aparelho locomotor que envolve ossos, articulações e músculos até sistema 
cardiovascular, respiratório e digestório e tudo que evolve e mantem a sobrevida de um 
ser humano. 
Vimos que no corpo humano podemos encontrar aproximadamente 206 ossos podendo 
variar de acordo com a idade, e são divididos em esqueleto axial e esqueleto 
apendicular. 
Articulações são responsáveis pela junção dos ossos no nosso corpo, que são formadas 
por articulações fibrosas e cartilagíneas e sinoviais. 
Ainda falando de aparelho locomotor não podemos esquecer dos músculos que está 
frequentemente agregado ao sistema esquelético. No corpo humano podemos 
encontrar três tipos de músculos: músculos não estriados (músculos lisos), músculos 
estriado esqueléticos e músculos estriado cardíaco. Que podem também ser 
classificados por músculos voluntários e involuntários. 
Na segunda aula de laboratório vimo o sistema cardiovascular, respiratório e sistema 
digestório. Começando pelo coração que é um órgão responsável pelo 
impulsionamento do sangue para todo o corpo através de contrações rítmicas, ele é 
um órgão muscular que está localizado logo acima do diafragma entre os pulmões 
levemente para o lado esquerdo, o coração é revestido pelo pericárdio e internamente 
existem três camadas chamadas de epicárdio, miocárdio, endocárdio. Na sua parte 
interior é dividido em quatro: átrio direito, ventrículo direito, átrio esquerdo e ventrículo 
esquerdo. O sistema respiratório é formado por um par de pulmões e alguns órgãos 
que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares constituído por 
fossas nasais boca, faringe, laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos onde 
ocorre a hematose. 
Já o sistema digestório tem a função de absorver nutrientes e distribuir esses 
nutrientes para todo o corpo, e eliminar resíduos não absorvidos pelos intestinos. Ele é 
formado por boca, faringe, esôfago, estomago, intestino grosso, intestino delgado, 
anus e órgãos anexos: pâncreas e fígado. 
 
 
 
 3 
4 
 
 
 
 
Aparelho locomotor 
Sistema esquelético 
O esqueleto humano é uma estrutura resistente, viva e flexível que tem dentre suas 
funções sustentar e proteger tecidos e órgãos do corpo. 
O esqueleto humano está didaticamente dividido em duas grandes partes: 
• Esqueleto axial com 80 ossos, sendo formado por: entre crânio e face com o 
total de 22 ossos. O Hioide. O tórax representado pelo esterno e pelas costelas, 
com o total de 12 pares de costelas, sendo 7 pares de costelas verdadeiras, 3 
pares de costelas falsas, 2 pares de costelas flutuantes. Coluna vertebral é 
formada por 33 vértebras, sendo 7 vértebras cervicais, 12 vértebras torácicas, 5 
vértebras lombares, 5 vértebras sacrais, e de 3 a 5 vértebras coccígeas. 
• Esqueleto apendicular com 126 ossos, sendo composto por membros superiores 
e inferiores. 
 Membros superiores são formados pelos ossos do braço, antebraço e da mão. 
 Membros inferiores são formados pelos ossos da coxa, perna e do pé. 
 E cinturas que é o elo entre o esqueleto axial e esqueleto apendicular, sendo 
formada por cintura escapular (escápula e clavícula), e cintura pélvica composta pelos 
ossos do quadril, sacro e cóccix formando a pelve óssea. 
 
Sistema articular 
 O sistema articular são formados por articulações ou junturas que estão diretamente 
responsáveis por realizar diversos movimentos de vários segmentos do nosso corpo. E 
são classificadas por articulações fibrosas e cartilagíneas e sinoviais. 
 
• As fibrosas podem ser de quatro tipo: a sutura, a sindesmose, a gonfose e 
esquindilese 
• Cartilagíneas podem ser de dois tipos: a sincondrose e a sínfise 
• Sinoviais são os tipos de articulação mais comum no organismo humano, e são 
compostos por dez elementos: espaço articular (sinovial), superfície da 
articulação, cartilagem de revestimento da articulação, capsula articular, líquido 
sinovial, ligamento intra articular, ligamento extra articular, o menisco medial e 
lateral (só existe no joelho), disco articular, lábio ou orla. 
 
 
5 
 
 
Sistema muscular 
Os músculos são estruturas anatômicas de formas e comprimentos variáveis, 
formadas por miócitos e que se inserem nos ossos através de tendões, são 
caracterizados pelas contrações e relaxamento, onde essas ações movimentam parte 
do corpo, inclusive os órgãos internos. No corpo humano podemos encontrar três tipos 
de músculos: músculos não estriados (músculos lisos), músculos estriado esqueléticos 
e músculos estriado cardíaco. Que podem também ser classificados por músculos 
voluntários e involuntários. 
• Músculos não estriado (músculos lisos): são encontrados nas paredes das 
vísceras ocas e tubulares como vasos sanguíneos, estômagos e intestinos, e 
são músculos involuntários. 
• Músculos estriados esqueléticos: estão fixados aos ossos através de cordões 
fibrosos, denominados tendões. São responsáveis por diversas atividades como 
levantar objetos, andar ou correr, e são os únicos músculos voluntários do corpo. 
• Músculos estriados cardíacos: é um tipo especializadode músculo que forma a 
parede do coração que pode ser chamado de miocárdio, é um músculo 
involuntário como o músculo liso e estriado como o músculo esquelético. 
 
