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Aula Lei nº 13 675

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1 
 
 
 
 
 
 
Prezado aluno e futuro Policial Rodoviário Federal, 
Antes de tudo, gostaria de lhe agradecer por ter acreditado no nosso projeto. Hoje iniciaremos 
nossa conversa sobre um normativo bastante recente, a Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018. 
Para tanto seguiremos o seguinte roteiro: 
Sumário 
 
1. Introdução ................................................................................................................................................................. 2 
2. O porquê de uma Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social ................... 5 
3. Estrutura da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) ....... 7 
3.1. Garantias à sociedade e controle social ................................................................................................ 8 
3.2. Proteção e valorização do profissional de segurança pública ................................................ 10 
3.3. Integração ......................................................................................................................................................... 12 
3.4. Gestão moderna com ênfase no planejamento ............................................................................. 15 
3.5. Reorientação das ações de Segurança Pública ............................................................................... 16 
4. Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social ............................................................. 19 
5. Meios e Instrumentos para Implementação da PNSPDS ........................................................ 21 
6. Questões ................................................................................................................................................................... 23 
7. Gabarito .................................................................................................................................................................... 27 
 
 
Lei nº 13.675/2018 (Parte 01) 
 
 
2 
 
1. Introdução 
 
Sempre que tenho o primeiro contato com algum ato normativo procuro observar a 
ementa. Você deve estar se perguntando: “– Professor, e o que seria essa tal ementa?” É a parte 
que resume e enuncia o conteúdo do ato normativo. Tenho certeza de que você já viu uma. Olha 
só: 
 
 
 
A ementa funciona como se fosse a sinopse de uma série ou de um filme. Serve para 
lhe dar uma ideia geral de quais assuntos serão tratados naquele ato normativo. Portanto, a Lei 
nº 13.675/2018, além de promover revogações e alterações na legislação relacionada à esfera de 
segurança pública, basicamente trata sobre os seguintes assuntos: 
 
Disciplina a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, nos 
termos do §7º do art. 144 da Constituição Federal. 
 
De acordo com o §7º do art. 144 da CF, “a lei disciplinará a organização e o 
funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a 
 
3 
 
eficiência de suas atividades”. Apesar de em seu art. 144 a CF ter desenhado a estrutura básica 
dos principais órgãos de segurança pública, o constituinte originário achou por bem delegar ao 
legislador ordinário a tarefa de disciplinar a organização e funcionamento dessas instituições com 
a finalidade de garantir a eficiência no desempenho de suas atividades. 
E isso não foi à toa! Caso o constituinte tivesse optado por inserir essa disciplina no 
corpo da CF, poderia acabar engessando a atuação dos nossos órgãos de segurança pública. Em 
uma realidade na qual o crime se torna cada vez mais “organizado”, pulverizando sua atuação e 
modernizando seus métodos, as estruturas institucionais de segurança pública precisam estar em 
constante evolução de maneira a fazer frente a esses novos desafios. Alterar a Constituição para 
remodelar as estratégias de atuação dos órgãos de segurança pública exigiria quórum qualificado, 
o que não acontece quando esse assunto é disciplinado em lei ordinária. 
 
Cria a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS). 
 
A Lei nº 13.675/2018 também criou a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa 
Social (PNSPDS). A PNSPDS é um documento que reúne princípios, diretrizes e objetivos da 
atuação do Estado na esfera da segurança pública. Na aula de hoje iremos explorar em detalhes 
essa Política. 
 
Institui o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) 
 
Com a finalidade de integrar as estruturas institucionais de Segurança Pública dos 
diferentes entes da federação, de modo a buscar uma atuação cooperativa, sistêmica e harmônica, 
 
4 
 
foi criado o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). Podemos dizer que a criação do SUSP 
tem relação direta com o primeiro assunto enunciado na ementa da Lei n° 13.675/2018, uma vez 
que “disciplina a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, 
de maneira a garantir a eficiência de suas atividades”. 
Dessa maneira, podemos observar que a criação do SUSP foi, na prática, a 
regulamentação do §7º do art. 144 da CF. Isso permite a conclusão de que a Lei nº 13.675/2018 
traz, em suma, dois tipos de inovação no nosso ordenamento jurídico: a criação da PNSPDS e do 
SUSP. É o que prevê o seu art. 1º: 
 
Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e cria a Política Nacional de 
Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), com a finalidade de preservação da ordem pública e da 
incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio de atuação conjunta, coordenada, sistêmica e 
integrada dos órgãos de segurança pública e defesa social da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, em articulação com a sociedade. 
 
