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1 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO 
CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 
E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br 
 
LABORATÓRIO DE ANATOMIA 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
 
O sistema digestório é o sistema do nosso corpo responsável pela condução dos 
alimentos, pela quebra deles em partículas menores e então absorção dos seus 
nutrientes. Para tanto, além de seus órgãos componentes, existem glândulas anexas 
capazes de secretar substâncias que facilitem todo esse processo. Para além disso, 
também é através do sistema digestório que o material não digerido é excretado. 
 
1. COMPOSIÇÃO 
 
• Cavidade oral: está relacionada, principalmente, com a ingestão, mastigação e 
apreciação dos alimentos, que são manipulados pela língua; 
 
• Faringe: é a parte expandida superior do sistema digestório, posterior às cavidades 
nasal e oral e à laringe, sendo contínua com o esôfago na sua parte dista; 
 
• Esôfago: responsável pela condução do alimento da faringe até o estômago; 
 
• Estômago: realiza numerosas funções, incluindo o armazenamento temporário de 
nutrientes ingeridos, quebra mecânica de alimentos sólidos e digestão química de 
proteínas; 
 
• Duodeno: corresponde à parte proximal do intestino delgado; 
 
• Jejuno e Íleo: são o sítio terminal de digestão dos alimentos, absorção de nutrientes 
e secreção endócrina; 
 
• Intestino grosso: é um tubo especializado na absorção hídrica de resíduos não 
digeríveis para a formação de fezes semissólidas; 
 
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LABORATÓRIO DE ANATOMIA 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
• Glândulas anexas, como o fígado, pâncreas e glândulas salivares: desempenham 
papel que vão desde a funções endócrinas até a digestão. 
 
2. CAVIDADE ORAL 
 
A cavidade oral é a porção do nosso corpo que atua, principalmente, na ingestão, 
na mastigação e no processo de apreciação dos alimentos, que são manipulados pela 
língua. Estende-se desde os lábios e bochechas (externamente) até os arcos 
palatoglossos (internamente), a partir de onde ela se continua com a faringe (que vemos 
na parte de Trato Respiratório Superior). 
Essa cavidade ainda é delimitada: a) por um teto formado pelo palato, que ainda 
é subdividido em um palato duro e um palato mole; b) por um assoalho, que fica abaixo 
da parte móvel da língua e acima dos músculos milo-hióideos, sendo recoberto pela 
mucosa oral; e, por fim, c) por paredes laterais, as quais são constituídas pelas 
bochechas e pelos espaços retromolares. 
Além disso, é importante saber que a cavidade oral pode ser dividida em 2 
partes: o vestíbulo da boca e a cavidade própria da boca 
 
2.1. VESTÍBULO DA BOCA 
 
O vestíbulo é uma fenda em formato de ferradura que se encontra entre os 
dentes, a gengiva, os lábios e as bochechas e ele abriga uma quantidade variável de 
pregas em formato de foice, as quais são produzidas por reflexões da mucosa oral, 
contudo, normalmente essas pregas são em número de 2: 
 
• Frênulo (ou freio) do lábio superior; 
• Frênulo (ou freio) do lábio inferior. 
 
 
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SISTEMA DIGESTÓRIO 
2.2. DENTES 
 
Entre o vestíbulo e a cavidade própria da boca é onde se encontram os dentes, 
que são estruturas rígidas que atuam realizando a mastigação e auxiliando na 
articulação da fala. São em número de 32, estando divididos entre as duas arcadas 
(superior e inferior), onde fixam-se aos processos alveolares presentes nas maxilas e na 
mandíbula. No que tange à sua estruturação, tem-se que os dentes podem ser divididos 
em 3 partes: 
 
• Raiz; 
• Colo; 
• Coroa. 
 
A raiz corresponde à porção do dente que se fixa ao processo alveolar. Já o colo 
consiste na área de transição entre essa raiz e a coroa, que, por sua vez, é a região do 
dente que fica exposta na boca e sobre a qual é possível delimitar 4 faces: a) a lingual, 
que fica voltada internamente; b) as mesial e distal, através das quais os dentes estão 
em contato uns com os outros; e c) a oclusal, que corresponde à superfície mastigatória. 
Além disso, no interior dos dentes é possível encontrar a chamada cavidade 
pulpar, a qual é delimitada em todos os lados pela dentina (tecido conjuntivo avascular 
e mineralizado que compõe a maior parte do dente) e aloja tecido conectivo, vasos e 
nervos. 
Obs. em sua parte mais externa, a dentina é sempre revestida, mas na coroa, seu 
revestimento recebe o nome de esmalte, enquanto na raiz, ele se chama cemento. 
 
Os dentes ainda costumam passar por duas classificações: uma cronológica e 
uma morfológica. Na classificação cronológica, eles são divididos entre descíduos (ou 
primários) - que são os famosos dentes de leite - ou então permanentes (ou secundários) 
- que são os típicos dos adultos. Já na classificação morfológica, são separados entre: 
• Incisivos (que ideais para cortar); 
• Caninos (que são pontiagudos e, por isso, laceram e perfuram); 
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SISTEMA DIGESTÓRIO 
• Pré-molares; 
• Molares (que possuem uma face oclusal plana, que os permite triturar os 
alimentos). 
 
Posteriormente aos dentes molares existe um espaço chamado de espaço 
retromolar , que comunica o vestíbulo da boca com a cavidade própria da boca. 
 
2.3. CAVIDADE PRÓPRIA DA BOCA 
 
A cavidade própria da boca encontra-se internamente aos dentes, sendo o 
espaço entre os arcos dentais maxilar e mandibular e o local em que é secretado o 
conteúdo das glândulas salivares, as quais podem ser divididas entre menores e 
maiores. 
As glândulas menores, também chamadas de a essórias , são as labiais, as da 
bocheca, as palatinas e as linguais. 
Já as glândulas maiores (principais), por sua vez, são 3 em especial: 
 
• Sublinguais; 
• Submandibulares; 
• Parótidas. 
 
Um detalhe interessante é que a cavidade oral, quando fechada, encontra-se 
quase que completamente preenchida pela língua. 
 
2.3.1. LÍNGUA 
 
A língua é um órgão muscular que participa dos processos de mastigação (já que 
ela leva o alimento de um lado ao outro da boca), também no de deglutição, produção 
da fala e na própria apreciação dos alimentos, pelo paladar. 
Possui uma raiz (posterior e que está fixada ao osso hióide e à mandíbula) e um 
corpo (anterior), cuja extremidade apresenta um ápice. 
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Esse corpo possui duas faces: uma ventral e outra dorsal, sendo que essa face 
do sal é a ada po u sul o te i al e fo ato de V , ujos aços correm 
anterolateralmente, na direção dos arcos palato-glossos, a partir de uma depressão 
mediana chamada de fora e ego . 
Dessa forma, esse sulco acaba por dividir o dorso da língua em duas partes: uma 
pós-sucal e outra pré-sucal. A porção pós-sucal, também chamada de farí gea , 
corresponde ao 1/3 posterior da língua e, na posição anatômica, fica mais verticalizada, 
de modo a se voltar para a orofaringe. Já a porção pré-sucal, por sua vez, também pode 
ser chamada de oral e ela representa os 2/3 mais anteriores da língua, onde esse 
órgão é mais horizontalizado e, por isso, fica voltado para o palato. Assim, é nessa 
porção que a gente encontra as papilas linguais, que são de 4 tipos: 
 
• Circunvaladas; 
• Folhadas; 
• Filiformes; 
• Fungiformes. 
 
Por fim, comoviu-se que a língua é um órgão muscular, tem-se que ela é formada por 
dois grupos de músculos: um intrínseco e outro extrínseco. 
Os músculos intrínsecos são aqueles que se localizam completamente dentro da língua 
e, dessa forma, acabam sendo os responsáveis por promover as alterações no formato 
desse órgão. Eles são em número de 4: 
 
• Longitudinais superior e inferior; 
• Transverso; 
• Vertical. 
 
Já os músculos extrínsecos, por sua vez, são aqueles que possuem uma inserção na 
língua e outra fora dela, de modo que conseguem fazer o deslocamento desse órgão 
dentro da cavidade oral. Eles são em número de 5: 
 
• Palatoglosso; 
• Condroglosso; 
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• Hioglosso; 
• Genioglosso; 
• Estiloglosso. 
 
3. ESÔFAGO 
 
O esôfago é um tubo muscular responsável por conduzir o alimento desde a 
faringe até o estômago. Dessa maneira, possui cerca de 25cm de comprimento e 2cm 
largura, estendendo-se de C6 até T11 em um trajeto tortuoso que acompanha a curva 
da coluna vertebral ao atravessar as regiões do pescoço e dos mediastinos superior e 
posterior. 
Além disso, pode ser dividido em 3 porções: uma cervical, uma torácica e uma 
abdominal, ao longo das quais se distribuem 3 constrições e 2 esfíncteres. Dessa forma, 
antes de falar sobre cada uma dessas porções em específico, é importante que 
compreender a diferença entre uma constrição e um esfíncter. 
Esses dois termos fazem relação a uma mesma coisa: redução da luz de uma 
estrutura. Contudo, no caso de uma constrição, essa redução ocorre devido à uma 
compressão extrínseca, ou seja: algo aperta o órgão e reduz o seu lúmen. No caso do 
esfíncter, o que acontece, na verdade, é uma hipertrofia na musculatura interna do 
próprio órgão. 
 
3.1. ESÔFAGO CERVICAL 
 
O esôfago cervical corresponde à primeira porção desse órgão. Estende-se desde 
a junção faringoesofágica (C6) até a abertura superior do tórax, apresentando um 
trajeto encurvado para a esquerda e que é marcado pela presença da 1ª constrição, a 
qual é realizada pela porção cricofaríngea do M. Constritor Inferior da Faringe e que 
dista, em média, 15cm da arcada dentária superior. 
Vale ressaltar, ainda, que essa compressão gerada pelo músculo, acaba 
desencadeando uma resposta por parte da parede esofágica, a qual sofre uma 
hipertrofia de sua musculatura, de modo a formar o 1º esfíncter, que é o esofagiano 
 
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superior (EES). Isso implica dizer que a 1ª constrição coincide com o 1º esfíncter. Além 
disso, viu-se lá na histologia que todos os órgãos do trato digestório possuem uma 
parede composta necessariamente por 3 camadas, que de interno para externo são: 
 
• Mucosa; 
• Submucosa; 
• Muscular: 
▪ Interna (circular); 
▪ Externa (longitudinal). 
 
Compreender isso é muito importante aqui no esôfago cervical por 2 motivos: a) 
primeiro, porque a camada muscular externa aqui é formada por músculo estriado 
esquelético, ou seja, é de atividade voluntária; e b) segundo, pois observa-se no esôfago 
cervical um certo desencontro das fibras musculares internas com as externas e isso 
acaba gerando áreas de fragilidade nesse órgão. Essas áreas são: 
 
• Trígono de Killian = corresponde à porção mais inferior da parte cricofaríngea do 
músculo constritor inferior da faringe. 
• Trígono de Laimer = está localizada entre o músculo cricofaríngeo e as fibras 
longitudinais do esôfago. 
• Área de Killian-Jamieson = situadas nas extremidades do músculo cricofaríngeo. 
 
3.2. ESÔFAGO TORÁCICO 
 
O esôfago torácico corresponde à segunda e maior porção desse órgão, uma vez 
que se estende desde a abertura superior do tórax até o hiato esofágico (T10). 
Dessa forma, encontra-se localizado nos mediastinos superior e posterior e 
difere-se do esôfago cervical por apresentar um trajeto curvado agora para a direita (D) 
e por ter sua camada muscular externa composta tanto por músculo estriado 
esquelético, quanto por músculo liso. 
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Sabe-se, ainda, que é nessa porção onde encontra-se a 2ª constrição, a qual é 
formada pelo Arco Aórtico e pelo brônquio principal esquerdo (E), e dista cerca de 
22,5cm da arcada dentária superior. 
 
Observação: Há uma grande discordância na literatura no que tange a essa constrição. 
Alguns dizem que essas duas estruturas promovem constrições que são contínuas entre 
si e, portanto, devem ser consideradas como uma coisa só. Outras fontes defendem que 
não: que a constrição aórtica dista 22,5cm da arcada dentária superior, enquanto que a 
brônquica dista 27,5cm, o que dá uma diferença importante de 5cm entre elas, sendo 
que (teoricamente) ficam mais nítidos os dois pontos de constrição quando olhamos o 
esôfago por uma vista lateral. De todo modo, o que acontece é que do ponto de vista 
endoscópico isso não tem muita importância, mas do ponto de vista cirúrgico, um objeto 
empalado a 22,5cm é mais perigoso do que um a 27,5cm, já que está perto da Aorta. 
Porém, independente disso, ao chegar próximo ao diafragma, o esôfago torácico se 
curva para a esquerda e, então, se continua com o esôfago abdominal. 
 
3.3. ESÔFAGO ABDOMINAL 
 
O esôfago abdominal corresponde à 3ª e menor porção desse órgão, uma vez 
que se estende desde o hiato esofágico até o óstio cárdico do estômago (na junção 
esofagogástrica), medindo cerca de 1,25cm de comprimento. 
Apresenta, ainda, um trajeto encurvado para a esquerda e uma camada muscular 
externa formada apenas por músculo liso, o que implica dizer que possui atividade 
involuntária. Além disso, essa porção é a única que se encontra revestida pelo peritônio 
(que é uma camada de serosa que fica externamente àquelas 3 camadas: mucosa, 
submucosa e muscular) e ainda é fixada ao hiato esofágico por meio do ligamento 
frênico-esofágico. 
Ligamento esse que advém da fáscia infradiafragmática. O que acontece é que o 
Músculo Diafragma encontra-se revestido por uma fáscia supradiafragmática e outra 
infradiafragmática (ou transversal), sendo que essa última divide-se e prolonga-se 
formando os ligamentos frênico-esofágicos ascendente e descente, os quais tem como 
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principal função: promover uma independência de movimentos ao esôfago e ao 
estômago em relação aos movimentos fisiológicos da respiração e da deglutição. 
Assim, no esôfago abdominal encontram-se a 3ª constrição e o 2º esfíncter 
esofágico (o inferior, EEI). A constrição, aqui, é produzida pelo pinçamento 
diafragmático e dista cerca de 40cm da arcada dentária superior, enquanto o esfíncter 
coincide com a linha z, a qual marca uma transição abrupta da mucosa esofágica para a 
gástrica, sendo que é importante frisar que não necessariamente essa constrição e esse 
esfíncter coincidem. 
 
4. ESTÔMAGO 
 
O estômago é a parte expandida do trato digestório entre o esôfago e o duodeno 
e que atua principalmente na digestão enzimática. Esse órgão encontra-se localizado, 
principalmente, nas regiões de epigástrio e hipocôndrio E, podendo ainda estender-se 
para o mesogástrio e para o flanco E, caso a pessoa encontre-se em decúbito dorsal. 
Desse modo, é importante salientarque a posição desse órgão, bem como seu 
tamanho e forma são influenciados por uma série de fatores como, por exemplo: 
 
• Biotipo do individuo; 
• Posição do corpo; 
• Conteúdo ingerido; 
• Tônus da musculatura gástrica e da parede abdominal anterior; 
• Movimentos respiratórios; 
• Posição das vísceras adjacentes. 
 
Esse órgão ainda é caracterizado por apresentar 2 curvaturas e 2 incisuras. As 2 
curvaturas são: a maior e a menor. Já as 2 incisuras, por sua vez, são a cárdica e a 
angular, sendo que a incisura cárdica delimita o chamado gulo de His , formado 
entre o esôfago e o estômago. Assim, quanto mais afastado esses órgãos estiverem, 
mais obtuso esse ângulo será e, com isso, acaba por favorecer o refluxo gastroesofágico. 
Por outro lado, quanto mais próximos estiverem, mais agudo o ângulo será e isso o torna 
o primeiro dos mecanismos antirrefluxo que se encontra no estômago. 
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Esse órgão ainda pode ser dividido em 4 regiões anatômicas (não histológicas), 
as quais são delimitadas por 3 linhas arbitrárias traçadas em sua superfície externa: 
 
• 1ª linha: da incisura cárdica até a curvatura maior; 
• 2ª linha: da incisura angular até uma endentação na curvatura maior; 
• 3ª linha: acompanhando o sulco intermédio. 
 
A partir disso, então, delimita-se a cárdia (que circunda o óstio cárdico, ao nível 
de T11), o fundo, o corpo e, por fim, o piloro, sendo que essa última região ainda é 
subdividida pela terceira linha em um antro e um canal pilórico. 
É sabido que ao longo dessas 4 regiões, o estômago encontra-se revestido por 
peritônio, exceto no local por onde passam os seus vasos sanguíneos, ou seja: suas 
curvaturas. Inclusive, é justamente nessas curvaturas que se fixam os omentos maior e 
menor, sendo que o omento maior fixa-se na curvatura maior, pende na cavidade 
abdominal e retorna para fixar-se ao colo transverso. Já o omento menor, por sua vez, 
é formado por 2 espessamentos: 
 
• Ligamento Hepatogástrico (que se estende do fígado à curvatura menor); 
• Ligamento Hepatoduodenal (que se estende do fígado até a porção superior 
do duodeno e que representa um dos limites do forame omental ou forame 
de Winslow). 
 
A grande importância desse forame é que delimita a entrada da bolsa omental, 
bolsa essa que consiste em uma reflexão de peritônio que se encontra posteriormente 
ao estômago e permite o deslizamento desse órgão em relação às estruturas que 
compõem o leito gástrico. Esse deslizamento é de grande importância porque o 
estômago é um órgão que precisa de espaço para expandir-se, bem como apresenta 
grande força contrátil. 
Essa força, por sua vez, é proporcionada pela parede muscular desse órgão, que 
- diferente da dos outros órgãos do trato digestório - é composta por 3 camadas: 
 
• Longitudinal Externa; 
 
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• Circular Intermédia; 
• Oblíqua Interna. 
 
Nota-se que próximo à região cárdica ocorre um encontro de fibras circulares 
intermédias e oblíquas internas, formando o que se chama de olar de Helvetius , um 
outro mecanismo que impede o refluxo do conteúdo presente na cavidade gástrica. 
Cavidade essa que é marcada pela presença de um canal gástrico acompanhando a 
curvatura menor, que fica mais visível quando em jejum. 
Já do outro lado, observa-se a presença de uma série de pregas gástricas, que 
são rugas que desaparecem durante a distensão e que também ajudam a impedir o 
refluxo, em especial, aquelas que se organizam próximo à região cárdica e que formam 
a chamada roseta g stri a . 
Essa roseta colaba-se reduzindo a luz do óstio e consegue ser visto em 
endoscopias, onde observa-se, ainda, que uma das pregas que a formam destaca-se por 
ser maior e mais proeminente, que é a chamada prega de Gu aroff . Assim, tanto as 
pregas gástricas, quanto a roseta gástrica e até a prega de Gubaroff representam 
mecanismos antirrefluxo. 
Então, compreende-se que a contração tônica da musculatura do pilar D do 
diafragma e da parede esofágica inferior exerce uma pressão radial formando uma zona 
eletiva de alta pressão (ZAP), que também é um dos mecanismos antirrefluxo. 
A saber mais, a transição da mucosa esofágica para a gástrica é marcada por uma 
linha chamada de li ha ) , que é abraçada pelo pilar D do diafragma e ainda coincide 
com o esfíncter esofagiano inferior (EEI), o qual representa o último dos mecanismos 
antirrefluxo, sendo, inclusive, responsável por controlar todos os outros. 
 
5. INTESTINO DELGADO 
 
O intestino delgado é o órgão que se encarrega por finalizar o processo de 
digestão e por realizar a absorção da maior parte dos nutrientes adquiridos com a 
alimentação. Estende-se desde o piloro até a junção ileocecal (a partir de onde une-se 
ao ceco), de modo a apresentar cerca de 7m de comprimento, os quais se dividem em 3 
partes: duodeno, jejuno e íleo. 
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5.1. DUODENO 
 
O duodeno corresponde à porção inicial do intestino delgado, sendo o trecho 
mais curto, mais largo e mais fixo de todo esse órgão. Encontra-se entre os níveis de L1 
a L3, estendendo-se desde a extremidade distal do canal pilórico até a flexura 
duodenojejunal, apresentando, dessa maneira, u fo ato de C ao edo da a eça 
do pâncreas, o que lhe garante cerca de 20 a 25cm de comprimento, sendo que desses, 
os 2cm iniciais são intraperitoneais, enquanto que o restante é classificado como 
parcialmente retroperitoneal. É importante estabelecer que o duodeno ainda pode ser 
dividido em 4 porções: superior, descendente, horizontal e ascendente. 
 
5.1.1. PARTE SUPERIOR 
 
A parte superior do duodeno encontra-se ao nível de L1, estendendo-se desde a 
extremidade duodenal do piloro até a flexura duodenal superior, o que implica dizer que 
possui cerca de 5cm de comprimento. Desses, os 2cm iniciais consistem na chamada 
a pola duode al ou ul o duode al , a qual apresenta uma certa mobilidade, é 
intraperitoneal e ainda corresponde à única porção do intestino que é desprovida de 
pregas circulares (as válvulas de Kerkering). Já seus 3cm distais diferenciam-se 
justamente por não terem mobilidade, serem retroperitoneais e por já apresentarem as 
pregas das quais foram citadas. Essa porção do duodeno ainda serve de fixação para os 
2 omentos, o maior e o menor (nesse último caso, mais especificamente: o ligamento 
hepatoduodenal). 
 
5.1.2. PARTE DESCENDENTE 
 
A parte descendente está à direita das vértebras de L1 a L3, estendendo-se desde 
a flexura duodenal superior até a flexura duodenal inferior, o que lhe garante cerca de 
8cm a 10cm de comprimento. É caracterizado por se curvar ao redor da cabeça do 
pâncreas e por conter as papilas maior e menor. 
A papila maior está entre 8cm e 10cm distalmente ao esfíncter pilórico e nela 
que se abre a ampola hepatopancreática ou ampola de Vater, uma estrutura formada 
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pela junção do ducto pancreático com o ducto colédoco e que marca a transição do 
intestino embriológico anterior para o médio (uma informação importante quando tem-
se em vista que a origem embriológica determina o padrão de vascularização das 
víscerasgastrointestinais). A papila menor, por sua vez, é inconstante, mas quando 
presente, situa-se cerca de 2cm acima da papila maior e recebe o ducto pancreático 
acessório (de Santorini). 
Por fim, tem-se, ainda, que essa porção do duodeno também é retroperitoneal, 
exceto na região em que é cruzada pela raiz do mesocolo transverso e, por conta disso, 
não possui sua face anterior revestida por peritônio. 
 
5.1.3. PARTE HORIZONTAL 
 
Em relação à parte horizontal do duodeno, sabe-se que encontra-se ao nível de 
L3, estendendo-se transversalmente da direita para a esquerda, desde a flexura 
duodenal inferior até a junção com a parte ascendente (anteriormente à Aorta), o que 
lhe confere cerca de 10cm de comprimento, também é retroperitoneal, exceto nos 
pontos em que é cruzada pela raiz do mesentério e pelos vasos mesentéricos superiores. 
 
5.1.4. PARTE ASCENDENTE 
 
A quarta e última porção do duodeno corresponde à parte ascendente, que 
apresenta cerca de 2,5cm de comprimento por ascender ao nível de L2, desde a junção 
com a parte horizontal até a flexura duodenojejunal, a qual é sustentada pelo Ligamento 
de Treitz. Ligamento esse que é formado por um componente fibroso e outro muscular. 
O componente fibroso advém do próprio peritônio que o reveste, o componente 
muscular é formado pelo Músculo Suspensor do Duodeno, formado por fibras de 
músculo esquelético advindas dos pilares diafragmáticos, e fibras de músculo liso do 
próprio duodeno. 
A grande importância dessa estrutura muscular é que quando se contrai, ela 
acaba aumentando o ângulo da flexura duodenojejunal, facilitando, assim, a passagem 
do conteúdo intestinal. 
 
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5.1.5. FÁSCIA DE COALESCÊNCIA 
 
Além disso tudo, é pertinente saber que todos os órgãos secundariamente 
retroperitoneais contam com uma estrutura chamada de f s ia de oales ê ia , 
responsável por fazer a sua fixação à parede abdominal posterior. Diante disso, o 
duodeno também possui uma dessas, que, inclusive, é a mesma que sustenta o 
pâncreas. 
Essa fáscia é formada pela fusão de duas lâminas de peritônio: uma que se 
encontra posteriormente aos órgãos (fáscia retro-duodeno-pancreática (de Treitz)) e 
uma que fica anteriormente a eles (fáscia pré-duodenopancreática (de Fredet)). A 
grande importância dessas fáscias é que são avasculares e, por isso, podem ser 
ressecadas durante cirurgias para aumentar a mobilidade dos órgãos, por exemplo. 
 
5.2. JEJUNO E ÍLEO 
 
O jejuno e o íleo são a porção distal do intestino delgado, de modo a representar 
o sítio terminal de digestão de alimento, absorção de nutrientes e secreção endócrina. 
São órgãos intraperitoneais que se encontram fixados à parede abdominal 
posterior por meio do mesentério do intestino delgado e juntos medem entre 6 e 7m 
de comprimento, sendo que seus 2/5 proximais correspondem ao jejuno, enquanto seus 
3/5 distais correspondem ao íleo. 
Dessa forma, compreende-se que o jejuno se inicia na flexura duodenojejunal e 
ao longo do seu trajeto ocupa predominantemente o quadrante superior esquerdo do 
compartimento infracólico. O íleo não possui um início bem definido, contudo, 
encontra-se principalmente no quadrante inferior direito do compartimento infracólico 
e estende-se até unir-se ao ceco através da junção ileocecal, sendo que seus 30cm 
proximais a essa junção consistem no chamado íleo ter i al , o qual caracteriza-se 
por apresentar funções específicas. 
 
Observação: um exemplo da atuação do íleo terminal é com relação à vitamina B12. O 
que acontece é que nosso corpo não consegue absorver essa vitamina, daí o estômago 
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produz uma molécula chamada de fator i trí se o , a qual se prende à B12 e consegue 
ser absorvida justamente no íleo terminal. 
 
5.2.1. DIFERENÇAS JEJUNO x ÍLEO 
 
Como comentou-se, não há uma distinção clara que marque a transição do 
jejuno para o íleo, contudo, essas duas porções do intestino delgado apresentam 8 
características morfológicas que as diferem entre si: 
 
• Cor = o jejuno é mais avermelhado do que o íleo (por conta da vascularização, 
como já vamos ver); 
 
• Calibre = o jejuno possui um calibre maior (externo: 4cm / interno: 2,5cm) do 
que o íleo (externo: 3,5cm / interno: 2cm); 
 
• Parede = diante das medidas do calibre, a parede do jejuno é mais espessa. 
 
• Pregas circulares = no interior desses órgãos, existem as chamadas válvulas de 
Kerckring, que são estruturas responsáveis por aumentar a superfície absortiva 
e lentificar o trânsito intestinal, porém estão em maior quantidade no jejuno; 
 
• Vasos = os vasos retos que irrigam o jejuno são maiores; 
 
• Vascularização = em contrapartida, os vasos mais curtos do íleo se anastomosam 
bastante, tornando sua vascularização mais complexa; 
 
• Nódulos Linfoides = o íleo possui mais nódulos linfoides (placas de Peyer) em 
sua parede - possivelmente por conta de sua proximidade com o intestino 
grosso, órgão no qual encontra-se uma grande quantidade de microorganismos; 
 
• Gordura = o íleo também tem uma maior quantidade de gordura em seu 
mesentério. 
 
 
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6. INTESTINO GROSSO 
 
O intestino grosso é um tubo especializado na absorção hídrica de resíduos não 
digeríveis para a formação de fezes semissólidas e estende-se desde a junção ileocecal 
até o orifício anal, de modo a formar uma moldura ao redor das alças do intestino 
delgado, do qual se diferencia por: 
 
• Mais fixo; 
• Mais calibroso; 
• Pequenas projeções de tecido adiposo chamadas apê di es o e tais ; 
• Musculatura longitudinal concentrada em 3 faixas chamadas de tê ias : 
▪ Mesocólica (que se fixa ao mesocolo transverso e ao 
mesossigmoide); 
▪ Omental (que se fixa aos apêndices omentais); 
▪ Livre (não se fixa a nada). 
 
É parcialmente por conta dessas tênias que as paredes do intestino grosso se 
encontram pregueadas devido a presença das saculações (ou haustrações), as quais são 
produzidas justamente durante a contração dessas faixas musculares. Além disso, o 
intestino grosso ainda pode ser dividido em: 
 
• Ceco; 
• Apêndice Vermiforme; 
• Colo Ascendente; 
• Colo Transverso; 
• Colo Descendente; 
• Colo Sigmoide; 
• Reto; 
• Canal Anal. 
 
 
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6.1. CECO 
 
O ceco, então, é a primeira parte do intestino grosso e consiste em uma bolsa 
intestinal de fundo cego que mede cerca de 7,5cm de comprimento e de largura. 
Localiza-se na fossa ilíaca D, abaixo da papila ileal e é intraperitoneal, porém não possui 
meso, o que confere uma relativa liberdade de movimento. Porém, apesar disso, ainda 
é preso à parede abdominal por meio das pregas cecais de peritônio. 
Além disso, temos que é justamente no ceco que se abre a parte terminal do íleo, 
através da junção ileocecal. Sendo que o óstio ileal, em seu interior, é guardado por uma 
estrutura que recebe o nome de papila ileal , a qual é composta por 2 lábios: 
 
• Ileocólico (superior); 
• Infracólico (inferior). 
 
Esses dois lábios unem-se entre si nas laterais e, a partir disso, formam os 
frênulos do óstios ileal. Uma coisa interessante é queno cadáver, costumam apresentar-
se em formato semilunar, mas em vivo formam um padrão em roseta ou trevo na 
mucosa. A aproximadamente 2cm abaixo dessa papila, tem-se o óstio do apêndice 
vermiforme. 
 
6.2. APÊNDICE VERMIFORME 
 
Apêndice esse que é um divertículo intestinal de fundo cego, que apresenta 
grande quantidade de tecido linfoide, o que nos leva a pensar que desempenha alguma 
atividade imunológica, ainda que secundária. 
Possui cerca de 6cm a 10cm de comprimento e origina-se na face posteromedial 
do ceco, inferiormente à junção ileocecal. Quanto ao seu posicionamento, sabe-se que 
isso é bastante variável, mas, de modo geral, encontra-se em posição retrocecal. 
O apêndice também é intraperitoneal e, por isso, está fixado à parede abdominal 
por meio de um meso chamado de esoapê di e . 
 
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6.3. COLO ASCENDENTE 
 
A segunda porção do intestino grosso é o colo ascendente. Estende-se do ceco 
até a flexura cólica D (ou hepática), de modo que possui aproximadamente 50cm de 
comprimento e um calibre menor que o do ceco. 
O colo ascendente é considerado uma estrutura retroperitonal, uma vez que é 
recoberto pelo peritônio apenas na sua superfície anterior e nos lados, de modo que 
acaba revestindo um sulco vertical profundo chamado de sul o para óli o D , mais 
comumente conhecido como goteira parieto óli a D , a qual se situa entre a face 
lateral do colo ascendente e a parede abdominal adjacente. 
 
6.4. COLO TRANSVERSO 
 
O colo transverso corresponde à terceira e mais longa porção do intestino 
grosso, uma vez que se estende desde a flexura hepática até a flexura esplênica, o que 
lhe garante, em média, 50cm de comprimento. 
Além disso, o colo transverso possui uma posição bastante variável dentro da 
cavidade abdominal e é a porção mais móvel. Mas apesar disso, ele está ligado a outras 
estruturas da cavidade abdominal através de três ligamentos: 
 
• Ligamento frenocólico (o liga ao diafragma); 
• Ligamento gastrocólico (o liga ao estômago); 
• Ligamento esplenocólico (o liga ao baço). 
 
Considerado um órgão intraperitoneal, apresenta um meso: o mesocolo 
transverso, o qual se adere a parede posterior da bolsa omental e tem sua raiz contínua 
com o peritônio parietal posteriormente. 
Dessa forma, o colo transverso e o seu meso dividem a região abdominal nos 
compartimentos supramesocólico e inframesocólico. 
Vale ressaltar, ainda, que a porção final do colo transverso (entre seu 2º e 3º 
terço) é um marco anatômico que define a transição entre os intestinos embriológicos 
médio e posterior. 
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6.5. COLO DESCENDENTE 
 
Fazendo parte já desse intestino embriológico posterior, então, tem-se o colo 
descendente, que corresponde à quarta porção do intestino grosso e estende-se da 
flexura esplênica até a fossa ilíaca E, mede aproximadamente 25cm de comprimento. 
O colo descendente (assim como o ascendente) é considerado uma estrutura 
retroperitoneal e forma um sulco paracólico E (ou goteira parietocólica E), que se situa 
entre sua face lateral e a parede abdominal adjacente. 
 
6.6. COLO SIGMOIDE 
 
Continuando-se do colo descendente, tem-se à quinta porção do intestino 
grosso: o colo sig oide, ue é u a alça e fo a de “ o o p i e to va iável. 
Estende-se desde a fossa ilíaca E até a junção retossigmoide (ao nível de S3) e é 
considerado intraperitoneal, assim, possui um meso que é o mesossigmoide. Além disso, 
é a última porção do intestino onde é possível encontrar as tênias e os apêndices 
omentais. 
 
6.7. RETO 
 
Agora desde a junção retossigmoide ao canal anal, tem-se a porção mais fixa do 
intestino grosso, que é o reto. Localiza-se na pelve e estabelece 3 relações diferentes 
com o peritônio: 
 
• 1/3 superior é intraperitoneal; 
• 1/3 médio é retroperitoneal; 
• 1/3 inferior é subperitoneal. 
 
Dessa forma, apresenta seu próprio meso, que é o mesorreto e, apesar de seu nome, o 
reto é marcado por 5 flexuras: 
 
• 2 dobras (flexuras anteroposteriores): 
▪ Flexura Sacral do Reto; 
▪ Flexura Anorretal do Canal Anal. 
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• 3 curvaturas (flexuras laterolaterais): 
▪ Flexura Superior; 
▪ Flexura Intermediária; 
▪ Flexura Inferior. 
 
Apresenta, também, as chamadas pregas retais , que podem ser longitudinais 
(desaparecem quando ele se distende) ou transversais (chamadas de v lvulas de 
Housto e que são permanentes). E sua porção distal é mais distendida, formando 
assim a ampola do reto. 
 
6.8. CANAL ANAL 
 
A porção terminal do intestino grosso e do trato digestório é o canal anal, o qual 
se encontra colabado, exceto durante a passagem das fezes e se estende da face 
superior do diafragma da pelve até o ânus. Ao longo desse trajeto, apresenta seus terços 
superior e médio sendo circundados pelo Músculo Esfíncter Interno (que é voluntário), 
enquanto seus terços médio e inferior são circundados pelo Músculo Esfíncter Externo 
(que, por sua vez, é voluntário). 
Essencial saber, ainda, que no seu interior, encontram-se as chamadas olu as 
a ais de Morgag i , que são produzidas pelos ramos terminais da A. e V. Retais 
Superiores, que entre elas delimita-se os seios anais. 
Por outro lado, unindo as extremidades inferiores dessas colunas, encontra-se as 
válvulas anais e, desse modo, as válvulas associadas aos seios delimitam a chamada 
li ha pe ti ada , que é um importante marco embriológico entre o intestino posterior 
e o proctodeu embrionário. 
 
7. MESENTÉRIO 
 
O mesentério é um órgão dobrado de forma compacta em formato de leque 
dentro da cavidade abdominal e que está relacionado à regulação de cascatas 
fibronolíticas e inflamatórias, além de participar no processo de coagulação e no sistema 
imunológico. 
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Possui um tecido móvel e rico em células-tronco (o que possivelmente está 
associado à patogênese de doenças abdominais) e ainda se responsabiliza por 
suspender e fixar os intestinos à parede abdominal posterior, de modo a favorecer o 
trânsito intestinal e impedir seu desabamento na cavidade pélvica. Contudo, para 
conseguir isso, conta com o auxílio de uma estrutura chamada eso . 
O meso corresponde a uma dupla prega de peritônio que reveste os órgãos 
intraperitoneais e depois se fixa à parede abdominal posterior, de modo a criar um 
espaço entre suas lâminas, sendo que é justamente nele que se encontra o mesentério. 
Entendido isso, tem-se que o mesentério se estende desde a flexura 
duodenojejunal até o reto, carregando estruturas vasculonervosas e linfáticas além de 
certa quantidade de tecido adiposo. E embora seja contínuo ao longo de toda a sua 
extensão, o meso que o delimita recebe nomes diferentes, de acordo com o órgão ao 
qual está associado. Dessa forma, temos: 
 
• Mesocolo Ascendente; 
• Mesocolo Transverso; 
• Mesocolo Descendente; 
• Mesossigmóide; 
• Mesorreto; 
• Mesentério do Intestino Delgado (só para ressaltar: esse é o nome do meso que 
delimita a parte do órgão mesentério que está associado ao intestino delgado). 
 
Observação: sendo que os mesocolos ascendente, descendente e a parte curva do 
mesossigmóidesão achatados contra a parede abdominal posterior e, então, 
reabsorvidos. 
 
8. FÍGADO 
 
O fígado é a maior glândula do nosso corpo e o segundo maior órgão (perdendo 
apenas para a pele). Na vida fetal, apresenta atividade hematopoiética, enquanto na 
vida adulta volta-se para o armazenamento de glicogênio, produção da bile e ainda atua 
 
 
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realizando uma série de funções metabólicas como, por exemplo, a produção de uma 
proteína chamada al u i a . 
 
Observação: inclusive, a albumina serve como um marcador funcional hepático, ou seja, 
caso o paciente esteja baixa dessa proteína, isso indica uma provável insuficiência 
hepática. 
O fígado apresenta um formato de cunha com uma coloração marrom-
avermelhada e uma consistência que varia de macia a firme. Pesa de cerca 1,5kg em 
adultos e, apesar de ser considerado um órgão friável, encontra-se revestido por uma 
cápsula fibrosa chamada de psula de Glisso . 
O fígado possui 2 faces: uma diafragmática (posterossuperior) e uma visceral 
(anteroinferior), as quais ajudam a estabelecer a posição anatômica desse órgão, que 
fica contido na cavidade abdominal, estendendo-se pelas regiões de hipocôndrio D, 
epigástrio e, a depender do seu tamanho, pode atingir até o hipocôndrio E. Dessa forma, 
o fígado acaba estabelecendo algumas relações anatômicas, inclusive com o peritônio. 
 
8.1. ÁREA NUA 
 
O peritônio parietal ascende pela parede abdominal anterior e, ao chegar na face 
inferior do diafragma, reflete-se e passa a revestir a face diafragmática do fígado. É 
justamente essa reflexão que forma a lâmina anterior do ligamento coronário. 
Na parte posterior, o peritônio visceral reveste a face visceral do fígado, daí 
continua pela face disfragmática e, então, sofre outra reflexão para poder revestir a 
parede abdominal posterior. Essa outra reflexão, por sua vez, corresponde à lâmina 
posterior do ligamento coronário. 
Diante disso, entende-se que essas duas lâminas do ligamento coronário se 
unem lateralmente formando os ligamentos triangulares D e E e, assim, acabam por 
delimitar a área nua do fígado, que consiste em uma porção da superfície hepática que 
não é revestida por peritônio. 
 
Observação: justamente por conta da grande extensão dessa área, que a gente tem 
dificuldade em classificar o fígado como sendo um órgão intra ou retroperitoneal. 
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8.2. RECESSOS HEPÁTICOS 
 
As reflexões sofridas pelo peritônio, associadas às próprias relações anatômicas 
do fígado, acabam formando alguns espaços chamados de re essos hep ti os , que 
são melhor visualizados em um corte sagital. Esses recessos são em número de 3: 
 
• Subfrênico; 
• Sub-hepático; 
• Hepatorrenal. 
 
O recesso subfrênico encontra-se entre o fígado e o diafragma e, de um modo 
geral, não é muito bem visualizado - exceto quando há alguma situação patológica 
como, por exemplo, pneumoperitônio, ou seja, ar dentro da cavidade peritoneal. 
O recesso sub-hepático, por sua vez, encontra-se logo abaixo do fígado e 
continua posterossuperiormente com o recesso hepator-renal (bolsa de Morrinson), 
que é o recesso que separa o fígado dos órgãos abdominais que fazem relação com a 
sua face visceral. 
 
8.3. FACES 
 
Aliás, por falar em face, como viu-se, o fígado possui 2 delas: uma diafragmática 
posterossuperior e uma visceral anteroinferior, sendo que são separadas por uma 
margem inferior aguda. 
 
8.3.1. FACE DIAFRAGMÁTICA 
 
A face diafragmática é lisa e convexa e se relaciona com a concavidade da face 
inferior do diafragma. É parcialmente coberta por peritônio (exceto na sua área nua) e 
apresenta 4 ligamentos: o coronários e os triangulares D e E (que já foi citado) e o 
ligamento falciforme, que é o responsável por fixar o fígado à parede abdominal 
anterior. 
 
 
 
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8.3.2. FACE VISCERAL 
 
A face visceral também apresenta um revestimento peritoneal, exceto na fossa 
da vesícula biliar e na porta do fígado, que é por onde as estruturas vasculares e ductais 
entram e saem desse órgão. Por possuir muito mais relações anatômicas do que a face 
diafragmática, acaba apresentando uma série de impressões e fissuras. No caso das 
impressões, tem-se 7: 
 
• Esofágica; 
• Gástrica; 
• Duodenal; 
• Fossa da vesícula biliar; 
• Cólica; 
• Renal; 
• Suprarrenal. 
 
Em relação às fissuras temos 2 fissuras sagitais, uma D e uma E. A fissura sagital 
D é marcada inferiormente pela fossa da vesícula biliar, e superiormente pela fossa da 
VCI. A fissura sagital E é marcada inferiormente pelo ligamento redondo (de Teres) - que 
é o remanescente da V. Umbilical - e superiormente é marcada pelo ligamento venoso - 
remanescente do ducto venoso. Por fim, unindo essas fissuras entre si, há uma 3ª fissura 
hepática chamada de tra sversal , o que acaba por formar o que se chama de H 
hep ti o . 
Essa última fissura, então, é muito importante, pois é por ela que passa a tríade 
portal. Tríade essa que se agrupa no ligamento hepatoduodenal, anteriormente ao 
forame omental (de Winslow) e que é formada por 3 estruturas: 
 
• V. Porta; 
• Ducto Hepático Comum; 
• Hepática Própria. 
 
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8.4. DIVISÃO ANATÔMICA 
 
Compreender essas fissuras e ligamentos do fígado ainda é de grande 
importância pois acabam por dividir esse órgão em lobos anatômicos. 
Na face diafragmática, o ligamento falciforme é o responsável por dividir o fígado 
em um lobo D (maior) e outro E (menor), sendo que essa divisão, na face visceral é 
realizada pela fissura sagital E. 
As fissuras sagital D e transversal acabam por delimitar outros 2 lobos acessórios 
que são o caudado (posterossuperior) e o quadrado (anteroinferior). 
O lobo caudado recebe esse nome por apresentar um processo papilar em forma 
de cauda e ainda e caracterizado por possui um processo caudado, que o une ao lobo D. 
O lobo quadrado localiza-se no lobo anatômico D, contudo, funcionalmente faz parte 
do E - isso porque além da divisão anatômica, o fígado apresenta ainda uma divisão 
funcional, mas para entendê-la, precisa-se conhecer a vascularização desse órgão. 
 
8.5. DIVISÃO FUNCIONAL 
 
O fígado pode ser dividido em várias porções que são funcionalmente 
independentes umas das outras, ou seja, cada uma delas recebe seu próprio ramo da 
Veia Porta e da Artéria Hepática e ainda é drenado por seu próprio ducto biliar, ou seja, 
cada um consegue comunicar-se diretamente com a tríade portal. 
Toda essa independência entre as porções, acaba por torná-las cirurgicamente 
ressecáveis, ou seja, pode-se retirar qualquer uma e isso não causará nenhum prejuízo 
ao restante do órgão. É justamente por isso que é tão importante a gente compreender 
essa divisão. Dessa forma, tem-se que as Veias Hepáticas D, Intermédia e E separam o 
fígado em 4 partes: lateral D, medial D, medial E e lateral E. 
Por outro lado, existe um plano que corta o fígado transversalmente e, dessa 
forma, acaba dividindo essas partes em uma porção superior (que se projeta para 
posterior) e outra inferior (que se projeta para a anterior). A única exceção é a parte 
medial E, que não é dividido por esse plano transverso. Ao invésdisso, só separa o lobo 
caudado, que corresponde ao primeiro segmento hepático. 
 
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Dessa forma, seguindo no sentido horário a partir do caudado, tem-se 8 
segmentos hepáticos: 
 
• Segmento I = lobo caudado; 
 
• Segmento II = segmento posterior lateral E; 
 
• Segmento III = segmento anterior lateral E; 
 
• Segmento IV = segmento medial E; 
 
• Segmento V = segmento anterior medial D; 
 
• Segmento VI = segmento anterior lateral D; 
 
• Segmento VII = segmento posterior lateral D; 
 
• Segmento VIII = segmento posterior medial D. 
 