Sistema Cardiovascular 
O sistema cardiovascular ou respiratório é formado pelo sangue, coração e 
vasos sanguíneos. São responsáveis pelo transporte de oxigênio e nutrientes 
para todas as partes do corpo. O coração é o órgão responsável pelo 
impulsionamento do sangue para todo o corpo, graças as suas contrações 
rítmicas. Ele é um órgão muscular e está localizado logo acima do diafragma 
entre os dois pulmões. Externamente, o coração é revestido pelo pericárdio, uma 
membrana serosa e que possui em seu interior uma substancia que é o 
sistema responsável pelo transporte que mantem lubrificada. Internamente o coração 
possui três camadas: 
• epicárdio, camada mais externa e o reveste superficialmente; 
• miocárdio, formado por tecido estriado cardíaco 
• endocárdio. revestimento mais interno, formado por tecido conjuntivo e 
epitelial. O coração tem na sua parte interior quatro divisões :átrio direito, átrio 
esquerdo, ventrículo direito e ventrículo esquerdo. Entre os átrios e 
ventrículos existem valvas que impedem o retorno do sangue para a cavidade 
anterior. Entre o átrio e ventrículo direito, temos a valva tricúspide. Entre o 
átrio e ventrículo esquerdo temos a valva mitral. Na saída do ventrículo direito 
6 
 
 
há a valva pulmonar, e na saída do ventrículo esquerdo há a valva aórtica. 
Juntas, pulmonares e aórtica são chamadas de valvas semilunares. 
No percurso completo da circulação, o sangue passa duas vezes pelo coração. 
Essas circulações são chamadas de pequena e grande circulação. A grande 
circulação é o percurso do sangue do coração até todas as células e vice e versa. 
A pequena circulação consiste no percurso do sangue que sai do coração até os 
pulmões e vice e versa. 
Os vasos sanguíneos estão por todo o corpo por onde ocorre a circulação do 
sangue. São formados por uma rede de artérias e veias que se ramificam e 
terminam em capilares. No transporte do sangue temos as artérias, as veias e 
os capilares. As artérias são vasos maiores e resistentes que transportam o 
sangue do coração para as outras partes do corpo. As artérias se ramificam pelo 
corpo formando as arteríolas e terminando nos capilares...As veias são vasos 
que transportam o sangue de volta dos tecidos para o coração. São mais finas 
que as artérias. 
Sistema respiratório 
Responsável por conduzir o ar para dentro e para fora do corpo fazendo a troca 
gasosa, formado por um par de pulmões e alguns órgãos que conduzem o ar para 
dentro e para fora das cavidades pulmonares constituído por fossas nasais, boca, 
faringe, laringe além da epiglote, traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos onde 
ocorre a hematose. O ar inicialmente entra pelas fossas nasais onde é umedecido, 
aquecido e filtrado. Ele então segue para a faringe, posteriormente para laringe e para 
a traqueia. A traqueia ramifica-se em dois brônquios dando acessos aos pulmões. O ar 
segue, então, dos brônquios para os bronquíolos e finalmente chega aos alvéolos 
pulmonares. Nos alvéolos ocorrem as trocas gasosas, um processo também 
denominado de hematose. O oxigênio presente no ar que chega até os alvéolos 
dissolve-se na camada que reveste essa estrutura e difunde-se pelo epitélio para os 
capilares localizados em torno dos alvéolos. No sentido oposto ocorre a difusão de gás 
carbônico. 
Sistema digestório 
É um sistema formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos 
e glândulas que participam da digestão. São formados por boca, faringe, esôfago, 
estomago, intestino grosso, intestino delgado, anus e órgãos anexos: pâncreas e 
fígado. O alimento entra pela boca ocorrendo a mastigação misturando a salivas 
facilitando a ação das enzimas, a língua movimenta o alimento empurrando em 
direção da garganta onde passa pela laringe que se dirige ao esôfago canal que liga a 
7 
 
 
faringe ao estomago, o estomago é uma bolsa de parede muscular que liga o esôfago 
ao intestino delgado, sua função principal e a digestão de alimentos. O alimento se 
mistura ao suco gástrico, passando por um esfíncter muscular chamado de piloro que 
vai para o intestino delgado onde ocorre a maior parte da digestão. Intestino delgado é 
dividido em três regiões: duodeno, jejuno e íleo, a digestão ocorre predominantemente 
no duodeno onde atua o suco pancreático produzido pelo pâncreas que contém 
diversas enzimas digestivas e também tem a bile que é produzida no fígado e 
armazenada na vesícula biliar (os sais biliares tem ação detergente) e nas primeiras 
porções do jejuno e íleo onde ocorre a absorção de nutrientes, os nutrientes 
absorvidos passam ao fígado para serem distribuídos para o resto do organismo. No 
intestino grosso ocorre a absorção de água, as glândulas da mucosa do intestino 
grosso secretam muco que lubrificam o bolo fecal facilitando seu trânsito e eliminando 
as fezes pelo anus que é fechado por um musculo que o rodeia chamado esfíncter 
anal, onde sua abertura ocorre para eliminação fecal. As contrações musculares 
ocorridas na digestão são chamadas de movimento peristálticos. 
 
