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Fraturas expostas 1 🔸 Fraturas expostas O que é? Comunicação do osso ou do hematoma fraturário com o meio ambiente externo (considerar qualquer cavidade como ambiente externo, como boca, tubo digestivo, vagina...) As feridas tem que estar no mesmo segmento do membro. Importante saber a história do trauma (geralmente politraumatismo), grau de energia (importante para entender a extensão das lesões, principalmente em partes moles), local do trauma e tempo de evolução. A lesão de partes moles é mais importante que a lesão óssea → partes moles = periósteo, fáscia, músculo, subcutâneo, pele Lesões neurovasculares Atendimento hospitalar inicial Politraumatismo → ATLS Irrigação e cobertura da ferida com curativo estéril Imobilização provisória Antibiótico-profilaxia e tétano-profilaxia Classificação de Gustillo e Anderson Avalia 4 padrões: extensão do ferimento, se é limpa ou não, se tem lesão de partes moles e o padrão fraturário. Tipo I Ferimento < 1cm, limpa, mínima lesão de partes moles, fraturas simples. Fraturas expostas 2 Tipo II Ferimento entre 1 e 10 cm, moderada contaminação e lesão de partes moles, fratura de média complexidade. Tipo III Ferimento > 10 cm, contaminação extensa e grave lesão de partes moles, fratura complexa III A → consegue fazer cobertura cutânea III B → perda da cobertura cutânea Fraturas expostas 3 III C → lesão vascular importante Antibioticoprofilaxia 1 a 2 dias depois da ferida fechar, iniciar ATB. Para tipo I e II de Gustillo → cefalosporina de 1ª geração Tipo III → cefalosporina de 1ª geração + aminoglicosídeo Para traumas rurais → cefalosporina + aminoglicosídeo + penicilina Limpeza/debridamento Para reduzir a contaminação bacteriana, criar uma ferida vacularizada. É importante irrigar bastante com solução fisiológica/ringer lactato (10 litros) para poder diminuir o inóculo bacteriano Tipos de estabilização da fratura Para estabilizar, primeiro é necessário averiguar o grau de lesão de partes moles, o grau de contaminação, o estado geral do paciente e se tem presença de lesão neurovascular. Tratamento da lesão de partes moles Fechamento primário, com uma sutura. Fraturas expostas 4 Quando tivermos uma ferida limpa, sem tecidos necróticos ou corpos estranhos, tecidos viáveis, sutura sem tensão, ausência de espaço morto Fechamento por segunda intenção Em feridas abertas, que quando espera a granulação ir fechando de dentro para fora e vai fechando. Utiliza curativos especiais ou vacuoterapia. Fechamento por rotação de retalhos Pega tecido de outra região e leva para lá. Fazemos em caso de perda. Pode ser primário (quando é feito logo na abordagem cirúrgica inicial) ou secundário (quando é feito alguns dias depois da abordagem cirúrgica inicial).
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