Temos aí de cara uma grande diferença em relação à Lei que estudamos na aula 
anterior: enquanto a Lei nº 11.473/2007 não prevê a participação dos Municípios nos 
convênios de cooperação federativa na esfera de segurança pública, a Lei nº 13.675/2018 
traz os Municípios para dentro do SUSP. Isso demonstra uma nova visão de segurança pública, 
uma visão mais abrangente e que reconhece a necessidade de cooperação de todos os atores 
estatais, além da possibilidade de articulação com a sociedade, já que a segurança pública é 
“dever do Estado e responsabilidade de todos”. 
Embora não existam polícias municipais, os Municípios possuem Guardas Municipais 
que agem visando a proteção de seus bens, serviços e instalações, quase sempre mediante 
 
5 
 
atuação preventiva e presentes em cenários de comprometimento da ordem pública local. Além 
disso, os Municípios possuem importante função na ocupação dos espaços públicos, no 
planejamento e ordenamento territorial, o que acaba gerando benefícios ou prejuízos indiretos à 
segurança pública. Se próximo da sua casa, por exemplo, existe um terreno baldio, que não está 
cercado, limpo e iluminado, esse ambiente pode ser um potencial ponto de tráfico de drogas ou 
de prática de furtos e roubos. Quando o Município cumpre as suas funções ligadas à gestão 
territorial local, acaba contribuindo de maneira indireta para a melhoria da segurança pública. 
Essa compreensão da importância da atuação de cada ente federativo, no âmbito de suas 
competências e atribuições legais, está estampada no art. 2º da Lei ora em análise: 
 
Art. 2º A segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos, compreendendo a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Munícipios, no âmbito das competências e atribuições legais de cada 
um. 
 
2. O porquê de uma Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social 
 
Para garantir que o Estado não atue de forma episódica, fragmentária, 
contraditória ou isolada, são formuladas políticas públicas. Ou seja, as políticas públicas são 
documentos que sistematizam a atuação do Estado em determinada área. Existem vários 
tipos de políticas públicas, já que o Estado atua em diversas esferas. Nesse sentido, existempolíticas públicas ambientais, de saúde, fiscais, econômicas, de segurança pública, entre 
outras áreas. 
 
6 
 
As políticas públicas trazem os preceitos básicos da atuação do Estado em uma 
área específica. Por essa razão, uma política de segurança pública será formada por preceitos 
amplos e estratégicos, contendo as diretrizes que orientam e conformam as atividades e 
serviços do Estado na esfera da segurança pública. 
Logicamente, uma Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social 
(PNSPDS) será estabelecida pela União. Todavia, tendo em conta a autonomia entre os entes 
da nossa Federação, a existência de uma Política Nacional não impede que os Estados, 
Distrito Federal e Municípios estabeleçam suas respectivas políticas. 
Agora, muita atenção! A tônica da Lei nº 13.675/2018 é a integração, em outras 
palavras, pretende estimular que os entes federativos “falem a mesma linguagem” para que 
não tenhamos ações contraditórias ou fragmentárias de combate ao crime organizado 
interestadual e transnacional. É por esse motivo que, mesmo os Estados, DF e Municípios 
podendo criar suas próprias políticas, estas devem observar as diretrizes da política 
nacional, observe: 
 
Art. 3º Compete à União estabelecer a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social 
(PNSPDS) e aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer suas respectivas 
políticas, observadas as diretrizes da política nacional, especialmente para análise e enfrentamento 
dos riscos à harmonia da convivência social, com destaque às situações de emergência e aos crimes 
interestaduais e transnacionais. 
 
 
 
 
7 
 
3. Estrutura da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) 
 
Se você já teve contato com mais de uma política pública, independentemente de 
suas naturezas, com certeza já observou que todas elas possuem estruturas muito 
semelhantes, contendo basicamente: 
 Princípios: são os postulados fundamentais que informam a essência de 
determinado sistema ou área. Nesse sentido, os princípios da PNSPDS 
expressam os fundamentos e a essência dessa Política. Possuem, portanto, 
caráter abstrato, vasta amplitude, de modo a sintetizar as bases que devem 
inspirar todo o modo de agir do Estado na esfera da segurança pública. 
 Diretrizes: conforme já destacamos, as políticas públicas possuem caráter 
mais genérico, amplo e abstrato. Precisam, portanto, ser esmiuçadas por 
outros documentos que irão trazer normas específicas com a finalidade de 
implementá-las, que lhe darão concretude e efetividade. Normalmente 
essas normas mais específicas são chamadas de planos. Todavia, para a 
elaboração desses planos que irão esmiuçar a PNSPDS, ou até mesmo para 
a confecção das Políticas dos demais entes da federação (que, conforme 
estudamos, devem se inspirar na PNSPDS), o legislador deixou as diretrizes. 
O que são diretrizes? São linhas que definem e regulam um traçado ou um 
caminho a seguir. Em outras palavras, são instruções ou indicações para se 
estabelecer um plano que irá esmiuçar a PNSPDS ou as políticas dos demais 
entes da federação. 
 Objetivos: os objetivos irão descrever as finalidades da PNSPDS. É uma 
forma de possibilitar o controle da aplicação dessa Política. Com base 
 