Esqueleto humano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esqueleto Axial 
 
 
 
Crânio e face 
frontal, parietal, occipital, esfenoide 
temporal, lâmina do etmoide (nariz septo nasal), 
mandíbula, maxilar zigomáticos, palatinos, nasais 
concha nasal inferior, lacrimais e vômer, hioide, e 
ossículos da orelha: bigorna, martelo e estribo. 
Região 
Tórax 
12 pares de costela sendo elas: 7 delas verdadeira que se 
conectam diretamente ao osso esterno, 3 falsas 
conectadas através de cartilagens às costelas anteriores, 
2 flutuantes (ossos aéreos) 
Coluna 
Vertebral 
 
Formada por 33 vertebras sendo: 7 cervicais, 12 
torácicas, 5 lombares, 5 sacras, 5 cóquis 
 
Cintura 
Escapular 
 
Escapula 
Clavícula 
 
 
Membros 
Fêmur, patela, tíbia, fíbula, tarso: tálus, calcâneo, 
cuboide, navicular, cuneiformes (medial, intermédio, 
lateral), metatarso (halux proximal, medial, distal) 
8 
 
 
Inferiores 
 
Cintura Pélvica 
 
 
Ílio, pubes e ísquio 
 
 
Crânio 
 
 Esqueleto humano 
 
9 
 
 
 
 
 
Articulações 
Articulações fibrosas 
Também chamada de articulações sólidas. Nestas articulações o elemento que se 
interpõe aos ossos que se articulam é o tecido conjuntivo fibroso. Encontramos este 
tipo de articulação na sua maioria no crânio, exceto a ATM (Articulação 
Temporomandibular). Os estudos nos mostram que a mobilidade nestas articulações é 
significativamente reduzida, embora o tecido conjuntivo interposto confira uma discreta 
flexibilidade ao crânio. Podemos ainda encontrar três tipos de articulações fibrosas, 
que são as suturas, as gonfoses e a sindesmose. 
 
 
10 
 
 
 
 
11 
 
 
 
Articulações cartilaginosas 
Articulações Cartilaginosas (anfiartroses): nestas articulações o tecido que se interpõe 
é cartilaginoso. Nas anfiartroses os ossos são unidos por cartilagem que permite 
pequenos movimentos nestas articulações, por isso conhecida como articulações de 
movimentos limitados. Podemos encontrar dois tipos de articulações cartilaginosas: as 
sincondroses e sínfises. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Articulação cartilaginosa, semimóvel (sínfise púbica, e sincondrose) 
 
 
Articulação sinovial 
Articulações Sinoviais (diartroses): a maioria das articulações do corpo é do tipo 
sinovial. Nestas articulações as superfícies articulares dos ossos são recobertas por 
uma cartilagem e unidas por ligamentos revestidos por uma membrana sinovial. Em 
alguns casos estas articulações podem ser divididas completamente ou não por um 
disco ou menisco articular, cuja periferia se mantém contínua com a cápsula fibrosa, 
enquanto suas faces livres estão cobertas por membranasinovial. 
Classificação das articulações sinoviais quanto à forma e movimento 
12 
 
 
 Descreveremos aqui neste tópico os movimentos e formas das articulações. Sabemos 
que o movimento das articulações sinoviais depende essencialmente da forma das 
suas superfícies que entram em contato e dos meios de conexões que podem limitá-
lo. As articulações dependentes desses fatores podem realizar movimentos de um, 
dois ou três eixos. 
 Vejamos primeiro a classificação quanto ao movimento e em seguida quanto à forma. 
 • Articulação Monoaxial: esta articulação realiza movimentos apenas em torno de um 
eixo, chamado de um grau de liberdade. Neste tipo de articulação apenas flexão e 
extensão são permitidas. Existem duas variedades nas quais o movimento é uniaxial: 
gínglimo ou em dobradiça e trocoide ou em pivô. 
• Articulação Biaxial: diz-se articulação biaxial quando esta realiza movimentos em 
torno de dois eixos, chamado de dois graus de liberdade. São as articulações que 
realizam flexão, extensão, abdução e adução. Existem duas variedades de 
articulações biaxiais que são as articulações condilar e selar. 
● Articulação Triaxial: diz-se articulação triaxial quando esta realiza movimentos em 
três eixos, chamado de três graus de liberdade. São as articulações que realizam além 
de extensão, flexão, adução e abdução, também permitem o movimento de rotação. 
Existe uma variedade nesta articulação, onde o movimento é multiaxial, chamada de 
articulação esferoide ou enartrose. 
• Articulação Condilar: é constituída por uma superfície articular ovoide ou condilar 
onde se encaixa em uma cavidade elíptica de modo a permitir os movimentos de 
extensão, flexão, adução, abdução e circundução, ou seja, realiza todos os 
movimentos articulares, menos rotação axial. 
 • Articulação Selar: as faces articulares dessa articulação apresentam-se 
reciprocamente côncavo-convexas e permitem os mesmos movimentos das 
articulações condilares. 
 • Articulação Esferoide ou Enartrose: nesta articulação o osso distal é capaz de 
movimentar-se em torno de vários eixos, que tem um centro comum. 
 • Articulação Plana ou Artrodias: esta articulação permite apenas os movimentos 
deslizantes, podemos identificar esta articulação nas articulações dos corpos 
vertebrais e em algumas articulações do carpo e tarso. 
 