 
 
 
 
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Conduto, há de se convir que um cirurgião não conseguirá enxergar essa divisão 
toda quando se deparar com o órgão em sua frente, uma vez que os referenciais 
adotados são todos intraparenquimatosos. Foi pensando justamente nisso que se criou 
uma divisão funcional mais prática e que é adotada pelos cirurgiões na hora de fazer a 
ressecção. Consiste em 1 linha oblíqua, 2 verticais e 2 horizontais: 
 
 
 
• Linha oblíqua: segue desde a margem medial da vesícula até o porto mais 
superior do ligamento falciforme; 
• 1ª linha vertical: acompanha o ligamento falciforme; 
• 2ª linha vertical: segue da margem lateral da vesícula biliar até a parte mais 
superior do fígado; 
• 1ª linha horizontal: segue da metade da parte direita do fígado até encontrar-se 
com a linha oblíqua; 
• 2ª linha horizontal: segue da metade da linha vertical sobre o ligamento 
falciforme até a margem esquerda do fígado. 
 
Observação: como pode-se concluir, na divisão funcional prática, não é possível 
identificar o primeiro segmento hepático, até porque ele fica na porção mais posterior 
da face visceral. 
 
9. VIAS BILIARES 
 
As vias biliares consistem em um sistema de vasos e ductos que transportam e 
armazenam a bile - uma secreção amarelo-acastanhada ou verde, produzida nos 
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hepatócitos e armazenada na vesícula biliar e que atua promovendo a emulsificação da 
gordura. Mas como é isso? 
Be … a ile ão possui fu ção e zi áti a, ou seja, ão dige e a go du a, ape as 
aumenta a superfície de contato de suas gotículas e as armazenam em moléculas 
chamadas de micelas para que, dessa forma, haja um aumento na eficiência da digestão 
(feita pelas lipases) e da absorção da gordura (ocorrida no duodeno). 
Uma vez entendido isso, compreende-se que as vias biliares costumam ser 
divididas em duas porções: a árvore biliar intra-hepática e a árvore biliar extra-hepática, 
onde a porção intra-hepática é constituída por: 
 
• Canalículos biliares; 
• Ductos biliares interlobulares; 
• Ductos biliares coletores; 
• Ductos hepáticos D e. 
 
Enquanto a porção extra-hepática é formada por: 
 
• Ducto Hepático Comum; 
• Vesícula Biliar; 
• Ducto Cístico; 
• Ducto Colédoco. 
 
9.1. ÁRVORE BILIAR INTRA-HEPÁTICA 
 
A bile é produzida nos hepatócitos e despejada nos canalículos biliares, que são 
os espaços presentes entre as células hepáticas. Feito isso, a bile segue para os ductos 
biliares interlobulares, que ficam situados na periferia do lóbulo hepático, e, em seguida, 
é coletada pelos ductos biliares coletores, os quais fazem parte da tríada portal intra-
hepática juntamente com os ramos da Artéria Hepática e com as tributárias da Veia 
Porta. Esses ductos coletores, então, confluem para formar os ductos hepáticos D e E, 
que se encarregam por drenar os lobos funcionais D e E (respectivamente) do fígado. 
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Observação: o lobo caudado do fígado pode drenar tanto para o ducto hepático D 
quanto para o E. 
 
Por fim, a confluência desses dois últimos ductos dá origem ao Ducto Hepático 
Comum, o qual deixa o fígado e, assim, inicia a árvore biliar extra-hepática. 
 
9.2. ÁRVORE BILIAR EXTRA-HEPÁTICA 
 
Nessa porção, tem-se que o ducto hepático comum passa por entre as lâminas 
do omento menor carregando a bile e essa secreção, a partir daí, pode seguir 
diretamente para o ducto colédoco ou ser armazenada na vesícula biliar. 
Vesícula essa que consiste em um divertículo em forma de cantil com fundo cego, 
possuindo de 7cm a 10cm de comprimento, de modo a conseguir abrigar, em média, 
50mL de bile. Encontra-se localizada na face visceral do fígado (mais especificamente: 
na fossa da vesícula biliar) e, por conta disso, acaba sendo parcialmente revestida pelo 
peritônio que recobre esse órgão. 
 
Observação: até por conta dessa íntima relação da vesícula biliar com o fígado, é comum 
haver alguns ductos biliares acessórios (de Luschka) que drenam a bile do fígado 
diretamente para dentro da vesícula biliar. 
 
A vesícula ainda pode ser subdividida em: 
 
• Fundo (mais largo e arredondado); 
• Corpo; 
• Infundíbulo (também chamado de Bolsa de Hartmann ); 
• Colo (onde encontra-se cristas oblíquas que formam um sulco espiral, contínuo 
com a válvula espiral do ducto cístico). 
 
Esse ducto cístico, por sua vez, é o responsável por ligar o colo da vesícula biliar 
com o ducto hepático comum. Desse modo, também passa entre as lâminas do omento 
menor e apresenta cerca de 3cm ou 4cm de comprimento. 
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No ponto em que o ducto cístico se une com o ducto hepático comum, então, 
tem origem o ducto colédoco, o qual possui entre 5cm e 15cm de comprimento e 
aproximadamente 6mm de diâmetro. 
Esse ducto desce posteriormente a parte superior do duodeno e situa-se na face 
posterior da cabeça do pâncreas. Feito isso, na sua porção terminal se une com o ducto 
pancreático principal (de Wirsung), formando, assim, a chamada a pola 
hepatopa re ti a de Vater , a qual se abre na papila maior da porção descendente 
do duodeno e é circundada pelo músculo esfíncter de Oddi, que participa do mecanismo 
de enchimento da vesícula biliar juntamente com a válvula espiral do ducto cístico. 
O que acontece é que quando o esfíncter de Oddi se contrai, a bile fica impedida 
de entrar no duodeno. Por conta disso, a válvula espiral garante que o ducto cístico 
ficará aberto e aí, a musculatura da vesícula sofre uma contração que acaba criando uma 
pressão negativa, que suga a bile para seu interior. 
 
10. PÂNCREAS 
 
O pâncreas é uma glândula do sistema digestório que possui função mista, ou 
seja, apresenta tanto atividade endócrina (produzindo e secretando insulina e 
glucagon), quanto atividade exócrina (produzindo e secretando enzimas digestivas). 
Encontra-se na cavidade abdominal, mais especificamente: nas regiões de 
epigástrio e hipocôndrio E, situado ao nível das vértebras L1 e L2 e apresenta entre 12cm 
e 15cm de comprimento, uma vez que se estende transversal e superiormente desde o 
duodeno até o hilo do baço, de modo a passar por trás do estômago, compondo, assim, 
o leito gástrico. 
Além disso, o pâncreas é um órgão retroperitoneal e que apresenta um formato 
de língua achatada, sendo mais espesso em sua extremidade medial (cabeça) e mais 
delgadona extremidade lateral (cauda). 
Entendido isso, é importante saber que esse órgão pode ser dividido em 4 
porções, de medial para lateral: cabeça, colo, corpo e cauda. Mas nem sempre foi assim. 
O que acontece é que no desenvolvimento embriológico do pâncreas logo no início, 
apresentava 2 brotos: um ventral e um dorsal. O dorsal correspondia à maior parte da 
glândula, enquanto o ventral, menor, é que dá origem ao processo uncinado. 
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No momento em que o duodeno começa a rotacionar para assumir o aspecto de 
C , a a a leva do o broto ventral para trás. Depois de um tempo, então, os dois brotos 
fundem-se, de modo que os seus ductos se anastomosam entre si. 
 
10.1. SISTEMA DE DUCTOS 
 
Esse sistema é formado por dois ductos: o ducto pancreático principal e o ducto 
pancreático acessório. 
 
10.1.1. DUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL 
 
O ducto pancreático principal, também chamado de ducto de Wirsung, estende-
se por todo o pâncreas e termina unindo-se ao ducto colédoco para formar a ampola 
hepatopancreática (de Vater), que desemboca na porção descendente do duodeno 
através da papila maior. 
Contudo, antes de haver essa união, apresenta na sua porção mais distal o 
músculo esfíncter do ducto pancreático, que atua promovendo a regulação da espessura 
dessa ampola. 
 
10.1.2. DUCTO PANCREÁTICO ACESSÓRIO 
 
Além do ducto pancreático principal, há também o ducto pancreático acessório 
que ainda pode ser chamado de du to de “a tori i e corresponde a um ducto menor 
que costuma desembocar no ducto principal, mas há casos em que se abre diretamente 
na papila menor, localizada na porção descendente do duodeno (a qual está em íntimo 
contato com a cabeça do pâncreas). 
 
10.2. CABEÇA 
 
A cabeça corresponde à porção mais espessa e mais larga do pâncreas e 
encontra-se à direita do plano mediano, aderida ao duodeno, pois, como sabe-se, esse 
ó gão ealiza u t ajeto e fo ato de C ao edo dela. 
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É nessa porção que se encontra o processo uncinado, o qual apresenta uma 
origem embriológica diferente do restante da glândula e, até por conta disso, é a única 
porção do pâncreas que fica posteriormente aos vasos mesentéricos superiores. 
 
10.3. COLO 
 
O colo do pâncreas é limitado pelos vasos mesentéricos superiores e encontra-
se justamente na frente da região em que a Veia Mesentérica Superior se une com a 
Veia Esplênica para dar origem à Veia Porta. Essa porção do pâncreas que se encarrega 
por unir a cabeça desse órgão ao seu corpo. 
 
10.4. CORPO 
 
Corpo esse que é a parte mais longa do pâncreas e que está em íntimo contato 
com a Veia Esplênica, uma vez que se situa anteriormente à desembocadura na Veia 
Mesentérica Inferior, nessa veia. 
 
10.5. CAUDA 
 
A cauda do pâncreas corresponde à parte mais estreita e lateral desse órgão e 
encontra-se entre as lâminas do ligamento esplenorrenal. 
 
 
 
 
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SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO 
 
SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO 
 
 
O sistema cardiorrespiratório é composto pelo sistema respiratório e cardíaco. 
O seu ensino de maneira integrada é realizado de forma a demonstrar didaticamente o 
trabalho em conjunto por eles realizado. 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 
O sistema cardiovascular, também conhecido como sistema circulatório, é o 
sistema responsável por possibilitar a distribuição de oxigênio e nutrientes para os mais 
diversos tecidos do corpo humano. Ainda, conduz o sangue dos tecidos para o sistema 
respiratório, onde ocorre o processo de hematose, possibilitando a recirculação 
sanguínea e manutenção do ciclo da vida. 
As causas cardiovasculares ocupam o primeiro lugar em mortalidade no mundo. 
Dessa forma, o estudo da anatomia desse sistema é a base do conhecimento para o 
combate às patologias que o acometem. 
Podemos dividir o sistema cardiovascular em 3 principais componentes: coração, 
artérias e veias. 
 
1. CORAÇÃO 
 
O coração é uma bomba muscular dupla de sucção e pressão, cujas partes atuam 
em perfeita sincronia para permitir a circulação sanguínea por todo o corpo. Apesar das 
bombas estarem estruturalmente entrelaçadas, atuam de maneira fisiologicamente 
sepa adas, faze do pa te de dife e tes ci cuitos a ci culação sistê ica. Ao passo ue 
o lado direito está interposto entre os tecidos e o pulmão, levando até esse órgão o 
sangue desoxigenado, o lado esquerdo está entre o pulmão e os tecidos, levando até os 
tecidos o sangue oxigenado. 
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SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO 
Essa nobre estrutura está situada obliquamente no mediastino médio a cerca de 
2/3 à esquerda e 1/3 à direita do plano mediano, sendo composto externamente por 
um ápice, uma base, quatro faces e quatro margens. 
 
• Ápice do coração 
 
Região situada posteriormente ao 5º espaço intercostal esquerdo em adultos, 
próximo a linha hemiclavicular, sendo composto pela porção inferolateral do 
ventrículo esquerdo. Essa região mantém-se imóvel durante todo o ciclo 
cardíaco, sendo que nela pode-se identificar um ponto de contato do ápice do 
coração com a parede torácica chamado de ictus cordis. 
 
• Base do coração 
 
Região do coração composta principalmente pelo átrio esquerdo, com menor 
contribuição do átrio direito. É nesse local onde desembocam as veias 
pulmonares e as veias cavas. 
 
• Faces do coração 
 
Como dito anteriormente, o coração apresenta 4 faces: face esternocostal 
(anterior), face diafragmática (inferior), face pulmonar direita e face pulmonar 
esquerda. 
 
• Margens do coração 
 
Assim como ocorre nas faces, o coração também apresente 4 margens: margem 
direita, margem esquerda, margem superior e margem inferior. 
 
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1.1 CÂMARAS CARDÍACAS 
 
Internamente, é composto por 4 câmaras cardíacas: átrio direito, ventrículo 
direito, átrio esquerdo, ventrículo esquerdo. Os átrios recebem o sangue das veias, os 
ventrículos dão continuidade e ejetam esse sangue para as artérias. O movimento 
sincrônico desse par de bombas recebe o nome de ciclo cardíaco, o qual se inicia por 
convenção através da diástole dos ventrículos (enchimento sanguíneo ventricular), e 
termina com o período de sístole (esvaziamento sanguíneo ventricular). Ainda, é 
importante notar que a comunicação entre cada átrio e ventrículo, além desse com a 
artéria aorta ou tronco pulmonar, é regulada através da presença de aparelhos valvares, 
sendo que o seu acometimento provoca uma série de patologias. 
 
• Átrio direito 
 
O átrio direito é a câmara cardíaca onde ocorre a recepção do sangue provindo 
das veias cavas superior e inferior, além do seio coronário. Apresenta os 
músculos pectíneos na parede anterior, ao passo que posteriormente a sua 
parede é lisa. Ainda, em sua superfície, pode-se identificar estruturas como a 
válvula da veia cava inferior (de Eustáquio), além da válvula do seio coronário (de 
Tebésio) e o tendão de Todaro, que é formado justamentepela união dessas 
duas válvulas. 
 
• Ventrículo direito 
 
O ventrículo direito, por sua vez, recebe o sangue proveniente do átrio direito e 
o ejeta para as artérias pulmonares através do tronco pulmonar. Apresenta em 
suas paredes as trabéculas cárneas, que são estruturas musculares, que, nessa 
câmara, são mais grossas e em menor quantidade quando comparado com o 
ventrículo esquerdo. Ainda se visualiza nessa região os três músculos papilares, 
sendo um anterior, outro posterior e o último septal, os quais estão conectados 
com as cordas tendíneas a fim de promover estabilidade para os aparelhos 
valvares. 
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• Átrio esquerdo 
 
O átrio esquerdo recepciona o sangue provindo das veias pulmonares, ejetando-
o em seguida para o ventrículo esquerdo. Sua aurícula apresenta músculos 
pectíneos, diferentemente da aurícula direita. Ainda, apresenta parede mais 
espessa quando comparada com o seu contralateral. 
 
• Ventrículo esquerdo 
 
O ventrículo esquerdo recepciona o sangue proveniente do átrio direito, 
ejetando-o para a artéria aorta. Apresenta paredes muito mais espessas quando 
comparado ao ventrículo direito, sendo que as trabéculas cárneas dessa região 
são mais finas e numerosas. Assim, como o ventrículo direito, também apresenta 
os músculos papilares, porém em número de dois: um anterior e um outro 
posterior. 
O coração apresenta quatro aparelhos valvares: valva da aorta, valva do tronco 
pulmonar e as valvas atrioventriculares direita e esquerda. 
 
• Valva da aorta 
 
É constituída pelas válvulas semilunares posterior, direita e esquerda. Na direita 
e na esquerda ocorre a formação dos seios da aorta (de Valsalva), local onde 
originam-se as artérias coronárias. 
 
• Valva do tronco pulmonar 
 
É constituída pelas válvulas semilunares anterior, direita e esquerda. 
 
• Valva atrioventricular direita 
 
Também conhecida como valva tricúspide, é constituída pelas válvulas anterior, 
septal e posterior. 
 
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• Valva atrioventricular esquerda 
 
Também conhecida como valva mitral ou bicúspide, é constituída pelas válvulas 
anterior e posterior. 
 
1.2 ESQUELETO FIBROSO 
 
O coração ainda apresenta em seu interior o esqueleto fibroso, o qual é 
constituído por quatro anéis fibrosos que circundam os óstios das valvas, dois trígonos 
fibrosos, que ligam os anéis fibrosos e partes membranáceas dos septos interartrial e 
interventricular. Esse esqueleto é responsável por garantir a permeabilidade dos óstios 
das quatro valvas cardíacas e impedir a sua distensão excessiva, além de promover a 
fixação do miocárdio e das válvulas das valvas atrioventriculares e semilunares, e, ainda, 
possibilitar o isolamento elétrico que permite a contração independente dos átrios e 
ventrículos. 
 
1.3 PERICÁRDIO 
 
Finalmente, envolvendo toda essa estrutura, identificamos o pericárdio, o qual 
corresponde a uma membrana fibrosserosa de tecido conjuntivo que envolve o coração 
e o início de seus grandes vasos (exceto veia cava inferior). Esse revestimento apresenta 
como funções a formação de uma barreira física entre o 
coração e estruturas adjacentes, evitando que haja infecção por contato. Ainda, 
protege o coração contra o enchimento súbito e o fixa em estruturas do mediastino. 
Anatomicamente é divido em duas camadas: o pericárdio fibroso (externo e resistente) 
e o seroso (interna). 
 
• Pericárdio fibroso 
 
Está em contato direto com estruturas do mediastino, apresentando os 
ligamentos pericardicofrênico, pericardicovertebral e esternopericárdicos. 
 
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• Pericárdio seroso 
 
Está em contato direto com o músculo cardíaco, sendo que a sua reflexão gera 
dois recessos: seio oblíquo e seio transverso do pericárdio. Anatomicamente, 
subdivide-se em lâminas parietal e visceral. 
 
2. VASOS SANGUÍNEOS 
 
Além de uma bomba geradora de pressão, o sistema cardiovascular necessita de 
vasos sanguíneos para que o sangue seja capaz de atingir desde os mais próximos até os 
mais distantes tecidos. Diante disso, esse sistema é composto por artérias e veias. As 
artérias são as estruturas responsáveis por levar o sangue do coração para os mais 
diversos tecidos do corpo humano. Dessa forma, torna-se fundamental a presença de 
vasos fortes e flexíveis que suportem as elevadas pressões geradas pela sístole dos 
ventrículos, em especial, o ventrículo esquerdo. 
Em relação as veias, as mesmas transportam o sangue dos tecidos de volta para 
o coração e, consequentemente, não estão sujeitas a pressões tão altas quanto as 
artérias, o que reflete sua menor musculatura e flexibilidade. 
 Finalmente, os capilares são fundamentais para que o sangue carregado pelas 
artérias possa fluir para os tecidos, fornecendo-os oxigênio e nutrientes. 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
O sistema respiratório é o grande sistema que tem como objetivo final as trocas 
gasosas. Tem como objetivo conduzir o ar do meio externo para o meio interno até 
chegar aos alvéolos para realizar a hematose. 
No sistema respiratório encontram-se estruturas da cabeça, pescoço e tórax. 
Dentre essas estruturas tem-se nariz externo, cavidade nasal, seios paranasais, faringe, 
laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e, por fim alvéolos pulmonares. 
 
 
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SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO 
1. NARIZ EXTERNO, CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS 
 
O nariz é a primeira porção do trato respiratório, sendo constituído por nariz e 
cavidade nasal. Possui a função de auxiliar na respiração, olfação, filtração de poeira e 
umidificação do ar, eliminação de secreções dos seios paranasais e ductos lacrimonasais. 
Por outro lado, os seios paranasais possuem as funções de aumentar a ressonância da 
voz, contribuir para secreção de muco, umidificar e aquecer o ar inalado e reduzir o peso 
do crânio. 
 
2. FARINGE 
 
A faringe é um tubo musculomembranoso com cerca de 12-14 cm de 
comprimento. Considerada parte dos tratos respiratório e digestório, sendo uma via 
comum para o ar e alimento e possui o formato de cone invertido, sendo mais larga 
superiormente e mais estreita inferiormente. A faringe estende-se desde a base do 
crânio (ossos esfenoide e parte basilar do occipital) até a margem inferior da cartilagem 
cricóidea (C6). Além disso, é dividida em três porções: nasofaringe, orofaringe e 
laringofaringe. 
Por tratar-se de um órgão muscular, a faringe é formada por duas camadas 
musculares: uma longitudinal interna e uma circular externa. Os Músculos Longitudinais 
Internos elevam a faringe e a laringe na deglutição e fonação, sendo eles: 
Salpingofaríngeo, Palatofaríngeo e Estilofaríngeo. Já os Músculos Circulares Externos são 
responsáveis pela contração das paredes da faringe na deglutição, sendo eles: Constritor 
superior, Constritor médio e Constritor inferior. 
 
3. LARINGE 
 
Órgão da produção da voz, é composta por 9 cartilagens conectadas por 
membranas e ligamentos. Nela encontram-se as pregas vocais. A laringe está localizada 
na parte anterior do pescoço, ao nível de C3 até C6, conectando a parte inferior da 
faringecom a traqueia. A principal função da laringe é a produção da fala (fonação). 
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4. TRAQUEIA 
 
Tubo fibrocartilaginoso que mede cerca de 2,5 cm de diâmetro. Estende-se da 
margem inferior da cartilagem cricóidea da laringe, a nível de C6, até o nível do ângulo 
do esterno ou disco intervertebral T4/T5, onde os brônquios principais bifurcam-se em 
brônquios principais direito e esquerdo (carina). 
 
5. BRÔNQUIOS 
 
Os brônquios são a comunicação da traqueia após a carina, região de bifurcação 
traqueal, que ocorre ao nível do plano transverso do tórax (ou ângulo do esterno). 
 
6. BRONQUÍOLOS 
 
Os bronquíolos são a continuação dos brônquios com diâmetro inferior a 1 
milímetro. Possuem paredes menos espessas e não apresentam cartilagem. Brônquios 
e bronquíolos têm o papel de conduzir a entrada e saída do ar nos pulmões. 
 
7. PULMÕES 
 
Os pulmões são órgãos essencialmente respiratórios, encontrados em cada lado 
da cavidade torácica, separados pelo mediastino e órgãos nele contidos. Ambos os 
pulmões são revestidos por um saco pleural seroso que é formado pela pleura parietal, 
que recobra as cavidades pulmonares, e pela visceral, que está em íntimo contato com 
os pulmões. Essas membranas são separadas pela cavidade pleural, onde encontramos 
o líquido pleural. 
 
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Disciplina: Anatomia Sistêmica
Aula 2: Sistema articular
Apresentação
Nesta aula, você conhecerá os tipos de articulações presentes no corpo humano,
compreendendo a característica de cada uma delas e seus componentes, além de
saber que algumas possuem locais específicos no corpo humano.
Você identificará que, apesar de algumas articulações serem do mesmo tipo, elas
apresentam subclassificações devido aos componentes que a formam ou como se
movimentam.
Observará, ainda, os componentes presentes nas articulações sinoviais, que são as
que possuem mais mobilidade no corpo e são classificadas de acordo com sua forma
e sua movimentação.
Objetivos
Diferenciar os tipos de articulações presentes no corpo humano;
Comparar as articulações do tipo cartilaginosas;
Descrever as articulações sinoviais com seus componentes e suas
características.
O sistema articular
O sistema articular, também chamado de Artrologia, é a área da Anatomia
que estuda as articulações.
Mas afinal é articulação ou junta?
Muitas vezes ouvimos as pessoas se referindo às articulações como juntas,
mas será que isso está errado?
Não está errado. Apesar de, no latim, as articulações serem chamadas de
compagibus – no caso das articulações do corpo humano, elas têm origem no
termo juncturae que significa acoplamento, pois é o que ocorre entre os ossos
do corpo.
Por isso, alguns autores da Anatomia e até mesmo da Cinesiologia e
Biomecânica se referem às articulações como junturas.
 Fonte: Por S K Chavan / Shutterstock
E de onde surge o termo articulação, então?
Apesar de escritos em latim, os termos anatômicos sofrem uma influência
enorme do grego, de onde veio arthroseon. Sendo assim, a Artrologia tem
origem nas raízes gregas: arthron (articulação).
O que é uma articulação?
Em síntese, uma articulação é a junção de duas ou mais estruturas que, além
de ossos, podem ser de cartilagens ou tecido fibroso.
Nem toda articulação permite movimentação, cada uma tem características
próprias que vão determinar a sua mobilidade junto com os tipos de tecido
que a compõe.
Classificação das articulações
Podem ser classificadas em três tipos, que se subdividem depois.
Essa classificação se dá, em partes pelo tecido que compõem, nos casos das
fibrosas e cartilaginosas ou por necessitarem de um líquido para lubrificar e
auxiliar na movimentação delas, a sinóvia, presente nas articulações
sinoviais.
Alguns autores classificam essas articulações de acordo com a sua
mobilidade:
SINARTROSES
As articulações fibrosas são denominadas sinartroses por serem
consideradas quase imóveis.
ANFIARTROSES
As articulações cartilaginosas recebem o nome de anfiartroses, por serem
articulações semimóveis.
DIARTROSES
As articulações com mobilidade ampliada, que são as sinóvias, passam a se
chamar diartroses.
Agora, você pode estar se questionando sobre como saber a diferença entre
os tipos de articulação.
A primeira forma que classificamos é pelo tipo de elementos que compõem
essa articulação.
Vamos conhecer agora, mais detalhadamente, cada uma delas.
Articulações Fibrosas ou Sinartroses
Neste tipo de articulação as estruturas são mantidas unidas por tecido
conjuntivo fibroso, localizado em uma camada intermediária.
As articulações fibrosas são consideradas quase imóveis devido a não
apresentarem mobilidade ou, em alguns casos, ter movimentação mínima.
 Exemplo de articulação fibrosa. | Fonte:
Sobotta, 2012
Este tipo de articulação é dividido em dois tipos principais (alguns autores
consideram três), que são:
Sindesmoses
 Fonte: Sobotta, 2012
Apresentam ligamentos ou membranas interósseas formadas por uma
grande quantidade de tecido conjuntivo fibroso.
Um exemplo desse tipo de articulação é a membrana interóssea entre a
tíbia e a fíbula ou mesmo a articulação tíbio-fibular distal.
Suturas
 Fonte: Sobotta, 2012
Apresentam menor quantidade de tecido conjuntivo fibroso e forma
conexões mais curtas.
As suturas estão localizadas no crânio e se dividem em quatro formas,
conforme as superfícies ósseas articulares: plana, serrátil, escamosa e
esquindilese.
Nas suturas planas as superfícies articulares são planas ou quase
planas, resultando em uma linha reta após a junção.
Nas suturas serrátil, também conhecidas como denteadas, as
superfícies articulares lembram uma serra com seus dentículos. A sua
linha de junção é semelhante ao encontro de duas serras.
As suturas escamosas e as superfícies articulares se sobrepõem umas
às outras, semelhante às escamas dos peixes.
Já as suturas do tipo esquindilese e as superfícies ósseas se articulam
como se fossem a crista de um osso se alojando na fenda de outro osso.
Gonfoses
Esse tipo de articulação se assemelha à fixação de um pino, com origem
do grego gomphos (que significa prego, pino). Neste tipo um processo
está inserido em uma cavidade, um exemplo clássico é a fixação dos
dentes nos processos alveolares. Alguns autores preferem abordar as
gonfoses dentro das suturas.
Articulações cartilaginosas ou anfiartroses
Neste tipo de articulação os ossos possuem pouca movimentação, devido ao
seu constituinte. Pode-se afirmar que produzem movimentos elásticos, pois
ocorre um retorno natural ao seu estado inicial após o movimento.
Este tipo de articulação pode ser dividido em dois subtipos, baseado na
natureza da camada que se interpõe entre as superfícies articulares, que são:
a) Sincondrose
Nas articulações desse tipo a camada entre as superfícies articulares é
preenchida por cartilagem hialina. Essas articulações podem ser permanentes
ou temporárias.
Como o próprio nome já diz as sincondroses permanentes ficam durante toda
a nossa vida sem ocorrer junção definitiva das superfícies.
Exemplo: as cartilagens costais que movimentam a caixa torácica.
 Fonte: Sobotta, 2012
Já nas articulações sincondroses temporárias ocorre a sinostose, que é a
soldadura das superfícies ósseas.
Um exemplo desse tipo de articulação são as placas ou os discos epifisários
existentes nos ossos longos para que ocorra o crescimento do indivíduo.
Essas placas quando atingimos a idade adulta, entre 18 e 25 anos, param de
crescer e com isso se transformam em osso sólido.
 Fonte: SCIELO | Disponível em:
https://scielo.conicyt.cl/
<https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0370-
41062013000600011> . Acesso em: 01 ago.
2018
Alguns adolescentes apresentam uma doença na
placa existente no tubérculo da tíbia. Nessa
idade, ainda nãoé uma tuberosidade. É a doença
de Osgood-Schlatter.

Saiba mais
Leia o texto Doença de Osgood-Schlatter: o que é, quais são as
causas e como tratar?
<http://www.portalped.com.br/blog/especialidades-da-
pediatria/pediatria-geral/doenca-de-osgood-schlatter/>
b) Sínfises
As articulações cartilaginosas do tipo sínfises possuem as características de
terem camada de fibrocartilagem espessa recobrindo as superfícies
articulares, ressaltando que estas superfícies já recebem uma fina camada de
cartilagem hialina.
https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-41062013000600011
http://www.portalped.com.br/blog/especialidades-da-pediatria/pediatria-geral/doenca-de-osgood-schlatter/
Os discos intervertebrais são exemplos clássicos de articulações do tipo
sínfise. Diferente das sincondroses, não ocorre sinostose nas sínfises, exceto
em casos patológicos.
 Fonte: Fonte: Netter, 2008
Articulações Sinoviais ou
Diartroses
As articulações sinoviais possuem um tecido conjuntivo vascular responsável
pela formação da membrana sinovial. Essa membrana é responsável por
secretar a sinóvia, o líquido sinovial, tendo como principal função lubrificar a
articulação.
Estas articulações possuem amplitude de movimento variáveis, que pode ser
limitada pelos ligamentos, músculos, tendões e até mesmo pelo formato das
superfícies ósseas articulares.
Além da membrana sinovial e do líquido sinovial, as articulações sinoviais
apresentam outros componentes específicos. São eles:
Cavidade
articular
Neste tipo de articulação existe um espaço entre as
superfícies articulares.
Essa cavidade é completa ou parcialmente dividida por um
disco ou menisco.
Cápsula
articular Tem a finalidade de manter a união das extremidades dos
ossos que se articulam (não confunda com a superfície).
Nela, existe uma cápsula espessa de tecido conjuntivo
fibroso.
Cartilagem
articular
É uma fina camada de cartilagem hialina que recobre as
superfícies articulares dos ossos, e tem a função de diminuir
o atrito entre as superfícies ósseas quando executamos
movimentos na articulação.
Ligamentos
São formados por uma densa camada de tecido conjuntivo
fibroso, criando um feixe. A maioria dos ligamentos possui
uma função de estabilizar a articulação e limitar o
movimento.
Esses ligamentos recebem uma classificação específica de
acordo com a sua localização.
São elas:
Ligamentos capsulares — formam a cápsula articular,
surgem como um espessamento da cápsula articular;
Ligamentos extracapsulares ou extra-articulares
— localizados fora da capsula articular, isto é, com a
função de ligar as estruturas articular externamente e,
em alguns casos, tem apenas a função de limitar o
movimento;
Ligamentos intracapsulares ou intra-articulares —
localizados no interior da articulação ligando as
estruturas articulares internamente.

Comentário
Pessoas com Síndrome de Down podem apresentar hiperfrouxidão
ligamentar, o que requer mais cuidado no lidar com esses indivíduos.
 Articulação do ombro | Fonte: Sobotta, 2012

Saiba mais
Leia o artigo Instabilidade atlantoaxial e hiperfrouxidão ligamentar
na Síndrome de Down
<http://www.scielo.br/pdf/%0D/aob/v13n4/a01v13n4.pdf> .
Classificações
Classificação baseada na sua movimentação
Também chamada de classificação funcional, tem relação direta com os eixos
de movimento e divide-se em:
Não axial
Se o movimento realizado não ocorre nos eixos de movimento (deslizamento).
http://www.scielo.br/pdf/%0D/aob/v13n4/a01v13n4.pdf
Uniaxial
Se a articulação só consegue se movimentar em um eixo (flexão e extensão
do cotovelo).
Biaxial
Quando a articulação consegue se movimentar em dois eixos (punho), que faz
flexão, extensão, desvio ulnar (adução) e desvio radial (abdução).
Triaxial
Quando a articulação permite movimento nos três eixos que realiza flexão,
extensão, abdução, adução, rotação medial e rotação lateral (ombro).

Exemplo
 Fonte: Shutterstock
Perceba como seu ombro se movimenta em todos os eixos, realize com
ele os movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial
e rotação lateral.
Observe que no simples gesto de pentear o cabelo você utiliza todos
esses eixos.
Assista ao vídeo Movimentos do complexo articular do ombro
<https://www.youtube.com/watch?v=aYNV7ucN0ac> .
https://www.youtube.com/watch?v=aYNV7ucN0ac
Classificação baseada na sua forma
É a que chamamos de classificação morfológica. Divide-se nos seguintes
tipos:
Plana
É um tipo de articulação que realiza movimentos de deslizamento. É
considerada uma articulação não axial.
As superfícies articulares apresentam-se como planas ou ligeiramente curva.
Ocorre entre os ossos cuneiformes, localizados na região do tarso, no pé.
 Fonte: Sobotta, 2012.
Gínglimo
Tem origem na palavra ginglymos (que significa dobradiça, em grego).
A aparência e a movimentação da articulação se assemelha a tal, fazendo com
que o movimento ocorra apenas em um eixo, tornando uma articulação
uniaxial.
Os movimentos que ocorrem são de flexão e extensão. Um exemplo clássico é
a articulação do cotovelo (umeroulnar).
 Fonte: Sobotta, 2012.

Atenção
A articulação do joelho é tratada por alguns autores como sendo do tipo
gínglimo. Porém, ela é muito mais complexa, pois possui graus de
rotação medial e lateral, além de conseguir realizar uma leve abdução e
adução. E para complicar mais a análise dessa articulação, as superfícies
articulares são côndilos femorais se articulando com côndilos tibiais, o
que poderia colocá-la na classificação de condilar.
Trocoide
É uma articulação que se movimenta como um pivô. Por isso, muitas vezes é
utilizada essa denominação também, até porque a origem da palavra trocoide
vem do grego trochos (pivô, roldana) mais eidos (semelhante a). Caracteriza-
se pelo movimento que é executado em torno de um eixo vertical, realizando
movimentos de rotação.
Esse tipo de articulação é classificado funcionalmente como uniaxial e um
exemplo é a articulação entre a primeira vértebra (atlas) e a segunda (áxis),
chamada de articulação atlantoaxial, que nos permite girar a cabeça para
um lado e para outro.
Assista aos 3 primeiros minutos do vídeo Articulação atlantoaxial em 3D
<https://www.youtube.com/watch?v=CRuSSOQO2L4> .
Elipsoide
https://www.youtube.com/watch?v=CRuSSOQO2L4
Alguns autores também a chamam de articulação condilar. Já outros
separam as duas em classificações distintas, visto que as condilares possuem
côndilos que se articulam – mas o princípio de classificação é o mesmo.
Neste tipo de articulação, percebe-se que uma superfície é côncava e a outra
convexa, logo são discordantes.
Sua classificação funcional é do tipo biaxial, considerando que ela realiza
movimentos nos eixos transversal (flexão/extensão) e sagital
(abdução/adução). Como exemplo temos a articulação entre o rádio e a
região do carpo.
 Fonte: Sobotta, 2012.
Selar
O nome desta articulação tem afinidade direta com sua aparência, pois possui
a forma de sela. As superfícies articulares são côncavas-convexas.
Este tipo também realiza movimentos nos eixos sagital e transversos,
assemelhando-se com as elipsoides.
Um exemplo ocorre entre o osso trapezoide e o primeiro metacarpo, ambos
na mão, mais precisamente no polegar.
 Fonte: Sobotta, 2012.
Esferoide
Neste tipo de articulação, uma superfície esférica ou semiesférica se articula
com uma cavidade.
O professor Liberato Di Dio (2002) faz um comparativo bastante interessante
ao citar a articulação como “...a superfície articular do osso proximal em
forma de taça, cuja cavidade aloja uma esfera (bola) da superfície articular do
osso distal”.
É classificado funcionalmente como triaxial, pois realiza movimentos nos três
eixos articulares. A articulação entre o úmero e a escápula é um exemplo.
 Fonte: Sobotta, 2012.
Atividade
1. As articulações ou junturas servem para unir duas ou mais estruturas
que podem inclusive ser ossos. Uma delas é composta por tecido
conjuntivo fibroso, com fibras curtas e está localizada na cabeça. Esse
tipo de articulação recebe o nomede:
 a) Suturas
 b) Sinovial
 c) Sindesmose
 d) Sínfese
 e) Sincondrose
2. Existem articulações no corpo que possuem, em sua maioria, grande
mobilidade, elas também recebem o nome de diartroses. Porém,
apresentam alguns componentes essenciais na sua estrutura. Assinale a
opção que não representa um componente de uma articulação sinovial:
 a) Cápsula articular
 b) Líquido sinovial
 c) Ligamento
 d) Fibras longas
 e) Cartilagem articular
3. As articulações são união de duas ou mais estruturas que podem ser
ossos, cartilagens ou tecido fibroso. Uma delas é denominada diartrose
ou sinovial, possuindo alguns elementos básicos. Assinale a opção que
pertence às articulações do tipo sincondroses:
 a) Líquido sinovial
 b) Ligamento
 c) Fibras de conexão curta
 d) Cartilagem hialina
 e) Cápsula articular
4. Correlacione o componente com a articulação respectiva:
Cartilagem hialina
Pouca quantidade de tecido conjuntivo fibroso
Grande quantidade de tecido conjuntivo fibroso
FIbrocartilagem
Sinóvia
Referências
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2000.
DI DIO, L. J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2002.
DRAKE, R. L.; VOGL, A. W.; MITCHELL, A. W. M. Gray’s anatomia para
estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
DRAKE, R. L. et al. Gray’s atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
GILROY, A. M.; MACPHERSON, B. R.; ROSS, L. M. Atlas de anatomia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
HANSEN, J. T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
MOORE, K. L.; AGUR, A. M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
SNELL, R. S. Anatomia clínica para estudantes de Medicina. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
SOBOTTA, J. et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012.
Próximos Passos
Tipos de músculos;
Componentes do músculo estriado esquelético;
Classificação funcional dos músculos estriados esqueléticos.
Explore mais
Visite a página da MSD para profissionais de Saúde e leia o artigo Subluxação
da cabeça do rádio <https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/fraturas,-
luxa%C3%A7%C3%B5es-e-estiramentos/subluxa%C3%A7%C3%A3o-
da-cabe%C3%A7a-do-r%C3%A1dio > para entender por que é comum as
crianças deslocarem a cabeça do rádio e por que não devemos puxá-las pelo
antebraço.
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/fraturas,-luxa%C3%A7%C3%B5es-e-estiramentos/subluxa%C3%A7%C3%A3o-da-cabe%C3%A7a-do-r%C3%A1dio
Leia o artigo Artrite reumatoide – sintomas, causas e tratamentos
<https://www.mdsaude.com/2010/02/artrite-reumatoide.html > e
aprenda sobre artrite reumatoide, uma doença diretamente associada ao
sistema articular.
Leia o artigo Hérnia discal – procedimentos de tratamento
<http://www.scielo.br/pdf/aob/v9n4/v9n4a05.pdf > e entenda um
pouco sobre esse problema que incapacita diversas pessoas.
https://www.mdsaude.com/2010/02/artrite-reumatoide.html
http://www.scielo.br/pdf/aob/v9n4/v9n4a05.pdf
14/09/2018 Estácio
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula3.html 1/27
Disciplina: Anatomia Sistêmica
Aula 3: Sistema Muscular
Apresentação
Nesta aula você irá identificar os tipos de músculos, além da localização deles nos
diversos sistemas do corpo humano. O principal músculo que será tratado é o músculo
estriado esquelético.
Identificaremos a função de cada componente do músculo estriado esquelético, as formas
de fixação deles no sistema esquelético e a ação deles na movimentação das articulações.
Veremos também as diversas classificações dos músculos quanto às formas, às inserções,
à origem e outras formas anatômicas e funcionais.
Objetivos
Identificar os diferentes tipos de músculos;
Distinguir os componentes presentes nos músculos estriados esqueléticos;
Analisar as diferentes classificações existentes nos músculos estriados esqueléticos.
14/09/2018 Estácio
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula3.html 2/27
Os músculos
Você já viu que o seu corpo possui uma estrutura rígida, os ossos, unidas por
outra estrutura que vai permitir ou não o movimento, as articulações. Mas como
será que esse movimento ocorre?
Esse movimento é realizado pelos músculos, e ocorre por meio do encurtamento
e alongamento das extremidades às quais ele está preso.
 Fonte:
https://www.fiqueinforma.com/panturrilha-
sentado-ou-em-pe-diferencas/
<galeria/aula1/anexo/aula1.pdf>
Os músculos são a parte ativa do movimento, mas só o ventre muscular é que
realmente exerce essa função ativa, pois os pontos de fixação dele atuam
passivamente.
Tipos de Músculos
Os músculos são todos iguais? Não, não são. Vamos
conhece-los melhor?
Eles são divididos em:
Lisos
1
2
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula3.html
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/galeria/aula1/anexo/aula1.pdf
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula3.html
14/09/2018 Estácio
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula3.html 3/27
Estriados
Esses dois tipos de músculos possuem estrias longitudinais, mas somente os
músculos estriados possuem estrias transversais. Esses músculos estriados ainda
são subdivididos, de acordo com sua localização, em:
 Fonte: Por Designua / Shutterstock.
Os músculos do tipo liso estão localizados nas paredes viscerais, como as artérias,
a bexiga urinária, o estômago etc. Seu controle é involuntário.
 Fonte: Por HappyPictures / Shutterstock.
Os músculos do tipo estriado esquelético estão localizados no esqueleto, como
exemplo, os músculos deltoides, o glúteo etc. O seu controle é voluntário.
14/09/2018 Estácio
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula3.html 4/27
 Fonte: Por adike / Shutterstock.

Comentário
O músculo cremáster, apesar de ser um músculo estriado esquelético,
possui contração por reflexo, durante a ereção, para controle térmico,
ejaculação ou quando ocorre necessidade de elevar os testículos.
O músculo do tipo estriado cardíaco está localizado no coração, na camada do
miocárdio, e seu controle é involuntário.
 Fonte: Por decade3d - anatomy online /
Shutterstock.
Propriedades
14/09/2018 Estácio
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula3.html 5/27
Os tecidos musculares apresentam características que conferem a eles suas
propriedades, que são:
Irritabilidade
Propriedade do músculo de responder a um estímulo.
Contratilidade
Propriedade do músculo de se contrair, encurtar-se, mediante estímulo suficiente.
Extensibilidade
Capacidade do músculo de estender-se além do comprimento de repouso; alongar-
se.
Elasticidade
Após contrair-se ou alongar-se o músculo necessita desta propriedade para voltar
ao seu tamanho natural de repouso.
Além dessas propriedades os músculos apresentam um estado permanente de
tensão elástica, permitindo com isso iniciar rapidamente o movimento após o
estímulo.
Vamos agora focar nos músculos estriados esqueléticos, pois
os outros tipos serão tratados nos demais sistemas ao longo
da disciplina.
Os músculos estriados esqueléticos são os responsáveis pelo movimento e são
presos por meio de tendão ou aponeuroses.
14/09/2018 Estácio
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Os tendões são formados por um denso tecido conjuntivo (rico em fibras
colágenas) e possuem o formato de fita ou cordão fibroso; já as aponeuroses
possuem a mesma constituição dos tendões, porém seu formato é mais achatado.
 (Fonte: Drake, Vogl, Mitchell, 2009.)
A camada ativa do músculo, o ventre muscular, é altamente vascularizada. Todo
o músculo é recoberto pela fásciaque auxilia na nutrição e permite o
deslizamento dos músculos.
O ventre tem camadas de um delgado tecido conjuntivo, sendo o perimísio a sua
camada mais externa, que envolve o músculo e agrupa os fascículos
musculares.
Os fascículos são envolvidos por uma camada intermediária, o perimísio,
responsável por manter agrupadas as fibras musculares. As fibras musculares
são envolvidas pelo endomísio que é a camada mais interna.
14/09/2018 Estácio
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula3.html 7/27
 Fonte: Drake, Vogl, Mitchell, 2009.
Segundo o Prof. Di Dio (2002), em seu Tratado de Anatomia Sistêmica, o número
de músculos estriados esqueléticos no organismo é de 327 pares. Mas, esse
número pode variar, pois alguns anatomistas consideram feixes de músculos como
sendo músculos.
 Fonte: Netter, 2008.
As extremidades onde o músculo se fixa recebem o nome de origem e inserção,
anatomicamente falando, sendo a origem considerada o ponto fixo e a inserção o
ponto móvel. Mas, essa definição, usada por diversos autores, não contempla a
propriedade elástica do músculo e, em muitos casos, esse conceito deveria variar
de acordo com a função do músculo.

