Buscar

Estudo Dirigido: Sistema Genital Feminino e Masculino

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

EMBRIOLOGIA 
ESTUDO DIRIGIDO – SISTEMA GENITAL FEMININO E MASCULINO 
 
 
1) Explique o mecanismo responsável pela interrupção do oócito primário na 
prófase I por um período tão longo e como é retomada a meiose. 
Interrompem logo no início, no diplóteno da prófase, devido ao inibidor da maturação do 
oócito (oocyte maturation inhibitor – OMI), um peptídeo com 1 a 2kDa, secretado pelas 
células vizinhas, as células foliculares. Nesse período de suspensão da meiose, favorecido 
pela quantidade duplicada do DNA, há um acúmulo de RNAm e RNAr, que serão usados 
para a síntese de glicoproteínas que compõem a zona pelúcida, um envoltório do gameta 
feminino; para a produção de substâncias que são armazenadas nos grânulos corticais e 
exocitadas na fertilização, e para a tradução de proteínas necessárias no início do 
desenvolvimento embrionário. Depois da puberdade, em cada ciclo menstrual, um oócito 
primário retoma a meiose, ja que a OMI não é transferido. 
2) Qual é a vantagem do crescimento do oócito primário ocorrer na fase 
suspensa da prófase? 
A oogênese é o processo de formação de gametas femininos, que ocorre nos ovários. 
As ovogônias estão localizadas nos folículos ovarianos, crescem e têm modificações; estes 
levam à primeira divisão meiótica que resulta em um oócito primário, que contém a maior 
parte do citoplasma, e um primeiro corpúsculo polar que pega a metade 
dos cromossomos totais da espécie. 
A vantagem do crescimento do ovócito primário ocorrer na fase suspensa da prófase é 
que, a alta concentração de AMPc no oócito inativa o fator promotor 
da maturação, assim a divisão meiótica é interrompida logo dando origem somente a um 
ovocito secundario. 
 
3) O oócito secundário é liberado do ovário em qual fase da divisão meiótica? 
Qual é o estímulo para a conclusão da meiose? 
O ovócito secundário inicia a segunda fase da meiose, mas para na metáfase II, ocorrendo 
então o que chamamos de ovulação, na qual o ovócito secundário será liberado no ovário e 
encaminhado para a tuba uterina. Esse ovócito secundário que foi liberado é chamado 
de óvulo, e a sua meiose se completará somente se houver fecundação 
do óvulo pelo espermatozoide. Quando o ovócito secundário (óvulo) não é fecundado, ele 
se degenera 24 horas após ser liberado. Mas quando ocorre fecundação por um 
espermatozoide, o ovócito secundário termina a segunda divisão da meiose, com a 
liberação do segundo glóbulo polar, também chamado de corpúsculo polar II. Assim como 
o corpúsculo polar I, ocorpúsculo polar II também se degenera. 
 
4) Classifique os folículos ovarianos, especificando os seus constituintes. 
Os folículos são classificados em primordiais, primários (unilamelar), secundários 
(multilamelares ou em crescimento) e maduros (de De Graaf). 
 
5) Quais são os hormônios que atuam sobre as células da teca e as células 
foliculares? E quais são os hormônios (ou substâncias) que essas células produzem? 
As células da teca e as células foliculares vão exercer influência em 
um hormônio que é o LH (hormônio luteinizante). 
 
6) Se vários folículos são recrutados para crescimento em cada ciclo 
menstrual, por que há geralmente a liberação só de um oócito? 
Porque um deles crescem mais do que o outro. 
7) O que é o corpo lúteo? É mantido por qual hormônio? O que secretam? 
O corpo lúteo é uma estrutura que se forma no ovário da mulher logo após a liberação de 
ovócitos durante a ovulação e que tem como principal função favorecer a fecundação e a 
implantação do embrião fecundado no útero, resultando na gravide. O corpo lúteo é 
formado pelas células da granulosa e tem grande importância no ciclo menstrual pois 
secreta um hormônio chamado progesterona. Ele possui colocação amarela em função da 
luteína que é o hormônio presente nele. 
 
