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Teoria da Norma Jurídica

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Prévia do material em texto

Teoria da Norma 
Jurídica 
 
As leis podem ser classificadas sob vários critérios sendo 
este um trabalho exclusivamente doutrinário nenhuma 
das classificações apresentadas pelos vários doutrinadores 
será exaustiva e isenta de criticas. Também a categorias 
 
 
básicas em todas as classificações outras são próprias de 
alguns autores de nomenclatura peculiar 
 
Quanto à Fonte 
• Normas costumeiras ou consuetudinárias - São as que 
resultam dos usos e costumes jurídicos. 
 
 
 
 
• Normas jurisdicionais ou jurisprudenciais - São as que 
resultam do processo jurisdicional. 
 
Quanto à Origem 
Legislativa 
 
 
 
 
 
 
Nos países sob estrutura federativa, as leis 
são federais, estaduais e 
municipais. Quanto à hierarquia, podem ser 
ordenadas de acordo com a 
Pirâmide de Hans Kelsen: 
 
 
Quanto à Duração 
 
• As leis temporárias são exceções dentro do 
ordenamento. As leis temporárias deixam de viger 
automaticamente na data nelas fixadas, isto é, o 
advento do termo, que pode estar contido em outra lei. 
 
 
 
• As leis permanentes, que são regra geral no 
sistema, são editadas para vigorar por tempo 
indeterminado, deixando de ter vigência apenas 
mediante outro ato legislativo que as 
revogue, implícita ou tacitamente. 
 
Quanto à Amplitude 
ou Alcance 
 
 
 
Gerais são as leis que disciplinam um número 
indeterminado de pessoas e atingem uma esfera de 
situações genéricas. O Código Civil é um exemplo de 
lei geral. São consideradas especiais as leis que 
regulam matérias com critérios particulares, diversos 
das leis gerais. Apesar de regular fatos sociais sob um 
regime diverso, essas normas não se opõem às normas 
gerais, antes as completam. 
 
 
 
São excepcionais as normas que regem, por modo 
contrário ao estabelecido na lei geral, fatos ou relações 
jurídicas que naturalmente estariam cobertos pela lei 
geral. 
 
Quanto à Força 
Obrigatória 
 
 
(vontade das partes) 
 
• São cogentes ou imperativas as normas que se impõem 
por seu próprio conteúdo, ficando excluído qualquer 
arbítrio ou vontade dos interessados 
 
• São preceptivas, isto é, impõem uma conduta, as 
normas que, por exemplo, obrigam a indenizar 
 
 
quando for causado um dano. Cabe aos interessados 
valerem-se delas ou não. Perante a ausência de 
manifestação das partes, essas normas são chamadas a 
atuar, sendo, então, obrigatoriamente aplicadas pelo 
juiz. 
 
Quanto à Sanção 
 
 
 
• Perfeitas são aquelas normas cuja transgressão 
importa sanção de nulidade ou possibilidade de 
anulação do ato praticado. Assim, por 
exemplo, para a elaboração de testamento 
público, a lei exige os requisitos estabelecidos no 
art. Dentre os requisitos, exige-se a presença de 
duas testemunhas ao ato. Se faltarem essas 
testemunhas, o testamento será nulo. 
• Mais que perfeitas são as normas cuja violação dá 
margem a duas sanções: a nulidade do ato 
 
 
praticado, com possibilidade de restabelecimento 
do ato anterior, e também uma pena ao 
transgressor. A disposição do art. 1.521, VI, do 
Código Civil estabelece que não podem casar as 
pessoas já casadas. A violação desse dispositivo faz 
com que se decrete a nulidade desse casamento , 
sem prejuízo penal do infrator . 
• São menos que perfeitas as normas que trazem 
sanção incompleta ou inadequada. O ato vale, mas 
com sanção parcial, como ocorre na hipótese da 
 