Estruturas das articulações móveis 
 Podemos citar como estruturas das articulações móveis, os ligamentos, as cápsulas 
articulares, os discos e meniscos, as bainhas sinoviais dos tendões e as bolsas 
sinoviais. 
13 
 
 
• Ligamentos: ligamentos são junções de tecidos conjuntivos e estão entre os ossos 
com a finalidade de ajudar a estabilizar as articulações. São maleáveis, flexíveis, muito 
resistentes e elásticos para permitir perfeita liberdade de movimento. 
• Cápsula Articular: apresenta-se como uma membrana conjuntiva que envolve as 
articulações sinoviais e tem formato de bolsa. Composta por duas camadas: a 
membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna). A membrana fibrosa 
externa, também chamada de cápsula fibrosa é mais resistente e pode estar reforçada 
em alguns pontos por feixes fibrosos, que formam os ligamentos capsulares, 
responsáveis por aumentar sua resistência. 
Mas internamente está a membrana sinovial, onde forma um sulco fechado 
denominada cavidade sinovial. É extremamente vascularizada e inervada sendo 
encarregada da produção de líquido sinovial. Alguns autores descrevem a sinóvia 
como uma verdadeira secreção, enquanto outros dizem que é um ultra infiltrado do 
sangue, mas certo que contém ácido hialurônico, o que lhe confere viscosidade 
necessária na sua função lubrificadora. 
• Discos e Meniscos: estruturas fibrocartilaginosas são encontradas em diversas 
articulações sinoviais, interpostos nas superfícies articulares. Assim como a sinóvia, os 
meniscos também têm sua função questionada, alguns anatomistas afirmam que estas 
estruturas serviriam para melhorar a adaptação das superfícies que se articulam, 
outros afirmam que os meniscos são destinados a receber fortes pressões, agindo 
como potentes amortecedores. 
• Bainha Sinovial dos Tendões: estas estruturas facilitam o deslizamento dos tendões 
que passam através de túneis fibrosos e ósseos. 
• Bolsas Sinoviais (Bursa): são aberturas localizadas no tecido conjuntivo entre os 
músculos, tendões, ligamentos e ossos. Apresentam-se como sacos fechados de 
revestimento sinovial. Sua função é facilitar o deslizamento de músculos ou de 
tendões sobre uma proeminência óssea ou ligamentosa. 
 
Resultados e Discussão 
Sistema muscular 
 
Músculos da 
mimica facial 
e mastigação 
Origem Inserção Ação Inervação 
14 
 
 
M. levantador 
do lábio 
superior 
Margem infraorbital Metade lateral do lábio 
superior 
Levanta o lábio superior N. Facial (Vll) 
M. abaixador 
do lábio 
inferior 
Base da mandíbula Lábio Inferior Abaixa o lábio inferior N. Facial (Vll) 
 
 
 
M. Bucinador 
Processos 
alveolares das 
regiões molares 
superior (maxila) e 
inferior (mandíbula - 
linha obliqua) 
Ângulo da boca Mantém a bochecha 
distendida durante a 
abertura e fechamento 
da boca. Retrai o ângulo 
da boca e comprime a 
mandíbula contra os 
dentes 
N. Facial (Vll) 
M. Risório Fáscias massetérica 
e parotídea 
Ângulo da boca Retrai o ângulo da boca N. Facial (Vll) 
M. Masseter: 
parte profunda 
(menor) 
Margem inferior e 
medial do arco 
zigomático 
Tuberosidade 
massetérica do ramo da 
mandíbula (face lateral) 
Eleva a mandíbula com 
maior potência, também 
potrui ligeiramente a 
mandíbula 
N. Mandibular, 
ramo do nervo 
trigêmeo (V) 
M. Masseter: 
parte 
superficial 
(maior) 
Margem inferior do 
osso zigomático até 
a metade do arco 
zigomático 
M. Temporal Linhas temporais e 
fossa temporal 
Crista temporal do 
processo coronóide da 
mandíbula (face medial) 
Eleva e retrai 
ligeiramente a mandíbula 
N. Mandibular, 
ramo do nervo 
Trigêmeo (V) 
M. Pterigoide 
medial 
Face medial da 
lâmina lateral do 
processo pterigoide 
do osso esfenoide 
Tuberosidade pterigoide 
do ângulo da mandíbula 
(face medial) 
Eleva a mandíbula e 
desloca ligeiramente 
para frente 
N. Mandibular, 
ramo do nervo 
Trigêmeo (V) 
M. Pterigoide 
lateral superior 
Superfície 
infratemporal da asa 
maior do osso 
esfenoide 
Disco articular ATM Contração bilateral: 
protração da mandíbula 
N. Mandibular, 
ramo do nervo 
Trigêmeo (V) 
15 
 
