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Doenças exantemáticas: Doenças nas quais as erupções cutâneas (rashes) são uma manifestação proeminente (viral ou bacteriana) Presença de exantema - Pele• Presença de enantema - Mucosas• Espécies virais que provocam exantemas Sarampo▪ Rubéola▪ Parvovírus B19▪ Enterovirus▪ ⇒ A análise do tipo de lesão e sinais e sintomas concomitantes e a epidemiologia permite inferir o diagnóstico etiológico Sarampo Doença viral de notificação compulsória e isolamento ○ hospitalar○ Infecciosa aguda○ Potencialmente grave○ Transmissível○ Extremamente contagiosa○ Bastante comum na infância○ A viremia provoca uma vasculite generalizada responsável ○ pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas Sintomas: Febre alta§ Tosse§ Secreções no nariz§ Olhos vermelhos e lacrimejando§ Pequenos pontos brancos dentro da boca (manchas de koplik)§ Erupções cutâneas (exantemas)§ Manchas de Koplik: Vírus do Sarampo Proteínas do vírus Proteína F Permite a fusão de várias células formando células multinucleadas/sinciciais (gigantes) -> Aglomerado de células▪ Células gigantes de Warthin-Finkeldey Replicação viral: Vírus de RNA quando penetra na célula do hospedeiro precisa fazer tradução, portanto material genético do vírus ficará no citoplasma Patogênese Vírus entram pelo trato respiratório1. Entram através das células epiteliais do sistema respiratório pela proteína H e receptor CD462. Entram dentro dos macrófagos e DCs pelo receptor CD1503. São levados para os linfonodos regionais pelos macrófagos e DCs para serem apresentados aos LT e LB4. Infectam LT e LB ativados5. LT e LB carregam vírus para corrente sanguínea (viremia primária)6. Disseminam para o SRE e replicam7. Infectam outros tecidos linfóides8. Viremia secundária9. Replicam no endotélio vascular10. Disseminam para outros tecidos não linfóides e replicam no epitélio e endotélio (receptor nectina-4)11. Gera resposta imunológica12. Final da viremia secundária marcado por leucopenia13. ⇒ Infectividade:Mais alta no final da fase prodrômica quando ocorre o pico dos sintomas respiratórios Excreção: Prolongada em crianças desnutridas e pacientes imunocomprometidos ⇒ Imunossupressão associada à infecção pelo vírus é causa das infecções secundárias - mortalidade e morbidade associada ao sarampo ⇒ Deprime a resposta imune por meio da infecção direta de monócitos e células T e B, por deprimir a produção de interleucina (IL)-12 e a resposta de células T auxiliares, tipo TH1 Tropismo Proteína H (Hemaglutinina) liga-se aos receptores: Entrada: CD46: Expressa em células nucleadas, superfície apical de células○ Disseminação: CD150 (SLAM): Expressa em linfócitos T e B ativados, timócitos imaturos, macrófagos, DCs○ Transmissão: Nectina-4: Proteína de adesão presente em células epiteliais, principalmente em células da placenta e em células da traqueia ▪ Evolução da doença Resposta Imune Proteínas C e V diminuem efeitos dos IFN alfa e beta▪ Vírus consegue assim modular a resposta imunológica controlando o estado antiviral▪ Intensa multiplicação viral principalmente no período inicial da imunidade inata▪ Complicações associadas Grave em crianças desnutridas§ Infecções secundárias (pneumonia, otite média, estomatite)§ Ulcerações na boca dificultam a hidratação e alimentação§ Ulcerações na córnea - Cegueira§ Encefalomielite aguda (desmielinação por ação de anticorpos)§ Diagnóstico Clínico: Laboratorial: ⇒ Sarampo clássico é de fácil diagnóstico clínico Prevenção Através das vacinas§ Dupla viral, tríplice viral, tetra viral§ Herpesvírus tipo 3▪ Herpesvírus tipo 6▪ Herpesvírus tipo 7▪ Dengue▪ Chikungunya▪ Zika vírus▪ Patognomônicas do sarampo (Característica de uma doença específica) ▪ Pontos vermelhos brilhantes com centro branco que podem se assemelhar a grãos de areia ▪ Enantemas▪ Localizados qualquer parte da boca, muitas vezes precedem exantema generalilzado ▪ Hospedeiro: Homem Período de incubação: 10-14 dias, desde a data da exposição até o aparecimento da febre Período de transmissão: Longo, de 6 dias antes do surgimento do exantema até 4 dias após seu aparecimento Ordem:Mononegavirales Família: Paramyxoviridae Subfamília: Paramyxoviridae Gênero:Morbillivirus Envelopado (Dura menos na antureza, pois é facilmente destruído)§ RNAss negativo, linear não segmentado Maior parte dos vírus de RNA causam infecções agudas▪ § Codifica: 6 proteínas estruturais (P, L, N, H, F e M) e 2 não estruturais (NSP): V e C H e F importantes para a replicação viral▪ § Carrega RNA polimerase Ribossomo não consegue traduzir vírus RNA negativo (3' - 5') -> Precisa fazer tradução no citoplasma ▪ RNA polimerase traduz o vírus no citoplasma (transforma em RNA positivo -> 5' - 3') ▪ DNA - Transcrição -> RNA - Tradução -> Proteína▪ § Proteína H - Hematoglutinina Usada para reconhecimento pelos receptores da célula do hospedeiro ▪ Liga-se a receptores▪ Relacionadas com a patogênese: Proteínas C e V (não estruturais) Diminuem efeitos dos IFN, diminuindo o estado antiviral (importantes para o escape do sistema imune ▪ Vírus do sarampo consegue fazer com que várias células sejam fundidas gerando uma célula gigante -> Sincício Evasão: Passagem célula a célula e facilita vírus de escapar da ação dos anticorpos Reconhecimento/Adsorção: Mediada pela recepção ligante (V) receptor (H) 1. Penetração: Por fusão (envelope do vírus se funde com membrana plasmática do hospedeiro, jogando material genético dentro da célula do hospedeiro), endocitose (é endocitado e penetra dentro da célula do hospedeiro) 2. Biossíntese: Novos RNA e proteínas virais são produzidas no citoplasma da célula Hospedeira 3. Montagem: RNA e proteínas virais são montados (vários vírus são montados) 4. Liberação: Por lise (célula é lisada, morre e libera os vírus) ou Brotamento (ocorre esgotamento energético) 5. Período prodrômico: Início da