Exemplo
14/09/2018 Estácio
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula3.html 8/27
A ação do músculo levantador da escápula que, na cintura escapular, realiza
elevação. Porém, na cervical, realiza em ação unilateral, flexão lateral para o
seu lado ou, em ação bilateral, auxilia na extensão.
Logo, os termos mais corretos a serem utilizados para tratar dos pontos de fixação
dos músculos, segundo a terminologia anatômica, são:
Inserção
proximal
Caracterizando-se como a mais próxima do tronco e do plano
mediano.
Inserção
distal
Sendo a mais distante do plano mediano e do tronco. É um termo
muito utilizado também por profissionais da Cinesiologia e da
Biomecânica.
Classificação dos músculos
Morfológica
Quanto à direção das suas fibras, podem estar dispostas em paralelo ou de
forma oblíqua.
Os músculos com fibras em paralelo podem ser:
Longos 
Largos 
Já os músculos com fibras dispostas de forma oblíqua, podemos classifica-los
como:
Unipenados 
Bipenados 
3
4
5
6
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file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula3.html
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula3.html
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula3.html
14/09/2018 Estácio
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula3.html 9/27
Quanto à forma os músculos recebem outras quatro classificações. Vejamos:
Longos 
Breves 
Largos 
Circulares 
Todo músculo apresenta no mínimo dois tendões ou aponeuroses, porém alguns
músculos possuem mais de um tendão na sua origem ou na sua inserção, com isso
conseguimos classificá-los quanto ao número de origens ou inserções quando
essas se dão por mais de um tendão.
Quanto à origem eles podem ser classificados em:
BÍCEPS → Quando ocorre por dois tendões.
TRÍCEPS → Quando se dá por três tendões.
QUADRÍCEPS → Quando ocorre por quatro tendões.

Atenção
Cabe ressaltar que não existe obrigatoriedade de o nome do músculo ser
definido pela quantidade de origens que ele apresenta, mas isso ocorre
algumas vezes no corpo, por exemplo, no caso do bíceps e tríceps braquial,
porém suas porções recebem o nome de cabeças.
O quadríceps femoral é um grupamento formado por quatro músculos. São eles:
7
8
9
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 (Fonte: Wikimedia
<https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3d/Quadriceps_3D.gif
)
Vasto lateral
Reto femoral
Vasto medial
Vasto intermédio
Grupamento do quadríceps
Alguns autores da área de Cinesiologia e Biomecânica tratam o quadríceps como
um grupamento com 7 músculos.
Tal fato ocorre porque eles consideram as fibras oblíquas dos mm . vasto medial
e vasto lateral como independentes, e incluem o m . articular do joelho a esse
grupamento. Porém, a terminologia anatômica considera pertencentes ao
grupamento do quadríceps femoral apenas os mm. reto femoral, vasto lateral,
vasto intermédio e vasto medial.
11
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 (Fonte: Sobotta, 2012)
Quanto ao número de inserções, os músculos são classificados somente quando
possuem mais de uma inserção. São eles:
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 (Fonte: Drake, Vogl, Mitchell, 2009)
Bicaudados
São os músculos que possuem 2 inserções.
Policaudados
São os músculos que possuem 3 ou mais inserções.
Exemplo: o músculo flexor dos dedos.
Outra forma de classificação dos músculos é quanto à quantidade de ventres
musculares que eles apresentam, com tendões situados de forma intermediária
separando esses ventres musculares.
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Quanto ao número de ventres, os músculos que apresentam dois ventres
musculares são classificados em:
 (Fonte: Sobotta, 2012)
Digástricos
São os músculos que apresentam 2 ventres musculares.
Poligástricos
São os músculos que apresentam 3 ou mais ventres, com tendões ou intersecções
tendíneas entre eles.
Exemplo: Músculo reto abdominal.
Ainda na classificação morfológica, os músculos podem ser classificados de acordo
com a sua ação principal – é importante não confundir com a sua função no
movimento. Quanto à sua ação, o músculo pode ser classificado em:
Flexor
Abdutor
Extensor
Adutor
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Rotador
Funcional
Você já viu que a função dos músculos é gerar movimento através do
encurtamento e alongamento das suas fibras, principalmente naqueles do tipo
estriado esquelético cujo movimento fica mais aparente. Por esta razão, existe
uma classificação quanto à função dos músculos.

Atenção
Cabe ressaltar que alguns dos termos apresentam divergências entre os
anatomistas. Neste caso, vamos utilizar os mais citados na literatura
específica.
Um músculo é o responsável por realizar um determinado movimento. Ele pode
até receber auxílio de outro músculo, mas atua como o agente principal na
execução desse movimento. Esse músculo é classificado como agonista.
Exemplo: o músculo bíceps braquial na ação de flexão do antebraço, com a mão
na posição supinada (palma da mão voltada para cima).
Ainda no movimento de flexão do antebraço, existe um músculo que está se
opondo ao trabalho do bíceps braquial, o nosso agonista. Ele está agindo contrário
à ação do agonista, isto é, antagônico ao trabalho do músculo principal do
movimento.
No caso do movimento de flexão de antebraço, o tríceps braquial está agindo como
músculo antagonista.
 (Fonte: NoPainNoGain / Shutterstock)
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Os músculos possuem uma propriedade de elasticidade, e, em alguns casos, eles
cruzam mais de uma articulação, podendo gerar movimentos diferentes daqueles
que desejamos realizar. Para que esses movimentos não ocorram, existem os
músculos classificados como neutralizadores ou sinergistas.
Os músculos neutralizadores ou sinergistas atuam impedindo movimentos
indesejados que poderiam ser produzidos pelos agonistas.

Exemplo
Ao realizarmos a flexão dosdedos da mão (exceto o polegar), esse
movimento é produzido pelos músculos flexores superficial e profundo dos
dedos, atuando como agonistas.
Ao movimentar os dedos, os músculos exercem uma ação de flexão do
punho, pois ele cruza essa articulação também. Os músculos extensores do
carpo são: extensor radial longo do carpo, extensor radial curto do carpo, e
extensor ulnar do carpo, que atuam como neutralizadores desse movimento.
No exemplo anterior, o antagonista é o músculo extensor dos dedos.
Você também já deve ter percebido que, para manter sua postura, mesmo quando
não está realizando movimento, gera contração muscular. Isso se dá porque
existem músculos que são classificados como fixadores ou posturais.
Esses músculos atuam em outras articulações que não são cruzadas pelo músculo
agonista, mas necessitam ser estabilizadas para tornar o movimento principal
possível.

Exemplo
Quando nos abaixamos para pegar uma caixa, quem vai realizar o movimento
de pegar o objeto é o músculo do braço, mas os músculos eretores da coluna
(iliocostal, longuíssimo do dorso e espinal) são os responsáveis por manter a
nossa postura.
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
Saiba mais
Assista ao vídeo: Anatomia do agachamento livre
<http://cienciadotreinamento.com.br/2015/07/anatomia-do-
agachamento-livre/> .

Dica
Devemos agachar para pegar um objeto ao invés de simplesmente
flexionarmos o tronco, pois a tensão produzida por esses músculos
sobrecarrega a coluna vertebral e os discos intervertebrais.

Saiba mais
Existem síndromes que vão paralisando os músculos do corpo e, com isso,
muitas vezes, é necessário realizar a junção das vértebras da coluna vertebral
para manter a postura. Um exemplo desse caso é a Síndrome de Duchenne
http://cienciadotreinamento.com.br/2015/07/anatomia-do-agachamento-livre/
http://genoma.ib.usp.br/pt-br/servicos/consultas-e-testes-geneticos/doencas-atendidas/distrofias-musculares-tipo-duchenne-dmd-e-tipo-becker-dmb
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<http://genoma.ib.usp.br/pt-br/servicos/consultas-e-testes-
geneticos/doencas-atendidas/distrofias-musculares-tipo-duchenne-
dmd-e-tipo-becker-dmb> .
Quanto ao tipo de contração
Outra forma de classificação dos músculos é quanto ao tipo de contração que eles
realizam. Embora, muitas vezes, não exista movimento aparente, o músculo está
se contraindo. Em situações de reabilitação, ou no próprio ganho de força, usamos
movimento a favor da gravidade, fazendo com que esteja ocorrendo um
alongamento do músculo, sendo esse o movimento principal desejado.
Vamos pensar em uma situação do dia a dia que sirva de exemplo para esses tipos
de contração. O cenário será o ato de sentar e levantar-se de uma cadeira.
 Educação Musical
<https://anaalencar.files.wordpress.com/2012/11/sentar-
e-levantar.jpg>
A contração do tipo concêntrica está diretamente relacionada com a propriedade
de contratilidade.
As inserções estão se aproximando, e com isso ocorre um encurtamento das fibras
do ventre muscular durante o movimento. Você está realizando o movimento
contra uma força de resistência.

Exemplo
Ao se levantar da cadeira, você utiliza, entre outros músculos, o grupamento
do quadríceps. Você contrai a musculatura as inserções se aproximam e você
levanta. Nesse caso, a resistência é a força da gravidade.
http://genoma.ib.usp.br/pt-br/servicos/consultas-e-testes-geneticos/doencas-atendidas/distrofias-musculares-tipo-duchenne-dmd-e-tipo-becker-dmb
https://anaalencar.files.wordpress.com/2012/11/sentar-e-levantar.jpg
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A contração do tipo excêntrica está diretamente relacionada à propriedade de
extensibilidade, pois nela o movimento principal ocorre com ventre muscular,
tendo suas fibras se alongando e, com isso, as inserções estão se afastando.
Você realiza o movimento a favor de uma força resistente e o músculo é
responsável por controlar a velocidade.
 Educação Musical
<https://anaalencar.files.wordpress.com/2012/11/sentar-
e-levantar.jpg>

Exemplo
Ao sentar na cadeira, se você simplesmente soltar o corpo, automaticamente
“desaba” no banco, podendo até se machucar.
Para que isto não ocorra, você vai controlando a velocidade ao sentar, pois a
gravidade, que é nossa resistência, está no mesmo sentido do movimento – e
então, a musculatura do quadríceps controla essa velocidade.
É muito comum que idosos não consigam controlar essa contração, pois
ocorre uma perda natural de força e tônus à medida que envelhecemos.
 Bioquímica do Exercício
<http://bioquimicaexercicio.blogspot.com/2010/12/formas-
de-contracao-muscular.html>
https://anaalencar.files.wordpress.com/2012/11/sentar-e-levantar.jpg
http://bioquimicaexercicio.blogspot.com/2010/12/formas-de-contracao-muscular.html
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A contração do tipo isométrica ocorre quando o músculo está gerando força, mas
não existe movimento aparente. Podemos considerar que as forças (o termo
correto é torque) musculares e de resistência estão iguais.
Ainda no nosso exemplo da cadeira, imagine o momento no qual você começa a
sentar (contração excêntrica), olha para o lado e vê a placa com os dizeres “Tinta
fresca”, imediatamente você para (contração isométrica) e levanta (contração
concêntrica).
 Bioquímica do Exercício
<http://bioquimicaexercicio.blogspot.com/2010/12/formas-
de-contracao-muscular.html>
Atividade
1. Os músculos podem ser classificados de diversas formas, uma delas é
quanto à sua funcionalidade, que é o papel desempenhado por eles durante o
movimento. Marque das alternativas abaixo aquela que é uma Classificação
Funcional dos músculos.
 a) Unipenados
 b) Digástrico
 c) Policaudados
 d) Antagonista
 e) Flexores
http://bioquimicaexercicio.blogspot.com/2010/12/formas-de-contracao-muscular.html
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2. Os músculos servem como estruturas ativas do movimento, eles trabalham
por meio de encurtamento e relaxamento e são classificados de dois tipos:
liso e estriado. Dentre esses músculos um deles está em nosso coração, sobre
esse músculo assinale a alternativa incorreta.
 a) Compõe a camada conhecida por miocárdio.
 b) É classificado como músculo liso.
 c) É classificado como músculo estriado.
 d) É de contração involuntária.
 e) Possui estriação transversal.
3. Os músculos apresentam algumas propriedades essenciais ao seu
funcionamento, dentre as quais existe uma fazendo com que eles sejam
capazes de responder a estímulos. Essa propriedade é conhecida como:
 a) Contratilidade
 b) Extensibilidade
 c) Irritabilidade
 d) Elasticidade
 e) Tonicidade
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4. Correlacione a característica com a classificação dos músculos.
a) Quanto à inserção.
b) Quanto ao número de ventres.
c) Quanto ao tipo de contração.
d) Quanto à origem.
e) Quanto à ação.
Notas
Encurtamento e alongamento 
Chamados de contração e relaxamento.
Pontos de fixação 
Esses pontos de fixação podem ser tendões ou aponeuroses.
Longos 
Onde ocorre o predomínio do comprimento.
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2
3
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 Fonte: Drake, Vogl, Mitchell, 2009.
Largos 
Onde existe uma equivalência entre comprimento e largura.
 Fonte: Sobotta, 2012.
UNIPENADOS 
Quando as fibras estão presas em apenas uma das bordas do tendão.
4
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 (Fonte: Sobotta, 2012)
BIPENADOS 
Quando as fibras estão presas nas duas bordas do tendão. estar presas em apenas uma
das bordas do tendão.
 (Fonte: Sobotta, 2012)
Longos 
Podem ser identificados como fusiformes,redondos (cilíndricos) e cônicos.
 (Fonte: Sobotta, 2012)
Breves 
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Também chamados de curtos, apresentam dimensões pequenas.
 (Fonte: Sobotta, 2012)
Largos 
Podem ser subdivididos em triangulares, romboides (semelhante paralelogramo) e
quadrangulares.
Músculo largo — M. latíssimo do dorso
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 (Fonte: Sobotta, 2012)
Circulares 
Os músculos circulares recebem esse nome porque rodeiam canais ou orifícios.
 (Fonte: Sobotta, 2012)
m. e mm. 
As siglas m. e mm. referem-se a músculo e músculos, respectivamente.
10
11
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Referências
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2 ed. São Paulo:
Atheneu, 2000.
DI DIO, Liberato J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2 ed. São Paulo,
Atheneu, 2002.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para
estudantes. Rio de Janeiro, Elsevier, 2005.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M.; TIBBITTS, Richard M.;
RICHARDSON, Paul E. Gray’s atlas de anatomia. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009.
GILROY, Anne M.; Mac PHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de anatomia. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HANSEN, John T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2010.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 2007.
MOORE, Keith L.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
SNELL, Richard S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 5. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 1999.
SOBOTTA, Johannes et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2012.
VAN DE GRAAFF. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003.
Próximos Passos
A localização do coração;
A função das valvas.
Os vasos da base do coração
Explore mais
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dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no
ambiente de aprendizagem.
14/09/2018 Estácio
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Entenda a contração muscular assistindo à sequência desses vídeos.
DE MEIS, Leopoldo. A contração muscular (Parte 1 de 4). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=cIY22fO9A6o
<https://www.youtube.com/watch?v=cIY22fO9A6o> >. Acesso em: 02
ago. 2018
_______. A contração muscular (Parte 2 de 4). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=Klq_6JaTBBs
<https://www.youtube.com/watch?v=Klq_6JaTBBs> >. Acesso em: 02
ago. 2018
_______. A contração muscular (Parte 3 de 4). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=mcw6WDuU6Ww
<https://www.youtube.com/watch?v=mcw6WDuU6Ww> >. Acesso em:
02 ago. 2018.
_______. A contração muscular (Parte 4 de 4). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=UNQwzkjrjN0
<https://www.youtube.com/watch?v=UNQwzkjrjN0> > . Acesso em: 02
ago. 2018.
GUNTHER. Los três tipos de músculos. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=bJAFtgKXZ7M
<https://www.youtube.com/watch?v=bJAFtgKXZ7M> >. Acesso em: 02 ago.
2018. Entenda as características de cada um dos músculos.
TREINO em foco. O que é eletromiografia? Disponível em:
<http://www.treinoemfoco.com.br/fisiologia-do-treino/o-que-e-
eletromiografia/ <http://www.treinoemfoco.com.br/fisiologia-do-treino/o-
que-e-eletromiografia/> >. Acesso em: 02 ago. 2018. Os músculos respondem a
estímulos, esta resposta gera atividade elétrica nas células musculares. Entenda
como podemos medir essa atividade.
https://www.youtube.com/watch?v=cIY22fO9A6o
https://www.youtube.com/watch?v=Klq_6JaTBBs
https://www.youtube.com/watch?v=mcw6WDuU6Ww
https://www.youtube.com/watch?v=UNQwzkjrjN0
https://www.youtube.com/watch?v=bJAFtgKXZ7M
http://www.treinoemfoco.com.br/fisiologia-do-treino/o-que-e-eletromiografia/
17/09/2018 Estácio
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Disciplina: Anatomia Sistêmica
Aula 4: Sistema Cardiovascular
Apresentação
Nesta aula você irá identificar os componentes do sistema cardiovascular,
reconhecendo o coração como órgão central desse sistema, apontando ainda sua
localização na região do mediastino e seu posicionamento no corpo humano.
Você também descreverá a morfologia interna do coração, identificando as valvas e
suas funções, além da existência das cordas tendíneas e dos músculos papilares.
Irá ainda identificar os vasos que chegam ao coração trazendo sangue e os que saem
do coração levando sangue, conhecidos como vasos da base. Também entendera a
função desses vasos na circulação sistêmica e na circulação pulmonar.
Objetivos
Identificar o posicionamento do coração;
Descrever a morfologia interna do coração;
Diferenciar as circulações sistêmica e pulmonar.
17/09/2018 Estácio
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Histórico
Você pode estar se perguntando se não seria “Sistema
Circulatório”, mas a terminologia anatômica, em latim,
trata o sistema como cardiovascular.
Di Dio (2002) ressalta que, em sua essência, o termo circulatório representa
apenas circular, algo que volta ao ponto de partida, mas também faz uma
revisão etimológica citando que o termo circulator, no latim, fazia uma alusão
a charlatão, termo usado por difamadores contra as descobertas do
anatomista e médico William Harvey em 1628.
Com isso, na mudança foi pensado em colocar o termo Sistema Vascular, já
que o coração é um grande vaso, mas não daria sua importância necessária, e
se fosse apenas Sistema Cardíaco estaria se negligenciando os demais vasos
do corpo. Então, ficou mais adequado adotar a expressão Sistema
Cardiovascular.
Quem foi Liberato J. Di Dio?
Clique aqui <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0104-42302004000200043> para ler o artigo
em homenagem ao professor Di Dio.
Após a revisão da terminologia em 2001, o professor Liberato Di Dio lançou o
seu Tratado de Anatomia Sistêmica. Cabe ressaltar que o professor Di Dio
era o secretário geral da Comissão Federativa da Terminologia Anatômica
(FCAT), criada pela Federação Internacional das Associações de Anatomistas
(IFAA) para discutir a terminologia anatômica.
1
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302004000200043
17/09/2018 Estácio
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 Liberato J. Di Dio | Fonte:
http://www.utoledo.edu/imap/img/structure/didio2.png
<http://www.utoledo.edu/imap/img/structure/didio2.png.png>
O sistema cardiovascular não possui comunicação com o meio exterior, ele é
um sistema fechado que tem circulação de humores, o sangue e a linfa (a
linfa será tratada na próxima aula).
A principal função do sistema cardiovascular é levar,
através do sangue, oxigênio e material nutritivo para as
células.
O sangue circula por uma extensa rede de vasos para realizar as trocas
gasosas. Essas trocas ocorrem em vasos de calibre tão reduzidos que chegam
à espessura de um fio de cabelo, por isso recebem o nome de capilares.
http://www.utoledo.edu/imap/img/structure/didio2.png.png
17/09/2018 Estácio
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 | Fonte:
https://www.tuasaude.com/sistema-
cardiovascular
<https://www.tuasaude.com/sistema-
cardiovascular/>
Esse sistema tem um órgão responsável por bombear o sangue para essa
extensa rede de vasos, e esse órgão funciona como uma bomba que se
contrai e propulsiona o sangue, a essa bomba contrátil-propulsora chamamos
coração.
Coração
Certamente, vocêjá ouviu falar do coração, quer seja na escola durante as
aulas de Ciências ou Biologia, quer seja quando se fala de sentimentos; uma
referência ao aumento das batidas do coração quando estamos em algumas
situações que nos deixam mais alegre, tristes, eufóricos ou ressabiados.
Porém, nesta aula, estudaremos este órgão para conhecer as suas
características, a sua localização, função etc.
Já vimos que o coração é uma bomba contrátil-propulsora formado por um
tecido muscular estriado cardíaco, de contração involuntária.
Esse órgão muscular é dividido em três camadas:
 | Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/
<https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/90/2004_Heart_Wall_gl.jpg>
Como é o coração?
• Tem a forma de um cone truncado.
https://www.tuasaude.com/sistema-cardiovascular/
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/90/2004_Heart_Wall_gl.jpg
17/09/2018 Estácio
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• Apresenta uma base, que é superior e o ápice, que é inferior.
• É delimitado anteriormente pelo osso esterno e as cartilagens costais,
inferiormente pelo músculo diafragma e, lateralmente, pelas pleuras
pulmonares.
• Possui três faces, que são:
esternocostal
diafragmática
pulmonar
• Está posicionado de forma oblíqua, de maneira que a base fica nas partes
superior e medial. Já o seu ápice fica na parte inferior e lateral à esquerda.
• Encontra-se localizado na caixa torácica, acima do músculo diafragma, entre
os dois sacos pleurais, atrás do osso esterno, no mediastino médio.
 Fonte: Sobotta, 2012.
Agora, vamos estudar mais detalhadamente o nosso
coração.
17/09/2018 Estácio
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Pericárdio
Trata-se de um saco fibrosseroso, cuja função é separar o coração dos demais
órgãos do mediastino – evitando o atrito –, e limitar o enchimento cardíaco
(pericárdio fibroso).
O pericárdio é dividido em duas camadas: uma mais externa, que é o
pericárdio fibroso, e outra mais interna, dividida em duas lâminas, que é o
pericárdio seroso.
O pericárdio seroso também se divide em duas lâminas, sendo uma mais
externa forrando internamente o pericárdio fibroso e que recebe o nome de
lâmina parietal; e outra intimamente relacionada ao coração chamada lâmina
visceral (epicárdio).
Entre as duas lâminas há uma cavidade, a cavidade pericárdica, cujo
interior possui o líquido pericárdico com a função de lubrificar, evitando o
atrito entre as lâminas.
O pericárdio não contorna integralmente os vasos da base, formando
recessos, que são chamados de seios.
Um deles, o seio transverso do pericárdio, é de extrema importância para o
cirurgião cardíaco, pois permite o desvio temporário de sangue por meio de
clampeamento da aorta e do tronco pulmonar.
 | Fonte:
https://www.auladeanatomia.com/novosite/
<https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-
cardiovascular/coracao/>
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-cardiovascular/coracao/
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Septos e câmaras
O coração possui quatro câmaras (cavidades) formadas por “paredes”
colocadas dentro do coração, que recebem o nome de septos.
Existe um septo que divide o coração em parte superior e inferior. Na parte
superior ficam os átrios, e na parte inferior, os ventrículos. Esse septo recebe
o nome de septo atrioventricular.
Outro septo divide a parte superior do coração em átrio direito e átrio
esquerdo. É chamado de septo interatrial.
Por fim, há um septo que divide a parte inferior do coração em ventrículo
direito e ventrículo esquerdo, que é o septo interventricular.
Após essa divisão, identificamos as quatro câmaras do coração:
 | Fonte: Fonte: Netter, 2008.
Complexo estimulante do coração
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Você já deve ter escutado alguém falar que fez ou vai fazer um “eletro”,
referindo-se a um exame do coração. Mas, afinal, o que é isso e para que
serve?
A pessoa referia-se a um exame chamado eletrocardiograma (ECG), que
registra de forma gráfica as oscilações da atividade elétrica do músculo
cardíaco.
Essas oscilações seguem um padrão que estabelece o nível de normalidade da
atividade cardíaca, porém podem ocorrer variações nesse padrão, sugerindo
algum indício patológico.
Como o impulso elétrico é muito rápido, todo o coração poderia receber o
estímulo simultaneamente, resultando em um colapso e o órgão não saberia
qual a sua ordem certa de contração.
 | Fonte: https://makeagif.com/gif/
<https://makeagif.com/gif/ecg-animation-
electrical-changes-in-heart-rGaGQ9>
Para que ocorra uma contração integrada entre átrios e
ventrículos, existe um complexo estimulante do coração.
O complexo estimulante do coração funciona da seguinte maneira:
após receber os estímulos determinando aceleração ou redução dos
batimentos cardíacos, o nó sinoatrial (marcapasso) irradia esse impulso
por ambos os átrios por feixes internodais, gerando a contração atrial,
em direção ao nó atrioventricular;
https://makeagif.com/gif/ecg-animation-electrical-changes-in-heart-rGaGQ9
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após sair do nó atrioventricular, o impulso segue pelo fascículo
atrioventricular – única conexão normal entre átrio e ventrículos –, em
direção aos ramos direito e esquerdo, e chega aos ramos
subendocárdicos (antigas fibras de Purkinje), gerando a contração
ventricular.
 | Fonte:
https://physio4dummies.wordpress.com/2016
<https://physio4dummies.wordpress.com/2016/09/03/eletro-
cardiaca-1/>
https://physio4dummies.wordpress.com/2016/09/03/eletro-cardiaca-1/
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 | Fonte: NETTER, 2008.
Esqueleto fibroso do coração
Em nível das aberturas das valvas existentes no coração, existe um esqueleto
fibroso, identificado pela presença dos trígonos direito (entre o contorno
posterior do óstio da aorta e o óstio das atrioventriculares) e esquerdo (entre
o óstio da atrioventricular esquerda e o óstio da aorta).
Esse esqueleto tem a função de formar o arcabouço do coração e ser ponto de
origem da musculatura ventricular e inserção da musculatura atrial, além de
servir com um isolante na condução elétrica.
 | Fonte: Sobotta, 2012.
Valvas
No septo atrioventricular encontramos dispositivos responsáveis por impedir o
retorno do sangue para a câmara na qual ele se encontrava. Esses
dispositivos são as valvas, e essas valvas são formadas pelo conjunto de
válvulas (antigamente conhecidas como cúspides).
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Para melhor entendimento, vamos descrever as valvas de acordo com a
câmara na qual se encontram.
No ventrículo direito há uma valva impedindo o retorno do sangue para o
átrio direito, ela recebe o nome de valva atrioventricular direita e é
composta por três válvulas: anterior, posterior e septal. Por ser composta
por três válvulas, ela também é conhecida como valva tricúspide.
 | Fonte: https://www.heart-valve-
surgery.com/ <https://www.heart-valve-
surgery.com/Images/normal-heart-valve-
animation.gif>
Outra valva presente no ventrículo direito é a que impede o retorno do sangue
do tronco pulmonar para o ventrículo direito, essa válvula é conhecida como
valva do tronco pulmonar, composta por três válvulas semilunares:
anterior, direita e esquerda.
No ventrículo esquerdo também temos duas valvas, uma é a que impede o
retorno do sangue para o átrio esquerdo – que recebe o nome de valva
atrioventricular esquerda.
Essa valva possui duas válvulas, que são as válvulas anterior e posterior.
Por possuir somente duas válvulas, é também conhecida como valva
bicúspide.
https://www.heart-valve-surgery.com/Images/normal-heart-valve-animation.gif
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 |Fonte: Sobotta, 2012.

Saiba mais
Essa válvula possui uma particularidade: alguns anatomistas a achavam
semelhante a uma mitra . Por esse motivo, também é conhecida como
valva mitral.
Ainda no ventrículo esquerdo, temos uma valva de saída impedindo que o
sangue retorne ao ventrículo após ir para artéria aorta. Essa recebe o nome
de valva da aorta, e é composta por três válvulas semilunares: direita,
esquerda e posterior.
As válvulas semilunares direita e esquerda possuem um orifício cada uma,
chamado óstio da coronária, onde se originam as artérias coronárias que
irrigam o coração.
 | Fonte: Netter, 2008.
2
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Nutrição
Arterial
As coronárias surgem a partir das válvulas semilunares direita e
esquerda, nas quais aparecem os óstios das artérias coronárias direita e
esquerda. O refluxo do sangue que vai da aorta enche os “bolsos”
formados pelas semilunares, escorrendo pelos óstios.
Os orifícios estão localizados na parte superior das valvas e não
imediatamente colados nelas, para prevenir o risco de colabamento.
As coronárias direita e esquerda contornam, como se fosse uma coroa, o
coração (daí seu nome). O primeiro ramo da coronária esquerda é a
descendente anterior ou interventricular anterior. Após esta temos o
ramo circunflexo e o marginal esquerdo.
Estudos indicam que a coronária esquerda predomina em 60% dos
casos. Em termos da coronária direita, temos um importante ramo
chamado de nodal, que nutre o nó sinoatrial. Depois, ela prossegue e dá
origem à marginal direita, e ao ramo interventricular posterior.
Venosa
Todo o sistema venoso do coração converge para o seio coronário, sendo
que ele desemboca na veia cava inferior. As veias cardíacas mínimas
drenam o sangue das paredes do coração.
Morfologia das câmaras
Você já viu que o coração possui quatro câmaras, que são os átrios e
ventrículos direito e esquerdo. Agora vamos estudar a morfologia interna
dessas câmaras e identificar que existem vasos chegando ou saindo de cada
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uma delas.
Vasos de base do coração
Atrio Direito Veias cavas
Superior
Inferior
Átrio Esquerdo Veias pulmonares
Direita (2)
Esquerda (2)
Ventrículo Direito Tronco pulmonar
Artéria pulmonar direita
Artéria pulmonar esquerda
Ventrículo Esquerdo Artéria aorta
Ramo ascendente
Arco ou cajado aórtico
Ramo descendente
 | Fonte: Netter, 2008.
O átrio direito tem um aspecto totalmente pregueado, internamente,
formado pelos músculos pectíneos ou pectinados. Também existe uma área
lisa.
A crista terminal é um limite entre a área pectinada e a área lisa.
Externamente, esta área é visível pela linha terminal. Apresenta também no
septo interatrial (entre as veias cavas) a fossa oval, que possui o limbo da
fossa oval.
O óstio da veia cava inferior e o óstio coronário possuem válvulas com o
mesmo nome.
O átrio direito possui uma projeção lingular chamada de aurícula, que é o
átrio primitivo.
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 | Fonte: Netter, 2008.
No ventrículo direito observa-se um aspecto trabeculado nas paredes do
ventrículo, as trabéculas cárneas.
Em geral, temos três trabéculas mais desenvolvidas, os músculos papilares:
1
ANTERIOR
Mais desenvolvido.
2
SEPTAL
Que nasce no septo.
3
POSTERIOR
Que nasce na parede posterior.
O septo se une ao músculo papilar anterior pela trabécula septomarginal. Dos
músculos papilares partem as cordas tendíneas, fazendo a ligação entre o
músculo papilar e as válvulas.
O músculo papilar anterior tem cordas tendíneas que se ligam à cúspide
anterior e posterior; o músculo papilar posterior emite cordas tendíneas para
a cúspide posterior e septal; o músculo papilar septal emite cordas tendíneas
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para a cúspide septal e anterior.
Superiormente, o ventrículo direito se dirige para o cone arterial (ou
infundíbulo), que é a área em direção ao tronco pulmonar. O aspecto
trabeculado somente existe na região externa do cone arterial, limitado pela
crista supraventricular.
 Fonte: Netter, 2008.
O átrio esquerdo não possui tantos músculos pectinados quanto o átrio
direito, e possui também um forame oval, com sua respectiva válvula.
 | Fonte: Netter, 2008.
Já o ventrículo esquerdo é cerca de três vezes mais espesso que o ventrículo
direito. Em seu interior encontra-se também o aspecto trabecular das
trabéculas cárneas. Também em seu interior, dois músculos papilares
(normalmente), um anterior e outro posterior. É possível que aconteça uma
dicotomização de cada um deles, reforçando suas dimensões. Da mesma
forma, as cordas tendíneas ligam os músculos papilares às válvulas cardíacas.
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 | Fonte: Drake, Vogl, Mitchell (2009).
Circulações
A circulação sistêmica (grande circulação ou circulação nutridora) é
aquela onde o sangue, que chega ao ventrículo esquerdo, pelo átrio esquerdo
(antes pelas veias pulmonares), penetra nos ventrículos por ação da força da
gravidade, forçando a abertura da valva.
Quando o volume de sangue do ventrículo vai aumentando, força o
fechamento das valvas. No final da diástole ocorre a sístole atrial, obrigando a
passagem de 25 a 30% do sangue restante para os ventrículos.
Os músculos papilares se contraem, quando o ventrículo vai contrair, para
evitar um refluxo do sangue ao átrio, por meio do prolapso das válvulas.
Quando o sangue tende a refluir, ele enche a cavidade formada pela aorta
com o fechamento da valva aórtica, e os “bolsos” formados pelo enchimento
das válvulas semilunares faz com que cada vez mais se impeça o refluxo para
o ventrículo.
Essa circulação tem início no ventrículo esquerdo, de onde o
sangue (rico em O2) é bombeado para a rede capilar dos
tecidos do organismo, via artéria aorta. Após as trocas
sanguíneas, o sangue rico em CO2 retorna ao átrio direito,
por meio das duas veias cavas superior e inferior, se
dirigindo então ao ventrículo direito.
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 | Fonte:
https://www.auladeanatomia.com/novosite/
<https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-
cardiovascular/>
A circulação pulmonar ou pequena circulação ou
circulação purificadora é aquela que tem início no
ventrículo direito, de onde o sangue (rico em CO2) é
bombeado para a rede capilar dos pulmões, via tronco
pulmonar (artérias pulmonares direita e esquerda).
Após sofrer hematose, o sangue oxigenado retorna ao átrio
esquerdo, por meio das duas veias pulmonares direita e
esquerda, se dirigindo então para o ventrículo esquerdo.
 | Fonte:
https://www.auladeanatomia.com/novosite
<https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-
cardiovascular/>
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-cardiovascular/
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-cardiovascular/
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A circulação colateral caracteriza-se por um conjunto de vasos que correm
colateralmente a vasos principais de forma a suprir, alternativamente de
sangue, a mesma região.
É um mecanismo de defesa do organismo, que serve para irrigar ou drenar
determinada região do corpo, em caso de obstrução de artérias e veias de
grande calibre.
Já a portal é um tipo de circulação na qual redes de capilares são unidos
diretamente por uma veia.

Exemplo
Sistema porta hepático: fígado + baço + (2/3 dir. do cólon transverso +
colo ascendente + jejunoileo) + (1/3 cólon transverso + colos
descendente e sigmoide).
 | Fonte: Netter, 2008.
Temos ainda a circulação admiral, como sefosse um sistema porta arterial.

Exemplo
Nos rins, a arteríola aferente passa pelos glomérulos e continua na
arteríola eferente.
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Atividade
1. O coração possui quatro câmaras divididas por paredes que recebem o
nome de septos. Com é denominada a parede que divide o coração em
parte superior e inferior?
 a) Septo interventricular
 b) Septo atrioventricular
 c) Septo interatrial
 d) Septo endocárdico
 e) Pericárdio
2. Sobre o sistema circulatório, coloque V para verdadeiro e F para falso:
a)O coração é uma bomba contrátil que impulsiona o sangue através de
uma extensa rede de tubos.
b) Seu miocárdio está localizado na parte mais externa do coração.
c) A valva atrioventricular impede o retorno do sangue da aorta para o
ventrículo direito.
d) O pericárdio é dividido em fibroso e seroso.
e) Os vasos da base estão localizados na parte inferior do coração.
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3. Sabe-se que as valvas do coração servem para impedir o retorno do
sangue. O coração possui 4 valvas relacionadas com câmaras específicas.
Como é denominada a valva que impede o retorno do sangue após sair
pelo ventrículo esquerdo?
 a) Valva pulmonar
 b) Valva atrioventricular esquerda
 c) Valva da aorta
 d) Valva atrioventricular direita
 e) Valva venosa
4. Descreva a grande circulação enfocando os vasos da base relacionados
a ela e as características do sangue dentro desses vasos.
Notas
William Harvey 
William Harvey (1578-1657) foi um médico britânico que, pela primeira vez,
descreveu corretamente os detalhes do sistema circulatório do sangue ao ser
bombeado, por todo o corpo, pelo coração. (Wikipédia).
Mitra 
Chapéu utilizado por alguns pontífices da igreja católica.
Referências
1
2
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file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula4.html 22/23
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2 ed. São
Paulo: Atheneu, 2000.
DI DIO, Liberato J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2 ed. São Paulo,
Atheneu, 2002.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para
estudantes. Rio de Janeiro, Elsevier, 2005.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M.; TIBBITTS, Richard M.;
RICHARDSON, Paul E. Gray’s atlas de anatomia. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009.
GILROY, Anne M.; Mac PHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de anatomia.
Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HANSEN, John T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro, Elsevier,
2010.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007.
MOORE, Keith L.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2. ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
SNELL, Richard S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 5. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 1999.
SOBOTTA, Johannes et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 2012.
VAN DE GRAAFF. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003.
Próximos Passos
Diferenciar artérias e veias;
Descrever mecanismo que auxilia no retorno venoso;
Estruturar o Sistema Linfático.
Explore mais
17/09/2018 Estácio
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CRISTIANO Studio 25. SuperInteressante coleções. O corpo humano. Coração. A
máquina incansável <https://www.youtube.com/watch?
v=AxPo_R2_v8s> . Acesso em: 18 ago. 2018
MINHAVIDA.COM.BR. O que é pericardite?
<https://www.minhavida.com.br/saude/temas/pericardite> Acesso em:
19 ago. 2018.
WARNICA, James Wayne. Infarto agudo do miocárdio
<https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/dist%C3%BArbios-cardiovasculares/doen%C3%A7a-
arterial-coronariana/infarto-agudo-do-mioc%C3%A1rdio-iam> .
https://www.youtube.com/watch?v=AxPo_R2_v8s
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/pericardite
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-cardiovasculares/doen%C3%A7a-arterial-coronariana/infarto-agudo-do-mioc%C3%A1rdio-iam
18/09/2018 Estácio
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Disciplina: Anatomia Sistêmica
Aula 5: Sistema Cardiovascular (artérias e veias) e Sistema Linfático
Apresentação
Nesta aula você irá distinguir as artérias e veias, por meio da circulação do sangue em seu
interior, também por conta de suas características e, no caso das veias, as valvas que elas
possuem em seu interior.
Também irá reconhecer o trajeto do sangue durante a circulação sistêmica e como as artérias vão
se rami cando para poder irrigar todos os órgãos do corpo e depois como ele retorna coração e
os mecanismos que favorecem esse retorno.
Você ainda descreverá a função do sistema linfático, identi cando o uxo da linfa pelo corpo e
identi cará os órgãos pertencentes a esse sistema e suas características.
Objetivos
Distinguir a função das artérias e veias;
Identi car o caminho percorrido pelo sangue para levar nutrientes ao corpo e seu retorno;
Descrever a função e os componentes do Sistema Linfático.
18/09/2018 Estácio
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Sistema Cardiovascular
O nosso corpo é constituído por uma extensa rede de tubos de tamanhos variados por
onde circula continuamente o sangue. Esses tubos são os vasos sanguíneos.
Já vimos na aula anterior que o coração é a bomba responsável por impulsionar esse
sangue dentro desses vasos, por meio das suas contrações ritmadas.
O sangue que circula em todos os vasos é o mesmo? Todos os vasos
são iguais?
Já vimos na aula anterior que o coração é a bomba responsável por impulsionar esse
sangue dentro desses vasos, por meio das suas contrações ritmadas.
 Fonte:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/diferencas-
entre-arterias-veias-capilares.htm> . Acesso em: 20 ago.
2018
Esses vasos possuem paredes formadas por três camadas (triestrati cada), também
conhecidas como túnicas recebem o nome de:
1- Túnica íntima — sendo esta a mais próxima do lúmen (espaço interno dentro de um
vaso, também chamado de luz do vaso).
2- Túnica média.
3- Túnica externa ou túnica adventícia.
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/diferencas-entre-arterias-veias-capilares.htm
18/09/2018 Estácio
file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 3/27
 Fonte: https://www.auladeanatomia.com/novosite/
<https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-
cardiovascular/vasos-sanguineos/> . Acesso em: 20 ago.
2018

Atenção
É importante ressaltar que os vasos capilares não possuem essas três camadas.
Como os capilares sanguíneos apresentam a função principal de promover as trocas
entre o sangue e os tecidos, é importante que esses vasos sejam mais nos (delgados).
Por isso, apresentam apenas uma única camada de células endoteliais.
Agora que já sabemos que possuímos dois tipos de vasos principais, as artérias e veias,
vamos nos aprofundar em cada um deles.
Artérias
O primeiro a dar nome à essa estrutura foi Aristóteles (384 a.C.–322 a.C.) em 350 a.C.
Ele acreditava que contivesse ar dentro desses vasos – tanto que seu nome vem do
grego era (ar) e terein (conservar, guardar).
Após reconhecermos que temos sangue, e não ar, circulando em seu interior, hoje
podemos descrevê-las de maneira mais precisa.
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-cardiovascular/vasos-sanguineos/
18/09/2018 Estácio
file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html4/27
As artérias são vasos com formato cilindroide pelos quais o sangue circula
centrifugamente em relação ao coração. 
 
Elas possuem como seus componentes mais importantes a musculatura lisa e o tecido
elástico.
 Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/
<https://brasilescola.uol.com.br/biologia/diferenca-entre-
veia-arteria-capilar.htm> . Acesso em: 20 ago. 2018
As artérias possuem sua túnica média bem mais desenvolvida, fazendo com que suas
paredes sejam mais elásticas que outros vasos do corpo, permitindo que se dilatem,
aumentando de calibre, e funcionem como um reservatório temporário de sangue
transformando o uxo sanguíneo em contínuo, embora pulsátil, visto que o mesmo
deveria ser intermitente devido às contrações cardíacas.