 
M. Pterigoide 
lateral inferior 
Face lateral da 
lâmina lateral do 
processo pterigoide 
Fóvea pterigoide do 
processo condilar da 
mandíbula 
Contração unilateral: 
desloca o mento para o 
lado oposto ao da 
contração 
N. Mandibular, 
ramo do nervo 
Trigêmeo (V) 
Músculos do 
Pescoço 
Origem Inserção Ação Inervação 
M. Digástrico 
ventre anterior 
Tendão 
intermediário do m. 
digástrico 
Fossa digástrica da 
mandíbula 
Abaixar e retrair o mento. 
Caso o ventre posterior 
estiver fixo, ajuda na 
flexão posterior da 
cabeça; A contração dos 
dois ventres levanta osso 
hióide 
N. milohióide, 
ramo do nervo 
trigêmeo (V) 
M. Digástrico 
ventre superior 
Fossa (incisura) 
digástrica do 
processo mastoide 
do osso temporal 
Tendão intermédio do m. 
digástrico 
N. Facial (Vll) 
M. Estilo - 
Hioideo 
Processo estilo – 
hioideo do osso 
temporal 
Corpo do osso hioide Puxa o osso hioide para 
trás e para cima 
N. Facial (Vll) 
M. Omo – 
Hioideo ventre 
posterior 
Margem superior da 
escápula, 
medialmente á 
incisura da escápula 
Tendão intermédio do m. 
omo - hioideo 
 
 
Traciona poster 
inferiormente o osso 
hioide 
 
 
N. Hipoglosso 
(Xll) 
M. Omo – 
Hioideo ventre 
anterior 
Tendão intermédio 
do m. omo - hioideo 
Margem inferior do corpo 
do osso hioide 
M. 
Esternocleido
mastóideo 
Fascículo 
esternal 
Face anterior do 
manúbrio do esterno 
Processo mastóidee 
linha nucal superior 
 
Contração unilateral: 
rotação lateral da 
cabeça; 
 
Contração bilateral: 
flexão posterior da 
cabeça; 
 
 
 
Parte espinhal 
do nervo 
acessório 
 
M. 
Esternocleiido
mastóideo 
Fascículo 
clavicular 
Face superior da 
clavícula 
Processo mastóide 
(fascículo 
cleidomastóideo) e linha 
nucal superior (fascículo 
cleido-occipital) 
16 
 
 
 
M. Trapézio 
 
Linha nucal superior 
Processos 
espinhosos de Cti a 
C7 
 
Terço lateral da clavícula 
 
Traciona a escápula para 
cima 
 
Parte espinhal 
do nervo 
acessório 
Músculo do 
Tórax e 
Tronco 
Origem Inserção Ação Inervação 
 
 
Latíssimo do 
dorso (grande 
dorsal) 
Processo espinhoso 
das 6 últimas 
vertebras torácicas, 
fáscia toracolombar, 
crista ilíaca, 3-4 
últimas costelas 
Sulco intratubercular do 
úmero 
Estende e aduz úmero, 
roda medialmente 
(traciona o braço e 
ombro; abaixa o ombro) 
N. toracodorsal 
(ramo ventral, 
C6, C7 eC8) 
 
 
 
 
Romboides 
maior e menor 
Menor: ligamento da 
nuca a processo 
espinhoso C7-T1 
Maior: processos 
espinhosos das T2 a 
T5, ligamentos 
supraespinhais 
Borda medial da 
escápula a partir do nível 
da espinha até o ângulo 
inferior 
Retrai a escápula e roda 
para abaixar a cavidade 
glenóide, fixa á escápula 
a parede toráxica 
N. dorsal da 
escápula (ramo 
ventral C4 e 
C5) 
Peitoral maior Cabeça clavicular: 
fase anterior da 
metade medial da 
clavícula 
Cabeça 
esternocostal: fase 
anterior do manúbrio 
e esterno, seis 
cartilagens costais 
superiores 
Cabeça abdominal: 
aponeurose m. 
obliquo externo 
Crista do tubérculo maior 
do úmero 
Aduz e roda 
medialmente e flete o 
braço leva a escápula 
para frente e para baixo; 
isoladamente a cabeça 
clavicular flete o braço; 
cabeça esternocostal 
estende 
N. peitoral 
lateral e medial 
(C5 e C6-
cabeça 
clavicular; C7, 
C8 e T1-
cabeça 
esternocostal), 
ramos dorsais 
dos nervos 
espinhais 
17 
 