doença - Surge febre, tosse produtiva, corrimento seromucoso do nariz, conjuntivite e fotofobia. Nos final surgem as manchas de Koplik Período exantemático: Acentuação de todos os sintomas e surgimento de exantema maculopapular, de cor avermelhada, que surge na região da face. De 2 a 3 dias depois, estende-se ao tronco e extremidades, persistindo por 5-6 dias Período de convalescença:Manchas tornam-se escurecidas e surge descamação fina. Inata: NKs § Estado antiviral - Secreção intensa de intérferon para evitar a infecção de mais células § Adaptativa: LTCD8 (predominantemente) -> Linfóticos citotóxicos § LTCD4 -> Th1 -> IFN-Gama -> Auxilia CTL e NKs§ LB -> Anticorpos§ Vai acabando com o reservatório de vírus e diminuindo taxa de replicação e da carga viral § Anticorpos vão neutralizando os vírus evitando que novas sejam infectadas § Pico da viremia: Aparecimento dos exantemas▪ Sistema imune atuando, pois parte dos linfócitos não foi infectado pelo vírus (L Virgens) -> Somente Linfócitos maduros são infectados ▪ LT e LB virgens estão sendo ativados▪ Manchas de Koplik - Aparecem antes do exantema ▪ Definição clínica: Exantema maculopapular generalizado por 3 dias ou mais; febre em torno de 38,3°C; tosse, coriza e conjuntivite ▪ Nem todos os sinais e sintomas estão sempre presentes - Muitos são comuns a outras doenças !!! ▪ Atenção aos Boletins Epidemiológicos - Doença de notificação compulsória nacional ▪ ELISA: Detecção de IgM e IgG RT-PCR: Detecção RNA viral por PCR Importante para conhecer qual o padrão genético circulante no país, diferenciaros casos autóctones (natural de uma determinada região) do Sarampo dos casos importados ▪ Coleta: Urina e secreções nasofaringea devem ser coletadas até o 5° a partir do início do exantema, preferencialmente nos 3 primeiros dias Sarampo na gravidez Aborto ou nascimento prematuro§ Morbidade e mortalidade mais acentuadas durante o 3° trimestre e o período puerperal, com aumento do risco de pneumonia § Sarampo 15/04/2021 08:10 Doenças exantemáticas: Doenças nas quais as erupções cutâneas (rashes) são uma manifestação proeminente (viral ou bacteriana) Presença de exantema - Pele• Presença de enantema - Mucosas• Espécies virais que provocam exantemas Sarampo▪ Rubéola▪ Parvovírus B19▪ Enterovirus▪ ⇒ A análise do tipo de lesão e sinais e sintomas concomitantes e a epidemiologia permite inferir o diagnóstico etiológico Sarampo Doença viral de notificação compulsória e isolamento ○ hospitalar○ Infecciosa aguda○ Potencialmente grave○ Transmissível○ Extremamente contagiosa○ Bastante comum na infância○ A viremia provoca uma vasculite generalizada responsável ○ pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas Sintomas: Febre alta§ Tosse§ Secreções no nariz§ Olhos vermelhos e lacrimejando§ Pequenos pontos brancos dentro da boca (manchas de koplik)§ Erupções cutâneas (exantemas)§ Manchas de Koplik: Vírus do Sarampo Proteínas do vírus Proteína F Permite a fusão de várias células formando células multinucleadas/sinciciais (gigantes) -> Aglomerado de células▪ Células gigantes de Warthin-Finkeldey Replicação viral: Vírus de RNA quando penetra na célula do hospedeiro precisa fazer tradução, portanto material genético do vírus ficará no citoplasma Patogênese Vírus entram pelo trato respiratório1. Entram através das células epiteliais do sistema respiratório pela proteína H e receptor CD462. Entram dentro dos macrófagos e DCs pelo receptor CD1503. São levados para os linfonodos regionais pelos macrófagos e DCs para serem apresentados aos LT e LB4. Infectam LT e LB ativados5. LT e LB carregam vírus para corrente sanguínea (viremia primária)6. Disseminam para o SRE e replicam7. Infectam outros tecidos linfóides8. Viremia secundária9. Replicam no endotélio vascular10. Disseminam para outros tecidos não linfóides e replicam no epitélio e endotélio (receptor nectina-4)11. Gera resposta imunológica12. Final da viremia secundária marcado por leucopenia13. ⇒ Infectividade:Mais alta no final da fase prodrômica quando ocorre o pico dos sintomas respiratórios Excreção: Prolongada em crianças desnutridas e pacientes imunocomprometidos ⇒ Imunossupressão associada à infecção pelo vírus é causa das infecções secundárias - mortalidade e morbidade associada ao sarampo ⇒ Deprime a resposta imune por meio da infecção direta de monócitos e células T e B, por deprimir a produção de interleucina (IL)-12 e a resposta de células T auxiliares, tipo TH1 Tropismo Proteína H (Hemaglutinina) liga-se aos receptores: Entrada: CD46: Expressa em células nucleadas, superfície apical de células○ Disseminação: CD150 (SLAM): Expressa em linfócitos T e B ativados, timócitos imaturos, macrófagos, DCs○ Transmissão: Nectina-4: Proteína de adesão presente em células epiteliais, principalmente em células da placenta e em células da traqueia ▪ Evolução da doença Resposta Imune Proteínas C e V diminuem efeitos dos IFN alfa e beta▪ Vírus consegue assim modular a resposta imunológica controlando o estado antiviral▪ Intensa multiplicação viral principalmente no período inicial da imunidade inata▪ Complicações associadas Grave em crianças desnutridas§ Infecções secundárias (pneumonia, otite média, estomatite)§ Ulcerações na boca dificultam a hidratação e alimentação§ Ulcerações na córnea - Cegueira§ Encefalomielite aguda (desmielinação por ação de anticorpos)§ Diagnóstico Clínico: Laboratorial: ⇒ Sarampo clássico é de fácil diagnóstico clínico Prevenção Através das vacinas§ Dupla viral, tríplice viral, tetra viral§ Herpesvírus tipo 3▪ Herpesvírus tipo 6▪ Herpesvírus tipo 7▪ Dengue▪ Chikungunya▪ Zika vírus▪ Patognomônicas do sarampo (Característica de uma doença específica) ▪ Pontos vermelhos brilhantes com centro branco que podem se assemelhar a grãos de areia ▪ Enantemas▪ Localizados qualquer parte da boca, muitas vezes precedem exantema generalilzado ▪ Hospedeiro: Homem Período de incubação: 10-14 dias, desde a data da exposição até o aparecimento da febre Período de transmissão: Longo, de 6 dias antes do surgimento do exantema até 4 dias após seu aparecimento Ordem:Mononegavirales Família: Paramyxoviridae Subfamília: Paramyxoviridae Gênero:Morbillivirus Envelopado (Dura menos na antureza, pois é facilmente destruído)§ RNAss negativo, linear não segmentado Maior parte dos vírus de RNA causam infecções agudas▪ § Codifica: 6 proteínas estruturais (P, L, N, H, F e M) e 2 não estruturais (NSP): V e C H e F importantes para a replicação viral▪ § Carrega RNA polimerase Ribossomo não consegue traduzir vírus RNA negativo (3' - 5') -> Precisa fazer tradução no citoplasma ▪ RNA polimerase traduz o vírus no citoplasma (transforma em RNA positivo -> 5' - 3') ▪ DNA - Transcrição -> RNA - Tradução -> Proteína▪ § Proteína H - Hematoglutinina Usada para reconhecimento pelos receptores da célula do hospedeiro ▪ Liga-se a receptores▪ Relacionadas com a patogênese: Proteínas C e V (não estruturais) Diminuem efeitos dos IFN, diminuindo o estado antiviral (importantes para o escape do sistema imune ▪ Vírus do sarampo consegue fazer com que várias células sejam fundidas gerando uma célula gigante -> Sincício Evasão: Passagem célula a célula e facilita vírus de escapar da ação dos anticorpos Reconhecimento/Adsorção: Mediada pela recepção ligante (V) receptor (H) 1. Penetração: Por fusão (envelope do vírus se funde com membrana plasmática do hospedeiro, jogando material genético dentro da célula do hospedeiro), endocitose (é endocitado e penetra dentro da célula do hospedeiro) 2. Biossíntese: Novos RNA e proteínas virais são produzidas no citoplasma da célula Hospedeira 3. Montagem: RNA e proteínas virais são montados (vários vírus são montados) 4. Liberação: Por lise (célula é lisada, morre e libera os vírus) ou Brotamento (ocorre esgotamento energético) 5. Período prodrômico: Início da doença - Surge febre, tosse produtiva, corrimento seromucoso do nariz, conjuntivite e fotofobia. Nos final surgem as manchas de Koplik Período exantemático: Acentuação de todos os sintomas e surgimento de exantema maculopapular, de cor avermelhada, que surge na região da face. De 2 a 3 dias depois, estende-se ao tronco e extremidades, persistindo por 5-6 dias Período de convalescença:Manchas tornam-se escurecidas e surge descamação fina. Inata: NKs § Estado antiviral - Secreção intensa de intérferon para evitar a infecção de mais células § Adaptativa: LTCD8 (predominantemente) -> Linfóticos citotóxicos § LTCD4 -> Th1 -> IFN-Gama -> Auxilia CTL e NKs§ LB -> Anticorpos§ Vai acabando com o reservatório de vírus e diminuindo taxa de replicação e da carga viral § Anticorpos vão neutralizando os vírus evitando que novas sejam infectadas § Pico da viremia: Aparecimento dos exantemas▪ Sistema imune atuando, pois parte dos linfócitos não foi infectado pelo vírus (L Virgens) -> Somente Linfócitos maduros são infectados ▪ LT e LB virgens estão sendo ativados▪ Manchas de Koplik - Aparecem antes do exantema ▪ Definiçãoclínica: Exantema maculopapular generalizado por 3 dias ou mais; febre em torno de 38,3°C; tosse, coriza e conjuntivite ▪ Nem todos os sinais e sintomas estão sempre presentes - Muitos são comuns a outras doenças !!! ▪ Atenção aos Boletins Epidemiológicos - Doença de notificação compulsória nacional ▪ ELISA: Detecção de IgM e IgG RT-PCR: Detecção RNA viral por PCR Importante para conhecer qual o padrão genético circulante no país, diferenciar os casos autóctones (natural de uma determinada região) do Sarampo dos casos importados ▪ Coleta: Urina e secreções nasofaringea devem ser coletadas até o 5° a partir do início do exantema, preferencialmente nos 3 primeiros dias Sarampo na gravidez Aborto ou nascimento prematuro§ Morbidade e mortalidade mais acentuadas durante o 3° trimestre e o período puerperal, com aumento do risco de pneumonia § Sarampo 15/04/2021 08:10 Doenças exantemáticas: Doenças nas quais as erupções cutâneas (rashes) são uma manifestação proeminente (viral ou bacteriana) Presença de exantema - Pele• Presença de enantema - Mucosas• Espécies virais que provocam exantemas Sarampo▪ Rubéola▪ Parvovírus B19▪ Enterovirus▪ ⇒ A análise do tipo de lesão e sinais e sintomas concomitantes e a epidemiologia permite inferir o diagnóstico etiológico Sarampo Doença viral de notificação compulsória e isolamento ○ hospitalar○ Infecciosa aguda○ Potencialmente grave○ Transmissível○ Extremamente contagiosa○ Bastante comum na infância○ A viremia provoca uma vasculite generalizada responsável ○ pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas Sintomas: Febre alta§ Tosse§ Secreções no nariz§ Olhos vermelhos e lacrimejando§ Pequenos pontos brancos dentro da boca (manchas de koplik)§ Erupções cutâneas (exantemas)§ Manchas de Koplik: Vírus do Sarampo Proteínas do vírus Proteína F Permite a fusão de várias células formando células multinucleadas/sinciciais (gigantes) -> Aglomerado de células▪ Células gigantes de Warthin-Finkeldey Replicação viral: Vírus de RNA quando penetra na célula do hospedeiro precisa fazer tradução, portanto material genético do vírus ficará no citoplasma Patogênese Vírus entram pelo trato respiratório1. Entram através das células epiteliais do sistema respiratório pela proteína H e receptor CD462. Entram dentro dos macrófagos e DCs pelo receptor CD1503. São levados para os linfonodos regionais pelos macrófagos e DCs para serem apresentados aos LT e LB4. Infectam LT e LB ativados5. LT e LB carregam vírus para corrente sanguínea (viremia primária)6. Disseminam para o SRE e replicam7. Infectam outros tecidos linfóides8. Viremia secundária9. Replicam no endotélio vascular10. Disseminam para outros tecidos não linfóides e replicam no epitélio e endotélio (receptor nectina-4)11. Gera resposta imunológica12. Final da viremia