Atenção
Você não deve se esquecer de que elas também podem se distender no sentido
longitudinal, visando atender ao deslocamento dos segmentos corporais.
Artérias possuem forma e calibre diferenciado – à medida que seu calibre vai diminuindo,
mudamos a sua classi cação até chegarmos às menores artérias, conhecidas como
arteríolas.
As artérias elásticas ou de grande calibre são as de maior diâmetro interno.
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/diferenca-entre-veia-arteria-capilar.htm
18/09/2018 Estácio
file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 5/27

Exemplo
A artéria aorta, o tronco braquiocefálico, a artéria subclávia são exemplos de
artérias elásticas.
Surgindo como ramos das artérias de grande calibre, temos a maioria das artérias do
corpo, como as artérias musculares ou de médio calibre, também conhecidas como
distribuidoras.
À medida que o calibre das artérias vai diminuindo o tecido da túnica elástica também
diminui. Como ramo das artérias de médio calibre, temos as artérias de pequeno calibre,
que apesar de serem pequenas ainda possuem as três túnicas de nidas.
Já nas arteríolas (pequenas artérias), as túnicas não conseguem ser bem de nidas.
Aquelas de menor calibre possuem apenas um endotélio na sua formação e um no
revestimento de musculatura lisa.
Elas oferecem mais resistência ao uxo sanguíneo e, com isso, favorecem à redução da
pressão do sangue antes que esse atinja os capilares sanguíneos.
 Fonte: http://www.geocities.ws/
<http://www.geocities.ws/bermudesbio/materias/sistema_circulatorio.html>
. Acesso em: 20 ago. 2018
http://www.geocities.ws/bermudesbio/materias/sistema_circulatorio.html
18/09/2018 Estácio
file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 6/27
Como você deve ter percebido, as artérias são distribuídas ao longo do corpo semelhante
a uma árvore, com seus troncos e ramos.
Os ramos das artérias podem ser de dois tipos:
 Fonte: Adaptação de Sobotta, 2012.
As artérias são profundas, em sua maioria. Porém, existem artérias super ciais também.
A profundidade é uma característica mais funcional, pois nessa condição elas
encontram-se mais protegidas. Logo, consideramos que as artérias tenham “ lia” pelo
osso e “fobia” pela pele.
É comum que artérias profundas sejam acompanhadas por veias satélites, de calibre
semelhante, tendo o mesmo trajeto, sentido oposto e na maioria das vezes recebendo o
mesmo nome.
Artérias da Circulação Sistêmica
Agora vamos descrever o trajeto que o sangue faz pelas principais artérias do corpo, logo
que sai do ventrículo esquerdo.
O sangue sai, rico em oxigênio, pela artéria aorta. Ao passar pela valva da aorta, ele
encontra duas aberturas nas válvulas semilunares. Essas aberturas são os óstios das
coronárias, de onde surgirão as artérias coronárias direita e esquerda.
 Fonte: Netter, 2008.
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O sangue segue seu caminho e encontra o arco da aorta, a partir daí descrevemos o
uxo:
Arco da aorta
• Tronco braquiocefálico
A. subclávia direita.
A. subclávia esquerda.
A. carótida comum direita.
• A. carótida comum esquerda
• A. subclávia esquerda
 Fonte:Sobotta, 2012.
Aa. subclávias (direita e esquerda) irrigam o membro superior.
Aa. carótidas comuns (ou primitivas), na
altura da cartilagem tireóidea, subdividem-se
em:
• aa. carótidas externas: irrigam o couro
cabeludo, a face e a parte alta do
pescoço.
• aa. carótidas internas: participam da
formação do sistema carotídeo.
18/09/2018 Estácio
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 Fonte:Netter, 2008.
Sistema Carotídeo
Responsável pela irrigação de 60% do encéfalo. É formado pelas:
• A. carótida interna D/E – se trifurca em:
A. cerebral anterior D/E
A. cerebral média D/E
A. cerebral posterior
• A.comunicante anterior – une as Aa. cerebrais anteriores
 Fonte:Netter, 2008.
Sistema
Vertebrobasilar
Responsável pela irrigação de 40% do encéfalo. É formado
pelas:
•Aa. Vertebrais – se anastomosam no sulco bulbopontino,
formando a:
• A. basilar – passa pelo sulco basilar e se subdivide na altura
da fossa 
interpendicular em Aa. cerebrais posteriores.
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Círculo Arterial do
Cérebro
É composto pelas:
A. comunicante anterior;
Aa. Cerebrais anteriores direita e esquerda;
Aa. Comunicantes posteriores direita e esquerda;
Aa. Cerebrais posteriores direita e esquerda.
 Fonte:Netter, 2008.
Artéria subclávia
Na altura da 1ª costela passa a chamar-se:
• A. axilar
Na altura do músculo redondo, passa a chamar-se:
• A. braquial ou umeral
Na altura do cotovelo, bifurca-se em:
• A. radial e A. ulnar
Após o punho:
Aa. Interósseas, Aa. Lumbricais e Aa. digitais
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 Fonte:Netter, 2008.
 Fonte:Netter, 2008.
Artéria aorta
descendente
Porção torárica Até o diafragma.
Porção abdominal:
após o diafragma,
subdivide-se:
A. frênica inferior (diafragma);
Tronco celíaco: A. hepática comum (fígado);
A. gástrica esquerda (estômago); A.
esplênica (baço e o pâncreas);
Aa. renais (rins); A. mesentérica superior
(intestino delgado e parte do grosso); A.
mesentérica inferior (intestino grosso). Aa.
testicular/ovárica (gônadas masculina e
feminina); A. sacral mediana (região sacral
mediana).
Aprximadamente na
altura de L4/L5, a A.
aorta abdominal
bifurca-se e passa a
chamar-se:
A. ilíaca comum direita e esquerda;
A. ilíaca interna (musculatura e órgãos
pélvicos).
A. ilíaca externa.
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 Fonte:Netter, 2008.
Artéria
ilíaca
externa
Porção torárica Até o diafragma.
Aa. ilíaca externa ao atravessar pelo ligamento
inguinal passa a chamar-se:
A. femoral comum.
A. femoral profunda
(irriga a musculatura
da coxa).
A. femoral super cial.
Aa. femoral super cial ao atravessar pelo hiato
tendíneo do músculo adutor magno ou triângulo
poplíteo, passa a chamar-se:
A. poplítea.
Ao passar pela articulação do joelho, a
A.poplítea bifurca-se em:
A. tibial anterior
(musculatura anterior
da perna e dorso do
pé).
Tronco tibio bular (A.
bular (musculatura
lateral da perna).
A. tibial posterior
(musculatura posterior
da perna e da planta
do pé).
A. plantar média.
A. plantar lateral.
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 Fonte:Sobotta, 2012.
Veias
São vasos cuja a função é trazer o sangue, rico em gás carbônico, de volta ao coração.
Por isso, são vasos por onde o sangue circula centripetamente em relação ao coração.
Como as veias possuem uma túnica média menor, elas variam de forma dependendo da
quantidade de sangue em seu interior, podendo ser mais ou menos cilíndricas, ou mesmo
achatadasquando vazias.
Outra característica das veias é que pode ocorrer o colabamento das paredes, isto é, as
paredes podem entrar em contato uma com a outra e assim permanecer por um tempo,
devido as veias possuírem menor tensão de sangue em seu interior.
Quando comparadas com as artérias, as veias são mais
numerosas e muito mais dilatáveis.

Atenção
18/09/2018 Estácio
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Um ponto importante é que, como o volume de sangue a ser transportado é igual ao
das artérias, as veias possuem seu lúmen muito maior que o das artérias.
 Fonte: http://estudo sio.wixsite.com/ sio/
<http://estudo sio.wixsite.com/ sio/single-
post/2015/07/30/Diferen%C3%A7as-Anat%C3%B4micas-
e-Funcionais-Art%C3%A9rias-Veias-e-Capilares?
fb_comment_id=942111072514908_946201705439178> .
Acesso em: 20 ago. 2018.
Uma das principais características das veias é terem a presença de válvulas, com a
função de impedir o retorno do sangue. Porém. essas válvulas estão ausentes em
algumas veias, como as do cérebro e em algumas do tronco e pescoço.
Essas valvas (conjuntos de válvulas) são pregas membranosas da camada interna das
veias em forma de bolso. Elas possuem uma borda livre voltada para o coração e uma
borda aderida à parede da veia.
O coração bombeia o coração que vai para o corpo. Mas, como o sangue faz para voltar?
Temos no corpo alguns mecanismos que auxiliam no retorno do sangue ao coração.
Acabamos de aprender um deles – que são as válvulas dentro das veias–, pois, depois
que o sangue passa, não consegue mais voltar.
 Fonte: Sobotta, 2012.
http://estudofisio.wixsite.com/fisio/single-post/2015/07/30/Diferen%C3%A7as-Anat%C3%B4micas-e-Funcionais-Art%C3%A9rias-Veias-e-Capilares?fb_comment_id=942111072514908_946201705439178
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Os outros mecanismos são:
a região do metatarso, nos pés, possui coxins venosos, que são comprimidos
quando andamos ou corremos. Eles funcionam como um coração periférico;
além desses coxins possuímos uma grande quantidade de músculos no corpo, que
se movimentam por meio de contração e relaxamento. Durante esse movimento do
corpo pelos músculos ocorre o pressionamento das veias, favorecendo o
direcionamento do sangue ao coração;
outro mecanismo importante é o próprio pulsar das artérias, que acabam
pressionando as veias satélites localizadas junto com as artérias profundas,
quando essas se dilatam formando um reservatório de sangue;
por m, o gradiente de pressão da periferia para o coração sofre mudança com as
contrações e o relaxamento do coração, porém recebe o auxílio da pressão
negativa que ocorre na cavidade torácica durante a respiração.
As veias podem ser:
Super ciais ou
profundas
Super ciais 
São subcutâneas; visíveis com
frequência por transparência na pele;
mais calibrosas nos membros e no
pescoço. Drenam o sangue da
circulação cutânea e servem também
como via de descarga auxiliar da
circulação profunda;
Profundas 
Podem ser
solitárias, isto é,
não acompanham
artérias (vv. cavas,
v. ázigos, v. porta
etc.) ou satélites
das artérias.
Comunicantes,
viscerais ou
parietais
Comunicantes 
Comunicam as veias super ciais com
as profundas. As veias da cabeça
podem ser classi cadas em:
Viscerais (ao
drenarem as
vísceras)
Parietais
(ao
drenarem as
paredes
daqueles
segmentos).
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 Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
Veias da Circulação Sistêmica
O sangue retorna ao coração através do seio venoso que possuí uma válvula do seio
coronário no átrio direito. Esse seio recebe a a uência das veias interventriculares
anterior e posterior e de outras veias que drenam o coração, exceto as veias anteriores
do ventrículo direito e das veias cardíacas mínimas que não a uem no seio coronário.
Sistema cava: 
Sistema de
retorno venoso ao
coração, formado
pelas veias cavas
superior e inferior
• Veia cava superior (1) - drena o sangue venoso da cabeça, do
pescoço, dos membros superiores e do tórax. É formada pela união
dos troncos venosos braquiocefálicos direito e esquerdo (3) que, por
sua vez, serão formados pela união das veias jugulares internas (4) e
veias subclávias (5).
• Sistema venoso da cabeça e pescoço - As veias jugulares internas
direita e esquerda drenam o sangue da cavidade craniana e de parte
da face e do pescoço, enquanto que as veias jugulares externas
direita e esquerda (6) drenam o sangue da superfície externa da
cabeça e do pescoço, desembocando na veia subclávia.
Veia cava inferior (2) - à drena o sangue dos membros inferiores, da
pelve e do abdome. É formada pela união das veias ilíacas comum
direita e esquerda (7) que por sua vez serão formadas pela união das
veias ilíacas internas direita e esquerda (8) e das externas direita e
esquerda (9).
As veias ilíacas internas drenam o sangue venoso da região pélvica,
enquanto as veias ilíacas externas drenam o sangue de membros
inferiores.
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 Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
Veia dos membros superiores
Veias digitais
Arco venoso palmar (e dorsal)
Veia basílica do antebraço
Veia cefálica do antebraço
Veia intermédia do cotovelo
Veia intermédia do braço
Veia cefálica
Veia basílica
Veia axilar
Veia subclávia

Comentário
A veia mediana basílica é preferencialmente utilizada para injeções intravenosas.
18/09/2018 Estácio
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 Fonte: Netter, 2008.
 Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
Em 70% dos casos, uma veia intermédia do cotovelo (tributária à veia
basílica) substitui as veias intermédias cefálica e basílica.
Veia dos membros inferiores
Veias digitais dorsais (e plantares); (1)
Arco venoso dorsal e plantar; (2)
Veias tibiais anterior e posterior; (3 e 3’)
Veia bular
Veia poplítea; (4)
Veia safena parva; (5)
Veia safena magna; (6)
18/09/2018 Estácio
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Veia femoral; (7)
Veia femoral profunda; (8)
Veia ilíaca externa; (9)
 Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
Sistema ázigo
É responsável pela drenagem venosa da parede posterossuperior do abdome e dos
órgãos torácicos que irão, através das veias ázigo (1) e hemiázigo (2), desembocar na
veia cava superior (3).
Essas veias recebem o sangue drenado das veias intercostais posteriores (4),
esofagiana, brônquicas, diafragmática e pericárdica.
18/09/2018 Estácio
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 Fonte:Adaptado de Sobotta 2012
Sistema portal hepático
É formado pela união das veias mesentéricas superior (1) e inferior (2), e a esplênica (3),
que darão origem à veia porta hepática (4), que penetra na porção mediana do fígado
denominada hilo hepático, saindo através das veias hepáticas direita e esquerda (5) que
desembocam na veia cava inferior (6).
O sistema porta hepático drena o sangue venoso do estômago, pâncreas, baço, intestino
delgado, intestino grosso e fígado (7).
18/09/2018 Estácio
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 Fonte:Adaptado de Sobotta 2012
Sistema linfático
É um sistema auxiliar de drenagem constituído por vasos linfáticos, linfonodos e órgãos
linfáticos. O líquido difundido no espaço intersticial, chamado de linfa (do latim lympha —
água transparente), se extravasa no âmbito dos capilares sanguíneos. Isto ocorre porque
as moléculas de grande tamanho não passam para os capilares sanguíneos, sendo
assim recolhidas pelos capilareslinfáticos (do latim lymphaticus — frenético).
Dos capilares linfáticos, a linfa segue para os vasos linfáticos, e destes para os troncos
linfáticos, os mais volumosos, que por sua vez lançam a linfa em veias de médio e
grande calibre.
18/09/2018 Estácio
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 Fonte: Sobotta, 2012.
os capilares linfáticos são mais calibrosos e mais irregulares que os sanguíneos, e
extremamente abundantes na pele e nas mucosas;
o maior tronco linfático recebe o nome de ducto torácico, e geralmente desemboca
na junção da v. jugular interna com a v. subclávia, do lado esquerdo;
os vasos linfáticos estão ausentes no sistema nervoso central, na medula óssea,
nos músculos esqueléticos (mas não no tecido conjuntivo que os reveste) e nas
estruturas avasculares.
Nesse sistema, temos também a presença de linfonodos – estruturas que atuam
ltrando e produzindo glóbulos brancos, principalmente linfócitos –, que agirão na defesa
do organismo.
Estão interpostos no trajeto dos vasos linfáticos e agem como uma barreira ou um ltro
contra a penetração na corrente circulatória de micro-organismos, toxinas ou substâncias
estranhas ao organismo.
São abundantes nas axilas e na região inguinal.
18/09/2018 Estácio
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 Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
Como reação a uma in amação, o linfonodo pode intumescer-se e torna-se doloroso,
fenômeno conhecido com o nome vulgar de íngua (linfadenite).
O uxo da linfa é relativamente lento durante os períodos de inatividade de uma área ou
região.
O uxo torna-se mais rápido e regular com a atividade muscular.
A circulação da linfa aumenta com o peristaltismo e com o aumento dos movimentos
respiratórios.
Temos também a presença de órgãos linfáticos, todos com função imunológica: o baço,
o timo e as tonsilas (faríngeas — que com o seu desenvolvimento serão formadas as
adenoides, palatinas (amídalas), e linguais — localizadas inferiormente à língua):
Baço
Órgão linfoide situado no lado esquerdo da cavidade abdominal, junto ao diafragma, ao
nível das 9.ª, 10.ª e 11.ª costelas. É drenado pela veia esplênica.
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Timo
Órgão linfoide, formado por massa irregular, situado em parte no tórax e em parte na
porção inferior do pescoço.
 Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
18/09/2018 Estácio
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Atividade
1. O sangue, após sair do coração pela a. aorta ascendente, encontra uma
curvatura, denominada arco da aorta, antes de cair na a. aorta descendente. Nessa
curvatura encontramos, em indivíduos classi cados dentro do padrão de
normalidade, três aberturas que irão dar origem às artérias que irão irrigar o
membro superior e a região da cabeça e pescoço. Baseado no uxo sanguíneo,
após saída do coração, as três estruturas encontradas são denominadas,
respectivamente.
 a) Tronco celíaco, a. carótida interna direita e a. subclávia esquerda
 b) A. carótida comum esquerda, a. subclávia esquerda e tronco braquiocefálico
 c) Tronco braquiocefálico, a. carótida comum esquerda e a. subclávia esquerda
 d) A. carótida subclávia direita, a. carótida comum direita, a. carótida comum
esquerda e a. subclávia esquerda
 e) Tronco braquiocefálico direito, tronco barquiocefálico esquerdo e a. cerebral
anterior
2. A aorta abdominal possui três saídas ventralmente que, no sentido craniocaudal,
são, respectivamente:
 a) a. mesentérica superior, a. gonadal e a. renal
 b) a. renal, tronco celíaco, a. mesentérica lateral
 c) a. gonadal, a. renal e tronco celíaco
 d) a. mesentérica inferior, a. ilíaca interna e a. mesentérica superior
 e) tronco celíaco, a. mesentérica superior e a. mesentérica inferior
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3. O sangue, para retornar ao coração pelas veias, tem o auxílio de alguns
mecanismos de retorno venoso. Das alternativas abaixo qual não é um desses
mecanismos:
 a) respiração
 b) coxim venoso nos pés
 c) contração da musculatura
 d) pulsar das veias
 e) válvulas nas veias
4. A linfa é responsável por aproximadamente 30% do peso corporal. No uxo da
linfa encontramos ltros que podem se apresentar dolorosos, inchados e sensíveis
à palpação. Esse processo in amatório é comumente conhecido com íngua e mais
evidente na região das axilas e na região inguinal. Essa estrutura que se encontra
in amada, nesses casos, é o/a:
 a) Timo
 b) Baço
 c) Tonsila
 d) Ducto torácico
 e) Linfonodo
Notas
Peristaltismo 
Movimento das vísceras do tubo digestivo.
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Referências
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
DI DIO, Liberato J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2 ed. São Paulo, Atheneu, 2002.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para estudantes. Rio
de Janeiro, Elsevier, 2005.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M.; TIBBITTS, Richard M.; RICHARDSON,
Paul E. Gray’s atlas de anatomia. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009.
GILROY, Anne M.; Mac PHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de anatomia. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2008.
HANSEN, John T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2010.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2007.
MOORE, Keith L.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2. ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2004.
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
SNELL, Richard S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 5. ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 1999.
SOBOTTA, Johannes et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan, 2012.
VAN DE GRAAFF. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003.
Próximos Passos
Os componentes do sistema respiratório;
A função do nariz na regulagem do ar que inspiramos;
Diferença anatômica dos pulmões.
Explore mais
Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas,
converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de
aprendizagem.
18/09/2018 Estácio
file:///C:/Users/Administrador.RJCSC-WRK214/Desktop/_novo_modelo/anatomia_sistemica__SDE3567_REF020/aula5.html 27/27
Varizes <https://www.medi-brasil.com/saude/diagnostico-e-tratamento/doencas-
venosas/varizes/> . Acesso em: 20 ago. 2018.
Hipertensão: <https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hipertensao> o que é, causas e
como identi car pressão alta. Acesso em: 20 ago. 2018.
Drenagem linfática: <https://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/16462-drenagem-
linfatica> tratamento para inchaço e celulite. Acesso em: 20 ago. 2018.
https://www.medi-brasil.com/saude/diagnostico-e-tratamento/doencas-venosas/varizes/
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hipertensao
https://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/16462-drenagem-linfatica
02/10/2018 Estácio
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula6.html 1/21
Disciplina: Anatomia Sistêmica
Aula 6: Sistema Respiratório
Apresentação
Nesta aula você irá identificar cada componente do Sistema Respiratório, entendendo a
função dos órgãos pertencentes ao sistema e como eles atuam durante o processo
respiratório.
Também irá identificar o caminho percorrido pelo ar e algumas alterações sofridas nas
duasporções pertencentes ao Sistema Respiratório.
Ainda nesta aula irá comparar as diferenças anatômicas e funcionais entre os pulmões e
a função deles durante a respiração.
Objetivos
Identificar os componentes do Sistema Respiratório;
Descrever o caminho percorrido pelo ar no Sistema Respiratório;
Comparar as características anatômicas dos pulmões.
02/10/2018 Estácio
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula6.html 2/21
A respiração
Você normalmente não se preocupa com sua respiração a menos que comece a
sentir falta de ar, seja durante um mergulho ou mesmo nos momentos em que
esteja sentindo (ou próximo de alguém) um déficit respiratório, lembrando de que
esse déficit pode ser uma patologia ou simplesmente durante uma atividade física
quando pode não ocorrer o equilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio. Isso
se dá por que nossa respiração acontece de forma automática.
Vamos começar a entender melhor esse processo que consiste nas trocas gasosas
entre o ar atmosférico e as células corporais, trazendo o oxigênio para o corpo e
levando o dióxido de carbono (gás carbônico) para a atmosfera.
Alguns citam a respiração como a absorção de oxigênio pelo
organismo e com isso a liberação de energia para o trabalho
e calor e, como consequência, a liberação de gás carbônico e
água.
Vamos entender cada elemento da função respiratória.
Ventilação — é o ato da:
02/10/2018 Estácio
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula6.html 3/21
 Fonte:
http://www.anatomiaresumida.com/gif
<http://www.anatomiaresumida.com/wp-
content/uploads/2017/02/sistema-respiratorio-
o.gif>
Inspiração
A entrada de ar nos pulmões por meio de um conjunto de movimentos que
produzem a redução da pressão intrapulmonar, fazendo que o ar que entrou
pelas vias respiratórias consiga atingir os alvéolos visando às trocas gasosas.
Expiração
A retirada do ar do interior das vias aéreas, por meio de um conjunto de
movimentos que resultam na retração dos pulmões e consequente aumento
da pressão intrapulmonar, forçando com que o ar seja lançado para fora do
corpo.
Difusão de oxigênio — nos pulmões ocorre a troca gasosa do gás carbônico
pelo oxigênio, no âmbito dos alvéolos pulmonares. Essa troca ocorre através da
difusão que é um fenômeno essencialmente físico, através das diferenças de
pressão entre os gases presentes no sangue e no ar alveolar.
http://www.anatomiaresumida.com/wp-content/uploads/2017/02/sistema-respiratorio-o.gif
02/10/2018 Estácio
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula6.html 4/21
 Fonte:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/hematose.htm
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/hematose.htm>
.
Transporte de oxigênio — na respiração ocorre o transporte de oxigênio para
as células do corpo e do gás carbônico das células para fora do corpo, esse
transporte se dá através do sangue.
 Fonte: Fonte:
https://www.todamateria.com.br/hemoglobina/
<https://www.todamateria.com.br/hemoglobina/>
.
Até agora falamos de respiração, mas e o Sistema
Respiratório?
O Sistema Respiratório é formado por órgãos responsáveis em transportar esse ar
para dentro e fora dos pulmões.
Divide-se em duas partes funcionais:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/hematose.htm
https://www.todamateria.com.br/hemoglobina/
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Condutora
É a parte responsável por conduzir esse ar até os pulmões em condições para que
ocorra a hematose e responsável pela liberação desse ar na atmosfera após
hematose. A porção condutora é constituída pelos seguintes órgãos: nariz,
faringe, laringe, traqueia, brônquios principais e brônquios lobares.
Respiratória
São os pulmões, especificamente os alvéolos pulmonares. Mas começamos a
considerar pertencente a essa parte após os brônquios segmentares, bronquíolos,
ductos alveolares e alvéolos.
Nariz
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Segundo a terminologia anatômica, é a parte externa do sistema respiratório, abrange o
nariz externo (chamado usualmente de nariz), a cavidade nasal e os seios paranasais.
O nariz externo é formado por cartilagens, sendo a septal responsável pela divisão
dele em duas metades. A expansão da cartilagem septal forma as cartilagens laterais e
abaixo delas estão as cartilagens alares em forma de “u”.
O nariz externo possui duas aberturas que se comunicam com a cavidade nasal, as
narinas.
A extremidade inferior do nariz externo é denominada base;
a sua extremidade superior é a raiz e o dorso compreende a região entre a raiz e o
ápice;
a parte mais anterior da base recebe o nome de ápice.
 Fonte: Adaptado. Netter, 2008
Legenda:
1. Osso frontal
2. Ossos nasais
3. Processo frontal do maxilar
4. Cartilagens laterais do nariz
5. Cartilagem septal
6. Cartilagem alar menor
7. Cartilagem alar acessória (sesamoide)
8. Ramo lateral da cartilagem alar maior
9. Ramo medial da cartilagem alar maior
10. Cartilagem septal
11. Espinha nasal anterior do maxilar
12. Tecido alar fibroadiposo
13. Forame intraorbitário
14. Tecido alar fibroadiposo
15. Espinha nasal anterior do maxilar
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16. Sutura intermaxilar
17. Cartilagem septal
18. Ramo medial da cartilagem alar maior
19. Ramo lateral da cartilagem alar maior
A cavidade nasal é composta por duas outras separadas pelo septo nasal, que é formado
pela lâmina perpendicular do osso etmoide, pelo vômer e pela cartilagem septal, essas
duas cavidades têm a forma de cunha.
Ela possui a parte superior formada pelos ossos nasais, frontal, etmoide e esfenoide. Sua
parte inferior é formada pelo processo palatino do osso maxila e pelo osso palatino. Sua
parte lateral é composta pelos ossos maxila, lacrimal, etmoide, esfenoide, palatino e
concha nasal inferior.
 Fonte: Adaptado. Netter, 2008
Cada cavidade nasal possui três projeções ósseas laterais que são as conchas nasais
superior, média e inferior. Em alguns casos pode existir mais uma concha nasal acima da
superior que é denominada de concha nasal suprema. As conchas nasais são recobertas
por uma membrana mucosa que tem a função de regular a temperatura e umedecer
o ar ao passar pelos meatos localizados inferiormente a cada concha nasal e que
recebem o nome da respectiva concha nasal.
A cavidade nasal é dividida em três partes:
1
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1ª
Na sua porção anterior encontramos o vestíbulo nasal, com os pelos responsáveis por
filtrar o ar que entra. Tais pelos são chamados de vibrissas, que também apresentam
glândulas sebáceas e sudoríparas, essa é chamada de parte vestibular.
2ª
É a parte respiratória forrada de epitélio pseudoestratificado ciliado, com células em
formas de cálice (caliciformes), também possui glândulas serosas e mucosas que
auxiliam na filtragem do ar, por meio de suas secreções, protegendo as vias respiratórias
de receberem pó.
3ª
É a olfatória, localizada na porção superior da cavidade nasal, coberta com tecido
neuroepitelial com células olfatórias.
 Fonte: Adaptado. Netter, 2008
Os seios paranasais são cavidades pneumáticas intraósseas, ou seja, espaços localizados
em alguns ossos do crânio que contêm ar no seu interior. Esses seios têm a função de
manter os ossos mais leves, porém sua parede óssea é forrada por um mucoendósteo
contínuo com a mucosa respiratória, drenados para cavidade nasal por ação do epitélio
ciliar que possuem.
Outa função é de atuarem como câmara de ressonância. Os seios se abrem nos meatos
sendo que:
os seios frontal e maxilares desembocam no méato médio;
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os seios esfenoidais desembocam no meato superior e;
os seios etimoidaisnos meatos médio e superior.
 Fonte: Drake et al, 2005
Você pode estar se perguntando para que serve o meato nasal
inferior?
No meato nasal inferior desemboca o ducto nasolacrimal fazendo a ligação entre a
cavidade nasal e a cavidade orbital, ele é responsável por drenar as lágrimas para dentro
da cavidade nasal, sendo um dos principais mecanismos de umidificação do ar que entra.
Isso fica bem evidente quando forçamos para não chorar e aumentamos o volume de
secreção dentro da cavidade, chegando a ficar visível, pois aparece externamente.
O nariz se comunica posteriormente com a faringe por meio de duas aberturas, uma
pertencente a cada cavidade, as coanas.
Faringe
É um órgão comum aos sistemas respiratório e digestório, um tubo muscular
membranoso que possui a função de passagem para os sistemas comuns a ela, além de
exercer papel na fonação dos sons orais. A faringe é dividida em três partes:
Nasofaringe — também conhecida como rinofaringe, é a parte nasal da faringe e está
situada posteriormente ao nariz possui quatro aberturas:
duas em comunicação com a cavidade nasal (as coanas) e;
duas em comunicação com a tuba auditiva, essas recebem o nome de óstio
faríngeo da tuba auditiva, que possui uma limitação superior em forma de meia
lua, o toro tubário. Nesta região da faringe ainda possuímos uma estrutura
pertencente ao sistema linfático a tonsila faríngea .2
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Orofaringe — é a parte oral da faringe situada abaixo da nasofaringe e posterior à
cavidade oral, da qual é separada pelo istmo das fauces. Nessa região da faringe, mais
precisamente na fossa tonsilar, estão presentes as tonsilas palatinas .
Laringofaringe — é a parte laríngea da faringe, tem comunicação com laringe através
do ádito da laringe, que fica ao lado dos recessos piriformes, porém essa região também
se comunica com o esôfago.
 Fonte:Adaptado. Netter, 2008.
Laringe
É um órgão que tem a forma triangular, no qual a sua borda superior é mais larga e vai
se estreitando na região inferior com o formato arredondado. Ela se comunica
superiormente com a faringe através do ádito da laringe e inferiormente com a traqueia.
Sua principal atividade é a de fonação por meio da musculatura intrínseca que gera
tensão e regula as pregas vocais durante a produção do som. Essa musculatura também
auxilia no fechamento da laringe durante a deglutição. Também existem músculos para a
movimentação da laringe e são originários de estruturas ao redor da mesma, esses
músculos são extrínsecos.
A laringe é formada por três cartilagens pares e três cartilagens impares unidas por
ligamentos e músculos intrínsecos e extrínsecos.
3
4
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 Fonte:Adaptado. Netter, 2008.
Cartilagens ímpares
Tireoide — seu nome tem origem no grego tireos que se refere a escudo e a cartilagem
possui uma forma semelhante a um escudo. Das cartilagens da laringe é a maior e
responsável por dar a forma triangular da laringe. Devido a ser mais proeminente em
indivíduos do gênero masculino, por conta de ter um tom de voz mais grave e alto, ela é
conhecida como “pomo de Adão”.
 Fonte:Adaptado. Sobotta, 2012.
Cricoide — é uma cartilagem mediana que possui uma lâmina na região posterior e um
arco na região anterior, sustenta outras cartilagens direta ou indiretamente. Fica mais
inferior e tem a forma de um anel de sinete.
 Fonte:Adaptado. Sobotta, 2012.
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Cartilagens pares
Aritenoide — possui a forma piramidal, e essas pequenas cartilagens estão localizadas
na região superior da lâmina da cartilagem cricoide.
Corniculadas — localizadas no ápice das cartilagens aritenoides formam um pequeno
cone de tecido elástico.
Cuneiforme — situada à frente das cartilagens corniculadas, essas pequenas cartilagens
elásticas ao se movimentarem para trás geram tensão nas pregas vocais.
 Fonte:Adaptado. Drake et al, 2005.
Traqueia
É um órgão cuja função é simplesmente de passagem de ar. Ela é um tubo cilíndrico de
aproximadamente 13cm que se estende da 6ª vertebra cervical até a 5ª vértebra
torácica, logo é um órgão cervicotorácico. Fica situada entre a laringe e os brônquios e
é composta por uma parede fibrocartilagínea e musculomembranácea.
Ela é composta por 20 anéis incompletos de cartilagem hialina em forma de ferradura,
esses anéis são fechados na parte posterior por musculatura lisa e o espaço entre esses
anéis é composto por tecido conjuntivo fibroso.
A sua camada mais interna, a mucosa, é composta por epitélio cilíndrico
pseudoestratificado e ciliado, com células que secretam o muco. A função dos cílios é
de “varrer” as partículas inaladas para a faringe para serem deglutidas.
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 Fonte:Adaptado. Sobotta, 2012.
Entre os 2º e 4º anéis traqueais temos a glândula tireoide, que recebe esse nome por ter
a forma de escudo e não por estar sobre a cartilagem tireoide.