8 
 
nesses objetivos serão desenvolvidos metas e indicadores que permitirão 
aferir o grau de eficácia e eficiência na implementação da PNSPDS. 
Uma leitura sistemática dos princípios, diretrizes e objetivos da PNSPDS permite a 
constatação de que essa política possui certos eixos temáticos. Esses eixos não estão 
descritos de maneira literal na Lei, mas a estruturação em eixos temáticos facilita a sua 
compreensão e lhe ajudará sobremaneira na hora da prova. “– Como assim, Professor?” 
Organizarei os princípios, diretrizes e objetivos em eixos temáticos para fins didáticos, de 
maneira a tornar a sua vida mais tranquila quando se deparar com alguma questão sobre a 
PNSPDS. 
Quando você compreende esses eixos temáticos, fica mais fácil acertar 
determinada questão por mais que você não se recorde dos exatos termos utilizados pelo 
legislador. Já adianto que a nossa meta aqui é lhe fornecer essa compreensão sistemática! 
Quando você compreende em vez de simplesmente memorizar, você diminui até mesmo 
aquele possível nervosismo no dia da prova. Já ouviu falar na expressão “deu branco”? Isso 
só acontece com quem privilegia a memorização em detrimento da compreensão. Busque na 
hora da prova não apenas acessar o seu repertório de conhecimentos memorizados, mas o 
aprendizado que você guardou ao longo das aulas e até mesmo os conteúdos conexos de 
outras disciplinas. Você irá ver como realizar uma prova de concurso não será uma tarefa das 
mais ingratas. Agora chega de conversa e vamos voltar para a nossa Lei! 
Recapitulando... da análise dos princípios, diretrizes e objetivos podemos 
depreender os seguintes eixos temáticos: 
3.1. Garantias à sociedade e controle social 
Os princípios, diretrizes e objetivos desse esse eixo relacionam-se às garantias de 
que os órgãos, entidades e profissionais de segurança pública irão respeitar o ordenamento 
 
9 
 
jurídico, os direitos e garantias individuais e coletivos, os direitos humanos, os direitos 
fundamentais, enfim, que serão instrumentos de promoção da cidadania e da dignidade da 
pessoa humana. 
Ao mesmo tempo que o nosso sistema de segurança pública deve prover direitos 
negativos à sociedade, ou seja, não interferir de maneira indevida em sua esfera de direitos 
fundamentais, garantindo a liberdade dos cidadãos, essa mesma sociedade demanda a 
prestação de direitos positivos na forma de um atendimento imediato com qualidade, 
simplicidade, informalidade e economia procedimental, ou seja, um atendimento célere e 
desburocratizado. 
A PNSPDS afirma também que as estruturas de segurança pública terão intensa 
participação da sociedade civil e serão por elas controladas. Para que haja um efetivo 
controle social, deve-se garantir a publicidade das informações não sigilosas, transparência, 
responsabilização e prestação de contas. 
O eixo temático em análise engloba os seguintes princípios, diretrizes e objetivos 
presentes na PNSPDS: 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
PRINCÍPIOS DIRETRIZES OBJETIVOS 
I - respeito ao ordenamento 
jurídico e aos direitos e garantias 
individuais e coletivos; 
III - proteção dos direitos 
humanos, respeito aos direitos 
fundamentais e promoção da 
cidadania e da dignidade da 
pessoa humana; 
VII - participação e controle 
social; 
XI - publicidade das informações 
não sigilosas; 
XIV - simplicidade, informalidade, 
economia procedimental e 
celeridade no serviço prestado à 
sociedade; 
XVI - transparência, 
responsabilização e prestação de 
contas. 
I - atendimento imediato ao 
cidadão; 
X - atendimento prioritário, 
qualificado e humanizado às 
pessoas em situação de 
vulnerabilidade; 
XIII - modernização do sistema e 
da legislação de acordo com a 
evolução social; 
XIV - participação social nas 
questões de segurança pública; 
V - promover a participação social 
nos Conselhos de segurança 
pública; 
 
3.2. Proteção e valorização do profissional de segurança pública 
 
Outro eixo estruturante da PNSPDS consiste na proteção, valorização e 
reconhecimentos dos profissionais de segurança pública. Nos últimos anos temos assistido 
ao crescimento de uma triste cifra: o aumento do número de policiais mortos em serviço ou 
mortos pelo fato de serem policiais. 
Atenta a essa realidade, a PNSPDS se pautou pelo aperfeiçoamento na formação 
e qualificação de profissionais, de modo a torná-los mais aptos não só no respeito aos direitos 
fundamentais da sociedade, mas também para sobrevivência no exercício das atividades de 
 