 
viúva ou viúvo que contrai novo matrimônio, tendo 
prole do casamento anterior, não fazendo 
inventário do cônjuge falecido. O novo matrimônio 
será válido, mas perderá a mulher o usufruto dos 
bens dos filhos menores, além de se casar 
obrigatoriamente sob o regime de separação de 
bens . 
• São leis imperfeitas as que prescrevem uma 
conduta sem impor sanção. Exemplo dessa 
modalidade é a que determina prazo de dois 
 
 
meses, a contar da abertura da sucessão, para o 
início do processo do inventário . Santos Justo 
recorda também que as normas constitucionais que 
consagram, por exemplo, direito à segurança social 
e atribuem ao Governo o direito de 
organizar, coordenar e subsidiar o sistema de 
seguridade social são exemplos de normas 
imperfeitas. 
 
 
 
Quanto à plenitude de seu 
sentido 
 
São normas autônomas aquelas que se expressam com um 
sentido completo, ou seja, bastam-se por si mesmas para 
sua compreensão, independendo de outras 
 
 
normas. Assim, por exemplo, é o art. 3o do 
Código Civil, que fixa a incapacidade para os menores de 
16 anos. 
As normas não autônomas não possuem sentido completo 
e, para obter sua perfeita compreensão e 
efetividade, necessitam de outras normas para quais se 
remete o raciocínio. Essa remissão poderá ser 
explícita, quando a lei se refere expressamente a outro 
dispositivo legal, modificando, restringindo ou 
 
 
ampliando o sentido da norma original, ou simplesmente 
completando sua compreensão. Assim, quando o 
art. 6o do Código Civil dispõe que “a existência da pessoa 
natural termina com a morte; presume-se esta, 
quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a 
abertura de sucessão definitiva”, há dois fenômenos 
que devem ser buscados em outras normas nesse 
dispositivo: quando ocorre a ausência, no sentido 
 
 
técnico/jurídico, e quais são as hipóteses em que a lei 
autoriza a abertura da sucessão definitiva. 
 
Quanto à finalidade 
• Preceptiva ou impositiva, é aquela por meio da qual 
determinada consequência jurídica é 
aplicada a uma situação de fato, sem qualquer juízo de 
valor. Por exemplo: se você tem a 
 
 
propriedade sobre determinado imóvel urbano (situação 
de fato), deverá pagar IPTU 
(sanção impositiva). 
• Punitiva ou Proibitiva por sua vez, estabelece uma 
consequência negativa para a 
inobservância de determinada regra jurídica. No exemplo 
acima, imposta a obrigação de 
pagar o IPTU (sanção impositiva), o não pagamento no 
prazo previsto na legislação 
 
 
tributária implica a imposição de uma multa (sanção 
punitiva) e a possibilidade de 
execução forçada de patrimônio do devedor (sanção 
punitiva). 
 
• Premiais, por sua vez, estabelece uma consequência 
positiva para determinados atos, como forma de 
 
 
estimular a sua prática. Ainda no exemplo dado, a 
legislação pode prever que o pagamento à vista do 
IPTU, 
até determinada data, pode implicar desconto no valor 
do imposto. 
• Permissivas Na verdade, as permissões não se 
identificam com nenhum tipo de sanção. Como 
veremos no 
item seguinte, a permissão é ausente de qualquer 
conteúdo jurídico (ou seja, para que você tenha uma 
 
 
permissão, basta que você não tenha uma proibição). No 
entanto, como há diversas normas jurídicas 
permissivas em nossa tradição, a classificação é válida, 
ao menos do ponto de vista didático. 
A norma jurídica também pode dirigir-se apenas a 
diretrizes, intenções e objetivos. 
 
 
 
Princípio geral da 
legalidade 
 
A relação das regras jurídicas com suas respectivas 
sanções pode ser resumida naquilo que é chamado de 
princípio geral de legalidade: tudo aquilo que não é 
 
 
proibido é permitido. 
Até poderia existir uma lei dizendo que determinada 
conduta é permitida .

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