8) Descreva o ciclo menstrual, mencionando as suas fases, os hormônios 
envolvidos, o que ocorre no ovário e no endométrio. 
O ciclo menstrual nada mais é do que um processo cíclico decorrente da secreção 
alternada de quatro principais hormônios: estrógeno e progesterona (secretados 
principalmente nos ovários), Hormônio Luteinizante (LH) e Hormônio Folículo 
Estimulante (FSH), os dois últimos, secretados pela hipófise . A hipófise é uma glândula 
endócrina situada na sela túrcica, cavidade óssea localizada na base do cérebro. No início 
de cada ciclo, quando a menstruação ocorre, há liberação hipofisária de pequenas 
quantidades de FSH e LH (pequenos pulsos), que juntos provocam o crescimento e 
amadurecimento dos folículos ovarianos . O crescimento destes folículos induz o aumento 
da produção de estrógeno. Este é secretado em uma taxa crescente, estimulando a 
proliferação endometrial, e atingindo o seu pico aproximadamente na metade do ciclo. A 
concentração alta de estrógeno inicialmente reduz o pulso de LH e FSH e, em seguida, 
http://www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/midias_digitais_II/modulo_II/referencia3.html
provoca um aumento súbito – surto pré-ovulatório – destes dois hormônios, estimulando a 
ovulação (ruptura do folículo e liberação do óvulo). Após a ovulação, os elementos 
residuais do folículo rompido formam o desenvolvimento do corpo lúteo que secreta 
estrogênio e quantidades elevadas de progesterona com o objetivo de manter a gestação, 
até que a placenta possa assumir esta função. Não havendo fecundação os níveis de 
progesterona e estrogênio caem, provocando a diminuição da produção de LH e FSH, de 
modo que o corpo lúteo regrida – fase luteínica - reduzindo por sua vez a produção de 
progesterona e estrogênio e fazendo com que o endométrio descame, ocorrendo a 
menstruação e dando início a um novo ciclo. A ovulação ocorre aproximadamente entre 
10-12 horas após o pico de LH (reta tracejada vertical nas figuras A.3 (a) e (c)). De uma 
maneira geral, este período de tempo entre o pico de LH e a menstruação é de 14 dias. 
Considera-se período fértil (período em que a mulher está mais apta a engravidar) aquele 
que inicia três a quatro dias antes da ovulação e termina três a quatro dias após a ovulação. 
Normalmente, para fins de cálculos, considera-se o dia fértil (dia exato da ovulação) como 
sendo o 14º dia antes do início da menstruação seguinte. Quando, durante o ciclo 
menstrual, ocorre a fecundação , o embrião atinge o útero e a placenta secreta um 
hormônio chamado de hCG – Human chorionic gonadotropin – que impede a degeneração 
do corpo lúteo. Este tem a função de manter a produção de progesterona e estrógeno, 
hormônios críticos para a manutenção da gestação. A produção ovariana destes hormônios 
inibibe a produção hipofisária de LH e FSH, impedindo o estímulo de novos folículos 
ovarianos e, conseqüentemente, a ovulação durante todo o período da gestação. Há assim 
um bloqueio do ciclo menstrual. No final da gravidez o corpo lúteo se desintegra, diminui 
a quantidade de progesterona, provocando a contração do útero que facilita a expulsão do 
feto durante o parto. Após o parto um novo ciclo menstrual se inicia, conforme é possível 
observar no diagrama da figura abaixo. 
9) Como a pílula promove a supressão da ovulação? 
No caso de quem toma pílula, os hormônios sintéticos do comprimido enganam os ovários 
– eles entendem que não precisam produzir os hormônios necessários para a gravidez e 
nem eclodir um óvulo maduro. Desse modo, a ovulação é inibida. 
 