11 
 
segurança pública. Vale ressaltar que a PNSPDS não se preocupou apenas com a garantia da 
integridade física dos mencionados profissionais, mas igualmente de seus familiares.Houve ainda a previsão de diretriz no sentido de incentivar a designação de 
servidores de carreira para os cargos de chefia nos órgãos de segurança pública, de modo a 
valorizar a carreira, fornecer estímulo aos profissionais dessas instituições e garantir que estas 
serão geridas por pessoas que realmente conhecem o ofício. 
O eixo temático em análise engloba os seguintes princípios, diretrizes e objetivos 
presentes na PNSPDS: 
PRINCÍPIOS DIRETRIZES OBJETIVOS 
II - proteção, valorização e 
reconhecimento dos profissionais 
de segurança pública; 
 
VI - formação e capacitação 
continuada e qualificada dos 
profissionais de segurança 
pública, em consonância com a 
matriz curricular nacional; 
XXV - incentivo à designação de 
servidores da carreira para os 
cargos de chefia, levando em 
consideração a graduação, a 
capacitação, o mérito e a 
experiência do servidor na 
atividade policial específica; 
XI - estimular a padronização da 
formação, da capacitação e da 
qualificação dos profissionais de 
segurança pública, respeitadas as 
especificidades e as 
diversidades regionais, em 
consonância com esta Política, 
nos âmbitos federal, estadual, 
distrital e municipal; 
XXI - estimular a criação de 
mecanismos de proteção dos 
agentes públicos que compõem o 
sistema nacional de segurança 
pública e de seus familiares; 
XXII - estimular e incentivar a 
elaboração, a execução e o 
monitoramento de ações nas 
áreas de valorização profissional, 
de saúde, de qualidade de vida e 
de segurança dos servidores que 
compõem o sistema nacional de 
segurança pública; 
 
 
 
12 
 
3.3. Integração 
 
A tônica da Lei nº 13.675/2018 é a integração na esfera da segurança pública e 
defesa social. Essa integração envolve os 3 Poderes, o Ministério Público, a Defensoria Pública 
e todos os entes da federação. 
Além disso, relaciona-se tanto a ações de segurança pública em sentido estrito 
quanto a políticas transversais capazes de impactar indiretamente essa área, como políticas 
de preservação do meio ambiente e as de cunho social voltadas para a promoção da 
dignidade da pessoa humana. 
Torna-se, então, evidente que a integração deve existir não apenas entre órgãos 
de segurança pública, mas envolver todas as instituições que direta ou indiretamente 
podem colaborar nessa esfera. Nesse sentido, uma das diretrizes da PNSPDS é a celebração 
de termo de parceria e protocolos até mesmo com as agências de vigilância privada, 
respeitando-se, logicamente, a lei de licitações. 
Objetivando dar efetividade a esse mandamento de integração, a PNSPDS 
estabelece como diretrizes o compartilhamento de informações por meio de sistema 
integrado; a padronização de estruturas, de capacitação, de tecnologia e de equipamentos 
para que todos os profissionais envolvidos possam “falar a mesma linguagem” e ter as 
mesmas condições técnicas; além de um sistema que permita unidade de registro de 
ocorrência policial, fundamental para investigações de suspeitos que cometem crimes em 
diferentes circunscrições. É necessário também que os diferentes sistemas de segurança 
pública consigam se comunicar, garantindo-se a interoperabilidade. Interoperabilidade é a 
capacidade de um sistema de se comunicar de forma transparente (ou o mais próximo disso) 
com outro sistema. 
 
13 
 
Outro aspecto ligado à integração é o estabelecimento de deontologia policial e 
de bombeiro militar comuns. Esse nome complicadinho “deontologia” significa uma 
disciplina ética especial adaptada para o exercício de uma profissão. A partir do momento 
em que os policiais e os bombeiros militares possuem o mesmo sistema de valores 
profissionais, facilita-se uma atuação integrada já que terão os mesmos limites éticos. Essa 
deontologia comum deve, entretanto, respeitar os regimes jurídicos e as peculiaridades de 
cada instituição. 
PRINCÍPIOS 
XV - relação harmônica e colaborativa entre os Poderes; 
 
 
PRINCÍPIOS DIRETRIZES OBJETIVOS 
XV - relação harmônica e 
colaborativa entre os Poderes; 
IV - atuação integrada entre a 
União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios em ações 
de segurança pública e políticas 
transversais para a preservação 
da vida, do meio ambiente e da 
dignidade da pessoa humana; 
V - coordenação, cooperação e 
colaboração dos órgãos e 
instituições de segurança pública 
nas fases de planejamento, 
execução, monitoramento e 
avaliação das ações, respeitando-
se as respectivas atribuições 
legais e promovendo-se a 
racionalização de meios com base 
nas melhores práticas; 
I - fomentar a integração em 
ações estratégicas e operacionais, 
em atividades de inteligência de 
segurança pública e em 
gerenciamento de crises e 
incidentes; 
III - incentivar medidas para a 
modernização de equipamentos, 
da investigação e da perícia e 
para a padronização de 
tecnologia dos órgãos e das 
instituições de segurança pública; 
VII - promover a 
interoperabilidade dos sistemas 
de segurança pública; 
 