secundária marcado por leucopenia13. ⇒ Infectividade:Mais alta no final da fase prodrômica quando ocorre o pico dos sintomas respiratórios Excreção: Prolongada em crianças desnutridas e pacientes imunocomprometidos ⇒ Imunossupressão associada à infecção pelo vírus é causa das infecções secundárias - mortalidade e morbidade associada ao sarampo ⇒ Deprime a resposta imune por meio da infecção direta de monócitos e células T e B, por deprimir a produção de interleucina (IL)-12 e a resposta de células T auxiliares, tipo TH1 Tropismo Proteína H (Hemaglutinina) liga-se aos receptores: Entrada: CD46: Expressa em células nucleadas, superfície apical de células○ Disseminação: CD150 (SLAM): Expressa em linfócitos T e B ativados, timócitos imaturos, macrófagos, DCs○ Transmissão: Nectina-4: Proteína de adesão presente em células epiteliais, principalmente em células da placenta e em células da traqueia ▪ Evolução da doença Resposta Imune Proteínas C e V diminuem efeitos dos IFN alfa e beta▪ Vírus consegue assim modular a resposta imunológica controlando o estado antiviral▪ Intensa multiplicação viral principalmente no período inicial da imunidade inata▪ Complicações associadas Grave em crianças desnutridas§ Infecções secundárias (pneumonia, otite média, estomatite)§ Ulcerações na boca dificultam a hidratação e alimentação§ Ulcerações na córnea - Cegueira§ Encefalomielite aguda (desmielinação por ação de anticorpos)§ Diagnóstico Clínico: Laboratorial: ⇒ Sarampo clássico é de fácil diagnóstico clínico Prevenção Através das vacinas§ Dupla viral, tríplice viral, tetra viral§ Herpesvírus tipo 3▪ Herpesvírus tipo 6▪ Herpesvírus tipo 7▪ Dengue▪ Chikungunya▪ Zika vírus▪ Patognomônicas do sarampo (Característica de uma doença específica) ▪ Pontos vermelhos brilhantes com centro branco que podem se assemelhar a grãos de areia ▪ Enantemas▪ Localizados qualquer parte da boca, muitas vezes precedem exantema generalilzado ▪ Hospedeiro: Homem Período de incubação: 10-14 dias, desde a data da exposição até o aparecimento da febre Período de transmissão: Longo, de 6 dias antes do surgimento do exantema até 4 dias após seu aparecimento Ordem:Mononegavirales Família: Paramyxoviridae Subfamília: Paramyxoviridae Gênero:Morbillivirus Envelopado (Dura menos na antureza, pois é facilmente destruído)§ RNAss negativo, linear não segmentado Maior parte dos vírus de RNA causam infecções agudas▪ § Codifica: 6 proteínas estruturais (P, L, N, H, F e M) e 2 não estruturais (NSP): V e C H e F importantes para a replicação viral▪ § Carrega RNA polimerase Ribossomo não consegue traduzir vírus RNA negativo (3' - 5') -> Precisa fazer tradução no citoplasma ▪ RNA polimerase traduz o vírus no citoplasma (transforma em RNA positivo -> 5' - 3') ▪ DNA - Transcrição -> RNA - Tradução -> Proteína▪ § Proteína H - Hematoglutinina Usada para reconhecimento pelos receptores da célula do hospedeiro ▪ Liga-se a receptores▪ Relacionadas com a patogênese: Proteínas C e V (não estruturais) Diminuem efeitos dos IFN, diminuindo o estado antiviral (importantes para o escape do sistema imune ▪ Vírus do sarampo consegue fazer com que várias células sejam fundidas gerando uma célula gigante -> Sincício Evasão: Passagem célula a célula e facilita vírus de escapar da ação dos anticorpos Reconhecimento/Adsorção: Mediada pela recepção ligante (V) receptor (H) 1. Penetração: Por fusão (envelope do vírus se funde com membrana plasmática do hospedeiro, jogando material genético dentro da célula do hospedeiro), endocitose (é endocitado e penetra dentro da célula do hospedeiro) 2. Biossíntese: Novos RNA e proteínas virais são produzidas no citoplasma da célula Hospedeira 3. Montagem: RNA e proteínas virais são montados (vários vírus são montados) 4. Liberação: Por lise (célula é lisada, morre e libera os vírus) ou Brotamento (ocorre esgotamento energético) 5. Período prodrômico: Início da doença - Surge febre, tosse produtiva, corrimento seromucoso do nariz, conjuntivite e fotofobia. Nos final surgem as manchas de Koplik Período exantemático: Acentuação de todos os sintomas e surgimento de exantema maculopapular, de cor avermelhada, que surge na região da face. De 2 a 3 dias depois, estende-se ao tronco e extremidades, persistindo por 5-6 dias Período de convalescença:Manchas tornam-se escurecidas e surge descamação fina. Inata: NKs § Estado antiviral - Secreção intensa de intérferon para evitar a infecção de mais células § Adaptativa: LTCD8 (predominantemente) -> Linfóticos citotóxicos § LTCD4 -> Th1 -> IFN-Gama -> Auxilia CTL e NKs§ LB -> Anticorpos§Vai acabando com o reservatório de vírus e diminuindo taxa de replicação e da carga viral § Anticorpos vão neutralizando os vírus evitando que novas sejam infectadas § Pico da viremia: Aparecimento dos exantemas▪ Sistema imune atuando, pois parte dos linfócitos não foi infectado pelo vírus (L Virgens) -> Somente Linfócitos maduros são infectados ▪ LT e LB virgens estão sendo ativados▪ Manchas de Koplik - Aparecem antes do exantema ▪ Definição clínica: Exantema maculopapular generalizado por 3 dias ou mais; febre em torno de 38,3°C; tosse, coriza e conjuntivite ▪ Nem todos os sinais e sintomas estão sempre presentes - Muitos são comuns a outras doenças !!! ▪ Atenção aos Boletins Epidemiológicos - Doença de notificação compulsória nacional ▪ ELISA: Detecção de IgM e IgG RT-PCR: Detecção RNA viral por PCR Importante para conhecer qual o padrão genético circulante no país, diferenciar os casos autóctones (natural de uma determinada região) do Sarampo dos casos importados ▪ Coleta: Urina e secreções nasofaringea devem ser coletadas até o 5° a partir do início do exantema, preferencialmente nos 3 primeiros dias Sarampo na gravidez Aborto ou nascimento prematuro§ Morbidade e mortalidade mais acentuadas durante o 3° trimestre e o período puerperal, com aumento do risco de pneumonia § Sarampo 15/04/2021 08:10 Doenças exantemáticas: Doenças nas quais as erupções cutâneas (rashes) são uma manifestação proeminente (viral ou bacteriana) Presença de exantema - Pele• Presença de enantema - Mucosas• Espécies virais que provocam exantemas Sarampo▪ Rubéola▪ Parvovírus B19▪ Enterovirus▪ ⇒ A análise do tipo de lesão e sinais e sintomas concomitantes e a epidemiologia permite inferir o diagnóstico etiológico Sarampo Doença viral de notificação compulsória e isolamento ○ hospitalar○ Infecciosa aguda○ Potencialmente grave○ Transmissível○ Extremamente contagiosa○ Bastante comum na infância○ A viremia provoca uma vasculite generalizada responsável ○ pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas Sintomas: Febre alta§ Tosse§ Secreções no nariz§ Olhos vermelhos e lacrimejando§ Pequenos pontos brancos dentro da boca (manchas de koplik)§ Erupções cutâneas (exantemas)§ Manchas de Koplik: Vírus do Sarampo Proteínas do vírus Proteína F Permite a fusão de várias células formando células multinucleadas/sinciciais (gigantes) -> Aglomerado de células▪ Células gigantes de Warthin-Finkeldey Replicação viral: Vírus de RNA quando penetra na célula do hospedeiro precisa fazer tradução, portanto material genético do vírus ficará no citoplasma Patogênese Vírus entram pelo trato respiratório1. Entram através das células epiteliais do sistema respiratório pela proteína H e receptor CD462. Entram dentro dos macrófagos e DCs pelo receptor CD1503. São levados para os linfonodos regionais pelos macrófagos e DCs para serem apresentados aos LT e LB4. Infectam LT e LB ativados5. LT e LB carregam vírus para corrente sanguínea (viremia primária)6. Disseminam para o SRE e replicam7. Infectam outros tecidos linfóides8. Viremia secundária9. Replicam no endotélio vascular10. Disseminam para outros tecidos não linfóides e replicam no epitélio e endotélio (receptor nectina-4)11. Gera resposta imunológica12. Final da viremia secundária marcado por leucopenia13. ⇒ Infectividade:Mais alta no final da fase prodrômica quando ocorre o pico dos sintomas respiratórios Excreção: Prolongada em crianças desnutridas e pacientes imunocomprometidos ⇒ Imunossupressão associada à infecção pelo vírus é causa das infecções secundárias - mortalidade e morbidade associada ao sarampo ⇒ Deprime a resposta imune por meio da infecção direta de monócitos e células T e B, por deprimir a produção de interleucina (IL)-12 e a resposta de células T auxiliares, tipo TH1 Tropismo Proteína H (Hemaglutinina) liga-se aos receptores: Entrada: CD46: Expressa em células nucleadas, superfície apical de células○ Disseminação: CD150 (SLAM): Expressa em linfócitos T e B ativados, timócitos imaturos, macrófagos, DCs○ Transmissão: Nectina-4: Proteína de adesão presente em células epiteliais, principalmente em células da placenta e em células da traqueia ▪ Evolução da doença Resposta Imune Proteínas C e V diminuem efeitos dos IFN alfa e beta▪ Vírus consegue assim modular a resposta imunológica controlando o estado antiviral▪ Intensa multiplicação viral principalmente no período inicial da imunidade inata▪ Complicações associadas Grave em crianças desnutridas§ Infecções secundárias (pneumonia, otite média, estomatite)§ Ulcerações na boca dificultam a hidratação e alimentação§ Ulcerações na córnea - Cegueira§ Encefalomielite aguda (desmielinação por ação de anticorpos)§ Diagnóstico Clínico: Laboratorial: ⇒ Sarampo clássico é de fácil diagnóstico clínico Prevenção Através das vacinas§ Dupla viral, tríplice viral, tetra viral§ Herpesvírus tipo 3▪ Herpesvírus tipo 6▪ Herpesvírus tipo 7▪ Dengue▪ Chikungunya▪ Zika vírus▪ Patognomônicas do sarampo (Característica de uma doença específica) ▪ Pontos vermelhos brilhantes com centro branco que podem se assemelhar a grãos de areia ▪ Enantemas▪ Localizados qualquer parte da boca, muitas vezes precedem exantema generalilzado ▪ Hospedeiro: Homem Período de incubação: 10-14 dias, desde a data da exposição até o aparecimento da febre Período de transmissão: Longo, de 6 dias antes do surgimento do exantema até 4 dias após seu aparecimento Ordem:Mononegavirales Família: Paramyxoviridae Subfamília: Paramyxoviridae Gênero:Morbillivirus Envelopado (Dura menos na antureza, pois é facilmente destruído)§ RNAss negativo, linear não segmentado Maior parte dos vírus de RNA causam infecções agudas▪ § Codifica: 6 proteínas estruturais (P, L, N, H, F e M) e 2 não estruturais (NSP): V e C H e F importantes para a replicação viral▪ § Carrega RNA polimerase Ribossomo não consegue traduzir vírus RNA negativo (3' - 5') -> Precisa fazer tradução no citoplasma ▪ RNA polimerase traduz o vírus no citoplasma (transforma em RNA positivo -> 5' - 3') ▪ DNA - Transcrição -> RNA - Tradução -> Proteína▪ § Proteína H - Hematoglutinina Usada para reconhecimento pelos receptores da célula do hospedeiro ▪ Liga-se a receptores▪ Relacionadas com a patogênese: Proteínas C e V (não estruturais) Diminuem efeitos dos IFN, diminuindo o estado antiviral (importantes para o escape do sistema imune ▪ Vírus do sarampo consegue fazer com que várias células sejam fundidas gerando uma célula gigante -> Sincício Evasão: Passagem célula a célula e facilita vírus de escapar da ação dos anticorpos Reconhecimento/Adsorção: Mediada pela recepção ligante (V) receptor (H) 1. Penetração: Por fusão (envelope do vírus se funde com membrana plasmática do hospedeiro, jogando material genético dentro da célula do hospedeiro), endocitose (é endocitado e penetra dentro da célula do hospedeiro) 2. Biossíntese: Novos RNA e proteínas virais são produzidas no citoplasma da célula Hospedeira 3. Montagem: RNA e proteínas virais são montados (vários vírus são montados) 4. Liberação: Por lise (célula é lisada, morre e libera os vírus) ou Brotamento (ocorre esgotamento energético) 5. Período prodrômico: Início da doença - Surge febre, tosse