 
Peitoral menor Faces laterais das 2º 
a 5º costelas, 
próximas das suas 
cartilagens costais 
Borda medial e face 
superior do processo 
coracoide da escápula 
Estabiliza a escápula 
deslocando-a para baixo 
e para frente contra a 
parede torácica, eleva es 
costelas quando a 
escápula está fixa 
N. peitoral 
lateral e medial 
(C8 e T1) 
Serrátil 
anterior 
Faces externas das 
laterais das costelas 
(da 1º a 8º) 
Face anterior da borda 
medial da escápula, 
desde o ângulo superior 
até o inferior 
Protai (deslizamento 
superolateral sobre a 
caixa torácica), fixa a 
escápula contra a parede 
torácica, roda a 
escápula, traciona 
anteriormente a cavidade 
glenóide para cima 
durante a elevação do 
membro superior 
N. subclávio 
(C5 e C6) do 
tronco superior 
do plexo 
braquial 
Transverso do 
abdome 
Ligamento inguinal, 
fáscia lombar, 
cartilagens das seis 
últimas costelas, 
crista ilíaca 
Linha alba, crista púbica Compressão do 
conteúdo abdominal 
N. intercostais 
(T7, T12) e L1 
Reto do 
abdome 
Crista e sínfise 
púbicas 
Processo xifoide e 
cartilagens da 5º a 7º 
costela 
Flexiona e rota a região 
lombar da coluna 
vertebral; fixa e abaixa 
as costelas, estabiliza a 
pelve durante a 
locomoção aumenta 
preção intra-abdominal 
N. intercostais 
(T6 ou T7 a 
T12) 
Oblíquo 
externo do 
abdome 
Superfície externa 
das oitos costelas 
inferiores 
A maioria das fibras 
insere-se anteriormente 
através de uma ampla 
aponeurose na linha 
alba; algumas na crista e 
tubérculo púbicos e 
crista ilíaca 
Quando os dois oblíquos 
externos contraem 
simultaneamente, 
auxiliam o reto do 
abdome na flexão na 
coluna vertebral e na 
compressão da parede 
N. intercostais 
(T7, T12) 
18 
 
 
Oblíquo 
interno do 
abdome 
Fáscia lombar, crista 
ilíaca e ligamento 
inguinal 
 
Linha alba, crista púbica, 
últimas três ou quatro 
costelas, margem costal 
abdominal e aumento da 
pressão intra-abdominal; 
agindo individualmente, 
auxilia os músculos do 
dorso na rotação e flexão 
lateral do tronco; usado 
na rotação oblíqua 
N. intercostais 
(T7, T12) e L1 
Músculos dos 
membros 
superiores 
Origem Inserção Ação Inervação 
M. deltoide Acrômio e espinha 
da escápula, terço 
lateral da clavícula e 
envolve e inserção 
do trapézio 
Tuberosidade deltoidea 
do úmero 
Ação conjunta: Abdução 
do ombro; Porção 
anterior: flexão e rotação 
medial do braço; Média: 
abdução do braço até a 
horizontal; Posterior: 
extensão e rotação 
lateral do braço 
N. axilar (C5 e 
C6) 
M. 
supraespinal 
Fossa supraespinal 
da escápula 
Parte superior do 
tubérculo maior do 
úmero 
Estabiliza a articulação 
do ombro, ajuda a 
prevenir o deslocamento 
inferior do úmero, 
abdução do braço 
N. supra 
escapular 
M. infraespinal Fossa infraespinal 
da escápula 
Tubérculo maior do 
úmero, posterior a 
inserção do supraespinal 
Ajuda a manter a cabeça 
do úmero na cavidade 
glenoidal, estabilizando a 
articulação do ombro, 
realiza a rotação lateral 
do úmero 
N. 
supraescapular 
M. redondo 
menor 
Margem lateral da 
superfície dorsal da 
escápula 
Tubérculo maior do 
úmero, inferior a 
inserção do infraespinal 
Realiza as mesmas 
ações do m. infraespinal, 
aduz o braço 
N. axilar 
M. redondo 
maior 
Superfície posterior 
da escápula no 
ângulo inferior 
Sulco Inter tubercular do 
úmero, seu tendão de 
Realiza a extensão no 
sentido póstero-medial, 
rotação medial e adução 
N. 
subescapular 
19 
 
 
inserção funde-se com o 
do latíssimo do dorso 
do úmero; é sinergista do 
latíssimo do dorso 
inferior (C6 e 
C7) 
M. 
subescapular 
Fossa subescapular 
da escápula 
Tubérculo menor do 
úmero 
Principal rotador medial 
do úmero; é auxiliado 
pelo peitoral maior; ajuda 
a manter a cabeça do 
úmero da cavidade 
glenoidal, estabilizando 
assim a articulação do 
ombro 
N. 
subescapulares 
(C5 e C7) 
M. bíceps 
braquial 
Cabeça curta: 
processo coracoide; 
cabeça longa: 
tubérculo 
supragleinodal; o 
tendão da cabeça 
longa passa 
internamente na 
cápsula e no sulco 
Inter tubercular do 
úmero 
Via um tendão comum 
na tuberosidade do rádio 
Flexiona a articulação do 
cotovelo e supina o 
antebraço, essas ações 
ocorrem 
simultaneamente; é um 
fraco flexor do braço 
N. musculo-
cutâneo (C5 e 
C6) 
M. tríceps 
braquial 
Cabeça longa: 
tubérculo 
infraglenoidal da 
escápula; cabeça 
lateral: região 
superior da diáfise 
do úmero; cabeça 
medial: região 
posterior da diáfise 
do úmero, distal ao 
sulco do nervo radial 
Via um tendão comum 
no olecrano da ulna 
É um potente extensor 
do antebraço, 
antagonista dos flexores 
do antebraço, as 
cabeças longas e lateral 
são ativas principalmente 
na extensão contra 
resistência 
N. radial (C6, 
C8) 
20 
 