14 
 
VIII - sistematização e 
compartilhamento das 
informações de segurança 
pública, prisionais e sobre drogas, 
em âmbito nacional; 
XI - padronização de estruturas, 
de capacitação, de tecnologia e 
de equipamentos de interesse da 
segurança pública; 
XV - integração entre os Poderes 
Legislativo, Executivo e Judiciário 
no aprimoramento e na aplicação 
da legislação penal; 
XVI - colaboração do Poder 
Judiciário, do Ministério Público e 
da Defensoria Pública na 
elaboração de estratégias e metas 
para alcançar os objetivos desta 
Política; 
XXI - deontologia policial e de 
bombeiro militar comuns, 
respeitados os regimes jurídicos 
e as peculiaridades de cada 
instituição; 
XXII - unidade de registro de 
ocorrência policial; 
XXIII - uso de sistema integrado 
de informações e dados 
eletrônicos; 
XXVI - celebração de termo de 
parceria e protocolos com 
agências de vigilância privada, 
respeitada a lei de licitações. 
IX - estimular o intercâmbio de 
informações de inteligência de 
segurança pública com 
instituições estrangeiras 
congêneres; 
X - integrar e compartilhar as 
informações de segurança 
pública, prisionais e sobre drogas; 
XI - promover uma relação 
colaborativa entre os órgãos de 
segurança pública e os 
integrantes do sistema judiciário 
para a construção das estratégias 
e o desenvolvimento das ações 
necessárias ao alcance das metas 
estabelecidas; 
 
 
 
 
 
15 
 
3.4. Gestão moderna com ênfase no planejamento 
 
A PNSPDS traz princípios, diretrizes e objetivos que concebem um moderno 
paradigma de gestão com ênfase no planejamento das ações e no constante monitoramento 
e avaliação das ações implementadas. Essa moderna gestão preza também pela otimização 
de recursos (fazer mais com menos), o que pode ser alcançado mediante modernização e 
inovação tecnológica. 
A PNSPDS pretende ainda que as políticas e ações de segurança pública sejam 
formuladas e avaliadas não por critérios empíricos ou pelo “achismo” das autoridades da 
área, mas com base em estudos e diagnósticos. Trata-se da opção por uma gestão científica 
da segurança pública. 
 
PRINCÍPIOS DIRETRIZES OBJETIVOS 
XII - promoção da produção de 
conhecimento sobre segurança 
pública; 
XIII - otimização dos recursos 
materiais, humanos e financeiros 
das instituições; 
II - planejamento estratégico e 
sistêmico; 
VII - fortalecimento das 
instituições de segurança pública 
por meio de investimentos e do 
desenvolvimento de projetos 
estruturantes e de inovação 
tecnológica; 
IX - atuação com base em 
pesquisas, estudos e diagnósticos 
em áreas de interesse da 
segurança pública; 
XX - distribuição do efetivo de 
acordo com critérios técnicos; 
VI - estimular a produção e a 
publicação de estudos e 
diagnósticos para a formulação e 
a avaliação de políticas públicas; 
XVIII - estabelecer mecanismos de 
monitoramento e de avaliação 
das ações implementadas; 
 
 
 
 
 
16 
 
3.5. Reorientação das ações de Segurança PúblicaA PNSPDS também se volta para o que chamamos de “reorientação das ações de 
segurança pública”, traçando princípios, diretrizes e objetivos, de modo a conceber uma 
Política que se implementada adequadamente possa vir a superar os principais gargalos que 
geram ineficiência e abusos no modelo atual do nosso sistema de segurança pública. 
Destaca-se a necessidade de uma política de prevenção no que se refere à prática 
de infrações penais. Para esse fim, faz-se necessário um conjunto de ações de segurança 
integradas com a área social, como o policiamento de proximidade, também conhecido 
como policiamento comunitário, estratégia que se baseia no relacionamento entre a 
população e as forças de segurança pública, com o objetivo de prevenção à ocorrência de 
crimes. 
Outro aspecto em relevo é a preocupação com a apuração de infrações penais, 
diante da estatística segundo a qual o Brasil possui um dos menores índices de elucidação 
de delitos. A PNSPDS estabelece, então, como prioridades o combate aos crimes 
transfronteiriços (considerados os principais canais de entrada de armas e drogas no País), às 
organizações criminosas e à corrupção, além do fortalecimento das ações de fiscalização de 
armas de fogo e munições, de investigação de crimes hediondos e de homicídios e a 
prevenção e repressão aos crimes cibernéticos. 
A PNSPDS também elenca a necessidade de atenção à área de defesa civil, dado 
o seu potencial de causar reflexos na esfera de segurança pública. Nesse sentido, estabelece 
como princípio a eficiência na prevenção e na redução de riscos em situações de emergência 
e desastres que afetam a vida, o patrimônio e o meio ambiente. 
 