Saiba mais
Nomenclatura otorrinolaringológica "traqueotomia ou traqueostomia”
<http://oldfiles.bjorl.org/conteudo/acervo/acervo.asp?id=211> . Acesso
em: 18 set. 2018.
Brônquios
Originam-se em uma bifurcação da traqueia que recebe o nome de carina, mas essa
carina não é um epônimo e sim derivado do grego karína que significa quilha em uma
referência à quilha dos barcos.
http://oldfiles.bjorl.org/conteudo/acervo/acervo.asp?id=211
02/10/2018 Estácio
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 Fonte: http://www.nauticurso.com.br/
<http://www.nauticurso.com.br/interpretando-
linhas-projeto.html>
 Fonte: Adaptado. Drake et al, 2005.
Os brônquios são tubos que se estendem da traqueia em direção aos pulmões para
formarem a árvore brônquica. Eles são compostos basicamente da mesma estrutura da
traqueia, porém, à medida que vão se estreitando aumenta a quantidade de musculatura
lisa e diminui a de fibrocartilagem.
Na 5ª vertebra torácica ocorre a divisão da traqueia em brônquios direito e esquerdo,
sendo o esquerdo mais verticalizado e largo, deixando esse brônquio mais exposto em
caso de broncoaspiração, sendo o primeiro a ser investigado.
Divisões:
Brônquios Principais - subdividem-se em:
Brônquios Lombares - 3 direitos e 2 esquerdos.
Brônquios Segmentares para cada brônquio lobar.
http://www.nauticurso.com.br/interpretando-linhas-projeto.html
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Bronquíolos Terminais para cada Segmentar.
Ductos Alveolares para cada Bronquíolo.
Alvéolos.
 Fonte: Adaptado. Netter, 2008.
Pulmões
São órgãos que possuem uma forma cônica e estão localizados nos espaços pleurais do
mediastino, os quais preenchem completamente. Possuem uma forma côncava com o
mediastino. Eles se estendem um pouco acima da clavícula até um pouco acima do
diafragma.
Cada pulmão possui três faces:
1. A mais lateral: face costal; 
2. A mais inferior: face diafragmática; 
3. A voltada para o plano mediano: a face mediastínica na qual encontramos o hilo
pulmonar.
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 Fonte: Por Andrii_M / Shutterstock
O pulmão se caracteriza por ser uma massa esponjosa, que no adulto apresenta uma
coloração cinza-azulada e na criança uma cor mais rósea. Ele é responsável pela
hematose e os elementos, a seguir, formam o pedículo ou raiz do pulmão:
 Brônquio principal
 Artéria pulmonar
 Veias pulmonares
 Pulmão direito. |Fonte: Sobotta, 2012
 Pulmão Esquerdo. |Fonte: Sobotta, 2012
Os pulmões são recobertos poruma membrana serosa, a pleura. A pleura se reflete no
nível da raiz para forrar inferiormente a cavidade torácica, sendo cada conjunto
pleuropulmonar independente.
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A pleura possui duas lâminas uma sendo bem íntima ao pulmão (a pleura visceral) e a
outra em contato com região relacionada às faces do pulmão (a pleura parietal), que é
dividida em:
 Parte costal
 Parte diafragmática
 Parte mediastinal
 Fonte: Adaptado. Drake et al, 2005.
Podemos dividir os pulmões anatomicamente ou em uma divisão mais funcional em
segmentos:
Divisão Anatômica:
Pulmão direito Pulmão esquerdo
• Fissuras oblíqua e horizontal; 
• Lobos superior, médio e inferior.
• Fissura oblíqua; 
• Lobos superior e inferior.
Divisão em segmentos:
Pulmão direito Pulmão esquerdo
• Lobo superior – apical, anterior e
posterior; 
• Lobo médio – medial e lateral; 
• Lobo inferior – superior, basilar medial,
basilar anterior, basilar lateral e basilar
posterior.
Lobo superior – apicoposterior, anterior,
lingular superior e lingular inferior; 
• Lobo inferior – superior, basilar medial,
basilar inferior, basilar lateral e basilar
posterior.
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 Fonte: Adaptado. Netter, 2008.
 Fonte: Adaptado. Netter, 2008.
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Atividade
1. O Sistema Respiratório é composto por duas partes, sendo que uma delas é
responsável por conduzir o ar até os pulmões. Nessa parte existe um órgão comum
ao sistema respiratório e ao sistema digestório. Das alternativas abaixo qual órgão
pertence aos dois sistemas?
 a) Laringe
 b) Faringe
 c) Esôfago
 d) Boca
 e) Nariz
2. Das cartilagens da laringe uma delas é ímpar e responsável por dar a forma
triangular da laringe, seu nome se dá pela semelhança com um escudo. Marque a
alternativa referente à cartilagem que possui essas características:
 a) Corniculada
 b) Epiglote
 c) Cricoide
 d) Tireoide
 e) Aritenoide
3. Correlacione a porção com o órgão correspondente.
a) Traqueia; Faringe; Laringe.
b) Bronquíolos; Ductos alveolares
4. Diferencie anatomicamente o pulmão direito do pulmão esquerdo.
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Notas
Regular a temperatura 
Apesar de alguns livros tratarem como aquecer, considerando que a temperatura média
do ar em nível alveolar é de 37º C e em alguns momentos a temperatura ambiente é
superior a essa, logo nesses momentos a cavidade nasal resfria o ar que entra. Por isso o
termo mais correto é regular a temperatura.
Tonsila faríngea 
Conhecida como adenoide.
Istmo 
É a abertura presente na região da faringe.
Tonsilas palatinas 
Conhecidas como amígdalas.
Referências
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2 ed. São Paulo:
Atheneu, 2000.
DI DIO, Liberato J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2 ed. São Paulo,
Atheneu, 2002.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para
estudantes. Rio de Janeiro, Elsevier, 2005.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M.; TIBBITTS, Richard M.;
RICHARDSON, Paul E. Gray’s atlas de anatomia. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009.
GILROY, Anne M.; Mac PHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de anatomia. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HANSEN, John T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2010.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 2007.
1
2
3
4
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file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula6.html 21/21
MOORE, Keith L.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
SNELL, Richard S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 5. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 1999.
SOBOTTA, Johannes et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2012.
VAN DE GRAAFF. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003.
Próximos Passos
O caminho do alimento no tubo alimentar;
As glândulas anexas ao tubo alimentar;
A função e divisão do intestino delgado.
Explore mais
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dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no
ambiente de aprendizagem.
O estetoscópio e os sons pulmonares: uma revisão da literatura
<https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/download/59201/62218>
. Acesso em: 07 set 2018.
O que é sinusite e como tratar <https://www.tuasaude.com/sinusite> .
Acesso em: 07 set. 2018.
Rinite: o que é, sintomas e tratamentos
<https://www.minhavida.com.br/saude/temas/rinite> . Acesso em: 07 set.
2018.
Asma e bronquite não são a mesma coisa
<https://saude.abril.com.br/blog/experts-na-infancia/asma-e-bronquite-
nao-sao-a-mesma-coisa/> . Acesso em: 07 set. 2018.
https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/download/59201/62218
https://www.tuasaude.com/sinusite
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/rinite
https://saude.abril.com.br/blog/experts-na-infancia/asma-e-bronquite-nao-sao-a-mesma-coisa/
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Disciplina: Anatomia Sistêmica
Aula 7: Sistema Digestório
Apresentação
Nesta aula iremos distinguir os órgãos que formam o tubo alimentar e entender como
eles participam do processo da digestão bem como o caminho percorrido pelo
alimento no tubo alimentar.
Você também irá verificar que existem glândulas anexas a esse tubo despejando nele
secreções que auxiliam no processo de digestão e absorção dos nutrientes.
Irá ainda compreender a diferença entre o intestino delgado e o intestino grosso,
entendendo a participação de cada um deles na absorção dos nutrientes e de água.
Objetivos
Distinguir os órgãos que compõem o tubo alimentar;
Descrever as glândulas anexas ao tubo alimentar;
Diferenciar o intestino delgado e grosso.
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Formação
O sistema digestório é formado por um conjunto de órgãos que realizam a
digestão dos alimentos. Ele é responsável pela ingestão de comestíveis
(líquidos e sólidos), mastigação, transformações químicas e absorção dos
nutrientes, mas também é encarregado pela eliminação dos resíduos.
Esse sistema é dividido em duas partes:
1 - O canal (tubo) alimentar
Por onde circula o alimento e ele é processado, retirados os nutrientes e
depois eliminado os resíduos. Este canal é composto pela cavidade da boca,
fauces, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso;
 Fonte:Adaptado. Sobotta, 2012.
2 - Glândulas
Anexas ao canal alimentar e que despejam nele secreções para auxiliar no
processo de digestão dos alimentos.
Para que essas funções ocorram se faz necessário que haja motilidade e um
trânsito direcionado. Por isso esse canal possui uma túnica muscular
responsável pela peristalse. Esse peristaltismo são ondas de contrações que
ocorrem por várias distâncias dentro do tubo alimentar.
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 Fonte:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/
<https://brasilescola.uol.com.br/biologia/movimentos-
peristalticos.htm>
Vamos agora estudar cada um dos componentes desse sistema.
Canal alimentar
Cavidade da boca
Ela tem início no orifício presente entre os lábios e termina ao nível dos arcos
palatoglossos posteriormente — as bochechas são o seu limite lateral —; na
parte superior, é limitada pelo palato. Na parte inferior, possui o assoalho da
boca onde encontramos a língua, o dente e as gengivas.
Ela está dividida em:
Vestíbulo oral
Cavidade bucalLábios
Bochechas
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/movimentos-peristalticos.htm
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 https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/
<https://www.terra.com.br/vida-e-
estilo/saude/saude-bucal/atualidades/18-
curiosidades-que-voce-nao-sabia-sobre-o-
cancer-de-
boca,6a61f9a8b052e28ae58731388cb9ecc9d6holeju.html>
Vestíbulo oral
• É limitado, externamente, pelos lábios e pelas bochechas, e internamente
pelos dentes e pelas gengivas.
• Na parte superior e inferior existe uma reflexão da túnica mucosa, que vai
das gengivas para os lábios e as bochechas.
O espaço virtual que se forma quando os dentes superiores e inferiores estão
em contato é conhecido como cavidade vestibular.
A comunicação entre as cavidades vestibular e bucal se dá através dos
espaços retromolares e interdentais.
Boca - Legenda:
1. Papila do ducto parotideo
2. Mucosa da bochecha
3. Mucosa labial
4. Vestíbulo superior
5. Mucosa alveolar
6. Prega mucobocal
7. Vestíbulo inferior
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/saude-bucal/atualidades/18-curiosidades-que-voce-nao-sabia-sobre-o-cancer-de-boca,6a61f9a8b052e28ae58731388cb9ecc9d6holeju.html
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 http://www.ebah.com.br/content/
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAhRrMAA/anato-
histo-embrio-dos-dentes-das-estruturas-
orofaciais-3-ed-1?part=3>
Cavidade bucal
• É o espaço existente entre o vestíbulo e as fauces e tem a seguinte
composição:
Palato ฀ Forma o teto dacavidade
Arcos dentais dos maxilares e da
mandíbula ฀ Formam as laterais
Língua e sulco gengivolingual ฀ Formam o assoalho
Lábios
• Possuem revestimento de pele na superfície externa.
• As bordas são livres, apresentam uma coloração rosada e uma transição
entre a pele e a mucosa que compõe o lábio – essa cor se dá em virtude de o
epitélio ser fino e as papilas serem abundantes nessa região.
• Na face interior, os lábios são formados por fibras musculares estriadas com
tecido conjuntivo fibroelástico.
• Os lábios limitam a rima da boca e, por possuírem pele, membrana mucosa
e fibras musculares, podemos considera-los como pregas
cutaneomiomucosas.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAhRrMAA/anato-histo-embrio-dos-dentes-das-estruturas-orofaciais-3-ed-1?part=3
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 http://www.denizesperafico.com/beleza/
<http://www.denizesperafico.com/beleza/labios-
hidratados-no-inverno/>
Bochechas
• São extensões dos lábios na lateral da cavidade da boca.
• Sua estrutura se assemelha a dos lábios.
• Nelas estão localizadas glândulas bucais e o músculo bucinador.
Língua
• É um órgão mucoso localizado no assoalho da boca e desempenha função na
deglutição, na mastigação, na fala e no gosto.
• É composta por músculos intrínsecos e extrínsecos.
• Na face inferior, apresenta o frênulo, que é responsável por sua fixação no
assoalho da boca.
• É dividida em duas partes: raiz e corpo.
Língua - Legenda:
Raiz:
1. Prega glosso-epiglótica mediana
2. Epiglote
3. Prega glosso-epiglótica lateral
4. Valécula
http://www.denizesperafico.com/beleza/labios-hidratados-no-inverno/
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5. Arco e músculo palatofaríngeos
6. Tonsila palatina (seccionada)
7. Tonsila lingual (folículos linguais)
8. Arco e músculo palatoglossos (seccionados)
9. Forame cego
10. Sulco terminal
11. Papilas valadas
Área ampliada na lâmina 52B
Corpo:
1. Papilas foliadas
2. Papilas filiformes
3. Papilas fungiformes
4. Sulco mediano
5. Ápice
 Fonte: Adaptado. Netter, 2008.
A raiz da língua (parte posteoinferior) representa um terço do seu tamanho.
Ela está ligada ao osso hioide, à epiglote, ao palato mole (através dos arcos
palatoglossos) e à faringe. A raiz está separada do corpo pelo sulco terminal.
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 https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/
<https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2015/07/o-
mapa-de-sabores-da-lingua-que-voce-
estudou-na-escola-esta-errado.html>
O corpo da língua apresenta o dorso e o ápice, nele estão presentes as papilas
linguais distribuídas ao longo do corpo e que representam a zona gustatória.
As papilas podem ser:
Filiformes;
Cônicas;
Fungiformes;
Valadas;
Folhadas.
Dentes
São estruturas duras implantadas nos alvéolos das maxilas e da mandíbula.
São divididos em três partes:
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2015/07/o-mapa-de-sabores-da-lingua-que-voce-estudou-na-escola-esta-errado.html
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1
COROA
É a parte aparente que se projeta acima da gengiva.
2
RAIZ
É a região envolvida pelos alvéolos.
3
COLO
É a união entre essas duas partes que é circundada pela gengiva.
฀
Os dentes são responsáveis pela mastigação – que é um processo onde
ocorrem:
Incisão;
Perfuração;
Esmagamento;
Trituração dos alimentos.
Eles também possuem a função de desenvolvimento e proteção das estruturas
adjacentes a eles, além de serem importantes na articulação das palavras.
Os dentes possuem uma camada externa de tecido calcificado que recobre a
coroa e recebe o nome de esmalte e que recobre a raiz sendo chamada de
cemento. A sua camada média é mais dura que o esmalte e o cemento, mas
também composta de tecido calcificado, a dentina.
Os dentes possuem uma camada externa de tecido calcificado.
A camada que recobre a coroa chama-se esmalte.
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A camada que recobre a raiz do dente, chama-se cemento.
A camada média, que é mais dura que o esmalte e o cemento, e também
composta de tecido calcificado, é a dentina.
Além disso, eles possuem uma cavidade, a pulpar, que possui vasos e nervos
sanguíneos em seu interior. Um tecido, chamado polpa dentária, também
localizado na parte interna do dente, é responsável pela produção e nutrição
da dentina.
Anatomia de um dente - Legenda:
Coroa:
1. Espaços interproximais
2. Papila
3. Dentina e túbulos dentinais (substância ebúrnea)
4. Esmalte (substância adamantina)
5. Espaços interglobulares
6. Camada odontoblástica
7. Polpa contendo vasos e nervos
8. Epitélio gengival (estratificado)
Colo:
1. Inserção epitelial
Raiz:
1. Lâmina própria da gengiva (periósteo mandibular ou maxilar)
2. Periodonto (periósteo alveolar)
3. Cemento (substância óssea)
4. Canais radiculares (centrais) contendo vasos e nervos
5. Osso
6. Forames apicais
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 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
Sua conexão com parede alveolar se dá através do periodôncio, que é um
periósteo modificado e possui sensibilidade à pressão, táctil e dolorosa,
auxiliando no controle da mastigação.
Em um indivíduo que já possui sua segunda dentição completa, existe quatro
classes de dentes:
Incisivos
Caninos
Pré-molares
Molares
Dentes - Legenda:
Linha superior (da esquerda para a direita):
1. Incisivo central superior
2. Incisivo lateral superior
3. Canino superior (cúspide)
4. Pré-molares superiores (1, 2)
5. Molares superiores (1, 2, 3)
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Linha inferior (da esquerda para a direita):
1. Incisivo central inferior
2. Incisivo lateral inferior
3. Canino inferior (cúspide)
4. Pré-molares inferiores (1, 2)
5. Molares inferiores (1, 2, 3)
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
Palato
É um septo buconasal na posição transversal, vulgarmente chamado de “céu
da boca”. Forma o assoalho da cavidade nasal e o teto da cavidade bucal.
Divide-se em:
Palato Duro
Também conhecido como palato ósseo, é composto pelos processos
palatinos das maxilas e as lâminas horizontais dosossos palatinos, ele
ocupa dois terços do palato.
Palato Mole
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Também conhecido como palato muscular, é um prolongamento do palato
duro posteriormente de tecido fibromuscular. Sua característica é possuir
grande mobilidade e apresenta uma projeção mediana que recebe o
nome de úvula palatina. A continuidade lateral do palato mole forma os
arcos palatoglossos e palatofaríngeos.
Fauces
São uma comunicação entre a cavidade bucal e faringe (orofaringe). As fauces
são a transição entre essas duas regiões.
São limitadas, lateralmente, pelos arcos palatogloso e palatofaríngeo; na
parte superior (teto) está o palato mole com a úvula; e o seu assoalho é
formado pelo dorso da língua.
Fauces - Legenda:
Vista Sagital Medial
1. Óstio faríngeo da tuba auditiva (Eustáquio)
2. Palato mole
3. Glândulas palatinas
4. Palato duro
5. Prega semilunar
6. Fossa supratonsilar
7. Arco palatoglosso
8. Prega triangular
9. Língua (tracionada para frente e para baixo)
10. Tonsila lingual
11. Valécula
12. Epiglote
13. Tonsila palatina
14. Arco palatofaríngeo
15. Orofaringe
16. Úvula
17. Prega salpingofaríngea
18. Recesso faríngeo
19. Fáscia faringobasilar
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20. Tubérculo faríngeo (parte basilar do osso occipital)
21. Tonsila faríngea
22. Seio esfenoidal
23. Tonus tubal
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
Inspeção da cavidade oral - Legenda:
Dorso da língua e do palato
1. Filtro do lábio
2. Arco palatofaríngeo
3. Úvula
4. Parede posterior da faringe
5. Tonsila palatina
6. Arco palatoglosso
7. Palato mole
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
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Faringe (já visto no sistema respiratório)
É um órgão comum aos sistemas respiratório e digestório, é um tubo
muscular membranoso que possui a função de passagem para os sistemas
comuns a ela, além de exercer papel na fonação dos sons orais. A faringe é
dividia em três partes:
Nasofaringe
Também conhecida como rinofaringe, é a parte nasal da faringe e está
situada posteriormente ao nariz.
Possui quatro aberturas: duas em comunicação com a cavidade nasal
(coanas), e duas em comunicação com a tuba auditiva – essas recebem
o nome de óstio faríngeo da tuba auditiva, que possui uma limitação
superior em forma de meia-lua, o toro tubário.
Nesta região da faringe ainda existe uma estrutura pertencente ao
sistema linfático a tonsila faríngea .
Orofaringe
É a parte oral da faringe situada abaixo da nasofaringe e posterior à
cavidade oral, da qual é separada pelo istmo das fauces, que é a
abertura presente na região da faringe. Nessa região, mais precisamente
na fossa tonsilar, estão presentes as tonsilas palatinas .
Laringofaringe
1
2
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É a parte laríngea da faringe em comunicação com a laringe através do
ádito da laringe, que fica ao lado dos recessos piriformes, porém essa
região também se comunica com o esôfago.
Faringe - Legenda:
Vista posterior seccionada (sentido horário):
1. Óstio faríngeo da tuba auditiva (Eustáquio)
2. Tonsila faríngea
3. Base do crânio (parte basilar do osso occipital)
4. Coanas
5. Septo nasal
6. Processo estiloide
7. Torus tubal
8. Prega causada pelo músculo levantador do véu palatino
9. Recesso faríngeo
10. Prega salpingofaríngea
11. Glândula parótida
12. Palato mole
13. Úvula
14. Raiz da língua
15. Ângulo da mandíbula
16. Glândula submandibular
17. Tonsila palatina
18. Arco palatofaríngeo
19. Proeminência do corno maior do osso hioide
20. Epiglote
21. Prominência causada pelo corno superior da cartilagem tireoide
22. Ádito da laringe
23. Prega ariepiglótica
24. Processo piriforme
25. Prega sobre o nervo laríngeo superior
26. Tubérculo cuneiforme
27. Tubérculo corniculado
28. Tubérculo corniculado
29. Proeminência sobre a cartilagem cricoide
30. Traqueia
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Na lateral esquerda, de cima para baixo:
1. Nasofaringe
2. Orofaringe
3. Laringofaringe (hipofaringe)
4. Esôfago
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
Esôfago
É um tubo mediano de aproximadamente 25cm de comprimento, que
apresenta três porções: cervical, torácica e abdominal (alguns autores
acrescentam a porção diafragmática, que se restringe a passagem pelo
diafragma).
Ele é considerado um tubo miomembranoso e se estende da faringe até o
estômago. Seu posicionamento é posterior à traqueia e anterior à coluna
vertebral.
O esôfago tem como característica a existência de um terço superior
composto por uma camada de musculatura estriada. Ao passar o bolo
alimentar, ocorre alteração no tamanho da sua luz, gerando a peristalse, ou
seja, iniciam os movimentos peristálticos.
O esôfago é um órgão visceral típico, apresenta paredes estratificadas,
divididas em camadas concêntricas que, seguindo um sentido da mais interna
para a mais externa, são:
Túnica mucosa
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Tela submucosa
Túnica muscular
Túnica adventícia
Túnica serosa
 Fonte: Por sciencepics / Shutterstock
Estômago
É um órgão em forma de saco, saciforme, visceral, com paredes estratificadas
e oco. Ele é um reservatório alimentar e atua secretando suco gástrico na
digestão. É a porção mais dilatada do canal alimentar e está localizado
inferiormente ao diafragma.
Ele é dividido em quatro partes:
1. Cardia;
2. Fundo gástrico;
3. Corpo gástrico;
4. Parte pilórica (região do antro gástrico).
O estômago se abre no âmbito do esôfago através do óstio cárdico e em
âmbito de duodeno através do óstio pilórico, onde encontramos o esfíncter
pilórico.
O estômago apresenta duas margens:
Mucosa do estômago - Legenda:
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(sentido horário)
1. Zona cárdica
2. Zonas do corpo e fúndica
3. Zona pilórica
4. Parte superior do duodeno (ampola ou bulbo duodenal)
5. Esfíncter pilórico
6. Óstio pilórico
7. Canal gástrico (magenstrasse)
8. Pregas gástricas (rugas)
9. Óstio cárdico
10. Linha em zigue-zague (Z), (junção da mucosa gástrica e esofágica).
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
1: Curvatura maior — localizada à esquerda.
2: Curvatura menor — localizada à direita.
Por ser um órgão visceral estratificado, as suas paredes possuem os seguintes
estratos:
Túnica serosa;
Tela subserosa;
Túnica muscular;
Tela submucosa;
Túnica mucosa.
A túnica muscular apresenta três camadas de musculatura lisa. São elas:
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Longitudinal  a mais externa.
Circular  a camada intermediária.
Oblíqua  a camada interna.
Musculatura do estômago - Legenda:
(de cima para baixo)
1. Músculo longitudinal do esôfago
2. Camada muscular longitudinal externa do estômago (concentrado
principalmente nas curvaturas gástricas maior e menor e área pilórica)
3. Camada muscular circular média do estômago
4. Músculo longitudinal do duodeno
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
A túnica mucosa do estômago tem uma função essencial de proteção, visto
que o suco gástrico é ácido, ou seja, bastante corrosivo. A túnica mucosa
produz um muco que é alcalino, e por isso garante a proteção contra lesão.
Intestino delgado
É um tubo cilíndrico que possui 4cm de diâmetro em sua porção proximal, e
2,5cm, aproximadamente, na sua porção distal.
Seu comprimento varia de acordo com a estatura do indivíduo, tendo em
média entre 6 a 8 metros. Nas mulheres, essa medida costuma ser um metro
menor.
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O intestino delgado estende-se do óstio pilórico até o óstio ileocecal e é
dividido em três porções:
Duodeno
Jejuno
Ileo
 Fonte: Por Tefi / Shutterstock.
Duodeno
O termo duodeno deriva do latim duodeni, que significa doze. Herophilus (344
a.C.) identificou que esse órgão tinha o tamanho de doze dedos, e como os
dedos têm tamanhos e espessuras variadas, atualmente consideramos que o
duodeno tem cerca de 26cm, apesar de manter o nome milenar.
O duodeno é a primeira parte do intestino delgado e se estende do óstio
pilórico até a flexura duodenojejunal.
Ele recebe secreções oriundas do fígado através do ducto colédoco e do
pâncreas através do ducto pancreático. Porém, esses ductos não desembocam
diretamente no duodeno. O ducto colédoco e o ducto pancreático principal se
unem formando a ampola hepatopancreática, que vai se abrir no duodeno
levando esses sucos digestivos.
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Mucosa do duodeno - Legenda:
1. Veia porta
2. Artéria hepática própria
3. Artéria gastroduodenal
4. Artéria gástrica direita
5. Artéria hepática comum
6. Óstio pilórico
7. Flexura duodenojejunal
8. Jejuno
9. Parte ascendente do duodeno
10. Artéria e veia mesentéricas superiores
11. Parte horizontal do duodeno
12. Cabeça do pâncreas
13. Ducto pancreático principal (de Wirsung)
14. Ducto pancreático principal (de Wirsung)
15. Flexura inferior
16. Prega longitudinal
17. Papila principal do duodeno (de Vater)
18. Porção descedente do duodeno
19. Ducto colédoco
20. Papila menor do duodeno (inconstante)
21. Pregas circulares (de Kerckring)
22. Parte superior do duodeno (ampola ou bulbo) (com mucosa lisa)
23. Flexura superior
24. Margem direita livre do omento menor (ligamento hepatoduodenal)
25. Ducto colédoco
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
Í
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Jejuno-Íleo
Por não haver limites de cada uma dessas partes, trataremos das duas como
um todo.
Elas constituem a parte móvel do intestino delgado e é a porção mesentérica
que o prende posteriormente.
O jejuno-íleo se estende da flexura duodenojejunal até o óstio ileocecal, onde
desemboca na região do intestino grosso, conhecida como ceco.
O jejuno-íleo apresenta pregas de mucos (as vilosidades), que aumentam a
superfície de absorção, sendo esse órgão uma zona de digestão de alimentos
e absorção de nutrientes.
 https://www.infoescola.com/anatomia-
humana/intestino-delgado
<https://www.infoescola.com/anatomia-
humana/intestino-delgado/>
Intestino grosso
Recebe esse nome por ter o seu diâmetro maior que o do intestino delgado,
porém ele é mais curto e circunda o intestino delgado como se fosse uma
moldura. Ele é a porção final do canal alimentar e suas funções mais
importantes são:
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/intestino-delgado/
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1
Absorção de água e de eletrólitos.
2
Eliminação dos resíduos da digestão.
3
Manutenção da continência fecal.
O intestino grosso apresenta como característica (exceto no apêndice
vermiforme, reto e canal anal) a existência dos haustros do cólon, que são
sáculos ou dilatações limitados por sucos externos produzidos pela
musculatura.
Também existem as tênias, que são formações em faixa presentes em toda a
sua extensão, caracterizada por uma condensação da musculatura
longitudinais.
Ainda no intestino grosso existe a presença de lóbulos de gordura presos
como pingentes, que são os apêndices omentais – também conhecidos
como apêndices epiploicos.
 Fonte: Adaptado, Sobotta, 2012.
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O intestino grosso está subdividido em porções, que são:
Cécum
• cécum — primeira porção do intestino grosso, é uma bolsa alongada
na porção inferior direita do abdome. Ligado à sua base encontra-se o
apêndice vermiforme, no ponto de convergência das tênias.
Cólon ascendente
• cólon ascendente — estende-se para cima a partir do cécum, junto à
parede abdominal posterior direita até a superfície inferior do fígado, e
anteriormente ao rim direito. Termina na flexura cólica direita.
Cólon transverso
• cólon transverso — inicia-se na flexura cólica direita superpõe-se ao
intestino delgado, cruzando a cavidade abdominal da direita para
esquerda, abaixo do estômago, até a flexura cólica esquerda.
Cólon descendente
• cólon descendente — começa perto do baço, em sentido inferior, do
lado esquerdo posterior do abdome, em direção à crista ilíaca.
Cólon sigmoide
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• cólon sigmoide — possui 15cm de comprimento, tem trajeto sinuoso
e dirige-se, a partir do cólon descendente, para o plano mediano da
pelve, onde se continua com o reto.
Reto
• reto — constitui a extremidade inferior do intestino grosso, dispõe-se
na superfície anterior do sacro e cóccix, e termina no canal anal, que se
abre ao exterior pelo ânus.
Região Ileocecal- Legenda:
1. Forma labial do esfíncter ileocecal (como visto comumente após a morte
e ocasionalmente in vivo)
2. Parte terminal do íleo
3. Óstio do apêndice vermiforme
4. Apêndice vermiforme
5. Tênia livre (tenia libera)
6. Frênulo
7. Tênia livre (tenia libera)
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
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Mucosa e musculatura do intestino grosso - Legenda:
1. Colo transverso
2. Mesocolo transverso
3. Pregas semilunares
4. Flexura (esplênica) cólica esquerda
5. Tênia omental
6. Haustrações
7. Peritônio (removido parcialmente)
8. Colo descendente
9. Tênia mesocólica (exposta pelo gancho)
10. Tênia livre (tenia libera)
11. Mesocolo sigmoide
12. Colo sigmoide
13. Junção retossigmoide (as tênias se difundem e formam a camada
muscular longitudinal do reto)
14. Reto
15. Músculo esfíncter externo anal
16. Músculo levantador do ânus
17. Apêndice vermiforme
18. Íleo
19. Óstio ileocecal
20. Ceco
21. Colo ascendente
22. Tênia livre (tenia libera)
23. Tênia omental (exposta pelo gancho)
24. Peritônio (removido parcialmente)
25. Haustrações
26. Apêndices epiploicos
27. Omento maior (removido)
28. Flexura (hepática) direita do colo
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 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
Glândulas anexas
Glândulas salivares
São anexas ao canal alimentar e responsáveis pela secreção da saliva. De
todas, as extraparietais são consideradas as mais importantes, e são de três
tipos:
• Parótida — situada lateralmente na face e anteriormente ao pavilhão do
ouvido externo. O ducto parotídeo, seu canal excretor, abre-se na altura do 2º
molar superior. Seu processo infeccioso é popularmente conhecido como
caxumba.
• Submandibular — situada anteriormente à parótida, na altura do corpo da
mandíbula, internamente. O ducto submandibular abre-se no assoalho da
boca, abaixo da língua.
• Sublingual — situada lateral e inferiormente à língua, sob a mucosa do
assoalho da boca. Sua secreção é lançada por uma série de orifícios no
próprio assoalho.
08/10/2018 Estácio
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
https://www.coladaweb.com/biologia/corpo-
humano/saliva/
<https://www.coladaweb.com/biologia/corpo-
humano/saliva/>
Fígado
Considerado a maior glândula do corpo, possui uma coloração vermelho-
escura e sua consistência é mole. Está localizado abaixo do diafragma e
desempenha funções vitais ao organismo. Entre elas, podemos citar:
Produção e secreção da bile.
Metabolismo de glicídios, lipídios e proteínas.
Armazenamento de glicogênio.
De defesa, como hematopoiese, coagulação detoxificação e
fagocitose.
Ele apresenta duas faces: uma está relacionada com o músculo diafragma e
recebe o nome de face diafragmática. A outra está voltada para as víscerasabdominais, e recebe o nome de face visceral.
O fígado tem quatro lobos:
https://www.coladaweb.com/biologia/corpo-humano/saliva/
08/10/2018 Estácio
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Direito — o maior, situado à direita. Está separado do lobo esquerdo
pelo ligamento falciforme; entre ele e o lobo quadrado, encontramos a
vesícula biliar; entre ele e o lobo caudado, encontramos a veia cava
inferior.
Esquerdo — o 2º maior, à esquerda.
Quadrado — de aparência quadrangular, é inferior, e está limitado
superiormente pela porta do fígado, onde encontramos o pedículo
hepático: artéria hepática, veia porta, ducto hepático comum, nervos e
vasos linfáticos.
Caudado — situado superiormente, entre os lobos direito e esquerdo, e
acima do lobo quadrado.
Faces e leito hepático - Legenda:
Vista anterior
1. Diafragma (rebatido para cima)
2. Ligamento coronário
3. Ligamento triangular esquerdo
4. Apêndice fibroso
5. Lobo esquerdo do fígado
6. Margem inferior do fígado
7. Ligamento falciforme
8. Ligamento redondo (ligamentum teres) do fígado (veia umbilical
obliterada)
9. Margem inferior do fígado
10. Vesícula biliar (fundo)
11. Impressões costais
12. Lobo direito do fígado
13. Ligamento triangular direito
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 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
Faces e leito hepático - Legenda:
Face visceral
1. Processo caudado
2. Veias hepáticas
3. Veia cava inferior
4. Impressão supra-renal
5. Área nua
6. Ligamento coronário
7. Ligamento triangular direito
8. Ducto colédoco
9. Ducto hepático comum
10. Ducto cístico
11. Impressão renal
12. Impressão duodenal
13. Impressão cólica
14. Vesícula biliar
15. Porta do fígado
16. Lobo quadrado
17. Ligamento redondo
18. Ligamento falciforme
19. Fissura do ligamento redondo
20. Veia porta
21. Artéria hepática própria
22. Processo papilar
23. Lobo caudado
24. Fissura do ligamento venoso
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25. Impressão gástrica
26. Impressão esofágica
27. Apêndice fibroso
28. Ligamento triangular esquerdo
29. Ligamento coronário
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
Vesícula Biliar
É uma estrutura sacular ligada inferiormente ao fígado, e sua função é o
armazenamento da bile.

https://angicoesuaslendas.blogspot.com/2015/11/pancreas.html
<https://angicoesuaslendas.blogspot.com/2015/11/pancreas.html>
Bile
https://angicoesuaslendas.blogspot.com/2015/11/pancreas.html
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Líquido composto, principalmente, por água, sais biliares, pigmentos, sais
inorgânicos, colesterol e fosfolipídeos. Sua função é atuar principalmente na
digestão das gorduras. Percorre o seguinte trajeto:
dúctulos bilíferos — intra-hepáticos, que confluem para formar os
ductos hepáticos direito e esquerdo — que se unem para formar o
ducto hepático comum — um dos elementos do pedículo hepático, que
se une ao ducto cístico (vesícula biliar), formando o
ducto colédoco — que se abre no duodeno, juntamente com o ducto
pancreático (pâncreas).
Pâncreas
É uma glândula mista que está posterior ao estômago e fixada à parede
abdominal posterior. Essa condição profunda do pâncreas pode muitas vezes
dificultar os diagnósticos de patologias referentes ao órgão, fazendo com que
eles possam ocorrer de forma tardia.
Por ser uma glândula mista ele se trata de um órgão anfícrino, exercendo
funções endócrinas e exócrinas, que são, respectivamente, a secreção de
insulina e do suco pancreático.
O pâncreas é dividido em três partes:
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1
Cabeça
Emoldurada pelo duodeno.
2
Corpo
Disposto transversalmente.
3
Cauda
Extremidade mais à esquerda, bem próxima ao baço.
O pâncreas possuI ainda o ducto pancreático, responsável pela secreção do
suco pancreático, e, na altura da cabeça do pâncreas, se subdivide em:
Ducto pancreático principal Acopla-se ao ducto colédoco formando a
ampola hepatopancreática.
Ducto pancreático menor Mais inconstante.
Pâncreas - Legenda:
1. Ducto colédoco
2. Incisura do pâncreas
3. Ducto pancreático principal (de Virsung)
4. Ducto pancreático acessório (de Santorini)
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 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
Atividade
1. Um indivíduo apresentou uma dor intensa no quadrante inferior direito
da região abdominal, ao ser encaminhado para uma emergência, foi
constatado que ele apresentava um processo inflamatório na estrutura
ligada à primeira parte do intestino grosso e que possui aparência de
verme. A estrutura que está inflamada é:
 a) Haustro
 b) Tênia
 c) Apêndice omental
 d) Ceco
 e) Apêndice vermiforme
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2. Dos órgãos abaixo assinale aquele que não pertence ao canal
alimentar.
 a) Faringe
 b) Esôfago
 c) Pâncreas
 d) Duodeno
 e) Intestino grosso
3. Das glândulas anexas ao sistema digestório, assinale aquela
considerada a maior glândula do corpo e responsável por funções vitais.
 a) Baço
 b) Fígado
 c) Pâncreas
 d) Glândulas salivares
 e) Instestino delgado
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4. São estruturas presentes na cavidade da boca, exceto.
 a) Fauces
 b) Língua
 c) Dente
 d) Vestíbulo bucal
 e) Bochechas
Notas
Tonsila faríngea 
Popularmente conhecida como adenoide.
tonsilas palatinas 
Popularmente conhecida como amígadalas.
Referências
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2 ed. São
Paulo: Atheneu, 2000.
DI DIO, Liberato J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2 ed. São Paulo,
Atheneu, 2002.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para
estudantes. Rio de Janeiro, Elsevier, 2005.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M.; TIBBITTS, Richard M.;
RICHARDSON, Paul E. Gray’s atlas de anatomia. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009.
GILROY, Anne M.; Mac PHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de anatomia.
Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
1
2
08/10/2018 Estácio
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html 38/39
HANSEN, John T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro, Elsevier,
2010.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007.
MOORE, Keith L.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2. ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
SNELL, Richard S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 5. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 1999.
SOBOTTA, Johannes et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 2012.
VAN DE GRAAFF. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003.
Próximos Passos
Os órgãos responsáveis pela produção e eliminação da urina;
Os órgãos genitais masculinos internos;
Os órgãos genitais masculinos externos.
Explore mais
Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso
de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no
ambiente de aprendizagem.
Quando a cirurgia bariátrica é indicada para tratar obesidade. <Links:
https://www.tuasaude.com/obesidade-e-cirurgia-bariatrica> Acesso
em: 20 set. 2018.
Regeneração hepática: papel dos fatores de crescimento e nutrientes.
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
42302000000300010> Acesso em: 20 set. 2018.
Sinal vermelho na saúde bucal: problemas dentários que podem
atrapalhar rendimento no esporte.
<https://www.minhavida.com.br/saude/materias/32098-sinal-
vermelho-na-saude-bucal-problemas-dentarios-que-podem-atrapalhar-
rendimento-no-esporte>Acesso em: 20 set. 2018.
links: https://www.tuasaude.com/obesidade-e-cirurgia-bariatrica
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302000000300010
https://www.minhavida.com.br/saude/materias/32098-sinal-vermelho-na-saude-bucal-problemas-dentarios-que-podem-atrapalhar-rendimento-no-esporte
08/10/2018 Estácio
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html 39/39
Litíase da vesícula biliar. <https://www.saudecuf.pt/mais-
saude/doencas-a-z/litiase-da-vesicula-biliar> Acesso em: 20 set. 2018.
https://www.saudecuf.pt/mais-saude/doencas-a-z/litiase-da-vesicula-biliar
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Disciplina: Anatomia Sistêmica
Aula 8: Sistema Unitário e Sistema Genital Masculino
Apresentação
Nesta aula identificaremos os órgãos formadores da urina e o processo que ela realiza
nos rins para ocorrer a filtragem nos néfrons, além de ordenar os órgãos que
participam do processo de eliminação da urina.
Estudaremos os órgãos genitais masculinos internos e compreenderemos o caminho
percorrido pelo espermatozoide até chegar ao pênis, desde a sua formação.
Ainda subdividiremos os órgãos genitais masculinos externos compreendendo a
função de cada um e como eles participam do processo de micção e ejaculação.
Objetivos
Identificar o caminho percorrido pela urina, da formação à eliminação;
Subdividir os órgãos genitais masculinos internos;
Identificar os órgãos genitais masculinos externos.
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Sistema urinário
Você já deve ter ouvido falar em homeostase, que é o estado de equilíbrio
das funções e dos fluídos corporais em sua composição química. O sistema
urinário tem, entre uma de suas funções, a manutenção da homeostase.
Quando não há funcionamento correto dessa função faz-se necessária uma
intervenção médica, podendo, em casos extremos, ser preciso um
transplante.
Como esse sistema auxilia na manutenção da homeostase?
Através dos rins que funcionam como um filtro, eliminando:
Água – proveniente do catabolismo e da ingestão
Toxinas
Sais minerais
Ureia
Outros resíduos nitrogenados – provenientes do
metabolismo proteico
Em uma linguagem mais simplificada, podemos dizer que o sistema urinário é
formado pelos órgãos que vão formar a urina (os rins), e os órgãos que
conduzirão a urina até sua eliminação (os ureteres, a bexiga urinária e a
uretra).
Vamos agora estudar os órgãos desse sistema.
Rins
São estruturas responsáveis pela formação e secreção da urina. Eles também
possuem uma função endócrina, que é a produção da renina, que controla a
secreção da aldosterona.
Eles são bilaterais, sendo que o rim direito se encontra mais baixo em virtude
da presença do fígado. Ele é um órgão retroperitoneal, ou seja, está localizado
na parte posterior do peritônio.
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 Fonte: https://lucasnicolau.com/?
v=publicacoes&id=4
<https://lucasnicolau.com/?
v=publicacoes&id=4>
1 – Área relacionada ao intestino delgado
2 – Área relacionada ao colo
3 – Peritônio
4 – Duodeno
5 – Área relacionada ao fígado
6 – Peritônio (cortado)
7 – Glândula suprarrenal direita
8 – Área relacionada à área nua do fígado
9 – Veia cava inferior
10 - Esôfago
11 – Ligamento gastrofênico
12 – Glândula suprarrenal esquerda
13 – Ligamento esplenorrenal (lienorrenal)
14 – Área relacionada ao estômago
15 – Área relacionada ao baço
16 – Cauda do pâncreas
17 – Local de fixação do mesocolo transverso
18 – Área relacionada ao intestino delgado
https://lucasnicolau.com/?v=publicacoes&id=4
25/10/2018 Estácio
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19 – Área relacionada ao colo descendente
Os rins são envolvidos por duas cápsulas:
A cápsula fibrosa recobre todo órgão e se aprofunda no seio renal.
 Fonte: https://lucasnicolau.com/?
v=publicacoes&id=4
<https://lucasnicolau.com/?
v=publicacoes&id=4>
A cápsula adiposa é uma grande quantidade de gordura que envolve o
rim e é separada por uma fáscia renal dividindo essa cápsula em duas
camadas.
1 – Músculo psoas maior e fáscia
2 – Flexura duodenojejunal
3 – Artéria e veia renais esquerdas
4 – Rim esquerdo
https://lucasnicolau.com/?v=publicacoes&id=4
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5 – Peritônio
6 – Colo descendente
7 – Fáscia transversal
8 – Corpo adiposo pararrenal (retroperitonaeal)
9 – Cápsula adiposa (“corpo adiposo perirrenal”)
10 – Cápsula fibrosa do rim
11 – Lâminas anterior e posterior da fáscia renal (de Gerota)
A camada mais interna recebe o nome de gordura perirrenal e a mais externa
de gordura pararrenal, também conhecida como corpo adiposo pararrenal.
O rim possui dois polos: o superior e o inferior. Junto ao polo superior do
rim, está a glândula suprarrenal.
O rim apresenta duas faces, uma anterior e outra posterior.
Possui ainda duas margens: a lateral e a medial. Na margem medial está
o hilo renal, que é uma região onde entram e saem vasos, nervos e a
pelve renal, formando o pedículo renal.
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
25/10/2018 Estácio
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Néfron
É a unidade funcional dos rins. Possuímos aproximadamente 1.250.000 em
cada rim.
Cada néfron é composto de um glomero capilar envolvido por cápsula
glomerular que leva a um túbulo contorcido proximal, o qual terá continuidade
em um túbulo reto (Alça de Henle) e segue para um túbulo contorcido distal
que levará a um túbulo coletor.
 Fonte:
https://www.todamateria.com.br/nefron/
<https://www.todamateria.com.br/nefron/>
Ao realizarmos um corte coronal no rim, verificamos na periferia a existência
do córtex renal, que se projeta medialmente para a medula renal, que divide-
se em pirâmide medular.
https://www.todamateria.com.br/nefron/
25/10/2018 Estácio
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Entre as pirâmides medulares existem projeções do córtex, que são as
colunas renais dividindo a medula em 10 pirâmides renais, em média. As
pirâmides são admitidas por cálices menores, que drenam a urina para os
cálices maiores que se unem formando a pelve renal.
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
Ureter
É a continuação distal da pelve renal, que se estende do hilo renal até a
bexiga urinária. O ureter é um tubo musculomembranoso, de
aproximadamente 25cm, que divide-se em parte abdominal (relacionada com
o músculo psoas) e parte pélvica, que cruza artéria ilíaca e se dirige
curvando-se medialmente até chegar à bexiga urinária.
 Fonte: https://sites.google.com/site/
<https://sites.google.com/site/anatomiafisioterapia/roteiros-
praticos/sistema-urinario>
https://sites.google.com/site/anatomiafisioterapia/roteiros-praticos/sistema-urinario
25/10/2018 Estácio
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Bexiga urinária
Tem a função de armazenar e, com auxílio da uretra, eliminar a urina.
A bexiga urinária transforma o fluxo quase que contínuo proveniente dos
ureteres em fluxo intermitente, fazendo com que a micção seja periódica.
Sua forma e seu tamanho variam de acordo com quantidade de líquido no seu
interior, e em mulheres grávidas apresentam uma redução de volume devido
ao aumento do útero e consequente diminuição de espaço para sua expansão.
A bexiga possui:
1
Uma porção posteroinferior, que é o fundo.
2
Uma parte voltada anteriormente, conhecida com ápice.
3
Um corpo e um colo, que são a parte envolvendo o óstio interno da uretra.
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
A bexiga possui o trígono da bexiga, também conhecido como trígono
vesical. É limitado pelos óstios uretéricos (direito e esquerdo) e o óstio da
uretra. A bexiga possui uma arquitetura semelhante às demais estruturas
uriníferas, formada por:
Túnica mucosa
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Tela submucosa (envolvida pela túnica muscular)
Tela subserosa
Túnica serosa
 Fonte:
Uretra
É um órgão miomembranáceo com a forma cilíndrica, comunicando a uretra
com o meio exterior. A uretra feminina é um órgão exclusivo para micção, ou
seja, urinário. Já a uretra masculina é via comum de micção e ejaculação, ela
é mista, isto é, um órgão genital e urinário.
Na mulher a uretra possui aproximadamente 4cm, enquanto no
homem 20cm em média.
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 Fonte:
https://glitterepurpurina.wordpress.com/2016
<https://glitterepurpurina.wordpress.com/2016/04/25/sabonete-
intimo-feminino-x-masculino-qual-a-
diferenca/>
Sistema genital masculino
É composto pelo conjunto de órgãos responsáveis pela formação, emissão e
introdução dos líquidos fecundantes (esperma ou sêmen) nas vias do sistema
sexual feminino. Esse processo ocorre durante o ato sexual entre indivíduos
maduros.
A organização do sistema genital masculino se assemelha ao feminino. Os
sistemas genitais estão organizados em gônadas e vias genitais. Porém, para
fins didáticos, serão divididos em órgãos genitais masculinos internos e
órgãos genitais masculinos externos.
 Fonte:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-
reprodutor.htm
<https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-
reprodutor.htm>
https://glitterepurpurina.wordpress.com/2016/04/25/sabonete-intimo-feminino-x-masculino-qual-a-diferenca/
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-reprodutor.htm
25/10/2018 Estácio
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Órgãos genitais internos
Testículo
Responsável pela produção dos gametas masculinos, os espermatozoides, e
do hormônio testosterona. Ele é uma gônada masculina bilateral e é um órgão
termolábil, sua fixação dentro do escroto é importante.
O testículo tem um formato ovoide e é palpável através do escroto, ele possui
extremidade superior e inferior, essas extremidades também são conhecidas
como polos.
Ele possui ainda as margens anterior e posterior, além das faces lateral e
medial. Tem aproximadamente 5cm de comprimento, 3cm de largura e 2cm
de espessura.
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
1 – Testículo (recoberto por lâmina visceral da túnica vaginal).
2 – Epidídimo
3 – Lâmina parietal da túnica vaginal
4 – Fáscia espermática interna
5 – Fáscia superficial do escroto (dartos)
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6 – Fáscia espermática externa
7 – Músculos e fáscias cremastéricos
8 – Pele do escroto
Estrutura do testículo
Túnica
albugínea
É um esqueleto fibroso, constituído por uma membrana fibrosa
que o reveste.
Lóbulos do
testículo
São formados pela convergência, em forma piramidal, de
numerosos séptulos testiculares em direção ao mediastino do
testículo. Os lóbulos dividem incompletamente os testículos.
Parênquima
do testículo
É o local onde ocorre a espermatogênese. Fica nos lóbulos do
testículo e é formado por túbulos seminíferos contorcidos.
Rede do
testículo
Os túbulos seminíferos contorcidos originam túbulos seminíferos
retos que formam anastomose, originando a rede do testículo.
Dúctulos
eferentes
do testículo
São canais formados pela rede testicular que penetram no
epidídimo.
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
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 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
Epidídimo
É um órgão em forma de “C” alongado, situado próximo à margem posterior
do testículo e ao polo superior. Ele é dividido em três partes:
CABEÇA
A parte mais superior.
CORPO
Localizado entre a cabeça e a cauda.
CAUDA
É a porção mais inferior do epidídimo.
A cabeça é a região com o maior diâmetro do epidídimo e recebe os dúctulos
eferentes retos oriundos da rede dos testículos que, ao penetrarem nessa
região, tornam-se tortuosos.
O epidídimo recebe milhões de espermatozoides oriundos do testículo, esses
se dirigem para a cabeça e o corpo, onde o ocorre a espermofagia
fisiológica .1
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Por causa dos números de capilares do epidídimo serem, aproximadamente,
quatro vezes mais que o dos testículos, os espermatozoides selecionados e
maduros se acumulam ao nível da cauda e no início do ducto deferente até o
momento da ejaculação, sendo sua permanência garantida por conta de uma
riqueza vascular da região.
 Fonte: Adaptado, DRAKE et al, 2009.
1 – Túnica albugínea
2 – Túnica vaginal
3 – Lobo testicular
4 – Túbulos seminíferos
5 – Túbulo reto
6 – Ducto deferente
7 – Cabeça do epidídimo
8 – Ductos eferentes
9 – Rede testis
10 – Corpo do epidídimo
11 – Cauda do epidídimo
Ducto deferente
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Origina-se da continuação da cauda do epidídimo e termina se unindo com o
ducto excretor da glândula seminal formando o ducto ejaculatório. Ele tem
aproximadamente 30cm de comprimento e um diâmetro de 2 a 3mm em sua
maior parte.
Está dividido em:
parte escrotal - parte funicular - parte inguinal - parte pélvica
É formado por três túnicas:
adventícia muscular mucosa
O ducto deferente forma o funículo espermático junto com estruturas
relacionas ao testículo:
- artérias - veias - vasos linfáticos - nervos.
A sua função é de condução dos espermatozoides até o ducto ejaculatório.
 Fonte: http://saude-
sim.blogspot.com/orgaos-do-sistema-genital-
masculino.html <http://saude-
sim.blogspot.com/2016/10/orgaos-do-
sistema-genital-masculino.html>
Glândula seminal
O termo glândula seminal é o mais correto a ser utilizado, apesar de alguns
autores a chamarem de vesícula seminal, porém, ela não armazena, e sim
produz uma considerada parte de plasma seminal.
http://saude-sim.blogspot.com/2016/10/orgaos-do-sistema-genital-masculino.html
25/10/2018 Estácio
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Ela é um apêndice em forma de bolsa (divertículo) localizado na extremidade
distal do ducto deferente. As glândulas seminais estão aderidas bilateralmente
à parte posteroinferior da bexiga urinária.
A glândula seminal possui o ducto excretor que se une ao ducto deferente
para formar o ducto ejaculatório.
A função da glândula seminal é contribuir para a constituição da parte líquida
do sêmen, aumentando a quantidade de líquido ejaculado e com isso
favorecendo, indiretamente, a fecundação, pois a secreção ativa a motilidade
dos espermatozoides.
 Fonte:
http://microscopinho.blogspot.com/sistema-
reprodutor-masculino.html
<http://microscopinho.blogspot.com/2011/08/sistema-
reprodutor-masculino.html>
Próstata
Também conhecida como glândula prostática, é um órgão ímpar formando um
anel ao redor da parte prostática da uretra, logo abaixo do colo vesical da
bexiga urinária. Ela é um órgão muscular, volumoso e granular, sendo
característica do sexo masculino, apesar de atualmente já se falar da
existência da próstata feminina. 
É constituída por musculatura lisa e um tecido fibroso, dividida em dois lobos,
direito e esquerdo. Cada lobo é subdivido em quatro lóbulos.
2
http://microscopinho.blogspot.com/2011/08/sistema-reprodutor-masculino.html
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Ela também contém glândulas que auxiliam no aumento do volume do sêmen,
cerca de 10 a 30%. Essas secreções são lançadas na parte prostática da
uretra através de numerosos ductos prostáticos, também conhecidos como
ductos excretores.
Outra de suas funções é transformar o sêmen em levemente alcalino, gerando
um equilíbrio de PH ao entrar em contato como ambiente ácido da vagina
favorecendo a fecundação.
 Fonte:
http://microscopinho.blogspot.com/sistema-
reprodutor-masculino.html
<http://microscopinho.blogspot.com/2011/08/sistema-
reprodutor-masculino.html>
Glândulas bulbouretrais
São formações arredondadas localizadas ao nível do bulbo do pênis, na parte
intermédia da uretra. Elas possuem o tamanho aproximado de 6mm, uma
coloração amarelada e drenam secreção mucosa para a uretra.
As glândulas bulbouretrais são responsáveis pela produção de 5% do líquido
seminal, mas sua função principal ocorre antes da ejaculação.
Para evitar que os espermatozoides sejam danificados durante a ejaculação,
as glândulas bulbouretrais secretam um muco alcalino com a função de
limpar, lubrificar a uretra e a extremidade do pênis.
http://microscopinho.blogspot.com/2011/08/sistema-reprodutor-masculino.html
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 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
Órgãos genitais externos
Pênis
É um órgão fixado anteriormente ao períneo, na região do pudendo ele se
torna livre ficando à frente do escroto e da sínfise púbica. Ele é um órgão
ímpar e é o órgão copulador masculino.
No pênis existem partes distintas, que são: ramo, corpo e glande.
 Fonte: https://sites.google.com/site/
<https://sites.google.com/site/anatomiafisioterapia/roteiros-
praticos/sistema-genital-masculino>
O pênis é formado por três corpos de estruturas eréteis em forma cilíndrica,
sendo dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso.
A parte inicial desses corpos constituem o ramo do pênis, porém o corpo
esponjoso se conecta posteriormente com trígono urogenital.
Já os corpos cavernosos, estão fixados na sínfise púbica e nos ramos
isquiopúbicos.
https://sites.google.com/site/anatomiafisioterapia/roteiros-praticos/sistema-genital-masculino
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 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
A justaposição dos corpos cavernosos com o corpo esponjoso forma o corpo
do pênis, essa parte do pênis atravessa a raiz. O corpo esponjoso apresenta
duas dilatações, uma posteriormente que é o bulbo e outra anteriormente
que é a glande.
A glande é recoberta por uma camada dupla de pele que recebe o nome de
prepúcio:
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
Na parte mediana posterior ao óstio da uretra existe uma prega sagital
denominada frênulo do prepúcio.
Na parte posterior da glande existe uma margem arredondada que é a coroa
da glande, encontrando-se separada dos corpos cavernosos por um
estreitamento conhecido como colo da glande.
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Uretra masculina
Como foi visto no sistema urinário, a uretra masculina é via comum de micção
e ejaculação, ela possui cerca de 20cm e se estende do óstio interno da uretra
(localizado na junção com a bexiga urinária) até o óstio externo da uretra
(localizado na glande do pênis).
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
Escroto
É um saco cutâneo dividido em duas bolsas (direita e esquerda).
Essas bolsas são divididas pelo septo do escroto, que é mediano. Dentro de
cada bolsa está alojado um testículo.
 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.
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A função do escroto é fornecer uma temperatura favorável para que
ocorra a espermatogênese.
Atividade
1. Das estruturas abaixo qual delas não pertence ao sistema urinário.
 a) uretra
 b) rim
 c) próstata
 d) ureteres
 e) bexiga urinária
2. A estrutura responsável pelo favorecimento da espermatogênese,
através da termorregulação, é:
 a) epidídimo
 b) escroto
 c) testículo
 d) ducto deferente
 e) próstata
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3. O órgão responsável por secretar 5% do líquido seminal e liberar uma
mucosa alcalina com a função de limpar e lubrificar a uretra e a glande é:
 a) glândula bulbouretral
 b) glândula seminal
 c) testículo
 d) próstata
 e) epidídimo
4. São estruturas pertencentes ao funículo espermático exceto:
 a) vasos linfáticos
 b) nervos
 c) veias
 d) ducto deferente
 e) uretra
Notas
Espermofagia fisiológica 
Um fenômeno de seleção, resultando na diminuição do excesso e garantindo o
mínimo necessário para a fecundação.
Próstata Feminina 
1
2
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http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/maio2007/ju358pag05
.html
<http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/maio2007/ju358pag
05.html>
Referências
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2 ed. São
Paulo: Atheneu, 2000.
DI DIO, Liberato J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2 ed. São Paulo,
Atheneu, 2002.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para
estudantes. Rio de Janeiro, Elsevier, 2005.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M.; TIBBITTS, Richard M.;
RICHARDSON, Paul E. Gray’s atlas de anatomia. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009.
GILROY, Anne M.; Mac PHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de anatomia.
Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HANSEN, John T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro, Elsevier,
2010.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007.
MOORE, Keith L.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2. ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
SNELL, Richard S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 5. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 1999.
SOBOTTA, Johannes et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 2012.
VAN DE GRAAFF. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003.
Próximos Passos
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/maio2007/ju358pag05.html
25/10/2018 Estácio
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Identificar as vias condutoras dos gametas no sistema genital feminino;
Descrever o canal do parto;
Identificar as estruturas que compõem o pudendo feminino.
Explore mais
Um dos métodos contraceptivos que existe é a vasectomia, também conhecida como
deferentectomia. Vamos entender um pouco sobre esse procedimento lendo o artigo
de: 
Vasectomia: como é feita, vantagens e desvantagens.
<https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/32868-vasectomia>
Você já deve ter ouvido alguém falar que teve pedra nos rins, o nome técnico é
urolitíase, mas o que é essa pedra? Entenda lendo o artigo: 
Pedras nos rins: causas, sintomas e tratamentos.
<https://saude.abril.com.br/medicina/pedras-nos-rins-causas-sintomas-e-
tratamentos>
O câncer de próstata atinge muitos homens, muitas vezes por desconhecimento.
Vamos aprender um pouco sobre esse problema que assola o universo masculino
acessando: 
Principais sintomas e como curar o câncer de próstata.
<https://www.tuasaude.com/cancer-de-prostata/>
https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/32868-vasectomia
https://saude.abril.com.br/medicina/pedras-nos-rins-causas-sintomas-e-tratamentos
https://www.tuasaude.com/cancer-de-prostata/
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Disciplina: Anatomia Sistêmica
Aula 9: Sistema Genital Feminino
Apresentação
Nesta aula, descreveremos o caminho percorrido pelos gametas no sistema genital
feminino desde a sua liberação, identificando os órgãos e a função dos mesmos
durante a passagem dos gametas.
Identificaremos os órgãos internos e externos do sistema genital feminino,
descrevendo as gônadas, o órgão de cópula, o canal do parto. Além disso,
reconheceremos as estruturas eréteis presentes na região do pudendo feminino.
Objetivos
Identificar o caminho percorrido pelos gametas no sistema genital feminino;
Listaros órgãos internos do sistema genital feminino;
Descrever os órgãos externos do sistema genital feminino.
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O Sistema Genital Feminino
 Símbolo do sexo feminino. | Fonte: Por
Login / Shutterstock
O sistema genital feminino é composto por órgãos responsáveis pelo
fornecimento dos gametas femininos, pelos órgãos de cópula, fecundação e
recebimento, alojamento e manutenção do produto conceptual durante o seu
desenvolvimento e durante o parto da expulsão dele, além das mamas devido
à função de nutrição do lactente, ou seja, com função de lactação.
Como visto no estudo do sistema genital masculino, o sistema genital
feminino segue a mesma divisão acrescido das mamas. Dessa forma,
podemos dividir o sistema genital feminino em gônadas, vias genitais e
mamas.
Para mantermos a linha didática adotada no sistema genital masculino,
também dividiremos o sistema genital feminino em órgãos genitais femininos
internos e externos.
Órgãos genitais femininos internos
A cavidade pélvica é dividida em dois compartimentos:
Compartimento anterior
Compartimento posterior
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 Fonte: https://www.auladeanatomia.com
<https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-
genital/sistema-genital-feminino/utero/ >
Ovário
O ovário era referido na antiguidade como testis muliebres , ou seja, o
testículo da mulher. Porém, depois de 1667, foi incluído no vocabulário
anatômico como ovum, ovo em latim. O termo ovarius era utilizado pelos
romanos como referência aos escravos, que eram encarregados de galinhas e
ovos recém-postos.
O ovário é gônada feminina bilateral que tem a função de produção dos
gametas, os óvulos. Além disso, possui função de secreção de hormônios
como o estrogênio e progesterona.
 Ovário, ureter e fossa ovárica Fonte: Adaptado
Sobotta, 2012.
Eles estão localizados na fossa ovárica, uma depressão do peritônio, que está
localizada ao nível da bifurcação da artéria ilíaca comum, limitada
posteriormente pelo ureter. Porém, essa localização do ovário se dá até a
primeira gestação. A partir da segunda gestação, ele passa a se localizar na
fossa ovárica pós-primípara, situada atrás do ureter.
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O ovário possui uma face medial e uma face lateral, além de ter uma margem
livre e uma margem mesovárica, local onde encontramos o hilo do ovário,
área de entrada ou saída de vasos e nervos. Através de uma prega posterior
diferenciada, que se estende até o ovário, o ligamento largo do útero constitui
o mesovário.
O ovário é preso ao útero pelo ligamento próprio do ovário, que é uma
estrutura de tecido conjuntivo fibroso e fibras muscular.
 Vísceras pélvicas Fonte: Netter, 2008.
Tuba uterina
A tuba uterina é um órgão tubular bilateral, localizada ao longo da margem
superior do ligamento largo do útero, que tem a função de transportar os
óvulos até a cavidade uterina. A tuba uterina divide-se anatomicamente em
quatro partes:
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1
Infundíbulo da tuba uterina
2
Ampola da tuba uterina
3
Istmo da tuba uterina
4
Parte uterina
 Tuba uterina Fonte: Adaptado de Sobotta,
2012.
Infundíbulo da tuba uterina
O infundíbulo é a primeira parte da tuba uterina, localizado mais
lateralmente, se assemelha à parte alargada de um funil, como indicado
o próprio nome. Na sua face voltada para o ovário, envolvendo grande
parte da sua superfície, encontramos as fímbrias ováricas, que são
numerosas franjas, linguetas e sépalas. Sua continuidade corresponde à
ampola da tuba uterina.
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Ampola da tuba uterina
É considerada a parte principal da tuba uterina, pois é onde normalmente
ocorre a fecundação do óvulo pelo espermatozoide. A ampola da tuba
uterina possui aproximadamente sete centímetros de comprimento e seu
trajeto é ondulado. Sua continuidade é o istmo da tuba uterina.
Istmo da tuba uterina
O istmo da tuba uterina se dirige ao corpo do útero em um trajeto
retilíneo, de aproximadamente três centímetros de comprimento, que se
comunica à parte uterina da tuba.
Parte uterina
Por estar contida na parede do útero é uma parte intramural, embora
seja totalmente independente do útero. Possui aproximadamente um
centímetro de comprimento e, através do óstio uterino da tuba uterina,
se abre na cavidade uterina.
A tuba uterina possui musculatura própria, que cria um peristaltismo que
contribui para a passagem do embrião, auxiliado pela atividade ciliar e
pelo edema da túnica mucosa.
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 Tubas uterinas | Fonte:
https://www.auladeanatomia.com/
<https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-
genital/sistema-genital-feminino/tubas-
uterinas/ >
Útero
Caso o óvulo seja fecundado, o útero será o órgão responsável pelo
alojamento do embrião até o nascimento.
Nele, o óvulo fecundado se implanta, aninha, desenvolve e cresce até o
momento do nascimento.
Junto com a vagina, ele forma o canal do parto, por onde o feto irá
passar ao fim da gestação.
Ele é envolvido pelo ligamento largo do útero e fixado à cavidade pélvica
pelo ligamento redondo do útero.
O útero é um órgão muscular localizado na pelve entre o reto e a bexiga
urinária. Ele tem a forma de pera e é oco. O útero é dividido em corpo,
istmo e colo.
Corpo do útero
Istmo do útero
Colo do útero
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 Útero | Fonte: Adaptado Drake et al (2009)
O útero é dividido em camadas, sendo a mais externa composta de uma
túnica serosa derivada do peritônio, o perimétrio.
Existe também uma camada média, que é formada por uma túnica muscular
conhecida como miométrio.
Além disso, o útero possui a sua camada mais interna composta por uma
túnica mucosa conhecida como endométrio, que, normalmente, sofre
modificações durante o ciclo menstrual ou a gravidez.
 Perimétrio, miométrio e endométrio | Fonte:
Adaptado de Sobotta (2012).
Vagina
A vagina é um órgão ímpar, mediano, miomembranáceo, com formato tubular
que se estende do colo do útero até o vestíbulo da vagina.
É o órgão de cópula, que serve para escoamento do sangue durante o período
menstrual e das secreções uterinas. Além disso, é o órgão que recebe o
sêmen e, junto com o útero, forma o canal do parto.
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A vagina apresenta relação direta, anteriormente, com a bexiga urinária e
com a uretra, e, posteriormente, com o reto. Ela pode ser dividida em: corpo,
fórnice e óstio.
 Períneo – sexo feminino – secção sagital
mediana | Fonte: Netter (2008).
 | Fonte: Netter (2008).
Fórnice
Também conhecido como fundo da vagina, corresponde à extremidade mais
superior que envolve o colo do útero.
Corpo
Em seu estado distendido, apresenta formato cilíndrico, porém, normalmente,
encontra-se achatado no sentido anteroposterior. É considerado a parte
principal da vagina.
31/10/2018 Estácio
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Óstio
Orifício localizado na extremidade inferior da vagina, que se abre no pudendo
feminino. O óstio da vagina pode apresentar diferenças de acordo com a
atividade sexual e reprodutora. Em mulheres virgens, a luz do óstio da vagina
é reduzida pelo hímen, que deixa evidente a separação entre a vagina e o
vestíbulo da vagina. O hímen é uma membrana mucosa incompleta de
pequena espessura e reduzida vascularização.
Órgãos genitais femininos
externos
Pudendo Feminino
O pudendo feminino é formado pelos órgãos genitais externos, ele também
pode ser chamado de vulva e é composto por:
| Fonte: Adaptado de Sobotta (2012).
Monte do púbis
Elevação anterior à sínfise púbica, mediada, formada por um grande
coxim de tecido adiposo.
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Lábio maior do pudendo
São pregas cutâneas alongadas, que delimitam a rima do pudendo, se
estende do monte do púbis ao períneo.
Lábio menor do pudendo
Os lábios menores delimitam o vestíbulo da vagina. São formados por
duas pregas cutâneas paramedianas. Eles são descobertos pelo
afastamento dos lábios maiores, com a base implantada na face medial
dos lábios maiores. Os lábios menores não apresentam folículos de pelo,
nem glândulas sudoríparas. Devido a existência abundante de tecido
conjuntivo elástico, ausentes de gordura, com numerosas células
musculares lisas e numerosas veias calibrosas, os lábios menores do
pudendo apresentam características de tecido erétil.
Vestíbulo da vagina
Para ser observado, é necessário que ocorra o afastamento dos lábios
menores, pois corresponde ao espaço compreendido entre os lábios
menores. Na região do vestíbulo da vagina, é identificado o frênulo do
clitóris, o óstio externo da uretra e o óstio da vagina, além de se abrir
nele os ductos das glândulas vestibulares maiores.
Clitóris
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Devido ao fato do sistema genital feminino servir de passagem durante o
parto, as estruturas eréteis femininas não estão reunidas em apenas um
órgão, como ocorre no sexo masculino. Uma das estruturas eréteis
femininas é o clitóris, órgão homólogo ao pênis. O clitóris é composto por
dois corpos cavernosos, que, na sua porção distal, formam um tubérculo
arredondado, a glande, que é recoberta pelo prepúcio do clitóris. Esses
corpos cavernosos são envolvidos por uma túnica albugínea, semelhante
ao pênis. A principal diferença estrutural do clitóris em relação ao pênis é
o fato do seu corpo ser pequeno.
 Estrutura do clitóris. | Fonte:
http://colidernews.net/
<http://colidernews.net/site/cnoticia-id-
27126#.W8EAzGhKjs0> .
Bulbo do vestíbulo
Outra estrutura erétil do sistema genital feminino, ele corresponde ao corpo
esponjoso do pênis. Está localizado ao redor do óstio da vagina e tem a forma
de uma ferradura. O bulbo do vestíbulo é compreendido por duas massas
eréteis. Ele é recoberto pelo músculo bulbo-esponjoso, que possui dimensões
variáveis, tendo em vista que, em ereção, sofre alterações de tamanho.
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 | Fonte:
https://www.bahianoticias.com.br/
<https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/18214-
clitoris-3d-e-utilizado-para-explicar-anatomia-
em-escolas.html> .
Glândulas vestibulares maiores
Podem ser consideradas homólogas às glândulas bulbouretrais masculinas.
Elas são responsáveis pela secreção de um líquido denso, claro e viscoso,
semelhante a um muco, que possui função lubrificante para auxiliar no
momento de copular e na fecundação. Elas têm o formato ovoide e são
bilaterais, situadas na parede lateral da extremidade posterior do bulbo do
vestíbulo.
 Períneo e diafragma urogenital – sexo feminino
| Fonte: Netter (2008).
Mama
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Apesar de ser um órgão do sistema tegumentar, devido a sua estrutura e seu
desenvolvimento, ela é tratada no sistema genital feminino por ser
responsável pela secreção de leite para alimentar o recém-nascido.
São anexos de pele bilaterais na parede anterior torácica, formados por
glândulas cutâneas responsáveis pela produção de leite. A mama possui
dimensões e formas variadas, porém, normalmente, possui um formato cônico
e apresenta duas projeções:
1
Papila mamária
Onde desembocam os ductos lactíferos.
2
Aréola mamária
Onde existem glândulas sudoríparas e sebáceas.
 Anatomia das mamas | Fonte:
https://www.bahianoticias.com.br/
<https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/18214-
clitoris-3d-e-utilizado-para-explicar-anatomia-
em-escolas.html>
As mamas possuem glândulas mamárias que formam os lobos das
glândulas mamária.
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Elas são sustentadas por tecido conjuntivo, gordura e pelos ligamentos
suspensores da mama.
Elas também possuem ductos lactíferos que transportam o leite.
Atividade
1. O sistema genital feminino apresenta órgão internos e externos. Dos
órgãos genitais abaixo, assinale aquele que é um órgão interno.
 a) Pudendo feminino.
 b) Lábio maior.
 c) Mama.
 d) Monte do púbis.
 e) Vagina.
2. Das estruturas abaixo, assinale aquela que não pertence ao pudendo
feminino.
 a) Monte do púbis.
 b) Óstio externo da uretra.
 c) Lábio maior.
 d) Ovário.
 e) Glande do clitóris.
31/10/2018 Estácio
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3. A tuba uterina se divide de acordo com algumas características. A
principal parte da tuba uterina, local onde normalmente ocorre a
fecundação, é denominado:
 a) Infundíbulo.
 b) Ampola.
 c) Istmo.
 d) Parte uterina.
 e) Fímbrias.
4. Sobre o útero, assinale a alternativa incorreta.
 a) A sua parte média é formada por uma túnica muscular conhecida
como miométrio.
 b) A parte que se abre na vagina é denominada colo do útero.
 c) A parte localizada acima do óstio da tuba uterina recebe o nome de
istmo.
 d) A camada de túnica mucosa e localizada mais internamente é o
endométrio.
 e) A parte que está entre o corpo e o colo do útero, separando essas
duas estruturas, é conhecida como istmo do útero.
Notas
Compartimento anterior 
Localizado entre a bexiga urinária e o útero.
1
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Compartimento posterior 
Localizado entre o útero e reto. Essa cavidade possui um ligamento, correspondente
ao assoalho pélvico e às paredes laterais da cavidade, que é o ligamento largo do
útero.
Corpo do útero 
Parte em que ocorre a gestação. Sua extremidade superior, localizada acima do óstio
uterino da tuba uterina, é denominada fundo do útero. O corpo do útero apresenta
uma face relacionada com a bexiga, face vesical, e uma face relacionada com o reto
conhecida como face intestinal.
Istmo do útero 
Parte que separa o corpo do colo do útero. Corresponde a uma porção estreitada do
útero.
Colo do útero 
Localizado na parte do útero, ele tem a aparência cilindroide e penetra parcialmente
na extremidade superior da vagina. Possui duas porções: supravaginal e vaginal.
Referências
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2 ed. São
Paulo: Atheneu, 2000.
DI DIO, Liberato J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2 ed. São Paulo,
Atheneu, 2002.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para
estudantes. Rio de Janeiro, Elsevier, 2005.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M.; TIBBITTS, Richard M.;
RICHARDSON, Paul E. Gray’s atlas de anatomia. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009.
GILROY, Anne M.; Mac PHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de anatomia.
Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
2
3
4
5
31/10/2018 Estácio
file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula9.html 18/19
HANSEN, John T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro, Elsevier,
2010.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007.
MOORE, Keith L.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2. ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
SNELL, Richard S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 5. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 1999.
SOBOTTA, Johannes et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 2012.
VAN DE GRAAFF. Anatomia humana. 6. ed. Barueri:Manole, 2003.
Próximos Passos
Órgãos do sistema nervoso;
Estruturas do sistema nervoso central;
Estruturas do sistema nervoso periférico.
Explore mais
Acesse o site a seguir para entender o que é a síndrome do ovário policístico. 
Síndrome do ovário policístico .
<https://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-do-ovario-
policistico>
Um dos males que afeta muitas mulheres é a endometriose. Vamos entender um
pouco sobre essa doença acessando o texto a seguir. 
Endometriose. <https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-
de-sa%C3%BAde-feminina/endometriose/endometriose>
Entenda o que pode acontecer se a gestação ocorrer no lugar errado, acessando o
texto a seguir. 
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O que é gravidez ectópica, sintomas, tratamento e fatores de risco.
<https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-gravidez-ectopica-sintomas-
tratamento-e-fatores-de-risco/>
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Disciplina: Anatomia Sistêmica
Aula 10: Sistema Nervoso
Apresentação
Nesta aula, distinguiremos as estruturas que formam cada parte do Sistema Nervoso,
dividindo-o em Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico, analisando a
principal função de cada uma dessas partes.
Além disso, identificaremos a característica de cada órgão e as vias de condução do
impulso nervoso, responsável pelo controle de todas as funções do corpo, tanto no
Sistema Nervoso Central como sistema nervoso periférico.
Objetivos
Diferenciar Sistema Nervoso Central de Sistema Nervoso Periférico;
Descrever os órgãos que formam o Sistema Nervoso Central;
Identificar as estruturas que formam o Sistema Nervoso Periférico.
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O sistema nervoso
Já vimos quase todos os sistemas do corpo em nossa disciplina e agora
estudaremos o sistema responsável por comandar todos os outros.
Trataremos, portanto, do sistema nervoso, que tem ação integradora das
atividades do corpo humano e da sua personalidade no indivíduo vivo.
Para que possa exercer essa ação integradora, esse sistema é constituído por
um tecido especializado em enviar e receber estímulos. A células que formam
esse tecido diferenciado são os neurônios, sendo, assim, as unidades
morfofuncionais do sistema nervoso.
As duas propriedades dos neurônios:
Irritabilidade 
Condutibilidade 
Partes do neurônio
Os neurônios são divididos em três partes:
1
2
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1
Dendrito
Recebe o impulso.
2
Corpo celular
Integra essas informações.
3
Axônio
Leva esse impulso, que pode ser direcionado para outro neurônio, para outra
glândula, para outra fibra muscular etc.
 Adaptado (CROSSMAN & NEARY, 2007).
Classificação dos neurônios
Os neurônios são classificados de acordo com a sua função.
Neurônio
Eferente
Responsável pela condução do impulso nervoso motor de uma
área do Sistema Nervoso Central à qualquer outra área, ou
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seja, é um neurônio motor que envia impulso do Sistema
Nervoso Central para a periferia.
Neurônio
Aferente
Responsável pela condução do impulso nervoso sensitivo para
o Sistema Nervoso Central, ou seja, é um neurônio sensitivo
que recebe impulso sensitivo da perifieria para o Sistema
Nervoso Central.
Neurônio
de
Associação
Serve para efetuar a ligação entre duas ou mais áreas, com o
objetivo de aumentar o número de sinapses nervosas,
servindo como um interconector de neurônios. Os neurônios
de associação terão seu corpo celular sempre dentro do
Sistema Nervoso Central.
Sequência evolutiva
O sistema nervoso deriva da sequência evolutiva dos três folhetos
embrionários: ectoderma, mesoderma e endoderma.
Essa sequência dará origem a três vesículas primordias que são originadas da
dilatação, não homogênea, do tubo neural. Essas vesículas, com o
desenvolvimento do feto, sofrerão três subdivisões:
Prosencéfalo 
Mesencéfalo 
Rombencéfalo 