 
M. braquial Metade distal da 
face anterior do 
úmero 
Processo coronóide e 
tuberosidade da ulna 
Flete o antebraço em 
todas as posições 
N. musculo-
cutâneo 
 
M. 
coracobraquial 
Processo coracoide 
da escápula 
Superfície medial da 
diáfise do úmero 
Flexão e adução do 
úmero; é sinergista do 
peitoral maior 
N. musculo-
cutâneo (C5, 
C6) 
M. pronador 
redondo 
Epicôndilo medial do 
úmero 
Por meio de um tendão 
comum na porção média 
da diáfise do rádio 
Prona o antebraço, é um 
flexor fraco do cotovelo 
N. mediano 
M. pronador 
quadrado 
Quarto distal da face 
anterior da ulna 
Quarto distal da face 
anterior do rádio 
Pronação do antebraço 
nas articulações 
radióulnares proximal e 
distal 
N. interósseo 
anterior e 
mediano 
M. supinador Epicôndilo lateral do 
úmero, ligamento 
colateral radial e 
ulnar, fossa 
supinadora e crista 
da ulna 
Face lateral, posterior e 
anterior do terço 
proximal do rádio 
Supina o antebraço Ramo profundo 
do n. radial 
M. 
braquiorradial 
Cristasupra-
epicondilar lateral na 
extremidade distal 
do úmero 
Base do processo 
estilóide do rádio 
Flexão antebraço e 
pronação da mão 
N. radial 
M. palmar 
longo 
Epicôndilo medial do 
úmero 
Metade distal do 
retináculo dos flexores e 
aponeurose palmar 
Flete a mão e tensiona a 
aponeurose palmar 
N. mediano 
M. flexor radial 
do carpo 
Epicôndilo medial do 
úmero 
Base do 2º osso do 
metacarpo 
Flete e abduz a mão, 
flexão do antebraço 
N. mediano 
M. abdutor 
curto do 
polegar 
Retináculo dos 
flexores e tubérculo 
dos ossos escafóide 
e trapézio 
Face lateral da base da 
falange proximal do 
polegar 
Abduz o polegar e auxilia 
sua oponência 
Ramo 
recorrente do 
n. mediano 
Músculos dos 
membros 
inferiores 
Origem Inserção ação Inervação 
 
21 
 
 
M. glúteo 
máximo 
Ílio, posterior a linha 
glútea posterior, 
face dorsal do sacro 
e cóccix, ligamento 
sacrotuberal 
Trato iliotibial e 
tuberosidade glútea 
Extensão do quadril, 
especialmente a partir do 
quadril fletido 
N. glúteo 
inferior (L5, S1 
e S2) 
M. tensor da 
fáscia lata 
Espinha ilíaca 
anterossuperior, 
parte anterior da 
crista ilíaca 
Trato iliotibial Abdução e rotação 
interna do quadril 
N. glúteo 
superior (L5, 
S1) 
M. periforme Face anterior do 
sacro 
Margem superior do 
trocânter maior do fêmur 
Rotação externa do 
quadril e abdução do 
quadril fletido 
Ramos 
anteriores da 
S1 e S2 
M. gêmeos 
superior 
Espinha isquiática Fossa trocantérica Rotação externa do 
quadril e abdução do 
quadril fletido 
N. para o m. 
obturador 
interno (L5, S1) 
M. gêmeos 
inferior 
Túber isquiático Fossa trocantérica Rotação externa do 
quadril e abdução do 
quadril fletido 
N. para o m. 
quadrado 
femoral (L5, 
S1) 
M. quadrado 
femoral 
Margem lateral do 
túber isquiático 
Crista intertrocantérica 
do fêmur 
Rotação externa do 
quadril 
N. para o m. 
quadrado 
femoral (L5, 
S1) 
M. sartório Espinha ilíaca 
anterosuperior 
Parte superior da face 
medial da tíbia 
Flexão, abdução e 
rotação externa do 
quadril, simultaneamente 
N. femoral (L2, 
L3) 
M. reto-
femoral 
Espinha ilíaca 
anteroinferior 
Tuberosidade da tíbia Extensão do joelho; 
estabilização do quadril; 
ajuda na flexão do 
quadril 
N. Femoral 
 
 
 
M. vasto 
medial 
 
Linha 
intertrocantérica e 
lábio medial da linha 
áspera do fêmur 
 
 
Único tendão que passa 
pela patela e termina na 
tuberosidade e face 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
M. vasto 
intermédio 
Face anterior do 
fêmur 
anterior dos côndilos da 
tíbia 
Extensão da perna N. femoral 
M. vasto 
lateral 
Trocanter maior e 
lábio lateral da linha 
áspera do fêmur 
M. pectíneo Ramo superior do 
púbis 
Linha pectíneo do fêmur, 
inferior ao trocanter 
menor 
Flexão do quadril, auxilia 
na rotação interna do 
quadril 
N. femoral (L2, 
L3) 
M. adutor 
longo 
Corpo do púbis Terço médio da linha 
áspera do fêmur 
Adução do quadril N. obturatório 
(L2, L3, L4) 
M. grácil Corpo e ramo 
inferior do púbis 
Parte superior da face 
medial da tíbia 
Adução, flexão e rotação 
interna do quadril 
N. obturatório 
(L2, L3) 
M. bíceps 
femoral 
Cabeça longa: túber 
isquiático; cabeça 
curta: linha áspera e 
linha supracondilar 
lateral do fêmur 
Cabeça da fíbula Extensão de quadril 
fracamente; flexão de 
joelho; roda 
externamente o joelho 
quando este está fletido 
Cabeça longa: 
divisão tibial do 
n. isquiático 
(L5, S1); 
cabeça curta: 
divisão fibular 
comum do 
nervo isquiático 
(L5, S1) 
M. 
semitendíneo 
Túber isquiático Face medial da parte 
superior da tíbia 
 Extensão de quadril e 
flexão do joelho, roda 
internamente quando 
este se encontra feltido 
 