produtiva, corrimento seromucoso do nariz, conjuntivite e fotofobia. Nos final surgem as manchas de Koplik Período exantemático: Acentuação de todos os sintomas e surgimento de exantema maculopapular, de cor avermelhada, que surgena região da face. De 2 a 3 dias depois, estende-se ao tronco e extremidades, persistindo por 5-6 dias Período de convalescença:Manchas tornam-se escurecidas e surge descamação fina. Inata: NKs § Estado antiviral - Secreção intensa de intérferon para evitar a infecção de mais células § Adaptativa: LTCD8 (predominantemente) -> Linfóticos citotóxicos § LTCD4 -> Th1 -> IFN-Gama -> Auxilia CTL e NKs§ LB -> Anticorpos§ Vai acabando com o reservatório de vírus e diminuindo taxa de replicação e da carga viral § Anticorpos vão neutralizando os vírus evitando que novas sejam infectadas § Pico da viremia: Aparecimento dos exantemas▪ Sistema imune atuando, pois parte dos linfócitos não foi infectado pelo vírus (L Virgens) -> Somente Linfócitos maduros são infectados ▪ LT e LB virgens estão sendo ativados▪ Manchas de Koplik - Aparecem antes do exantema ▪ Definição clínica: Exantema maculopapular generalizado por 3 dias ou mais; febre em torno de 38,3°C; tosse, coriza e conjuntivite ▪ Nem todos os sinais e sintomas estão sempre presentes - Muitos são comuns a outras doenças !!! ▪ Atenção aos Boletins Epidemiológicos - Doença de notificação compulsória nacional ▪ ELISA: Detecção de IgM e IgG RT-PCR: Detecção RNA viral por PCR Importante para conhecer qual o padrão genético circulante no país, diferenciar os casos autóctones (natural de uma determinada região) do Sarampo dos casos importados ▪ Coleta: Urina e secreções nasofaringea devem ser coletadas até o 5° a partir do início do exantema, preferencialmente nos 3 primeiros dias Sarampo na gravidez Aborto ou nascimento prematuro§ Morbidade e mortalidade mais acentuadas durante o 3° trimestre e o período puerperal, com aumento do risco de pneumonia § Sarampo 15/04/2021 08:10 Doenças exantemáticas: Doenças nas quais as erupções cutâneas (rashes) são uma manifestação proeminente (viral ou bacteriana) Presença de exantema - Pele• Presença de enantema - Mucosas• Espécies virais que provocam exantemas Sarampo▪ Rubéola▪ Parvovírus B19▪ Enterovirus▪ ⇒ A análise do tipo de lesão e sinais e sintomas concomitantes e a epidemiologia permite inferir o diagnóstico etiológico Sarampo Doença viral de notificação compulsória e isolamento ○ hospitalar○ Infecciosa aguda○ Potencialmente grave○ Transmissível○ Extremamente contagiosa○ Bastante comum na infância○ A viremia provoca uma vasculite generalizada responsável ○ pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas Sintomas: Febre alta§ Tosse§ Secreções no nariz§ Olhos vermelhos e lacrimejando§ Pequenos pontos brancos dentro da boca (manchas de koplik)§ Erupções cutâneas (exantemas)§ Manchas de Koplik: Vírus do Sarampo Proteínas do vírus Proteína F Permite a fusão de várias células formando células multinucleadas/sinciciais (gigantes) -> Aglomerado de células▪ Células gigantes de Warthin-Finkeldey Replicação viral: Vírus de RNA quando penetra na célula do hospedeiro precisa fazer tradução, portanto material genético do vírus ficará no citoplasma Patogênese Vírus entram pelo trato respiratório1. Entram através das células epiteliais do sistema respiratório pela proteína H e receptor CD462. Entram dentro dos macrófagos e DCs pelo receptor CD1503. São levados para os linfonodos regionais pelos macrófagos e DCs para serem apresentados aos LT e LB4. Infectam LT e LB ativados5. LT e LB carregam vírus para corrente sanguínea (viremia primária)6. Disseminam para o SRE e replicam7. Infectam outros tecidos linfóides8. Viremia secundária9. Replicam no endotélio vascular10. Disseminam para outros tecidos não linfóides e replicam no epitélio e endotélio (receptor nectina-4)11. Gera resposta imunológica12. Final da viremia secundária marcado por leucopenia13. ⇒ Infectividade:Mais alta no final da fase prodrômica quando ocorre o pico dos sintomas respiratórios Excreção: Prolongada em crianças desnutridas e pacientes imunocomprometidos ⇒ Imunossupressão associada à infecção pelo vírus é causa das infecções secundárias - mortalidade e morbidade associada ao sarampo ⇒ Deprime a resposta imune por meio da infecção direta de monócitos e células T e B, por deprimir a produção de interleucina (IL)-12 e a resposta de células T auxiliares, tipo TH1 Tropismo Proteína H (Hemaglutinina) liga-se aos receptores: Entrada: CD46: Expressa em células nucleadas, superfície apical de células○ Disseminação: CD150 (SLAM): Expressa em linfócitos T e B ativados, timócitos imaturos, macrófagos, DCs○ Transmissão: Nectina-4: Proteína de adesão presente em células epiteliais, principalmente em células da placenta e em células da traqueia ▪ Evolução da doença Resposta Imune Proteínas C e V diminuem efeitos dos IFN alfa e beta▪ Vírus consegue assim modular a resposta imunológica controlando o estado antiviral▪ Intensa multiplicação viral principalmente no período inicial da imunidade inata▪ Complicações associadas Grave em crianças desnutridas§ Infecções secundárias (pneumonia, otite média, estomatite)§ Ulcerações na boca dificultam a hidratação e alimentação§ Ulcerações na córnea - Cegueira§ Encefalomielite aguda (desmielinação por ação de anticorpos)§ Diagnóstico Clínico: Laboratorial: ⇒ Sarampo clássico é de fácil diagnóstico clínico Prevenção Através das vacinas§ Dupla viral, tríplice viral, tetra viral§ Herpesvírus tipo 3▪ Herpesvírus tipo 6▪ Herpesvírus tipo 7▪ Dengue▪ Chikungunya▪ Zika vírus▪ Patognomônicas do sarampo (Característica de uma doença específica) ▪ Pontos vermelhos brilhantes com centro branco que podem se assemelhar a grãos de areia ▪ Enantemas▪ Localizados qualquer parte da boca, muitas vezes precedem exantema generalilzado ▪ Hospedeiro: Homem Período de incubação: 