17 
 
A proteção ao meio ambiente é colocada lado a lado da proteção à vida e ao 
patrimônio, em um claro reconhecimento da urgência em trazer esse tema para o foco das 
políticas de segurança pública, não só pelos danos potenciais à segurança geradas pela sua 
devastação, mas por haver uma série de tipos penais previstos em lei relacionados à proteção 
ao meio ambiente. 
Por fim, a PNSPDS preocupa-se com a redução da letalidade policial, promovendo 
a resolução pacífica dos conflitos e o uso comedido e proporcional da força. Destaca-se 
também a importância de se remodelar o nosso modelo prisional, promovendo-se a 
reinserção social dos egressos desse sistema e o aperfeiçoamento da aplicação e do 
cumprimento de medidas restritivas de direito e de penas alternativas à prisão. 
 
PRINCÍPIOS DIRETRIZES OBJETIVOS 
IV - eficiência na prevenção e no 
controle das infrações penais; 
V - eficiência na repressão e na 
apuração das infrações penais; 
VI - eficiência na prevenção e na 
redução de riscos em situações de 
emergência e desastres que 
afetam a vida, o patrimônio e o 
meio ambiente; 
VIII - resolução pacífica de 
conflitos; 
IX - uso comedido e proporcional 
da força; 
X - proteção da vida, do 
patrimônio e do meio ambiente; 
III - fortalecimento das ações de 
prevenção e resolução pacífica de 
conflitos, priorizando políticas de 
redução da letalidade violenta, 
com ênfase para os grupos 
vulneráveis; 
XII - ênfase nas ações de 
policiamento de proximidade, 
com foco na resolução de 
problemas; 
XVII - fomento de políticas 
públicas voltadas à reinserção 
social dos egressos do sistema 
prisional; 
XIX - incentivo ao 
desenvolvimento de programas e 
projetos com foco na promoção 
da cultura de paz, na segurança 
II - apoiar as ações de 
manutenção da ordem pública e 
da incolumidade das pessoas, do 
patrimônio, do meio ambiente e 
de bens e direitos; 
IV - estimular e apoiar a 
realização de ações de prevenção 
à violência e à criminalidade, com 
prioridade para aquelas 
relacionadas à letalidade da 
população jovem negra, das 
mulheres e de outros grupos 
vulneráveis; 
VIII - incentivar e ampliar as ações 
de prevenção, controle e 
fiscalização para a repressão aos 
crimes transfronteiriços; 
 
18 
 
comunitária e na integração das 
políticas de segurança com as 
políticas sociais existentes em 
outros órgãos e entidades não 
pertencentes ao sistema de 
segurança pública; 
 
XII - fomentar o aperfeiçoamento 
da aplicação e do cumprimento 
de medidas restritivas de direito e 
de penas alternativas à prisão; 
XIII - fomentar o aperfeiçoamento 
dos regimes de cumprimento de 
pena restritiva de liberdade em 
relação à gravidade dos crimes 
cometidos; 
XV - racionalizar e humanizar o 
sistema penitenciário e outros 
ambientes de encarceramento; 
XVI - fomentar estudos, pesquisas 
e publicações sobre a política de 
enfrentamento às drogas e de 
redução de danos relacionados 
aos seus usuários e aos grupos 
sociais com os quais convivem; 
XVII - fomentar ações 
permanentes para o combate ao 
crime organizado e à corrupção; 
XX - estimular a concessão de 
medidas protetivas em favor de 
pessoas em situação de 
vulnerabilidade; 
XXIII - priorizar políticas de 
redução da letalidade violenta; 
XXIV - fortalecer os mecanismos 
de investigação de crimes 
hediondos e de homicídios; 
XXV - fortalecer as ações de 
fiscalização de armas de fogo e 
munições, com vistas à redução 
da violência armada; 
XXVI - fortalecer as ações de 
prevenção e repressão aos crimes 
cibernéticos. 
 
19 
 
 Chamamos a sua atenção mais uma vez para o fato de que essa divisão em eixos 
temáticos foi apenas uma estratégia didática do seu Professor. Na verdade, se você observar 
com atenção, esses princípios, diretrizes e objetivos possuem como principal característica a 
transversalidade das ações. Por exemplo, a diretriz de “ênfase nas ações de policiamento de 
proximidade”, ou policiamento comunitário, ao mesmo tempo que representa uma 
reorientação das ações de segurança pública também contribui para o estabelecimento de 
garantias à sociedade e possibilita um maior controle social. 
 
4. Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social 
 
Conforme adiantamos, o Plano é o documento que detalha e esmiúça a Política. 
Enquanto a Política é de natureza estratégica, voltada para o longo prazo, contendo normas 
mais abstratas como princípios, diretrizes e objetivos, o Plano é de natureza tática e 
operacional, voltado para o médio e curto prazo e contém normas mais concretas, que são 
derivações práticas dos comandos abstratos da Política. De acordo com a Lei nº 13.675/2018: 
 
Art. 6º. (...) Parágrafo único. Os objetivos estabelecidos direcionarão a formulação do Plano Nacional 
de Segurança Pública e Defesa Social, documento que estabelecerá as estratégias, as metas, os 
indicadores e as ações para o alcance desses objetivos. 
 