Atenção
A medula espinal deriva da medula primitiva formada na evolução
embrionária.
Vesículas Estrutura
Relacionada
Estrutura no
Sistema NervosoPrimordiais Subdivisão
3
4
5
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Central
Prosencéfalo
Telencéfalo Hemisférios cerebrais
Cérebro
Diencéfalo
Tálamo, hipotálamo,
epitálamo, subtálamo
Mesencéfalo Mesencéfalo Mesencéfalo
Tronco encefálico
Rombencéfalo
Mielencéfalo Bulbo
Metencéfalo
Ponte
Cerebelo Cerebelo
Medula Medula espinal Medula espinal
Após a evolução, podemos dividir o sistema nervoso de forma anatômica ou
funcional:
Divisões do Sistema Nervoso
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 | Fonte:
http://www.anatomiadocorpo.com/
<http://www.anatomiadocorpo.com/sistema-
nervoso/central/meninges/>
Envoltório do Sistema Nervoso Central
O Sistema Nervoso Central possui envoltórios que são importantes para a
sustentação e proteção desse sistema.
Esses envoltórios recebem o nome de meninges e são três membranas:
 | Fonte:
http://www.anatomiadocorpo.com/
<http://www.anatomiadocorpo.com/sistema-
nervoso/central/meninges/>
1. Dura-máter – Está imediatamente interna à camada de tecido conectivo
vascular que reveste o osso no canal vertebral e no crânio. É a membrana
mais resistente e espessa de tecido fibroso. O espaço compreendido entre a
dura-máter e o periósteo é o espaço epidural.
http://www.anatomiadocorpo.com/sistema-nervoso/central/meninges/
http://www.anatomiadocorpo.com/sistema-nervoso/central/meninges/
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2. Aracnoide-máter – É uma membrana avascular localizada entre a dura-
máter e a pia-máter. O espaço entre a dura-máter e a aracnoide-máter é o
espaço subdural.
3. Pia-máter – Está intimamente relacionada com o encéfalo e a medula
espinal, que cobrem completamente penetrando em todos os sulcos e
fissuras. O espaço entre a aracnóide-máter e a pia-máter encontra-se cheio
de líquido cérebro-espinhal e recebe o nome de espaço subaracnóideo.
Medula espinal
A medula espinal está localizada no canal vertebral da coluna vertebral e se
limita cranialmente com o bulbo ao nível do forame magno e caudalmente seu
limite fica a nível da 1ª ou 2ª vértebra lombar.
Ela termina se afunilando, formando um cone medular e se liga ao cóccix pelo
filamento terminal.
Da medula espinal emergem 31 pares de raízes nervosas ventralmente e
dorsalmente, que irão formar os nervos espinhais. Por conta de medula ser
menor do que o canal vertebral, as raízes lombares e sacrais se agrupam
formando uma cauda semelhande a de um cavalo que recebe o nome de
cauda equina.
Essas raízes originarão os nervos espinhas que estão dispostos em:
8 pares cervicais
12 pares torácicos
5 pares lombares
5 pares sacrais
1 par coccigeo
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 | Fonte: https://www.ebah.com.br/
<https://www.ebah.com.br/content/ABAAAeopkAA/plexos-
neuroanatomia>
Nas regiões cervical e lombar, ela se apresenta mais grossa porque nessas
regiões estão a intumescência cervical e a lombossacral, que são grandes
massas de corpos celulares de neurônios relacionados com a inervação,
respectivamente, de membros superiores e inferiores.
A medula espinal apresenta uma substância cinzenta mais centralizada que
temum formato semelhante a uma borboleta ou a letra H, envolvido por uma
substância branca que está externamente.
A substância cinzenta é composta por concentração de corpos neuronais
multipolares, enquanto a substância branca é formada por fibras axoniais em
sua maioria mielínicas.
A função da medula espinal é conduzir impulsos nervosos aferentes (subindo)
e eferentes (descendo).
https://www.ebah.com.br/content/ABAAAeopkAA/plexos-neuroanatomia
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 | Fonte: https://www.ebah.com.br/
<https://www.ebah.com.br/content/ABAAAeopkAA/plexos-
neuroanatomia>
 Adaptado (SOBOTTA, 2012).
Encéfalo
Tronco encefálico
O tronco encefálico tem origem em duas vesículas primordias (
mesencéfalo e rombencéfalo).
Ele está localizado entre a medula espinhal e o cérebro, posicionado
anteriormente ao cerebelo.
Dos 12 pares de nervos, 10 emergem do tronco encefálico, sendo:
4
do bulbo
4
da ponte
2
do mesencéfalo
https://www.ebah.com.br/content/ABAAAeopkAA/plexos-neuroanatomia
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 | Fonte: https://anatomia-papel-e-
caneta.com/ <https://anatomia-papel-e-
caneta.com/snc-tronco-encefalico-
mesencefalo/>
Bulbo
O bulbo também é conhecido como medula oblonga, ou seja, um alongamento
da medula espinal.
Ele está interposto entre a ponte e a medula espinal e seus limites são
caudalmente através de um corte imaginário que tangencia o forame magno.
Já o seu limite cranial se encontra no sulco bulbopontino, que é uma
depressão entre o bulbo e a ponte, como o próprio nome sugere.
Do bulbo emergem quatro pares de nervos cranianos que são:
Nervo Hipoglosso (XII par)
Nervo eferente que inerva músculos intrínsecos e extrínsecos da língua;
Nervo Acessório (XI par)
Nervo eferente responsável pela inervação da musculutarua palatina,
faríngea e laríngea e do músculo esternocleideomastóideo e parte do
músculo trapézio;
https://anatomia-papel-e-caneta.com/snc-tronco-encefalico-mesencefalo/
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Nervo Vago (X par)
Nervo eferente e aferente, logo um nervo misto, e o maior nervo
craniano, responsável pela inervação eferente de impulsos da laringe,
palato mole, faringe, traqueia, esôfago, coração, estômago, brônquios e
intestino delgado. As fibras aferentes do nervo vago respondem pelos
estímulos sensitivos dessas estruturas mais o cólon ascendente do
intestino grosso;
Nervo Glossofaríngeo (IX par)
É também um nervo misto que responde por 1/3 dos impulsos sensitivos
gustativos da região posterior da língua e responde pela glândula
parótida e pelo músculo estilofaríngeo.
 | Fonte: http://medinsitu.blogspot.com/
<http://medinsitu.blogspot.com/2013/01/neuroanatomia-
bulbo.html>
Ponte
A ponte é um órgão mediano, ímpar, localizado no tronco encefálico entre o
bulbo e o mesencéfalo, posicionada anteriormente com o cerebelo.
A ponte recebe esse nome em virtude de dar a impressão de que exerce essa
função entre os hemisférios cerebelares, com os quais se comunica através
dos pedúnculos cerebelares médios.
http://medinsitu.blogspot.com/2013/01/neuroanatomia-bulbo.html
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Da ponte emergem quatro pares de nervos cranianos:
1
Nervo Vestibulococlear (VIII) – nervo aferente que emerge da parte
lateral do sulco bulbopontino e responde pela inervação dos núcleos
vestibulares que tem a função de equilíbrio e inervação dos núcleos cocleares
que capta estímulos sonoros (audição).
2
Nervo Facial (VII) – nervo misto (aferente e eferente) que, na sua função
sensitiva, responde pelos impulsos gustativos dos 2/3 anteriores da língua. Já
a sua parte eferente responde pela musculatura da expressão facial, glândulas
salivares (exceto parótida) e glândula lacrimal.
3
Nervo Abducente (VI) – nervo eferente que responde por movimentação
ocular.
4
Nervo Trigêmeo (V) – nervo misto, que recebe esse nome por possuir três
divisões: oftálmica, maxilar e mandibular. As divisões oftálmica e maxilar são
exclusivamente aferentes. Já a divisão mandibular é mista. As três divisões
são responsáveis pela sensibilidade rostral da cabeça e a divisão mandibular
responde também pelos músculos da mastigação.
 Adaptado (NETTER, 2008).
Mesencéfalo
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O mesencéfalo está presente desde a nossa primeira
divisão embrionária do tubo neural. Está interposto entre
a ponte e o diencéfalo.
A região ventral do mesencéfalo é ocupada pelos pedúnculos cerebrais, que
são fibras descentes que comunicam o córtex cerebral com a medula espinal
(córticoespinais), com o bulbo (córticobulbares) e com a ponte
(córticopontinas).
Na sua parte posterior, encontramos os colículos superiores, um de cada
lado, que possuem relação com os reflexos visuais.
Também encontramos os colículos inferiores, um de cada lado também, que
respondem por reflexos auditivos.
Do mesencéfalo emergem dois pares de nervos cranianos, ambos
responsáveis por movimentos oculares:
O Nervo Troclear (IV par)
O Nervo Oculomotor (III par)
Vista Posterior
 Adaptado (NETTER, 2008).
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 Adaptado (NETTER, 2008).
Cérebro
O cérebro tem origem na vesícula primordial prosencéfalicas, que, após se
dividir, dá origem ao diencéfalo e telencéfalo.
O diencéfalo, com sua formação nervosa e suas paredes, forma o terceiro
ventrículo, enquanto o telencéfalo constitui os hemisférios cerebrais.
Do cérebro emergem os dois pares de nervos cranianos restantes, um no
diencéfalo e outro no telencéfalo.
Diencéfalo
O diencéfalo está interposto entre o mesencéfalo e o telencéfalo. Está
recoberto pelos hemisférios cerebrais em sua maior parte.
É dividido em quatro partes:
Epitálamo
Parte mediana e posterior do diencéfalo. Nele encontramos a glândula
pineal que é responsável pela regulação do nosso ritmo circadiano, isto
é, o controle do sono e vigília.
Tálamo
Constitui quase toda a parede lateral do terceiro ventrículo. É uma massa
ovoide na parte posterior do diencéfalo que, em síntese, tem a função de
ativação do córtex cerebral com impulsos sensitivos.
Hipotálamo
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Localizado ventralmente ao diencéfalo. Tem função primordial na
regulagem corporal. Entre elas, estão a de regulagem de equilíbrio
hídrico e temperatura corporal, além de outras funções somáticas.
No hipotálamo, temos o quiasma óptico, de onde emerge o Nervo Óptico
(II par), que é responsável pelos estímulos visuais, além do corpo
mamilar, o infundíbulo e a neurohipófise.
 Adaptado de
https://meuvet.wordpress.com/
<https://meuvet.wordpress.com/2016/08/22/glandulas-
adrenais-eixo-hipotalamo-pituitaria-
adrenal/ >
Subtálamo
Interposto entre a parte dorsal do tálamo, o tegmento do mesencéfalo e
o hipotálamo. Possui funções que regulam a motricidade somática.
 Adaptado de
https://www.auladeanatomia.com/
<https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-
nervoso/diencefalo/>
https://meuvet.wordpress.com/2016/08/22/glandulas-adrenais-eixo-hipotalamo-pituitaria-adrenal/
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-nervoso/diencefalo/
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
Atenção
Metatálamo
A terminologia anatômica atual divide o diencéfalo em cinco partes,
acrescentado o metatálamo.
Situado na parte inferior dorsal do tálamo, é constituído pelos corpos
geniculados medial e lateral.
 Adaptado de
https://www.auladeanatomia.com/
<https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-
nervoso/diencefalo/>
Telencéfalo
O telencéfalo ocupa aproximadamente 80% da cavidade craniana.É divido em hemisférios cerebrais direito e esquerdo e separado por uma
fissura longitudinal do cérebro.
Uma larga faixa de fibras mielínicas forma o assoalho do telencéfalo, o
corpo caloso, que se divide em esplênio, tronco, joelho e rostro.
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-nervoso/diencefalo/
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 | Fonte:
https://www.auladeanatomia.com/
<https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-
nervoso/telencefalo/>
 Adaptado (SOBOTTA, 2012)
Com o intuito de aumentar a superfície sem ampliação do volume cerebral, a
natureza criou as depressões cerebrais (que são os sulcos) e circunvoluções
cerebrais (que são os giros).
Fazendo uma analogia, poderíamos considerar uma folha de papel intacta e
também amassada, percebendo o espaço que ela ocupa nas duas formas.
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-nervoso/telencefalo/
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 | Fonte:
https://www.biologiatotal.com.br/
<https://www.biologiatotal.com.br/blog/o-
cerebro-e-como-uma-bola-de-papel-
amassada.html>
Outra função desses giros e sulcos são de delimitar os lobos cerebrais.
Existem dois sulcos principais: sulco lateral e o sulco central.
 | Fonte:
https://www.auladeanatomia.com/
<https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-
nervoso/telencefalo/>
Os lobos cerebrais estão diretamente associados aos ossos com os quais se
relacionam. Com isso, teremos:
 Adaptado (NETTER, 2008).
Além dos lobos citados, temos a Ínsula, que é um lobo que fica internamente
e só é visível afastando os lábios do sulco lateral.
https://www.biologiatotal.com.br/blog/o-cerebro-e-como-uma-bola-de-papel-amassada.html
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-nervoso/telencefalo/
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Ela faz parte do sistema límbico e é responsável por coordenar nossas
emoções. Na neurociência, é considerada também o nosso órgão de empatia e
intuição.
 Adaptado (SOBOTTA, 2012).
Sistema Límbico
É um sistema constituído pelo lobo límbico e estruturas subcorticais que
estão associadas.
É Responsável pelo sistema nervoso autônomo e regulação dos processos
emocionais.
Uma das estruturas que pertence ao lobo límbico é o hipocampo.
 Adaptado (NETTER, 2008) .
Cerebelo
O cerebelo é um órgão localizado posteriormente no tronco encefálico e se
encaixa na fossa cerebelar do osso occipital.
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Está diretamente relacionado ao movimento humano, pois entre suas
principais funções temos a manutenção de equilíbrio, a motricidade fina e o
controle do tônus muscular.
Estruturalmente, é composto por dois hemisférios cerebelares unidos por uma
estrutura: o vérmis
Existem diversas fissuras transversais no cerebelo que o divide em várias
folhas, que unidas formam os lóbulos cerebelares.
Funcionalmente, o cerebelo é divido em lobo anterior, lobo posterior e lobo
flóculo-nodular
Lobo Anterior 
Lobo
Posterior
Vérmis – controle dos movimentos axiais.
Zona Intermédia – controle das porções distais dos
membros superior e inferior.
Zona Lateral – planejamento global dos
movimentos motores sequenciais.
Lobo Flóculo-
nodular Relacionado com a função do equilíbrio.
 Adaptado (NETTER, 2008) .
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 Adaptado (NETTER, 2008) .
Atividade
1. Utilize os números para correlacionar os grupos de verbos às suas
categorias de domínio cognitivo:
1Sistema Nervoso Central - 1 
Sistema Nervoso Periférico - 2
a) Cerebelo
b) Nervo Facial
c) Mesencéfalo
d) Medula Espinal
e) Nervos Espinais
f) Diencéfalo
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2. A estrutura do Sistema Nervoso Central da qual emerge o VIII par de
nervo craniano é?
 a) Medula espinal.
 b) Mesencéfalo.
 c) Ponte.
 d) Bulbo.
 e) Diencéfalo.
3. O lobo cerebral responsável pelo processamento dos impulsos
auditivos:
 a) Frontal.
 b) Temporal.
 c) Insula.
 d) Occipital.
 e) Parietal.
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4. A divisão do diencéfalo responsável pelo controle do ciclo circadiano:
 a) Epitálamo.
 b) Subtálamo.
 c) Hipotálamo.
 d) Tálamo.
 e) Metatálamo.
Notas
Irritabilidade 
É a propriedade responsável por perceber as modificações no meio ambiente e com
isso detectar estímulos. Em síntese, é a característica de responder a um estímulo.
Condutibilidade 
Outra propriedade é a de conduzir esse impulso da região onde ele foi percebido até
outra região. Em síntese, é a capacidade de conduzir o estímulo recebido.
Prosencéfalo 
Após sofrer subdivisão, formará o telencéfalo e o diencéfalo. Estes unidos formarão o
cérebro.
Mesencéfalo 
Não sofre subdivisão, permacendo com o mesmo nome e localizando-se no tronco
encefálico.
Rombencéfalo 
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Após sofrer a subdivisão, formará o metencéfalo e o mielencéfalo. O metencéfalo se
subdividirá formando a ponte e o cerebelo. Já o mielencéfalo irá, na sua evolução,
formar o bulbo, não se subdividindo.
Referências
CROSSMAN, A.R.; NEARY, D. Neuroanatomia Ilustrada. 3. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2 ed. São
Paulo: Atheneu, 2000.
DI DIO, Liberato J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2 ed. São Paulo,
Atheneu, 2002.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para
estudantes. Rio de Janeiro, Elsevier, 2005.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M.; TIBBITTS, Richard M.;
RICHARDSON, Paul E. Gray’s atlas de anatomia. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009.
GILROY, Anne M.; Mac PHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de anatomia.
Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
HANSEN, John T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro, Elsevier,
2010.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007.
MOORE, Keith L.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2. ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.
NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
SNELL, Richard S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 5. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 1999.
SOBOTTA, Johannes et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 2012.
VAN DE GRAAFF. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003.
Explore mais
31/10/2018 Estácio
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Entenda o que é paralisia facial: 
http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2571-paralisia-facial
<http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2571-paralisia-facial>
Você já ouviu falar de acidente vascular cerebral (AVC)? 
https://www.pfizer.com.br/noticias/O-que-e-acidente-vascular-cerebral-
AVC-tipos-prevencao-tratamento <https://www.pfizer.com.br/noticias/O-
que-e-acidente-vascular-cerebral-AVC-tipos-prevencao-tratamento>
Agora leia sobre o X par de nervo craniano: 
https://www.tuasaude.com/nervo-vago/
<https://www.tuasaude.com/nervo-vago/>
http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2571-paralisia-facial
https://www.pfizer.com.br/noticias/O-que-e-acidente-vascular-cerebral-AVC-tipos-prevencao-tratamento
https://www.tuasaude.com/nervo-vago/
15/09/2021 Estácio
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Disciplina: Anatomia Sistêmica
Aula 2: Sistema articular
Apresentação
Nesta aula, você conhecerá os tipos de articulações presentes no corpohumano,
compreendendo a característica de cada uma delas e seus componentes, além de saber
que algumas possuem locais específicos no corpo humano.
Você identificará que, apesar de algumas articulações serem do mesmo tipo, elas
apresentam subclassificações devido aos componentes que a formam ou como se
movimentam.
Observará, ainda, os componentes presentes nas articulações sinoviais, que são as que
possuem mais mobilidade no corpo e são classificadas de acordo com sua forma e sua
movimentação.
Objetivos
Diferenciar os tipos de articulações presentes no corpo humano;
Comparar as articulações do tipo cartilaginosas;
Descrever as articulações sinoviais com seus componentes e suas características.
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O sistema articular
O sistema articular, também chamado de Artrologia, é a área da Anatomia que
estuda as articulações.
Mas afinal é articulação ou junta?
Muitas vezes ouvimos as pessoas se referindo às articulações como juntas, mas
será que isso está errado?
Não está errado. Apesar de, no latim, as articulações serem chamadas de
compagibus – no caso das articulações do corpo humano, elas têm origem no
termo juncturae que significa acoplamento, pois é o que ocorre entre os ossos do
corpo.
Por isso, alguns autores da Anatomia e até mesmo da Cinesiologia e Biomecânica
se referem às articulações como junturas.
 Fonte: Por S K Chavan / Shutterstock
E de onde surge o termo articulação, então?
Apesar de escritos em latim, os termos anatômicos sofrem uma influência
enorme do grego, de onde veio arthroseon. Sendo assim, a Artrologia tem
origem nas raízes gregas: arthron (articulação).
O que é uma articulação?
Em síntese, uma articulação é a junção de duas ou mais estruturas que, além de
ossos, podem ser de cartilagens ou tecido fibroso.
Nem toda articulação permite movimentação, cada uma tem características
próprias que vão determinar a sua mobilidade junto com os tipos de tecido que a
compõe.
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Classificação das articulações
Podem ser classificadas em três tipos, que se subdividem depois.
Essa classificação se dá, em partes pelo tecido que compõem, nos casos das
fibrosas e cartilaginosas ou por necessitarem de um líquido para lubrificar e
auxiliar na movimentação delas, a sinóvia, presente nas articulações sinoviais.
Alguns autores classificam essas articulações de acordo com a sua mobilidade:
SINARTROSES
As articulações fibrosas são denominadas sinartroses por serem consideradas
quase imóveis.
ANFIARTROSES
As articulações cartilaginosas recebem o nome de anfiartroses, por serem
articulações semimóveis.
DIARTROSES
As articulações com mobilidade ampliada, que são as sinóvias, passam a se
chamar diartroses.
Agora, você pode estar se questionando sobre como saber a diferença entre os
tipos de articulação.
A primeira forma que classificamos é pelo tipo de elementos que compõem
essa articulação.
Vamos conhecer agora, mais detalhadamente, cada uma delas.
Articulações Fibrosas ou Sinartroses
Neste tipo de articulação as estruturas são mantidas unidas por tecido conjuntivo
fibroso, localizado em uma camada intermediária.
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As articulações fibrosas são consideradas quase imóveis devido a não
apresentarem mobilidade ou, em alguns casos, ter movimentação mínima.
 Exemplo de articulação fibrosa. | Fonte:
Sobotta, 2012
Este tipo de articulação é dividido em dois tipos principais (alguns autores
consideram três), que são:
Sindesmoses
 Fonte: Sobotta, 2012
Apresentam ligamentos ou membranas interósseas formadas por uma
grande quantidade de tecido conjuntivo fibroso.
Um exemplo desse tipo de articulação é a membrana interóssea entre a
tíbia e a fíbula ou mesmo a articulação tíbio-fibular distal.
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Suturas
 Fonte: Sobotta, 2012
Apresentam menor quantidade de tecido conjuntivo fibroso e forma
conexões mais curtas.
As suturas estão localizadas no crânio e se dividem em quatro formas,
conforme as superfícies ósseas articulares: plana, serrátil, escamosa e
esquindilese.
Nas suturas planas as superfícies articulares são planas ou quase planas,
resultando em uma linha reta após a junção.
Nas suturas serrátil, também conhecidas como denteadas, as superfícies
articulares lembram uma serra com seus dentículos. A sua linha de junção é
semelhante ao encontro de duas serras.
As suturas escamosas e as superfícies articulares se sobrepõem umas às
outras, semelhante às escamas dos peixes.
Já as suturas do tipo esquindilese e as superfícies ósseas se articulam
como se fossem a crista de um osso se alojando na fenda de outro osso.
Gonfoses
Esse tipo de articulação se assemelha à fixação de um pino, com origem do
grego gomphos (que significa prego, pino). Neste tipo um processo está
inserido em uma cavidade, um exemplo clássico é a fixação dos dentes nos
processos alveolares. Alguns autores preferem abordar as gonfoses dentro
das suturas.
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Articulações cartilaginosas ou anfiartroses
Neste tipo de articulação os ossos possuem pouca movimentação, devido ao seu
constituinte. Pode-se afirmar que produzem movimentos elásticos, pois ocorre
um retorno natural ao seu estado inicial após o movimento.
Este tipo de articulação pode ser dividido em dois subtipos, baseado na natureza
da camada que se interpõe entre as superfícies articulares, que são:
a) Sincondrose
Nas articulações desse tipo a camada entre as superfícies articulares é
preenchida por cartilagem hialina. Essas articulações podem ser permanentes ou
temporárias.
Como o próprio nome já diz as sincondroses permanentes ficam durante toda a
nossa vida sem ocorrer junção definitiva das superfícies.
Exemplo: as cartilagens costais que movimentam a caixa torácica.
 Fonte: Sobotta, 2012
Já nas articulações sincondroses temporárias ocorre a sinostose, que é a
soldadura das superfícies ósseas.
Um exemplo desse tipo de articulação são as placas ou os discos epifisários
existentes nos ossos longos para que ocorra o crescimento do indivíduo.
Essas placas quando atingimos a idade adulta, entre 18 e 25 anos, param de
crescer e com isso se transformam em osso sólido.
 Fonte: SCIELO | Disponível em:
https://scielo.conicyt.cl/
<https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0370-
41062013000600011> . Acesso em: 01 ago. 2018
https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-41062013000600011
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Alguns adolescentes apresentam uma doença na
placa existente no tubérculo da tíbia. Nessa idade,
ainda não é uma tuberosidade. É a doença de
Osgood-Schlatter.

Saiba mais
Leia o texto Doença de Osgood-Schlatter: o que é, quais são as
causas e como tratar?
<//www.portalped.com.br/blog/especialidades-da-
pediatria/pediatria-geral/doenca-de-osgood-schlatter/>
b) Sínfises
As articulações cartilaginosas do tipo sínfises possuem as características de
terem camada de fibrocartilagem espessa recobrindo as superfícies articulares,
ressaltando que estas superfícies já recebem uma fina camada de cartilagem
hialina.
Os discos intervertebrais são exemplos clássicos de articulações do tipo sínfise.
Diferente das sincondroses, não ocorre sinostose nas sínfises, exceto em casos
patológicos.
 Fonte: Fonte: Netter, 2008
Articulações Sinoviais ou Diartroseshttps://www.portalped.com.br/blog/especialidades-da-pediatria/pediatria-geral/doenca-de-osgood-schlatter/
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As articulações sinoviais possuem um tecido conjuntivo vascular responsável
pela formação da membrana sinovial. Essa membrana é responsável por secretar
a sinóvia, o líquido sinovial, tendo como principal função lubrificar a articulação.
Estas articulações possuem amplitude de movimento variáveis, que pode ser
limitada pelos ligamentos, músculos, tendões e até mesmo pelo formato das
superfícies ósseas articulares.
Além da membrana sinovial e do líquido sinovial, as articulações sinoviais
apresentam outros componentes específicos. São eles:
Cavidade
articular
Neste tipo de articulação existe um espaço entre as superfícies
articulares.
Essa cavidade é completa ou parcialmente dividida por um disco
ou menisco.
Cápsula
articular
Tem a finalidade de manter a união das extremidades dos ossos
que se articulam (não confunda com a superfície).
Nela, existe uma cápsula espessa de tecido conjuntivo fibroso.
Cartilagem
articular
É uma fina camada de cartilagem hialina que recobre as
superfícies articulares dos ossos, e tem a função de diminuir o
atrito entre as superfícies ósseas quando executamos
movimentos na articulação.
Ligamentos
São formados por uma densa camada de tecido conjuntivo
fibroso, criando um feixe. A maioria dos ligamentos possui uma
função de estabilizar a articulação e limitar o movimento.
Esses ligamentos recebem uma classificação específica de
acordo com a sua localização.
São elas:
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Ligamentos capsulares — formam a cápsula articular,
surgem como um espessamento da cápsula articular;
Ligamentos extracapsulares ou extra-articulares —
localizados fora da capsula articular, isto é, com a função
de ligar as estruturas articular externamente e, em alguns
casos, tem apenas a função de limitar o movimento;
Ligamentos intracapsulares ou intra-articulares —
localizados no interior da articulação ligando as estruturas
articulares internamente.