10) Se a pílula suprime a ovulação, por que a mulher que usa esse método 
contraceptivo continua menstruando? 
 
A sua “menstruação" quando você está tomando a pílula anticoncepcional é na verdade o 
"sangramento de privação", que surge quando os níveis de hormônios das pílulas caem. 
O sangramento de privação é geralmente mais leve e ligeiramente diferente 
da menstruação que você tinha antes de tomar a pílula. 
http://www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/midias_digitais_II/modulo_II/referencia3.html
http://www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/midias_digitais_II/modulo_II/referencia3.html
11) Quaissão os hormônios que atuam sobre as células de Sertoli e as células de 
Leydig e quais são suas funções? 
O hormônio folículo-estimulante (FSH) que estimula a secreção de estrogênio, 
responsável pelo desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos. É o FSH que 
regula o crescimento, desenvolvimento, puberdade, reprodução e secreção 
de hormônios sexuais pelos testículos e ovários. 
12) Qual é a localização das células mióides peritubulares e o que fazem? 
Em torno dos túbulos seminíferos estas localizadas as células mioides peritubulares que 
são fibroblastos ricos em filamentos de actina e em moléculas de miosina 
(miofibroblastos) e comprimem os túbulos seminíferos, contribuindo para o transporte dos 
espermatozoides e do fluido testicular secretado pelas células de Sertoli. 
 
13) Descreva o processo de capacitação dos espermatozóides. 
 
Capacitação é o nome dado ao processo que torna o espermatozoide capaz de fecundar um 
óvulo. Este processo pode ser realizado artificialmente em laboratório através de duas 
técnicas descritas a seguir: 
-Capacitação pelo método de “Swim up”, que, em inglês, significa nadar para cima. 
Descreve uma técnica de capacitação espermática, a qual faz com que os espermatozoides 
móveis, vivos e sem patologias, se desprendam de um pellet (concentrado de 
espermatozoides e outras células do sêmen) formado após centrifugação. 
Os espermatozoides que se desprendem e nadam para a superfície (para cima) do tubo de 
ensaio, contendo meio de cultura, tornaram-se capacitados pela técnica. O tubo em 
questão fica em uma estufa de CO2, com uma mistura de gazes, temperatura e umidade 
controladas, durante um período de incubação de 1 (uma) hora. 
Os espermatozoides capacitados são aqueles que conseguiram chegar à superfície. Estes 
são coletados através da separação da fração do líquido do tubo de ensaio que os contêm. 
Logo após, os espermatozoides estão prontos para serem usados em uma inseminação 
artificial, fertilização in vitro ou ICSI. 
-Capacitação por Gradiente Descontínuo “Isolate”. O princípio básico deste método é a 
força centrífuga responsável pela passagem dos espermatozoides através de duas camadas 
de uma substância coloidal (Isolate) com concentrações diferentes. 
Essas camadas retêm os espermatozoides mortos, células redondas e debris (resíduos 
celulares) deixando chegar ao fundo – formando um pellet – somente os espermatozoides 
móveis, vivos e sem patologia. Este pellet deve ser lavado com meio de cultura para a 
retirada da substância coloidal e diluído em meio de cultura apropriado para o 
procedimento de Reprodução Assistida escolhido. 
O tubo em questão fica em uma estufa de CO2, com uma mistura de gazes, temperatura e 
umidade controladas, durante um período de incubação de 1 (uma) hora. Os 
espermatozoides capacitados são aqueles que conseguiram chegar à superfície. 
A seguir, são coletados através da separação da fração do líquido (meio de cultura) do 
tubo de ensaio que os contêm. Após esta preparação, os espermatozoides estão prontos 
para serem usados em uma inseminação artificial, fertilização in vitro ou ICSI. 
O material processado de maneira estéril é encaminhado ao médico solicitante em um 
tubo de ensaio, junto com uma seringa e uma sonda “Tom Cat”.

Continue navegando

Outros materiais