10-14 dias, desde a data da exposição até o aparecimento da febre Período de transmissão: Longo, de 6 dias antes do surgimento do exantema até 4 dias após seu aparecimento Ordem:Mononegavirales Família: Paramyxoviridae Subfamília: Paramyxoviridae Gênero:Morbillivirus Envelopado (Dura menos na antureza, pois é facilmente destruído)§ RNAss negativo, linear não segmentado Maior parte dos vírus de RNA causam infecções agudas▪ § Codifica: 6 proteínas estruturais (P, L, N, H, F e M) e 2 não estruturais (NSP): V e C H e F importantes para a replicação viral▪ § Carrega RNA polimerase Ribossomo não consegue traduzir vírus RNA negativo (3' - 5') -> Precisa fazer tradução no citoplasma ▪ RNA polimerase traduz o vírus no citoplasma (transforma em RNA positivo -> 5' - 3') ▪ DNA - Transcrição -> RNA - Tradução -> Proteína▪ § Proteína H - Hematoglutinina Usada para reconhecimento pelos receptores da célula do hospedeiro ▪ Liga-se a receptores▪ Relacionadas com a patogênese: Proteínas C e V (não estruturais) Diminuem efeitos dos IFN, diminuindo o estado antiviral (importantes para o escape do sistema imune ▪ Vírus do sarampo consegue fazer com que várias células sejam fundidas gerando uma célula gigante -> Sincício Evasão: Passagem célula a célula e facilita vírus de escapar da ação dos anticorpos Reconhecimento/Adsorção: Mediada pela recepção ligante (V) receptor (H) 1. Penetração: Por fusão (envelope do vírus se funde com membrana plasmática do hospedeiro, jogando material genético dentro da célula do hospedeiro), endocitose (é endocitado e penetra dentro da célula do hospedeiro) 2. Biossíntese: Novos RNA e proteínas virais são produzidas no citoplasma da célula Hospedeira 3. Montagem: RNA e proteínas viraissão montados (vários vírus são montados) 4. Liberação: Por lise (célula é lisada, morre e libera os vírus) ou Brotamento (ocorre esgotamento energético) 5. Período prodrômico: Início da doença - Surge febre, tosse produtiva, corrimento seromucoso do nariz, conjuntivite e fotofobia. Nos final surgem as manchas de Koplik Período exantemático: Acentuação de todos os sintomas e surgimento de exantema maculopapular, de cor avermelhada, que surge na região da face. De 2 a 3 dias depois, estende-se ao tronco e extremidades, persistindo por 5-6 dias Período de convalescença:Manchas tornam-se escurecidas e surge descamação fina. Inata: NKs § Estado antiviral - Secreção intensa de intérferon para evitar a infecção de mais células § Adaptativa: LTCD8 (predominantemente) -> Linfóticos citotóxicos § LTCD4 -> Th1 -> IFN-Gama -> Auxilia CTL e NKs§ LB -> Anticorpos§ Vai acabando com o reservatório de vírus e diminuindo taxa de replicação e da carga viral § Anticorpos vão neutralizando os vírus evitando que novas sejam infectadas § Pico da viremia: Aparecimento dos exantemas▪ Sistema imune atuando, pois parte dos linfócitos não foi infectado pelo vírus (L Virgens) -> Somente Linfócitos maduros são infectados ▪ LT e LB virgens estão sendo ativados▪ Manchas de Koplik - Aparecem antes do exantema ▪ Definição clínica: Exantema maculopapular generalizado por 3 dias ou mais; febre em torno de 38,3°C; tosse, coriza e conjuntivite ▪ Nem todos os sinais e sintomas estão sempre presentes - Muitos são comuns a outras doenças !!! ▪ Atenção aos Boletins Epidemiológicos - Doença de notificação compulsória nacional ▪ ELISA: Detecção de IgM e IgG RT-PCR: Detecção RNA viral por PCR Importante para conhecer qual o padrão genético circulante no país, diferenciar os casos autóctones (natural de uma determinada região) do Sarampo dos casos importados ▪ Coleta: Urina e secreções nasofaringea devem ser coletadas até o 5° a partir do início do exantema, preferencialmente nos 3 primeiros dias Sarampo na gravidez Aborto ou nascimento prematuro§ Morbidade e mortalidade mais acentuadas durante o 3° trimestre e o período puerperal, com aumento do risco de pneumonia § Sarampo 15/04/2021 08:10 Doenças exantemáticas: Doenças nas quais as erupções cutâneas (rashes) são uma manifestação proeminente (viral ou bacteriana) Presença de exantema - Pele• Presença de enantema - Mucosas• Espécies virais que provocam exantemas Sarampo▪ Rubéola▪ Parvovírus B19▪ Enterovirus▪ ⇒ A análise do tipo de lesão e sinais e sintomas concomitantes e a epidemiologia permite inferir o diagnóstico etiológico Sarampo Doença viral de notificação compulsória e isolamento ○ hospitalar○ Infecciosa aguda○ Potencialmente grave○ Transmissível○ Extremamente contagiosa○ Bastante comum na infância○ A viremia provoca uma vasculite generalizada responsável ○ pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas Sintomas: Febre alta§ Tosse§ Secreções no nariz§ Olhos vermelhos e lacrimejando§ Pequenos pontos brancos dentro da boca (manchas de koplik)§ Erupções cutâneas (exantemas)§ Manchas de Koplik: Vírus do Sarampo Proteínas do vírus Proteína F Permite a fusão de várias células formando células multinucleadas/sinciciais (gigantes) -> Aglomerado de células▪ Células gigantes de Warthin-Finkeldey Replicação viral: Vírus de RNA quando penetra na célula do hospedeiro precisa fazer tradução, portanto material genético do vírus ficará no citoplasma Patogênese Vírus entram pelo trato respiratório1. Entram através das células epiteliais do sistema respiratório pela proteína H e receptor CD462. Entram dentro dos macrófagos e DCs pelo receptor CD1503. São levados para os linfonodos regionais pelos macrófagos e DCs para serem apresentados aos LT e LB4. Infectam LT e LB ativados5. LT e LB carregam vírus para corrente sanguínea (viremia primária)6. Disseminam para o SRE e replicam7. Infectam outros tecidos linfóides8. Viremia secundária9. Replicam no endotélio vascular10. Disseminam para outros tecidos não linfóides e replicam no epitélio e endotélio (receptor nectina-4)11. Gera resposta imunológica12. Final da viremia secundária marcado por