Comentário
Pessoas com Síndrome de Down podem apresentar hiperfrouxidão
ligamentar, o que requer mais cuidado no lidar com esses indivíduos.
 Articulação do ombro | Fonte: Sobotta, 2012

Saiba mais
Leia o artigo Instabilidade atlantoaxial e hiperfrouxidão ligamentar
na Síndrome de Down
<//www.scielo.br/pdf/%0D/aob/v13n4/a01v13n4.pdf> .
Classificações
https://www.scielo.br/pdf/%0D/aob/v13n4/a01v13n4.pdf
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Classificação baseada na sua movimentação
Também chamada de classificação funcional, tem relação direta com os eixos de
movimento e divide-se em:
Não axial
Se o movimento realizado não ocorre nos eixos de movimento (deslizamento).
Uniaxial
Se a articulação só consegue se movimentar em um eixo (flexão e extensão do
cotovelo).
Biaxial
Quando a articulação consegue se movimentar em dois eixos (punho), que faz
flexão, extensão, desvio ulnar (adução) e desvio radial (abdução).
Triaxial
Quando a articulação permite movimento nos três eixos que realiza flexão,
extensão, abdução, adução, rotação medial e rotação lateral (ombro).

Exemplo
 Fonte: Shutterstock
Perceba como seu ombro se movimenta em todos os eixos, realize com ele
os movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e
rotação lateral.
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Observe que no simples gesto de pentear o cabelo você utiliza todos esses
eixos.
Assista ao vídeo Movimentos do complexo articular do ombro
<https://www.youtube.com/watch?v=aYNV7ucN0ac> .
Classificação baseada na sua forma
É a que chamamos de classificação morfológica. Divide-se nos seguintes tipos:
Plana
É um tipo de articulação que realiza movimentos de deslizamento. É considerada
uma articulação não axial.
As superfícies articulares apresentam-se como planas ou ligeiramente curva.
Ocorre entre os ossos cuneiformes, localizados na região do tarso, no pé.
 Fonte: Sobotta, 2012.
Gínglimo
Tem origem na palavra ginglymos (que significa dobradiça, em grego).
A aparência e a movimentação da articulação se assemelha a tal, fazendo com
que o movimento ocorra apenas em um eixo, tornando uma articulação
uniaxial.
Os movimentos que ocorrem são de flexão e extensão. Um exemplo clássico é a
articulação do cotovelo (umeroulnar).
 Fonte: Sobotta, 2012.

Atenção
https://www.youtube.com/watch?v=aYNV7ucN0ac
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A articulação do joelho é tratada por alguns autores como sendo do tipo
gínglimo. Porém, ela é muito mais complexa, pois possui graus de rotação
medial e lateral, além de conseguir realizar uma leve abdução e adução. E
para complicar mais a análise dessa articulação, as superfícies articulares
são côndilos femorais se articulando com côndilos tibiais, o que poderia
colocá-la na classificação de condilar.
Trocoide
É uma articulação que se movimenta como um pivô. Por isso, muitas vezes é
utilizada essa denominação também, até porque a origem da palavra trocoide
vem do grego trochos (pivô, roldana) mais eidos (semelhante a). Caracteriza-se
pelo movimento que é executado em torno de um eixo vertical, realizando
movimentos de rotação.
Esse tipo de articulação é classificado funcionalmente como uniaxial e um
exemplo é a articulação entre a primeira vértebra (atlas) e a segunda (áxis),
chamada de articulação atlantoaxial, que nos permite girar a cabeça para um
lado e para outro.
Assista aos 3 primeiros minutos do vídeo Articulação atlantoaxial em 3D
<https://www.youtube.com/watch?v=CRuSSOQO2L4> .
Elipsoide
Alguns autores também a chamam de articulação condilar. Já outros separam
as duas em classificações distintas, visto que as condilares possuem côndilos que
se articulam – mas o princípio de classificação é o mesmo.
Neste tipo de articulação, percebe-se que uma superfície é côncava e a outra
convexa, logo são discordantes.
Sua classificação funcional é do tipo biaxial, considerando que ela realiza
movimentos nos eixos transversal (flexão/extensão) e sagital (abdução/adução).
Como exemplo temos a articulação entre o rádio e a região do carpo.
https://www.youtube.com/watch?v=CRuSSOQO2L4
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 Fonte: Sobotta, 2012.
Selar
O nome desta articulação tem afinidade direta com sua aparência, pois possui a
forma de sela. As superfícies articulares são côncavas-convexas.
Este tipo também realiza movimentos nos eixos sagital e transversos,
assemelhando-se com as elipsoides.
Um exemplo ocorre entre o osso trapezoide e o primeiro metacarpo, ambos na
mão, mais precisamente no polegar.
 Fonte: Sobotta, 2012.
Esferoide
Neste tipo de articulação, uma superfície esférica ou semiesférica se articula com
uma cavidade.
O professor Liberato Di Dio (2002) faz um comparativo bastante interessante ao
citar a articulação como “...a superfície articular do osso proximal em forma de
taça, cuja cavidade aloja uma esfera (bola) da superfície articular do osso distal”.
É classificado funcionalmente como triaxial, pois realiza movimentos nos três
eixos articulares. A articulação entre o úmero e a escápula é um exemplo.
 Fonte: Sobotta, 2012.
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Atividade
1. As articulações ou junturas servem paraunir duas ou mais estruturas
que podem inclusive ser ossos. Uma delas é composta por tecido conjuntivo
fibroso, com fibras curtas e está localizada na cabeça. Esse tipo de
articulação recebe o nome de:
 a) Suturas
 b) Sinovial
 c) Sindesmose
 d) Sínfese
 e) Sincondrose
2. Existem articulações no corpo que possuem, em sua maioria, grande
mobilidade, elas também recebem o nome de diartroses. Porém,
apresentam alguns componentes essenciais na sua estrutura. Assinale a
opção que não representa um componente de uma articulação sinovial:
 a) Cápsula articular
 b) Líquido sinovial
 c) Ligamento
 d) Fibras longas
 e) Cartilagem articular
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3. As articulações são união de duas ou mais estruturas que podem ser
ossos, cartilagens ou tecido fibroso. Uma delas é denominada diartrose ou
sinovial, possuindo alguns elementos básicos. Assinale a opção que
pertence às articulações do tipo sincondroses:
 a) Líquido sinovial
 b) Ligamento
 c) Fibras de conexão curta
 d) Cartilagem hialina
 e) Cápsula articular
4. Correlacione o componente com a articulação respectiva:
Cartilagem hialina
Pouca quantidade de tecido conjuntivo fibroso
Grande quantidade de tecido conjuntivo fibroso
FIbrocartilagem
Sinóvia
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Referências
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2000.
DI DIO, L. J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2002.
DRAKE, R. L.; VOGL, A. W.; MITCHELL, A. W. M. Gray’s anatomia para
estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
DRAKE, R. L. et al. Gray’s atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
GILROY, A. M.; MACPHERSON, B. R.; ROSS, L. M. Atlas de anatomia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
HANSEN, J. T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
MOORE, K. L.; AGUR, A. M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
SNELL, R. S. Anatomia clínica para estudantes de Medicina. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
SOBOTTA, J. et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
15/09/2021 Estácio
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Próximos Passos
Classificação funcional dos músculos estriados esqueléticos;
Componentes do músculo estriado esquelético;
Tipos de músculos.
Explore mais
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Subluxação da cabeça do rádio
<https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/les%C3%B5es-
intoxica%C3%A7%C3%A3o/fraturas,-luxa%C3%A7%C3%B5es-
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do-r%C3%A1dio > para entender por que é comum as crianças
deslocarem a cabeça do rádio e por que não devemos puxá-las pelo
antebraço.
Leia o artigo Artrite reumatoide – sintomas, causas e tratamentos
<https://www.mdsaude.com/2010/02/artrite-reumatoide.html >
e aprenda sobre artrite reumatoide, uma doença diretamente associada ao
sistema articular.
Leia o artigo Hérnia discal – procedimentos de tratamento
<//www.scielo.br/pdf/aob/v9n4/v9n4a05.pdf > e entenda um
pouco sobre esse problema que incapacita diversas pessoas.
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/fraturas,-luxa%C3%A7%C3%B5es-e-estiramentos/subluxa%C3%A7%C3%A3o-da-cabe%C3%A7a-do-r%C3%A1dio
https://www.mdsaude.com/2010/02/artrite-reumatoide.html
https://www.scielo.br/pdf/aob/v9n4/v9n4a05.pdf
15/09/2021 Estácio
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Disciplina: Anatomia Sistêmica
Aula 1: Generalidade de Anatomia e Sistema Esquelético
Apresentação
Nesta aula, você conhecerá termos próprios da Anatomia e entenderá como surgiram,
também irá perceber que, muitas vezes, no nosso dia a dia utilizamos termos
ultrapassados. Descobrirá que esses termos são criados a partir de algumas regras e
que existe um órgão mundial regulando a nomenclatura, e uma sociedade nacional
encarregada de traduzir para o português.
Você compreenderá que sofremos impactos no nosso corpo gerando dor, mas não
lesionam nossos órgãos em virtude de estarem protegidos por estruturas rígidas, os
ossos. Esses ossos unidos formam o esqueleto que é dividido em axial e apendicular,
cada um com uma função principal específica.
Identificará, ainda, a classificação dos ossos de acordo com seu comprimento, sua
largura e espessura, se estão localizados nas articulações ou apresentam cavidades.
Objetivos
Aplicar os termos de posicionamento e referência anatômica às estruturas do corpo
humano;
Distinguir os ossos do esqueleto axial do esqueleto apendicular;
Relacionar os ossos com o segmento corporal e a posição correspondente.
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Conceito
A Anatomia, de maneira geral, é a dissecação do corpo humano ou de qualquer
animal ou vegetal para estudo e conhecimento de sua organização interna.
Em nosso curso estamos tratando da Anatomia Humana, uma ciência que estuda
o corpo humano e suas relações macroscopicamente (aquilo que pode ser
visto a olho nu) e Microscopicamente (necessitam de um instrumento para
ampliação, o microscópio).
 Fonte: Por Anatomy Insider / Shutterstock
Você deve estar se perguntando se todas as profissões da
área da Saúde utilizam a Anatomia?
Sim, pois o nosso objeto de estudo é o ser humano, mas não precisaremos
dissecar os nossos alunos/pacientes para entendê-los, porque existem diversos
ramos de estudo dentro da Anatomia para nos fornecer tais informações:
CITOLOGIA
Sabemos que o nosso corpo é composto por células. Logo, a Citologia é o
ramo responsável por estudar as estruturas dessas células.
EMBRIOLOGIA
As células que compõem um corpo vão se unindo e formando órgãos e
sistemas. A Embriologia estuda o desenvolvimento do nosso corpo até o
nascimento.
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HISTOLOGIA
É responsável pelo estudo dos tecidos biológicos (os que formam os órgãos
e sistemas do nosso corpo), no nosso caso, o tecido humano.
ANATOMIA MACROSCÓPICA
Esse é o ramo que será objeto do nosso estudo. Compreende as estruturas
que podem ser observadas a olho nu (podendo ou não usar recursos
tecnológicos, mas sem a função de ampliar).
ANATOMIA POR IMAGEM (RADIOLÓGICA)
É responsável por estudar o corpo por meio de imagens, para que seja
possível reconhecer a estrutura interna do corpo sem dissecar, utilizando
exames como raios X, ressonância nuclear magnética, tomografia,
ultrassonografia etc.
ANATOMIA PALPATÓRIA
Ramo que realiza estudo da anatomia por meio do tato. Pela palpação,
conseguimos identificar estruturas anatômicas e obter informações.
Uma curiosidade que você já deve ter observado é que nem todas as
pessoas são iguais. Será que internamente também somos assim tão
diferentes?
15/09/2021 Estácio
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Para responder, precisamos entender alguns conceitos:
• É definido como Normalidade um padrão morfológico que ocorre na maioria
dos indivíduos.
• Estatisticamente, é o padrão mais frequente.
Exemplo: o coração, geralmente, está localizado na região do mediastino
médio.
 Fonte: Albrecht Dürer: Adão e Eva(Dürer)
E quando o corpo foge a esse padrão, é considerado um defeito?
Não. Mas, nesse caso, devemos tecer algumas considerações:
Não é defeito quando a diferença morfológica não traz prejuízo à função. Nesse
caso, nos referimos a variações anatômicas. Essas diferenças ocorrem devido
a fatores como sexo, raça, biotipo, idade etc.
E se essa variação trouxer prejuízo funcional?
Você deverá verificar se ela é incompatível ou não com a vida. Se essa variação
morfológica acarretar um prejuízo funcional ao indivíduo, estaremos tratando de
uma anomalia.
Exemplo: o indivíduo que nasce com um dedo a mais em uma das mãos ou dos
pés.
 Fonte:
https://soanatomiahumana.wixsite.com/weloveanatomia
<https://soanatomiahumana.wixsite.com/weloveanatomia/introducao-
aos-sistemas-2> Acesso em: 30 jul. 2018.
Se essa variação morfológica for tão acentuada a ponto de levar o indivíduo à
morte, estaremos diante de um caso de monstruosidade, como, por exemplo, o
indivíduo que não tem a formação do encéfalo (anencefalia).
https://soanatomiahumana.wixsite.com/weloveanatomia/introducao-aos-sistemas-2
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 Fonte: https://anatomia-papel-e-
caneta.com <https://anatomia-papel-e-
caneta.com/conceitos-e-fatores-de-variacao-
anatomica/> Acesso em: 30 jul. 2018.

Comentário
Nos casos de anencefalia, o bebê pode nascer morto (natimorto) ou sobreviver por
algumas horas ou dias após o parto.
Como surgem os termos anatômicos?
Surgem pela necessidade da Federação Internacional das Associações de Anatomia
(IFAA) em apresentar a terminologia oficial das ciências anatômicas e, com isso,
padronizar os termos de referência ao corpo humano.
A terminologia anatômica é o conjunto de termos utilizado para descrever e designar
o organismo humano e suas partes. Com o objetivo de não sofrer alterações
proveniente de possíveis acordos gramaticas, ele é escrito numa língua “morta”, o latim.
O órgão responsável por traduzir para o português falado no Brasil é a Sociedade
Brasileira de Anatomia (SBA). É importante ressaltar que em outros países de língua
portuguesa, alterações poderão ser realizadas conforme as associações locais.
Na terminologia aprovada pela IFAA, em 1998, foram excluídos os epônimos dos
termos anatômicos, apesar de serem utilizados por muitos profissionais de Saúde até
hoje.
Você pode estar pensando agora: uma vez que não se pode mais usar os epônimos,
quais são os critérios para definir esses termos?
https://anatomia-papel-e-caneta.com/conceitos-e-fatores-de-variacao-anatomica/
https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon809/aula1.html
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Forma
Baseado na forma da estrutura.
Exemplo: cuboide (aparência de cubo).
Trajeto
Tendo como referência o trajeto que percorre.
Exemplo: círculo arterioso cerebral.
Relação com o esqueleto
O osso no esqueleto serve como referência.
Exemplo: artéria femoral.
Conexão ou inter-relação
Referente às estruturas interligadas.
Exemplo: ligamento coracoacromial.
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Função
De acordo com a função da estrutura.
Exemplo: músculo extensor dos dedos.
Critérios mistos
Junção de mais de um critério.
Exemplo: artéria cerebral anterior.
Outro fator importante é que existem abreviaturas padronizadas também:
A =
Artéria
Aa. =
Artérias
Lig. =
Ligamento
Ligg. =
Ligamentos
M. =
Músculo
Mm. =
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Músculos
N. =
Nervo
Nn. =
Nervos
R. =
Ramo
Rr. =
Ramos
V. =
Veia
Vv. =
Veias
Posição anatômica
Serve para padronizar a referência ao corpo humano e evitar descrições anatômicas
com termos diferentes. A posição anatômica é descrita como:
Planos e eixos
Quando nos referimos ao corpo humano devemos utilizar termos que o delimitam
corretamente; e quando nos depararmos com imagens anatômicas, conseguir identificar
como é a visão correta daquela imagem no corpo humano.
Para isso existem planos e eixos imaginários:
Planos de delimitação
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Tangenciam o corpo. Ao unirmos as laterais desse plano formamos paralelepípedos,
sendo assim denominados:
Planos de Secção
São aqueles que dividem o corpo humano:
Sagital mediano
Também recebe o nome de plano mediano. Divide o corpo em duas partes simétricas:
direita e esquerda. Os planos paralelos a ele são denominados sagitais.
Frontal ou coronal
Divide o corpo em duas partes diferentes: anterior e posterior.
Transversal ou horizontal
Divide o corpo em duas partes diferentes superior e inferior. 
Eixos de Movimento
São linhas imaginárias que cruzam o paralelepípedo visando orientar os movimentos
humanos, os principais eixos são:
Látero-lateral (ou transversal)
Cruza os lados direito e esquerdo, perpendicular ao plano sagital, orientando os
movimentos de flexão e extensão.
Sagital (ou anteroposterior)
Cruza as partes anterior e posterior (ventral e dorsal), perpendicular ao plano frontal,
orientando os movimentos de abdução e adução.
Longitudinal (ou craniocaudal, ou craniopodálico)
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Cruza as partes superior e inferior, perpendicular ao plano horizontal ou transversal,
orientando os movimentos de rotação medial e rotação lateral.
A
Rosto olhando para a frente.
B
Mãos com as palmas viradas para a frente.
C
Pés unidos com dedos para a frente.
D
Margem inferior do nível da órbita com o topo do conduto auditivo externo.
E
Plano sagital.
F
Plano frontal.
G
Plano transversal.
Como podemos dividir o corpo humano?
Sistema esquelético (Osteologia)
É a parte da Anatomia Humana que estuda os ossos – estruturas rígidas,
esbranquiçadas e resistentes.
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Existe uma diferença entre a contagem de osso entre crianças e adultos porque ocorre a
fusão entre alguns ossos à medida que envelhecemos. Em um adulto existem,
aproximadamente, 206 ossos. Em conjunto, os ossos formam o esqueleto.
Esse esqueleto pode ser apresentado de diversas maneiras:
Esqueleto desarticulado
Quando as estruturas ósseas encontram-se isoladas uma das outras.
Esqueleto articulado
Quando essas estruturas ósseas estão unidas.
Os ossos possuem duas substâncias:
Substância compacta – é a que lhe confere mais rigidez, suportando as forças de
cisalhamento. É responsável por manter as lamínulas, firmemente, unidas umas às
outras.”
Substâncias esponjosa – possui mais resistência às forças de compressão e tração,
tendo os espaços entre as lamínulas mais irregulares.
É importante reforçar que os seres humanos apresentam um endoesqueleto (estrutura
interna em seu corpo).
Alguns animais, como a tartaruga, por exemplo, apresentam essa estrutura fora do
corpo, sendo denominada exoesqueleto.
Porém, já se utiliza exoesqueleto em seres humanos, a fim de proporcionar qualidade de
vida aos portadores de anomalias ou patologias.
Os ossos também são revestidos pelo periósteo, exceto nas superfícies articulares. O
periósteo é formado por uma membrana conjuntiva dividida em dois folhetos, sendo o
mais interno responsável pela formação de tecido ósseo ( osteogênese).
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Você já deve ter ouvidofalar ou mesmo assistido a campanhas de
doação de medula, mas já pensou a que tipo de medula estão se
referindo? 
Vamos entender que a medula tratada é a óssea, pois o esqueleto, entre outras funções,
desenvolve hematopoiese – que é a produção de células sanguíneas na medula de
alguns ossos. Além desta, o esqueleto possui outras funções, que são:
Proteção
O esqueleto atua protegendo órgão vitais internos de lesões.
Suporte
Atua como ponto de fixação para maioria dos músculos do corpo e dando sustentação
aos tecidos moles do corpo.
Movimento
Um complexo sistema de alavanca é formado por músculos fixados a esse esqueleto
dando mobilidade a esse conjunto composto por ossos e articulações.
Depósito de Minerais
Alguns minerais são estocados nos ossos e mobilizados para outras regiões do corpo,
pelo sistema vascular, de acordo com a necessidade. São exemplos desses minerais:
cálcio, fósforo, potássio entre outros.
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Os ossos apresentam elevações, depressões e aberturas que servem como elementos
descritivos para identificação deles, denominados acidentes anatômicos.
Para entender a diferença entre esses elementos, observe a descrição de cada um na
tabela a seguir:
SALIÊNCIAS Servem para articular ossos ou para fixar músculos, ligamentos etc.
Cabeça Superfície globosa, serve como superfície articular.
Côndilo Tubérculo ósseo arredondado que sustenta uma parte de uma articulação.
Face Superfície articular achatada ou pouco profunda.
Crista Superfície estreita e alongada. Serve como ponto de fixação.
Epicôndilo
Processo proeminente acima ou lateralmente ao côndilo, serve para
fixação.
Eminência Superfície saliente, serve como ponto de fixação.
Tubérculo Uma pequena proeminência arredondada. Serve como ponto de fixação.
Tuberosidade Uma saliência rugosa, serve como ponto de fixação.
Trocânter Um grande processo para inserção muscular.
Processo Saliência óssea acentuada, serve como ponto de fixação.
Linha Crista pequena e pouco saliente, serve como ponto de fixação.
Espinha Superfície pontiaguda, serve como ponto de fixação.
Tróclea Superfície articular em forma de carretel.
DEPRESSÕES Assim como as saliências, podem ser articulares ou não.
Fossa “Vala” rasa, normalmente para superfícies articulares.
Fosseta Uma pequena fossa.
Impressão Um pequeno sulco, uma marca pouco profunda.
Sulco Depressão alongada em forma de canaleta.
Fissura Depressão profunda, de formato pontiagudo.
ABERTURAS Destinadas à passagem de nervos e vasos, em geral.
Forame Cavidade de transmissão para nervos e vasos.
Meato Ou canal, é uma passagem de formato tubular.
Óstio Entrada, abertura que liga duas estruturas.
Poros Denominação genérica para pequenos orifícios.
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Outro ponto de atenção é que, por conta desses elementos descritivos e sua forma, os
ossos são diferentes uns dos outros. Tal diferença nos permite classificá-los de acordo
com algumas características:
 Ossos que apresentam comprimento maior que
espessura e largura são classificados como longos.

Atenção
Não confundir osso grande com osso longo, a falange é um osso pequeno, porém
classificado como longo por conta das suas características.
 Ossos que apresentam uma equivalência entre
comprimento, largura e espessura são chamados de
curtos.
 Ossos que possuem comprimento e largura
predominando sobre a espessura são conhecidos como
laminares ou planos.
 Ossos que apresentam formas variadas que não se
encaixam nas categorias anteriores são chamados de
irregulares.
 Alguns ossos apresentam uma ou mais cavidade
contendo ar e mucosa, esses ossos estão localizados no
cabeça e recebem também a classificação de
pneumáticos.

Comentário
Essas cavidades são chamadas de seios, proveniente do latim sinus que significa
espaço oco, por isso que a inflamação dos seios da face é conhecida como sinusite.
 Alguns ossos se desenvolvem dentro dos tendões ou
da cápsula articular, esses ossos são classificados como
sesamoides.
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Devido a caraterísticas específicas, alguns ossos podem
apresentar mais de uma classificação.
Agora que você conhece a composição dos ossos, aprendeu a função do sistema
esquelético e já sabe classificar os ossos, vamos relacioná-los com os segmentos
corporais e identificar os 206 ossos do corpo.
O esqueleto humano é dividido em duas grandes porções:
1
Uma forma o eixo do corpo, sendo composta por 80 ossos e tendo como função principal
a proteção de órgãos vitais, conhecida como esqueleto axial.
2
Forma os membros, é composta por 126 ossos, está unida ao esqueleto axial pelos
cíngulos (cinturas) e tem como principal função a locomoção, recebendo o nome de
esqueleto apendicular.
CATEGORIA NÚMERO DE OSSOS
Esqueleto axial 
• Cabeça 
• Coluna vertebral 
• Tórax (costelas/esterno) 
• 29 (22+7) 
• 26 
• 25
80 
Esqueleto apendicular 
• Cíngulo do membro superior 
• Membros superiores 
• Cíngulo do membro inferior 
• Membros inferiores 
• 04 
• 60 
• 02 
• 60
126 
Total 206 206
15/09/2021 Estácio
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Esqueleto Axial: 80 ossos
Cabeça: 29
Crânio neural: 8
2 pares: temporal, parietal
4 ímpares: frontal, occipital, etmoide, esfenoide
Crânio visceral: 14
6 pares: nasal, lacrimal, zigomático, maxila, concha nasal inferior e palatino
2 ímpares: vômer e mandíbula
Ossículos do ouvido: 6 (3 pares)
Osso Hioide: 1
 Fonte: Drake, Vogl, Mitchell (2009)
Coluna vertebraL: 33 vértebras - 26 ossos (no
adulto, as vértebras sacrais se fundem formando o
osso sacro e as vértebras coccígeas também se
fundem formando o cóccix)
Cervical: 7
Torácica: 12
Lombar: 5
Sacral: 5 vértebras (osso sacro)
Coccígea: 3 ou 4 (osso cóccix)
A
7 vértebras cervicais
B
12 vértebras torácicas
C
5 vértebras lombares
D
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5 vértebras fundidas (osso sacro)
E
Cóccix (3 a 4 vértebras fundidas coccígea I-IV)
 Fonte: Drake, Vogl, Mitchell (2009)

Atenção
A grafia de esterno é com “s” por conta da origem do latim esternum e do grego
sternon que significa peito, caixa torácica.
 Fonte: Netter (2008)
Esqueleto apendicular superior: 64 ossos
Cíngulo do membro superior (cintura escapular):
Clavícula: 1
Escápula: 1
Braço
Úmero: 1
Antebraço: 2
Rádio (localizado lateralmente): 1
Ulna (localizado mediamente): 1
Mão: 27
Carpo: 8
4 na fileira proximal (escafoide, semilunar, piramidal, pisiforme)
4 na fileira distal (trapézio, trapezoide, capitato e hamato)
Metacarpo
5
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Falanges:
14 (proximal, média e distal, exceto no polegar que só tem proximal e distal)
Total: 32 ossos x 2 membros superiores = 64 ossos
 Fonte: Drake, Vogl, Mitchell (2009)
Esqueleto apendicular inferior: 62 ossos
Cíngulo do membro inferior (cintura pélvica)
Osso do quadril: 1
Coxa
fêmur: 1
Perna
Fíbula (localizada lateralmente): 1
Tíbia (medial): 1
Joelho
Patela: 1
Pé: 26
Tarso: 7 (tálus, calcâneo, navicular, cuboide, cuneiforme medial, cuneiforme
intermédio e cuneiforme lateral)
Metatarso: 5
Falanges: 14 (proximal, média e distal, exceto no hálux que só tem proximal e
distal)
Total: 31 ossos X 2 membros inferiores = 62 ossos
 Fonte: Drake, Vogl, Mitchell (2009)
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Atividade
1. Ao realizar um exame de raios X, um médico identificou que o paciente
apresentava um não fechamento das lâminas nas vértebras lombares e ficou com
dois processos espinhosos, característica que não é comum nessa região, porém
não relatava nenhuma queixa na região lombar, não trazendo comprometimento
funcional. O caso relatado trata de uma situação de:
 a) Normalidade
 b) Anomalia
 c) Monstruosidade
 d) Variação anatômica
 e) Deficiência física
2. Os termos anatômicos são definidos pela International Federation of Associations
of Anatomists (IFAA) estabelecendo que os termos serão registrados em latim.
Cada federação nacional tem autonomia para traduzir para sua língua corrente, no
caso do Brasil esta responsabilidade é da Sociedade Brasileira de Anatomia (SBA).
Para nomear as estruturas do corpo os anatomistas seguem alguns critérios.
Dos critérios abaixo, qual deles não é utilizado para denominar estruturas
anatômicas?
 a) Forma
 b) Trajeto
 c) Epônimo
 d) Relação com o esqueleto
 e) Critério misto
15/09/2021 Estácio
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3. Sobre sistema esquelético, assinale V para verdadeiro e F para falso:
a) Possui a função de depósito de minerais.
b) O esqueleto apendicular tem função principal de proteção.
c) A falange é classificada como um osso curto.
d) A fíbula está localizada lateralmente na perna.
e) O pé é dividido em tarso, metatarso e falanges.
4. Os ossos do corpo humano apresentam elevações, depressões e abertura que
nos ajudam a identificar e estudar essa estrutura do corpo, essas alterações
recebem o nome de acidentes anatômicos. Os ossos também são classificados de
acordo com seu tipo, os ossos que apresentam o seu comprimento e a sua largura
predominando sobre sua espessura são denominados:
 a) Longos
 b) Curtos
 c) Planos ou laminares
 d) Irregulares
 e) Pneumáticos
15/09/2021 Estácio
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Notas
Epônimos
Nome de pessoas para designar coisas.
15/09/2021 Estácio
https://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=484C20382B41BBF19DC3C571017D5F6153FF92C45CDDA5E3272FA1618A0… 22/23
Referências
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2000.
DRAKE, R. L.; VOGL, A. W.; MITCHELL, A. W. M. Gray’s anatomia para
estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
DRAKE, R. L. et al. Gray's atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
GILROY, A. M.; MACPHERSON, B. R.; ROSS, L. M. Atlas de anatomia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
HANSEN, J. T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
MOORE, K. L.; AGUR, A. M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
SNELL, R. S. Anatomia clínica para estudantes de Medicina. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
SOBOTTA, J. et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
VAN DE GRAAFF. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003.
15/09/2021 Estácio
https://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=484C20382B41BBF19DC3C571017D5F6153FF92C45CDDA5E3272FA1618A0… 23/23
Próximos Passos
Classificação das articulações;
Conceitos de articulações cartilaginosas;
Componentes de uma articulação sinovial.
Explore mais
Visite a página da Sociedade Brasileira de Anatomia
<//www.sbanatomia.org.br> e entenda como está organizada a
anatomia no território brasileiro.
Aprenda como o exoesqueleto está revolucionando o mundo
<https://www.tecmundo.com.br/exoesqueleto> .
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exoesqueleto.
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com exoesqueleto <https://saude.ig.com.br/2016-08-
16/paralisia.html> .
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20/09/2021 23:15 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/1
Teste de
Conhecimento
 avalie sua aprendizagem
O cérebro faz parte do encéfalo. Suas depressões ou sulcos servem para:
Qual a parte do Sistema nervoso central é considerada como a estrutura de ligação com o sistema endócrino e também considerado como secretor de
hormônios?
Considere os seguintes elementos do sistema nervoso: I- encéfalo III- nervos cranianos II- medula IV- nervos raquidianos O sistema nervoso central é
constituído por:
O trato corticoespinhal ou trato piramidal é uma grande coleção de axônios que viajam entre o córtex cerebral do cérebro e a medula espinhal. É
consituído principalmente de axônios motores, originado no encéfalo, e se divide em dois tratos separados na medula espinhal: o trato corticoespinhal
lateral e o trato corticoespinhal anterior. Sua principal função é:
A respeito do sistema nervoso, marque a alternativa INCORRETA:
A respeito do sistema nervoso, marque a alternativa INCORRETA:
Qual das seguintes partes do sistema nervoso central não faz parte do encéfalo?
A respeito da organização anatômica do sistema nervoso, analise as afirmações a seguir e marque a opção correta:
I. Se subdivide em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico.
II. O encéfalo e a medula espinhal compõem o sistema nervoso central.
III. O tronco encefálico faz parte da estrutura do sistema nervoso central denominada "encéfalo".
ANATOMIA SISTÊMICA 
Lupa Calc.
 
 
SDE4438_A10_202002108568_V1 
Aluno: TATIELLE FEITOSA MEDEIROS GOUVEIA Matr.: 202002108568
Disc.: ANATOMIA SISTÊMICA 2021.2 - F (G) / EX
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será
composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de
questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
Proteção contra choques
Separar o cérebro do cerebelo
Armazenar axônios
Reservatório de líquor
Aumentar a superfície cerebral sem alterar volume
 
 
Explicação:
O exemplo comparativo é o espaço/ volume ocupado por uma folha de papel aberta e amassada. A área pra armazenar informações é a mesma, porém
em menor volume.
 
2.
Hipotálamo
Subtálamo
Epitálamo
Tálamo
Metatálamo
 
 
Explicação:
O hipotálamo está localizado ventralmente ao diencéfalo. Tem função primordial na regulagem corporal através da sua interação com a hipósife. Entre
elas, estão a de regulagem de equilíbrio hídrico e temperatura corporal, além de outras funções somáticas.
 
3.
I e III
II e III
II e IV
I e II
III e IV
 
4.
N.R.A
Responsável pelas funções motoras voluntárias
Responsável pelos processos motores automáticos
Responsável pela função sensitiva dos músculos
Responsável pelas funções sensitivas involuntárias
 
5.
Nenhuma das respostas
O tecido que forma o sistema nervoso é o tecido nervoso, que possui como célula principal o neurônio.
 
Os neurônios permanecem conectados entre si, formando uma espécie de fio contínuo por onde os impulsos nervosos propagam-se.
 
O sistema nervoso e o sistema endócrino possuem uma íntima relação, sendo o sistema nervoso responsável, por exemplo, por estimular
algumas glândulas a produzirem hormônios.
Os neurônios são responsáveis pelo recebimento e transmissão do impulso nervoso e possuem como partes principais os dendritos, o corpo
celular e o axônio.
 
 
 
Explicação:
Os neurônios não estão ligados diretamente a outros neurônios,eles se comunicam por fendas sinápticas (neurotransmissores) e ou Gap´s (lacunas
onde se permite o livre transito de íons)
 
6.
Os neurônios são responsáveis pelo recebimento e transmissão do impulso nervoso e possuem como partes principais os dendritos, o corpo
celular e o axônio.
 
Nenhuma das respostas
Os neurônios permanecem conectados entre si, formando uma espécie de fio contínuo por onde os impulsos nervosos propagam-se.
 
O sistema nervoso e o sistema endócrino possuem uma íntima relação, sendo o sistema nervoso responsável, por exemplo, por estimular
algumas glândulas a produzirem hormônios.
O tecido que forma o sistema nervoso é o tecido nervoso, que possui como célula principal o neurônio.
 
 
 
Explicação:
Os neurônios não ficam conectados entre si, os mesmos comunicam-se atráves das sinápses que pdem ser quimicas e elétricas.
 
7.
Medula
Diencéfalo
Telencéfalo
Cerebelo
Mesencéfalo
 
8.
Não há afirmações corretas.
Somente a II está correta.
Todas as afirmações estão corretas.
Somente a III está correta.
Somente a I está correta.
 
 
Explicação:
As afirmações apresentadas são corretas para a organização anatômica do Sistema Nervoso.
 Não Respondida Não Gravada Gravada
Exercício inciado em 20/09/2021 23:00:08. 
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Teste de
Conhecimento
 avalie sua aprendizagem
A ligadura ou laqueadura é um procedimento de esterilização, que tem como objetivo impedir que a mulher consiga engravidar. É considerada um
método contraceptivo permanente e sua taxa de sucesso é elevadíssima, ao redor de 99%. Que estrutura do sistema reprodutor é cortada neste
procedimento?
A insulina e o glucagon são hormônios produzidos pelo pâncreas responsáveis pela regulação da glicose no sangue. Em relação a essas duas
substâncias, assinale a alternativa correta:
Órgão oco, elástico, comum ao sexo masculino e feminino. No sexo masculino situa-se diretamente anterior ao reto e no sexo feminino está à frente da
vagina e abaixo do útero. Qual é esse órgão?
O útero é um órgão ímpar, muscular, responsável por alojar o feto durante a gestação. Este órgão está localizado na pelve:
O sistema genital feminino é composto por órgãos responsáveis pelo fornecimento dos gametas femininos, pelos órgãos de cópula, fecundação e
recebimento, alojamento e manutenção do produto conceptual durante o seu desenvolvimento e durante o parto da expulsão dele, além das mamas
devido à função de nutrição do lactente, ou seja, com função de lactação. O ovário é a gônada feminina, bilateral, que tem a função de produção dos
gametas, os óvulos. Além disso, possui função de secreção de hormônios como o estrogênio e progesterona. Qual a estrutura do ovário é considerada a
parte onde normalmente ocorre a fecundação do óvulo pelo espermatozoide?
Desde a sua origem até a fecundação do óvulo, o espermatozóide humano segue o seguinte trajeto:
Assinale a alternativa que corresponda à correta divisão da tuba uterina:
As mulheres apresentam duas estruturas ovoides com aproximadamente três centímetros de comprimento que são denominadas ovários. Essas
estruturas, além de serem responsáveis por dar origem aos óvulos, produzem os hormônios:
ANATOMIA SISTÊMICA 
Lupa Calc.
 
 
SDE4438_A9_202002108568_V1 
Aluno: TATIELLE FEITOSA MEDEIROS GOUVEIA Matr.: 202002108568
Disc.: ANATOMIA SISTÊMICA 2021.2 - F (G) / EX
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será
composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de
questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
Fímbrias
Tuba uterina
Ovário
O canal Vaginal
Cólo do Útero
 
2.
Nenhuma das respostas
A produção de insulina pelas células alfa do pâncreas estimula a absorção de glicose pelo fígado e o armazenamento em glicogênio
A quebra de glicogênio e a liberação de glicose pelo fígado estimulam as células alfa a produzirem mais insulina.
A produção de glucagon pelas células beta do pâncreas estimula a quebra de glicogênio e a liberação de glicose pelo fígado.
A produção de insulina pelas células beta do pâncreas estimula a absorção de glicose pelo fígado e o armazenamento em glicogênio.
 
 
Explicação:
A produção de insulina ocorre pelas células beta e a de glucagon ocorre pelas células alfa do pâncreas. A insulina induz a absorção de glicose pelo fígado
e o seu armazenamento em glicogênio. O glucagon estimula a quebra de glicogênio e liberação de glicose pelo fígado.
 
3.
Bexiga
Ureter
Rim
cólon descendente
Uretra
 
4.
Entre o reto e a bexiga urinária
Abaixo do canal vaginal
Acima dos rins
Na frente da bexiga urinária
Ao lado esquerdo dos ovários
 
 
Explicação:
O útero está localizado entre a bexiga e o reto.
 
5.
Colo do útero
Istmo da tuba uterina
Infundíbulo da tuba uterina
Tuba uterina
Ampola da tuba uterina
 
 
Explicação:
A ampola da Tuba uterina é considerada a parte principal da tuba uterina, pois é onde normalmente ocorre a fecundação do óvulo pelo espermatozoide.
A ampola da tuba uterina possui aproximadamente sete centímetros de comprimento e seu trajeto é ondulado. Sua continuidade é o istmo da tuba
uterina.
 
6.
testículo, epidídimo, canal deferente, ducto ejaculatório, uretra, vagina, útero, ovário.
testículo, epidídimo, canal deferente, ducto ejaculatório, uretra, vagina, útero, tuba uterina.
testículo, canal deferente, epidídimo, ducto ejaculatório, vagina, útero, tuba uterina.
epidídimo, testículo, canal deferente, uretra, útero, vagina, tuba uterina,ovário
testículo, epidídimo, canal deferente, próstata, uretra, vagina, útero, tuba uterina, ovário.
 
7.
Ístmo, ampola e colo
Fundo, ampola e infundíbulo
Ístmo, ampola e infundíbulo
Fundo, ístmo, corpo e colo
Fundo, corpo e colo
 
8.
estrógenos e progesterona.
glucagon e testosterona.
ocitocina e calcitonina.
insulina e glucagon.
antidiurético e estrógenos.
 Não Respondida Não Gravada Gravada
Exercício inciado em 20/09/2021 19:32:16. 
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Teste de
Conhecimento
 
 
 avalie sua aprendizagem
 ANATOMIA SISTÊMICA
1a aula
 Lupa 
 
Exercício: SDE4438_EX_A1_202002108568_V1 15/09/2021
Aluno(a): TATIELLE FEITOSA MEDEIROS GOUVEIA 2021.2 - F
Disciplina: SDE4438 - ANATOMIA SISTÊMICA 202002108568
 
O tecido ósseo compõe aproximadamente 18% do peso do corpo humano. O sistema esquelético desempenha várias funções
básicas à manutenção da homeostase corporal, que estão presentes na sua totalidade, em qual afirmativa?
Suporte e Proteção.
Suporte, proteção, armazenamento de gordura e minerais.
 Suporte, proteção, movimento, armazenamento de minerais e gordura, hematopoese.
Proteção e movimento.
Hematopoese e Proteção.
Respondido em 15/09/2021 14:49:32
 
 
Sobre os ossos do corpo humano responda: A ESCÁPULA articula-se com:
as vértebras torácicas
as costelas
 o úmero
o osso esterno
o osso rádio
Respondido em 15/09/2021 14:50:42
 
 
Quando uma alteração for incompatível com a vida, estaremos tratando de uma monstruosidade. Se essa variação morfológica
acarretar um prejuízo funcional ao indivíduo, trata-se de uma anomalia. Qual das opções é uma anomalia?
O coração localizado na região do mediastino
O segundo dedo do pé com comprimento maior que o hálux
O coração apresentar 2 átrios e 2 ventrículos
 Criança que nasce com lábio leporino
Criança que nasce com anencefalia
Respondido em 15/09/2021 14:51:55
 
 
Explicação:
O lábio leporino é considerado uma variação que leva prejuízo funcional, mas não é algo que seja incompatível a sobrevivência 
de quem a possui. Nosdias atuais facilmente corrigida por uma simples cirurgia de baixo risco
 
 
O osso longo faz parte de nosso mecanismo de alavanca (movimento), sendo composto na base por cartilagem hialina, que depois
será substituída por tecido ósseo. Assim sendo, quais os dois tipos de substâncias ósseas?
Compacta e laminar.
Esponjosa e trabecular.
 Esponjosa e compacta.
Endocondral e Intramembranosa.
Esponjosa e cartilaginosa.
Respondido em 15/09/2021 14:52:39
 
 
O estudo da anatomia é extremamente importante para o profissional de Educação Física, pois é uma disciplina básica dos cursos
da área de saúde, onde o aluno identifica as estruturas do corpo humano. Dentro desse contexto, a identificação dos planos e
eixos é importante pois permite que o futuro profissional identifique os movimentos articulares e consequentemente as ações
musculares necessárias para produzir o movimento. Em relação aos planos, eixos e respectivos movimentos, marque a resposta
Incorreta.
Plano Sagital, Eixo Latero-Lateral ¿ Movimento de Extensão.
Plano Frontal, Eixo anteroposterior ¿ Movimento de Adução e Abdução.
 Plano Transverso, Eixo Anteroposterior ¿ Movimento de Rotação Medial e Lateral.
Plano Sagital, Eixo Latero-Lateral ¿ Movimento de Flexão.
Plano Transverso, Eixo Longitudinal ¿ Movimento de Rotação.
Respondido em 15/09/2021 15:00:53
 
 
Explicação:
O plano transverso realiza os movimentos de rotação em torno do eixo longitudinal
 
 
Nossas Costelas são compostas por costelas verdadeiras, falsas e flutuantes. Quantos ossos há respectivamente em cada uma?
 14, 6 e 4
 
4, 6 e 8
7, 5 e 3
8, 4 e 4
6, 4 e 2
Respondido em 15/09/2021 15:08:04
 
 
Explicação:
São 14 unidades de costelas verdadeiras que se articulam diretamente com o esterno, 6 falsas que se articulam indiretamente
com o esterno e 4 flutuantes que não se articulam com o esterno.
 
 
As descrições anatômicas exigem um referencial para as posições e partes corporais. Assim sendo, foram criados planos
imaginários que atravessam o corpo na posição anatômica. Assinale a alternativa que apresenta o plano vertical que atravessa o
corpo longitudinalmente e de frente para trás, dividindo-o em dois lados de tamanhos diferentes.
mediano
frontal
horizontal
 sagital
coronal
Respondido em 15/09/2021 15:17:43
 
 
O estudo da Anatomia é complexo e subdividido em ramos. A esse respeito, marque a opção INCORRETA:
 A embriologia estuda o desenvolvimento até o final da infância.
A histologia estuda os órgãos e tecidos que compõem o corpo humano.
A citologia compreende o estudo das células.
A anatomia macroscópica estuda as estruturas a olho nu.
Na anatomia por imagem, não há dissecação cadavérica.
Respondido em 15/09/2021 15:19:24
 
 
Explicação:
A embriologia acompanha o desenvolvimento até o nascimento; ou seja, na fase intrauterina.
 
 
 
 Questão
1
 Questão
2
 Questão
3
 Questão
4
 Questão
5
 Questão
6
 Questão
7
 Questão
8
https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp
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javascript:diminui();
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20/09/2021 23:26 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/1
Teste de
Conhecimento
 avalie sua aprendizagem
Quais dos seguintes ossos não possue apresentação par?
A posição anatômica é uma posição de referência do corpo adotada em anatomia para descrever as posições espaciais dos órgãos, ossos e demais
componentes do corpo humano. Assim, assinale a única alternativa correta correspondente a posição anatômica.
A 1ª vertebra cervical possui este nome porque é a única vertebra que possui contato direto com a cabeça (o mundo), em analogia ao deus grego
(atlas) que suporta o mundo. Como se a cabeça representa-se o mundo. Essa vértebra é chamada de?
A anatomia tem como objetivo estudar e compreender o que todos os indivíduos possuem como semelhança. Todavia, as diferenças entre os indivíduos
correspondem a características que são herdadas dos seus genitores. Em anatomia podemos classificar essas semelhanças ou diferenças apresentadas
pelos indivíduos em: normalidade, variação anatômica, anomalia e monstruosidade. Qual das alternativas abaixo apresenta uma definição de anomalia:
O estudo da Anatomia é complexo e subdividido em ramos. A esse respeito, marque a opção INCORRETA:
Os ossos do carpo são:
Observando o movimento de flexão e extensão do cotovelo tendo como referência a posição ortostática, qual eixo orienta tais movimentos:
Numa visão superior da calota craniana é possível observar ossos e suturas. Conhecendo a anatomia da calota, marque a opção que indica
corretamente os ossos e as suturas:
ANATOMIA SISTÊMICA 
Lupa Calc.
 
