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Introdução a Projetos de Engenharia

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DESCRIÇÃO
Histórico e evolução das características, dos conceitos e pressupostos relacionados a um
projeto de engenharia. Etapas de concepção, planejamento e execução de um projeto de
engenharia.
PROPÓSITO
Apresentar as características gerais de um projeto de engenharia, desde sua evolução histórica
até os requisitos necessários para sua implementação.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Reconhecer as etapas e as características de um projeto de Engenharia
MÓDULO 2
Identificar o tempo do caminho crítico em um grafo a partir da aplicação da técnica PERT/CPM
MÓDULO 1
 Reconhecer as etapas e as características de um projeto de Engenharia
DESTRINCHANDO O CONCEITO: PROJETO
De maneira geral, podemos definir um projeto como um empreendimento que não se repete,
que se caracteriza pela sequência clara e lógica de eventos, é destinado a atingir um
objetivo e conduzido dentro de parâmetros predefinidos de tempo, custo, recursos, pessoas
envolvidas e qualidade.
 
Imagem: shutterstock.com
Os projetos são a essência da Engenharia, seja para desenvolver produtos ou processos, seja
para solucionar problemas. Aliás, os engenheiros são, por excelência, identificadores,
formuladores e solucionadores de problemas, que, na verdade, são oportunidades para
inovação e empreendedorismo.
Resolver problemas é uma atividade que sintetiza a importância da Engenharia, sendo vital
para a sua realização.
É PRECISO TER A SENSIBILIDADE DE
IDENTIFICAR OS PROBLEMAS E SABER
FORMULAR ADEQUADAMENTE AS
QUESTÕES PARA AS QUAIS VAMOS
PROCURAR CONSTRUIR RESPOSTAS.
 
imagem: Shutterstock.com
Por isso, ao analisarmos o que se espera de um engenheiro, a expectativa vai muito além do
conhecimento técnico. A formação humanista, a compreensão do contexto regional,
a responsabilidade social e a dimensão da questão ambiental qualificam e fornecem a
percepção necessária para detectar problemas que podem se transformar em
oportunidades profissionais e socialmente transformadoras.
A capacidade de análise permite:
 
imagem: shutterstock.com
A divisão de um sistema em componentes mais simples, tornando possível estudá-los
separadamente, com maior profundidade.
 
imagem: shutterstock.com
Fracionar o sistema em subsistemas simplificados permite a construção de modelos
teóricos para cada uma das partes.
 
imagem: shutterstock.com
O poder de síntese tornará possível a construção da solução a partir da reunião de todas as
conclusões e propostas de solução, sintetizando uma composição unificada dos resultados
obtidos, construindo uma solução global para o problema.
MÉTODO DE PROJETO
Imagine que tudo tem um começo, meio e fim para ser planejado e executado com sucesso.
Porém, entre o começo e o fim, existem muitas atividades, e é sobre isso que falaremos agora.
De maneira geral, segundo PMBOK®, as fases de um projeto são cinco:
 
