ANTIPSICÓTICOS

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Antipsicóticos - Rafael Pinto 1
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Antipsicóticos - Rafael Pinto
Tambem chamados de neurolépticos, antiesquizofrênicos ou tranquilizantes 
maiores
Usados no controle de delírios e alucinações psicóticos
Não são curativos e não eliminam o transtorno crônico do pensamento, mas com 
frequência diminuem a intensidade das alucinações e ilusões, permitindo que a 
pessoa com esquizofrenia conviva em um ambiente de apoio
💡 São medicamento controlados, receituário fica retido na farmácia (Limite de 
commprimidos para 60 dias de tto). Receituário tem validade de 30 dias.
Indicações clínicas
Esquizofrenia
Episódios de mania
Depressões psicóticas
Comportamento de violência impulsiva
Distúrbios de comportamento no parkinson e alzheimer
Esquizofrenia
Principal doença psicótica (1% da população)
Delírios (+)
Alucinações (+)
Alterações do pensamento (+)
Comportamentoanormal, desorganizado (+)
Catatonia (+)
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Retraimento social (-)
Anedonia (-)
Pensamentos negativos (-)
💡 O paciente pode apresenta também déficit cognitivo e distúrbios como 
ansiedade e depressão.
💡 Os sinitomas definidios como positivos e negativos serão importante para a 
farmacoterapia.
Causas
Fatores genéticos + ambientais
Teoria dopaminérgica - Esquizofrenia resultante de uma combinação de 
hiperfunção da dopamina e hipofunção do glutamato. Associada a alterações 
nos receptores dopaminérgicos.
Fisiopatologia
Os diferentes sintomas da esquizofrenia parecem resultar de anomalias em 
diferentes circuitos neuronais
Alterações na via mesolímbica (a projeção neuronal da área tegmental ventral 
(ATV) para o núcleo accumbens, amídala e hipocampo) estão associadas a 
sintomas positivos, enquanto os sintomas negativos estão associados a 
alterações na via mesocortical (a projeção da ATV para áreas do córtex pré-
frontal)
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Típicos, tradicionais ou de 1° geração
Haloperidol; Pimozida; Trifluoperazina; Clorpromazina; Levomepromazine
Mecanismo de ação: Bloqueio de receptores de dopamina (antagonistas), 
bloqueiam preferencialmente os receptores D2 pós-sinápticos (Via 
mesolímbica)
Eficazes no combate dos sintomas positivos (alucinações e delírios)
Efeitos colaterais extrapiramidais: tremores, rigidez muscular, inquietação 
psicomotora e parkinsonismo
Dentre os antipsicóticos tradicionais:
Clorpromazina: Tratamento durante o surto.
Haloperidol: Tratamento de manutenção.
Atípicos ou de 2° geração
Tioridazina; Sulpirida; Clozapina; Risperidona; Fulmarato de queriapina.
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Mecanismo de ação: Bloqueio de receptores dopaminérgicos e 
serotoninérgicos (5-HT2A).
Os efeitos adversos estão associados a sua ligação com receptores 
muscarínicos
Uso em idosos
Manutenção da esquizofrenia
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Usos clínicos dos antipsicóticos
1. Tratamento da esquizofrenia
Os antipsicóticos são considerados o único antipsicótico eficaz contra a 
esquizofrenia
Primeira geração são mais eficazes em tratar os sintomas positivos da 
esquizofrenia
Os antipsicóticos atípicos podem ser eficazes em vários pacientes resistentes 
aos fármacos tradicionais, em especial no combate aos sintomas negativos da 
esquizofrenia
2. Prevenção de náuseas e êmese
Os antipsicóticos antigos (mais comumente a proclorperazina) são úteis no 
tratamento da náusea causada por fármacos
3. Outros usos
Os antipsicóticos podem ser usados como tranquilizantes para lidar com o 
comportamento agitado e incoveniente secundário a outros transtornos
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