 
SDE4438_A1_202002108568_V2 
Aluno: TATIELLE FEITOSA MEDEIROS GOUVEIA Matr.: 202002108568
Disc.: ANATOMIA SISTÊMICA 2021.2 - F (G) / EX
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será
composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de
questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
NASAL
PALATINO
VÔMER
MAXILA
LACRIMAL
 
2.
Indivíduo de pé, corpo ereto; Cabeça voltada para frente; Braços estendidos ao lado do corpo com as palmas voltadas uma para a outra;
Membros inferiores unidos.
Indivíduo de pé, corpo ereto; Cabeça voltada para frente e olhar fixo no horizonte; Braços estendidos ao lado do corpo com as palmas voltadas
anteriormente; Membros inferiores depende da individualidade de cada indivíduo.
Indivíduo de pé, corpo ereto; Cabeça voltada para o lado direito; Braços flexionados ao lado do corpo com as palmas voltadas anteriormente;
Membros inferiores unidos, pés paralelos, e os dedos dos pés voltados anteriormente.
Nenhuma das alternativas.
Indivíduo de pé, corpo ereto; Cabeça voltada para frente e olhar fixo no horizonte; Braços estendidos ao lado do corpo com as palmas voltadas
anteriormente; Membros inferiores unidos, pés paralelos, e os dedos dos pés voltados anteriormente.
 
3.
Oval
Atlas
Áxis
Vênus
Mastóide
 
4.
Encontrado na maioria dos indivíduos.
Pequeno desvio do aspecto (sem prejuízo à função).
Nenhuma das alternativas anteriores.
Anomalia acentuada que interfere no desenvolvimento e é incompatível com a vida.
Alteração congênita ou adquirida com prejuízo quanto à função.
 
5.
A anatomia macroscópica estuda as estruturas a olho nu.
A citologia compreende o estudo das células.
A histologia estuda os órgãos e tecidos que compõem o corpo humano.
Na anatomia por imagem, não há dissecação cadavérica.
A embriologia estuda o desenvolvimento até o final da infância.
 
 
Explicação:
A embriologia acompanha o desenvolvimento até o nascimento; ou seja, na fase intrauterina.
 
6.
Nenhuma das anteriores
Navicular, Cuneiforme, Cubóide, Piramidal, Pisiforme e Trapézio
Escafóide, Semilunar, Piramidal, Pisiforme, Trapézio, Trapezóide, Captato e Hamato
Tálus, Calcâneo, Cuboide, Navicular, Cuneiforme medial, intermédio e lateral
Escafóide, Semilunar, Piramidal, Navicular, Captato e Hamato
 
7.
látero-lateral
longitudinal
transversal
ântero-posterior
sagital
 
 
Explicação:
Os eixos cortam os planos na perpendicular
 
8.
esfenóide, frontal e occipital; suturas metópica, sagital e escamosa.
frontal, parietais e occipital; suturas coronal, sagital e lambdóide.
frontal, temporais e occipital; suturas coronal, escamosa e sagital.
temporais, parietais e occipital; suturas lambdóide, sagital e escamosa
parietais, temporais e nasais; suturas coronal, escamosa e lambdóide.
 Não Respondida Não Gravada Gravada
Exercício inciado em 20/09/2021 23:19:01. 
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javascript:voltar();
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
javascript:calculadora_on();
javascript:abre_colabore('37417','267171265','4825393793');Teste de
Conhecimento
 avalie sua aprendizagem
A eliminação de resíduos, substâncias indigeríveis, bactérias, células desprendidas do revestimento do trato gastrointestinal e materiais digeridos que
não foram absorvidos deixam o corpo através do ânus, no processo chamado de:
O intestino grosso é um órgão de aproximadamente 50 cm de comprimento e 7 cm de diâmetro, podendo ser dividido em: ceco, colo e reto. Esse órgão
está relacionado com:
"... o órgão responsável pela digestão (...) acha-se escondido na profundidade de nosso abdômen, bem protegido, colado na parede lá atrás (...) uma
pequena massa que pesa menos de 100 g, mas constitui um laboratório maravilhoso (...) seus sucos são tão poderosos que são capazes de atacar
qualquer tipo de comida (...)" Marque a resposta correta:
O fígado humano é uma glândula que participa de processos de digestão e absorção de nutrientes, ao:
Em qual das alternativas a seguir as três funções mencionadas são realizadas pelo fígado?
O sistema digestório é constituido por um conjunto de órgãos que atuam de forma específica através de mecanismos físicos e químicos com o intuito de
transformar o alimento para extrair dele nutrientes essenciais para o metabolismo. Destes processos físicos e químicos qual se caracteriza por ser um
movimento de contração e relaxamento que impulsiona o alimento.
A digestão é um processo complexo que tem início na boca. As glândulas salivares são a frente de inicial no processo de digestão. A glândula parótida é
uma glândula externa à boca, sendo localizada
Qual dos órgãos é responsável pela passagem do alimento da boca para o esôfago:
ANATOMIA SISTÊMICA
Lupa Calc.
 
 
SDE4438_A7_202002108568_V1 
 
Aluno: TATIELLE FEITOSA MEDEIROS GOUVEIA Matr.: 202002108568
Disc.: ANATOMIA SISTÊMICA 2021.2 - F (G) / EX
 
Prezado (a) Aluno(a),
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será
composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de
questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
digestão
absorção
defecação
ingestão
nenhuma das alternativas anteriores
 
 
 
 
2.
a absorção de água.
 
a digestão de gorduras.
 
a digestão de proteínas.
 
a digestão mecânica do alimento.
 
a quebra de amido.
 
Explicação:
O intestino grosso é um segmento que tem a função de absroção de água, pois os nutrientes são absrovidos no intestino delgado. 
 
 
 
 
3.
o pâncreas.
o estômago.
a vesícula biliar.
o intestino delgado.
o fígado.
 
 
 
 
4.
produzir diversas enzimas hidrolíticas que atuam na digestão de carbo-hidratos.
Todas as respostas estão erradas.
produzir secreção rica em sais que facilita a digestão e a absorção de gorduras
produzir secreção rica em enzimas que digerem as gorduras.
produzir a insulina e o glucagon, reguladores dos níveis de glicose no sangue.
 
 
 
 
5.
c) Regular o nível de glicose no sangue, transformar amônia em uréia, produzir bile.
e) Produzir bile, produzir ácido clorídrico, secretar quimotripsina.
d) Produzir bile, transformar amônia em uréia, produzir ácido clorídrico.
b) Regular o nível de glicose no sangue, transformar amônia em uréia, secretar quimotripsina.
a)Regular o nível de glicose no sangue, produzir ácido clorídrico, secretar quimotripsina.
 
 
 
 
6.
A insalivação
Mastigação
Os Movimentos Peristálticos
A quimificação
Deglutição
 
 
 
 
7.
Repousando sobre o músculo bucinador
Repousando sobre o músculo esternocleidomastóideo
Repousando sobre o músculo mentual
Repousando sobre o músculo masseter
Repousando sobre o músculo risório
 
 
 
 
8.
duodeno
jejuno
laringe
faringe
esôfago
 
 
 
 
 
 
 
 Não Respondida Não Gravada Gravada
 
 
Exercício inciado em 20/09/2021 10:13:54. 
 
 
 
 
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21/09/2021 11:05 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/1
Teste de
Conhecimento
 avalie sua aprendizagem
Os parasitas humanos Ascaris lumbricoides e Ancylostoma duodenale têm em comum todas as características abaixo, com EXCEÇÃO de:
________________: busca desenvolver um modelo teórico de performance humana bem como criar ferramentas capazes de medir a facilidade de uso.
A enterobíase, enterobiose ou oxiurose é uma verminose intestinal que tem por causa o Enterobius vermicularis, pequeno nematoide da ordem
Oxyuroidea, mais conhecidos como oxiúro (do nome que prevaleceu durante muito tempo "Oxyuris vermicularis" e hoje na sinonímia). Parasito
exclusivamente humano, o E. vermicularis disputa com o Ascaris o primeiro lugar entre as endemias parasitárias, por sua alta frequência e larga
distribuição geográfica. Mas, contrariamente às outras helmintíases que são geralmente rotuladas como "doenças tropicais", a enterobíase incide com
maior intensidade nos países de clima temperado, tanto na Europa como na América do Norte, inclusive nos países ricos e com mais elevados níveis de
saneamento (Rey, 2008). São medidas preventivas contra a Enterobíase, exceto:
A Enterobíase é uma infecção muito comum em crianças e sua transmissão torna-se facilitada em ambientes fechados e aglomerados, sendo o domicílio
um dos focos de transmissão quando há uma pessoa infectada. Com relação a essa parasitose identifique a forma de transmissão.
Alguns parasitos intestinais dispensam o clássico diagnóstico parasitológico das fezes, por sua forma peculiar de eliminação das formas diagnósticas, do
hospedeiro para o meio externo. O método da fita adesiva (tendo em vista a localização das formas diagnósticas) é indicado para as parasitoses:
A falta de instalações sanitárias adequadas está diretamente relacionada com as seguintes doenças endêmicas:
Qual o nome da patologia causada por este protozoário (Sarcocystis hominis)? 
Em uma creche municipal constatou-se que algumas crianças apresentavam coceira na região anal. A equipe de saúde da creche resolveu elaborar um
plano de trabalho para a contenção da disseminação da parasitose. Em primeiro plano seria necessário examinar todas as crianças para obter
resultados mais precisos para posterior tratamento dos infectados. Qual parasito está infectando as crianças da creche?
PARASITOLOGIA 
Lupa Calc.
 
 
SDE4575_A8_202002108568_V1 
Aluno: TATIELLE FEITOSA MEDEIROS GOUVEIA Matr.: 202002108568
Disc.: PARASITOLOGIA 2021.2 - F (G) / EX
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será
composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de
questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
serem de sexos separados.
reproduzirem-se sexuadamente no intestino humano.
não possuírem hospedeiro intermediário no ciclo de vida.
serem adquiridos pelo homem através da pele.
pertencerem ao mesmo filo.
Data Resp.: 29/08/2021 15:04:31
 
2.
Engenharia de hipermídia
Engenharia de Requisitos
Interação Homem Máquina
WebQuest
Mineração na Web
Data Resp.: 29/08/2021 15:11:41
 
3.
Mudanças frequentes de roupas de baixo.
Dispor de instalações sanitárias adequadas e o tratamento dos casos.
Banhos matinais diários.
Evitar a superlotação de moradias e promover a educação sanitária.
Estímulos a calçados, principalmente entre as crianças.
Data Resp.: 29/08/2021 15:12:28
 
4.
Através do contato com da pele da pessoa infectada.
Através da ingestão das larvas do helminto.
Através da ingestão do helminto adulto.
Através do contato com a saliva da pessoa infectada.
Através da ingestão dos ovos do helminto.
Data Resp.: 29/08/2021 15:12:41
 
5.
Ascaridíase e Tricuríase.
Estrongiloidíasee Esquistossomose.
Tricuríase e Estrongiloidíase.
Esquistossomose e Teníase.
Teníase e Enterobíase.
Data Resp.: 29/08/2021 15:13:51
 
6.
filariose, doença de Chagas, malária
esquistossomose, doença de Chagas, malária
doença de Chagas, malária, amarelão
bócio endêmico, amarelão, teníase
esquistossomose, teníase, amarelão
Data Resp.: 29/08/2021 15:15:15
 
7.
Criptosporidiose
Ciclosporíase
Sarcocistose
Tricomoníase
Isosporíase
Data Resp.: 29/08/2021 15:15:47
Explicação:
Letra A: Sarcosistose é o nome da patologia causada por Sarcocystis hominis ou Sarcocystis suishominis
 
8.
Enterobius vermiculares
Entamoeba histolytica
Ascaris lumbricoides
Trichuris trichiura
Giardia lamblia
Data Resp.: 29/08/2021 15:16:40
 Não Respondida Não Gravada Gravada
Exercício inciado em 29/08/2021 14:56:50. 
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Teste de
Conhecimento
 avalie sua aprendizagem
Relacione as cavidades do coração com os vasos da base.
Sabe-se que o sangue arterial é perfundido nos tecidos atingindo as células para nutri-las. Porém, sabe-se que certa quantidade deste sangue finca no
espaço intersticial (espaço entre as células de um determinado tecido), gerando um líquido que fica neste espaço. Este excesso de líquido é drenado por
qual sistema?
O Tronco Celíaco é composto por três artérias responsáveis pela vascularização de grande parte dos órgãos abdominais, como estômago, fígado,
duodeno, baço e pâncreas. As artérias que se originam do tronco celíaco são:
Pequenos vasos que recolhem sangue do leito capilar, após oferta de nutrientes e oxigênio e recolhimento de gás carbônico e produtos do metabolismo.
Esses vasos encaminham o sangue para vasos maiores que seguem em direção aos átrios do coração. Os vasos descritos são:
Marque a opção correta relacionada ao trajeto que o sangue percorre após sair do ventrículo esquerdo:
 
Antes de alcançar a corrente sanguínea, a linfa passa no interior de estruturas que atuam removendo material estranho que pode causar algum dano
ao organismo. Essa estrutura recebe o nome de:
Um indivíduo com problemas cardíacos, marcou uma consulta com seu médico que o aconselhou urgentemente realizar um procedimento chamado
cateterismo. Durante este procedimento, um tubo irá percorrer um trajeto longo que se iniciará pela artéria femoral e percorrerá pelos vasos
sanguíneos até chegar ao coração. Se o objetivo final é chegar até as artérias pulmonares, este tubo percorrerá quais vasos, seguindo uma ordem
anatômica correta?
Considerando o sistema circulatório, o sangue sai, rico em oxigênio, pela artéria aorta, ao passar pela valva da aorta, ele encontra duas aberturas nas
válvulas semilunares. essas aberturas são os óstios de duas importantes artérias que são?
ANATOMIA SISTÊMICA 
Lupa Calc.
 
 
SDE4438_A5_202002108568_V1 
Aluno: TATIELLE FEITOSA MEDEIROS GOUVEIA Matr.: 202002108568
Disc.: ANATOMIA SISTÊMICA 2021.2 - F (G) / EX
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será
composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de
questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
AD-A.AORTA / AE-TRONCO PULMONAR / VD-VV.CAVAS / VE-VV.PULMONARES
AD-VV.CAVAS / AE-VV.PULMONARES / VD-TRONCO PULMONAR / VE-A.AORTA
AD--TRONCO PULMONAS / AE-VV.PULMONARES / VD-VV.CAVAS / VE-A.AORTA
AD-VV.CAVAS / AE-VV.PULMONARES / VD-A.AORTA / VE-TRONCO PULMONAR
AD-VV.PULMONARES / AE-VV.CAVAS / VD-TRONCO PULMONAR / VE-A.AORTA
 
2.
Sistemas renal e hepático em conjunto pois os rins eliminam os metabólitos retirados do sangue pelo fígado.
Sistema renal, filtrando este sangue.
Todas as opções acima estão corretas.
Sistema linfático, por meio de seus dúctos, desaguando este líquido nas veias da parte superior do corpo.
Sistema hepático, filtrando o sangue pela veia portal.
 
3.
A artéria Ilíaca comum e suas ramificações
A artéria Hepática, Mesentérica e a Gástrica
A artéria Mesentérica Superior e a Mesentérica Inferior
A artéria gástrica esquerda, a artéria hepática comum e a artéria esplênica.
Nenhuma das anteriores
 
4.
Arteríolas
Vênulas
Capilares
Artérias
Veias
 
5.
Primeiramente, passa pela artéria coronária direita.
O sistema vertebrobasilar é o responsáve exclusivo pela irrigação do encéfalo.
O sangue sai do ventrículo esquerdo pela artéria aorta.
As carótidas internas irrigam a face, o couro cabeludo e a parte alta do pescoço.
Primeiramente, passa pela artéria coronária esquerda.
 
 
Explicação:
Após sair do ventrículo esquerdo, o sangue é levado pela artéria aorta às coronárias direita e esquerda;
As carótidas externas irrigam o couro cabeludo, a face e a parte alta do pescoço;
Tanto o sistema carotídeo como o vertebrobasilar irrigam o encéfalo (60% e 40%, respectivamente).
 
 
6.
Linfonodos.
Vasos linfáticos 
 linfa.
Linfomas
Linfócitos
 
 
Explicação:
Linfonodos são estruturas encontradas no trajeto dos vasos linfáticos que tem a função de eliminar corpos estranhos. 
 
7.
Artéria ilíaca interna, ilíaca externa, aorta descendente, veia cava superior
Artéria femoral, artéria ilíaca externa, artéria ilíaca interna, aorta descendente, veia porta
Artéria ilíaca externa, ilíaca interna, aorta ascendente, veia cava inferior
Artérias ilíaca externa, ilíaca comum, aorta descendente porção abdominal e torácica
Artéria aorta descendente, veia porta, artéria hepática, veia cava inferior, tronco braquiocefálico
 
8.
Artérias circunflexas direita e esquerda
Artérias coronárias direita e esquerda
Artérias marginais direita e esquerda
Artérias descendentes direita e esquerda
Artérias carótida direita e esquerda
 
 
Explicação:
As artérias coronárias direita e esquerda tem seus óstios na saída da arteria aorta e são as responsáveis por encaminhar o sangue rico em O2 para
circulação que irriga o coração.
 Não Respondida Não Gravada Gravada
Exercício inciado em 19/09/2021 16:18:52. 
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LABORATÓRIO DE ANATOMIA 
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INSTRUÇÕES GERAIS 
 
 
1. Neste experimento você irá aprender a navegar na interface do laboratório de 
estrutura e função humana. 
 
2. Utilize a seção Re o e dações de A esso para melhor aproveitamento da 
experiência virtual e para respostas às perguntas frequentes a respeito do 
VirtuaLab. 
 
3. Caso não saiba como manipular o Laboratório Virtual, utilize o Tuto ial 
Vi tuaLa presente neste Roteiro. 
 
 
 
 
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RECOMENDAÇÕES DE ACESSO 
 
PARA ACESSAR O VIRTUALAB 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Caso utilize o Windows 10, dê preferência ao navegador Google Chrome; 
2. Caso utilize o Windows 7, dê preferência ao navegador Mozilla Firefox; 
3. Feche outros programas que podem sobrecarregar o seu computador; 
4. Verifique se o seu navegador está atualizado; 
5. Realize teste de velocidade da internet. 
 
Na página a seguir, apresentamos as duas principais dúvidas na utilização dos 
Laboratórios Virtuais. Caso elas não se apliquem ao seu problema, consulte a nossa seção 
de Pe gu tas F e ue tes , disponível em: https://algetec.movidesk.com/kb/pt-br/ 
Neste mesmo link, você poderá usar o chat ou abrir um chamado para o contato com 
nossa central de suporte. Se preferir, utilize os QR CODEs para um contato direto por 
Whatsapp (8h às18h) ou para direcionamento para a central de suporte. Conte conosco! 
ATENÇÃO: 
O LABORATÓRIO VIRTUAL DEVE SER ACESSADO POR COMPUTADOR. ELE NÃO DEVE SER 
ACESSADO POR CELULAR OU TABLET. 
O REQUISITO MÍNIMO PARA O SEU COMPUTADOR É UMA MEMÓRIA RAM DE 4 GB. 
SEU PRIMEIRO ACESSO SERÁ UM POUCO MAIS LENTO, POIS ALGUNS PLUGINS SÃO 
BUSCADOS NO SEU NAVEGADOR. A PARTIR DO SEGUNDO ACESSO, A VELOCIDADE DE 
ABERTURA DOS EXPERIMENTOS SERÁ MAIS RÁPIDA. 
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https://algetec.movidesk.com/kb/pt-br/
 
 
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LABORATÓRIO DE ANATOMIA 
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PERGUNTAS FREQUENTES 
 
 
1) O laboratório virtual está lento, o que devo fazer? 
 
a) No Google Ch o e, li ue e Co figu ações -> A a çado -> “iste a -> 
Utiliza a ele ação de ha d a e se p e ue esti e dispo í el . Ha ilite a 
opção e reinicie o navegador. 
 
b) Verifique as configurações do driver de vídeo ou equivalente. Na área de 
t a alho, li ue o o otão di eito do ouse. Es olha Co figu ações 
g áfi as e p o u e pela o figu ação de pe fo a e. Es olha a opção de 
máximo desempenho. 
Obs.: Os atalhos e procedimentos podem variar de acordo com o driver de 
vídeo instalado na máquina. 
 
c) Feche outros aplicativos e abas que podem sobrecarregar o seu computador. 
 
d) Verifique o uso do disco no Gerenciador de Tarefas (Ctrl + Shift + Esc) -> 
Detalhes . “e esti e e %, fe he outros aplicativos ou reinicie o 
computador. 
 
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2) O laboratório apresentou tela preta, como proceder? 
 
a) No Google Ch o e, li ue e Co figu ações -> A a çado -> “iste a -> 
Utiliza a ele ação de ha d a e se p e ue esti e dispo í el . Ha ilite a 
opção e reinicie o navegador. Caso persista, desative a opção e tente 
novamente. 
 
b) Verifique as configurações do driver de vídeo ou equivalente. Na área de 
trabalho, clique co o otão di eito do ouse. Es olha Co figu ações 
g áfi as e p o u e pela o figu ação de pe fo a e. Es olha a opção de 
máximo desempenho. 
Obs.: Os atalhos e procedimentos podem variar de acordo com o driver de 
vídeo instalado na máquina. 
 
c) Verifique se o navegador está atualizado. 
 
 
 
 
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TUTORIAL VIRTUALAB 
 
 
1. CONHECENDO A INTERFACE 
 
Essa é a interface geral. Veja que há muitos elementos e iremos falar a função de 
cada um deles nos itens a seguir. Antes é importante que você tenha expandido a tela 
do experimento para que as funções do navegar que está usando não conflite com as 
funções do experimento. Assim, quando expandida a tela, você pode rotacionar o 
modelo ao deixar pressionado o botão direito do mouse e movê-lo. Para controlar o 
zoom, utilize o botão de rolagem do mouse. Poderá movimentar verticalmente o 
modelo ao manter pressionado o botão de rolagem e movimentar o mouse para cima 
ou para baixo, conforme desejar. 
 
 
 
 
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LABORATÓRIO DE ANATOMIA 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
Ao li a o o otão es ue do do ouse a e g e age , desta ada e 
vermelho, você terá as opções a seguir: Retornar, onde retornará a tela principal; Fundo, 
onde poderá selecionar a cor do tema de fundo; e Sair do programa, onde o experimento 
será fechado. 
 
 
 
Clique com o botão esquerdo do mouse sobre o ícone em destaque e a silhueta 
surgirá, facilitando a visão geral e localização das estruturas. Ao clicar novamente a 
silhueta desaparecerá. 
 
 
 
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Caso deseje ampliar o espaço de visualização, clique com o botão esquerdo do 
mouse no ícone da seta em destaque para minimizar o conjunto de ícones na parte 
inferior esquerda da tela, conforme imagem exemplo. Para revelar novamente os ícones 
clique outra vez na seta de destaque. 
 
 
 
 
 
 
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SISTEMA DIGESTÓRIO 
As setas e desta ue a i age o i e ta o odelo pa a i a ↑ , pa a 
aixo ↓ , pa a di eita → e pa a es ue da ← . 
 
 
 
Clicando sobre o ícone da câmera com o botão esquerdo do mouse você 
recentraliza o modelo ao ponto inicial do experimento. 
 
 
 
 
 
 
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Clique sobre o ícone da lupa, em destaque, com o botão esquerdo do mouse para 
aumentar (+) ou diminuir (-) o zoom. 
 
 
 
Clicando sobre as setas curvas, em destaque, com o botão esquerdo do mouse, 
o ê ota io a o odelo pa a i a ↑ , pa a aixo ↓ , pa a di eita → e pa a es ue da 
← . 
 
 
 
 
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Esses são comandos modificadores, de inspeção e exploração das peças. No 
próximo passo entenderá melhor a função de cada um. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
2. EXPLORANDO UMA PEÇA ANATÔMICA 
 
Quando colocar o cursor do mouse sobre uma peça anatômica seu nome revela-
se, conforme imagem exemplo. Para selecionar uma peça específica clique com o botão 
esquerdo do mouse na estrutura desejada e ela irá iluminar-se destacando-se das 
demais. 
 
 
 
Com a peça selecionada, clique com o botão esquerdo no ícone de isolar e a 
estrutura se isolará das demais, conforme imagem exemplo. Com a estrutura isolada 
você poderá utilizar os comandos de movimentar, rotacionar, aproximar ou afastar o 
modelo, conforme orientado acima. Caso queira retornar a tela inicial basta clicar com 
o botão esquerdo do mouse no ícone de retornar . 
 
 
 
 
 
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SISTEMA DIGESTÓRIO 
Com a peça selecionada, clique com o botão esquerdo no ícone de inspecionar 
 e a estrutura se isolará das demais, como ocorre com o botão isolar, porém nessa tela 
outros ícones são revelados, conforme destaque. Aqui também é possível movimentar, 
rotacionar, aproximar ou afastar o modelo. Caso queira retornar a tela inicial basta clicar 
com o botão esquerdo do mouse no ícone de retornar . 
 
 
 
 
 
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LABORATÓRIO DE ANATOMIA 
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A peça acima (Fígado), tem itens a serem destacados, pinos numerados, que no 
modo inspecionar serão revelados, onde cada um indicará o nome de cada parte da 
estrutura. Coloque o cursor do mouse sobre o pino e o nome da estrutura anatômica 
será revelada. 
 
 
 
Para minimizar os pinos e deixar apenas os pontos de destaque clique com o 
botão esquerdo do mouse no ícone . Assim como anteriormente orientado, coloque 
o cursor do mouse sobre a marcação do pino e o nome da estrutura anatômica será 
revelada. 
 
 
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LABORATÓRIO DE ANATOMIA 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
Para ter mais informações sobre a peça como visão geral e curiosidades, clique 
com o botão esquerdo do mouse no ícone , que um flashcard informativo irá surgir. 
Explore as informações contidas nele para ampliar seus conhecimentos sobre a 
estrutura. Clique com o botão esquerdo do mouse nas setas ao lado dos títulos do 
flashcard para revelar as informações contidas. Caso queira, pode minimizar ou 
esconder clicando novamente nas setas, conforme destaque na imagem. Poderá 
esconder novamente o flashcard clicando novamente no ícone . É possível 
movimentar o flashcard pela tela ao manter pressionado o botão esquerdo do mouse 
sobre o ícone e arrastar para o local desejado. 
 
 
 
Há muitas estruturas e umas podem cobrir as outras. Assim, pode ser necessário 
tornar invisível estruturas mais externas para revelar as que estão mais internas. Para 
tal, clique no ícone e logo em seguida clique com o botão esquerdo do mouse na peça 
que deseja tornar invisível. A estrutura ficará levemente invisível, mas você poderá 
controlar a intensidade por meio da barra que surge acima do botão com a 
possibilidade de torná-la completamente invisível. Para tornar visível a peça clique com 
o botão esquerdo do mouse no ícone . 
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LABORATÓRIO DE ANATOMIA 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
 
Quando um objeto está selecionado, o ícone , selecionar por grupo, quando 
clicado, com o botão esquerdo do mouse, revela opções de visualizar o modelo 
separando grupos específicos de estruturas relacionadas ao objeto que foi clicado. Na 
imagem exemplo algumas opções e ao clicar na primeira (Trato Digestório Superior), 
como mostra o destaque em vermelho, todas as estruturas que fazem parte do grupo 
são selecionadas automaticamente e podem ser exploradas no modo isolar . 
 
 
 
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SISTEMA DIGESTÓRIO 
Para centralizar a peça clique com o botão esquerdo do mouse no botão focar 
representado pelo ícone e na sequência em uma das estruturas que desejar o foco, 
assim a estrutura recentraliza e foca. 
 
 
 
Algumas estruturas foram seccionadas para melhor conhecimento anatômico de 
regiões internas e/ou representação didática, mas isso não representa a realidade e são 
cortes apenas didáticos. No exemplo abaixo o intestino grosso foi seccionado 
separando-o em seis partes: ceco, colo ascendente, colo transverso, colo descendente, 
colo sigmoide e reto. 
 
 
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INSTRUÇÕES GERAIS 
 
 
 
1. Neste experimento você irá aprender a navegar na interface do laboratório de 
estrutura e função humana. 
 
1. Utilize a seção Re o e dações de A esso para melhor aproveitamento da 
experiência virtual e para respostas às perguntas frequentes a respeito do 
VirtuaLab. 
 
2. Caso não saiba como manipular o Laboratório Virtual, utilize o Tuto ial 
Vi tuaLa presente neste Roteiro. 
 
 
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RECOMENDAÇÕES DE ACESSO 
 
PARA ACESSAR O VIRTUALAB 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Caso utilize o Windows 10, dê preferência ao navegador Google Chrome; 
2. Caso utilize o Windows 7, dê preferência ao navegador Mozilla Firefox; 
3. Feche outros programas que podem sobrecarregar o seu computador; 
4. Verifique se o seu navegador está atualizado; 
5. Realize teste de velocidade da internet. 
 
Na página a seguir, apresentamos as duas principais dúvidas na utilização dos 
Laboratórios Virtuais. Caso elas não se apliquem ao seu problema, consulte a nossa seção 
de Pe gu tas F e ue tes , disponível em: https://algetec.movidesk.com/kb/pt-br/ 
Neste mesmo link, você poderá usar o chat ou abrir um chamado para o contato com 
nossa central de suporte. Se preferir, utilize os QR CODEs para um contato direto por 
Whatsapp (8h às 18h) ou para direcionamento para a central de suporte. Conte conosco! 
ATENÇÃO: 
O LABORATÓRIO VIRTUAL DEVE SER ACESSADO POR COMPUTADOR. ELE NÃO DEVE SER 
ACESSADO POR CELULAR OU TABLET. 
O REQUISITO MÍNIMO PARA O SEU COMPUTADOR É UMA MEMÓRIA RAM DE 4 GB. 
SEU PRIMEIRO ACESSO SERÁ UM POUCO MAIS LENTO, POIS ALGUNS PLUGINS SÃO 
BUSCADOS NO SEU NAVEGADOR. A PARTIR DO SEGUNDO ACESSO, A VELOCIDADE DE 
ABERTURA DOS EXPERIMENTOS SERÁ MAIS RÁPIDA. 
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PERGUNTAS FREQUENTES 
 
 
1) O laboratório virtual está lento, o que devo fazer? 
 
a) No Google Ch o e, li ue e Co figu ações -> A a çado -> “iste a -> 
Utiliza a ele ação de ha d a e se p e ue esti e dispo í el . Ha ilite a 
opção e reinicie o navegador. 
 
b) Verifique as configurações do driver de vídeo ou equivalente. Na área de 
t a alho, li ue o o otão di eito do ouse. Es olha Co figu ações 
g áfi as e p o u e pela o figu ação de pe fo a e. Es olha a opção de 
máximo desempenho. 
Obs.: Os atalhos e procedimentos podem variar de acordo com o driver de 
vídeo instalado na máquina. 
 
c) Feche outros aplicativos e abas que podem sobrecarregar o seu computador. 
 
d) Verifique o uso do disco no Gerenciador de Tarefas (Ctrl + Shift + Esc) -> 
Detalhes . “e esti e e %, fe he outros aplicativos ou reinicie o 
computador. 
 
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2) O laboratório apresentou tela preta, como proceder? 
 
a) No Google Ch o e, li ue e Co figu ações -> A a çado -> “iste a -> 
Utiliza a ele ação de ha d a e se p e ue esti e dispo í el . Ha ilite a 
opção e reinicie o navegador. Caso persista, desative a opção e tente 
novamente. 
 
b) Verifique as configurações do driver de vídeo ou equivalente. Na área de 
trabalho, clique co o otão di eito do ouse. Es olha Co figu ações 
g áfi as e p o u e pela o figu ação de pe fo a e. Es olha a opção de 
máximo desempenho. 
Obs.: Os atalhos e procedimentos podem variar de acordo com o driver de 
vídeo instalado na máquina. 
 
c) Verifique se o navegador está atualizado.mailto:contato@algetec.com.br
 
 
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LABORATÓRIO DE ANATOMIA 
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TUTORIAL VIRTUALAB 
 
 
1. CONHECENDO A INTERFACE 
 
Essa é a interface geral. Veja que há muitos elementos e iremos falar a função de 
cada um deles nos itens a seguir. Antes é importante que você tenha expandido a tela 
do experimento para que as funções do navegar que está usando não conflite com as 
funções do experimento. Assim, quando expandida a tela, você pode rotacionar o 
modelo ao deixar pressionado o botão direito do mouse e movê-lo. Para controlar o 
zoom, utilize o botão de rolagem do mouse. Poderá movimentar verticalmente o 
modelo ao manter pressionado o botão de rolagem e movimentar o mouse para cima 
ou para baixo, conforme desejar. 
 
 
 
 
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Ao li a o o otão es ue do do ouse a e g e age , desta ada e 
vermelho, você terá as opções a seguir: Retornar, onde retornará a tela principal; Fundo, 
onde poderá selecionar a cor do tema de fundo; e Sair do programa, onde o experimento 
será fechado. 
 
 
 
Clique com o botão esquerdo do mouse sobre o ícone em destaque e a silhueta 
surgirá, facilitando a visão geral e localização das estruturas. Ao clicar novamente a 
silhueta desaparecerá. 
 
 
 
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Caso deseje ampliar o espaço de visualização, clique com o botão esquerdo do 
mouse no ícone da seta em destaque para minimizar o conjunto de ícones na parte 
inferior esquerda da tela, conforme imagem exemplo. Para revelar novamente os ícones 
clique outra vez na seta de destaque. 
 
 
 
 
 
 
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As setas e desta ue a i age o i e ta o odelo pa a i a ↑ , pa a 
aixo ↓ , pa a di eita → e pa a es ue da ← . 
 
 
 
Clicando sobre o ícone da câmera com o botão esquerdo do mouse você 
recentraliza o modelo ao ponto inicial do experimento. 
 
 
 
 
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Clique sobre o ícone da lupa, em destaque, com o botão esquerdo do mouse para 
aumentar (+) ou diminuir (-) o zoom. 
 
 
 
Clicando sobre as setas curvas, em destaque, com o botão esquerdo do mouse, 
o ê ota io a o odelo pa a i a ↑ , pa a aixo ↓ , pa a di eita → e pa a es ue da 
← . 
 
 
 
 
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Esses são comandos modificadores, de inspeção e exploração das peças. No 
próximo passo entenderá melhor a função de cada um. 
 
 
 
 
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2. EXPLORANDO A PEÇA ANATÔMICA 
 
Quando colocar o cursor do mouse sobre uma peça anatômica seu nome revela-
se, conforme imagem exemplo. Para selecionar uma peça específica clique com o botão 
esquerdo do mouse na estrutura desejada e ela irá iluminar-se destacando-se das 
demais. 
 
 
 
Com a peça selecionada, clique com o botão esquerdo no ícone de isolar e a 
estrutura se isolará das demais, conforme imagem exemplo. Com a estrutura isolada 
você poderá utilizar os comandos de movimentar, rotacionar, aproximar ou afastar o 
modelo, conforme orientado acima. Caso queira retornar a tela inicial basta clicar com 
o botão esquerdo do mouse no ícone de retornar . 
 
 
 
 
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Com a peça selecionada, clique com o botão esquerdo no ícone de inspecionar 
 e a estrutura se isolará das demais, como ocorre com o botão isolar, porém nessa tela 
outros ícones são revelados, conforme destaque. Aqui também é possível movimentar, 
rotacionar, aproximar ou afastar o modelo. Caso queira retornar a tela inicial basta clicar 
com o botão esquerdo do mouse no ícone de retornar . 
 
 
 
 
 
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A peça acima (Traqueia), tem itens a serem destacados, pinos numerados, que 
no modo inspecionar serão revelados, onde cada um indicará o nome de cada parte da 
estrutura. Coloque o cursor do mouse sobre o pino e o nome da estrutura anatômica 
será revelada. 
 
 
 
Para minimizar os pinos e deixar apenas os pontos de destaque clique com o 
botão esquerdo do mouse no ícone . Assim como anteriormente orientado, coloque 
o cursor do mouse sobre a marcação do pino e o nome da estrutura anatômica será 
revelada. 
 
 
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LABORATÓRIO DE ANATOMIA 
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Para ter mais informações sobre a peça como visão geral e curiosidades, clique 
com o botão esquerdo do mouse no ícone , que um flashcard informativo irá surgir. 
Explore as informações contidas nele para ampliar seus conhecimentos sobre a 
estrutura. Clique com o botão esquerdo do mouse nas setas ao lado dos títulos do 
flashcard para revelar as informações contidas. Caso queira, pode minimizar ou 
esconder clicando novamente nas setas, conforme destaque na imagem. Poderá 
esconder novamente o flashcard clicando novamente no ícone . É possível 
movimentar o flashcard pela tela ao manter pressionado o botão esquerdo do mouse 
sobre o ícone e arrastar para o local desejado. 
 
 
 
Há muitas estruturas e umas podem cobrir as outras. Assim, pode ser necessário 
tornar invisível estruturas mais externas para revelar as que estão mais internas. Para 
tal, clique no ícone e logo em seguida clique com o botão esquerdo do mouse na peça 
que deseja tornar invisível. A estrutura ficará levemente invisível, mas você poderá 
controlar a intensidade por meio da barra que surge acima do botão com a 
possibilidade de torná-la completamente invisível. Para tornar visível a peça clique com 
o botão esquerdo do mouse no ícone . 
 
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LABORATÓRIO DE ANATOMIA 
SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIOQuando um objeto está selecionado, o ícone , selecionar por grupo, quando 
clicado, com o botão esquerdo do mouse, revela opções de visualizar o modelo 
separando grupos específicos de estruturas relacionadas ao objeto que foi clicado. Na 
imagem exemplo algumas opções e ao clicar na primeira (Árvore Condutora), como 
mostra o destaque em vermelho, todas as estruturas que fazem parte do grupo são 
selecionadas automaticamente e podem ser exploradas no modo isolar . 
 
 
 
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LABORATÓRIO DE ANATOMIA 
SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO 
Para centralizar a peça clique com o botão esquerdo do mouse no botão focar 
representado pelo ícone e na sequência em uma das estruturas que desejar o foco, 
assim a estrutura recentraliza e foca. 
 
 
 
Algumas estruturas foram seccionadas para melhor conhecimento anatômico de 
regiões internas e/ou representação didática, mas isso não representa a realidade e são 
cortes apenas didáticos. No exemplo abaixo a árvore condutora foi seccionada onde se 
iniciam os brônquios principais separando-a em três partes: traqueia, brônquios 
esquerdo e direito. 
 
 
 
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Teste de
Conhecimento
 avalie sua aprendizagem
Como denominamos a abertura posterior da cavidade nasal ?
O sistema respiratório é constituído pelas vias respiratórias superior e inferior. A via respiratória superior é formada por:
A fonação é uma característica do sistema respiratório, o falar utiliza as cordas vocais que estão localizadas na glote. Músculos especiais ligados as
cordas vocais realizam a contração enquanto o ar passa vindo do pulmão vibrando as cordas vocais. Marque a região anatômica que encontramos a
glote com as cordas vocais
Funcionalmene o sistema respiratório se subdivide em duas partes. A esse respeito, marque a opção correta:
Sobre as estruturas que constituem o Sistema Respiratório é correto afirmar:
As cordas vocais têm função de produzir o som da nossa voz, por meio de vibração pela passagem do ar. As cordas vocais se localizam
anatomicamente:
A retração dos pulmões aumentando a pressão intrapulmonar gera:
Os pulmões são revestidos por duas películas que servem para sua proteção, evitando o seu desgaste por atrito com outros órgãos. Uma película fica
próxima, chamada visceral, e outra um pouco mais distante, chamada parietal. São elas:
ANATOMIA SISTÊMICA
Lupa Calc.
 
 
SDE4438_A6_202002108568_V1 
 
Aluno: TATIELLE FEITOSA MEDEIROS GOUVEIA Matr.: 202002108568
Disc.: ANATOMIA SISTÊMICA 2021.2 - F (G) / EX
 
Prezado (a) Aluno(a),
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será
composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de
questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
Vestíbulo nasal
Ádito da laringe
óstio da tuba auditiva
Coanas
Istmo das Fauces
 
 
 
 
2.
Nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe, brônquios e bronquíolos
Nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe, alvéolos e pulmões.
Nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traqueia
Nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe, parte superior e inferior da traqueia e alvéolos
Nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe, parte superior e inferior da traqueia
 
 
 
 
3.
Laringe
Laringo faringe
Orofaringe
Traquéia
Nasofaringe
 
 
 
 
4.
O ar inspirado tem a temperatura regulada e é umidificado nas conchas nasais.
Todas as partes constituintes do sistema respiratória são internas.
A faringe faz parte da porção condutora e se subdivide em duas partes.
Somente os alvéolos formam a porção respiratória.
Pulmões e nariz constituem a porção condutora.
 
Explicação:
Pulmões integram a porção respiratória;
São considerados como pertencentes à parte respiratória: brônquios segmentares, bronquíolos, ductos alveolares e alvéolos;
O nariz é a parte externa do sistema respiratório;
A faringe se subdivide em 3 estruturas.
 
 
 
 
5.
A traqueia é constituída por anéis cartilaginosos contínuos intercalados por musculatura lisa.
A função do nariz não é simplesmente a entrada e saída do ar. O nariz também tem a função de aquecer, umidificar e filtrar o ar.
A traqueia é constituída somente por musculatura lisa.
A laringe é uma estrutura associada a dois sistemas, o respiratório e o digestório.
A prega vocal está localizada na faringe.
 
 
 
 
6.
traqueia
na glote.
na laringe.
na faringe.
na epiglote.
 
 
 
 
7.
A expiração do ar.
A expansão pulmonar.
Liberação de oxigênio pelo nariz.
A inspiração do ar.
Menor pressão intrapulmonar.
 
Explicação:
Com a retraçaõ dos pulmões e aumento da sua pressão interna, o ar é expirado.
 
 
 
 
8.
nenhuma das anteriores.
pleura.
pericárdio.
peritônio.
periósteo.
 
 
 
 
 
 
 
 Não Respondida Não Gravada Gravada
 
 
Exercício inciado em 20/09/2021 09:59:50. 
 
 
 
 
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
javascript:calculadora_on();
javascript:abre_colabore('37417','267100239','4823340124');
A eliminação da urina é feita através do sistema urinário. Os órgãos que compõe o sistema urinário são os rins e as vias urinárias. Assinale a resposta
correta na formação das vias urinárias:
São elementos funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue e produção de urina.
Qual das estruturas é responsável pela condução dos espermatozóides do epidídimo até a vesícula seminal e a próstata?
Sobre o sistema urinário, é correto afirmar:
Sobre o o sistema genital masculino, é correto afirmar:
I. A próstata pode ser chamada de glândula prostática.
II. Os testículos são responsáveis pela formação de esperma.
III. O pênis está fixado anteriormente ao períneo, sendo um órgão externo.
Em um corte transversal de T.C. na altura da vértebra lombar de número 3 observaremos lateralmente à coluna vertebral, a cada lado, o músculo psoas
maior. Qual órgão está localizado ântero-lateralmente ao músculo psoas maior?
Ente os órgãos que compõem o sistema reprodutor masculino, marque a alternativa que indica corretamente o nome da estrutura comum ao sistema
urinário e genital:
O processo de formação da urina passa por duas etapas distintas, que são a filtração e a recaptação de água e sais para o sangue. Sendo assim, pede-
se ao aluno que marque a alternativa contendo a estrutura responsável pela filtração nos Néfrons.
ANATOMIA SISTÊMICA
Lupa Calc.
 
 
SDE4438_A8_202002108568_V1 
 
Aluno: TATIELLE FEITOSA MEDEIROS GOUVEIA Matr.: 202002108568
Disc.: ANATOMIA SISTÊMICA 2021.2 - F (G) / EX
 
Prezado (a) Aluno(a),
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será
composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de
questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
As vias urinárias compreendem os ureteres, a bexiga e a alça de henle.
As vias urinárias compreendem o ureter direito, o esquerdo e a uretra.
N.R.A
As vias urinárias compreendem o ureter, a bexiga e a urina.
As vias urinárias compreendem os ureteres, a bexiga e a uretra.
 
 
 
 
2.
Cápsula adiposa e colunas
Uretra e pelve renal
Pelve e ureteres
Cápsula fibrosa e córtex
Glomérulos e néfrons
 
 
 
 
3.
ureter
uretra
ducto deferente
ducto ejaculatório
NDA
 
 
 
 
4.
O rim está localizado na parte anterior do peritônio.
O rim direito está localizado acima do fígado.
É formado exclusivamente pelos rins.
Os rins são responsáveis pela formação da urina.
O rim tem como único revestimento a cápsula fibrosa.
 
Explicação:

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