Fonte: shutterstock.com
SEGUIR UMA ORDEM CORRETA É ESSENCIAL
PARA PROMOVER ORGANIZAÇÃO E
RESULTADOS DESEJÁVEIS.
Para fins didáticos, apresentaremos outra abordagem de método de projeto, dividindo-o em
fases e descrevendo cada uma delas (conforme HOLTZAPPLE, REECE, 2006).
Para explorarmos cada uma dessas fases, usaremos como exemplo um projeto de construção
de leitos para um hospital.
Vamos lá?
FASE 1
FASE 2
FASE 3
IDENTIFICAR A NECESSIDADE E FORMULAR O
PROBLEMA
O trabalho do engenheiro começa na identificação de uma necessidade, que pode ser
proveniente da alta direção da empresa; motivada por uma mudança ou até mesmo uma nova
legislação. Uma vez que a necessidade tenha sido detectada, o problema precisa ser definido.
A formulação do problema é tão importante que uma falha gera uma solução para o
problema errado.
Imagine que determinada capital brasileira conta com um hospital de grande porte que possui
cem leitos de UTI. Neste momento, a direção do hospital está diante de uma pandemia do novo
Coronavírus e foram confirmados dois casos de Covid-19 na cidade.
Para suprir a crescente demanda em um cenário de avanço da epidemia, o hospital precisaria
aumentar em 30% o número de leitos de UTI.
A direção do hospital e os engenheiros se reuniram para estimar todos os problemas que
podem ocorrer nesse contexto e tomar atitudes de responsabilidade social.
O objetivo do projeto é o seguinte: aumentar em 40% o número de leitos do hospital, munir a
instituição com insumos e equipamentos necessários para atender os doentes de Covid-19 e
contratar equipes para o atendimento.
MONTAR A EQUIPE DE PROJETO
Como estamos tratando da metodologia para um projeto genérico, vamos pensar que sejam
necessários vários especialistas, ou seja, vamos tratar de projetos multidisciplinares.
Nesse tipo de projeto, é muito comum termos etapas ou ações desenvolvidas de forma
sequencial, quando os especialistas recebem o que já foi desenvolvido e acrescentam a sua
participação.
Em projetos multidisciplinares, por mais que os profissionais sejam competentes e
façam um excelente trabalho, cada etapa anterior já estabelece uma série de restrições
difíceis de serem alteradas.
Para a execução, o projeto precisou ser dividido em quatro frentes: construção, compras,
contratação e equipe médica. Sendo assim, foi definida a seguinte equipe multidisciplinar:
Engenheiro clínico: 
trabalha em conjunto com as 4 frentes
Contratação: 
auxiliar de RH contratará todos os profissionais.
Construção: 
projetista; engenheiro; mestre de obras; 5 pedreiros; 4 eletricistas; 2 bombeiros
hidráulicos; 1 pintor e 12 ajudantes.
Compras: 
1 comprador.
Equipe médica: 
pessoal de limpeza / higienização; 25 técnicos de enfermagem; 10 enfermeiros; 8
médicos; 1 chefia médica.
IDENTIFICAR LIMITAÇÕES
Os projetos sempre possuem limitações e restrições de diversas fontes.
As mais comuns são: orçamento, cronograma, equipe/recursos de pessoal, legislação e
materiais.
Limitações e restrições do projeto
Orçamento: não existe orçamento programado para essa despesa extraordinária. Assim, será
preciso solicitar a cooperação de empresas parceiras frente à epidemia: doações, descontos,
crédito…
Cronograma: os leitos de UTI devem estar prontos em 25 dias.
Equipe/recursos de pessoal: equipe e operários trabalharão em turnos 24h por dia. Serão
necessários profissionais de saúde capacitados para atender em UTI.
Legislação: atender os requisitos técnicos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Materiais: adquirir insumos e equipamentos no mercado, sabendo que, em virtude da alta
demanda causada pela epidemia, isso não será uma tarefa fácil. Talvez os fornecedores não
consigam entregar os materiais no prazo estipulado. É preciso manter o estoque de insumos.
APÓS A CONCEPÇÃO DO PROJETO, 
VAMOS PARA A EXECUÇÃO.
Após ter levantado os aspectos relacionados ao projeto, devemos construir um estudo de
viabilidade, que visa escolher a solução mais adequada, eliminando opções que não
possuem foco nos aspectos mais relevantes do problema.
Mas como fazer um estudo de viabilidade?
 
Imagem: shutterstock.com
ANÁLISE DE CADA
SOLUÇÃO EM POTENCIAL
Na primeira análise, a equipe deve estabelecer critérios para a tomada de decisão, e, para
tal, pode empregar cálculos simples e estimativas, como número de etapas de cada processo,
complexidade de logística ou necessidade de caminhos alternativos para futuros problemas,
que já podem ser mapeados na etapa de planejamento.
 
