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estudo de caso parasitologia UNINGA

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Nome: Evellyn M M Ostroski Curso: Farmacia 
Estudo de Caso
Um homem, 38 anos, durante uma atividade esportiva de trilha em mata nativa, adentrou uma mata ao final da tarde, notou que no local haviam muitos mosquitos que adoravam picar sua pele desprotegida por roupa ou repelente. Passado um tempo, já na cidade, percebeu o início de uma lesão em sua pele. Logo a pequena erupção evoluiu para uma lesão ulcerocrostosa, com borda bem definida, pus no interior, não procurou médico pois notou que a lesão começou a diminuir e acabou sumindo da pele. Dez anos depois, o mesmo homem começou a ter coriza nasal constante e a notar o surgimento de uma lesão em seu nariz, então resolveu procurar um médico. Baseado em seu histórico clínico e os exames laboratoriais solicitados, o médico chegou a um diagnóstico.
a. Quais seriam os exames laboratoriais mais adequados para chegar precisamente ao diagnóstico do paciente?
b. Qual a espécie causadora do quadro ocorrido no paciente?
Respostas:
a) Exame direto de esfregaços corados: Após anestesia, é retirado um fragmento por biopsia ou escarificação das bordas da lesão. O esfregaço é confeccionado por aposição do fragmento e corado pelo método de Romanowsky, Giemsa ou Leishman. Em seguida, a leitura é realizada em microscópio óptico. 
Cultura: Os fragmentos do tecido ou do aspirado das bordas da lesão podem ser semeados em meios de cultura próprio (meio NNN associado ao LIT (Liver Infusion Triptose), suplementado com antibiótico.
b) LEISHMANIOSE CUTANEOMUCOSA (LCM) Laishmania braziliensis é o agente etiológico da LCM, também conhecida como “nariz de anta”, a lesão inicial é semelhante a LC. Após meses ou anos à lesão primaria (fase crônica), produz-se lesões secundarias destrutivas que acometem mucosas e cartilagens. Os primeiros sinais clínicos da LCM são eritema, discreto infiltrado inflamatório no septo nasal, com coriza constante evoluindo para ulceração da região.
Fonte: Apostila de Parasitologia; Prof. DRA Ana Paula Margioto Teston

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