Divisão tibial do 
n. isquiático 
(L5, S1) 
M. 
semimembran
áceo 
Túber isquiático Parte posterior do 
côndilo medial da tibial 
M. tibial 
anterior 
Côndilo lateral e 
metade superior da 
face lateral da tíbia e 
membrana 
interóssea 
Cuneiforme medial e 
base do 1º metatarso 
Dorsiflexão do tornozelo 
e inversão calcâneo-tala 
N. fibular 
profundo (L4, 
L5) 
M. fibular 
longo 
Cabeça da fíbula e 
dois terços 
superiores da sua 
face lateral 
Base do 1º metatarso e 
cuneiforme medial 
 
Inversão calcâneo-talar e 
fraca flexão plantar do 
tornozelo 
 
N. fibular 
superficial (L5, 
s1, S2) 
23 
 
 
M. fibular curto Dois terços 
inferiores da face 
lateral da fíbula 
Tuberosidade da face 
lateral da base do 5º 
metatarso 
M. fibular 
terceiro 
Terço inferior da 
face anterior da 
fíbula e membrana 
interóssea 
Dorso da base do 5º 
metatarso 
Dorsiflexão do tornozelo 
e auxilia na inversão 
calcâneo-talar 
N. fibular 
profundo (L4, 
L5) 
M. sóleo Face posterior da 
cabeça da fíbula; 
linha para o m. sóleo 
e terço médio da 
margem medial da 
tíbia 
Face posterior do 
calcâneo através do 
tendão calcanear 
Realiza a flexão plantar 
do tornozelo 
independente da posição 
do joelho 
N. tibial (S1, 
S2) 
M. 
gastrocnêmios 
Cabeça lateral: face 
lateral do côndilo 
lateral do fêmur; 
Cabeça medial: face 
poplítea do fêmur, 
superior ao côndilo 
medial 
Face posterior do 
calcâneo através do 
tendão calcanear 
Flexão plantar do 
tornozelo quando o 
joelho é estendido 
N. tibial (S1, 
S2) 
M. flexor longo 
do hálux 
Dois terços 
inferiores da face 
inferior da fíbula; 
parte inferior da 
membrana 
interóssea 
Base da falange distal do 
hálux 
 
Flexão do hálux em 
todas as suas 
articulações; fraca flexão 
plantar do tornozelo 
N. tibial (S2, 
S3) 
 
Sistema Cardiovascular 
O sistema cardiovascular, circulatório e respiratório é formado pelo sangue, coração, 
vasos sanguíneos e pulmões. O coração tem a função de bombear o sangue rico em 
O2 para todo o corpo através da aorta oxigenando todas as células do corpo, esse 
sangue é transportado através de artérias que vão se ramificando no nosso corpo e 
retornam ao coração através de veias esse sistema de leva e traz é chamado de 
circulação sistêmica ou grande circulação. Simultaneamente o pulmão tem a função 
de oxigenar esse sangue através dos alvéolos pulmonares fazendo a hematose 
pulmonar, o sangue rico em Co2 sai do coração para o pulmão através da artéria 
24 
 
 
pulmonar fazendo a troca gasosa e retorna para o coração com o sangue já oxigenado 
através da veia pulmonar, essa circulação é chamada de circulação pulmonar ou 
pequena circulação. 
 
 
 
 
 
Sistema circulatório 
25 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
Sistema respiratório 
O sistema respiratório é formado por um par de pulmões e alguns órgãos que 
conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares constituído por 
fossas nasais boca, faringe, laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos onde 
ocorre a hematose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
Sistema digestório 
O sistema digestório tem a função de absorver nutrientes e distribuir esses nutrientes 
para todo o corpo, e eliminar resíduos não absorvidos pelos intestinos. Ele é formado 
por boca, faringe, esôfago, estomago, intestino grosso, intestino delgado, anus e 
órgãos anexos: pâncreas e fígado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
 
Referencias: 
ANDRADE, Eladio; PEREIRA, Francisco. Livro Anatomia Geral. 1º Edição. 
Sobral, 2015. 
HENRY, Frank. Livro Atlas de Anatomia Humana. 6º Edição. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2014. 
SCHUNKE, Michael; SCHULTE, Erik; SCHUMACHER, Udo. Livro Prometheus 
Atlas de Anatomia. 4º Edição. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2009. 
MARIEB, Elaine N.; HOEHN, Katja. Livro Anatomia e Fisiologia. 3º Edição. 
Santana, Artmed, 2009.

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