Imagem: shutterstock.com
APÓS A ESCOLHA FINAL
Deve ser redigido e aprovado por toda a equipe um relatório que deve definir o problema,
identificar limitações e critérios de sucesso, descrever e analisar as diversas opções, descrever
o sistema de classificação usado para avaliar as várias opções e recomendar as melhores
soluções.
 ATENÇÃO
Vale lembrar que, quando buscamos soluções, a inovação e o “pensar fora da caixa”
aparecem.
 
Fonte: Shutterstock.com
EXPLORANDO NOVOS MÉTODOS
No vídeo a seguir, você será apresentado a métodos inovadores utilizados em projetos.
VERIFICANDOO APRENDIZADO
1. DAS ETAPAS DE PROJETOS DE ENGENHARIA LISTADAS ABAIXO,
QUAL É A MAIS SENSÍVEL (MENOR TOLERÂNCIA AO ERRO)?
A) Identificar a necessidade e formular o problema.
B) Montar a equipe de projeto.
C) Identificar limitações e critérios de sucesso.
D) Buscar soluções.
E) Estudo de viabilidade.
2. DAS ETAPAS DE PROJETO LISTADAS ABAIXO, QUAL É A QUE
OFERECE MAIS LIBERDADE PARA A INTRODUÇÃO DE INOVAÇÕES?
A) Identificar a necessidade e formular o problema.
B) Montar a equipe de projeto.
C) Identificar limitações e critérios de sucesso.
D) Buscar soluções.
E) Estudo de viabilidade.
GABARITO
1. Das etapas de projetos de Engenharia listadas abaixo, qual é a mais sensível (menor
tolerância ao erro)?
A alternativa "A " está correta.
 
Como vimos, a formulação do problema é tão importante, que uma falha gera uma solução
para o problema errado. Ou seja, se o problema for definido de forma equivocada,
provavelmente todo o projeto será comprometido.
2. Das etapas de projeto listadas abaixo, qual é a que oferece mais liberdade para a
introdução de inovações?
A alternativa "D " está correta.
 
Muitas vezes, quando precisamos buscar soluções, é possível que nosso projeto não tenha
uma solução pronta ou viável para sua execução.
MÓDULO 2
 Identificar o tempo do caminho crítico em um grafo a partir da aplicação da técnica
PERT/CPM
GRANDES PROBLEMAS, GRANDES
SOLUÇÕES: CONTEXTO HISTÓRICO
As duas grandes guerras foram períodos em que o tempo era fator determinante para os
projetos, fazendo com que as ferramentas fossem exaustivamente utilizadas e amadurecidas.
Veja alguns marcos, a seguir:
DÉCADA DE 1940
A Dupont Corporation, motivada pelo desejo de otimizar o complexo processo de parada de
plantas químicas para manutenção e seu reinício em sequência, desenvolveu uma técnica
capaz de prever a duração do projeto a partir de uma sequência de atividades
dependentes.
A abordagem foi muito bem-sucedida e gerou grande economia, além de ter tornado a
técnica, denominada CPM, um sucesso em projetos dos mais variados tipos, como de
construção, militares, de desenvolvimento de produto, de pesquisa, de manutenção etc.
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CPM
Critical Path Method, ou método do caminho crítico.
 