leucopenia13. ⇒ Infectividade:Mais alta no final da fase prodrômica quando ocorre o pico dos sintomas respiratórios Excreção: Prolongada em crianças desnutridas e pacientes imunocomprometidos ⇒ Imunossupressão associada à infecção pelo vírus é causa das infecções secundárias - mortalidade e morbidade associada ao sarampo ⇒ Deprime a resposta imune por meio da infecção direta de monócitos e células T e B, por deprimir a produção de interleucina (IL)-12 e a resposta de células T auxiliares, tipo TH1 Tropismo Proteína H (Hemaglutinina) liga-se aos receptores: Entrada: CD46: Expressa em células nucleadas, superfície apical de células○ Disseminação: CD150 (SLAM): Expressa em linfócitos T e B ativados, timócitos imaturos, macrófagos, DCs○ Transmissão: Nectina-4: Proteína de adesão presente em células epiteliais, principalmente em células da placenta e em células da traqueia ▪ Evolução da doença Resposta Imune Proteínas C e V diminuem efeitos dos IFN alfa e beta▪ Vírus consegue assim modular a resposta imunológica controlando o estado antiviral▪ Intensa multiplicação viral principalmente no período inicial da imunidade inata▪ Complicações associadas Grave em crianças desnutridas§ Infecções secundárias (pneumonia, otite média, estomatite)§ Ulcerações na boca dificultam a hidratação e alimentação§ Ulcerações na córnea - Cegueira§ Encefalomielite aguda (desmielinação por ação de anticorpos)§ Diagnóstico Clínico: Laboratorial: ⇒ Sarampo clássico é de fácil diagnóstico clínico Prevenção Através das vacinas§ Dupla viral, tríplice viral, tetra viral§ Herpesvírus tipo 3▪ Herpesvírus tipo 6▪ Herpesvírus tipo 7▪ Dengue▪ Chikungunya▪ Zika vírus▪ Patognomônicas do sarampo (Característica de uma doença específica) ▪ Pontos vermelhos brilhantes com centro branco que podem se assemelhar a grãos de areia ▪ Enantemas▪ Localizados qualquer parte da boca, muitas vezes precedem exantema generalilzado ▪ Hospedeiro: Homem Período de incubação: 10-14 dias, desde a data da exposição até o aparecimento da febre Período de transmissão: Longo, de 6 dias antes do surgimento do exantema até 4 dias após seu aparecimento Ordem:Mononegavirales Família: Paramyxoviridae Subfamília: Paramyxoviridae Gênero:Morbillivirus Envelopado (Dura menos na antureza, pois é facilmente destruído)§ RNAss negativo, linear não segmentado Maior parte dos vírus de RNA causam infecções agudas▪ § Codifica: 6 proteínas estruturais (P, L, N, H, F e M) e 2 não estruturais (NSP): V e C H e F importantes para a replicação viral▪ § Carrega RNA polimerase Ribossomo não consegue traduzir vírus RNA negativo (3' - 5') -> Precisa fazer tradução no citoplasma ▪ RNA polimerase traduz o vírus no citoplasma (transforma em RNA positivo -> 5' - 3') ▪ DNA - Transcrição -> RNA - Tradução -> Proteína▪ § Proteína H - Hematoglutinina Usada para reconhecimento pelos receptores da célula do hospedeiro ▪ Liga-se a receptores▪ Relacionadas com a patogênese: Proteínas C e V (não estruturais) Diminuem efeitos dos IFN, diminuindo o estado antiviral (importantes para o escape do sistema imune ▪ Vírus do sarampo consegue fazer com que várias células sejam fundidas gerando uma célula gigante -> Sincício Evasão: Passagem célula a célula e facilita vírus de escaparda ação dos anticorpos Reconhecimento/Adsorção: Mediada pela recepção ligante (V) receptor (H) 1. Penetração: Por fusão (envelope do vírus se funde com membrana plasmática do hospedeiro, jogando material genético dentro da célula do hospedeiro), endocitose (é endocitado e penetra dentro da célula do hospedeiro) 2. Biossíntese: Novos RNA e proteínas virais são produzidas no citoplasma da célula Hospedeira 3. Montagem: RNA e proteínas virais são montados (vários vírus são montados) 4. Liberação: Por lise (célula é lisada, morre e libera os vírus) ou Brotamento (ocorre esgotamento energético) 5. Período prodrômico: Início da doença - Surge febre, tosse produtiva, corrimento seromucoso do nariz, conjuntivite e fotofobia. Nos final surgem as manchas de Koplik Período exantemático: Acentuação de todos os sintomas e surgimento de exantema maculopapular, de cor avermelhada, que surge na região da face. De 2 a 3 dias depois, estende-se ao tronco e extremidades, persistindo por 5-6 dias Período de convalescença:Manchas tornam-se escurecidas e surge descamação fina. Inata: NKs § Estado antiviral - Secreção intensa de intérferon para evitar a infecção de mais células § Adaptativa: LTCD8 (predominantemente) -> Linfóticos citotóxicos § LTCD4 -> Th1 -> IFN-Gama -> Auxilia CTL e NKs§ LB -> Anticorpos§ Vai acabando com o reservatório de vírus e diminuindo taxa de replicação e da carga viral § Anticorpos vão neutralizando os vírus evitando que novas sejam infectadas § Pico da viremia: Aparecimento dos exantemas▪ Sistema imune atuando, pois parte dos linfócitos não foi infectado pelo vírus (L Virgens) -> Somente Linfócitos maduros são infectados ▪ LT e LB virgens estão sendo ativados▪ Manchas de Koplik - Aparecem antes do exantema ▪ Definição clínica: Exantema maculopapular generalizado por 3 dias ou mais; febre em torno de 38,3°C; tosse, coriza e conjuntivite ▪ Nem todos os sinais e sintomas estão sempre presentes - Muitos são comuns a outras doenças !!! ▪ Atenção aos Boletins Epidemiológicos - Doença de notificação compulsória nacional ▪ ELISA: Detecção de IgM e IgG RT-PCR: Detecção RNA viral por PCR Importante para conhecer qual o padrão genético circulante no país, diferenciar os casos autóctones (natural de uma determinada região) do Sarampo dos casos importados ▪ Coleta: Urina e secreções nasofaringea devem ser coletadas até o 5° a partir do início do exantema, preferencialmente nos 3 primeiros dias Sarampo na gravidez Aborto ou nascimento prematuro§ Morbidade e mortalidade mais acentuadas durante o 3° trimestre e o período puerperal, com aumento do risco de pneumonia § Sarampo 15/04/2021 08:10