Como o Plano possui natureza mais concreta, logicamente a sua formulação será 
direcionada pelos objetivos da PNSPDS, já que essa é a parte menos abstrata da Política. 
 
20 
 
Portanto, o Plano vai estabelecer estratégias, metas, indicadores e ações para o alcance 
dos objetivos relacionados pela Política. 
 Estratégias: demonstrarão o planejamento tático e operacional, vale dizer, 
o método para se alcançar os objetivos da Política. 
 Metas: são os objetivos de forma quantificada. Descrevem tarefas 
específicas, que precisam ser realizadas de forma regular, para alcançar os 
objetivos determinados. 
 Indicadores: são critérios ou métricas que informam objetivamente a 
eficácia no alcance de uma meta. 
 Ações: são as ações de ordem prática que serão desempenhadas para se 
alcançar determinado objetivo. 
Com relação às estratégias, ou seja, ao planejamento tático e operacional 
contido no Plano que irá na prática implementar a PNSPDS, o legislador estabeleceu os 
seguintes critérios pautados nos eixos temáticos que acabamos de abordar: 
 
Art. 7º A PNSPDS será implementada por estratégias que garantam integração, coordenação e 
cooperação federativa, interoperabilidade, liderança situacional, modernização da gestão das 
instituições de segurança pública, valorização e proteção dos profissionais, complementaridade, 
dotação derecursos humanos, diagnóstico dos problemas a serem enfrentados, excelência técnica, 
avaliação continuada dos resultados e garantia da regularidade orçamentária para execução de planos 
e programas de segurança pública. 
 
 
 
 
21 
 
5. Meios e Instrumentos para Implementação da PNSPDS 
 
Nesse ponto da Lei, o legislador enumerou os meios e instrumentos para 
implementação da PNSPDS, que são indispensáveis para dar vida a essa Política. 
Normalmente o examinador faz questões sobre esse assunto de maneira a incluir no 
comando da assertiva meios e instrumentos não mencionados na Lei ou que diferem 
completamente dos assuntos nela abordados. 
Portanto, muita atenção na hora da prova! Nas próximas aulas iremos aprofundar 
esses assuntos! Por enquanto, observe com atenção o texto da Lei. Em vez de memorizar, 
busque sempre relacionar cada um desses meios e instrumentos aos eixos temáticos que 
abordamos no decorrer dessa nossa conversa: 
 
 
Art. 8º São meios e instrumentos para a implementação da PNSPDS: 
I - os planos de segurança pública e defesa social; 
II - o Sistema Nacional de Informações e de Gestão de Segurança Pública e Defesa Social, que 
inclui: 
a) o Sistema Nacional de Acompanhamento e Avaliação das Políticas de Segurança Pública e 
Defesa Social (Sinaped); 
b) o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e de Rastreabilidade de Armas 
e Munições, e sobre Material Genético, Digitais e Drogas (Sinesp); 
 
22 
 
c) o Sistema Integrado de Educação e Valorização Profissional (Sievap); 
d) a Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp); 
e) o Programa Nacional de Qualidade de Vida para Profissionais de Segurança Pública (Pró-Vida); 
III - (VETADO); 
IV - o Plano Nacional de Enfrentamento de Homicídios de Jovens; 
V - os mecanismos formados por órgãos de prevenção e controle de atos ilícitos contra a 
Administração Pública e referentes a ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores. 
 
Esse conteúdo foi um aperitivo das nossas aulas completas que estão disponíveis 
no nosso site https://prf.enapol.com.br/?coaching=PRF 
Por hoje é só! Aproveite para consolidar o conhecimento treinando com os 
exercícios de consolidação do aprendizado. Espero que tenha curtido a conversa. Pode me 
procurar sempre que precisar tratar sobre assuntos relacionados a concursos públicos. Estarei 
à disposição nos canais de contato abaixo enumerados. Até o nosso próximo encontro! 
 
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23 
 
6. Questões 
 
QUESTÃO 1. (INÉDITA) 
A Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) visa articular, em caráter 
exclusivo, as ações federais, estaduais e distritais com a finalidade de preservação da ordem 
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. 
A assertiva deixou de mencionar os Municípios e o desenvolvimento de ações em articulação 
com a sociedade. 
Gabarito: ERRADA. 
QUESTÃO 2. (INÉDITA) 
Entre as linhas da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) estão a 
valorização da perícia, do controle social e o foco no desenvolvimento de ações repressivas. 
A PNSPDS não foca no desenvolvimento de ações repressivas. Pelo contrário. As ações 
preventivas constituem uma das bases dessa Política, demonstrando reorientação das ações de 
segurança pública que veio para superar a lógica do investimento estatal apenas em repressão. 
Gabarito: ERRADA. 
QUESTÃO 3. (INÉDITA) 
De acordo com a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), Estados 
Distrito Federal e Municípios devem renunciar à autonomia de suas instituições de segurança 
pública para operarem sob o controle de órgãos federais. 
 