Fonte: Shutterstock.com
MAS COMO FUNCIONA ESSA TÉCNICA?
A lógica do processo envolve a análise das atividades do projeto, suas durações e
interdependências e das etapas intermediárias ou de entregas.
PARA ATINGIR AS ETAPAS ESTABELECIDAS, AS
FOLGAS DE CADA ATIVIDADE E A DETERMINAÇÃO
DO CAMINHO CRÍTICO, ESSA ANÁLISE DEVE
ESTABELECER O CAMINHO MAIS LONGO.
Esse controle permite adaptações e correções ao longo da execução do projeto, o que
pode evitar atrasos nas entregas parciais e final. Atrasos podem ser forçados ou mitigados com
realocação de recursos, por exemplo.
DÉCADA DE 1950
Já na década de 1950, a Marinha americana desenvolveu uma técnica que ficou conhecida
como PERT, que introduz recursos probabilísticos para a estimativa da duração de uma
atividade a partir de durações otimistas, mais prováveis e pessimistas.
PERT
Program, Evaluation and Review Technique, ou Programa de Avaliação e Revisão
Técnica.
Por ser complementar ao CPM e ter obtido sucesso, as técnicas praticamente se fundiram, e
os projetos passaram a adotar a terminologia PERT/CPM. 
DÉCADA DE 1960
O departamento de Defesa dos Estados Unidos, durante o projeto de mísseis balísticos
lançados por submarinos móveis da Polaris, criou o conceito denominado Work Breakdown
Structure (WBS), que por aqui ficou conhecido como Estrutura Analítica de Projetos (EAP).
E COMO UTILIZAR ESSA TÉCNICA?
É um processo que visa a identificação de elementos terminais, mas que não são detalhados
até a exaustão. A ideia básica é permitir o detalhamento das atividades até um nível em que
o bom senso ou o custo do controle seja viável.
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Fonte: Shutterstock.com
VAMOS VER UM EXEMPLO NA CONSTRUÇÃO
DE UM EDIFÍCIO?
O gerente pode entender que construir as paredes de um pavimento seja uma atividade. Em
um nível mais detalhado, pode-se considerar que cada parede do pavimento também seja. No
limite, cada tijolo assentado poderia ser uma atividade. Ou seja, caberia inserir no projeto o
detalhamento necessário, para não comprometer o custo nem perder qualidade.
Em 1965, na Suíça, foi fundado o to IPMA, primeira associação temática a tratar da gestão de
projetos com o objetivo de difundir as técnicas e liderar o desenvolvimento da profissão.
IPMA
International Project Management Association.
Em 1969, foi fundado o PMI, que, hoje, é líder mundial e promove a certificação em vários
níveis, como PMP para graduados em Nível Superior e CAPM para Nível Médio. Ao reunir
profissionais que respiravam o tema, as melhores práticas de gestão foram compiladas e
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organizadas em um documento denominado PMBOK. Esse guia é atualizado, e todas as
pessoas envolvidas em gestão de projeto devem se esforçar para dominá-lo.
PMI
Project Management Institute.
PMBOK
Guide to Project Management Body of Knowledge.
ATUALIDADE
A informática proporcionou grande evolução e precisão à gestão de projetos, com softwares
robustos e gráficos, mas a Internet e suas facilidades de comunicação foram responsáveis por
outro salto.
Mais recentemente, com a computação em nuvem, os projetos colaborativos puderam decolar,
e hoje já é realidade um projeto de engenharia em 3D ser compartilhado por todos os
especialistas, incluindo os que normalmente não participavam das etapas de projeto, como
construtores, clientes, orçamentistas e quem mais tiver interesse no empreendimento.
Além de antecipar todas as possíveis interferências entre os diversos sistemas para tempo de
projeto, a participação de outros profissionais agrega conhecimento ao projeto, melhorando
sua qualidade.
PARTICIPAÇÃO DE OUTROS PROFISSIONAIS
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A esse acréscimo deconhecimento dá-se o nome de construtibilidade, que já é um
atributobem relevante em um projeto deengenharia, pois modificações na fase inicial
impactam muito menosno custo do que em fases mais adiantadas.
APLICANDO A TEORIA
A representação gráfica do PERT/CPM pode ser realizada por meio do uso de estruturas
conhecidas como grafos, como demonstrado na figura:
 