24 
 
A ideia que norteia a PNSPDS é de integração e não de subordinação, vale dizer, não pressupõe 
interferência na autonomia dos órgãos de segurança de qualquer dos entes federativos. 
Gabarito: ERRADA. 
QUESTÃO 4. (ADAPTADA – SENAI/PR – 2016 – ITAIPU BINACIONAL – AGENTE DE 
SEGURANÇA) 
A prestação de serviços públicos de segurança engloba apenas a segurança repressiva, sendo 
a segurança preventiva função da segurança privada. 
A PNSPDS reforça a necessidade de ações preventivas de segurança pública, a serem 
desenvolvidas especialmente pelos Municípios. 
Gabarito: ERRADA. 
QUESTÃO 5. (INÉDITA) 
A Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) é norteada pela 
prevenção, reconhecendo-se implicitamente que o Município tem a esse respeito papel 
fundamental por meio da realização de ações que visem reduzir os fatores de risco e 
aumentar os de proteção, que afetam a incidência do crime e da violência e seu impacto 
sobre os indivíduos, famílias, grupos e comunidades, especialmente em espaços precários e 
junto a grupos em situação de vulnerabilidade criminal. 
Ao reforçar a necessidade de ações preventivas de segurança pública, a PNSPDS implicitamente 
oferece especial atenção às ações que podem ser desenvolvidas pelos Municípios. 
Gabarito: CERTA. 
 
 
25 
 
QUESTÃO 6. (INÉDITA) 
Entre as bases da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) estão a 
gestão unificada de informação concernente à segurança pública, a valorização dos 
profissionais dessa área e o respeito ao ordenamento jurídico e aos direitos e garantias 
individuais e coletivos. 
Tais enunciados estão presentes nos princípios, diretrizes e objetivos da PNSPDS. 
Gabarito: CERTA. 
QUESTÃO 7. (INÉDITA) 
Um dos fundamentos da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) 
diz respeito à formação policial, a qual deve se orientar pelo uso prioritário da força, 
independentemente do respeito às liberdades individuais, tendo em vista o atual contexto 
bélico de violência desenfreada no qual o profissional de segurança pública se vê inserido. 
Pelo contrário. A PNSPDS é norteada por uma formação policial humanística, científica e 
altamente profissionalizada, orientada pelos preceitos da legalidade democrática e pelo 
respeito aos direitos humanos. 
Gabarito: ERRADA. 
QUESTÃO 8. (INÉDITA) 
A Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) traz ínsita a ideia de 
dissolução da visão tradicional pela qual somente instituições relacionadas diretamente ao 
contexto de segurança pública devam tratar e se preocupar com os assuntos da área. 
 
26 
 
Com certeza! A valorização da participação de outros órgãos afetos ao tema, como secretarias 
de educação, de obras e de desenvolvimento de políticas sociais, por exemplo, deve ser 
incentivada e fomentada na exata proporção de outras instituições de vital importância para o 
bom andamento dos trabalhos na área de segurança pública. 
Gabarito: CERTA. 
QUESTÃO 9. (INÉDITA) 
Compete à União estabelecer a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social 
(PNSPDS) e aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer suas respectivas 
políticas. Todavia, tendo em conta a autonomia entre os entes da Federação, as políticas dos 
Estados, Distrito Federal e Municípios podem trazer conteúdos completamente distintos e, 
inclusive, divergentes da Política Nacional. 
As políticas dos Estados, Distrito Federal e Municípios devem observar as diretrizes da Política 
Nacional. 
Gabarito: ERRADA. 
QUESTÃO 10. (INÉDITA) 
O quadro geral dos institutos de perícia criminal e forense no Brasil é marcado pela 
homogeneidade em suas estruturas organizacionais, o que não é desejável, tendo em vista a 
inibição do potencial inovador que deve nortear a Administração Pública. 
Pelo contrário. O que se verifica é uma completa heterogeneidade entre essas estruturas 
organizacionais (em alguns Estados se subordinamàs secretarias de segurança pública, 
enquanto em outros vinculam-se à Polícia Civil). Essa ausência de uniformidade é indesejável, 
já que dificulta a integração, conduz à precarização e à falta de padronização procedimental, 
 
27 
 
que é importante para conferir eficiência e credibilidade aos laudos periciais. É só lembrar que 
a PNSPDS alerta para a necessidade de padronização de estruturas, de capacitação, de 
tecnologia e de equipamentos de interesse da segurança pública. 
Gabarito: ERRADA. 
 
7. Gabarito 
 
 
1 2 3 4 5 
E E E E C 
6 7 8 9 10 
C E C E E 
 
 
 
	6. Questões
	7. Gabarito

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