Imagem: Adaptado de Jeremy Kemp - Wikipédia.
A análise do grafo deve ser feita a partir das seguintes definições: 
Os círculos representam marcos (eventos). O projeto possui cinco marcos: 10, 20, 30, 40
e 50.
As setas representam as atividades que são levadas de um marco para o outro. O projeto
possui seis atividades, A, B, C, D, E e F.
Cada atividade possui a sua duração marcada.
O evento 10 é o marco inicial e o 50, o final.
O marco 20, para ser atingido, depende da execução da atividade B (t=4).
O marco 30, para ser atingido, depende da execução da atividade A (t=3).
O marco 40, para ser atingido, depende da execução das atividades A e D, que são
sequenciais (t=3+1=4).
O marco 50, para ser atingido, depende da execução das atividades A, B, C, D, E e F,
que não são sequenciais, ou seja:
Caminho 10-30-40-50 (t=7)
Caminho 10-30-50 (t=5)
Caminho 10-20-50 (t=7)
CONCLUINDO:
O menor tempo para se chegar ao marco 50 é de 7 unidades de tempo, o que representa a
ocorrência de empate entre 10-30-40-50 e 10-20-50.
O caminho 10-30-50 possui uma folga de 2 unidades de tempo, mas, como o trecho 10-30 está
no caminho crítico, a folga só pode ser considerada na atividade E, com t=2.
MAS, E DEPOIS, O QUE FAZER COM ESSA
INFORMAÇÃO?
Assista ao vídeo a seguir e verifique, com um exemplo prático, como identificar o caminho
crítico e que ações podem ser tomadas.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. PARA O GRAFO A SEGUIR, QUE REPRESENTA GRAFICAMENTE UMA
REDE PERT/CPM, MARQUE A OPÇÃO QUE REPRESENTA O TEMPO
ASSOCIADO AO CAMINHO CRÍTICO:
A) 10
B) 11
C) 13
D) 14
E) 16
2. CONSIDERE O CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PERT-CPM DA
REFORMA DE UM APARTAMENTO, ONDE A DURAÇÃODE CADA
ATIVIDADE É INDICADA EM DIAS, COMO ILUSTRADO A SEGUIR.
O RESPONSÁVEL PELAS ENTREGAS DO DEPÓSITO DE MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO INFORMOU QUE OS MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A
EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES D E J PODEM ATRASAR DE 2 A 3 DIAS.
CONTUDO, O EMPREITEIRO NÃO SE PREOCUPOU, POIS A FOLGA, EM
DIAS, NO CAMINHO DAS ATIVIDADES A, D, J E M É:
A) 5
B) 4
C) 6
D) 8
E) 10
GABARITO
1. Para o grafo a seguir, que representa graficamente uma rede PERT/CPM, marque a
opção que representa o tempo associado ao caminho crítico:
A alternativa "E " está correta.
 
No CPM, caminho é a ordem em que as tarefas são feitas, indicando uma sequência a ser
seguida. Caminho crítico é, então, a sequência que leva mais tempo para ser finalizada,
indicando o tempo máximo que um projeto levará.
2. Considere o cronograma de atividades PERT-CPM da reforma de um apartamento,
onde a duração de cada atividade é indicada em dias, como ilustrado a seguir.
O responsável pelas entregas do depósito de materiais de construção informou que os
materiais necessários para a execução das atividades D e J podem atrasar de 2 a 3 dias.
Contudo, o empreiteiro não se preocupou, pois a folga, em dias, no caminho das
atividades A, D, J e M é:
A alternativa "A " está correta.
 
As atividades A e M somam 5 dias, o que equivale à folga.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quando pensamos em adquirir um veículo, ou outro bem, de certa forma, estamos
“gerenciando” um projeto que guarda características semelhantes ao que vimos hoje: prazo,
viabilidade, recurso etc. No campo profissional, obviamente, isso ganha uma proporção muito
maior. Por isso, é importante reconhecer a evolução do projeto como conceito, as fases que o
compõem e, também, os novos métodos que surgem em virtude do avanço tecnológico.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
AGOSTINHO, M.; AMORELLI D.; BARBOSA, S. Introdução à Engenharia. Rio de Janeiro:
SESES, 2015.
DYM, Clive L. Introdução à Engenharia: uma abordagem baseada em projeto. Porto Alegre:
Bookman, 2010.
FREITAS, Carlos Alberto. Introdução à Engenharia. São Paulo: Pearson, 2014.
HOLTZAPPLE, M. T.; REECE, W. D. Introdução à Engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
PAHL, G.; BEITZ, W.; FELDHUSEN, J.; GROTE, K. Projeto na Engenharia. São Paulo:
Blucher, 2005.
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